Mercado fechado e com poucos fabricantes locais.
Os preços abusivos são fruto de não termos uma indústria nacional com foco em vender pro público nacional, nem acesso a armas de fora.
Nisso, quem vende, poe o preço que quiser.
Abrindo o mercado (digamos, aumentar mil porcento quem pode ter arma em casa) aumenta a procura, diminui o preço. Ainda mais se houver possibilidade de importar.
O que está sendo feito, é liberar aos poucos o acesso a compra de armas, um passo é retirando as travas do estatuto do desarmamento como avaliação do delegado da PF, sobre a justificativa para compra, mesmo com curso, antecedentes e exames psicológicos corretos.
Parece que os delegados continuarão tendo um poder discricionário, mas limitado, pois pra negar um pedido com todos os outros requisitos atendidos, aí sim teriam de apresentar uma boa justificativa e não simplesmente negar por negar. E isso faz muita diferença na concessão da posse.
O outro lado da liberação da posse, é uma desejada diminuição de preços, que mesmo com a elevada carga tributária atual, poderia acontecer com uma eventual abertura de mercado.
Hoje o duopólio Taurus/EBC domina o fornecimento de armas e munições em território nacional, no melhor estilo "reserva de mercado" da década de 80.
Empresas estrangeiras - da Rep Tcheca e dos Emirados Arabes Unidos - já anunciaram intenção de produzir armamento em solo nacional. É torcer pra o governo, mesmo com a prioridade da reforma previdenciária, dar andamento a estes outros temas.