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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
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  • Poll closed .

marciofz

Bam-bam-bam
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ATENÇÃO, não pode mais falar CENTRÃO. Cuidado quando for falar CENTRÃO.

E qual outro termo sinônimo de centrão que termos que utilizar ao nos dirigirmos aqueles políticos do centrão que querem dinheiro em troca de votos na Câmara?

Poderíamos usar "Cool". Fica no centro e de lá só sai m****.

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xDoom

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Curiosamente ele é irmão da mãe que ela afastou.

https://www.diariodocentrodomundo.c...ral-crista-mas-legal-por-joaquim-de-carvalho/
"Não foi convidada para a posse de Jair Bolsonaro — nem ela, nem a filha, Maria das Graças, mãe de Michele. "

Mas a mídia vai falar que é tudo combinado
 

Ayatollah Khomeini

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:kkk
D7x2DJXWsAYhVVl





:ksafado
 

*Splash*

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Diminui participação de ONGs no Conselho Nacional do Meio Ambiente
Um decreto publicado nesta quarta-feira (29) reduz e altera a composição do Conselho Nacional do Meio Ambiente. O conselho é o principal órgão consultivo do Ministério do Meio Ambiente e é responsável por estabelecer critérios para licenciamento ambiental e normas para o controle e a manutenção da qualidade do meio ambiente.

O colegiado, que contava com 96 conselheiros, entre membros de entidades públicas e de ONGs, agora terá 23 membros titulares, incluindo seu presidente, o ministro Ricardo Salles.

Os assentos passam a ser distribuídos por sorteio entre as entidades interessadas. Antes, uma eleição definia esses integrantes. O mandato dos representantes civis, que era de dois anos, passa a ser de apenas um.

fonte
 

Dr. Pregos

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Olha esses lixos:


Conforme respondeu um internauta de modo irônico: “VIVA! VAMOS CONTINUAR COM O LITORAL DESPEJANDO ESGOTO NO MAR E AS CRIANCINHAS POBRES SEM ÁGUA TRATADA!!11! FORA ENTREGUISTAS!”
 

OUTKAST

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Olha esses lixos:


Conforme respondeu um internauta de modo irônico: “VIVA! VAMOS CONTINUAR COM O LITORAL DESPEJANDO ESGOTO NO MAR E AS CRIANCINHAS POBRES SEM ÁGUA TRATADA!!11! FORA ENTREGUISTAS!”

Verme é pouco.
 

Crystal

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Olha esses lixos:


Conforme respondeu um internauta de modo irônico: “VIVA! VAMOS CONTINUAR COM O LITORAL DESPEJANDO ESGOTO NO MAR E AS CRIANCINHAS POBRES SEM ÁGUA TRATADA!!11! FORA ENTREGUISTAS!”
Isso devia ser jogado aos 4 ventos pelo Brasil.
 

dashman

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Dr. Pregos

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Como já falei, aqui no sul vai flopar hard, Florianópolis que gosta de apertar o salame com o orifício anal na UFSC, não deve ter uma alma.
70mm de chuva previstos entre hoje e amanhã.
Aqui no DF apesar do sol, parece que vai dar pouca gente, pois na manifestação passada fecharam algumas vias, mas hoje estava tudo normal.
 

Ayatollah Khomeini

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Voce ta me matando hoje... Que que ta acontecendoooo que eu to por fora porran!
Aconteceu algo nas manifestações? Os estudantes não foram pra discutir terraplana com o Olavão das massas planas?


Cidades brasileiras registram atos em defesa da educação
Até por volta de 10h40, ao menos 18 cidades de 8 estados haviam tido manifestações.
Por G1
30/05/2019 09h44 Atualizado há 4 minutos


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TERESINA, 10h10: manifestantes chegam à frente do Palácio de Karnak.  — Foto: Lorena Linhares/G1

TERESINA, 10h10: manifestantes chegam à frente do Palácio de Karnak. — Foto: Lorena Linhares/G1

Cidades brasileiras registraram nesta quinta-feira (30) protestos em defesa da educação. Até por volta de 10h40, ao menos 18 cidades de 8 estados haviam tido manifestações.
Este é o segundo dia de protestos pelo país contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. O primeiro ocorreu em 15 de maio, quando ao menos 222 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal tiveram atos em favor da educação. Naquela ocasião, instituições tiveram paralisações e ficaram sem aulas, o que não foi confirmado nas mobilizações desta quinta.
No último domingo, houve uma nova onda de protestos, dessa vez em defesa do presidente Jair Bolsonaro. Os atos pró-governo federal e em favor de medidas como a reforma da Previdência e a ministerial se espalharam por ao menos 156 cidades de todas as unidades da federação.

Entenda os cortes na educação


  • Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,1 bilhões da educação
  • Dos R$ 5,8 bilhões cortados, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal
  • O anúncio motivou os protestos de 15 de maio
  • Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte anunciado em março


Os atos pelos país


São Paulo



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RIBEIRÃO PRETO, 8h28: Manifestantes se reúnem na portaria principal do campus da USP nesta quinta-feira (30) — Foto: Ricardo Feller/EPTV

RIBEIRÃO PRETO, 8h28: Manifestantes se reúnem na portaria principal do campus da USP nesta quinta-feira (30) — Foto: Ricardo Feller/EPTV
No interior de São Paulo, o protesto em Ribeirão Preto ocorreu em frente ao campus da USP e durou duas horas. Manifestantes distribuíram panfletos e exibiram cartazes e faixas com frases como “Sem investimento não haverá conhecimento” e “A educação resiste”. Houve bloqueio de uma via na entrada da instituição, o que deixou o trânsito lento perto da universidade.
Em Santos, petroleiros fizeram ato em apoio aos estudantes e em defesa das refinarias, contra a privatização e a Reforma da Previdência

Bahia


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Salvador, às 9h20: Manifestantes se concentram para protesto no Centro da cidade — Foto: Maiana Belo/G1 Bahia

Salvador, às 9h20: Manifestantes se concentram para protesto no Centro da cidade — Foto: Maiana Belo/G1 Bahia
Na Bahia, professores e estudantes fizeram ato nesta manhã ato no Centro de Salvador. A concentração começou por volta das 9h, no Largo do Campo Grande. Também houve protesto em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital baiana.

Piauí


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TERESINA, 10h00: manifestantes fazem ato no Centro de Teresina.  — Foto: Lorena Linhares/G1

TERESINA, 10h00: manifestantes fazem ato no Centro de Teresina. — Foto: Lorena Linhares/G1
Em Teresina, um grupo de manifestantes se reuniu na Praça da Liberdade, no Centro de capital piauiense, e saiu em passeata pelas ruas. Professores da Universidade Federal do Piauí informaram que aderiram à greve, e há a previsão de que algumas aulas sejam suspensas nesta quinta.

Maranhão


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SÃO LUÍS, 6h30: Manifestantes se reúnem na entrada da Ufma nesta quinta-feira (30). — Foto: Reprodução/ TV Mirante

SÃO LUÍS, 6h30: Manifestantes se reúnem na entrada da Ufma nesta quinta-feira (30). — Foto: Reprodução/ TV Mirante
Em São Luís, estudantes distribuíram panfletos na Avenida dos Portugueses informando aos motoristas sobre os objetivos do ato e bloquearam acessos na entrada e na saída da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Sergipe

Em Sergipe, um grupo de estudantes fechou o principal acesso do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no município de São Cristóvão (SE). As audiências no Fórum Prof. Gonçalo Rollemberg Leite, localizado dentro do campus, foram suspensas porque os magistrados, servidores, advogados e os jurisdicionados foram impedidos de entrar na unidade.

Ceará

No Ceará, até por volta de 10h30, ao menos cinco cidades do interior tiveram atos pela educação. Manifestantes protestaram em Iguatu, Itapipoca, Itarema, Barbalha e Quixadá.









Com menos mobilização, estudantes voltam às ruas contra bloqueios na educação
MAY 29, 2019

No dia 15 deste mês, ato contra o bloqueio ocorreu todas as capitais e o Distrito Federal, além de outras cerca de 172 cidades, segundo levantamento da Folha.



Estudantes e professores de escolas públicas e privadas voltarão às ruas em todas as regiões do país nesta quinta-feira (30) para realizar seu segundo protesto contra os bloqueios na verba para a educação promovidos pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A manifestação será encabeçada pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e incluirá, desta vez, centrais sindicais contrárias à reforma da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Protestos pela educação ocorrem em mais de cem cidades Protestos pela educação ocorrem em mais de cem cidades
No dia 15 deste mês, ato contra o bloqueio ocorreu todas as capitais e o Distrito Federal, além de outras cerca de 172 cidades, segundo levantamento da Folha.

Recursos para todas as etapas de ensino, da educação infantil à pós-graduação, foram reduzidos ou congelados pelo governo federal. A medida inclui verbas para construção de escolas, ensino técnico, bolsas de pesquisa e transporte escolar.

O presidente chegou a chamar quem foi às ruas no primeiro ato de imbecis e "idiotas úteis" usados como "massa de manobra". Porém, uma semana após a mobilização, repôs parte da verba contingenciada da área.

Com o uso de recursos de uma reserva, destinou ao Ministério da Educação um total de R$ 1,6 bilhão —21% do valor que havia sido confiscado (R$ 7,4 bilhões). Nas universidades federais, o corte chega a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui gastos obrigatórios como salários, por exemplo).

O principal objetivo da manifestação, segundo os organizadores, é mostrar à população que os cortes no orçamento da educação prejudicam o ensino, a pesquisa e os serviços prestados pelas instituições do setor à sociedade.

De acordo com a UNE, as manifestações estão previstas em todas as capitais, além do Distrito Federal. Mas os atos confirmados na página da entidade nas redes sociais até as 16h30 desta quarta-feira (29) alcançavam 15 das 26 capitais do país, entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Cidades de médio porte como Joinville (SC), Caxias do Sul (RS), Chapecó (SC), Sobral (CE), além de manifestações em universidades do exterior, como Harvard , também estavam listadas pela entidade que representa os estudantes no país.

Em São Paulo, o segundo protesto em defesa da educação mudou de endereço. Em vez da tradicional concentração no vão livre do Masp, na avenida Paulista (centro), o ato será realizado a partir das 16h no Largo da Batata (zona oeste). Cerca de 19 mil pessoas confirmaram presença na página da UNE nas redes sociais.

Além das linhas de ônibus, o local poderá ser acessado pelo Metrô, por meio da linha 4 amarela. No Largo da Batata está localizada a estação Faria Lima. A ViaQuatro, concessionária que administra o trecho, informou que, em caso de aumento na demanda, reforçará a sua equipe de segurança, adotará estratégia de reorganização de fluxo e aumento da oferta de trens.

9 frases marcantes nos protestos pela educação 9 frases marcantes nos protestos pela educação
Luiza Burgarelli, estudante de ciências sociais e uma das coordenadoras do Diretório Central dos Estudantes da USP (Universidade de São Paulo), diz que o Largo da Batata é mais estratégico para o segundo ato.

“O local é amplo e comporta mais gente num ponto só. Na primeira manifestação, tivemos problemas no trajeto. Muita gente chegou mais cedo na Alesp [Assembleia Legislativa de São Paulo] em relação aos demais, e isso desmobilizou”, disse.

Para Burgarelli, o número de cursos da USP com atividades suspensas por conta do ato desta quinta caiu em relação ao anterior. No primeiro, entre 30 e 35 graduações aderiram à manifestação. Até nesta quarta, 23 cursos haviam garantido participação, segundo estimativa da coordenadora do DCE.

“A USP está mobilizada em defesa da educação. Os estudantes estão entendendo que esse é o momento de se movimentar”, afirma.

O Sinpro-SP (sindicato que representa os colégios particulares de São Paulo) informou à Folha que nenhuma escola associada suspendeu as atividades nesta quinta, e o aluno que comparecer aos atos receberá falta na chamada.

Já na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), alunos do campus de humanidades da cidade de Guarulhos (Grande SP) decidiram em assembleia pela suspensão das aulas entre esta quarta e quinta-feira.

Para os estudantes, a quarta será usada como preparação à manifestação. Serão confeccionados cartazes e montadas estratégias para o transporte dos universitários até o Largo da Batata.

Eles também farão uma aula pública às 18h desta quarta no calçadão, na região central de Guarulhos, para conscientizar o maior número de pessoas sobre a importância da educação pública, diz Ana Luisa Batista, estudante de filosofia e integrante do comitê de mobilização pelo ato pró-educação da Unifesp.

De acordo com a UNE, “o movimento seguirá até que o governo reverta todos os cortes anunciados”.
 

Ghim

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Se a palavra não é importante, então pq nao deixa que tirem e pronto?

Quem controla a linguagem controla a política. A esquerda sempre controlou e ainda controla a linguagem, mas agora o combate é aberto pois tem quem revide, aí ficam nesse de joão-sem-braço "ain, é só uma palavra, ficam brigando por besteira"

se é besteira, então deixa esse pessoal tirar, ora bolas. é tipo "isso aí de criar problema pq usaram a palavra gênero mostra como esse pessoal é bitolado, é só uma palavra inocente, MAS NAO TIRA ELA DE JEITO NENHUM SEUS FASCISTAS"
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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PIB tem queda de 0,2% no 1º trimestre, diz IBGE

RIO - Em meio à incerteza política e econômica, o Brasil começou o ano com a economia em retração, com queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na comparação com o quarto trimestre de 2018. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foi a primeira retração na atividade econômica desde o quarto trimestre de 2016, quando a economia atingiu o fundo do poço, antes de sair da recessão, a partir do início de 2017, conforme definição do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), abrigado na Fundação Getulio Vargas (FGV).
A retração do PIB reforça a lentidão da recuperação da economia, ainda longe do nível de antes da recessão, iniciada no segundo trimestre de 2014. Em 2017 e 2018, o PIB avançou 1,1% em cada ano, insuficiente para recuperar o tombo de 8,1% no acumulado de 11 trimestres de recessão.

O desempenho do PIB do primeiro trimestre veio em linha com as projeções de analistas, que, na mediana, esperavam retração de 0,2% frente ao quarto trimestre de 2018, conforme pesquisa do Projeções Broadcast com 50 instituições do mercado - o intervalo vai de retração de 1,0% a expansão de 0,37% .
Como o PIB cresceu apenas 0,1% nos três últimos meses de 2018, em relação ao trimestre imediatamente anterior, está confirmado um quadro de paralisia na economia. Esse quadro contamina as projeções para o crescimento econômico de 2019, que começaram o ano na casa de 2,5% e foram sendo revistas para baixo até atingir 1,23%, em média, segundo a edição divulgada na última segunda-feira do Boletim Focus, pesquisa do Banco Central (BC) com analistas de todo o País.
Entre economistas, a elevada incerteza quanto aos rumos da economia, com destaque para a falta de definição sobre a reforma da Previdência, é o motivo mais citado para a freada no PIB, ao lado de choques negativos que atingiram a economia no fim do ano passado e no início de 2019, como a crise econômica na Argentina e o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da Vale em Brumadinho (MG).
Com resultado fraco dos setores no primeiro trimestre, analistas já reveem projeções do PIB para 2019
Com resultado fraco dos setores no primeiro trimestre, analistas já reveem projeções do PIB para 2019 Foto: Estadão
Investimentos em queda

Na economia real, a paralisia se materializa na suspensão de projetos de investimento, ao mesmo tempo em que os governos, em crise fiscal, cortam os investimentos públicos. Por isso, a formação bruta de capital fixo (FBCF, medida do total dos investimentos no PIB) se contraiu em 1,7% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2018, a segunda queda seguida.
“Há evidência, não só para o Brasil, mas também lá fora, de que a incerteza econômica atrapalha muito o investimento”, disse ao Estado, na semana passada, a economista Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
Para o economista-chefe do banco UBS Brasil e ex-diretor do BC, Tony Volpon, a economia brasileira ainda enfrenta uma “recessão de investimentos”, pois, para os projetos saírem do papel, é preciso que os investidores tenham previsibilidade nos cenários econômicos.
“Se você começar a levantar um prédio e quiser parar no meio do caminho, você vai perder muito dinheiro. O investimento só vai subir se tiver, primeiro, um nível aceitável de estabilidade no cenário e um horizonte de estabilidade”, afirmou Volpon, em entrevista ao Estadão/Broadcast, na segunda-feira.
O problema é que as incertezas em relação aos rumos das reformas econômicas, especialmente as que dependem de aprovação no Congresso Nacional, inviabilizam esse “horizonte de estabilidade”.

“No início do ano, até pela reação positiva que os mercados financeiros tiveram ao resultado eleitoral, se esperava um andamento tranquilo das reformas, de tal maneira que abriria esse horizonte de estabilidade e haveria volta dos investimentos. É isso que de fato não ocorreu até este momento”, disse Volpon.
Para piorar o quadro, os choques negativos atrapalharam. De um lado, o agravamento da crise econômica na Argentina desde o segundo semestre do ano passado minou a demanda externa da indústria manufatureira, com destaque para a automotiva.
Indústria encolhe

O PIB da indústria de transformação, que já havia encolhido 0,9% no quarto trimestre de 2018, teve queda de 0,5% nos três primeiros meses de 2019, na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
De outro lado, o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da Vale em Brumadinho (MG), em janeiro, atingiu em cheio a indústria extrativa, cujo PIB tombou 6,3% no primeiro trimestre, na comparação com o quarto trimestre de 2018. A queda interrompeu uma sequência de quatro altas na indústria extrativa, sempre na comparação com os trimestres imediatamente anteriores.
Com esses choques, o PIB da indústria como um todo teve queda de 0,7%. Em relação ao primeiro trimestre de 2018, houve queda de 1,1%.
Nas contas dos economistas do Ibre/FGV, os choques da crise argentina e das paradas de produção de Vale em Minas Gerais tiraram 0,2 ponto porcentual do PIB na passagem do quarto trimestre de 2018 para o primeiro deste ano.
“Enquanto Brumadinho pesou sobre a produção industrial do País, a desaceleração na Argentina afeta negativamente nossas exportações. Praticamente 90% das exportações da indústria brasileira têm como destino a Argentina. Foram eventos atípicos, mas com peso relevante”, disse, na terça-feira, o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal. / Colaboraram Caio Rinaldi e Thaís Barcellos
 
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