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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
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Hiperbrain

Ei mãe, 500 pontos!
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Fico especialmente triste com a situação do Alvim.

Não pelo infeliz episódio que o fulminou. Isso não tem discussão. Em nenhum nível justifico esse pronunciamento dele.

Fico triste pela trajetória recente dele, as entrevistas incríveis que concedeu no ano passado, relatando a sua conversão e escapando da morte.

c***lho, o G1 já está numa comoção de parar o país, trazendo frases chorosas de artistas lacradores, vão criar um feriado disso e quem sabe até fazer filme.

Mais uma crise de m**** para administrar.
 

nEstle

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Fico especialmente triste com a situação do Alvim.

Não pelo infeliz episódio que o fulminou. Isso não tem discussão. Em nenhum nível justifico esse pronunciamento dele.

Fico triste pela trajetória recente dele, as entrevistas incríveis que concedeu no ano passado, relatando a sua conversão e escapando da morte.

c***lho, o G1 já está numa comoção de parar o país, trazendo frases chorosas de artistas lacradores, vão criar um feriado disso e quem sabe até fazer filme.

Mais uma crise de m**** para administrar.
To na idéia de que o cara falou o que o governo queria ouvir pra entrar e sabotar de dentro. Porque do contrário seria por burrice, e ele não me parece nem um pouco burro.
 


charles_logan22

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Fico especialmente triste com a situação do Alvim.

Não pelo infeliz episódio que o fulminou. Isso não tem discussão. Em nenhum nível justifico esse pronunciamento dele.

Fico triste pela trajetória recente dele, as entrevistas incríveis que concedeu no ano passado, relatando a sua conversão e escapando da morte.

c***lho, o G1 já está numa comoção de parar o país, trazendo frases chorosas de artistas lacradores, vão criar um feriado disso e quem sabe até fazer filme.

Mais uma crise de m**** para administrar.
Pior que o G1 so pegou artistas que são oposição clara.

Enviado de meu MAR-LX1A usando o Tapatalk
 

NJunior

Sonysta Hunter
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Como assim imagem ruim?

O Bolsonaro já fez o que qualquer um com bom senso faria: repudiar e dar um pé na bunda do cara. Ainda foi no mesmo dia.
Mundo lá fora pra ele é: Cuba, Argentina, Venezuela, Chile, Korea do Norte, Guiné....

O Bolsonaro tem imagem ruim pra essa tchurminha do bem aí, não vamos ter investimentos deles que trágico...
 

Doug.Exausto

Bam-bam-bam
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Como assim imagem ruim?

O Bolsonaro já fez o que qualquer um com bom senso faria: repudiar e dar um pé na bunda do cara. Ainda foi no mesmo dia.

Do ponto de vista da imprensa internacional Bolsonaro ter demitido é apenas algo esperado. O que pega para essa imprensa e investidores estrangeiros é o fato de um cara que utiliza discurso nazista ter vaga no governo. Haverá ainda mais desconfiança com esse governo, desde o caso da amazônia e a forma como o carinha do novo lidou com o problema.

É tipo caso de corrupção: por mais que o governo expulse o corruptor, a imagem acaba ficando e o governo passa a ser visto com desconfiança.
 

Doug.Exausto

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Secretário da Cultura diz que apesar de 'origem espúria', 'assina embaixo' frase de nazista

secretário de Cultura, Roberto Alvim, afirmou ao Estado na manhã desta sexta-feira ter "convencido" o presidente Jair Bolsonaro de que a citação de uma frase similar a do propagandista do nazismo, Joseph Goebbels, em um discurso nas redes sociais, foi uma "coincidência retórica". Apesar de reconhecer a associação e afirmar repudiar o regime de Adolf Hitler, Alvim disse concordar com o conteúdo da frase.

"A origem é espúria, mas as ideias contidas da frase são absolutas perfeitas e eu assino embaixo", disse o secretário.

Segundo Alvim, na conversa com Bolsonaro, o presidente lhe garantiu que não será demitido.

Em vídeo em que anuncia o Prêmio Nacional das Artes, Alvim cita textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels.

“A arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, diz Alvim no vídeo.

“A arte alemã da próxima década será heróica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, de acordo com o livro Goebbels: a Biography, de Peter Longerich.

O texto lido por Alvim em tom solene e pausado é bem mais longo, com outros trechos claramente inspirados pela ideia copiada de Goebbels.

Em sua longa fala, Alvim diz que a cultura sob Bolsonaro terá inspiração nacional, religiosa. “Trata-se de um marco histórico nas artes brasileiras”, diz ele, sobre o prêmio. “2020 será o ano de uma virada histórica. 2020 será o ano do renascimento da arte e da cultura do Brasil”, encerra.

A frase causou polêmica até mesmo entre apoiadores do governo de Bolsonaro, que cobram a demissão do secretário. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi às redes sociais dizer que é preciso afastar Alvim "urgentemente" do cargo.

Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noti...66?utm_source=estadao:twitter&utm_medium=link
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Secretário de Cultura sabia que frases eram de Goebbels, dizem assessores

Por Matheus Leitão



O secretário especial da Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, sabia que estava citando trechos ditos por Joseph Goebbels, ministro da Propaganda Nazista de Adolf Hitler, garantiram ao blog assessores da pasta.

As frases semelhantes às ditas por Goebbels foram utilizadas por Alvim em vídeo divulgado nesta quinta-feira (16) para a divulgação do Prêmio Nacional das Artes. Após a repercussão negativa do caso, o presidente Bolsonaro exonerou Alvim.

Assim como Goebbels havia afirmado em meados do século XX que a "arte alemã da próxima década será heroica” e “imperativa”, Alvim afirmou que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Compare aqui.

Ao blog, funcionários da secretaria dizem que acompanharam a produção do pronunciamento e que Alvim sabia das semelhanças com os discursos do ministro nazista. Até por isso a estética do vídeo era parecida com a propaganda nazista, e não apenas as frases de Goebbels.
 

Dreamscape

Bam-bam-bam
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Mundo lá fora pra ele é: Cuba, Argentina, Venezuela, Chile, Korea do Norte, Guiné....
Pior que isso é verdade, como já mostrado nesse tópico. O cara foi fazer entrevista em Cuba e lá o Lula é heroi e o Bolsonaro malvadão.

Enquanto países europeus e norte-americanos os caras confundem mapa do Brasil c/ mapa da África. E tem nego achando que eles ligam pra política da gente.
 

DanielMF

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Esse é o exemplo prime de: Escreveu, não leu? O PAU COMEU!

Agora, sem dúvidas foi sabotagem.. só espécimes como Daniel PT, Vallium dentre outros que vão dizer que foi o bolso nazista que ordenou!



Qual o problema, coisinha? Voce é um exemplo vivo de escrever sem fazer absolutamente nenhuma idéia do que está escrevendo... Outro exemplo prime do que aconteceu hoje, hahahaha... se colocarem indivíduos como daniel pt no governo, é obvio que esse tipo de coisa aí que vai acontecer.
Tinha que ter.

90% dos apoiadores do governo tiveram uma atitude exemplar em condenar o ministro, estão de parabéns. Mas, tinha que ter aqueles que dizem "sem dúvidas foi sabotagem".

Sabotagem de quem, amigão? Quantas pessoas ajudaram o ministro neste discurso? Você sabe que quem ajudou ele, foram contratados por ele mesmo, certo? E por que ele não deu o nome do suposto indivíduo que entregou essa frase e música? É só ver vídeo que não é muito difícil entender da onde isso partiu.
 

Jhonypet

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Rapaz..... o Alvim ou é Louco, burro, inocente demais ou um sabotador FDP.

Bolso agiu rápido na contenção do problema, agora é minimizar e jogar cinzas na situação, foi uma posição pessoal do cara. O governo ja reiterou várias vezes o apreço ao povo judeu, o bibi é da casa. Sinto muito canhotada, mas não foi dessa vez. :kjoinha
 
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Rapaz..... o Alvim ou é Louco, burro, inocente demais ou um sabotador FDP.

Bolso agiu rápido na contenção do problema, agora é minimizar e jogar cinzas na situação, foi uma posição pessoal do cara. O governo ja reiterou várias vezes o apreço ao povo judeu, o bibi é da casa. Sinto muito canhotada, mas não foi dessa vez. :kjoinha
Tá mais pra PT dos judeus.

https://exame.abril.com.br/mundo/justica-acusa-netanyahu-de-fraude-corrupcao-e-abuso-de-confianca/
 

Superd7br

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União vai patrocinar cinema "alinhado ao conservadorismo"


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o secretário de Cultura do governo federal, Roberto Alvim, anunciaram durante transmissão pelo Facebook na noite desta quinta-feira (16/01/2020) que a União vai lançar um edital para promover e patrocinar filmes “alinhados com a ideia de conservadorismo em artes”, nas palavras de Alvim.

“O edital sai em fevereiro, início de março, no máximo, e terá várias categorias: curta-metragem, animação, diretores iniciantes… E vai ter também categorias de filmes sobre a independência do Brasil e sobre grandes figuras históricas brasileiras”, explicou o secretário de Cultura, para a alegria de Bolsonaro.

“Muito bom”, disse o presidente. “Tem que fazer cultura para a maioria [da população]. Nós nunca censuramos nada, mas eu me revoltei e mandei suspender algum edital porque se o cara quer fazer um filme que não condiz com a cultura brasileira pode fazer, mas não com dinheiro público”, discursou o presidente na transmissão semanal que faz pela rede social.

Alvim, então, disse que “todo patrocínio pressupõe uma curadoria. Existe uma escolha, um recorte curatorial que seleciona os filmes que são adequados segundo aquela comissão julgadora. Não é censura, é curadoria”, avaliou.

Sem dar detalhes sobre custos ou formato do edital, o secretário de Cultura disse que está “tentando criar um cinema sadio, ligado aos nossos valores, aos nossos princípios e alinhado a essa ideia de conservadorismo em artes, que é uma arte que dignifique o ser humano”.

Na mesma transmissão, Bolsonaro e Alvim anunciaram outro edital na área cultural, para criar o Prêmio Nacional das Artes, que vai patrocinar obras de arte de ópera a quadrinhos.
Pena que deu esse rolo todo. Eu tava doido pra participar desse edital. Era a chance de emplacar meu projeto de um Super Sentai nacional :klol:klol:klol...
 

Sgt. Kowalski

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Os últimos minutos de Alvim em seu gabinete antes de ser demitido

Natália Portinari, Renata Mariz e Paula Ferreira




Secretário especial da Cultura tinha agenda com a imprensa na manhã desta sexta-feira
17/01/2020 - 13:07 / Atualizado em 17/01/2020 - 13:47

Secretário da Cultura, Roberto Alvim abandona entrevista para O Globo, e após receber ligação, se dirige às pressas para o Palácio do Planalto. Foto: Jorge William / Agência O Globo
Secretário da Cultura, Roberto Alvim abandona entrevista para O Globo, e após receber ligação, se dirige às pressas para o Palácio do Planalto. Foto: Jorge William / Agência O Globo

BRASÍLIA — Roberto Alvim, secretário especial da Cultura recém-demitido por Jair Bolsonaro, começou a manhã desta sexta-feira atendendo a uma ligação do presidente da República às 7h30. Era a primeira de uma série de explicações que pretendia dar: entrevistas com a imprensa ocupavam sua agenda até 14h.

Bolsonaro o questionou sobre o vídeo publicado na noite de quinta-feira, em que ele parafraseava um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels. Alvim disse se tratar de uma coincidência e ouviu do chefe que não retrocedesse e seguisse com a agenda, inicialmente programada para divulgar o Prêmio Nacional das Artes.

Em poucas horas, no entanto, a situação mudou. Bolsonaro decidiu demitir o secretário. Enquanto a reportagem do GLOBO aguardava para ser atendida — o terceiro veículo da fila — Alvim atendia a sucessivas ligações, entrando e saindo de seu gabinete. Em sua mesa, ainda estava a cruz de Lorena, símbolo das Cruzadas, usada para gravar o vídeo.

Após mais de uma hora de atraso, o secretário, ainda com o telefone na mão, entrou novamente na sala e pediu mais cinco minutos antes de começar a entrevista. Ele se desculpou diversas vezes pelo atraso.

— Desculpa, estou suando muito. Não tem ar condicionado aqui.

Ele entrou em uma sala contígua ao gabinete, de onde era possível ouvir as explicações tensas aos interlocutores com quem Alvim dialogava. Nas entrevistas e nos telefonemas que atendeu, ele sustentava que não fez homenagem ao nazismo e que a frase de Goebbels foi incorporada ao texto em um "brainstorming" com assessores.

Dois assessores acompanhavam a agenda. Assim como o chefe, passaram por uma escalada de tensão durante a manhã. Enquanto o GLOBO ainda esperava (já excedendo os cinco minutos pedidos por Alvim), uma das auxiliares foi avisada de que ele fora convocado por Bolsonaro para uma reunião no Palácio do Planalto e já tinha deixado o prédio.

O secretário deixou para trás um gabinete lotado de referências às suas convicções. Em uma lousa de papel, havia um desenho de uma cruz dos templários com a inscrição "Cultura, base da Pátria" ao lado. Embaixo, uma frase em alemão: "Wo ist der design?" ("onde está o design?"). Em outra folha, havia uma figura semelhante a um dos personagens de Henfil, a Graúna, que dizia: "Mandioca no Bombril".
A lousa de papel que fica na sala do secretário Foto: Agência O Globo

EOf5erHW4AACX8d.jpg



Além da cruz, havia em sua mesa um bonequinho mascarado com os olhos vermelhos, "O Doutrinador". O personagem, de autoria do quadrinista brasileiro Luciano Cunha, persegue políticos corruptos em Brasília e fez sucesso durante as manifestações de junho de 2013. Em 2018, a história ganhou uma adaptação no cinema.

Acima, ao lado direito, um boneco do personagem 'O Doutrinador' Foto: Paula Ferreira/Agência O Globo
Alvim passou pouco mais de dois meses no cargo. É o terceiro titular da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o então secretário Henrique Pires foi demitido após polêmica envolvendo filmes com temática LGBT. Na ocasião, disse que preferia sair a "bater palma para censura". Depois, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação.
Alvim já havia chamado atenção da classe artística, em agosto, ao lançar em suas redes sociais uma convocação para 'artistas conservadores' criarem uma 'máquina deguerra cultural'. Em setembro, criou polêmica quando ofendeu abertamente Fernanda Montenegro, chamando a atriz de "sórdida" em suas redes sociais. O ataque veio após a atriz posar para uma revista literária vestida como uma bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira com livros.
As anotações de Alvim
A equipe da secretaria de Cultura também utilizou uma das folhas da lousa para deliberar sobre a escolha de cargos na Fundação Palmares. Dois nomes cotados para a presidência estavam lado a lado, com prós e contras: Tatiana Alvarenga, economista indicada pela ministra Damares Alves, e "Pastor MG".
Alvarenga é listada como uma indicação de Damares, o que foi visto como um ponto positivo. Já o "Pastor MG" tinha uma recomendação de Marcelo Álvaro Antônio, chefe de Alvim, o que foi considerado um ponto negativo. Alvarenga tem "controle", enquanto o "Pastor MG" é tido como "sem controle".
O fato de Alvarenga ser mulher também elevou a avaliação da economista. A qualificação técnica também foi avaliada. Enquanto Alvarenga foi qualificada como "gestora", o Pastor MG seria "(?) Doutor", com um ponto de interrogação. Ambos são negros, o que também foi considerado na avaliação.
 

Godot

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Os últimos minutos de Alvim em seu gabinete antes de ser demitido

Natália Portinari, Renata Mariz e Paula Ferreira




Secretário especial da Cultura tinha agenda com a imprensa na manhã desta sexta-feira
17/01/2020 - 13:07 / Atualizado em 17/01/2020 - 13:47

Secretário da Cultura, Roberto Alvim abandona entrevista para O Globo, e após receber ligação, se dirige às pressas para o Palácio do Planalto. Foto: Jorge William / Agência O Globo
Secretário da Cultura, Roberto Alvim abandona entrevista para O Globo, e após receber ligação, se dirige às pressas para o Palácio do Planalto. Foto: Jorge William / Agência O Globo

BRASÍLIA — Roberto Alvim, secretário especial da Cultura recém-demitido por Jair Bolsonaro, começou a manhã desta sexta-feira atendendo a uma ligação do presidente da República às 7h30. Era a primeira de uma série de explicações que pretendia dar: entrevistas com a imprensa ocupavam sua agenda até 14h.

Bolsonaro o questionou sobre o vídeo publicado na noite de quinta-feira, em que ele parafraseava um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels. Alvim disse se tratar de uma coincidência e ouviu do chefe que não retrocedesse e seguisse com a agenda, inicialmente programada para divulgar o Prêmio Nacional das Artes.

Em poucas horas, no entanto, a situação mudou. Bolsonaro decidiu demitir o secretário. Enquanto a reportagem do GLOBO aguardava para ser atendida — o terceiro veículo da fila — Alvim atendia a sucessivas ligações, entrando e saindo de seu gabinete. Em sua mesa, ainda estava a cruz de Lorena, símbolo das Cruzadas, usada para gravar o vídeo.

Após mais de uma hora de atraso, o secretário, ainda com o telefone na mão, entrou novamente na sala e pediu mais cinco minutos antes de começar a entrevista. Ele se desculpou diversas vezes pelo atraso.

— Desculpa, estou suando muito. Não tem ar condicionado aqui.

Ele entrou em uma sala contígua ao gabinete, de onde era possível ouvir as explicações tensas aos interlocutores com quem Alvim dialogava. Nas entrevistas e nos telefonemas que atendeu, ele sustentava que não fez homenagem ao nazismo e que a frase de Goebbels foi incorporada ao texto em um "brainstorming" com assessores.

Dois assessores acompanhavam a agenda. Assim como o chefe, passaram por uma escalada de tensão durante a manhã. Enquanto o GLOBO ainda esperava (já excedendo os cinco minutos pedidos por Alvim), uma das auxiliares foi avisada de que ele fora convocado por Bolsonaro para uma reunião no Palácio do Planalto e já tinha deixado o prédio.

O secretário deixou para trás um gabinete lotado de referências às suas convicções. Em uma lousa de papel, havia um desenho de uma cruz dos templários com a inscrição "Cultura, base da Pátria" ao lado. Embaixo, uma frase em alemão: "Wo ist der design?" ("onde está o design?"). Em outra folha, havia uma figura semelhante a um dos personagens de Henfil, a Graúna, que dizia: "Mandioca no Bombril".
A lousa de papel que fica na sala do secretário Foto: Agência O Globo

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Além da cruz, havia em sua mesa um bonequinho mascarado com os olhos vermelhos, "O Doutrinador". O personagem, de autoria do quadrinista brasileiro Luciano Cunha, persegue políticos corruptos em Brasília e fez sucesso durante as manifestações de junho de 2013. Em 2018, a história ganhou uma adaptação no cinema.

Acima, ao lado direito, um boneco do personagem 'O Doutrinador' Foto: Paula Ferreira/Agência O Globo
Alvim passou pouco mais de dois meses no cargo. É o terceiro titular da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o então secretário Henrique Pires foi demitido após polêmica envolvendo filmes com temática LGBT. Na ocasião, disse que preferia sair a "bater palma para censura". Depois, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação.
Alvim já havia chamado atenção da classe artística, em agosto, ao lançar em suas redes sociais uma convocação para 'artistas conservadores' criarem uma 'máquina deguerra cultural'. Em setembro, criou polêmica quando ofendeu abertamente Fernanda Montenegro, chamando a atriz de "sórdida" em suas redes sociais. O ataque veio após a atriz posar para uma revista literária vestida como uma bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira com livros.
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A equipe da secretaria de Cultura também utilizou uma das folhas da lousa para deliberar sobre a escolha de cargos na Fundação Palmares. Dois nomes cotados para a presidência estavam lado a lado, com prós e contras: Tatiana Alvarenga, economista indicada pela ministra Damares Alves, e "Pastor MG".
Alvarenga é listada como uma indicação de Damares, o que foi visto como um ponto positivo. Já o "Pastor MG" tinha uma recomendação de Marcelo Álvaro Antônio, chefe de Alvim, o que foi considerado um ponto negativo. Alvarenga tem "controle", enquanto o "Pastor MG" é tido como "sem controle".
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O cara era user do OS e fivefivechan.

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Chris Redfield jr

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Quais as chances desse secretário ter se vendido por uma mala bem gorda de dinheiro para fazer esse cosplay logo do Goebbels? Porque, put* que pariu, o cara fazer um material desses, dando de presente a narrativa semanal pra chamar o bolsonaro de nazista? Ou tem que ser muito inocente/incompetente, ou o cara foi na maldade se vendendo.
Eu descarto inocencia. Se tivesse que apostar minhas fichas, seria na traição.
 

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Só dando um toque: Não adianta nada tirar o Alvim e deixar os esquilos.





Discurso do Goebbels, Prelúdio de Lohengrin, de Wagner, como trilha. A obra foi utilizada no filme "O Grande Ditador" do Chaplin. O cenário, câmera baixa forçando um Kubrick Stare e o cabelinho boi lambeu com Gumex. Detalhes que só um dramaturgo saberia replicar.
 

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Quais as chances desse secretário ter se vendido por uma mala bem gorda de dinheiro para fazer esse cosplay logo do Goebbels? Porque, put* que pariu, o cara fazer um material desses, dando de presente a narrativa semanal pra chamar o bolsonaro de nazista? Ou tem que ser muito inocente/incompetente, ou o cara foi na maldade se vendendo.
Eu descarto inocencia. Se tivesse que apostar minhas fichas, seria na traição.
Teria que ser muito louco pra dar uma trolada dessa se passando por esquerdista arrependido.
Pra mim ou foi burrice pura (tipo o caso do Velez) ou ele, pressentindo que iria responder por nepotismo, resolveu afundar o governo junto.
 

Chris Redfield jr

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Só dando um toque: Não adianta nada tirar o Alvim e deixar os esquilos.





Discurso do Goebbels, Prelúdio de Lohengrin, de Wagner, como trilha. A obra foi utilizada no filme "O Grande Ditador" do Chaplin. O cenário, câmera baixa forçando um Kubrick Stare e o cabelinho boi lambeu com Gumex. Detalhes que só um dramaturgo saberia replicar.

Exatamente o que penso. é MUITA coincidencia um material destes ter caido de mão beijada assim no colo da esquerda. E como o cara ainda endossou posteriormente que achou a frase maneira mesmo, logo suspeito que ele se vendeu.
É muito rato ali.
 

Chris Redfield jr

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Teria que ser muito louco pra dar uma trolada dessa se passando por esquerdista arrependido.
Pra mim ou foi burrice pura (tipo o caso do Velez) ou ele, pressentindo que iria responder por nepotismo, resolveu afundar o governo junto.
Cara, alguém produziu o video, escolheu a musica, trabalhou dias no discurso, escolheu o cenário, o tom da leitura...
Tá, se fosse uma frase perdida ao vento no meio do material, beleza, foi uma vacilada...mas até a porra da música do filme o grande ditador os caras puseram?
Não dá para acreditar em burrice.
 

nEstle

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Muito suspeito o cara fazer uma live ontem com o Bolsonaro e mandar essa logo em seguida. Sinceramente? Tem coisa aí.

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Com o oscar da petista batendo na porta ainda. Coloca uma ou outra matéria em jornais internacionas falando sobre ascensão do nazifascismo. Usa o Brasil como exemplo. E culmina com a petista fazendo discurso no oscar reforçando tudo isso pro mundo.
 
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