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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

Grave Uypo

Piloto de Grifos
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Na boa, eu apoio governo bolsonaro 100%, mas não deixa de ser verdade que virou seita ja. Qualquer critica e ja começa esse " e o lula?" ridiculo. Parecem petista, porra! O outro que nem politico é não querer se posicionar agora é motivo pra acender a fogueira também? Tnc. Idolatria de politico é coisa de retardado, seja o politico um capeta como lula ou um zeus que desceu do olimpo para distribuir amor e igualdade. Acorda, c***lho.

Eu apoio bolsonaro por que ele odeia o crime e a corrupção, como eu. Se um dia ele mostrar que não tem mais essa posição e que poder subiu à cabeça, abandono na hora. Assim como fiz com os traíras do MBL, oportunistas filhos da put*. Confiança leva anos pra ser conquistada e apenas um mero momento para ser perdida para sempre.
 

Dr. Pregos

Xbox Power!
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Witzel diz que vai privatizar a Cedae e que pretende acabar com monopólio da União de fazer concessões

RIO - O governador do Rio, Wilson Witzel, destacou na noite desta quinta-feira que vai privatizar não só a Cedae, a companhia de águas e esgotos do Estado, mas também todas as demais empresas estaduais. Ele disse ainda que pretende acabar com o monopólio do governo federal de fazer concessões no setor de energia elétrica, em portos e em aeroportos. Segundo ele, o estado também tem o direito de poder conceder os serviços como o de energia elétrica.

- Nós estamos que nem cachorro correndo atrás do rabo. O grande problema não é só fazer a reforma da Previdência; o grande problema é que nós perdemos a capacidade de gerar riquezas. São vários os motivos de nós estarmos correndo atrás do rabo - afirmou Witzel.

Segundo Witzel, foi protocolado no Congresso Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para acabarcom o monopólio da União de conceder projetos de energia elétrica no Estado.

- Eu, governador, quero conceder energia elétrica, eólica, gás, quero colocar um gasoduto até a China - brincou.

- Me dá o Porto do Rio de Janeiro que eu quero administrar. Eu vou privatizar, assim como vou privatizar a Cedae, vou privatizar tudo - afirmou, acrescentando que apresentou propostas para alavancar a economia do país e para que os governadores tenham a responsabilidade de poder alavancar os seus estados.


Tinha muita gente à direita querendo votar no eduardo paes. daí vem o witzel ancap que vai privatizar tudo.:kluv
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Trechos da entrevista do Bolso pro "jornalixo" da Veja.

(Curioso, ainda não vi uma entrevista dele pra Terça Livre e adjacências, mas divago...)

Mas o Ministério da Educação em seu governo será um exemplo de eficiência? Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: “Olavo, você conhecia o Vélez de onde?”. “Ah, de publicações.” “Pô, Olavo, você namorou pela internet?”, disse a ele. Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros, chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e trocamos.

Qual é o nível de influência que o filósofo Olavo de Carvalho tem no governo? Nenhum. O Olavo foi uma pessoa importante na minha campanha. Ele vinha disseminando os ideais da direita havia muito tempo, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Então, de alguma forma, ajudou na minha eleição. Mas raramente eu converso com o Olavo. Ele tem a sua liberdade de expressão, e ponto. Quantas vezes eu fui chamado de ladrão, safado, sem-vergonha, homofóbico, racista. Eu fico quieto? Agora, se ele responde às agressões de lá… O Olavo não faz por maldade. Ele, pela idade talvez, quer as coisas resolvidas mais rápido. Talvez seja isso aí.

olavo-de-carvalho-polaris-2017-87.jpg.jpg
EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo
EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo (Jay Westcott/Getty Images)

“Ele foi uma pessoa importante na minha campanha. Vinha disseminando os ideais da direita, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Mas raramente converso com o Olavo”

A questão do Ministério da Educação está resolvida então? Tive de escolher. Chegaram vários currículos aqui, de pessoas bacanas. Mas aquilo é um campo minado, pessoas concursadas, militantes. Quando vazou aquela história de que o MEC estava orientando a cantar o Hino Nacional, a filmar os estudantes e tudo debaixo do slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, eu cheguei: “Pô, Vélez, tem uma lei do Lula que diz para cantar o Hino Nacional, conforme eu conversei contigo. Por que colocar o slogan ‘Brasil acima de tudo’? Quem escreveu isso lá?”. “É, foi o meu gabinete.” “Demita o cara, pelo amor de Deus.” Foi para sabotar o ministro.

Há outros casos de sabotagem dentro do governo? Claro. É uma luta pelo poder. Há sabotagem às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte é mesmo no Ministério da Educação. Eu não sou contra você falar nas escolas, nas universidades sobre quem foi, por exemplo, Che Guevara. Mas tem de falar também quem foi Brilhante Ustra (coronel do Exército apontado como torturador durante o governo militar), com verdades, e não com mentiras.

Como o senhor vê o papel da esquerda no Brasil? Há poucas semanas teve o deputado petista Paulo Pimenta defendendo o Maduro, discursando. Esse pessoal todo da esquerda defende o Maduro. Será que nós queremos isso para o Brasil? Ou o cara está com o cérebro corroído por alguma coisa ou é maluco. Não tem outra explicação. O que eles pregam não deu certo em lugar nenhum do mundo e continuam defendendo. No governo Lula foi criada uma dezena de estatais e no governo Dilma elas foram ampliadas. Temos de ficar livres desse peso.

O presidente Lula, pelo Twitter, tem postado críticas ao senhor e a seus filhos. Em 1986, quando eu fiz aquele artigo na revista VEJA em que defendi aumento de salário para os militares, fui punido acertadamente pelo ministro do Exército com quinze dias de prisão. Minha prisão não foi dentro de uma cela, foi dentro do quartel. Porque eu não era uma pessoa perigosa para estar trancafiado naquele local. E mesmo dentro do quartel você sente. Imagine o Lula dentro de uma cela. O cara sente. Costumo dizer muitas vezes: se você está comendo coisa não muito boa e passa a comer uma coisa boa, legal. Mas, quando você está comendo bem e volta a comer uma coisa ruim, você sente. Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão em relação a ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade.

“Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão por ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade”

O senhor já se acostumou com a função de presidente da República? Já consegui fazer aquilo que prometi durante a campanha, coisa que eu desconheço que qualquer outro presidente tenha feito: indicar um gabinete técnico, respeitar o Parlamento e cumprir o dispositivo constitucional da independência dos Poderes. Agora, a pressão aqui é muito grande, tem interesses dos mais variados possíveis, tem aquela palavra mágica que a imprensa fala muito, governabilidade. Me acusam muitas vezes de não ter governabilidade. Eu pergunto: o que é governabilidade? Nós mudamos o jeito de conduzir os destinos do Brasil. Hoje, cinco meses depois, eu sinto que a maioria dos parlamentares entendeu o que está acontecendo. Muitos apoiam a pauta do governo. E esse apoio está vindo por amor à pátria, por assim dizer. A gente não pode continuar fazendo a política como era até pouco tempo atrás. Estávamos no caminho da Venezuela. Respondendo a sua pergunta, já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também.

Por quê? Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo. Não preciso dizer quem são essas pessoas. Elas estão aí. Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão, entendo que Deus me deu o milagre de estar vivo. Nenhum analista político consegue explicar como eu cheguei aqui, mas cheguei e tenho de tocar esse barco.

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INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente
INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente (Ricardo Moraes/Reuters)

“Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. É tudo muito suspeito”

Qual é a missão mais difícil? As propostas que você quer apresentar e como elas podem ser interpretadas pelo Parlamento. Veja a questão dos caminhoneiros. De vez em quando aparece aí o fantasma da paralisação que mexeu com a economia do Brasil. O que a gente tem de fazer para antecipar problemas? Por que não aumentar o limite na carteira para 40, 50 pontos? Alguns vão criticar: “Pô, o cara aí quer relaxar na questão do trânsito”. Mas eu fiz isso. Chamei o Tarcísio (de Freitas, ministro da Infraestrutura) e disse “não quero mais saber de novos pardais”. Isso, às vezes, é mal interpretado. Por outro lado, você vai ganhando a simpatia da população e ela acaba entendendo que você quer fazer a coisa certa. No macro, é a reforma da Previdência, que é a mãe das reformas, e depois a tributária, que está para ser discutida.

O que o senhor realmente pensa sobre a reforma da Previdência? A cabeça de um parlamentar era uma coisa, a cabeça de um presidente, agora com acesso aos números, é outra. Na Câmara, muitas vezes você tem uma informação de orelhada. Por isso, eu sempre fui contra a reforma da Previdência. O que faz a gente mudar? A realidade. O Brasil será ingovernável daqui a um, dois, três anos. Se a reforma da Previdência não passar, o dólar pode disparar, a inflação vai bater à nossa porta novamente e, do caos, vão florescer a demagogia, o populismo, quem sabe o PT, como está acontecendo na Argentina, com a volta de Cristina Kirchner. O Brasil não aguentaria outro ciclo assim.

Aprovada a reforma da Previdência, o que o senhor vislumbra na sequência? Vamos partir para a reforma tributária e para as privatizações. Já dei sinal verde para privatizar os Correios. A orientação é que a gente explique por que é necessário privatizar. No caso dos Correios, o PT destruiu a empresa. A bandalheira era tão grande que o fundo de pensão dos funcionários, que hoje está quebrado, fez investimentos em papéis da Venezuela. Com que interesse? Pelo amor de Deus! Então, temos de mostrar à opinião pública que não tem outro caminho a não ser privatizar os Correios. Será assim com outras estatais. Há muitos cabides de emprego dentro do governo.

Presidente, para quando o senhor espera a diminuição do atual nível de desemprego? O general Mourão acabou de chegar da China. Lá também tem desemprego. Mas há uma diferença. Quando os chineses quiseram fazer a usina hidrelétrica de Três Gargantas, só avisaram: “Olha, daqui a dois anos a água vai subir, se vira”. No Brasil você não faz isso. Aqui, Belo Monte está sendo construída há quase dez anos. E existe um outro problema. Uma parte dos nossos milhões de desempregados não se encaixa mais no mercado de trabalho, por falta de qualificação. Há também os universitários que só têm diploma. Alguns acham que gastar mais dinheiro é sinal de que está melhorando a educação. Tem país que gasta per capita menos que nós e tem uma educação muito melhor. A situação não está nada bacana. Essa é a realidade.

O senhor já recebeu alguma demanda não republicana? Sim, mas é coisa raríssima. Uma ou duas vezes apareceu gente aqui pedindo alguma coisa que a gente sabe que tem algo por trás. A gente compõe, conversa, não cede, até porque, se você ceder uma vez, já era. Aí você escancara a porteira. Compare os meus ministros com os do Temer, da Dilma e do Lula. Quem você acha que tem o melhor ministério nos últimos anos? A gente vai ganhar de todo mundo. Uma ou outra exceção, talvez.

Qual a importância da comunicação via Twitter? Acho que sou a pessoa que consegue atingir mais gente no mundo, tem mais interações, mais engajamento. Foi meu filho Carlos que começou a fazer isso daí — e foi muito importante no sucesso de nossa campanha.

O Carlos continua autorizado a postar na sua conta? O Carlos tem muita impetuosidade, quer resolver as coisas muito rapidamente. De vez em quando há um atrito entre mim e ele em função da velocidade com que ele quer resolver as questões.

Na campanha, o senhor disse que seria implacável com a corrupção. E sou. Mas não posso punir ninguém antes de a culpa ficar minimamente demonstrada. Veja o caso do ministro Marcelo Álvaro Antônio, investigado por irregularidades eleitorais. Eu tenho um compromisso com o Moro. Tem de ter algo de concreto. Só em cima de denúncias fica complicado. Ele nem é réu ainda, não foi denunciado. Deixa apurar um pouquinho mais. Meu filho Flávio, por exemplo, é acusado de envolvimento com laranjas no Rio de Janeiro. Cada candidato recebeu 2 800 reais do partido. Então não vai falar em laranjal com essa importância de recursos. “E foi dinheiro para quê?”, perguntei a ele. “Para poder pagar contador e as despesas que os candidatos tiveram durante a campanha”, porque entraram na chapa para compor. Depois, resolveram não fazer campanha. É um absurdo.

O Ministério Público pediu a quebra dos sigilos do Flávio. Isso o preocupa? Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa. Eu estava em casa quando estourou o primeiro momento no Jornal Nacional. Um milhão de reais para pagar um apartamento, não sei o quê. Eu estava com meu filho Eduardo em casa, e eu conversando com ele: “Vou falar com o Flávio, perguntar o que é isso, o cara pegando dinheiro do Queiroz e pagando apartamento de 1 milhão de reais”. Flávio pagou um título bancário de 1 milhão de reais à Caixa Econômica. Ele quitou um financiamento com o banco depois de ter transferido os débitos que tinha com a construtora para a Caixa. Os documentos estão registrados em cartório. Pô, o cara era deputado, a esposa dele é dentista, tem uma renda, e a Caixa queria comprar a dívida dele. Consequentemente, ele assume a dívida não mais com a construtora, mas com a Caixa, pagando um pouquinho menos. Assim foi feito. Ponto-final.

Presidente, qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça quando o senhor recebeu a facada? No primeiro momento eu não vi que era uma facada. Eu senti a batida. Parecia que foi um soco ou uma bolada. E eu levantei a camisa e vi um rasgo de uns três dedos. Falei pro meu assessor: “Fica tranquilo, foi uma porrada, já vai passar”. E não sangrava. É lógico que não sangrava. O sangue estava jorrando lá por dentro. Daí alguém teve a ideia de me levar para a Santa Casa. Eu dei uma sorte terrível.

Quando percebeu que não era uma bolada? Vi o furo e pensei que tinha sido rasgado com um soco inglês. Doía muito. Cheguei consciente ao hospital, e me levaram para fazer uma radiografia. Lembro que o médico falou: “Não faz nada, corta”. Não tinha tempo. O cara começou a pegar a pulsação… E daí só lembro que senti uma tesoura cortando. Quando acordei, me perguntaram: “Quer ir para onde? Sírio-Libanês? Albert Einstein?”. Quando entrei no avião, não sabia para onde estava indo. O médico perguntou: “Está doendo? Quer tomar um analgésico?”. Eu falei: “Quero”. Dormi durante a viagem para São Paulo. No aeroporto acordei, me levaram para um helicóptero e fui para o Albert Einstein. Não teria sobrevivido se não tivessem me levado pra lá. Perdi 2 litros e meio de sangue. Mas, graças a Deus, sobrevivi. Foi um milagre.

Como é ver a morte tão perto? Você vê a vida de novo. Você vê passar um filme na cabeça desde quando você teve consciência de que era um ser humano na Terra. (choro) Vem uma imagem à sua cabeça. Eu vi minha filha Laura de 7 anos. Ela vai ficar órfã? Eu morrer, vamos assim dizer, até faz parte da vida. Mas como é que vai ser a vida dessa menina aí perdendo o pai tão cedo?

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HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas
HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas (Cristiano Mariz/VEJA)

“Errei no começo quando indiquei o Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Chegamos à conclusão de que era preciso trocar, e trocamos”

O que o senhor achou da decisão da Justiça de considerar inimputável o seu agressor? Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. Surpreendentemente, em 6 de setembro, dia do crime, o nome dele apareceu no cadastro de visitantes do Congresso. Isso ia ser usado como álibi, caso ele não tivesse sido preso em flagrante. É tudo muito suspeito.

Continua convicto de que foi um crime encomendado? Sim. Eu tenho poder sobre a Polícia Federal e posso dizer: “Bota aí 200 caras no caso e corre atrás”. Não estou fazendo nada disso. Estou aguardando o Moro me informar. Não quero me vitimizar nem inventar um culpado para o episódio, mas isso não saiu da cabeça dele.



 


PhylteR

F1 King
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Trechos da entrevista do Bolso pro "jornalixo" da Veja.

(Curioso, ainda não vi uma entrevista dele pra Terça Livre e adjacências, mas divago...)

Mas o Ministério da Educação em seu governo será um exemplo de eficiência? Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: “Olavo, você conhecia o Vélez de onde?”. “Ah, de publicações.” “Pô, Olavo, você namorou pela internet?”, disse a ele. Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros, chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e trocamos.

Espero que esteja pensando assim de novo e troque o Abraham. Acho que o cara consegue ser um nível abaixo do Vélez. Faz mais videozinho idiota no Twitter do que trabalha... Parece que acha que é influenciador digital.

Coloquem alguém técnico da casa, que tá lá há anos, independente de governo... E deixem arrumar o negócio. Enquanto isso, vão preparando um nome bacana pra pasta. Mas esses malucos aí para uma pasta tão relevante não dá mais.
 

Johnzim

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Trechos da entrevista do Bolso pro "jornalixo" da Veja.

(Curioso, ainda não vi uma entrevista dele pra Terça Livre e adjacências, mas divago...)

Mas o Ministério da Educação em seu governo será um exemplo de eficiência? Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: “Olavo, você conhecia o Vélez de onde?”. “Ah, de publicações.” “Pô, Olavo, você namorou pela internet?”, disse a ele. Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros, chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e trocamos.

Qual é o nível de influência que o filósofo Olavo de Carvalho tem no governo? Nenhum. O Olavo foi uma pessoa importante na minha campanha. Ele vinha disseminando os ideais da direita havia muito tempo, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Então, de alguma forma, ajudou na minha eleição. Mas raramente eu converso com o Olavo. Ele tem a sua liberdade de expressão, e ponto. Quantas vezes eu fui chamado de ladrão, safado, sem-vergonha, homofóbico, racista. Eu fico quieto? Agora, se ele responde às agressões de lá… O Olavo não faz por maldade. Ele, pela idade talvez, quer as coisas resolvidas mais rápido. Talvez seja isso aí.

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EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo
EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo (Jay Westcott/Getty Images)

“Ele foi uma pessoa importante na minha campanha. Vinha disseminando os ideais da direita, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Mas raramente converso com o Olavo”

A questão do Ministério da Educação está resolvida então? Tive de escolher. Chegaram vários currículos aqui, de pessoas bacanas. Mas aquilo é um campo minado, pessoas concursadas, militantes. Quando vazou aquela história de que o MEC estava orientando a cantar o Hino Nacional, a filmar os estudantes e tudo debaixo do slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, eu cheguei: “Pô, Vélez, tem uma lei do Lula que diz para cantar o Hino Nacional, conforme eu conversei contigo. Por que colocar o slogan ‘Brasil acima de tudo’? Quem escreveu isso lá?”. “É, foi o meu gabinete.” “Demita o cara, pelo amor de Deus.” Foi para sabotar o ministro.

Há outros casos de sabotagem dentro do governo? Claro. É uma luta pelo poder. Há sabotagem às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte é mesmo no Ministério da Educação. Eu não sou contra você falar nas escolas, nas universidades sobre quem foi, por exemplo, Che Guevara. Mas tem de falar também quem foi Brilhante Ustra (coronel do Exército apontado como torturador durante o governo militar), com verdades, e não com mentiras.

Como o senhor vê o papel da esquerda no Brasil? Há poucas semanas teve o deputado petista Paulo Pimenta defendendo o Maduro, discursando. Esse pessoal todo da esquerda defende o Maduro. Será que nós queremos isso para o Brasil? Ou o cara está com o cérebro corroído por alguma coisa ou é maluco. Não tem outra explicação. O que eles pregam não deu certo em lugar nenhum do mundo e continuam defendendo. No governo Lula foi criada uma dezena de estatais e no governo Dilma elas foram ampliadas. Temos de ficar livres desse peso.

O presidente Lula, pelo Twitter, tem postado críticas ao senhor e a seus filhos. Em 1986, quando eu fiz aquele artigo na revista VEJA em que defendi aumento de salário para os militares, fui punido acertadamente pelo ministro do Exército com quinze dias de prisão. Minha prisão não foi dentro de uma cela, foi dentro do quartel. Porque eu não era uma pessoa perigosa para estar trancafiado naquele local. E mesmo dentro do quartel você sente. Imagine o Lula dentro de uma cela. O cara sente. Costumo dizer muitas vezes: se você está comendo coisa não muito boa e passa a comer uma coisa boa, legal. Mas, quando você está comendo bem e volta a comer uma coisa ruim, você sente. Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão em relação a ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade.

“Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão por ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade”

O senhor já se acostumou com a função de presidente da República? Já consegui fazer aquilo que prometi durante a campanha, coisa que eu desconheço que qualquer outro presidente tenha feito: indicar um gabinete técnico, respeitar o Parlamento e cumprir o dispositivo constitucional da independência dos Poderes. Agora, a pressão aqui é muito grande, tem interesses dos mais variados possíveis, tem aquela palavra mágica que a imprensa fala muito, governabilidade. Me acusam muitas vezes de não ter governabilidade. Eu pergunto: o que é governabilidade? Nós mudamos o jeito de conduzir os destinos do Brasil. Hoje, cinco meses depois, eu sinto que a maioria dos parlamentares entendeu o que está acontecendo. Muitos apoiam a pauta do governo. E esse apoio está vindo por amor à pátria, por assim dizer. A gente não pode continuar fazendo a política como era até pouco tempo atrás. Estávamos no caminho da Venezuela. Respondendo a sua pergunta, já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também.

Por quê? Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo. Não preciso dizer quem são essas pessoas. Elas estão aí. Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão, entendo que Deus me deu o milagre de estar vivo. Nenhum analista político consegue explicar como eu cheguei aqui, mas cheguei e tenho de tocar esse barco.

adelio-bispo-transferencia-2018-0431.jpg.jpg
INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente
INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente (Ricardo Moraes/Reuters)

“Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. É tudo muito suspeito”

Qual é a missão mais difícil? As propostas que você quer apresentar e como elas podem ser interpretadas pelo Parlamento. Veja a questão dos caminhoneiros. De vez em quando aparece aí o fantasma da paralisação que mexeu com a economia do Brasil. O que a gente tem de fazer para antecipar problemas? Por que não aumentar o limite na carteira para 40, 50 pontos? Alguns vão criticar: “Pô, o cara aí quer relaxar na questão do trânsito”. Mas eu fiz isso. Chamei o Tarcísio (de Freitas, ministro da Infraestrutura) e disse “não quero mais saber de novos pardais”. Isso, às vezes, é mal interpretado. Por outro lado, você vai ganhando a simpatia da população e ela acaba entendendo que você quer fazer a coisa certa. No macro, é a reforma da Previdência, que é a mãe das reformas, e depois a tributária, que está para ser discutida.

O que o senhor realmente pensa sobre a reforma da Previdência? A cabeça de um parlamentar era uma coisa, a cabeça de um presidente, agora com acesso aos números, é outra. Na Câmara, muitas vezes você tem uma informação de orelhada. Por isso, eu sempre fui contra a reforma da Previdência. O que faz a gente mudar? A realidade. O Brasil será ingovernável daqui a um, dois, três anos. Se a reforma da Previdência não passar, o dólar pode disparar, a inflação vai bater à nossa porta novamente e, do caos, vão florescer a demagogia, o populismo, quem sabe o PT, como está acontecendo na Argentina, com a volta de Cristina Kirchner. O Brasil não aguentaria outro ciclo assim.

Aprovada a reforma da Previdência, o que o senhor vislumbra na sequência? Vamos partir para a reforma tributária e para as privatizações. Já dei sinal verde para privatizar os Correios. A orientação é que a gente explique por que é necessário privatizar. No caso dos Correios, o PT destruiu a empresa. A bandalheira era tão grande que o fundo de pensão dos funcionários, que hoje está quebrado, fez investimentos em papéis da Venezuela. Com que interesse? Pelo amor de Deus! Então, temos de mostrar à opinião pública que não tem outro caminho a não ser privatizar os Correios. Será assim com outras estatais. Há muitos cabides de emprego dentro do governo.

Presidente, para quando o senhor espera a diminuição do atual nível de desemprego? O general Mourão acabou de chegar da China. Lá também tem desemprego. Mas há uma diferença. Quando os chineses quiseram fazer a usina hidrelétrica de Três Gargantas, só avisaram: “Olha, daqui a dois anos a água vai subir, se vira”. No Brasil você não faz isso. Aqui, Belo Monte está sendo construída há quase dez anos. E existe um outro problema. Uma parte dos nossos milhões de desempregados não se encaixa mais no mercado de trabalho, por falta de qualificação. Há também os universitários que só têm diploma. Alguns acham que gastar mais dinheiro é sinal de que está melhorando a educação. Tem país que gasta per capita menos que nós e tem uma educação muito melhor. A situação não está nada bacana. Essa é a realidade.

O senhor já recebeu alguma demanda não republicana? Sim, mas é coisa raríssima. Uma ou duas vezes apareceu gente aqui pedindo alguma coisa que a gente sabe que tem algo por trás. A gente compõe, conversa, não cede, até porque, se você ceder uma vez, já era. Aí você escancara a porteira. Compare os meus ministros com os do Temer, da Dilma e do Lula. Quem você acha que tem o melhor ministério nos últimos anos? A gente vai ganhar de todo mundo. Uma ou outra exceção, talvez.

Qual a importância da comunicação via Twitter? Acho que sou a pessoa que consegue atingir mais gente no mundo, tem mais interações, mais engajamento. Foi meu filho Carlos que começou a fazer isso daí — e foi muito importante no sucesso de nossa campanha.

O Carlos continua autorizado a postar na sua conta? O Carlos tem muita impetuosidade, quer resolver as coisas muito rapidamente. De vez em quando há um atrito entre mim e ele em função da velocidade com que ele quer resolver as questões.

Na campanha, o senhor disse que seria implacável com a corrupção. E sou. Mas não posso punir ninguém antes de a culpa ficar minimamente demonstrada. Veja o caso do ministro Marcelo Álvaro Antônio, investigado por irregularidades eleitorais. Eu tenho um compromisso com o Moro. Tem de ter algo de concreto. Só em cima de denúncias fica complicado. Ele nem é réu ainda, não foi denunciado. Deixa apurar um pouquinho mais. Meu filho Flávio, por exemplo, é acusado de envolvimento com laranjas no Rio de Janeiro. Cada candidato recebeu 2 800 reais do partido. Então não vai falar em laranjal com essa importância de recursos. “E foi dinheiro para quê?”, perguntei a ele. “Para poder pagar contador e as despesas que os candidatos tiveram durante a campanha”, porque entraram na chapa para compor. Depois, resolveram não fazer campanha. É um absurdo.

O Ministério Público pediu a quebra dos sigilos do Flávio. Isso o preocupa? Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa. Eu estava em casa quando estourou o primeiro momento no Jornal Nacional. Um milhão de reais para pagar um apartamento, não sei o quê. Eu estava com meu filho Eduardo em casa, e eu conversando com ele: “Vou falar com o Flávio, perguntar o que é isso, o cara pegando dinheiro do Queiroz e pagando apartamento de 1 milhão de reais”. Flávio pagou um título bancário de 1 milhão de reais à Caixa Econômica. Ele quitou um financiamento com o banco depois de ter transferido os débitos que tinha com a construtora para a Caixa. Os documentos estão registrados em cartório. Pô, o cara era deputado, a esposa dele é dentista, tem uma renda, e a Caixa queria comprar a dívida dele. Consequentemente, ele assume a dívida não mais com a construtora, mas com a Caixa, pagando um pouquinho menos. Assim foi feito. Ponto-final.

Presidente, qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça quando o senhor recebeu a facada? No primeiro momento eu não vi que era uma facada. Eu senti a batida. Parecia que foi um soco ou uma bolada. E eu levantei a camisa e vi um rasgo de uns três dedos. Falei pro meu assessor: “Fica tranquilo, foi uma porrada, já vai passar”. E não sangrava. É lógico que não sangrava. O sangue estava jorrando lá por dentro. Daí alguém teve a ideia de me levar para a Santa Casa. Eu dei uma sorte terrível.

Quando percebeu que não era uma bolada? Vi o furo e pensei que tinha sido rasgado com um soco inglês. Doía muito. Cheguei consciente ao hospital, e me levaram para fazer uma radiografia. Lembro que o médico falou: “Não faz nada, corta”. Não tinha tempo. O cara começou a pegar a pulsação… E daí só lembro que senti uma tesoura cortando. Quando acordei, me perguntaram: “Quer ir para onde? Sírio-Libanês? Albert Einstein?”. Quando entrei no avião, não sabia para onde estava indo. O médico perguntou: “Está doendo? Quer tomar um analgésico?”. Eu falei: “Quero”. Dormi durante a viagem para São Paulo. No aeroporto acordei, me levaram para um helicóptero e fui para o Albert Einstein. Não teria sobrevivido se não tivessem me levado pra lá. Perdi 2 litros e meio de sangue. Mas, graças a Deus, sobrevivi. Foi um milagre.

Como é ver a morte tão perto? Você vê a vida de novo. Você vê passar um filme na cabeça desde quando você teve consciência de que era um ser humano na Terra. (choro) Vem uma imagem à sua cabeça. Eu vi minha filha Laura de 7 anos. Ela vai ficar órfã? Eu morrer, vamos assim dizer, até faz parte da vida. Mas como é que vai ser a vida dessa menina aí perdendo o pai tão cedo?

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HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas
HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas (Cristiano Mariz/VEJA)

“Errei no começo quando indiquei o Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Chegamos à conclusão de que era preciso trocar, e trocamos”

O que o senhor achou da decisão da Justiça de considerar inimputável o seu agressor? Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. Surpreendentemente, em 6 de setembro, dia do crime, o nome dele apareceu no cadastro de visitantes do Congresso. Isso ia ser usado como álibi, caso ele não tivesse sido preso em flagrante. É tudo muito suspeito.

Continua convicto de que foi um crime encomendado? Sim. Eu tenho poder sobre a Polícia Federal e posso dizer: “Bota aí 200 caras no caso e corre atrás”. Não estou fazendo nada disso. Estou aguardando o Moro me informar. Não quero me vitimizar nem inventar um culpado para o episódio, mas isso não saiu da cabeça dele.



Entrevista muito boa.
Muito pé no chão e com boas pontuações. Tá melhorando.
 

Ayatollah Khomeini

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Danilo disse que vai se afastar de temas políticos. Pelo jeito chegou no limite o que ele podia aguentar por estar lutando a boa luta e ainda ser chamado de traidor e zoado pela direita bolsonarista. Lamentável.

Ele não demorou 2 dias e voltou a falar de política.
É teve gente que acreditou no faniquito do palmito. :kkk


Acho que você não viu a dinâmica dos fato.
 
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billpower

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Witzel ta do c***lho, não to vendo nada ruim nas coisas que ele tem feito ou falado.

Cidadão do mal. Segundo os verdadeiros iluminados é o pior governo de todos os tempos do RJ. :viraolho

oloquem alguém técnico da casa, que tá lá há anos, independente de governo...

Não existe isso. O técnico que terá lá certamente é defensor da política educacional do "grande" Paulo Freire entre outras bostas de esquerda e o Bolsonaro foi eleito, entre outras coisas, para acabar com isso. Se para você isso é indiferente, para uma parcela majoritária dos eleitores dele, não é.
 
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Raazy

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Alguem tem o link pra aquela planilha das coisas q o Bolso ja fez? Preciso esfregar na cara dos esquerdistas de onde trabalho
 

PhylteR

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Não existe isso. O técnico que terá lá certamente é defensor da política educacional do "grande" Paulo Freire entre outras bostas de esquerda e o Bolsonaro foi eleito, entre outras coisas, para acabar com isso. Se para você isso é indiferente, para uma parcela majoritária dos eleitores dele, não é.

Nada a ver. Vocês acham que todos os servidores concursados do MEC e dos demais Ministérios pertencem a uma ideologia específica e não servem pra nada pra esse governo? Cara, são os técnicos que tocam as coisas. Enquanto o Abraham tá lá gravando vídeo com seu guarda-chuva, ou contando chocolatinhos, tem um grupo grande de técnicos atrás fazendo a coisa rodar, fazendo o recurso chegar na ponta, fazendo a coisa sair do papel...

Generalizar que absolutamente todo técnico do MEC é defensor de uma política específica é muito bobo. Se for isso, mandem todos embora e ficam só os cargos comissionados então, que não vão conseguir executar nada, pois faltarão exatamente os técnicos, que é quem coloca a mão na massa. Aliás, estou no MEC há 8 anos e nunca me importei em pesquisar sobre Paulo Freire, assim como não me importei em pesquisar sobre Olavo de Carvalho. Não sou maluco de um lado nem de outro, só quero trabalhar para fazer o que sou pago pra fazer. Deixo essa guerrinha tosca para os eleitores bitolados.

Mas se acham que o MEC está indo bem, sugiro analisar melhor essa pasta.
 

*Splash*

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Será que não está na hora de termos um ministro do STF evangélico?
Em evento em um templo da Assembleia de Deus em Goiânia (GO), o presidente Jair Bolsonaro questionou na manhã desta sexta-feira, 31, ao público presente se não está na hora de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter um ministro assumidamente evangélico.

O presidente disse ainda que a Corte legisla quando discute a possibilidade de equiparar homofobia ao crime de racismo. Bolsonaro também questionou aos presentes. “Então, com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, uma pergunta: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico, cristão assumido?”, indagou.

O presidente fez críticas à imprensa. “Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com a religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos e tem que respeitar. Será que não está na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse.

O presidente foi aplaudido em pé por cerca de 40 segundos.


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Goris

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Trechos da entrevista do Bolso pro "jornalixo" da Veja.

(Curioso, ainda não vi uma entrevista dele pra Terça Livre e adjacências, mas divago...)

Mas o Ministério da Educação em seu governo será um exemplo de eficiência? Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: “Olavo, você conhecia o Vélez de onde?”. “Ah, de publicações.” “Pô, Olavo, você namorou pela internet?”, disse a ele. Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros, chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e trocamos.

Qual é o nível de influência que o filósofo Olavo de Carvalho tem no governo? Nenhum. O Olavo foi uma pessoa importante na minha campanha. Ele vinha disseminando os ideais da direita havia muito tempo, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Então, de alguma forma, ajudou na minha eleição. Mas raramente eu converso com o Olavo. Ele tem a sua liberdade de expressão, e ponto. Quantas vezes eu fui chamado de ladrão, safado, sem-vergonha, homofóbico, racista. Eu fico quieto? Agora, se ele responde às agressões de lá… O Olavo não faz por maldade. Ele, pela idade talvez, quer as coisas resolvidas mais rápido. Talvez seja isso aí.

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EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo
EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo (Jay Westcott/Getty Images)

“Ele foi uma pessoa importante na minha campanha. Vinha disseminando os ideais da direita, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Mas raramente converso com o Olavo”

A questão do Ministério da Educação está resolvida então? Tive de escolher. Chegaram vários currículos aqui, de pessoas bacanas. Mas aquilo é um campo minado, pessoas concursadas, militantes. Quando vazou aquela história de que o MEC estava orientando a cantar o Hino Nacional, a filmar os estudantes e tudo debaixo do slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, eu cheguei: “Pô, Vélez, tem uma lei do Lula que diz para cantar o Hino Nacional, conforme eu conversei contigo. Por que colocar o slogan ‘Brasil acima de tudo’? Quem escreveu isso lá?”. “É, foi o meu gabinete.” “Demita o cara, pelo amor de Deus.” Foi para sabotar o ministro.

Há outros casos de sabotagem dentro do governo? Claro. É uma luta pelo poder. Há sabotagem às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte é mesmo no Ministério da Educação. Eu não sou contra você falar nas escolas, nas universidades sobre quem foi, por exemplo, Che Guevara. Mas tem de falar também quem foi Brilhante Ustra (coronel do Exército apontado como torturador durante o governo militar), com verdades, e não com mentiras.

Como o senhor vê o papel da esquerda no Brasil? Há poucas semanas teve o deputado petista Paulo Pimenta defendendo o Maduro, discursando. Esse pessoal todo da esquerda defende o Maduro. Será que nós queremos isso para o Brasil? Ou o cara está com o cérebro corroído por alguma coisa ou é maluco. Não tem outra explicação. O que eles pregam não deu certo em lugar nenhum do mundo e continuam defendendo. No governo Lula foi criada uma dezena de estatais e no governo Dilma elas foram ampliadas. Temos de ficar livres desse peso.

O presidente Lula, pelo Twitter, tem postado críticas ao senhor e a seus filhos. Em 1986, quando eu fiz aquele artigo na revista VEJA em que defendi aumento de salário para os militares, fui punido acertadamente pelo ministro do Exército com quinze dias de prisão. Minha prisão não foi dentro de uma cela, foi dentro do quartel. Porque eu não era uma pessoa perigosa para estar trancafiado naquele local. E mesmo dentro do quartel você sente. Imagine o Lula dentro de uma cela. O cara sente. Costumo dizer muitas vezes: se você está comendo coisa não muito boa e passa a comer uma coisa boa, legal. Mas, quando você está comendo bem e volta a comer uma coisa ruim, você sente. Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão em relação a ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade.

“Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão por ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade”

O senhor já se acostumou com a função de presidente da República? Já consegui fazer aquilo que prometi durante a campanha, coisa que eu desconheço que qualquer outro presidente tenha feito: indicar um gabinete técnico, respeitar o Parlamento e cumprir o dispositivo constitucional da independência dos Poderes. Agora, a pressão aqui é muito grande, tem interesses dos mais variados possíveis, tem aquela palavra mágica que a imprensa fala muito, governabilidade. Me acusam muitas vezes de não ter governabilidade. Eu pergunto: o que é governabilidade? Nós mudamos o jeito de conduzir os destinos do Brasil. Hoje, cinco meses depois, eu sinto que a maioria dos parlamentares entendeu o que está acontecendo. Muitos apoiam a pauta do governo. E esse apoio está vindo por amor à pátria, por assim dizer. A gente não pode continuar fazendo a política como era até pouco tempo atrás. Estávamos no caminho da Venezuela. Respondendo a sua pergunta, já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também.

Por quê? Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo. Não preciso dizer quem são essas pessoas. Elas estão aí. Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão, entendo que Deus me deu o milagre de estar vivo. Nenhum analista político consegue explicar como eu cheguei aqui, mas cheguei e tenho de tocar esse barco.

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INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente
INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente (Ricardo Moraes/Reuters)

“Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. É tudo muito suspeito”

Qual é a missão mais difícil? As propostas que você quer apresentar e como elas podem ser interpretadas pelo Parlamento. Veja a questão dos caminhoneiros. De vez em quando aparece aí o fantasma da paralisação que mexeu com a economia do Brasil. O que a gente tem de fazer para antecipar problemas? Por que não aumentar o limite na carteira para 40, 50 pontos? Alguns vão criticar: “Pô, o cara aí quer relaxar na questão do trânsito”. Mas eu fiz isso. Chamei o Tarcísio (de Freitas, ministro da Infraestrutura) e disse “não quero mais saber de novos pardais”. Isso, às vezes, é mal interpretado. Por outro lado, você vai ganhando a simpatia da população e ela acaba entendendo que você quer fazer a coisa certa. No macro, é a reforma da Previdência, que é a mãe das reformas, e depois a tributária, que está para ser discutida.

O que o senhor realmente pensa sobre a reforma da Previdência? A cabeça de um parlamentar era uma coisa, a cabeça de um presidente, agora com acesso aos números, é outra. Na Câmara, muitas vezes você tem uma informação de orelhada. Por isso, eu sempre fui contra a reforma da Previdência. O que faz a gente mudar? A realidade. O Brasil será ingovernável daqui a um, dois, três anos. Se a reforma da Previdência não passar, o dólar pode disparar, a inflação vai bater à nossa porta novamente e, do caos, vão florescer a demagogia, o populismo, quem sabe o PT, como está acontecendo na Argentina, com a volta de Cristina Kirchner. O Brasil não aguentaria outro ciclo assim.

Aprovada a reforma da Previdência, o que o senhor vislumbra na sequência? Vamos partir para a reforma tributária e para as privatizações. Já dei sinal verde para privatizar os Correios. A orientação é que a gente explique por que é necessário privatizar. No caso dos Correios, o PT destruiu a empresa. A bandalheira era tão grande que o fundo de pensão dos funcionários, que hoje está quebrado, fez investimentos em papéis da Venezuela. Com que interesse? Pelo amor de Deus! Então, temos de mostrar à opinião pública que não tem outro caminho a não ser privatizar os Correios. Será assim com outras estatais. Há muitos cabides de emprego dentro do governo.

Presidente, para quando o senhor espera a diminuição do atual nível de desemprego? O general Mourão acabou de chegar da China. Lá também tem desemprego. Mas há uma diferença. Quando os chineses quiseram fazer a usina hidrelétrica de Três Gargantas, só avisaram: “Olha, daqui a dois anos a água vai subir, se vira”. No Brasil você não faz isso. Aqui, Belo Monte está sendo construída há quase dez anos. E existe um outro problema. Uma parte dos nossos milhões de desempregados não se encaixa mais no mercado de trabalho, por falta de qualificação. Há também os universitários que só têm diploma. Alguns acham que gastar mais dinheiro é sinal de que está melhorando a educação. Tem país que gasta per capita menos que nós e tem uma educação muito melhor. A situação não está nada bacana. Essa é a realidade.

O senhor já recebeu alguma demanda não republicana? Sim, mas é coisa raríssima. Uma ou duas vezes apareceu gente aqui pedindo alguma coisa que a gente sabe que tem algo por trás. A gente compõe, conversa, não cede, até porque, se você ceder uma vez, já era. Aí você escancara a porteira. Compare os meus ministros com os do Temer, da Dilma e do Lula. Quem você acha que tem o melhor ministério nos últimos anos? A gente vai ganhar de todo mundo. Uma ou outra exceção, talvez.

Qual a importância da comunicação via Twitter? Acho que sou a pessoa que consegue atingir mais gente no mundo, tem mais interações, mais engajamento. Foi meu filho Carlos que começou a fazer isso daí — e foi muito importante no sucesso de nossa campanha.

O Carlos continua autorizado a postar na sua conta? O Carlos tem muita impetuosidade, quer resolver as coisas muito rapidamente. De vez em quando há um atrito entre mim e ele em função da velocidade com que ele quer resolver as questões.

Na campanha, o senhor disse que seria implacável com a corrupção. E sou. Mas não posso punir ninguém antes de a culpa ficar minimamente demonstrada. Veja o caso do ministro Marcelo Álvaro Antônio, investigado por irregularidades eleitorais. Eu tenho um compromisso com o Moro. Tem de ter algo de concreto. Só em cima de denúncias fica complicado. Ele nem é réu ainda, não foi denunciado. Deixa apurar um pouquinho mais. Meu filho Flávio, por exemplo, é acusado de envolvimento com laranjas no Rio de Janeiro. Cada candidato recebeu 2 800 reais do partido. Então não vai falar em laranjal com essa importância de recursos. “E foi dinheiro para quê?”, perguntei a ele. “Para poder pagar contador e as despesas que os candidatos tiveram durante a campanha”, porque entraram na chapa para compor. Depois, resolveram não fazer campanha. É um absurdo.

O Ministério Público pediu a quebra dos sigilos do Flávio. Isso o preocupa? Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa. Eu estava em casa quando estourou o primeiro momento no Jornal Nacional. Um milhão de reais para pagar um apartamento, não sei o quê. Eu estava com meu filho Eduardo em casa, e eu conversando com ele: “Vou falar com o Flávio, perguntar o que é isso, o cara pegando dinheiro do Queiroz e pagando apartamento de 1 milhão de reais”. Flávio pagou um título bancário de 1 milhão de reais à Caixa Econômica. Ele quitou um financiamento com o banco depois de ter transferido os débitos que tinha com a construtora para a Caixa. Os documentos estão registrados em cartório. Pô, o cara era deputado, a esposa dele é dentista, tem uma renda, e a Caixa queria comprar a dívida dele. Consequentemente, ele assume a dívida não mais com a construtora, mas com a Caixa, pagando um pouquinho menos. Assim foi feito. Ponto-final.

Presidente, qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça quando o senhor recebeu a facada? No primeiro momento eu não vi que era uma facada. Eu senti a batida. Parecia que foi um soco ou uma bolada. E eu levantei a camisa e vi um rasgo de uns três dedos. Falei pro meu assessor: “Fica tranquilo, foi uma porrada, já vai passar”. E não sangrava. É lógico que não sangrava. O sangue estava jorrando lá por dentro. Daí alguém teve a ideia de me levar para a Santa Casa. Eu dei uma sorte terrível.

Quando percebeu que não era uma bolada? Vi o furo e pensei que tinha sido rasgado com um soco inglês. Doía muito. Cheguei consciente ao hospital, e me levaram para fazer uma radiografia. Lembro que o médico falou: “Não faz nada, corta”. Não tinha tempo. O cara começou a pegar a pulsação… E daí só lembro que senti uma tesoura cortando. Quando acordei, me perguntaram: “Quer ir para onde? Sírio-Libanês? Albert Einstein?”. Quando entrei no avião, não sabia para onde estava indo. O médico perguntou: “Está doendo? Quer tomar um analgésico?”. Eu falei: “Quero”. Dormi durante a viagem para São Paulo. No aeroporto acordei, me levaram para um helicóptero e fui para o Albert Einstein. Não teria sobrevivido se não tivessem me levado pra lá. Perdi 2 litros e meio de sangue. Mas, graças a Deus, sobrevivi. Foi um milagre.

Como é ver a morte tão perto? Você vê a vida de novo. Você vê passar um filme na cabeça desde quando você teve consciência de que era um ser humano na Terra. (choro) Vem uma imagem à sua cabeça. Eu vi minha filha Laura de 7 anos. Ela vai ficar órfã? Eu morrer, vamos assim dizer, até faz parte da vida. Mas como é que vai ser a vida dessa menina aí perdendo o pai tão cedo?

ricardo-velez-rodriguez-educacao-2019-26.jpg.jpg
HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas
HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas (Cristiano Mariz/VEJA)

“Errei no começo quando indiquei o Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Chegamos à conclusão de que era preciso trocar, e trocamos”

O que o senhor achou da decisão da Justiça de considerar inimputável o seu agressor? Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. Surpreendentemente, em 6 de setembro, dia do crime, o nome dele apareceu no cadastro de visitantes do Congresso. Isso ia ser usado como álibi, caso ele não tivesse sido preso em flagrante. É tudo muito suspeito.

Continua convicto de que foi um crime encomendado? Sim. Eu tenho poder sobre a Polícia Federal e posso dizer: “Bota aí 200 caras no caso e corre atrás”. Não estou fazendo nada disso. Estou aguardando o Moro me informar. Não quero me vitimizar nem inventar um culpado para o episódio, mas isso não saiu da cabeça dele.



Obrigado por compartilhar Kowalski.
Cara, de repente é porque eu estou do lado dele, mas gostei pra caramba dessa entrevista.
Fiquei bem impressionado - de forma positica - com a lucidez do cara.
 

Dr. Pregos

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Alguem tem o link pra aquela planilha das coisas q o Bolso ja fez? Preciso esfregar na cara dos esquerdistas de onde trabalho
Eu tenho, mas está desatualizada:

h.ttps://docs.google.com/spreadsheets/d/1ppMFeaNAxYfzF2ye6OvITJkHfdLCvrWEas-MOKMcx8Q/edit?usp=sharing

Olha esse link, é só tirar o ponto do "HTTPS" que aí funfa.
 

billpower

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Nada a ver. Vocês acham que todos os servidores concursados do MEC e dos demais Ministérios pertencem a uma ideologia específica e não servem pra nada pra esse governo? Cara, são os técnicos que tocam as coisas. Enquanto o Abraham tá lá gravando vídeo com seu guarda-chuva, ou contando chocolatinhos, tem um grupo grande de técnicos atrás fazendo a coisa rodar, fazendo o recurso chegar na ponta, fazendo a coisa sair do papel...

Bem dito. Quem está na ponta está obedecendo o comando de cima e não comandando.

Generalizar que absolutamente todo técnico do MEC é defensor de uma política específica é muito bobo. Se for isso, mandem todos embora e ficam só os cargos comissionados então, que não vão conseguir executar nada, pois faltarão exatamente os técnicos, que é quem coloca a mão na massa. Aliás, estou no MEC há 8 anos e nunca me importei em pesquisar sobre Paulo Freire, assim como não me importei em pesquisar sobre Olavo de Carvalho. ...

Ah tá. Assim fico sabendo o porque da celeuma. Você é do MEC. Pesquisar sobre ambos não faz você isento, apenas mais preparado, quem sabe até para defender seu ponto com ainda mais vigor. Cafetão defende muito bem sobre capitalismo e leu bastante coisa sobre socialismo, isso é o mínimo exigido para que alguém queira ter seu valor reconhecido. Você só pode refutar um ponto se souber suficientemente daquilo que se propõe a criticar. É porque se acostumou aqui no Brasil a quem não sabe nada de nada querer falar de tudo.

Não sou maluco de um lado nem de outro, só quero trabalhar para fazer o que sou pago pra fazer. Deixo essa guerrinha tosca para os eleitores bitolados.

Ok isentão. Só que o Presidente eleito considera os rumos que vinham sendo dados ao MEC ruins, estatísticas inclusive comprovam isso. Sua alegada isenção superior não vai resolver o problema porque o método atual está comprovadamente falido. O momento é de se tentar outro. Se está doído por isso significa que você não é isento coisa alguma. Isento é quem não pende para nenhum lado. Se você acha sua atitude isenta, nem falo nada. Continue seguindo as ordens do seu superior, pois sua alegada tecnicidade é só da boca para fora.

Mas se acham que o MEC está indo bem, sugiro analisar melhor essa pasta.

Não acho que o MEC está indo bem, NEM ESTAVA INDO BEM ANTES! A diferença convenientemente ignorada aqui é esta. Deixar tudo como antes é certeza de que continuará ruim e é justamente isso que você propõe, pois só fala mal do que está sendo feito atualmente e não sugere nada diferente, apenas que continue como antes. Ok, mas você é isento e os outros são os bitolados da guerrinha. :viraolho
 
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Bedinfell

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Será que não está na hora de termos um ministro do STF evangélico?
Em evento em um templo da Assembleia de Deus em Goiânia (GO), o presidente Jair Bolsonaro questionou na manhã desta sexta-feira, 31, ao público presente se não está na hora de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter um ministro assumidamente evangélico.

O presidente disse ainda que a Corte legisla quando discute a possibilidade de equiparar homofobia ao crime de racismo. Bolsonaro também questionou aos presentes. “Então, com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, uma pergunta: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico, cristão assumido?”, indagou.

O presidente fez críticas à imprensa. “Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com a religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos e tem que respeitar. Será que não está na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse.

O presidente foi aplaudido em pé por cerca de 40 segundos.


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Não esta Bolsonaro! Esta na hora de termos ministroS conservadoreS e honestoS, pode até ser satanista se quiser.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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'Será que não está na hora de termos um ministro no Supremo Tribunal Federal evangélico?', diz Bolsonaro em evento religioso




Presidente disse que a Corte está legislando por equiparar homofobia a crime de racismo. Declaração foi dada em evento da Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Goiânia.


Bolsonaro é aplaudido após questionar se STF não deveria ter um ministro evangélico


Bolsonaro é aplaudido após questionar se STF não deveria ter um ministro evangélico

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) "estão legislando" ao discutir a equiparação de homofobia ao crime de racismo, e questionou nesta sexta-feira (31) se não estaria na hora de a Corte ter um magistrado evangélico.

“Com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, eu pergunto: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico? Cristão assumido? Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos, um tem que respeitar o outro. Será que não está na hora de termos um ministro no Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse.

A declaração do presidente recebeu aplausos do público de um evento na Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Goiânia.

No último dia 23, o STF formou maioria para enquadrar a homofobia e a transfobia como crimes equivalentes ao racismo. Na ocasião, chegou a seis o número de ministros da que votaram nesse sentido. Ainda restam cinco votos, e o julgamento deve ser retomado na próxima quarta-feira (5).

As ações analisadas pelo Supremo pedem a criminalização de todas as formas de ofensas, individuais e coletivas, homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, real ou suposta, da vítima. Os ministros que já votaram de acordo com o pedido são: Celso de Mello, Edson Fachi, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Bolsonaro criticou a pauta da Corte. “O Supremo Tribunal Federal agora está discutindo se homofobia pode ser tipificado como racismo. Desculpe aqui o Supremo Tribunal Federal, que eu respeito e jamais atacaria o outro poder, mas, pelo que me parece, estão legislando [...]. O estado é laico, mas eu sou cristão”, afirmou o presidente.

Durante os quatro anos do mandato de Bolsonaro, devem ser abertas duas vagas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. Isso porque a legislação obriga membros da Corte a se aposentar aos 75 anos.

A Corte tem 11 ministros. A indicação dos integrantes é de competência do presidente da República, mas o nome deve passar por sabatina no Senado.

Antes de ir ao evento religioso, Bolsonaro esteve no Palácio das Esmeraldas, sede do Governo de Goiás, onde falou com prefeitos goianos e deputados. Lá, foi questionado sobre a possibilidade de rever uma parte proposta da reforma da Previdência que trata da pensão por morte para filhos inválidos e com deficiências graves.

O presidente indicou ter recebido um pedido sobre o assunto da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e disse tê-lo repassado para o secretário de Previdência, Rogério Marinho.

"Você sabe que os pedidos da primeira-dama (Michelle Bolsonaro) geralmente são irrecusáveis e inadiáveis também. Já passamos para o Rogério Marinho (Secretário de Previdência do Ministério da Economia) essa questão, e eu tenho certeza que ele vai atender a primeira-dama", disse.
 

PhylteR

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Não acho que o MEC está indo bem, NEM ESTAVA INDO BEM ANTES! A diferença convenientemente ignorada aqui é esta. Deixar tudo como antes é certeza de que continuará ruim e é justamente isso que você propõe, pois só fala mal do que está sendo feito atualmente e não propõe nada diferente, apenas que continue como antes. Ok, mas você é isento e os outros são os bitolados da guerrinha. :viraolho

Ora, é claro que eu proponho coisas. Mas estou aqui dentro, e proponho coisas aqui dentro. Você quer que eu faça propostas no fórum? :klolz

E nunca disse que antes estava bom, nem cogitei deixar como está. Exatamente por isso sou favorável às mudanças de governo. É preciso oxigenar a coisa - mas não sufocar, como estão fazendo agora, e deixar o negócio sem rumo nenhum. Gastamos mais com auxílio-mudança nos últimos meses, do que com a atividade-fim do Ministério. Isso seria razoável no mês de janeiro, com mudança de governo, mas não algo que se estende até agora, já na metade do ano praticamente. Tá uma zona absurda que nunca vi nos 8 anos por aqui. Entendo o "momento de tentar outra coisa". Mas que outra coisa é essa que estão tentando no MEC? Porque, sinceramente, eu não sei. E olha que me considero bem informado por aqui. Mas talvez você saiba mais. Qual o rumo que estão dando para o MEC?

E sou isento sim, com muito orgulho. Não ganho nada de político, e político nenhum nunca me ajudou em nada, e nunca pedi ajuda de político. Por que diabos eu não seria isento? Ou quer que eu caia no conto do Lula e do Bolsonaro, de que irão mudar minha vida e o Brasil será próspero? Quem mudaria minha vida é o Congresso, mas tenho certeza que eles têm outras prioridades...
 

billpower

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Ora, é claro que eu proponho coisas. Mas estou aqui dentro, e proponho coisas aqui dentro. Você quer que eu faça propostas no fórum?

Se você está falando sobre algo noutro lugar convém desenvolver sobre o que está comentando. Você não fez isso e agora se faz de sonso. Nada de novo.

E sou isento sim, com muito orgulho.

Eu não questionei o que sua percepção diz a respeito de você mesmo. Eu sei que você acha isso de si, já tinha deixado claro na mensagem anterior. Só que você não é, simples assim, mas continue no seu caminho, nada vai mudar para mim, mas para você também não, pois o Presidente continuará, certamente o atual Ministro do MEC também e você continuará obedecendo ele.
 

PhylteR

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Se você está falando sobre algo noutro lugar convém desenvolver sobre o que está comentando. Você não fez isso e agora se faz de sonso. Nada de novo.



Eu não questionei o que sua percepção diz a respeito de você mesmo. Eu sei que você acha isso de si, já tinha deixado claro na mensagem anterior. Só que você não é, simples assim, mas continue no seu caminho, nada vai mudar para mim, mas para você também não, pois o Presidente continuará, certamente o atual Ministro do MEC também e você continuará obedecendo ele.

Mil perdões. Não ousarei mais reclamar de algo desse governo. Vou passar a me contentar mesmo com o que esteja visivelmente errado. E cuidar para não parecer petista ou isento. Talvez o MEC tenha sim um rumo bem estabelecido - só não divulgaram nem internamente e tá lá em alguma gaveta.

Segue o baile. Com um provável terceiro ministro ainda antes de agosto. Anote e me cobre.
 

Dr. Pregos

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Estou assistindo a entrevista com o Gentili.
Bolsonaro disse que ele pretendia andar no meio povo pela última vez lá em Juiz de Fora, depois não haveria mais contato direto com o público.
Será que um dos seguranças do Bolsonaro vazou essa informação para a turma do Adélio Bispo?
 

Ayatollah Khomeini

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:kkk
MEC sugere o corte do ponto de servidores que foram para a manifestação
Apesar do posicionamento, ministério não tem autonomia para tomar a decisão
Victor Farias*
30/05/2019 - 16:19 / Atualizado em 30/05/2019 - 19:16
Policiais protegem o prédio do MEC, em Brasília, em dia de protesto contra o corte de verbas na Educação Foto: Jorge William / Agência O Globo
Policiais protegem o prédio do MEC, em Brasília, em dia de protesto contra o corte de verbas na Educação Foto: Jorge William / Agência O Globo
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BRASÍLIA — O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira uma nota sugerindo o corte no ponto dos servidores públicos que foram àsmanifestações de hoje contra ocorte de gastos na Educação.No texto, o MEC afirma que "os servidores não podem deixar de desempenhar suas atividades nas instituições de ensino para participarem" de movimentos político-partidários.
 

Vinicam

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Trechos da entrevista do Bolso pro "jornalixo" da Veja.

(Curioso, ainda não vi uma entrevista dele pra Terça Livre e adjacências, mas divago...)

Mas o Ministério da Educação em seu governo será um exemplo de eficiência? Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: “Olavo, você conhecia o Vélez de onde?”. “Ah, de publicações.” “Pô, Olavo, você namorou pela internet?”, disse a ele. Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros, chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e trocamos.

Qual é o nível de influência que o filósofo Olavo de Carvalho tem no governo? Nenhum. O Olavo foi uma pessoa importante na minha campanha. Ele vinha disseminando os ideais da direita havia muito tempo, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Então, de alguma forma, ajudou na minha eleição. Mas raramente eu converso com o Olavo. Ele tem a sua liberdade de expressão, e ponto. Quantas vezes eu fui chamado de ladrão, safado, sem-vergonha, homofóbico, racista. Eu fico quieto? Agora, se ele responde às agressões de lá… O Olavo não faz por maldade. Ele, pela idade talvez, quer as coisas resolvidas mais rápido. Talvez seja isso aí.

olavo-de-carvalho-polaris-2017-87.jpg.jpg
EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo
EMINÊNCIA – O guru Olavo de Carvalho: pivô de crises no governo (Jay Westcott/Getty Images)

“Ele foi uma pessoa importante na minha campanha. Vinha disseminando os ideais da direita, uma visão que abriu a cabeça de muita gente. Mas raramente converso com o Olavo”

A questão do Ministério da Educação está resolvida então? Tive de escolher. Chegaram vários currículos aqui, de pessoas bacanas. Mas aquilo é um campo minado, pessoas concursadas, militantes. Quando vazou aquela história de que o MEC estava orientando a cantar o Hino Nacional, a filmar os estudantes e tudo debaixo do slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, eu cheguei: “Pô, Vélez, tem uma lei do Lula que diz para cantar o Hino Nacional, conforme eu conversei contigo. Por que colocar o slogan ‘Brasil acima de tudo’? Quem escreveu isso lá?”. “É, foi o meu gabinete.” “Demita o cara, pelo amor de Deus.” Foi para sabotar o ministro.

Há outros casos de sabotagem dentro do governo? Claro. É uma luta pelo poder. Há sabotagem às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte é mesmo no Ministério da Educação. Eu não sou contra você falar nas escolas, nas universidades sobre quem foi, por exemplo, Che Guevara. Mas tem de falar também quem foi Brilhante Ustra (coronel do Exército apontado como torturador durante o governo militar), com verdades, e não com mentiras.

Como o senhor vê o papel da esquerda no Brasil? Há poucas semanas teve o deputado petista Paulo Pimenta defendendo o Maduro, discursando. Esse pessoal todo da esquerda defende o Maduro. Será que nós queremos isso para o Brasil? Ou o cara está com o cérebro corroído por alguma coisa ou é maluco. Não tem outra explicação. O que eles pregam não deu certo em lugar nenhum do mundo e continuam defendendo. No governo Lula foi criada uma dezena de estatais e no governo Dilma elas foram ampliadas. Temos de ficar livres desse peso.

O presidente Lula, pelo Twitter, tem postado críticas ao senhor e a seus filhos. Em 1986, quando eu fiz aquele artigo na revista VEJA em que defendi aumento de salário para os militares, fui punido acertadamente pelo ministro do Exército com quinze dias de prisão. Minha prisão não foi dentro de uma cela, foi dentro do quartel. Porque eu não era uma pessoa perigosa para estar trancafiado naquele local. E mesmo dentro do quartel você sente. Imagine o Lula dentro de uma cela. O cara sente. Costumo dizer muitas vezes: se você está comendo coisa não muito boa e passa a comer uma coisa boa, legal. Mas, quando você está comendo bem e volta a comer uma coisa ruim, você sente. Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão em relação a ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade.

“Ele saiu de uma situação de líder para a de um cara preso, condenado por corrupção. Apesar disso, não tenho nenhuma compaixão por ele. Ele estava trabalhando para roubar também a nossa liberdade”

O senhor já se acostumou com a função de presidente da República? Já consegui fazer aquilo que prometi durante a campanha, coisa que eu desconheço que qualquer outro presidente tenha feito: indicar um gabinete técnico, respeitar o Parlamento e cumprir o dispositivo constitucional da independência dos Poderes. Agora, a pressão aqui é muito grande, tem interesses dos mais variados possíveis, tem aquela palavra mágica que a imprensa fala muito, governabilidade. Me acusam muitas vezes de não ter governabilidade. Eu pergunto: o que é governabilidade? Nós mudamos o jeito de conduzir os destinos do Brasil. Hoje, cinco meses depois, eu sinto que a maioria dos parlamentares entendeu o que está acontecendo. Muitos apoiam a pauta do governo. E esse apoio está vindo por amor à pátria, por assim dizer. A gente não pode continuar fazendo a política como era até pouco tempo atrás. Estávamos no caminho da Venezuela. Respondendo a sua pergunta, já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também.

Por quê? Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo. Não preciso dizer quem são essas pessoas. Elas estão aí. Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão, entendo que Deus me deu o milagre de estar vivo. Nenhum analista político consegue explicar como eu cheguei aqui, mas cheguei e tenho de tocar esse barco.

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INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente
INDIGNAÇÃO – Adélio: a decisão da Justiça de declará-lo inimputável aborreceu o presidente (Ricardo Moraes/Reuters)

“Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. É tudo muito suspeito”

Qual é a missão mais difícil? As propostas que você quer apresentar e como elas podem ser interpretadas pelo Parlamento. Veja a questão dos caminhoneiros. De vez em quando aparece aí o fantasma da paralisação que mexeu com a economia do Brasil. O que a gente tem de fazer para antecipar problemas? Por que não aumentar o limite na carteira para 40, 50 pontos? Alguns vão criticar: “Pô, o cara aí quer relaxar na questão do trânsito”. Mas eu fiz isso. Chamei o Tarcísio (de Freitas, ministro da Infraestrutura) e disse “não quero mais saber de novos pardais”. Isso, às vezes, é mal interpretado. Por outro lado, você vai ganhando a simpatia da população e ela acaba entendendo que você quer fazer a coisa certa. No macro, é a reforma da Previdência, que é a mãe das reformas, e depois a tributária, que está para ser discutida.

O que o senhor realmente pensa sobre a reforma da Previdência? A cabeça de um parlamentar era uma coisa, a cabeça de um presidente, agora com acesso aos números, é outra. Na Câmara, muitas vezes você tem uma informação de orelhada. Por isso, eu sempre fui contra a reforma da Previdência. O que faz a gente mudar? A realidade. O Brasil será ingovernável daqui a um, dois, três anos. Se a reforma da Previdência não passar, o dólar pode disparar, a inflação vai bater à nossa porta novamente e, do caos, vão florescer a demagogia, o populismo, quem sabe o PT, como está acontecendo na Argentina, com a volta de Cristina Kirchner. O Brasil não aguentaria outro ciclo assim.

Aprovada a reforma da Previdência, o que o senhor vislumbra na sequência? Vamos partir para a reforma tributária e para as privatizações. Já dei sinal verde para privatizar os Correios. A orientação é que a gente explique por que é necessário privatizar. No caso dos Correios, o PT destruiu a empresa. A bandalheira era tão grande que o fundo de pensão dos funcionários, que hoje está quebrado, fez investimentos em papéis da Venezuela. Com que interesse? Pelo amor de Deus! Então, temos de mostrar à opinião pública que não tem outro caminho a não ser privatizar os Correios. Será assim com outras estatais. Há muitos cabides de emprego dentro do governo.

Presidente, para quando o senhor espera a diminuição do atual nível de desemprego? O general Mourão acabou de chegar da China. Lá também tem desemprego. Mas há uma diferença. Quando os chineses quiseram fazer a usina hidrelétrica de Três Gargantas, só avisaram: “Olha, daqui a dois anos a água vai subir, se vira”. No Brasil você não faz isso. Aqui, Belo Monte está sendo construída há quase dez anos. E existe um outro problema. Uma parte dos nossos milhões de desempregados não se encaixa mais no mercado de trabalho, por falta de qualificação. Há também os universitários que só têm diploma. Alguns acham que gastar mais dinheiro é sinal de que está melhorando a educação. Tem país que gasta per capita menos que nós e tem uma educação muito melhor. A situação não está nada bacana. Essa é a realidade.

O senhor já recebeu alguma demanda não republicana? Sim, mas é coisa raríssima. Uma ou duas vezes apareceu gente aqui pedindo alguma coisa que a gente sabe que tem algo por trás. A gente compõe, conversa, não cede, até porque, se você ceder uma vez, já era. Aí você escancara a porteira. Compare os meus ministros com os do Temer, da Dilma e do Lula. Quem você acha que tem o melhor ministério nos últimos anos? A gente vai ganhar de todo mundo. Uma ou outra exceção, talvez.

Qual a importância da comunicação via Twitter? Acho que sou a pessoa que consegue atingir mais gente no mundo, tem mais interações, mais engajamento. Foi meu filho Carlos que começou a fazer isso daí — e foi muito importante no sucesso de nossa campanha.

O Carlos continua autorizado a postar na sua conta? O Carlos tem muita impetuosidade, quer resolver as coisas muito rapidamente. De vez em quando há um atrito entre mim e ele em função da velocidade com que ele quer resolver as questões.

Na campanha, o senhor disse que seria implacável com a corrupção. E sou. Mas não posso punir ninguém antes de a culpa ficar minimamente demonstrada. Veja o caso do ministro Marcelo Álvaro Antônio, investigado por irregularidades eleitorais. Eu tenho um compromisso com o Moro. Tem de ter algo de concreto. Só em cima de denúncias fica complicado. Ele nem é réu ainda, não foi denunciado. Deixa apurar um pouquinho mais. Meu filho Flávio, por exemplo, é acusado de envolvimento com laranjas no Rio de Janeiro. Cada candidato recebeu 2 800 reais do partido. Então não vai falar em laranjal com essa importância de recursos. “E foi dinheiro para quê?”, perguntei a ele. “Para poder pagar contador e as despesas que os candidatos tiveram durante a campanha”, porque entraram na chapa para compor. Depois, resolveram não fazer campanha. É um absurdo.

O Ministério Público pediu a quebra dos sigilos do Flávio. Isso o preocupa? Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa. Eu estava em casa quando estourou o primeiro momento no Jornal Nacional. Um milhão de reais para pagar um apartamento, não sei o quê. Eu estava com meu filho Eduardo em casa, e eu conversando com ele: “Vou falar com o Flávio, perguntar o que é isso, o cara pegando dinheiro do Queiroz e pagando apartamento de 1 milhão de reais”. Flávio pagou um título bancário de 1 milhão de reais à Caixa Econômica. Ele quitou um financiamento com o banco depois de ter transferido os débitos que tinha com a construtora para a Caixa. Os documentos estão registrados em cartório. Pô, o cara era deputado, a esposa dele é dentista, tem uma renda, e a Caixa queria comprar a dívida dele. Consequentemente, ele assume a dívida não mais com a construtora, mas com a Caixa, pagando um pouquinho menos. Assim foi feito. Ponto-final.

Presidente, qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça quando o senhor recebeu a facada? No primeiro momento eu não vi que era uma facada. Eu senti a batida. Parecia que foi um soco ou uma bolada. E eu levantei a camisa e vi um rasgo de uns três dedos. Falei pro meu assessor: “Fica tranquilo, foi uma porrada, já vai passar”. E não sangrava. É lógico que não sangrava. O sangue estava jorrando lá por dentro. Daí alguém teve a ideia de me levar para a Santa Casa. Eu dei uma sorte terrível.

Quando percebeu que não era uma bolada? Vi o furo e pensei que tinha sido rasgado com um soco inglês. Doía muito. Cheguei consciente ao hospital, e me levaram para fazer uma radiografia. Lembro que o médico falou: “Não faz nada, corta”. Não tinha tempo. O cara começou a pegar a pulsação… E daí só lembro que senti uma tesoura cortando. Quando acordei, me perguntaram: “Quer ir para onde? Sírio-Libanês? Albert Einstein?”. Quando entrei no avião, não sabia para onde estava indo. O médico perguntou: “Está doendo? Quer tomar um analgésico?”. Eu falei: “Quero”. Dormi durante a viagem para São Paulo. No aeroporto acordei, me levaram para um helicóptero e fui para o Albert Einstein. Não teria sobrevivido se não tivessem me levado pra lá. Perdi 2 litros e meio de sangue. Mas, graças a Deus, sobrevivi. Foi um milagre.

Como é ver a morte tão perto? Você vê a vida de novo. Você vê passar um filme na cabeça desde quando você teve consciência de que era um ser humano na Terra. (choro) Vem uma imagem à sua cabeça. Eu vi minha filha Laura de 7 anos. Ela vai ficar órfã? Eu morrer, vamos assim dizer, até faz parte da vida. Mas como é que vai ser a vida dessa menina aí perdendo o pai tão cedo?

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HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas
HINO NACIONAL – O ex-ministro Ricardo Vélez foi demitido depois de polêmicas (Cristiano Mariz/VEJA)

“Errei no começo quando indiquei o Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Chegamos à conclusão de que era preciso trocar, e trocamos”

O que o senhor achou da decisão da Justiça de considerar inimputável o seu agressor? Esse cara aí viajava o Brasil todo, esse cara aí tinha um cartão de crédito, esse cara frequentou academia de tiro em Santa Catarina, foi filiado ao PSOL até 2014. Surpreendentemente, em 6 de setembro, dia do crime, o nome dele apareceu no cadastro de visitantes do Congresso. Isso ia ser usado como álibi, caso ele não tivesse sido preso em flagrante. É tudo muito suspeito.

Continua convicto de que foi um crime encomendado? Sim. Eu tenho poder sobre a Polícia Federal e posso dizer: “Bota aí 200 caras no caso e corre atrás”. Não estou fazendo nada disso. Estou aguardando o Moro me informar. Não quero me vitimizar nem inventar um culpado para o episódio, mas isso não saiu da cabeça dele.




Caramba, excelente entrevista. Quem diria, vindo da onde veio.
 

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MEC sugere o corte do ponto de servidores que foram para a manifestação
Apesar do posicionamento, ministério não tem autonomia para tomar a decisão
Victor Farias*
30/05/2019 - 16:19 / Atualizado em 30/05/2019 - 19:16
Policiais protegem o prédio do MEC, em Brasília, em dia de protesto contra o corte de verbas na Educação Foto: Jorge William / Agência O Globo
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BRASÍLIA — O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira uma nota sugerindo o corte no ponto dos servidores públicos que foram àsmanifestações de hoje contra ocorte de gastos na Educação.No texto, o MEC afirma que "os servidores não podem deixar de desempenhar suas atividades nas instituições de ensino para participarem" de movimentos político-partidários.

Mas isso é o mínimo. Nem sequer movimento grevista foi, o que ainda assim seria contestável. Agora, se saiu do trabalho pra participar de manifestação, precisa sim compensar as horas ou ter desconto na folha de pagamento.

Aliás, nem sei o que querem dizer com "corte do ponto". Se o cara saiu do Ministério, bateu o ponto. E ficará com horas a menos. Parece-me mais uma nota de marketing do que algo efetivo.
 
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