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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

sebastiao coelho neto

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Não falta, olha as pesquisas aí.

Não falta hoje mas historicamente o PT sempre teve em média de 25% a 30% de votos garantidos. O resto ele teve que caçar entre eleitores de centro ou sem ideologia. Só olhar as pesquisas passadas, de outras eleições. Outro fato que confirma isso são as eleições também passadas. O PT nunca ganhou eleição presidencial tem precisar ir ao segundo turno (ao contrário do FHC, que sempre levou no 1º).

MBL é uma piada, construiu-se pelo mesmo modus operandi do bolsonarismo: fake news, difamação e destruição da política. A esquerda e os movimentos sociais jamais vão se juntar em peso a essa gente. Vai ser no máximo isso aí, uns 15-20 gatos pingados tolerando (e tampando o nariz) marchar junto contra Bolsonaro.

Pouco importa o MBL. Citei ele como exemplo do ataque que qualquer um que se posicionar como terceira via irá levar de ambos os lados. Até Mandetta, tão celebrado pela esquerda no início da pandemia, já está sendo queimado pela própria esquerda.

Não há o que refutar, a não ser repetir: você continua sendo simplista na metáfora. Eleição não é como escolher arma ou remédio; não é pegar um troço na pretalelira do mercado, escolhendo a outra marca se a sua preferida não está lá; não é um problema simples que se resolve ou se explica com essas metáforas aí. Repito: trataram assim em 2018 e olha no que deu.
Metáforas sempre são simplistas. A função é justamente exemplificar algo complexo. Você deveria saber disso. E quando você fala em 2018, só confirma meu ponto. As pessoas não queriam Bolsonaro, votaram nele pra não ter o poste de Lula. Vai ser a mesma coisa em 2022, vão votar em lula porque não querem Bolsonaro e não porque são petistas.

Que estratégia? Você está caindo na Lorota do Ciro, isso sim. Lula está ganhando de todos os outros candidatos nas pesquisas, apesar da rejeição que essas mesmas pesquisas apontam que ele tem. E hoje Bolsonaro está muito longe de conseguir tirá-lo do segundo turno. Longe de conseguir tirar qualquer um, na verdade. E em 2018, ele ia ganhar também. Tanto, que foi tirado da disputa.
Não está. Quem está ganhando são os indecisos e já que você, diferente de bolsonaristas, acredita nelas (e eu também), sabe disso:

Tem um dado que essas análises isentonas não levam em conta, que é a força popular do Lula, disparada a maior entre todos os candidatos atuais. E isso, depois das condenações, da cadeia, de uma década e meia de malhação pela mídia hegemônica... não é qualquer um que consegue, viu?

Se lula ainda tivesse uma força popular arrastava uma caravana atrás dele. Não é o que se vê. Olha, no Ceará Lula é mais popular que Ciro e quando veio a recepção foi pífia. Eu mesmo só descobri que ele estava aqui quando saiu aquela matéria dele na praia de Picos. E por falar nisso, se ele é tão popular assim, pra que polícia restringindo acesso? Não bastaria uma revista para deixar os "fãs" do molusco confraternizarem com ele?


Me irrito com o discursinho lambedor de liberal. Demoniza estado aqui pra bater pnhta pra estado estrangeiro logo ali.
Então fala de outra pessoa. Eu nunca fui daqueles que quer estado zero. Quero estado enxuto.
 
Ultima Edição:

Mustafa90

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geist

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Imagina que louco, o policial militar ter que desembolsar uma grana toda vez que um colega morre?





Genial, governo pagar pensão pra que?


Jenial.

Só seria uma boa medida SE houvesse um adicional de 10 reais em cada salário dos policiais para cada bandido morto, com o resguardo jurídico necessário.
 


Stranger_Eddie

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Zuada da cabeça... a lata não é lá aquelas coisas tb... mas eu encarava kkk.

Até que a lata não é de se jogar fora!... Bem pegável :kpedo

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To falando da muié :kclassic
 

Setzer1

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Reforma do Imposto de Renda vai empurrar empresas para o endividamento, dizem economistas

Para José Roberto Afonso, Geraldo Bisoto Jr e Murilo Ferreira Viana, a hora para mexer no IR é imprópria e proposta "beira a insanidade"

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
13 de setembro de 2021 | 15h00

BRASÍLIA - A hora é imprópria e "beira a insanidade" aprovar a reforma tributária do Imposto de Renda, porque pode aumentar ainda mais as incertezas agravadas pela pandemia da covid-19 e pelas crises internas, alertam os economistas José Roberto Afonso, Geraldo Bisoto Jr e Murilo Ferreira Viana. Se o governo insistir, o resultado será mais complexidade no sistema, perda de arrecadação para os cofres públicos, aumento do fenômeno da pejotização (em que profissionais liberais atuam como pessoas jurídicas para pagar menos impostos) e estímulo ao endividamento das empresas.
O diagnóstico dos especialistas é que governo e Congresso tentam aprovar a reforma como se estivessem dirigindo um carro pelo retrovisor e olhando para a realidade do século passado, que não cabe mais num mundo de rápida transformação estrutural digital, que se acentuou com a pandemia.

Em estudo publicado pela revista Conjuntura Econômica do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os três alertam que o Brasil sofre hoje uma doença de apostar alto demais em respostas simplistas e fáceis para resolver questões complexas. No caso da reforma tributária do IR, avaliam, esse caminho é ainda mais perverso.


José Roberto Afonso, do IDP

O economista José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado - 9/5/2017

A reforma aprovada pela Câmara - e que espera análise pelos senadores - modifica o IR cobrado sobre pessoas físicas, empresas e também investimentos. De uma maneira geral, o texto reduz as alíquotas tanto para pessoas físicas (IRPF) quanto para empresas (IRPJ), mas volta com a cobrança de uma taxa sobre a distribuição de lucros e dividendos (isentos no Brasil há 25 anos). Além disso, estipula o fim do chamado Juro sobre Capital Próprio (JCP), uma forma muito comum de as empresas remunerarem seus sócios e pagarem menos impostos.
Para os autores, um dos problemas é que a pandemia produziu uma aceleração da mudança da economia, com o uso de novas tecnologias digitais, que coloca uma nova realidade com implicações para o sistema tributário, incluindo os vínculos de trabalho cada vez mais "fluidos". Discussões que passam ao largo das propostas que estão em tramitação no Congresso.
Além da reforma do IR, a Câmara discute um projeto que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Senado, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para Estados e municípios.
"A pandemia produziu uma aceleração da mudança da economia, com o uso das novas tecnologias digitais, e as profundas respostas proativas de Estados e blocos supranacionais. Enquanto o mundo assiste políticas de Estado reformando estruturas e organizando o novo normal, o Brasil parece estacionado no velho mundo, buscando soluções fáceis para problemas extremamente complexos", diz o texto.

Entre os maiores equívocos do projeto do IR, o estudo aponta o fim do JCP, que pode trazer “impactos negativos e não negligenciáveis” para o investimento produtivo e dificulta a retomada da economia no cenário pós-pandemia. Mecanismo criado após o Plano Real, com o fim da correção monetária sobre os balanços, o JCP é uma forma que as grandes empresas usam para remunerar seus acionistas cuja despesa pode ser deduzida do imposto a pagar. Dessa forma, o pagamento de JCP estimula o uso de capital próprio das empresas, ao rebaixar o custo do uso de recursos do acionista em projetos de investimento.
No estudo, os economistas destacam que esse mecanismo é particularmente relevante numa economia como a brasileira, marcada por forte restrição ao acesso ao mercado de crédito, seja pelo custo proibitivo para muitas operações, que asfixiaria a margem de lucro dos negócios, ou pela falta absoluta de financiamento para determinados segmentos e portes empresariais.

O estudo projeta que haverá incentivo ao endividamento. Isso porque as empresas podem usar novas operações para reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda a pagar, já que as despesas com pagamento de juros de financiamentos passam a ser dedutíveis do imposto a ser pago. “Propõe-se uma reforma tributária para empurrar as empresas brasileiras ao endividamento, mesmo sem precisarem”, avaliam os autores.

Um ponto que o estudo reforça é que a proposta de mudança do Imposto de Renda “pariu um monstro" ao ser baseada em teses mal fundamentadas e deslocadas da realidade, sem a menor ideia dos impactos da sua implementação, e com a promessa de baixar alíquotas da tributação sobre as empresas. “No caso da tributação da grande empresa, a proposta do Ministério da Economia era uma brincadeira, mas a forma que o relator encontrou beira a insanidade”, criticam os economistas.

Para José Roberto Afonso, é curioso que o governo tenha anunciado a proposta da reforma do IR como sendo uma medida que estimulará o investimento empresarial e a retomada da economia brasileira no pós covid, ainda que, ao mesmo tempo, os mais diversos setores se posicionem contrários à proposta.
Afonso, que é pesquisador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), diz que a razão de fundo para movimentos tão desastrados nas propostas tanto do governo quanto das demais forças políticas é o fato de que a economia digital coloca uma realidade completamente nova para o mundo e para o País. Nesse cenário, os serviços serão cada vez mais relevantes, realizados desconhecendo fronteiras, com vínculos de trabalho cada vez mais fluidos e a produção física de bens terá importância econômica muito menor que no século passado.
Segundo ele, nada disso está sendo considerado nas reformas do Congresso, mas terão muitas implicações para o formato do sistema tributário. “Achar que as mercadorias poderão sustentar nossa receita tributária será o caminho direto para grandes rombos fiscais”, adverte ele, ressaltando que a tributação da renda tem que estar articulada com os fluxos de renda na economia global para não promover a amplificação do contencioso nos tribunais.

Quem ganha e quem perde com a reforma do Imposto de Renda aprovada na Câmara
Renda do trabalho
  • Desconto
Todos os contribuintes serão beneficiados em alguma medida pela correção na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Por exemplo: quem ganha R$ 3 mil paga hoje R$ 95,20 de imposto por ano. Com a reforma, poderá desembolsar R$ 37,50.
  • Dedução simplificada
Quem ganha até R$ 52.818 anuais não será afetado, pois poderá abater de forma simplificada 20% de sua renda, até o teto R$ 10.563,60. Para quem tem renda acima disso, pode haver alguma perda pelo teto menor do desconto simplificado (antes era R$ 16.754,34).
Renda do capital
  • Simples nacional
Não houve mudança.
  • Lucro presumido
Empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões ganham, pois hoje são tributadas em cerca de 12%. Como a reforma reduz as alíquotas de IRPJ e CSLL, mas mantém a isenção para os dividendos distribuídos, a alíquota efetiva passa a cerca de 8% para prestadores de serviço. A diferença de tributação dessas empresas para um empregado na CLT vai se ampliar ainda mais.
  • Lucro real
O efeito final da reforma dependerá dos benefícios tributários recebidos e do uso ou não do Juro sobre Capital Próprio para remunerar acionistas e do tamanho da fatia dos dividendos. No caso de uma empresa sem JCP e sem outras deduções, a alíquota hoje de 34% em IRPJ e CSLL cairá para 26%. Assim, a cada R$ 100, R$ 26 serão recolhidos em tributos, e outros R$ 74 ficarão com a empresa. Se a companhia distribuir na íntegra os dividendos, a carga tributária acabará aumentando, pois haverá cobrança de alíquota de 15% na pessoa física sobre os R$ 74.
 

sebastiao coelho neto

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Reforma do Imposto de Renda vai empurrar empresas para o endividamento, dizem economistas

Para José Roberto Afonso, Geraldo Bisoto Jr e Murilo Ferreira Viana, a hora para mexer no IR é imprópria e proposta "beira a insanidade"

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
13 de setembro de 2021 | 15h00

BRASÍLIA - A hora é imprópria e "beira a insanidade" aprovar a reforma tributária do Imposto de Renda, porque pode aumentar ainda mais as incertezas agravadas pela pandemia da covid-19 e pelas crises internas, alertam os economistas José Roberto Afonso, Geraldo Bisoto Jr e Murilo Ferreira Viana. Se o governo insistir, o resultado será mais complexidade no sistema, perda de arrecadação para os cofres públicos, aumento do fenômeno da pejotização (em que profissionais liberais atuam como pessoas jurídicas para pagar menos impostos) e estímulo ao endividamento das empresas.
O diagnóstico dos especialistas é que governo e Congresso tentam aprovar a reforma como se estivessem dirigindo um carro pelo retrovisor e olhando para a realidade do século passado, que não cabe mais num mundo de rápida transformação estrutural digital, que se acentuou com a pandemia.

Em estudo publicado pela revista Conjuntura Econômica do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os três alertam que o Brasil sofre hoje uma doença de apostar alto demais em respostas simplistas e fáceis para resolver questões complexas. No caso da reforma tributária do IR, avaliam, esse caminho é ainda mais perverso.


José Roberto Afonso, do IDP

O economista José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado - 9/5/2017

A reforma aprovada pela Câmara - e que espera análise pelos senadores - modifica o IR cobrado sobre pessoas físicas, empresas e também investimentos. De uma maneira geral, o texto reduz as alíquotas tanto para pessoas físicas (IRPF) quanto para empresas (IRPJ), mas volta com a cobrança de uma taxa sobre a distribuição de lucros e dividendos (isentos no Brasil há 25 anos). Além disso, estipula o fim do chamado Juro sobre Capital Próprio (JCP), uma forma muito comum de as empresas remunerarem seus sócios e pagarem menos impostos.
Para os autores, um dos problemas é que a pandemia produziu uma aceleração da mudança da economia, com o uso de novas tecnologias digitais, que coloca uma nova realidade com implicações para o sistema tributário, incluindo os vínculos de trabalho cada vez mais "fluidos". Discussões que passam ao largo das propostas que estão em tramitação no Congresso.
Além da reforma do IR, a Câmara discute um projeto que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Senado, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para Estados e municípios.
"A pandemia produziu uma aceleração da mudança da economia, com o uso das novas tecnologias digitais, e as profundas respostas proativas de Estados e blocos supranacionais. Enquanto o mundo assiste políticas de Estado reformando estruturas e organizando o novo normal, o Brasil parece estacionado no velho mundo, buscando soluções fáceis para problemas extremamente complexos", diz o texto.

Entre os maiores equívocos do projeto do IR, o estudo aponta o fim do JCP, que pode trazer “impactos negativos e não negligenciáveis” para o investimento produtivo e dificulta a retomada da economia no cenário pós-pandemia. Mecanismo criado após o Plano Real, com o fim da correção monetária sobre os balanços, o JCP é uma forma que as grandes empresas usam para remunerar seus acionistas cuja despesa pode ser deduzida do imposto a pagar. Dessa forma, o pagamento de JCP estimula o uso de capital próprio das empresas, ao rebaixar o custo do uso de recursos do acionista em projetos de investimento.
No estudo, os economistas destacam que esse mecanismo é particularmente relevante numa economia como a brasileira, marcada por forte restrição ao acesso ao mercado de crédito, seja pelo custo proibitivo para muitas operações, que asfixiaria a margem de lucro dos negócios, ou pela falta absoluta de financiamento para determinados segmentos e portes empresariais.

O estudo projeta que haverá incentivo ao endividamento. Isso porque as empresas podem usar novas operações para reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda a pagar, já que as despesas com pagamento de juros de financiamentos passam a ser dedutíveis do imposto a ser pago. “Propõe-se uma reforma tributária para empurrar as empresas brasileiras ao endividamento, mesmo sem precisarem”, avaliam os autores.

Um ponto que o estudo reforça é que a proposta de mudança do Imposto de Renda “pariu um monstro" ao ser baseada em teses mal fundamentadas e deslocadas da realidade, sem a menor ideia dos impactos da sua implementação, e com a promessa de baixar alíquotas da tributação sobre as empresas. “No caso da tributação da grande empresa, a proposta do Ministério da Economia era uma brincadeira, mas a forma que o relator encontrou beira a insanidade”, criticam os economistas.

Para José Roberto Afonso, é curioso que o governo tenha anunciado a proposta da reforma do IR como sendo uma medida que estimulará o investimento empresarial e a retomada da economia brasileira no pós covid, ainda que, ao mesmo tempo, os mais diversos setores se posicionem contrários à proposta.
Afonso, que é pesquisador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), diz que a razão de fundo para movimentos tão desastrados nas propostas tanto do governo quanto das demais forças políticas é o fato de que a economia digital coloca uma realidade completamente nova para o mundo e para o País. Nesse cenário, os serviços serão cada vez mais relevantes, realizados desconhecendo fronteiras, com vínculos de trabalho cada vez mais fluidos e a produção física de bens terá importância econômica muito menor que no século passado.
Segundo ele, nada disso está sendo considerado nas reformas do Congresso, mas terão muitas implicações para o formato do sistema tributário. “Achar que as mercadorias poderão sustentar nossa receita tributária será o caminho direto para grandes rombos fiscais”, adverte ele, ressaltando que a tributação da renda tem que estar articulada com os fluxos de renda na economia global para não promover a amplificação do contencioso nos tribunais.

Quem ganha e quem perde com a reforma do Imposto de Renda aprovada na Câmara
Renda do trabalho
  • Desconto
Todos os contribuintes serão beneficiados em alguma medida pela correção na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Por exemplo: quem ganha R$ 3 mil paga hoje R$ 95,20 de imposto por ano. Com a reforma, poderá desembolsar R$ 37,50.
  • Dedução simplificada
Quem ganha até R$ 52.818 anuais não será afetado, pois poderá abater de forma simplificada 20% de sua renda, até o teto R$ 10.563,60. Para quem tem renda acima disso, pode haver alguma perda pelo teto menor do desconto simplificado (antes era R$ 16.754,34).
Renda do capital
  • Simples nacional
Não houve mudança.
  • Lucro presumido
Empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões ganham, pois hoje são tributadas em cerca de 12%. Como a reforma reduz as alíquotas de IRPJ e CSLL, mas mantém a isenção para os dividendos distribuídos, a alíquota efetiva passa a cerca de 8% para prestadores de serviço. A diferença de tributação dessas empresas para um empregado na CLT vai se ampliar ainda mais.
  • Lucro real
O efeito final da reforma dependerá dos benefícios tributários recebidos e do uso ou não do Juro sobre Capital Próprio para remunerar acionistas e do tamanho da fatia dos dividendos. No caso de uma empresa sem JCP e sem outras deduções, a alíquota hoje de 34% em IRPJ e CSLL cairá para 26%. Assim, a cada R$ 100, R$ 26 serão recolhidos em tributos, e outros R$ 74 ficarão com a empresa. Se a companhia distribuir na íntegra os dividendos, a carga tributária acabará aumentando, pois haverá cobrança de alíquota de 15% na pessoa física sobre os R$ 74.
Mas isso tem que ser agora, antes da eleição! Problemas com a economia a gente vê depois!!
 

The Kong

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kkkk.. imagina o cara levar uma lição de moral como se fosse um bebê chorão, ao vivo para todo o Brasil. :klolwtf

Pra quem quiser entender pq o Emílio falou que ela colocou o Marinho no lugar dele. Já tá posicionado o video.


Eu tenho asco desse programa... ninguém deixa ninguém falar, uma bagunça do c***lho... parece feira do peixe essa m****
 

_alef_

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Resu Anera

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Eu tenho asco desse programa... ninguém deixa ninguém falar, uma bagunça do clho... parece feira do peixe essa m*
Já eu adoro o Pânico e acho, por incrível que pareça, o programa político mais sério do país. Não é o Folha Comunista do Duvivier e nem o Bolsonaro News, que passa na mesma JP no início da noite. São escrachados e não estão nem aí pra butthurt.
 

The Kong

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Já eu adoro o Pânico e acho, por incrível que pareça, o programa político mais sério do país. Não é o Folha Comunista do Duvivier e nem o Bolsonaro News, que passa na mesma JP no início da noite. São escrachados e não estão nem aí pra butthurt.

Mas todo mundo falando ao mesmo tempo... muito zoneado
 

constatine

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Estatal que vai assumir funções públicas da Eletrobras é criada oficialmente

PRVATIZAÇÃO na era Bozo é assim... tu PRIVATIZA uma empresa mas logo em seguida tu cria OUTRA ESTATAL...

6 por meia duzia... :kkk

Governo cria nova estatal para viabilizar privatização da Eletrobras
Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar) incluirá a usina de Itaipu e será vinculada ao Ministério de Minas e Energia
A man rides a bicycle near power lines connecting pylons of high-tension electricity, in Brasilia

Torres de transmissão: a estatal Eletrobras puxa a recuperação do setor | Ueslei Marcelino/REUTERS / (Ueslei Marcelino/Reuters)

BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro editou, na noite deste domingo, decreto que cria a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), uma empresa estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A criação da empresa está prevista na lei que trata da desestatização da Eletrobras (ELET3; ELET6) e é considerado um passo importante para a venda desta companhia.

A ENBpar irá assumir os ativos que não serão privatizados no programa de privatização da Eletrobras, como a Eletronuclear e Itaipu Binacional.

A criação da ENBpar tem a finalidade de garantir a manutenção sob o controle da União da operação de usinas nucleares, bem como a titularidade do capital social e a aquisição dos serviços de eletricidade da usina hidrelétrica Itaipu Binacional por entidade da administração pública federal.

Isso atenderia ao disposto no Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai para o aproveitamento hidrelétrico dos recursos hídricos do Rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países.


A ENBpar terá, ainda, por finalidade, a gestão de contratos de financiamento que utilizem recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) celebrados até 17 de novembro de 2016 e a administração dos bens da União sob administração da Eletrobras.

A nova estatal será responsável também pela administração da conta corrente Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e a gestão dos contratos de comercialização da energia gerada pelos empreendimentos contratados no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

— A Lei da Eletrobras cria duas empresas. Uma que vai ser privatizada e outra, que continua estatal. A parte estatal tem a Eletronuclear e a Binacional Itaipu. O resto dos ativos da Eletrobras vão ser privatizados — explica Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

O governo não detalhou o custo da nova estatal e quantos cargos serão criados, nem o detalhamento dos números da ampliação da tarifa social. Procurados, os ministérios da Economia e das Minas e Energia não responderam aos pedidos de informação da reportagem.



Foi criada para privatizar a estatal (STF mudou as regras, lembra?), e ainda lembrando que a MP da privatização da Eletrobras obriga o Governo a aumentar os gastos de diversas formas graças as várias emendas que estão presentes. Sem isso a privatização não sai, o Brasil é um país que nunca vai dar certo.
 
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