Voce ta me matando hoje... Que que ta acontecendoooo que eu to por fora porran!
Aconteceu algo nas manifestações? Os estudantes não foram pra discutir terraplana com o Olavão das massas planas?
Cidades brasileiras registram atos em defesa da educação
Até por volta de 10h40, ao menos 18 cidades de 8 estados haviam tido manifestações.
Por G1
30/05/2019 09h44 Atualizado há 4 minutos
TERESINA, 10h10: manifestantes chegam à frente do Palácio de Karnak. — Foto: Lorena Linhares/G1
Cidades brasileiras registraram nesta quinta-feira (30) protestos em defesa da educação. Até por volta de 10h40, ao menos 18 cidades de 8 estados haviam tido manifestações.
Este é o segundo dia de protestos pelo país contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. O
primeiro ocorreu em 15 de maio, quando ao menos 222 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal tiveram atos em favor da educação. Naquela ocasião, instituições tiveram paralisações e ficaram sem aulas, o que não foi confirmado nas mobilizações desta quinta.
No último domingo, houve uma nova onda de protestos, dessa vez em
defesa do presidente Jair Bolsonaro. Os atos pró-governo federal e em favor de medidas como a reforma da Previdência e a ministerial se espalharam por ao menos 156 cidades de todas as unidades da federação.
Entenda os cortes na educação
- Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,1 bilhões da educação
- Dos R$ 5,8 bilhões cortados, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal
- O anúncio motivou os protestos de 15 de maio
- Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte anunciado em março
Os atos pelos país
São Paulo
RIBEIRÃO PRETO, 8h28: Manifestantes se reúnem na portaria principal do campus da USP nesta quinta-feira (30) — Foto: Ricardo Feller/EPTV
No interior de São Paulo, o
protesto em Ribeirão Preto ocorreu em frente ao campus da USP e durou duas horas. Manifestantes distribuíram panfletos e exibiram cartazes e faixas com frases como “Sem investimento não haverá conhecimento” e “A educação resiste”. Houve bloqueio de uma via na entrada da instituição, o que deixou o trânsito lento perto da universidade.
Em Santos,
petroleiros fizeram ato em apoio aos estudantes e em defesa das refinarias, contra a privatização e a Reforma da Previdência
Bahia
Salvador, às 9h20: Manifestantes se concentram para protesto no Centro da cidade — Foto: Maiana Belo/G1 Bahia
Na Bahia, professores e estudantes fizeram
ato nesta manhã ato no Centro de Salvador. A concentração começou por volta das 9h, no Largo do Campo Grande. Também houve
protesto em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital baiana.
Piauí
TERESINA, 10h00: manifestantes fazem ato no Centro de Teresina. — Foto: Lorena Linhares/G1
Em Teresina, um grupo de
manifestantes se reuniu na Praça da Liberdade, no Centro de capital piauiense, e saiu em passeata pelas ruas. Professores da Universidade Federal do Piauí informaram que aderiram à greve, e há a previsão de que algumas aulas sejam suspensas nesta quinta.
Maranhão
SÃO LUÍS, 6h30: Manifestantes se reúnem na entrada da Ufma nesta quinta-feira (30). — Foto: Reprodução/ TV Mirante
Em São Luís, estudantes distribuíram panfletos na Avenida dos Portugueses informando aos motoristas sobre os objetivos do ato e bloquearam acessos na entrada e na saída da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Sergipe
Em Sergipe, um grupo de estudantes fechou o principal acesso do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no município de São Cristóvão (SE). As audiências no Fórum Prof. Gonçalo Rollemberg Leite, localizado dentro do campus, foram suspensas porque os magistrados, servidores, advogados e os jurisdicionados foram impedidos de entrar na unidade.
Ceará
No Ceará, até por volta de 10h30, ao menos cinco cidades do interior tiveram atos pela educação. Manifestantes protestaram em Iguatu, Itapipoca, Itarema, Barbalha e Quixadá.
Com menos mobilização, estudantes voltam às ruas contra bloqueios na educação
MAY 29, 2019
No dia 15 deste mês, ato contra o bloqueio ocorreu todas as capitais e o Distrito Federal, além de outras
cerca de 172 cidades, segundo levantamento da
Folha.
Estudantes e professores de escolas públicas e privadas
voltarão às ruas em todas as regiões do país nesta quinta-feira (30) para realizar seu segundo protesto contra os bloqueios na verba para a educação promovidos pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A manifestação será encabeçada pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e incluirá, desta vez, centrais sindicais contrárias à reforma da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Protestos pela educação ocorrem em mais de cem cidades
No dia 15 deste mês, ato contra o bloqueio ocorreu todas as capitais e o Distrito Federal, além de outras
cerca de 172 cidades, segundo levantamento da
Folha.
Recursos para todas as etapas de ensino, da educação infantil à pós-graduação, foram reduzidos ou congelados pelo governo federal. A medida inclui verbas para construção de escolas, ensino técnico, bolsas de pesquisa e transporte escolar.
O presidente chegou a chamar quem foi às ruas no primeiro ato de
imbecis e "idiotas úteis" usados como "massa de manobra". Porém, uma semana após a mobilização, repôs parte da verba contingenciada da área.
Com o uso de recursos de uma reserva, destinou ao Ministério da Educação um total de R$ 1,6 bilhão —
21% do valor que havia sido confiscado (R$ 7,4 bilhões). Nas universidades federais, o corte chega a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui gastos obrigatórios como salários, por exemplo).
O principal objetivo da manifestação, segundo os organizadores, é mostrar à população que os cortes no orçamento da educação
prejudicam o ensino, a pesquisa e os serviços prestados pelas instituições do setor à sociedade.
De acordo com a UNE, as manifestações estão previstas em todas as capitais, além do Distrito Federal. Mas os atos confirmados na página da entidade nas redes sociais até as 16h30 desta quarta-feira (29) alcançavam 15 das 26 capitais do país, entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Cidades de médio porte como Joinville (SC), Caxias do Sul (RS), Chapecó (SC), Sobral (CE), além de manifestações em universidades do exterior, como Harvard , também estavam listadas pela entidade que representa os estudantes no país.
Em São Paulo, o segundo protesto em defesa da educação mudou de endereço. Em vez da tradicional concentração no vão livre do Masp, na avenida Paulista (centro), o ato será realizado a partir das 16h no Largo da Batata (zona oeste). Cerca de 19 mil pessoas confirmaram presença na página da UNE nas redes sociais.
Além das linhas de ônibus, o local poderá ser acessado pelo Metrô, por meio da linha 4 amarela. No Largo da Batata está localizada a estação Faria Lima. A ViaQuatro, concessionária que administra o trecho, informou que, em caso de aumento na demanda, reforçará a sua equipe de segurança, adotará estratégia de reorganização de fluxo e aumento da oferta de trens.
9 frases marcantes nos protestos pela educação
Luiza Burgarelli, estudante de ciências sociais e uma das coordenadoras do Diretório Central dos Estudantes da USP (Universidade de São Paulo), diz que o Largo da Batata é mais estratégico para o segundo ato.
“O local é amplo e comporta mais gente num ponto só. Na primeira manifestação, tivemos problemas no trajeto. Muita gente chegou mais cedo na Alesp [Assembleia Legislativa de São Paulo] em relação aos demais, e isso desmobilizou”, disse.
Para Burgarelli, o número de cursos da USP com atividades suspensas por conta do ato desta quinta caiu em relação ao anterior. No primeiro, entre 30 e 35 graduações aderiram à manifestação. Até nesta quarta, 23 cursos haviam garantido participação, segundo estimativa da coordenadora do DCE.
“A USP está mobilizada em defesa da educação. Os estudantes estão entendendo que esse é o momento de se movimentar”, afirma.
O Sinpro-SP (sindicato que representa os colégios particulares de São Paulo) informou à
Folha que nenhuma escola associada suspendeu as atividades nesta quinta, e o aluno que comparecer aos atos receberá falta na chamada.
Já na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo),
alunos do campus de humanidades da cidade de Guarulhos (Grande SP) decidiram em assembleia pela suspensão das aulas entre esta quarta e quinta-feira.
Para os estudantes, a quarta será usada como preparação à manifestação. Serão confeccionados cartazes e montadas estratégias para o transporte dos universitários até o Largo da Batata.
Eles também farão uma aula pública às 18h desta quarta no calçadão, na região central de Guarulhos, para conscientizar o maior número de pessoas sobre a importância da educação pública, diz Ana Luisa Batista, estudante de filosofia e integrante do comitê de mobilização pelo ato pró-educação da Unifesp.
De acordo com a UNE, “o movimento seguirá até que o governo reverta todos os cortes anunciados”.