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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

tersalius

Mil pontos, LOL!
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como comprar o apoio dos evangélicos versão Jair Bolsonaro... :klolwtf


mas dinheiro pra ajudar quem precisa na pandemia falta né Bozo...:facepalm
 

Witold Pilecki

Bam-bam-bam
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vcs sabem qeu horas que deu ? queria ver essa parte completa para mostrar para alguns esquerdistas

abaixo tem o video completo do jornal porém não acho a parte que ela falou usso

A parte em que ela fala está a partir de 22:53.

Faltou empatia da parte dela. Tem muita gente se fodendo por causa de lockdown.

Pequenos comerciantes, feirantes, comerciantes informais. Sempre os mais necessitados que se ferram.

Essencial é o que põe comida na mesa de cada um. Ponto

E ela fala merdas quase que diariamente. Muito burra. Nitidamente ela não tem capacidade pra ocupar o cargo. Ocupa pela cor da pele,

por ser mulher, lacradora e por outras características ''essenciais''.

Mas é mentira dos bolsopetistas de que ela disse ''o choro é livre'' após uma reportagem que mostrava um homem passando necessidades

por causa de lockdown. Mentiram para chocar e dar dramaticidade (quem não se emociona com a desgraça alheia?!). Nada de novo.

Lembre-se: são BolsoPetistas.

Usam das mesmas armas sujas.

Pelo que assisti, o ''chora mais'' me pareceu mais uma crítica ao negacionismo do governo federal e do novo ministro da saúde.
 
Ultima Edição:

Witold Pilecki

Bam-bam-bam
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como comprar o apoio dos evangélicos versão Jair Bolsonaro... :klolwtf


mas dinheiro pra ajudar quem precisa na pandemia falta né Bozo...:facepalm
É importante fortalecer os exércitos para a guerra espiritual.

:facepalm:facepalm:facepalm
 


Okira

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Um condenado dando entrevista na CNN como se fosse algo importante já entra para a história como uma das coisas mais patéticas da imprensa.
O cara praticamente está livre por mudanças na base de canetadas de amigos que foram colocados por ele, praticamente um favor.
A imprensa agoniza cada dia mais.
 

tbahia2000

Ei mãe, 500 pontos!
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Diferença na remuneração média dos servidores em relação a iniciativa privada:

Rússia: -14%
EUA: -4%
China: 5%
Chile: 11%
OCDE: 14%
Mundo: 16%
México: 29%

Brasil (Servidores Federais): 67%
Brasil (Estaduais): 31%
Brasil (Municipais): -1%

Fonte: CNI.






:klol
Vamos separar os federais por poder

Enviado de meu SM-G973F usando o Tapatalk
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
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Diferença na remuneração média dos servidores em relação a iniciativa privada:

Rússia: -14%
EUA: -4%
China: 5%
Chile: 11%
OCDE: 14%
Mundo: 16%
México: 29%

Brasil (Servidores Federais): 67%
Brasil (Estaduais): 31%
Brasil (Municipais): -1%

Fonte: CNI.






:klol


Não pode ser.
Não ia acabar a mamata?


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Witold Pilecki

Bam-bam-bam
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Um condenado dando entrevista na CNN como se fosse algo importante já entra para a história como uma das coisas mais patéticas da imprensa.
O cara praticamente está livre por mudanças na base de canetadas de amigos que foram colocados por ele, praticamente um favor.
A imprensa agoniza cada dia mais.
Hbh7eUF.jpg


Chora mais by Malu Coutinho!!!
 

geist

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A esquerda catalisa o discurso da moda (isso quando ela mesma não lança a moda) e utiliza até a exaustão. Quando extrai todo o possível politicamente (e as pessoas estão de saco cheio, não aguentando mais o assunto) passam pra próxima pauta.

Então de tempos em tempos pautas antigas voltam à tona. Era o "trabaiadô", depois o ensino gratuito e de qualidade, virou as minorias, depois as "artes", liberalização da maconha, direitos das mulheres, pandemia, lockdown e logo será alguma outra coisa análoga. Com o país devastado, há grande possibilidade de voltar a ser a "luta" trabalhista.

Como a direita praticamente inexiste aqui e o pouco que tem é incompetente, segue apenas reativa ao discurso ditado por eles.
 

king_hyperdyo

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E vai começar.


E acho que tá demorando, se as merdas dos Governos Municipal, Estadual e Federal não se entenderem estamos fudidos. Mas o importante é todos fazerem campanha né.


A parte em que ela fala está a partir de 22:53.

Faltou empatia da parte dela. Tem muita gente se fodendo por causa de lockdown.

Pequenos comerciantes, feirantes, comerciantes informais. Sempre os mais necessitados que se ferram.

Essencial é o que põe comida na mesa de cada um. Ponto

E ela fala merdas quase que diariamente. Muito burra. Nitidamente ela não tem capacidade pra ocupar o cargo. Ocupa pela cor da pele,

por ser mulher, lacradora e por outras características ''essenciais''.

Mas é mentira dos bolsopetistas de que ela disse ''o choro é livre'' após uma reportagem que mostrava um homem passando necessidades

por causa de lockdown. Mentiram para chocar e dar dramaticidade (quem não se emociona com a desgraça alheia?!). Nada de novo.

Lembre-se: são BolsoPetistas.

Usam das mesmas armas sujas.

Pelo que assisti, o ''chora mais'' me pareceu mais uma crítica ao negacionismo do governo federal e do novo ministro da saúde.

Não adianta eles passaram o pano que nem bolsonarista quando o Presidente fala m****, conheço muita gente, mas muita mesmo que tá na m**** e nem tem de onde tirar o dinheiro. Vou falar para eles Chora Mais ? :facepalm
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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E acho que tá demorando, se as merdas dos Governos Municipal, Estadual e Federal não se entenderem estamos fudidos. Mas o importante é todos fazerem campanha né.

Não cara... simplesmente NÃO!

Não há NENHUMA m**** governamental que justifique BANDIDOS VAGABUDOS invadirem lojas para roubarem TV!

Vão comer TV esses filhos da put*?
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
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Peguei no saite Faices e vim dividir aqui com os amiguxos. Crime não há mesmo, mas tá repleto de podres o tal do governo (não que os anteriores não tinha, mas esperava-se um governo diferente do que taí, ok).

1 - Forças Armadas investigadas por não ofertar leitos de unidades militares de saúde durante a pandemia em regiões onde a ocupação de leitos entrou em colapso.
2- Produzir e distribuir milhões de comprimidos de cloroquina, remédio ineficaz no combate ao coronavirus.
3- Distribuir máscaras que não protegem contra o vírus para profissionais da linha de frente.
4 - Deixar faltar oxigênio em Manaus mesmo recebendo aviso da White Martins, produtora do insumo na região.
5- Rejeitar 70 milhões de doses de vacinas da PFIZER oferecidas em agosto de 2020.
6 - Bolsonaro desautorizou o Ministério da Saúde firmar contrato com o Butantã alegando não abrir mão de sua autoridade enquanto o país esperava por vacinas.
7- Soltar fake news desestimulando o uso de máscaras de proteção.
8 - Interferir na polícia Federal para evitar investigação contra o filho Flávio.
9- Ofender jornalistas que perguntaram porque a esposa Michelle recebeu cheque de 89 mil reais de um criminoso.
10 - Não investigar como um militar conseguiu colocar 39 quilos de cocaína no avião presidencial
11- Encerrar toda coletiva quando repórteres perguntam coisas relacionadas a atos suspeitos dos filhos, como a compra de uma mansão de 6 milhões de reais enquanto é investigado por peculato
12 - Participar de manifestação antidemocrática pedindo o fechamento do STF.
13 - Promover aglomerações e não usar máscaras em municípios em crescimento de casos de covid19.
14 - Fazer campanha comercial do uso de um remédio não sendo médico e sem comprovação de eficácia.
15 - Pedir aos apoiadores realizar investigações em hospitais para checar a existência de pessoas doentes.
16 - Festejar suicídio de um homem voluntário em estudo de vacina
17 - Divulgar carta de suicida para justificar sua contrariedade com o lockdown
18 - Fazer campanha contra o isolamento social
19 - Incentivar apoiador a atacarem governador com o uso de armas de fogo.
20 - Nomear mais de 6 mil militares, muitos deles sem qualquer experiência para áreas sensíveis e fundamentais. O mais famoso exemplo, colocar o general Pazuello para chefiar a Saúde sem qualquer experiência prévia em sanitarismo ou medicina.
21 - Enviar comitiva para Israel para analisar medicamento sem ter autorização prévia para entrar na unidade hospitalar onde se realizava os testes fase 1. Tudo poderia ser feito à distância por vídeo conferência.
22 - Ofender a primeira dama da França
23 - Endossar ataques virtuais ofensivos aos chineses, nossos principais parceiros comerciais
24 - Montar e manter no Palácio do Planalto um gabinete para disparar ataques contra adversários políticos, o chamado Gabibete do Ódio.
25 - Bolsonaro faz intervenção premeditada
na Petrobras e favorece acionista rendendo milhões para investidor. A suspeita leva o nome de "insider trading". O Investidor comprou 4 milhões de opções de venda de ações da estatal horas antes do anúncio de mudanças na empresa, o que fez as cotações despencarem.
26 - Bolsonaro perdoa 1 bilhão em dívidas das igrejas, a maioria delas ligadas à deputados a sua base aliada ou de pastores milionários que apoiam o governo.
 

king_hyperdyo

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Não cara... simplesmente NÃO!

Não há NENHUMA m**** governamental que justifique BANDIDOS VAGABUDOS invadirem lojas para roubarem TV!

Vão comer TV esses filhos da put*?

Não falei isso, tá totalmente errado. Vocês deveriam estar combatendo eles e não indo atrás de FPD fazendo festa clandestina.

Falei que tava demorando por que soltaram muitos bandidos e deixaram o povo a mingua e concentrando a policia para outras coisas. Principalmente prender comerciante e trabalhador na Rua.
 
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The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Não falei isso, tá totalmente errado. Vocês deveriam estar combatendo eles e não indo atrás de FPD fazendo festa clandestina.

Falei que tava demorando por que soltaram muitos bandidos e deixaram o povo a mingua e concentrando a policia para outras coisas.

"Vocês" quem cara?

Eu não estou indo atrás de trabalhador não cara... repudio esses projetos de PM que estão fazendo isso...

Na cidade onde trabalho a prefeitura tem feito um serviço bem cirúrgico nesse sentido, onde as multas estão sendo aplicadas pra quem realmente merece (promotores de festas clandestinas e donos de botecos/bares que estão cagando pra porra toda), e é quase ponto pacificado de padronização de atuação na PM de Minas que o papel nosso deve ser pautado pela CF e pela legalidade, e não por arroubos ditatoriais de prefeitos semianalfabetos... o próprio CG em pessoal disse isso no começo dessa semana...
 

king_hyperdyo

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"Vocês" quem cara?

Eu não estou indo atrás de trabalhador não cara... repudio esses projetos de PM que estão fazendo isso...

Na cidade onde trabalho a prefeitura tem feito um serviço bem cirúrgico nesse sentido, onde as multas estão sendo aplicadas pra quem realmente merece (promotores de festas clandestinas e donos de botecos/bares que estão cagando pra porra toda), e é quase ponto pacificado de padronização de atuação na PM de Minas que o papel nosso deve ser pautado pela CF e pela legalidade, e não por arroubos ditatoriais de prefeitos semianalfabetos... o próprio CG em pessoal disse isso no começo dessa semana...

Me refiro a PM em geral , não disse você em especial (Me desculpe se ofendi em algum momento). Até acho que você pela suas atitudes parecem bem honestas.

Mas em muitos lugares estão concentrando a policia sim para isso e acho um absurdo. Parece que estamos vivendo uma ditadura se tivemos mais gente que pensava como você não estaria assim. Mas não é o que ocorre infelizmente.
 

Trump

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Lula e Ciro venceriam Bolsonaro no 2º turno, diz PoderData


poderdata-intencao-de-voto-no-2-turno-17mar2021-1407x1536.png


poderdata-estratificacao-intencao-de-voto-no-1-turno.png
pd-estratificacao-2turno-bolsonaroxlula-17-mar-2021-02-1.png


REJEIÇÃO E POTENCIAL DE VOTO
O PoderData também apresentou os nomes de potenciais candidatos a presidente e perguntou aos 3.500 entrevistados se votariam nessas pessoas com certeza, se poderiam votar ou se não votariam de jeito nenhum.

Esse tipo de pergunta mede a rejeição (não votaria de jeito nenhum) e o potencial de voto (vota com certeza ou poderia votar).

O candidato com menor rejeição foi Lula, com 40%. Todos os demais têm mais de 50%, começando por Doria, com 65%, Moro (60%), Huck (54%), Ciro (56%) e Bolsonaro (53%).

 

redfield jr.

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Uma coisa que pesou bastante para o Dória foi o Bolsodória. Qualquer candidato que martelar nisso ganha dele fácil.

Talvez sua candidatura em 2022 se torne inviável de acontecer.

PS: Editor está de parabéns pela escolha das fotos com as expressões faciais de acordo com o cenário do segundo turno.
 

Sgt. Kowalski

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William Waack, agente da CIA

Não ao mais do mesmo


William Waack, O Estado de S.Paulo

18 de março de 2021 | 03h00

Jair Bolsonaro ocupou a crista de duas ondas de grande amplitude política e social. A primeira o levou ao Planalto, num fenômeno que surpreendeu a ele mesmo. A segunda está muito próxima – se é que já não atingiu – do ponto de repetir em relação a Bolsonaro o que ocorreu na cabeça dos eleitores em 2018 diante de um candidato que representava Lula: a maioria não queria repetir mais do mesmo.

O “mais do mesmo” é a noção majoritária no público, e com alta probabilidade de se tornar irreversível, de que o governo Bolsonaro é incompetente para tratar da saúde e do bolso das pessoas. Em 2018 o presidente foi capaz de detectar as mudanças de sentimentos na política e como o “momento” se formava em seu favor. Agora, percebeu tarde, mas não entendeu a profundidade e a amplitude das emoções (e política é emoção) trazidas pela angústia, medo e insegurança ligados ao avanço da pandemia.

Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 10/3/2021

Uma boa parte da explicação para essa cegueira política está no próprio personagem Bolsonaro, refém de uma paranoica concepção segundo a qual tudo que lhe pareça adverso é resultado de conspirações de adversários reais ou imaginários para apeá-lo do poder e/ou impedir sua reeleição. Aliada a uma visão de mundo tosca e retrógrada, essa característica de personalidade – mais o fato de acreditar só na família – o levou a cometer grave erro político ao operar a troca do ministro da vez na Saúde.

Diante da pressão política e social causada pela percepção generalizada da incompetência governamental para combater a pandemia, Bolsonaro sentiu-se obrigado a sacrificar um peão, o general da Saúde que, involuntariamente, causou o maior dano recente à imagem da instituição à qual pertence, o Exército. Ocorre que essa percepção generalizada assume (corretamente) que os erros partem do próprio presidente, e que a troca de subordinados só teria efeito para inverter a narrativa dominante, fatal para quem quer se reeleger, se indicasse uma vigorosa correção de rumos.

Mas o que ficou no ar é a tediosa sensação de trocar seis por meia dúzia. Pior ainda, essa “mentalidade do bunker” à qual Bolsonaro está preso o levou a se isolar ainda mais na tentativa de aliviar a pressão política e social contra seu governo. Os que ele acusa, erroneamente, de tentar prejudicá-lo (governadores e prefeitos) são, na verdade, os que estão na primeira linha do combate ao vírus e mantêm uma relação direta com os parlamentares do Centrão, por exemplo. Que ficaram de fora.

No atual cada um por si é o Congresso que ocupa mal ou bem um papel central de coordenação de esforços e articulação num salve-se quem puder que está virando comoção nacional. Há forças políticas aliadas ao presidente dizendo a ele e ao público que essa comoção passa com a chegada em massa de vacinas e a esperada inversão das curvas de contaminação, hospitalização e mortes. E que a retomada da ajuda emergencial, mesmo mais tímida, permitiria a travessia do tempo necessário para que reformas como a administrativa (que corta despesas) e tributária (que reduz custos, ainda que não reduza a carga) sejam aprovadas e produzam efeitos.

É a tal janela de oportunidade da qual tanto fala o ministro Paulo Guedes. Em situação de tripla crise já seria uma aposta arriscadíssima, pois supõe que o tempo (e, de fato, falta muito até as próximas eleições) trabalharia a favor. Mas, no atual ambiente político no qual as opções de Bolsonaro estão se estreitando, a autoridade de seu governo se dissolvendo, seus adversários se organizando e a desmoralização da figura política do presidente atingindo avançado estágio de consolidação, virou uma aposta perigosíssima para ele.

Crises políticas e sociais da atual amplitude, abrangência e profundidade produzem em fases agudas respostas que a priori surgem como grandes surpresas, como foi a vitória de Bolsonaro em 2018. O cenário atual não indica que será a mesma resposta em 2022.

*JORNALISTA E APRESENTADOR DO JORNAL DA CNN
 

Amigo Bolha

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William Waack, agente da CIA

Não ao mais do mesmo


William Waack, O Estado de S.Paulo

18 de março de 2021 | 03h00

Jair Bolsonaro ocupou a crista de duas ondas de grande amplitude política e social. A primeira o levou ao Planalto, num fenômeno que surpreendeu a ele mesmo. A segunda está muito próxima – se é que já não atingiu – do ponto de repetir em relação a Bolsonaro o que ocorreu na cabeça dos eleitores em 2018 diante de um candidato que representava Lula: a maioria não queria repetir mais do mesmo.

O “mais do mesmo” é a noção majoritária no público, e com alta probabilidade de se tornar irreversível, de que o governo Bolsonaro é incompetente para tratar da saúde e do bolso das pessoas. Em 2018 o presidente foi capaz de detectar as mudanças de sentimentos na política e como o “momento” se formava em seu favor. Agora, percebeu tarde, mas não entendeu a profundidade e a amplitude das emoções (e política é emoção) trazidas pela angústia, medo e insegurança ligados ao avanço da pandemia.

Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 10/3/2021

Uma boa parte da explicação para essa cegueira política está no próprio personagem Bolsonaro, refém de uma paranoica concepção segundo a qual tudo que lhe pareça adverso é resultado de conspirações de adversários reais ou imaginários para apeá-lo do poder e/ou impedir sua reeleição. Aliada a uma visão de mundo tosca e retrógrada, essa característica de personalidade – mais o fato de acreditar só na família – o levou a cometer grave erro político ao operar a troca do ministro da vez na Saúde.

Diante da pressão política e social causada pela percepção generalizada da incompetência governamental para combater a pandemia, Bolsonaro sentiu-se obrigado a sacrificar um peão, o general da Saúde que, involuntariamente, causou o maior dano recente à imagem da instituição à qual pertence, o Exército. Ocorre que essa percepção generalizada assume (corretamente) que os erros partem do próprio presidente, e que a troca de subordinados só teria efeito para inverter a narrativa dominante, fatal para quem quer se reeleger, se indicasse uma vigorosa correção de rumos.

Mas o que ficou no ar é a tediosa sensação de trocar seis por meia dúzia. Pior ainda, essa “mentalidade do bunker” à qual Bolsonaro está preso o levou a se isolar ainda mais na tentativa de aliviar a pressão política e social contra seu governo. Os que ele acusa, erroneamente, de tentar prejudicá-lo (governadores e prefeitos) são, na verdade, os que estão na primeira linha do combate ao vírus e mantêm uma relação direta com os parlamentares do Centrão, por exemplo. Que ficaram de fora.

No atual cada um por si é o Congresso que ocupa mal ou bem um papel central de coordenação de esforços e articulação num salve-se quem puder que está virando comoção nacional. Há forças políticas aliadas ao presidente dizendo a ele e ao público que essa comoção passa com a chegada em massa de vacinas e a esperada inversão das curvas de contaminação, hospitalização e mortes. E que a retomada da ajuda emergencial, mesmo mais tímida, permitiria a travessia do tempo necessário para que reformas como a administrativa (que corta despesas) e tributária (que reduz custos, ainda que não reduza a carga) sejam aprovadas e produzam efeitos.

É a tal janela de oportunidade da qual tanto fala o ministro Paulo Guedes. Em situação de tripla crise já seria uma aposta arriscadíssima, pois supõe que o tempo (e, de fato, falta muito até as próximas eleições) trabalharia a favor. Mas, no atual ambiente político no qual as opções de Bolsonaro estão se estreitando, a autoridade de seu governo se dissolvendo, seus adversários se organizando e a desmoralização da figura política do presidente atingindo avançado estágio de consolidação, virou uma aposta perigosíssima para ele.

Crises políticas e sociais da atual amplitude, abrangência e profundidade produzem em fases agudas respostas que a priori surgem como grandes surpresas, como foi a vitória de Bolsonaro em 2018. O cenário atual não indica que será a mesma resposta em 2022.

*JORNALISTA E APRESENTADOR DO JORNAL DA CNN

Por mais que os lunáticos não aceitem, o Bolsonaro já era.
Ele vai para o segundo turno, mas qualquer um ganha dele em 22, até um pedaço de b*sta.
 

Sgt. Kowalski

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'Em todo local tá morrendo gente, agora aqui virou uma guerra contra o presidente', diz Bolsonaro


BRASÍLIA - Pressionado a dar respostas rápidas e efetivas à crise econômica, social e sanitária em que o País está mergulhado, o presidente Jair Bolsonaro passou boa parte da conversa que teve nesta quinta-feira, 18, com apoiadores criando justificativas para o atraso de seu governo na compra de vacinas contra a covid-19. Bolsonaro disse até que a questão da pandemia no Brasil virou "uma guerra contra o presidente" e desafiou os seus simpatizantes a apontar um só país no mundo que esteja "tratando bem" a questão do combate à doença. "Um dos raros países no mundo onde querem derrubar o presidente é aqui", disse.

"A gente pergunta aí, qual país do mundo que está tratando bem a questão do covid? Aponte um. Todo local está morrendo gente. Agora, aqui virou uma guerra contra o presidente", afirmou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada nesta manhã. Segundo o "Our World in Data", ligado à Universidade de Oxford, atualmente o Brasil ocupa a 11ª posição em número absoluto de vacinados e o 89º lugar, se levado em consideração o porcentual da população que já foi vacinada. O Brasil já registra mais de 285 mil mortes por covid-19.


Bolsonaro disse ter perdido um tio no mês passado, mas, na verdade, era só uma informação para simular uma situação e estimular a pergunta que, segundo ele, já virou rotina. "Foi de covid?", questionou um simpatizante, confirmando a hipótese do presidente. Bolsonaro, então, emendou dizendo que ultimamente "parece que só se morre de covid". Em declarações anteriores, o presidente já questionou e colocou em dúvida o número de mortes pela covid-19.

"Os hospitais estão com 90% das UTIs ocupadas. Agora, o que a gente precisa fazer: quantos são de covid e quantos são de outras enfermidades?", questionou, induzindo os presentes a acreditarem que isso não é feito. As Secretarias de Saúde dos Estados divulgam diariamente dados específicos de covid-19, com taxas relativas à ocupação de leitos voltados para pacientes de covid.

O presidente citou também haver falta de imunizantes para o governo comprar. "Quando eu digo me apresente um país onde está dando certo o combate a covid: não tem. Esses caras que querem me derrubar o que fariam no meu lugar? 'Ah comprar vacina'. Onde é que tem vacina para vender? Onde é que tem?", indagou.

Em mais uma justificativa, sem mencionar o nome do imunizante nem dos laboratórios, Bolsonaro desacreditou a importância das vacinas e fez referência à suspensão em países europeus do uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Alemanha, França, Espanha, Portugal e Itália suspenderam por precaução a aplicação após relatos de casos de trombose, relação que não está comprovada com o uso do imunizante.

"Tem uma vacina que tem uns dez países que não vão aplicar mais, estão sabendo, né? Aí tem um cara que ligou para mim, um cara inteligente, "por que você não compra essa vacina"?. Cara, se os países não estão aplicando é no mínimo um lote suspeito. 'Ah, mas não tem problema'. A que ponto chegou a cabeça de algumas as pessoas."

O presidente também citou, sem dizer o nome, uma empresa produtora de vacinas com 20 milhões de doses disponíveis, mas sem ainda ter entrado com a documentação para ter o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Agora, como o mundo está precisando e vacinas por que outros países não compram esses 20 milhões de doses? Por que querem vender para nós, sem certificação, sem nada? Isso é lobby? Comigo não vão fazer", declarou.

Tentando, mais uma vez, justificar o atraso do governo para negociar e adquirir imunizantes, Bolsonaro disse que no ano passado quis comprar, mas não quiserem vender. "No ano passado quando a gente queria comprar a vacina, (disse) eu pago depois que passar pela Anvisa. Ninguém queria vender". Ele afirmou ainda que caso tivesse comprado vacinas que eventualmente não tivessem o registro aprovado pela Anvisa poderia se acusado de "negociata". O Brasil começou com muito atraso a negociar vacinas. A vacinação começou este ano apenas com os imunizantes Coronavac e da Astrazeneca, mas em quantidade insuficiente para vacinação em grande escala. O governo federal corre contra o tempo para recuperar o tempo perdido e conseguir firmar novos contratos que garantam mais doses ao País.

Na conversa com apoiadores Bolsonaro disse que "lamenta qualquer morte". Ele também voltou a criticar medidas de fechamento do comércio. Ele destacou o nível de desemprego e que "famílias pobres ficaram miseráveis", além de pioras na educação. "Estamos nos transformando em um país de pobres aqui", disse, ao criticar novamente o fechamento do comércio e o lockdown.
 

-=|R.R.|=-

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Lula e Ciro venceriam Bolsonaro no 2º turno, diz PoderData


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poderdata-estratificacao-intencao-de-voto-no-1-turno.png
pd-estratificacao-2turno-bolsonaroxlula-17-mar-2021-02-1.png


REJEIÇÃO E POTENCIAL DE VOTO
O PoderData também apresentou os nomes de potenciais candidatos a presidente e perguntou aos 3.500 entrevistados se votariam nessas pessoas com certeza, se poderiam votar ou se não votariam de jeito nenhum.

Esse tipo de pergunta mede a rejeição (não votaria de jeito nenhum) e o potencial de voto (vota com certeza ou poderia votar).

O candidato com menor rejeição foi Lula, com 40%. Todos os demais têm mais de 50%, começando por Doria, com 65%, Moro (60%), Huck (54%), Ciro (56%) e Bolsonaro (53%).



isso é tão 2018... me sinto voltando ao passado :coolface
 
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