Após hashtags bolsonaristas, postagens de oposição aparecem em ranking do Bot Sentinel
Postagens contra o governo Bolsonaro foram parar no ranking do Bot Sentinel, que elenca as principais hashtags tuitadas por contas inautênticas em uma determinada hora do dia.
#ObrigadoLula, #ForaBolsonaroeseusCriminosos e #MulheresDerrubamBolsonaro ocuparam o segundo, terceiro e quarto lugares respectivamente do ranking das 11h da manhã do último sábado, cada um com cerca de 160 tuites de contas consideradas inautênticas pela plataforma.
Ao longo do dia, as hashtags caíram no ranking.
Às 23h, voltaram a ocupar o Top 20 do Bot Sentinel hashtags a favor do presidente, como #Bolsonaro2022, #FechadocomBolsonaroAte2026 e #OswaldoPresoPolitico, em referência ao blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, preso em Campo Grande pela Polícia Federal na sexta-feira.
O Bot Sentinel ganhou fama no Brasil depois de expor o uso de hashtags pró-Bolsonaro em tuítes feitos a partir de contas inautênticas. No dia 27 de abril, foram parar no topo do ranking internacional da plataforma as hashtags #MaiaTemQueCair e #MaiaTemQueSair.
https://blogs.oglobo.globo.com/sona...icao-aparecem-em-ranking-do-bot-sentinel.html
A matéria é tão conveniente que você para e pensa. Bem, qual o intuito? Legitimar que o outro lado usa "robôs" e isso prova que a direita tuiteira é formada por "robôs"?
Olha ai, o próximo "estudo" caindo de bandeja na CPMI das Fake News.
Que coincidência, né?
Calero pede dados sobre uso de ferramenta por trás de anúncios do BB em sites de fake news
O deputado federal e ex-ministro Marcelo Calero (Cidadania-RJ) protocolou nesta terça-feira um requerimento de informação para que o Ministério da Economia forneça dados sobre o uso feito pelo Banco do Brasil da chamada mídia programática, o mecanismo que utiliza algoritmos para determinar quais sites ou aplicativos de telefone celular devem receber anúncios publicitários e que está no centro da veiculação de propaganda do banco em sites que divulgam notícias falsas.
No requerimento, Calero solicitou acesso à lista de sites que contaram com anúnciosdo Banco do Brasil e questionou se a estatal possui algum tipo de controle para impedir a publicação de anúncios em sites não confiáveis. O pedido tem como base reportagem publicada pelo Sonar no início de junho que mostrou que O Banco do Brasil omitiu da Controladoria Geral da União (CGU) a informação de que fazia uso de mídia programática. Segundo despacho da CGU de novembro de 2019, o BB informou ao ministério que não utilizava mídia programática. Entretanto, o banco admitiu posteriormente que vinha utilizando esse mecanismo desde maio de 2019.
Na mídia programática, o anunciante contrata uma agência de publicidade que fica responsável pela produção da campanha e por dispará-la na internet. A agência subcontrata uma plataforma para fazer a distribuição desses anúncios por meio de algoritmos que calculam quais sites, canais ou aplicativos são os mais indicados para atingir a audiência desejada pelo cliente. Os anúncios são liberados e os sites são remunerados de acordo com fatores como se o internauta visualizou o vídeo ou se ele clicou no banner que aparece em sua tela. No requerimento direcionado ao ministro Paulo Guedes, Marcelo Calero questionou também qual plataforma de veiculação de anúncios foi contratada para pelo Banco do Brasil e se a contratação ea relação de sites receptores das peças publicitárias foramcomunicadas à CGU.
"Preocupa-nos a utilização de recursos de empresa controlada pela União para o financiamento por meio de anúncios em sites comprovadamente dedicados ao compartilhamento de notícias falsas e desinformação. O Banco do Brasil, além de ser um dos maiores bancos do país, é a mais antiga companhia brasileira em funcionamento e sua imagem não pode ser vinculada a uma rede articulada de desinformação", concluiu o deputado.
https://blogs.oglobo.globo.com/sona...-de-anuncios-do-bb-em-sites-de-fake-news.html