O cachaceiro já entendeu que um petista na cabeça de chapa é garantia de vitória pro Bolsonaro, pobre Haddad quanta humilhação...
Sem opções e visivelmente desesperado Lula está optando por lançar o comunista Flávio Dino, governador do estado mais miserável e com pior desenvolvimento da nação.
É sério... o debacle petista é muito engraçado... lançar um sujeito assumidamente comunista vindo do estado mais fodido da nação, como cabeça de chapa? O PT está mais perdido que cachorro em dia de mudança...
Sondado por Lula, Dino pode encabeçar chapa do PT em 2022
Governador do Maranhão não descarta retornar à legenda, da qual se desfiliou em 1994, para disputar a Presidência
Gustavo Schmitt
28/01/2020 - 04:30 / Atualizado em 28/01/2020 - 15:00
SÃO PAULO — O governador do Maranhão,
Flávio Dino (PCdoB), foi sondado pelo ex-presidente
Lula para voltar ao
PT, o que abriria a possibilidade de ele ser o candidato do partido para disputar a Presidência em 2022. Por ora, segundo interlocutores, não houve um convite formal, mas uma conversa com o ex-presidente, no último dia 18. A presidente do PT,
Gleisi Hoffmann (PR), também participou do encontro, que aconteceu pouco antes de uma reunião na Central Única dos Trabalhadores (
CUT), em São Paulo.
Ao jornal Valor Econômico, em entrevista publicada ontem, Gleisi disse que o partido trabalha com a reedição da candidatura presidencial do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, mas admitiu que vê o governador do Maranhão como uma alternativa e ressaltou que ele “sempre foi muito leal à causa” do ex-presidente Lula.
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Ao GLOBO, a assessoria da deputada reafirmou suas declarações, mas disse que Lula não fez um convite formal a Dino. Haddad, por meio de sua assessoria, qualificou a entrevista como “adequada”. Já o ex-presidente Lula não quis comentar.
Nas próximas semanas, Lula deve encontrar Dino no Maranhão para uma agenda política. Segundo petistas, o apreço do ex-presidente por Dino cresceu em razão da defesa enfática de Lula que o governador fez quando o petista estava preso em Curitiba. A avaliação é que os argumentos de Dino renderam credibilidade à defesa do ex-presidente, além de trazer fundamentos jurídicos com a experiência de quem já atuou na magistratura.
Outro ponto a favor do governador foi seu apoio à ex-presidente
Dilma Rousseff durante o processo de impeachment. Dino também tem relações de amizade e laços estreitos com o deputado Wadih Damous (RJ), o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a própria Gleisi. A proximidade não é a mesma com Haddad, apesar de manter o diálogo com o petista desde a eleição de 2018.
Reaproximação
Dino iniciou sua vida partidária no fim dos anos 1980, quando foi um dos coordenadores do comitê de juventude para a candidatura de Lula à Presidência. Ele foi filiado ao PT de 1987 a 1994, quando ingressou na magistratura. Antes disso, porém, advogou para sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ao retornar à política em 2006, acabou se distanciando do partido na esfera estadual. Lula foi cabo eleitoral dos candidatos da família Sarney contra o grupo político de Dino nas eleições de 2010 e 2014. O apoio só veio na última eleição em 2018, quando o petista fez uma carta já da prisão.
Aliados também avaliam que Dino se cacifou para a disputa presidencial, após o presidente Jair Bolsonaro dizer que “daqueles governadores de paraíba, o pior é o do Maranhão”. Eles entendem que o comentário acabou projetando a imagem de Dino. Em meio ao ambiente de polarização política, o governador tem pregado o diálogo entre a esquerda e outras forças políticas. Dino tem mantido diálogo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e com o apresentador Luciano Huck, cotado como um possível presidenciável.
A aliados, o governador afirma que sua estratégia é tirar a esquerda do isolamento e não ficar restrito à bandeira do “Lula Livre”. Ele tem dito que as forças progressistas precisam dialogar e formar uma frente ampla em defesa da democracia.
— A declaração da Gleisi confirma a relevância dele como ator político nacional na sucessão presidencial e mostra também o acerto que é buscar a construção de uma frente ampla em defesa da democracia e de um projeto nacional - afirma o deputado federal Marcio Jerry, que é presidente estadual do PCdoB do Maranhão e membro da direção nacional da legenda.
Ao admitir a possibilidade de candidatura de Dino, a fala de Gleisi encontrou eco entre aliados de Haddad.
Ex-integrante da coordenação da campanha de Haddad e deputado estadual, Emídio de Souza (PT-SP), disse discordar da afirmação.
-Sou da opinião de que o PT tem que ter candidato e que já construiu um nome forte, que é o Haddad. Em política tem fila. Não dá para ele (Dino) voltar para o PT com compromisso de ser candidato. Respeito a Gleisi, mas não concordo.
O ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad, por meio de sua assessoria, qualificou a entrevista como "adequada".