E não é que o mito zerou impostos de equipamentos de energia solar?
Começo do ano se especulava um corte aos subsídios da energia solar
No país dos amigos mamateiros, Bolsonaro segue ajudando quem tem mais poder aquisitivo.
Em janeiro:
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Em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, Paulo Pedrosa diz que é hora de “desmascarar movimentos que fazem do Brasil o país da energia barata e da conta cara”
Paulo Pedrosa, Presidente da ABRACE (Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia), se coloca favorável ao corte dos subsídios no setor elétrico brasileiro. O especialista analisou a questão em artigo para o jornal O Estado de S.Paulo publicado em 18 de novembro de 2019.
No texto, Pedrosa afirma que energias renováveis, interconexão e diversidade são o “presente e o futuro da energia elétrica”, e que as novas tecnologias deslocam o poder dos governos e dos agentes do mercado para a população. Para ele, essa modernização – que deixa cada vez mais nas mãos do consumidor o poder de produzir e controlar sua própria energia – “assusta e ameaça muita gente, em especial os que temem perder poder e dinheiro”. De acordo com o autor, reservas de mercado, subsídios, cotas e proteções, que marcam a história do setor de energia, devem ficar no passado.
“Os que não querem o caminho da competição e da eficiência assumem discursos falsos e constroem alianças para capturar o benefício da inovação que deveria ser dos consumidores”, escreve Pedrosa. “É o caso de geradores de energia incentivada ou da geração distribuída remota, em fazendas solares, que entregam energia a pequenos consumidores por preços até seis vezes superiores ao do mercado”, completa.
O Presidente da ABRACE é categórico ao dizer que o modelo que serve a interesses específicos está esgotado. “Foi assim que criamos uma conta de energia cara, em que mais da metade está composta por encargos, taxas, subsídios e impostos. Apegar-se ao passado é caminhar para a ruptura, com consequências imprevisíveis para a economia”, declara. Por fim, Pedrosa reforça que a modernização deve recuperar a lógica econômica, promovendo poder aos consumidores. “É necessário cortar privilégios e subsídios e devolver ao Tesouro o custo de políticas públicas, desmascarando assim os movimentos que fazem do Brasil o país da energia barata e da conta cara”, conclui.
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Parabéns, mito. Adoro pagar energia cara para agradar ricos com energia solar.