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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

xDoom

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É cada m**** que a gente le por aqui

Visualizar anexo 67802J

Visualizar anexo 67803
Fonte esquerdista ainda

E esses números ainda sobem absurdamente se considerar os mortos por falta de alimento, falta de recursos basicos até pra higiene, quanto mais pra medicina

Mas no fantastico mundo de Bob, onde vive o menino Darkx, é a mesma coisa que o periodo militar BR

Comentário mais b*sta do ano até agora

Eu acho isso incrível. A gente VIVEU a época em que os terroristas chegaram ao poder, os desvios de recurso público pra financiar ditaduras é INEGÁVEL.

E nego acha que 64 ta errado ainda KKKKKKKKKK
Ta tão errado que a galera presa em 64 ta sendo presa agora novamente.
 

Yusuke Urameshi

Bam-bam-bam
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Eu acho isso incrível. A gente VIVEU a época em que os terroristas chegaram ao poder, os desvios de recurso público pra financiar ditaduras é INEGÁVEL.

E nego acha que 64 ta errado ainda KKKKKKKKKK
Ta tão errado que a galera presa em 64 ta sendo presa agora novamente.

Pois é. Já imaginou se eles tivessem alcançado o objetivo em 1964 ?

Eu suo frio só de imaginar essa possibilidade, e em como o Brasil estaria hoje em dia...
 

xDoom

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Pois é. Já imaginou se eles tivessem alcançado o objetivo em 1964 ?

Eu suo frio só de imaginar essa possibilidade, e em como o Brasil estaria hoje em dia...
Se na "legalidade" (ainda tentaram seguir umas regras) eles já montaram o maior esquema de corrupção da história. Imagina com poder irrestrito.

Infelizmente o elo fraco da sociedade também tem voz pra defender m****.
 

Ataru

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Eu trato a revolução de 64 como um mal necessário naquele momento. Não deixa de ser mal, mas é melhor do que poderia ter sido colocado em outro lugar.

Mas eu detesto a gestão dos militares daquela época. Muito do apodrecimento que se encontra a economia hoje é fruto das decisões imbecis deles. Nem se compara ao que o Pinochet fez ao Chile, que hoje está na boca do gol de ser considerada uma nação desenvolvida. Quem me dera se tivéssemos tido alguém como o Pinochet no governo.
 


Vim do Futuro

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Concordo!

Mas você acha que o Bolsonaro "sozinho" vai conseguir bater de frente com o sistema? Esse é meu medo, que o sistema se sobreponha a ele...
Mas 99% das pessoas sabem que é foda bater de frente com o sistema. Não será fácil pro Bolsonaro. Nem pra qualquer maluco que fosse enfrentar o sistema. O errado é deixar ele sozinho na roubada.

E digo mais, isso vale pra qualquer sistema. A elite brasileira, seja política, empresarial, artística, jornalística, funcionalismo do alto escalão, sempre viveu numa ilha da fantasia, cheia de regalias e privilégios. Basta ver o judiciário, cheio de "deuses" intocáveis. Gente que decide seu próprio salário, que tem 2/3 aposentadorias, tudo fora do regime geral. Já imaginou se você fosse o presidente e quisesse cortar alguns destes privilégios? Acha que seria fácil??

E, pra não me alongar, a articulação que eles tanto falam não é nada de conversar ou aprovar outro projeto ou emenda. Não, é cargo. É verba passando na mão de político corrupto. E sabemos como isso termina.
 

Vim do Futuro

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Eu trato a revolução de 64 como um mal necessário naquele momento. Não deixa de ser mal, mas é melhor do que poderia ter sido colocado em outro lugar.
EXATO!!!! 99% das pessoas acham isso. Melhor pegar uma gripe que um câncer. Mas o ideal seria não pegar nenhuma doença.
Só que aí vem o carinha que defende o câncer pra dizer que a gente deseja que todo o planeta fique gripado.
POHA!!!!
Tem que desenhar. Aí vai:
67813
O ideal seria não ter nenhuma das 2 opções. Mas, se forem só estas, fico com a da direita.
O sujeito que compara a ditabranda do BR com ditaduras comunistas como da URSS, China, Cuba e cia, é muito desonesto. Ou, na verdade, é um comunista enrustido.
 

Karamazov

Bam-bam-bam
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vou dar minha contribuição para esse assunto de "ditadura", tanto a família do meu pai quanto da minha mãe são gigantes e tenho muitos tios, tias e primos.

a maioria deles viveu a infância de adolescência na época da ditadura militar e nunca ouvi eles reclamarem de qualquer tipo de "privação".

qd vejo esses documentários todos exagerados sobre a ditadura militar eu sempre vejo como ficção científica, pq jamais foi condizente com a realidade que cresci ouvindo de meus parentes.
É verdade que existe um certo "exagero" em relação a ditadura militar, mas isso não muda o fato de ter sido um período b*sta para o país, principalmente na economia. E esse argumento: "minha família viveu naquela época e ninguém nunca reclamou de nada" não é um bom argumento. Um exemplo é a Rússia: 66% dos cidadãos russos(a grande maioria acima do 55 anos) lamentam o colapso da URSS e 58% sentem saudade desse período. Pq a grande a maioria dos idosos russos sentem saudade e nostalgia do período em que a Rússia era um regime socialista? Será que a ditadura socialista da URSS foi tão ruim assim? Os historiadores dizem uma coisa mas os velhinhos russos dizem outra completamente diferente, em quem devemos confiar?
 

Hiperbrain

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Vocês não conseguirão reescrever a história, jovens. O máximo que estão consiguindo é passar vergonha em nome de uma ideologia. Abraço.
https://www.documentosrevelados.com.br

Falando por mim, não quero mesmo reescrever nada. A tomada pelo regime militar foi heroica e necessária e ainda rendeu alguns comunistas safados tomando no coool e cancelando o projeto "Cubão do sul".

Meu pai, nordestino e negro, diz maravilhas desse período. Ele praticamente escolhia emprego na época. Quem andou direito e como gente decente não via problema.

Passar vergonha é defender ideologia de terrorista vagabundo travestido de pacifista.
 

Ayatollah Khomeini

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Eu trato a revolução de 64 como um mal necessário naquele momento. Não deixa de ser mal, mas é melhor do que poderia ter sido colocado em outro lugar.

Mas eu detesto a gestão dos militares daquela época. Muito do apodrecimento que se encontra a economia hoje é fruto das decisões imbecis deles. Nem se compara ao que o Pinochet fez ao Chile, que hoje está na boca do gol de ser considerada uma nação desenvolvida. Quem me dera se tivéssemos tido alguém como o Pinochet no governo.

O melhor foi ter livrado o pais de uma ditadura comunista e as grandes obras, tucuruí, balbina e itaipu, usinas nucleares de angra, ponte rio niterói.

Se hoje a gente não tem apagões em grande parte devemos isso aos militares.

Eles fizeram várias merdas ninguém nega isso, obras inacabadas, tropeços na economia e uma divida enorme.
Ah, e não deram cabo dos vermelhos remanescentes. :klol



 
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arqueiro182

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xDoom

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Vocês não conseguirão reescrever a história, jovens. O máximo que estão consiguindo é passar vergonha em nome de uma ideologia. Abraço.
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Mas não é reescrever, é contar a verdade. E a gente sabe que a verdade incomoda vocês demais.

Aliás, eu tomaria cuidado com esse tipo de afirmativa, considerando que a galera que SEMPRE ERRA está pautando ela.
 

Violonista

Bam-bam-bam
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Não sei se é hora de comemorar nada, muito menos algo que divide tanto as pessoas...sou totalmente contra que contem somente um lado da história e escondam que poderiamos ter virada uma cuba na época, mas negar que teve exageros e que muitos militares perderam a cabeça com o poder tbm é errado...comemorar isso nesse momento é de tremendo mau gosto, pra não falar outra coisa...
Comemorações já acontecem internamente nos quartéis, no meu pouco tempo já rolou algumas formaturas nesses dias e no treinamento puxamos a canção da "Guerrilha do Araguaia".

[http://4]

Foi em Xambioá, foi em Xambioá
No Araguaia, Xambioá
Quem nunca ouviu falar que fique agora a escutar
Contos de glória que agora eu vou contar
Quando eu era pequeno ouvi meu pai a me contar
"Ei meu filho lá estive a atuar
Vi guerrilheiro na selva a tombar
E para casa nunca mais voltar..."
A guerrilha não era brincadeira
Era patrulha, patrulha a noite inteira
Alguns de nós era faca na caveira
O perigo em todo canto a rondar
Pára-quedistas chegavam pelo ar
A todo momento um sinal de congelar
Cabo mateiro lá na frente a avisar
Tem guerrilheiro de tocaia a emboscar

Ordem à patrulha na mata se infiltrar
A fadiga, a sede e a fome
Carapanã, Muito charco e lamaçal
Mas mesmo assim sustentei meu para-FAL
Ouvi os guerrilheiros lá de Xambioá
Durante muitas noites meu nome a gritar


No intuito de me amedrontar
Não gostei e logo revidei

Dei rajadas pro inimigo perfurar
Fiz emboscadas para eliminar
Vi o inimigo com medo a me olhar
E o desespero em sua alma reinar
Lá havia mulher guerrilheira
Havia a Dina, a Dina guerrilheira
Em torno dela a mistificaçãoBrasil!
De boa mulher para a população
Sua astúcia era de invejar
Sua liderança de admirar
Conquistou o povo de Xambioá
Informes sobre ela ninguém queria dar
Mas pegadas para morte ela deixou
Seu vulto traiçoeiro na mata nos enganou
Um preço alto a Dina pagou
Ó meu filho se alguém te perguntar
Se o seu pai esteve em Xambioá
Responda com orgulho que eu estive lá
Foi em Xambioá que cumpri nobre missão
Defendi com orgulho esta nação
E vinguei o sangue do meu irmão
Que tombou em defesa deste chão
Meu filho chora agora de emoção
E lhe peço: prossiga na missão
De manter a integridade deste chão
Seja no Sul, no Norte ou no Sertão
Velho guerrilheiro, vá agora descansar
Deixe seu filho na missão continuar
Pois se a guerrilha voltar a incomodar



Enviado de meu Moto G (4) usando o Tapatalk
 
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tbahia2000

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Câmara aprova texto-base de PEC que obriga governo a executar investimentos do Orçamento
Após aprovação do texto-base, deputados passaram à análise dos destaques; PEC ainda precisa ser votada em 2º turno para ir ao Senado. Atualmente, somente repasse de emendas é obrigatório
plenario-camara-2.jpg

Deputados reunidos no plenário da Câmara durante a sessão desta terça (26) para votar a PEC que trata dos investimentos do governo — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26) por 448 votos a 3 o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que obriga o governo federal a executar todos os investimentos previstos no Orçamento.
Após a aprovação do texto-base, os deputados passaram a analisar os destaques (propostas para mudar a redação original). Em seguida, a Câmara terá de analisar a PEC em segundo turno. Depois, se aprovado, o texto seguirá para o Senado.
A votação do projeto foi sugerida nesta terça na reunião de líderes da Câmara em meio a um embate entre o Legislativo e o Executivo em razão da articulação para a proposta de reforma da Previdência.
Atualmente, o pagamento é obrigatório apenas em parte das emendas individuais dos congressistas. Todo ano, deputados e senadores podem destinar recursos federais para obras e ações indicadas por eles próprios no Orçamento.
Pelo texto da PEC, além das emendas coletivas (feitas por bancadas estaduais e das comissões), toda a parte de investimentos do Orçamento terá de ser executada.
Na prática, a proposta pode engessar o governo federal, que não terá espaço para remanejar despesas e terá que cumprir todo o Orçamento aprovado pelo Congresso.
Apresentada em 2015, a PEC já tinha parecer aprovado em uma comissão especial e estava pronta para ser analisada pelo plenário.
Apoio de líderes

Protagonista de uma troca de farpas públicas com o presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça, antes da votação, que a PEC do Orçamento teve o apoio de todas as siglas presentes à reunião, inclusive o PSL, partido do chefe do Executivo federal.
Questionado pela imprensa sobre se a medida seria uma forma de retaliação ao Palácio do Planalto, Maia negou.
"A PEC é uma vontade de todos os líderes, inclusive o [líder] do PSL não ficou contra, restabelecendo prerrogativas do Parlamento. Não tem retaliação contra ninguém, pelo amor de Deus", ressaltou Maia.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
aí que eu não entendo,pelo que pude entender isso vai engessar ainda mais o orçamento e até a porra do lider do partido do governo votou a favor !!!?

PEC do Orçamento teve o apoio de todas as siglas presentes à reunião, inclusive o PSL, partido do chefe do Executivo federal.

PEC do Orçamento teve o apoio do deputado Eduardo Bolsonaro.


E aí, não entende esse Xadrez 4D alguém pode me explicar?
 

Tecnomage

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E a sua analogia, é perfeita? Só para falar para eu ficar de 4?

Cara o que você sugere então? que ele nunca negocie? nunca abra mão de nada para beneficiar o Brasil?
Pra você ver como a política no Brasil é tão suja e já é assim a tanto tempo, que as pessoas acham normal e justificável ter que comprar voto pra se fazer alguns coisa... Quer melhor prova de que o pessoal lá tá pouco se f**end0 para o país? Só estão lá pra defender interesses próprios... São extremamente descarados quanto a isso e o povão nem liga e ainda aplaude...
Essa corja foi eleita para fazer um trabalho e recebe salário pra fazer esse trabalho, mas acha pouco e quer ganhar sempre mais pra poder se mexer... Sem $articulação$ $política$ se fazem de mortos...
 

Chris Redfield jr

Lenda da internet
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Sabe porque eu não me aprofundei na parte de poder de vereador?

Simples, usaram o mesmo argumento pra justificar o Bolso pai e seu desempenho na Câmara. Ai hoje o cara é presidente e mesmo assim ta travado no governo. Curioso né?
Mas claro, todo mundo é errado e só o Bolsonaro é o certo.
Ai agora tem o exemplo de um cara que teve um desempenho fraquissimo, e até a xingada até dizer chega da Marielle tinha muito mais projetos e trabalhos sociais que o infeliz.
Mas claro, ele pode...
Eu teria era vergonha de defender um cara com o curriculo do Carlos Bolsonaro, é o tipo de coisa eu não preciso falar nada,porque ele se queima sozinho.

E voce não precisa falar sobre Cuba ou Venezuela, eu sei dos casos que aconteceram lá. O ASSUNTO É OUTRO, fica nesse de Venezuela e Lula, mas vem minimizar o rombo que essa ditadura causou pra cá. E eu é quem deixo de responder as coisas...

E mais uma vez pra que não tenha ficado claro, eu quero que o Maduro pague por todos os seus crimes, de preferencia com uma bala na cabeça.

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Josuke Higashikata

Bam-bam-bam
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Eu ainda vou mais longe, pessoa que apoiou aquilo no Brasil não tem moral nenhuma pra criticar Venezuela ou Cuba.
Menos por favor. A usina elétrica de Itaipu,a ponte Rio Niterói, rodovia Belém Brasília entre outras coisas que não me recordo agora foram feitas nessa época. Nada feito na época da "república" (85 pra cá) não chega nem aos pés de Itaiupu. Que ,entre outras coisas, abastece energicamente todo o sudeste e sul do país.
 

Sgt. Kowalski

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Câmara desafia governo e engessa Orçamento



BRASÍLIA - O governo sofreu na noite desta terça-feira, 26, importante derrota após a Câmara aprovar, em dois turnos, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que engessa parcela maior do Orçamento e torna obrigatório o pagamento de despesas hoje passíveis de adiamento, como emendas de bancadas estaduais e investimentos em obras. A votação foi um recado dos deputados para o Palácio do Planalto. Insatisfeitos com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não negociar com partidos, líderes de várias siglas decidiram emparedar o governo.

Em uma hora, numa votação relâmpago, os deputados aprovaram a medida em dois turnos, com ampla maioria. Para conseguirem essa rapidez, deram sinal verde a um requerimento de quebra de interstício, permitindo que o Legislativo pulasse o intervalo regimental de cinco sessões, necessários para uma PEC passar na Casa. Foram 448 votos em primeiro turno e 453 no segundo. Houve votos favoráveis até mesmo no próprio PSL, o partido de Bolsonaro. A proposta seguirá para o Senado, onde o presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já disse ser favorável ao texto.

“Não somos contra o governo. Somos a favor do Parlamento”, justificou o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO). “O governo não disse que é cada um no seu quadrado? Então, chegou a hora de resgatarmos as prerrogativas do Legislativo. Cada um faz o seu papel”, completou o deputado Elmar Nascimento (BA), que lidera a bancada do DEM.
Apenas seis deputados, entre eles a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-RJ), se posicionaram contra a PEC, que é de 2015. O revés do governo ocorreu no mesmo dia em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não compareceu a uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para debater a reforma da Previdência e horas depois de o titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ir à Câmara para tentar apaziguar a crise política, após o embate dos últimos dias entre Bolsonaro e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Maia negou que a decisão de ressuscitar uma PEC de quatro anos atrás – parada desde novembro de 2015 na Câmara – fosse um “troco” no governo. “Não cabe retaliação a ninguém, pelo amor de Deus. É o Legislativo reafirmando suas atribuições. É assim em qualquer democracia do mundo.”
Em conversas reservadas, no entanto, líderes e dirigentes de partidos não escondem o descontentamento com o Planalto. Dizem que Bolsonaro colou em todos o carimbo da “velha política”, movida por cargos e emendas. A intenção é descaracterizar que a disputa se trava entre a “velha política” e a “nova política” e mostrar um embate institucional, que juntaria partidos de direita, centro e até da esquerda, como PT e PCdoB.

‘Maldades’. Na prática, a ideia dos deputados é lançar um “pacote de maldades” para deixar o Executivo refém do Congresso. A primeira medida foi aprovada nesta terça-feira com a PEC que tira o poder do governo sobre o Orçamento, mas a estratégia traçada por parlamentares prevê até mesmo restringir o poder do presidente de editar medidas provisórias.
A ordem é desengavetar projetos que estavam “adormecidos” nos escaninhos do Congresso e possam dificultar a vida do governo. Nos bastidores, o confronto já é comparado aos tempos em que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso da Lava Jato, armava “pautas-bomba” contra o governo da petista Dilma Rousseff, deposta em 2016, após um processo de impeachment. Naquele período, o bloco conhecido como Centrão – composto por partidos como DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – dava as cartas e impunha seguidas derrotas ao Planalto.

Na noite desta terça-feira, muitos deputados do PSL não sabiam que a proposta em votação era prejudicial a Bolsonaro. O próprio Onyx foi avisado de que o assunto iria a plenário e não mostrou resistência. “Queremos construir um pacto de convivência”, disse o ministro.
“Eu estou perplexo. Muitas vezes não sei mais quem é situação e quem é oposição”, provocou o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP). “Qual é a estratégia que está por trás de ter o Orçamento engessado?”
Logo após a aprovação da PEC em primeiro turno, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, lembrou que ele e o pai foram favoráveis ao projeto em 2015. Na ocasião, os dois eram oposição ao governo Dilma. “De maneira nenhuma se trata de uma derrota do governo, mas, sim, de uma relação harmônica entre os poderes”, afirmou Eduardo.
A proposta que passou pelo crivo da Câmara, porém, também obriga o governo a aplicar 1% da receita corrente líquida em emendas coletivas. Hoje, não há na Constituição previsão de obrigatoriedade para emendas de bancada – tradicionalmente usadas como moeda de troca com o Congresso.

Equipe econômica prevê controlar só 3% dos gastos

A PEC do Orçamento impositivo aprovada nesta terça-feira pela Câmara vai amarrar ainda mais o Orçamento e elevar para 97% o grau de engessamento das contas do governo federal. A proposta também tira o pouco das despesas que ainda estão sob o controle da equipe econômica e transfere o poder de decidir sobre esses recursos para o Congresso.
Hoje o Orçamento já tem uma “camisa de força” de 93%. Ou seja, o governo só tem liberdade para manejar livremente cerca de 7% do total dos gastos.
A previsão foi feita ao Estado por um integrante da equipe econômica que acompanhou a votação e vê com preocupação a nova amarra. Com base no Orçamento deste ano, a PEC poderia carimbar mais cerca de R$ 8 bilhões para emendas de bancadas, que terão obrigatoriamente de ser executadas.
Apesar de aumentar o poder do Congresso na definição do Orçamento – como quer o ministro da Economia, Paulo Guedes –, a medida vai na direção contrária da intenção do ministro de “desamarrar” e “desvincular” as despesas do Orçamento. Isso porque o compromisso com as despesas obrigatórias, como salários e benefícios previdenciários, que já existe hoje, continuaria inalterado.
A mudança se daria no modelo de execução do Orçamento, que no Brasil é meramente “autorizativo” – a equipe econômica tem a opção de não executar todos os gastos aprovados pelo Congresso. A ideia é tornar as decisões do Parlamento sobre as despesas “impositivas” uma regra a ser seguida à risca pelo Poder Executivo.
A avaliação preliminar dos especialistas da área econômica é de que, mesmo que a PEC seja aprovada no Senado em dois turnos, a mudança não valerá para 2019, uma vez que o Orçamento para este ano já foi aprovado e está em execução.
O Orçamento impositivo só valeria para os gastos do governo a partir do próximo ano. Para isso, a mudança teria de ser incorporada à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, que será elaborada ainda este ano. Segundo técnicos da Câmara, hoje a margem para investimentos ou outros gastos do governo está em aproximadamente R$ 65 bilhões, considerando a necessidade mínima de gastos de R$ 45 bilhões para manter o funcionamento da máquina pública. / COLABORARAM ADRIANA FERNANDES e IDIANA TOMAZELLI

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como eu disse: vai dar muito certo antagonizar o Presuntinho sim, continuem.
 

Sgt. Kowalski

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MEC fica à deriva após 6 recuos e 15 exonerações; general deve ir para o Inep



BRASÍLIA - Depois de 15 exonerações, medidas polêmicas e seis recuos, o Ministério da Educação (MEC) está à deriva. Nesta terça, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez reviu decisão anunciada no dia anterior pela pasta - sem que ele soubesse -, de não avaliar crianças em fase de alfabetização no País. Segundo especialistas em gestão pública de educação, o episódio mostrou mais uma vez o amadorismo e a falta de articulação do MEC no governo de Jair Bolsonaro.

ctv-hb9-mec

Situação chegou ao ponto de haver cargos importantes vagos há 15 dias e secretário até acumular funções Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Vélez tem tido até dificuldade de encontrar quadros para repor os espaços vagos. Nesta terça, o ex-aluno do ministro Alexandro Ferreira de Souza passou a acumular duas secretarias. Continua com a que ele já comandava, da Educação Profissional e Tecnológica, e será o secretário da Educação Básica, pois a titular anterior, Tania Almeida, pediu demissão porque também não foi avisada da mudança na prova de alfabetização.
Nos últimas semanas, Vélez chegou a anunciar dois nomes de secretários executivos e foi desautorizado pelo Palácio do Planalto. O cargo permanece vago há 15 dias. “Não temos mais interlocutor no MEC, não tem com quem se possa conversar sobre os anseios dos secretários, das escolas do País”, diz a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) Cecília Motta, que é secretária de Mato Grosso do Sul. “Precisamos de uma política de Estado, não de governo.”
Militar. O general Francisco Mamede de Brito Filho, que tem experiência na área de Defesa e nunca trabalhou com educação, deve assumir o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), que responde pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Brito Filho foi chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste.
“Faz três meses que não temos uma clara orientação sobre qual a política nacional”, afirma a ex-secretária executiva do MEC no governo de Michel Temer e de Fernando Henrique Cardoso, Maria Helena Guimarães de Castro. Ela diz que livros e merenda, por exemplo, que são ações de alocação automática de recursos, estão chegando às escolas. Mas não se sabe o que vai acontecer com verbas que seriam destinadas à implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ou para a reforma do ensino médio, por exemplo.
Há semanas, o MEC enfrenta uma disputa entre os grupos dos seguidores do guru dos bolsonaristas, Olavo de Carvalho, e os ligados à área técnica e aos militares. A demissão do presidente do Inep, nesta terça, deixou claro o clima que vive a pasta.
À noite, após ser confirmada a exoneração, Marcus Vinicius Rodrigues fez duras críticas ao ministro Ricardo Vélez Rodríguez. “O Brasil precisa de um ministro da Educação que tenha responsabilidade de gestão, competência e experiência”, disse ao Estado.
Rodrigues já vinha travando uma disputa interna com Vélez há semanas. Ele conta que discordou da comissão que vai analisar as questões do Enem e tentou barrar integrantes de perfil ideológico e ligados ao filósofo Olavo de Carvalho.
Nesta semana, segundo ele, foi convencido pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, a cancelar a avaliação de alfabetização no País. “Não é um assunto que conheço. Pedi um ofício justificando o pedido.” No documento, ao qual o Estado teve acesso, o secretário alega que “a referida avaliação, no atual formato, não corresponde às necessidades da política que será implementada”.
Vélez não sabia da portaria sobre a avaliação - assinada pelo presidente do Inep - e ficou furioso com a repercussão negativa do caso. Na segunda-feira à tarde, chamou Rodrigues ao gabinete e disse que ele deveria ter pedido autorização ao MEC para assinar o documento. Rodrigues então retrucou, dizendo que o Inep é uma autarquia e tem independência. Os dois discutiram e Vélez pediu a demissão do presidente do Inep.
Rodrigues chegou ao governo por indicação do general Alessio Ribeiro Souto, que atuou na campanha de Bolsonaro. O professor da Fundação Getúlio Vargas também conta com o apoio do general Augusto Heleno, ministro do gabinete de Segurança Institucional. Brito Filho, que deve assumir o posto, é muito próximo de Rodrigues. Ele serviu no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entre 2008 e 2009, durante o governo Lula, e comandou o Batalhão Brasileiro no Haiti, em 2012.
Duas das exonerações ainda não foram publicadas no Diário Oficial. Alguns dos que saíram foram remanejados para áreas adjacentes do MEC. O Estado apurou ainda que a pasta deverá enfrentar nova onda de mudanças. A informação é de que pelo menos mais 20 pessoas sejam demitidas.
“Tudo isso cria uma situação de muita instabilidade e insegurança na gestão educacional, todo mundo fica na expectativa de qual o próximo fato que vai acontecer”, afirma a ex-secretária de Educação do Rio Grande do Sul Mariza Abreu. “É uma pena o que estamos vendo, para as gerações que estão na escola e para as que vão entrar.”
Na lista de saída

1. Rodrigo Morais. Assessor 2. Ayrton Pereira Rippel.
Chefe de gabinete
3. Ricardo Roquetti.
Diretor de programa
  1. Eduardo Melo (2). Adjunto da Secretaria Executiva
  2. Claudio Titericz (2). Adjunto da Secretaria Executiva
  3. Tiago Tondinelli (2).
Chefe de gabinete
7. Tiago Levi Diniz Lima.
Diretor da Fundação Joaquim Nabuco
  1. Silvio Grimaldo. Assessor
  2. Luiz Antonio Tozi.
Secretário executivo do MEC 10. Robson Santos da Silva (2). Assessor
  1. Daniel Emer (2). Assessor
  2. Osmar Bernardo Junior (2). Assessor
  3. Iolene Lima (1). Secretária executiva do MEC
  4. Tânia Almeida (1). Secretária de Educação Básica
  5. Marcus Vinicius Rodrigues. Presidente do Inep

3 perguntas para Claudia Costin

1. Como a senhora analisa a atual situação do MEC?
Estão prestando um desserviço ao dispersar forças com esses conflitos, idas e voltas, demissões. O Brasil tem uma urgência em melhorar a qualidade da educação. Eu imaginava que o MEC estaria envolvido, dentro da visão deles, em como urgentemente investir nessa melhoria, mas não é o que estamos vendo.
2. Quais deveriam ser as prioridades do MEC?
Uma é implementar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com formação de professores, materiais apropriados. É preciso também rever a forma como o ensino superior prepara os professores. Além de não haver atratividade para a carreira, ela é muito desvinculada da prática. Mas nada disso está andando no ritmo que deveria. Por fim, é papel do governo federal assegurar avaliações para saber se estamos avançando.
3. É possível ver efeitos nas redes e nas escolas?
A vida continua nas redes, mas no mesmo patamar. Nós já batemos em um teto do que dá para fazer. Enquanto o MEC não fizer o papel dele em relação à BNCC, que precisa ser traduzida em currículos estatuais e municipais, e à formação de professor, estaremos avançando a passos muito lentos. Mesmo que defina agora políticas corretas, ainda vai levar tempo para implementá-las. O Brasil precisa pisar no acelerador e fazer ajustes estruturais. Se houver uma equipe técnica sólida, o ministério pode conseguir avançar, mas os sinais não vão nessa direção.
Claudia é diretora do Centro de Inovação em Políticas Educacionais da FGV./ COLABOROU ISABELA PALHARES
 

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MEC fica à deriva após 6 recuos e 15 exonerações; general deve ir para o Inep



BRASÍLIA - Depois de 15 exonerações, medidas polêmicas e seis recuos, o Ministério da Educação (MEC) está à deriva. Nesta terça, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez reviu decisão anunciada no dia anterior pela pasta - sem que ele soubesse -, de não avaliar crianças em fase de alfabetização no País. Segundo especialistas em gestão pública de educação, o episódio mostrou mais uma vez o amadorismo e a falta de articulação do MEC no governo de Jair Bolsonaro.

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Situação chegou ao ponto de haver cargos importantes vagos há 15 dias e secretário até acumular funções Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Vélez tem tido até dificuldade de encontrar quadros para repor os espaços vagos. Nesta terça, o ex-aluno do ministro Alexandro Ferreira de Souza passou a acumular duas secretarias. Continua com a que ele já comandava, da Educação Profissional e Tecnológica, e será o secretário da Educação Básica, pois a titular anterior, Tania Almeida, pediu demissão porque também não foi avisada da mudança na prova de alfabetização.
Nos últimas semanas, Vélez chegou a anunciar dois nomes de secretários executivos e foi desautorizado pelo Palácio do Planalto. O cargo permanece vago há 15 dias. “Não temos mais interlocutor no MEC, não tem com quem se possa conversar sobre os anseios dos secretários, das escolas do País”, diz a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) Cecília Motta, que é secretária de Mato Grosso do Sul. “Precisamos de uma política de Estado, não de governo.”
Militar. O general Francisco Mamede de Brito Filho, que tem experiência na área de Defesa e nunca trabalhou com educação, deve assumir o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), que responde pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Brito Filho foi chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste.
“Faz três meses que não temos uma clara orientação sobre qual a política nacional”, afirma a ex-secretária executiva do MEC no governo de Michel Temer e de Fernando Henrique Cardoso, Maria Helena Guimarães de Castro. Ela diz que livros e merenda, por exemplo, que são ações de alocação automática de recursos, estão chegando às escolas. Mas não se sabe o que vai acontecer com verbas que seriam destinadas à implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ou para a reforma do ensino médio, por exemplo.
Há semanas, o MEC enfrenta uma disputa entre os grupos dos seguidores do guru dos bolsonaristas, Olavo de Carvalho, e os ligados à área técnica e aos militares. A demissão do presidente do Inep, nesta terça, deixou claro o clima que vive a pasta.
À noite, após ser confirmada a exoneração, Marcus Vinicius Rodrigues fez duras críticas ao ministro Ricardo Vélez Rodríguez. “O Brasil precisa de um ministro da Educação que tenha responsabilidade de gestão, competência e experiência”, disse ao Estado.
Rodrigues já vinha travando uma disputa interna com Vélez há semanas. Ele conta que discordou da comissão que vai analisar as questões do Enem e tentou barrar integrantes de perfil ideológico e ligados ao filósofo Olavo de Carvalho.
Nesta semana, segundo ele, foi convencido pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, a cancelar a avaliação de alfabetização no País. “Não é um assunto que conheço. Pedi um ofício justificando o pedido.” No documento, ao qual o Estado teve acesso, o secretário alega que “a referida avaliação, no atual formato, não corresponde às necessidades da política que será implementada”.
Vélez não sabia da portaria sobre a avaliação - assinada pelo presidente do Inep - e ficou furioso com a repercussão negativa do caso. Na segunda-feira à tarde, chamou Rodrigues ao gabinete e disse que ele deveria ter pedido autorização ao MEC para assinar o documento. Rodrigues então retrucou, dizendo que o Inep é uma autarquia e tem independência. Os dois discutiram e Vélez pediu a demissão do presidente do Inep.
Rodrigues chegou ao governo por indicação do general Alessio Ribeiro Souto, que atuou na campanha de Bolsonaro. O professor da Fundação Getúlio Vargas também conta com o apoio do general Augusto Heleno, ministro do gabinete de Segurança Institucional. Brito Filho, que deve assumir o posto, é muito próximo de Rodrigues. Ele serviu no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entre 2008 e 2009, durante o governo Lula, e comandou o Batalhão Brasileiro no Haiti, em 2012.
Duas das exonerações ainda não foram publicadas no Diário Oficial. Alguns dos que saíram foram remanejados para áreas adjacentes do MEC. O Estado apurou ainda que a pasta deverá enfrentar nova onda de mudanças. A informação é de que pelo menos mais 20 pessoas sejam demitidas.
“Tudo isso cria uma situação de muita instabilidade e insegurança na gestão educacional, todo mundo fica na expectativa de qual o próximo fato que vai acontecer”, afirma a ex-secretária de Educação do Rio Grande do Sul Mariza Abreu. “É uma pena o que estamos vendo, para as gerações que estão na escola e para as que vão entrar.”
Na lista de saída

1. Rodrigo Morais. Assessor 2. Ayrton Pereira Rippel.
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  1. Eduardo Melo (2). Adjunto da Secretaria Executiva
  2. Claudio Titericz (2). Adjunto da Secretaria Executiva
  3. Tiago Tondinelli (2).
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7. Tiago Levi Diniz Lima.
Diretor da Fundação Joaquim Nabuco
  1. Silvio Grimaldo. Assessor
  2. Luiz Antonio Tozi.
Secretário executivo do MEC 10. Robson Santos da Silva (2). Assessor
  1. Daniel Emer (2). Assessor
  2. Osmar Bernardo Junior (2). Assessor
  3. Iolene Lima (1). Secretária executiva do MEC
  4. Tânia Almeida (1). Secretária de Educação Básica
  5. Marcus Vinicius Rodrigues. Presidente do Inep
3 perguntas para Claudia Costin

1. Como a senhora analisa a atual situação do MEC?
Estão prestando um desserviço ao dispersar forças com esses conflitos, idas e voltas, demissões. O Brasil tem uma urgência em melhorar a qualidade da educação. Eu imaginava que o MEC estaria envolvido, dentro da visão deles, em como urgentemente investir nessa melhoria, mas não é o que estamos vendo.
2. Quais deveriam ser as prioridades do MEC?
Uma é implementar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com formação de professores, materiais apropriados. É preciso também rever a forma como o ensino superior prepara os professores. Além de não haver atratividade para a carreira, ela é muito desvinculada da prática. Mas nada disso está andando no ritmo que deveria. Por fim, é papel do governo federal assegurar avaliações para saber se estamos avançando.
3. É possível ver efeitos nas redes e nas escolas?
A vida continua nas redes, mas no mesmo patamar. Nós já batemos em um teto do que dá para fazer. Enquanto o MEC não fizer o papel dele em relação à BNCC, que precisa ser traduzida em currículos estatuais e municipais, e à formação de professor, estaremos avançando a passos muito lentos. Mesmo que defina agora políticas corretas, ainda vai levar tempo para implementá-las. O Brasil precisa pisar no acelerador e fazer ajustes estruturais. Se houver uma equipe técnica sólida, o ministério pode conseguir avançar, mas os sinais não vão nessa direção.
Claudia é diretora do Centro de Inovação em Políticas Educacionais da FGV./ COLABOROU ISABELA PALHARES

Que V-E-R-G-O-N-H-A !

Ainda tem alguém defendendo esse ministro?
 

Chris Redfield jr

Lenda da internet
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Câmara desafia governo e engessa Orçamento



BRASÍLIA - O governo sofreu na noite desta terça-feira, 26, importante derrota após a Câmara aprovar, em dois turnos, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que engessa parcela maior do Orçamento e torna obrigatório o pagamento de despesas hoje passíveis de adiamento, como emendas de bancadas estaduais e investimentos em obras. A votação foi um recado dos deputados para o Palácio do Planalto. Insatisfeitos com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não negociar com partidos, líderes de várias siglas decidiram emparedar o governo.

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Raazy

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Ainda tem alguém defendendo esse ministro?
Não são nem 9h e ja esta precisando trocar as roupas intimas de tanto tesão em ver o governo falhar né? Isso tudo pq seu candidatinho não ganhou e tem que engolir esse atual governo? O pior q vemos q não é somente o atual ministro do MEC q esta com problemas, pq para a pessoa não saber a diferença entre soletrar e separar uma palavra por silabas é preocupante! No mais, a cama é lugar quente para histeria e choro.
 

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Não são nem 9h e ja esta precisando trocar as roupas intimas de tanto tesão em ver o governo falhar né? Isso tudo pq seu candidatinho não ganhou e tem que engolir esse atual governo? O pior q vemos q não é somente o atual ministro do MEC q esta com problemas, pq para a pessoa não saber a diferença entre soletrar e separar uma palavra por silabas é preocupante! No mais, a cama é lugar quente para histeria e choro.

Isso é tudo que vc tem a dizer então?

Ou seja NADA ...
 

Dr. Pregos

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41 ASSINATURAS. Metade do senado...muito mais que a Lava Toga!

 

Oh Dae-su

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Neguinho preocupado com uma porra que aconteceu na época que a Mara Maravilha era de menor enquanto isto uma rolha de 8 bilhões entrando no nosso cu.




FUCK!


So vcs nao entenderam que isso foi acordo para previdência. Finalmente alguem pensou por la, melhor que dar cargo que gera corrupção que cai no colo do governo.
 

Oh Dae-su

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Câmara desafia governo e engessa Orçamento



BRASÍLIA - O governo sofreu na noite desta terça-feira, 26, importante derrota após a Câmara aprovar, em dois turnos, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que engessa parcela maior do Orçamento e torna obrigatório o pagamento de despesas hoje passíveis de adiamento, como emendas de bancadas estaduais e investimentos em obras. A votação foi um recado dos deputados para o Palácio do Planalto. Insatisfeitos com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não negociar com partidos, líderes de várias siglas decidiram emparedar o governo.

Em uma hora, numa votação relâmpago, os deputados aprovaram a medida em dois turnos, com ampla maioria. Para conseguirem essa rapidez, deram sinal verde a um requerimento de quebra de interstício, permitindo que o Legislativo pulasse o intervalo regimental de cinco sessões, necessários para uma PEC passar na Casa. Foram 448 votos em primeiro turno e 453 no segundo. Houve votos favoráveis até mesmo no próprio PSL, o partido de Bolsonaro. A proposta seguirá para o Senado, onde o presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já disse ser favorável ao texto.

“Não somos contra o governo. Somos a favor do Parlamento”, justificou o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO). “O governo não disse que é cada um no seu quadrado? Então, chegou a hora de resgatarmos as prerrogativas do Legislativo. Cada um faz o seu papel”, completou o deputado Elmar Nascimento (BA), que lidera a bancada do DEM.
Apenas seis deputados, entre eles a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-RJ), se posicionaram contra a PEC, que é de 2015. O revés do governo ocorreu no mesmo dia em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não compareceu a uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para debater a reforma da Previdência e horas depois de o titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ir à Câmara para tentar apaziguar a crise política, após o embate dos últimos dias entre Bolsonaro e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Maia negou que a decisão de ressuscitar uma PEC de quatro anos atrás – parada desde novembro de 2015 na Câmara – fosse um “troco” no governo. “Não cabe retaliação a ninguém, pelo amor de Deus. É o Legislativo reafirmando suas atribuições. É assim em qualquer democracia do mundo.”
Em conversas reservadas, no entanto, líderes e dirigentes de partidos não escondem o descontentamento com o Planalto. Dizem que Bolsonaro colou em todos o carimbo da “velha política”, movida por cargos e emendas. A intenção é descaracterizar que a disputa se trava entre a “velha política” e a “nova política” e mostrar um embate institucional, que juntaria partidos de direita, centro e até da esquerda, como PT e PCdoB.

‘Maldades’. Na prática, a ideia dos deputados é lançar um “pacote de maldades” para deixar o Executivo refém do Congresso. A primeira medida foi aprovada nesta terça-feira com a PEC que tira o poder do governo sobre o Orçamento, mas a estratégia traçada por parlamentares prevê até mesmo restringir o poder do presidente de editar medidas provisórias.
A ordem é desengavetar projetos que estavam “adormecidos” nos escaninhos do Congresso e possam dificultar a vida do governo. Nos bastidores, o confronto já é comparado aos tempos em que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso da Lava Jato, armava “pautas-bomba” contra o governo da petista Dilma Rousseff, deposta em 2016, após um processo de impeachment. Naquele período, o bloco conhecido como Centrão – composto por partidos como DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – dava as cartas e impunha seguidas derrotas ao Planalto.

Na noite desta terça-feira, muitos deputados do PSL não sabiam que a proposta em votação era prejudicial a Bolsonaro. O próprio Onyx foi avisado de que o assunto iria a plenário e não mostrou resistência. “Queremos construir um pacto de convivência”, disse o ministro.
“Eu estou perplexo. Muitas vezes não sei mais quem é situação e quem é oposição”, provocou o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP). “Qual é a estratégia que está por trás de ter o Orçamento engessado?”
Logo após a aprovação da PEC em primeiro turno, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, lembrou que ele e o pai foram favoráveis ao projeto em 2015. Na ocasião, os dois eram oposição ao governo Dilma. “De maneira nenhuma se trata de uma derrota do governo, mas, sim, de uma relação harmônica entre os poderes”, afirmou Eduardo.
A proposta que passou pelo crivo da Câmara, porém, também obriga o governo a aplicar 1% da receita corrente líquida em emendas coletivas. Hoje, não há na Constituição previsão de obrigatoriedade para emendas de bancada – tradicionalmente usadas como moeda de troca com o Congresso.

Equipe econômica prevê controlar só 3% dos gastos

A PEC do Orçamento impositivo aprovada nesta terça-feira pela Câmara vai amarrar ainda mais o Orçamento e elevar para 97% o grau de engessamento das contas do governo federal. A proposta também tira o pouco das despesas que ainda estão sob o controle da equipe econômica e transfere o poder de decidir sobre esses recursos para o Congresso.
Hoje o Orçamento já tem uma “camisa de força” de 93%. Ou seja, o governo só tem liberdade para manejar livremente cerca de 7% do total dos gastos.
A previsão foi feita ao Estado por um integrante da equipe econômica que acompanhou a votação e vê com preocupação a nova amarra. Com base no Orçamento deste ano, a PEC poderia carimbar mais cerca de R$ 8 bilhões para emendas de bancadas, que terão obrigatoriamente de ser executadas.
Apesar de aumentar o poder do Congresso na definição do Orçamento – como quer o ministro da Economia, Paulo Guedes –, a medida vai na direção contrária da intenção do ministro de “desamarrar” e “desvincular” as despesas do Orçamento. Isso porque o compromisso com as despesas obrigatórias, como salários e benefícios previdenciários, que já existe hoje, continuaria inalterado.
A mudança se daria no modelo de execução do Orçamento, que no Brasil é meramente “autorizativo” – a equipe econômica tem a opção de não executar todos os gastos aprovados pelo Congresso. A ideia é tornar as decisões do Parlamento sobre as despesas “impositivas” uma regra a ser seguida à risca pelo Poder Executivo.
A avaliação preliminar dos especialistas da área econômica é de que, mesmo que a PEC seja aprovada no Senado em dois turnos, a mudança não valerá para 2019, uma vez que o Orçamento para este ano já foi aprovado e está em execução.
O Orçamento impositivo só valeria para os gastos do governo a partir do próximo ano. Para isso, a mudança teria de ser incorporada à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, que será elaborada ainda este ano. Segundo técnicos da Câmara, hoje a margem para investimentos ou outros gastos do governo está em aproximadamente R$ 65 bilhões, considerando a necessidade mínima de gastos de R$ 45 bilhões para manter o funcionamento da máquina pública. / COLABORARAM ADRIANA FERNANDES e IDIANA TOMAZELLI

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como eu disse: vai dar muito certo antagonizar o Presuntinho sim, continuem.

E tanta burrice neste texto que tenho medo de pegar um cancer, se isso e uma resposta ao governo pq ele votou a favor? Quanta genialidade.... e isso no mesmo dia que 11 partidos declaram apoio a reforma e hoje Nhonho acena ao Mouro. Até uma criança entendeu o acordo.
Por favor, essa amebas ai se consideram intelectuais, tem tudo que falir mesmo só pela burrice
 

Mega_X

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Esquerdinhas já dando o ar da graça cedo e, como sempre, chorando muito.

Chora mais que tá pouco.

Quanto a queda de braço com o Maia, Bolsonaro vai levar essa tranquilo. Basta ter paciência e parar de cair no click bait da imprensa vermelha.

Aguardem e confiem.
 

Sgt. Kowalski

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Se o proprio filho do bolsonaro votou a favor, como pode ser uma derrota?

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Por que o PSL votou contra o governo?



A votação da proposta de emenda constitucional que permite o engessamento maior do Orçamento e contraria a ideia do ministro Paulo Guedes (Economia) de desvincular recursos foi aprovada com a indicação de voto favorável dos líderes do PSL, Delegado Waldir, e do líder do governo na Casa, ambos do PSL de Goiás. Só 6 dos 54 deputados do PSL de Jair Bolsonaro votaram contra a proposta. Muitos deles demonstravam em plenário nem saber que ela ia contra os planos do ministro da Economia. “Não somos contra o governo. Somos a favor do Parlamento”, disse o líder do PSL.

O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deixou a votação correr solta. “Eu estou perplexo. Muitas vezes não sei mais quem é situação e quem é oposição”, reagiu o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), segundo o Estadão. “Qual é a estratégia que está por trás de ter o Orçamento engessado?” / V.M.
 
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