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A pergunta é simples.Falar que vai defender é uma coisa. Defender de verdade é outra coisa.
Quando a notícia convém, divulgam, quando é contra, mídia golpista e lacradora.O mote da vez dos bolsonarista é "eu só trouxe a notícia".
Não são nada tendenciosos...
Ele faz de propósito.eu realmente não acredito que não tem NENHUM assessor que por mais que goste do Presidente, não tente impedir ele de falar essas asneiras numa live.
"escuta presidente, acho topzera esse conteudo aí do HIV, mas acho, SÓ ACHO, que as empresas globalistas do Soros vão dar trabalho com isso, vamos tentar outra coisa?"
Resta saber a proporção do povo Brasileiro que ainda é babaca de cair nessa depois de tudo. Tudo bem que boomer inclusão digital da vida é a maioria sem filtro ou senso critico, mas esse imbecil está forçando.Ele faz de propósito.
Ele sabe que o núcleo duro vai trabalhar nas redes sociais pra convencer os outros, com a ajuda de memes, sarcasmo, distorções e falta de caráter, que o mito tava falando a verdade.
Ai c***lhoA pergunta é simples.
O que ele falou é mentira ou verdade.
Rapaz, isso vai queimar o Guedes com o Clube Militar, que ainda defende a tese de que o Brasil do regime militar era uma “democracia” pois na época havia eleições (mesmo que indiretas) pra presidente e pro legislativo.Ah cara do PR ouvindo o PG falar que o governo militar nao foi "democraticamente eleito" é impagável KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
O presidente pode ser um débio mental, mas juiz não é.Agora todo mundo que pegar AIDS nos próximos anos vai usar a vacina como justificativa pra arrancar uma indenização contra a União, Estados e Municípios.
Olha a bomba de efeito retardado que o Bolsonaro vai deixar pro próximo governo…
Vou comer a Scarlett Johansson. É mentira ou verdade?A pergunta é simples.
O que ele falou é mentira ou verdade.
Considerando que temos juízes que são negacionistas, não duvido de nada (aliás, meu irmão bolsonarista está acompanhando o curso virtual daquela juíza Ludmila Lins, que é contra o uso da máscara)O presidente pode ser um débio mental, mas juiz não é.
"O presidente tem uma fixação anal e precisa ir para o divã", comenta Suleiman.
Para Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass),
"O presidente tem uma fixação anal e precisa ir para o divã", comenta Suleiman.
"Ao dizer isso, o presidente coloca em xeque o PNI [Programa Nacional de Imunização]."
1 - bolsonaro não deveria se informar pela midia golpista. é tudo jornalixo, certo?;
2 - "Exame corrigiu notícia após live". Realmente, deveria ter corrigido antes;
3 - Aqui é a cereja do bolo, a matéria do The Exposé. Sério mesmo? É esse o argumento? Olha, se as vacinas derrubam o sistema imunológico isso pouco importa pro HIV. Ele não escolhe quem tem defesas altas ou baixas pra entrar. O cara pode ter o sistema imunológico mais forte do mundo que se receber sangue contaminado o HIV entra e se estabelece. Não é a toa que esse é o governo 5 série. Além das piadas de baixo calão ninguém entende o mínimo de biologia.
e sobre o site, muito interessante. Aí a fonte dos antivaxxers:
Visualizar anexo 221210
Esta é a fonte isenta????
KKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vai lá, chris. doa pra eles que estão precisando! Eles precisam espalhar a "verdade":
Visualizar anexo 221211
Adorei que vc mostrou que NAO consegue mostrar qualquer coisa que não seja o Ministro falou... EXATAMENTE como havia dito...
Como pedi PROVE que as medicações não faltam mais no mercado... tá difícil né...
Além disso interessante vc jogar a culpa nos outros (como sempre ) quando o PROPRIO pontes disse:
além de não vir o aumento, tivemos o orçamento reduzido”, afirmou
obrigado por CONFIRMAR o que a reportagem disse
Além disso se atualiza aí pois o orçamento foi aprovado ainda em MARÇO e em SETEMBRO ainda tínhamos FALTA de medicamentos...
Mas pra que pressa em fornecer medicamentos para quem tem câncer né... e daí... importante é que não falta pra EMENDAS SECRETAS pro CENTRAO né... aí quando falta pra quem PRECISA a gente culpa o congresso por não ter votado crédito extra...
O que nos leva JUSTAMENTE ao que postei lá no INICIO, baixar preço do que não existe no mercado é irônico no mínimo e na real maldoso.
Do link da reportagem do seu link
Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal
O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.
16/09/2021 19h37 Atualizado há um mês
Exame de ressonância magnética muitas vezes é único caminho para o diagnóstico de algumas doenças no Brasil — Foto: Reprodução/EPTV
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) do governo federal, anunciou na terça-feira (14) a suspensão da produção de produtos radiofármacos e radioisótopos usados para o tratamento de câncer no Brasil a partir da próxima segunda-feira (20).
Em comunicado enviado aos serviços de medicina nuclear brasileiros que compram os produtos do Ipen, o órgão afirmou que teve grande corte no orçamento federal em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar a produção dos insumos até o fim de dezembro deste ano, por causa da alta do preço do dólar para importação de material.
A verba adicional, entretanto, ainda não foi aprovada no Congresso Nacional, segundo o comunicado.
“Enfrentamos a grande redução dos recursos atribuídos pela Lei Orçamentária Anual (LOA) à CNEN e à forte e desfavorável variação cambial, em 2021. Visando à recomposição dessas perdas orçamentárias, o IPEN-CNEN, com o apoio do MCTI, trabalharam fortemente junto ao Ministério da Economia (ME), desde o 1° semestre deste ano. Entretanto, esses créditos suplementares de R$ 89,7 milhões, programados na forma de Projeto de Lei, necessitam de aprovação no Congresso Nacional e sanção da Presidência da República”, disse o instituto.
“O fato desses recursos orçamentários extras ainda não estarem disponíveis no Instituto, até o momento, implica na inexistência de lastro em crédito orçamentário. Nesse sentido, a impossibilidade nas aquisições e contratações pelo IPEN-CNEN, implicará na suspensão temporária da produção dos geradores de 99Mo/99mTc e dos radiofármacos provenientes de iodo-131, gálio-67, tálio-201 e lutécio-177, dentre outros, a partir de 20/09/2021”, afirmou o comunicado da entidade.
A suspensão na produção vai afetar diretamente o tratamento de câncer no Brasil e o diagnóstico da doenças, já que os materiais do Ipen são utilizados no tratamento de câncer e em exames de imagem, como raio-x, tomografia, ressonância magnética, cintilogafia e mamografia, entre outros exames que são essenciais para o diagnóstico de doenças no Brasil.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país, o que pode prejudicar cerca de 2 milhões de pessoas.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, durante visita ao Sirius, no CNPEM, em Campinas — Foto: Ricardo Custódio / EPTV
No comunicado enviado às clínicas e hospitais brasileiros, o Ipen reconheceu o problema e disse que já é do conhecimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), presidido pelo ministro astronauta Marcos Pontes.
Sem verba, Ipen vai parar de fabricar produtos para diagnóstico e tratamento do câncer
Máquina de ressonância magnética quebrada aumenta fila de espera pelo exame em Bauru — Foto: TV TEM/Reprodução
Procurado pelo G1, o Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que “desde junho de 2021 vem trabalhando com o Ministério da Economia para a maior disponibilização de recursos para a produção de radiofármacos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)”.
“Para a recomposição do orçamento do Instituto, o Governo Federal por meio do MCTI está sensibilizando o Congresso Nacional pela votação e aprovação do PLN 16/2021 prevista para a próxima semana”, disse a nota da pasta.
O Ipen afirma que esgotou todas as possibilidades de diálogo com o governo federal para ter mais verba e não paralisar a produção, mas que não teve sucesso.
“Acredita-se que essas instabilidades nas produções de radiofármacos sejam apenas por poucos dias, com a obtenção dos créditos orçamentários suplementares de R$ 89,7 milhões, ao IPEN-CNEN. (...) O IPEN-CNEN e a CNEN esgotaram todos os meios para que se evitasse a descontinuidade, recebendo inclusive assessoria da Advocacia Geral da União (AGU), nesse contexto”, declarou o comunicado do instituto.
Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal
O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.g1.globo.com
Marcos Pontes volta a pedir mais recursos para garantir produção de radiofármacos até o fim do ano
O ministro considera “provável" haver novas paralisações até que o orçamento esteja garantido
05/10/2021 - 13:13
Ministro espera que o Congresso aprove recursos ainda esta semana
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, voltou a afirmar nesta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados, que o País corre o risco de enfrentar novas paralisações na produção de radiofármacos – substâncias usadas no diagnóstico e no tratamento de câncer –, caso o Congresso Nacional não aprove R$ 89,7 milhões em créditos suplementares para reforçar o caixa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCT&I).
No fim de setembro, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), braço do Ministério que produz os radiofármacos no País, foi obrigado a suspender a atividade por falta de orçamento. A paralisação durou 10 dias.
Pontes, que já havia feito o alerta na semana passada à Comissão de Seguridade Social e Família, reafirmou, desta vez à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, que o recente remanejamento de R$ 19 milhões do orçamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o caixa do Ipen só garantem a continuidade da produção por, no máximo, duas semanas.
"O problema não está solucionado. A gente conseguiu essa transferência de R$ 19 milhões, mas daqui a uma semana ou duas vai parar a produção de novo, enquanto não for aprovado esse PLN [Projeto de Lei do Congresso Nacional] 16/21, com R$ 34 milhões. E depois vamos ter que correr atrás de um novo PLN, com mais R$ 55 milhões. É uma coisa que vai dar trabalho até o final”, disse Pontes.
Segundo ele, a expectativa é que o PLN 16/21 seja aprovado por deputados e senadores ainda nesta semana. “É provável que a gente tenha outra parada, mas já com recursos chegando”, acrescentou o ministro. O PLN 16/21, que ainda não consta na pauta de votações da Comissão Mista de Orçamento, é relatado pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso, que, até o momento, ainda não apresentou parecer sobre a proposta.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Kataguiri: atraso de pelo menos cinco meses no envio da proposta de crédito suplementar
Em debate proposto pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), os deputados Elias Vaz (PSB-GO) e Kim Kataguiri (DEM-SP) questionaram Pontes por que o governo demorou tanto tempo para perceber que o orçamento do Ipen não seria suficiente e atrasou a apresentação de projetos de lei de suplementação orçamentária.
"Apesar de o governo saber, desde 2020, de que isso aconteceria, houve um atraso de pelo menos cinco meses no envio do PLN para esta Casa”, disse Kataguiri. "Recebi mensagens de diversos pacientes que necessitam desses insumos, que fazem tratamento, muitos deles desesperados com a possiblidade de novas paralisações. De quem é a responsabilidade? Eu acho que essas pessoas merecem um pedido de desculpas”, acrescentou.
Segundo Pontes, como o Orçamento federal para este ano foi aprovado pelo Congresso apenas em abril – e não em dezembro de 2020, como esperado –, a confirmação de que os valores não seriam suficientes chegou com atraso, reduzindo o tempo disponível para os trâmites burocráticos que envolvem a apresentação de projetos de suplementação pelo governo.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Elias Vaz sugeriu que governo edite projeto que garanta ao Ipen receber diretamente parte dos recursos
O deputado Elias Vaz, por sua vez, disse que a culpa da falta de orçamento e da paralisação da produção de radiofármacos é do Ministério da Economia. "O culpado disso é o Ministério da Economia. É um misto de incompetência com maldade. É muito sério faltar com insumos que são tão importantes, que são usados no combate a doenças graves”, disse.
Vaz destacou ainda que não se trata de problema fiscal, uma fez que os recursos arrecadados pelo Ipen com a venda de radiofármacos atualmente alimenta o caixa do governo. Ele sugeriu que o governo edite um projeto de lei que garanta ao Ipen receber diretamente, sem passar pela conta única do Tesouro Nacional, parte dos recursos arrecadados com a venda de radiofármacos. "Me parece ser o melhor caminho para resolver esse problema”.
Marcos Pontes volta a pedir mais recursos para garantir produção de radiofármacos até o fim do ano - Notícias
O ministro considera “provável" haver novas paralisações até que o orçamento esteja garantidowww.camara.leg.br
Bonus:
"o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país"
"importação do material"
Como você mesmo disse, não existe no mercado e não faz sentido zerar imposto para os mesmos. Então deixamos como sempre esteve por ser mais humano e fim.
[Em spolier para não poluir muito]
Debatedores divergem sobre PEC que autoriza produção de radiofármacos por empresas privadas
Ex-ministro diz que é melhor garantir autossuficiência estatal; ex-secretário ressalta que a produção do Estado não impede a participação do setor privado
Ex-integrantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Saúde divergiram nesta quinta-feira (21) sobre os efeitos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 517/10, do Senado, que prevê a produção de radioisótopos de uso médico por empresas privadas no Brasil. O debate ocorreu em reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a PEC.
Radioisótopos ou radiofármacos são substâncias que emitem radiação e que são usadas no diagnóstico e no tratamento de diversas doenças, principalmente o câncer. Um exemplo é o iodo-131, que emite raios gama e permite diagnosticar doenças na glândula tireóide.
A PEC 517/10 autoriza a iniciativa privada a produzir essas substâncias sob o regime de permissão, quebrando o monopólio estatal no setor. Atualmente, os radiofármacos usados no País são importados ou produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo.
Ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo de Dilma Rousseff, Celso Pansera disse ser contra a PEC. Na avaliação do ex-ministro, o Brasil deve canalizar recursos represados do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para concluir o projeto de construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que, segundo ele, garantiria autossuficiência ao País na produção de radiofármacos.
"O domínio da tecnologia nuclear deve estar nas mãos do Estado”, disse. Pansera acrescentou que foram os investimentos públicos feitos ao longo de anos que permitiram ao Brasil dominar as tecnologias de extração e enriquecimento de urânio para uso pacífico (energia e remédios). "O FNDCT tem depositado R$ 23 bilhões, com R$ 1 bilhão a gente conclui o reator multipropósito e torna o Brasil autossuficiente em radiofármacos”, concluiu.
Por outro lado, o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde no governo de Michel Temer, Marco Antônio Fireman, disse que a conclusão do RMB e a produção de radioisótopos pelo Estado não impedem a abertura do mercado para o setor privado. “Hoje, o Ipen não tem capacidade para atender a todo o mercado nacional mesmo com recursos orçamentários”, disse.
Segundo Fireman, a demanda atual é de 2 milhões de aplicações de radiofármacos por ano, com crescimento anual de 9%. “Eu vejo a possibilidade de trabalharem em comunhão a indústria pública e a privada, de ser construído o reator multipropósito para pesquisa e abastecimento do mercado e de ter a participação privada na produção de radiofármacos. Muitas dessas fábricas não terão reatores nucleares.”, disse.
Luiz Antonio Gênova, da Associação dos Funcionários do Ipen, rebateu o argumento de que o instituto não consegue atender à demanda. “Estamos dizendo que o Ipen fornece radiofármacos para todos as clínicas que necessitam deles e estão habilitadas a manipular esses materiais. Mais que isso: o Ipen tem condições de, no curto prazo, dobrar sua produção. Quem diz que o Ipen não consegue atender à demanda precisa apresentar dados”, disse.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Padilha demonstrou preocupação com a regulação dos preços na abertura do setor
O deputado Jorge Solla (PT-BA), que propôs o debate juntamente com o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), demonstrou preocupação com o argumento levantado por Gênova de que o setor privado estaria interessado em apenas quatro tipos de radioisótopos de uso médico que são responsáveis por 90% do faturamento do Ipen. “O setor privado quer ficar com o filé-mignon e deixar o osso para o poder público”, disse Solla.
Padilha, por sua vez, demonstrou preocupação com outro ponto levantado por Gênova: a regulação dos preços. Segundo Gênova, o instituto também cumpre o papel de evitar repassar para os preços dos produtos oscilações do mercado, como variações cambiais. “Como ficariam os preços com a abertura do mercado prevista na PEC?”, indagou Padilha.
Nesta sexta-feira (22), os integrantes da comissão especial que analisa a PEC 517/10 farão uma visita às instalações do Ipen.
Debatedores divergem sobre PEC que autoriza produção de radiofármacos por empresas privadas - Notícias
Ex-ministro diz que é melhor garantir autossuficiência estatal; ex-secretário ressalta que a produção do Estado não impede a participação do setor privadowww.camara.leg.br
MCTI aponta soluções para produção de radiofármacos em visita de parlamentares ao IPEN
Grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara que analisa Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privada
Publicado em 22/10/2021 17h45 Atualizado em 22/10/2021 17h50
Parlamentares visitaram nesta sexta-feira (22), em São Paulo (SP), a sede do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), responsável pela produção de radioisótopos no país. A instituição faz parte da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia do MCTI que também atua em pesquisa e regulamentação do setor nuclear. Os radioisótopos são usados na produção de medicamentos e componentes usados na medicina diagnóstica, os radiofármacos.
O ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcelo Morales, acompanhou a comitiva e apresentou aos deputados soluções para o orçamento da produção desses insumos no Brasil. Para resolver o problema a longo prazo, a ideia é destinar recursos para o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
“Para mitigar o problema, a solução a curto prazo é o projeto de lei orçamentária de 2022 que prevê recursos para a compra dos radioisótopos. Não podemos passar pelo problema que atravessamos este ano. Outro ponto é os recursos arrecadados com os radioisótopos retornarem ao IPEN. A médio e longo prazo o Reator Multipropósito Brasileiro é uma solução”, avalia Morales.
O RMB é um empreendimento cuja execução está sob a responsabilidade da CNEN/MCTI. Os principais objetivos são suprir a demanda nacional de radioisótopos e radiofármacos; atuar no teste de combustíveis nucleares e materiais; além do desenvolvimento de pesquisas cientificas. Segundo Morales, é preciso ter a definição de um modelo de negócios para continuidade da iniciativa. Os recursos podem vir de diferentes fontes, uma delas é o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Para o presidente da CNEN/MCTI, Paulo Roberto Pertusi, o RMB é essencial para a autonomia do Brasil na produção dos radiofármacos. “Esse projeto é estratégico para o país ter autonomia na produção dos insumos para a fabricação dos radiofármacos. Ele permitirá também a ampliação da capacidade brasileira em pesquisa com reatores nucleares. É fundamental que a gente prossiga nesse projeto”, afirma.
O superintendente do IPEN, Wilson Aparecido, explica que o Reator Multipropósito também vai ampliar a capacidade nacional de pesquisa nuclear. “O RMB também pode ser usado para outras aplicações, como testes de materiais, combustíveis nucleares, propulsão naval e será um centro de treinamento que poucos países no mundo dispõem dessa tecnologia”, enumera.
Durante a visita técnica, os parlamentares conheceram o trabalho e instalações do IPEN e o projeto do RMB. O grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 517/10, que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privada. O projeto já foi aprovado pelo Senado.
Ao final da visita o deputado federal General Peternelli (PSL/SP) avaliou a importância da PEC 517/10 para o país. “Nós só temos a ganhar com isso porque vai permitir que um maior número de hospitais e de pacientes que precisam desses radiofármacos passem a contar com essa produção. Neste sentido a interação dos setores público e privada é muito interessante para o sucesso do projeto”.
Também participaram do evento os deputados federais; Zacharias Calil (DEM/GO); Alexandre Padilha (PT/SP); e Soraya Manato (PSL/ES).
MCTI aponta soluções para produção de radiofármacos em visita de parlamentares ao IPEN
Grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara que analisa Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privadawww.gov.br
Uns fazem o que está a seu alcance, outros continuam discutindo um problema antigo que facilmente poderiam resolvidos hoje. Mas a ganância e o cabide de empregos fala mais alto.
O Brasil é um país que foi descoberto em 2019 por uns ou era uma grande potencia e ninguém avisou para outros.
Dei uma olhada no Google e DuckDuck para ver se não estava pirando e realmente não.
Nunca faltou medicamentos e os últimos governos nunca deixaram faltar ou atrasar nada. Nunca cortaram bilhões da saúde, causando milhares de mortes e danos. Fui mais além e descobrir que governadores nunca atrasaram ou cortaram repasses (um governador famoso fez isso ainda em janeiro desse ano e nem um pio de ninguém, afinal, TV Cultura precisa de verba) hospitais administrados pelos mesmo. O SUS então. Nota mil malakoi para cima. Hoje só é essa sucata por causa do Bozo. E não, não teve um surto epidêmico nível global, isso é desculpa para Bolsonaro não trabalhar e para enriquecer os filhos e centrão com repasse de verbas.... e olhe só que curioso, emenda parlamentares está na lei e não deve ser verdade tambem.
[Sarcasmo OFF]
Apelo emocional e papel higiênico usado tem o mesmo valor para mim, minto, posso ainda reciclar o papel fazendo processo de lavagem e colagem.
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User Johnzim, Você se lembra daquela postagem onde você explicou ao skatista sobre a porcentagem da verba ao qual o jornal distorceu na aprovação do orçamento? Tentei encontrar pela busca do fórum mas não fui feliz.
Do link da reportagem do seu link
Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal
O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.
16/09/2021 19h37 Atualizado há um mês
Exame de ressonância magnética muitas vezes é único caminho para o diagnóstico de algumas doenças no Brasil — Foto: Reprodução/EPTV
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) do governo federal, anunciou na terça-feira (14) a suspensão da produção de produtos radiofármacos e radioisótopos usados para o tratamento de câncer no Brasil a partir da próxima segunda-feira (20).
Em comunicado enviado aos serviços de medicina nuclear brasileiros que compram os produtos do Ipen, o órgão afirmou que teve grande corte no orçamento federal em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar a produção dos insumos até o fim de dezembro deste ano, por causa da alta do preço do dólar para importação de material.
A verba adicional, entretanto, ainda não foi aprovada no Congresso Nacional, segundo o comunicado.
“Enfrentamos a grande redução dos recursos atribuídos pela Lei Orçamentária Anual (LOA) à CNEN e à forte e desfavorável variação cambial, em 2021. Visando à recomposição dessas perdas orçamentárias, o IPEN-CNEN, com o apoio do MCTI, trabalharam fortemente junto ao Ministério da Economia (ME), desde o 1° semestre deste ano. Entretanto, esses créditos suplementares de R$ 89,7 milhões, programados na forma de Projeto de Lei, necessitam de aprovação no Congresso Nacional e sanção da Presidência da República”, disse o instituto.
“O fato desses recursos orçamentários extras ainda não estarem disponíveis no Instituto, até o momento, implica na inexistência de lastro em crédito orçamentário. Nesse sentido, a impossibilidade nas aquisições e contratações pelo IPEN-CNEN, implicará na suspensão temporária da produção dos geradores de 99Mo/99mTc e dos radiofármacos provenientes de iodo-131, gálio-67, tálio-201 e lutécio-177, dentre outros, a partir de 20/09/2021”, afirmou o comunicado da entidade.
A suspensão na produção vai afetar diretamente o tratamento de câncer no Brasil e o diagnóstico da doenças, já que os materiais do Ipen são utilizados no tratamento de câncer e em exames de imagem, como raio-x, tomografia, ressonância magnética, cintilogafia e mamografia, entre outros exames que são essenciais para o diagnóstico de doenças no Brasil.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país, o que pode prejudicar cerca de 2 milhões de pessoas.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, durante visita ao Sirius, no CNPEM, em Campinas — Foto: Ricardo Custódio / EPTV
No comunicado enviado às clínicas e hospitais brasileiros, o Ipen reconheceu o problema e disse que já é do conhecimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), presidido pelo ministro astronauta Marcos Pontes.
Sem verba, Ipen vai parar de fabricar produtos para diagnóstico e tratamento do câncer
Máquina de ressonância magnética quebrada aumenta fila de espera pelo exame em Bauru — Foto: TV TEM/Reprodução
Procurado pelo G1, o Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que “desde junho de 2021 vem trabalhando com o Ministério da Economia para a maior disponibilização de recursos para a produção de radiofármacos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)”.
“Para a recomposição do orçamento do Instituto, o Governo Federal por meio do MCTI está sensibilizando o Congresso Nacional pela votação e aprovação do PLN 16/2021 prevista para a próxima semana”, disse a nota da pasta.
O Ipen afirma que esgotou todas as possibilidades de diálogo com o governo federal para ter mais verba e não paralisar a produção, mas que não teve sucesso.
“Acredita-se que essas instabilidades nas produções de radiofármacos sejam apenas por poucos dias, com a obtenção dos créditos orçamentários suplementares de R$ 89,7 milhões, ao IPEN-CNEN. (...) O IPEN-CNEN e a CNEN esgotaram todos os meios para que se evitasse a descontinuidade, recebendo inclusive assessoria da Advocacia Geral da União (AGU), nesse contexto”, declarou o comunicado do instituto.
Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal
O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.g1.globo.com
Marcos Pontes volta a pedir mais recursos para garantir produção de radiofármacos até o fim do ano
O ministro considera “provável" haver novas paralisações até que o orçamento esteja garantido
05/10/2021 - 13:13
Ministro espera que o Congresso aprove recursos ainda esta semana
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, voltou a afirmar nesta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados, que o País corre o risco de enfrentar novas paralisações na produção de radiofármacos – substâncias usadas no diagnóstico e no tratamento de câncer –, caso o Congresso Nacional não aprove R$ 89,7 milhões em créditos suplementares para reforçar o caixa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCT&I).
No fim de setembro, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), braço do Ministério que produz os radiofármacos no País, foi obrigado a suspender a atividade por falta de orçamento. A paralisação durou 10 dias.
Pontes, que já havia feito o alerta na semana passada à Comissão de Seguridade Social e Família, reafirmou, desta vez à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, que o recente remanejamento de R$ 19 milhões do orçamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o caixa do Ipen só garantem a continuidade da produção por, no máximo, duas semanas.
"O problema não está solucionado. A gente conseguiu essa transferência de R$ 19 milhões, mas daqui a uma semana ou duas vai parar a produção de novo, enquanto não for aprovado esse PLN [Projeto de Lei do Congresso Nacional] 16/21, com R$ 34 milhões. E depois vamos ter que correr atrás de um novo PLN, com mais R$ 55 milhões. É uma coisa que vai dar trabalho até o final”, disse Pontes.
Segundo ele, a expectativa é que o PLN 16/21 seja aprovado por deputados e senadores ainda nesta semana. “É provável que a gente tenha outra parada, mas já com recursos chegando”, acrescentou o ministro. O PLN 16/21, que ainda não consta na pauta de votações da Comissão Mista de Orçamento, é relatado pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso, que, até o momento, ainda não apresentou parecer sobre a proposta.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Kataguiri: atraso de pelo menos cinco meses no envio da proposta de crédito suplementar
Em debate proposto pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), os deputados Elias Vaz (PSB-GO) e Kim Kataguiri (DEM-SP) questionaram Pontes por que o governo demorou tanto tempo para perceber que o orçamento do Ipen não seria suficiente e atrasou a apresentação de projetos de lei de suplementação orçamentária.
"Apesar de o governo saber, desde 2020, de que isso aconteceria, houve um atraso de pelo menos cinco meses no envio do PLN para esta Casa”, disse Kataguiri. "Recebi mensagens de diversos pacientes que necessitam desses insumos, que fazem tratamento, muitos deles desesperados com a possiblidade de novas paralisações. De quem é a responsabilidade? Eu acho que essas pessoas merecem um pedido de desculpas”, acrescentou.
Segundo Pontes, como o Orçamento federal para este ano foi aprovado pelo Congresso apenas em abril – e não em dezembro de 2020, como esperado –, a confirmação de que os valores não seriam suficientes chegou com atraso, reduzindo o tempo disponível para os trâmites burocráticos que envolvem a apresentação de projetos de suplementação pelo governo.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Elias Vaz sugeriu que governo edite projeto que garanta ao Ipen receber diretamente parte dos recursos
O deputado Elias Vaz, por sua vez, disse que a culpa da falta de orçamento e da paralisação da produção de radiofármacos é do Ministério da Economia. "O culpado disso é o Ministério da Economia. É um misto de incompetência com maldade. É muito sério faltar com insumos que são tão importantes, que são usados no combate a doenças graves”, disse.
Vaz destacou ainda que não se trata de problema fiscal, uma fez que os recursos arrecadados pelo Ipen com a venda de radiofármacos atualmente alimenta o caixa do governo. Ele sugeriu que o governo edite um projeto de lei que garanta ao Ipen receber diretamente, sem passar pela conta única do Tesouro Nacional, parte dos recursos arrecadados com a venda de radiofármacos. "Me parece ser o melhor caminho para resolver esse problema”.
Marcos Pontes volta a pedir mais recursos para garantir produção de radiofármacos até o fim do ano - Notícias
O ministro considera “provável" haver novas paralisações até que o orçamento esteja garantidowww.camara.leg.br
Bonus:
"o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país"
"importação do material"
Como você mesmo disse, não existe no mercado e não faz sentido zerar imposto para os mesmos. Então deixamos como sempre esteve por ser mais humano e fim.
[Em spolier para não poluir muito]
Debatedores divergem sobre PEC que autoriza produção de radiofármacos por empresas privadas
Ex-ministro diz que é melhor garantir autossuficiência estatal; ex-secretário ressalta que a produção do Estado não impede a participação do setor privado
Ex-integrantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Saúde divergiram nesta quinta-feira (21) sobre os efeitos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 517/10, do Senado, que prevê a produção de radioisótopos de uso médico por empresas privadas no Brasil. O debate ocorreu em reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a PEC.
Radioisótopos ou radiofármacos são substâncias que emitem radiação e que são usadas no diagnóstico e no tratamento de diversas doenças, principalmente o câncer. Um exemplo é o iodo-131, que emite raios gama e permite diagnosticar doenças na glândula tireóide.
A PEC 517/10 autoriza a iniciativa privada a produzir essas substâncias sob o regime de permissão, quebrando o monopólio estatal no setor. Atualmente, os radiofármacos usados no País são importados ou produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo.
Ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo de Dilma Rousseff, Celso Pansera disse ser contra a PEC. Na avaliação do ex-ministro, o Brasil deve canalizar recursos represados do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para concluir o projeto de construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que, segundo ele, garantiria autossuficiência ao País na produção de radiofármacos.
"O domínio da tecnologia nuclear deve estar nas mãos do Estado”, disse. Pansera acrescentou que foram os investimentos públicos feitos ao longo de anos que permitiram ao Brasil dominar as tecnologias de extração e enriquecimento de urânio para uso pacífico (energia e remédios). "O FNDCT tem depositado R$ 23 bilhões, com R$ 1 bilhão a gente conclui o reator multipropósito e torna o Brasil autossuficiente em radiofármacos”, concluiu.
Por outro lado, o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde no governo de Michel Temer, Marco Antônio Fireman, disse que a conclusão do RMB e a produção de radioisótopos pelo Estado não impedem a abertura do mercado para o setor privado. “Hoje, o Ipen não tem capacidade para atender a todo o mercado nacional mesmo com recursos orçamentários”, disse.
Segundo Fireman, a demanda atual é de 2 milhões de aplicações de radiofármacos por ano, com crescimento anual de 9%. “Eu vejo a possibilidade de trabalharem em comunhão a indústria pública e a privada, de ser construído o reator multipropósito para pesquisa e abastecimento do mercado e de ter a participação privada na produção de radiofármacos. Muitas dessas fábricas não terão reatores nucleares.”, disse.
Luiz Antonio Gênova, da Associação dos Funcionários do Ipen, rebateu o argumento de que o instituto não consegue atender à demanda. “Estamos dizendo que o Ipen fornece radiofármacos para todos as clínicas que necessitam deles e estão habilitadas a manipular esses materiais. Mais que isso: o Ipen tem condições de, no curto prazo, dobrar sua produção. Quem diz que o Ipen não consegue atender à demanda precisa apresentar dados”, disse.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Padilha demonstrou preocupação com a regulação dos preços na abertura do setor
O deputado Jorge Solla (PT-BA), que propôs o debate juntamente com o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), demonstrou preocupação com o argumento levantado por Gênova de que o setor privado estaria interessado em apenas quatro tipos de radioisótopos de uso médico que são responsáveis por 90% do faturamento do Ipen. “O setor privado quer ficar com o filé-mignon e deixar o osso para o poder público”, disse Solla.
Padilha, por sua vez, demonstrou preocupação com outro ponto levantado por Gênova: a regulação dos preços. Segundo Gênova, o instituto também cumpre o papel de evitar repassar para os preços dos produtos oscilações do mercado, como variações cambiais. “Como ficariam os preços com a abertura do mercado prevista na PEC?”, indagou Padilha.
Nesta sexta-feira (22), os integrantes da comissão especial que analisa a PEC 517/10 farão uma visita às instalações do Ipen.
Debatedores divergem sobre PEC que autoriza produção de radiofármacos por empresas privadas - Notícias
Ex-ministro diz que é melhor garantir autossuficiência estatal; ex-secretário ressalta que a produção do Estado não impede a participação do setor privadowww.camara.leg.br
MCTI aponta soluções para produção de radiofármacos em visita de parlamentares ao IPEN
Grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara que analisa Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privada
Publicado em 22/10/2021 17h45 Atualizado em 22/10/2021 17h50
Parlamentares visitaram nesta sexta-feira (22), em São Paulo (SP), a sede do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), responsável pela produção de radioisótopos no país. A instituição faz parte da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia do MCTI que também atua em pesquisa e regulamentação do setor nuclear. Os radioisótopos são usados na produção de medicamentos e componentes usados na medicina diagnóstica, os radiofármacos.
O ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcelo Morales, acompanhou a comitiva e apresentou aos deputados soluções para o orçamento da produção desses insumos no Brasil. Para resolver o problema a longo prazo, a ideia é destinar recursos para o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
“Para mitigar o problema, a solução a curto prazo é o projeto de lei orçamentária de 2022 que prevê recursos para a compra dos radioisótopos. Não podemos passar pelo problema que atravessamos este ano. Outro ponto é os recursos arrecadados com os radioisótopos retornarem ao IPEN. A médio e longo prazo o Reator Multipropósito Brasileiro é uma solução”, avalia Morales.
O RMB é um empreendimento cuja execução está sob a responsabilidade da CNEN/MCTI. Os principais objetivos são suprir a demanda nacional de radioisótopos e radiofármacos; atuar no teste de combustíveis nucleares e materiais; além do desenvolvimento de pesquisas cientificas. Segundo Morales, é preciso ter a definição de um modelo de negócios para continuidade da iniciativa. Os recursos podem vir de diferentes fontes, uma delas é o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Para o presidente da CNEN/MCTI, Paulo Roberto Pertusi, o RMB é essencial para a autonomia do Brasil na produção dos radiofármacos. “Esse projeto é estratégico para o país ter autonomia na produção dos insumos para a fabricação dos radiofármacos. Ele permitirá também a ampliação da capacidade brasileira em pesquisa com reatores nucleares. É fundamental que a gente prossiga nesse projeto”, afirma.
O superintendente do IPEN, Wilson Aparecido, explica que o Reator Multipropósito também vai ampliar a capacidade nacional de pesquisa nuclear. “O RMB também pode ser usado para outras aplicações, como testes de materiais, combustíveis nucleares, propulsão naval e será um centro de treinamento que poucos países no mundo dispõem dessa tecnologia”, enumera.
Durante a visita técnica, os parlamentares conheceram o trabalho e instalações do IPEN e o projeto do RMB. O grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 517/10, que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privada. O projeto já foi aprovado pelo Senado.
Ao final da visita o deputado federal General Peternelli (PSL/SP) avaliou a importância da PEC 517/10 para o país. “Nós só temos a ganhar com isso porque vai permitir que um maior número de hospitais e de pacientes que precisam desses radiofármacos passem a contar com essa produção. Neste sentido a interação dos setores público e privada é muito interessante para o sucesso do projeto”.
Também participaram do evento os deputados federais; Zacharias Calil (DEM/GO); Alexandre Padilha (PT/SP); e Soraya Manato (PSL/ES).
MCTI aponta soluções para produção de radiofármacos em visita de parlamentares ao IPEN
Grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara que analisa Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privadawww.gov.br
Uns fazem o que está a seu alcance, outros continuam discutindo um problema antigo que facilmente poderiam resolvidos hoje. Mas a ganância e o cabide de empregos fala mais alto.
O Brasil é um país que foi descoberto em 2019 por uns ou era uma grande potencia e ninguém avisou para outros.
Dei uma olhada no Google e DuckDuck para ver se não estava pirando e realmente não.
Nunca faltou medicamentos e os últimos governos nunca deixaram faltar ou atrasar nada. Nunca cortaram bilhões da saúde, causando milhares de mortes e danos. Fui mais além e descobrir que governadores nunca atrasaram ou cortaram repasses (um governador famoso fez isso ainda em janeiro desse ano e nem um pio de ninguém, afinal, TV Cultura precisa de verba) hospitais administrados pelos mesmo. O SUS então. Nota mil malakoi para cima. Hoje só é essa sucata por causa do Bozo. E não, não teve um surto epidêmico nível global, isso é desculpa para Bolsonaro não trabalhar e para enriquecer os filhos e centrão com repasse de verbas.... e olhe só que curioso, emenda parlamentares está na lei e não deve ser verdade tambem.
[Sarcasmo OFF]
Apelo emocional e papel higiênico usado tem o mesmo valor para mim, minto, posso ainda reciclar o papel fazendo processo de lavagem e colagem.
User Johnzim, Você se lembra daquela postagem onde você explicou ao skatista sobre a porcentagem da verba ao qual o jornal distorceu na aprovação do orçamento? Tentei encontrar pela busca do fórum mas não fui feliz.
se o CENTRÃO já é um CANCER não estando sentado na cadeira presidencial imagina o que vai ser caso consiga botar a poupança CORRUPTA ali o partido inteiroEm vídeo, presidente do PL convida Bolsonaro a se filiar ao partido
25 de outubro de 2021 | 13h48
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, gravou nesta segunda-feira, 25, um vídeo em que reforça ao presidente Jair Bolsonaro, filhos e apoiadores, o convite para filiação à sigla.
Bolsonaro e Costa Neto intensificaram conversas para uma possível filiação e o clima no PL é de otimismo. A Coluna apurou que o vídeo gravado nesta segunda foi enviado ao Planalto pelo próprio dirigente antes de ser publicado nas redes.
A equipe de produção audiovisual do partido foi convocada para produzir a peça nesta segunda. “Estamos reiteramos o convite de filiação partidária dirigido ao presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e fiéis seguidores da causa brasileira sob sua liderança”, diz Costa Neto no vídeo.
amigo não precisa trazer a MESMA reportagem que postei na INTEGRA apenas para CONFIRMAR o que ja disse... sabe... diferente de bolsonaristas tem gente no forum que NÃO lê só Titulo e Conclusão mas lê TODA reportagem... eu sei parece incrível né
o que vc traz reforça o que ja foi dito
"Apesar de o governo saber, desde 2020, de que isso aconteceria, houve um atraso de pelo menos cinco meses no envio do PLN para esta Casa”, disse Kataguiri. "Recebi mensagens de diversos pacientes que necessitam desses insumos, que fazem tratamento, muitos deles desesperados com a possiblidade de novas paralisações. De quem é a responsabilidade? Eu acho que essas pessoas merecem um pedido de desculpas”, acrescentou.
- o orcamento foi aprovado ainda em MARÇO... e AINDA em SETEMBRO havia FALTA de medicamentos no SUS
- não faltou para o governo federal dindin em verbas SECRETAS para COMPRAR deputados mas FALTOU para comprar medicação
- não satisfeito com isso o governo FEDERAL CORTOU recursos para insumos, como o PROPRIO Pontes AFIRMOU (reportagem sua INCLUSIVE essa)
- então governo foi pedir verba EXTRA porque agora percebeu que não tinha dinheiro, sendo que já HAVIA SIDO informado
- a propria reportagem mostra que diferente da sua primeira narrativa, que curiosamente mudou depois para culpa é dos deputados, o problema se dava mais pela FALTA de dinheiro do que de insumos
- como argumento para dizer que esta tudo resolvido agora vc só é capaz de trazer a palavra de um MINISTRO do Bozo, sendo que como sabemos a pratica neste governo é a MENTIRA, algo mais concreto que venha DE FORA dos PANFLETOS governistas até agora não MOSTROU NADA que refute a reportagem postada
- suas proprias reportagens mostram que vc queria era postar textão mas não se deu ao luxo de LER elas, pois elas trazem pontos bastante importantes referentes ao que conversamos como:
ou
vc destaca em LETRAS GARRAFAIS:
A paralisação durou 10 dias.
contudo OBVIAMENTE não leu o que vem logo APÓS:
"O problema não está solucionado. A gente conseguiu essa transferência de R$ 19 milhões, mas daqui a uma semana ou duas vai parar a produção de novo, enquanto não for aprovado esse PLN [Projeto de Lei do Congresso Nacional] 16/21, com R$ 34 milhões. E depois vamos ter que correr atrás de um novo PLN, com mais R$ 55 milhões. É uma coisa que vai dar trabalho até o final”, disse Pontes.
ou também:
O deputado Elias Vaz, por sua vez, disse que a culpa da falta de orçamento e da paralisação da produção de radiofármacos é do Ministério da Economia. "O culpado disso é o Ministério da Economia. É um misto de incompetência com maldade. É muito sério faltar com insumos que são tão importantes, que são usados no combate a doenças graves”, disse.
Vaz destacou ainda que não se trata de problema fiscal, uma fez que os recursos arrecadados pelo Ipen com a venda de radiofármacos atualmente alimenta o caixa do governo. Ele sugeriu que o governo edite um projeto de lei que garanta ao Ipen receber diretamente, sem passar pela conta única do Tesouro Nacional, parte dos recursos arrecadados com a venda de radiofármacos. "Me parece ser o melhor caminho para resolver esse problema”.
o que reforça AINDA mais a INCOMPETENCIA do governo federal...
enfim vai cavando o buraco ai que a gente vai entregando a pá...
Do link da reportagem do seu link
Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal
O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.
16/09/2021 19h37 Atualizado há um mês
Exame de ressonância magnética muitas vezes é único caminho para o diagnóstico de algumas doenças no Brasil — Foto: Reprodução/EPTV
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) do governo federal, anunciou na terça-feira (14) a suspensão da produção de produtos radiofármacos e radioisótopos usados para o tratamento de câncer no Brasil a partir da próxima segunda-feira (20).
Em comunicado enviado aos serviços de medicina nuclear brasileiros que compram os produtos do Ipen, o órgão afirmou que teve grande corte no orçamento federal em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar a produção dos insumos até o fim de dezembro deste ano, por causa da alta do preço do dólar para importação de material.
A verba adicional, entretanto, ainda não foi aprovada no Congresso Nacional, segundo o comunicado.
“Enfrentamos a grande redução dos recursos atribuídos pela Lei Orçamentária Anual (LOA) à CNEN e à forte e desfavorável variação cambial, em 2021. Visando à recomposição dessas perdas orçamentárias, o IPEN-CNEN, com o apoio do MCTI, trabalharam fortemente junto ao Ministério da Economia (ME), desde o 1° semestre deste ano. Entretanto, esses créditos suplementares de R$ 89,7 milhões, programados na forma de Projeto de Lei, necessitam de aprovação no Congresso Nacional e sanção da Presidência da República”, disse o instituto.
“O fato desses recursos orçamentários extras ainda não estarem disponíveis no Instituto, até o momento, implica na inexistência de lastro em crédito orçamentário. Nesse sentido, a impossibilidade nas aquisições e contratações pelo IPEN-CNEN, implicará na suspensão temporária da produção dos geradores de 99Mo/99mTc e dos radiofármacos provenientes de iodo-131, gálio-67, tálio-201 e lutécio-177, dentre outros, a partir de 20/09/2021”, afirmou o comunicado da entidade.
A suspensão na produção vai afetar diretamente o tratamento de câncer no Brasil e o diagnóstico da doenças, já que os materiais do Ipen são utilizados no tratamento de câncer e em exames de imagem, como raio-x, tomografia, ressonância magnética, cintilogafia e mamografia, entre outros exames que são essenciais para o diagnóstico de doenças no Brasil.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país, o que pode prejudicar cerca de 2 milhões de pessoas.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, durante visita ao Sirius, no CNPEM, em Campinas — Foto: Ricardo Custódio / EPTV
No comunicado enviado às clínicas e hospitais brasileiros, o Ipen reconheceu o problema e disse que já é do conhecimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), presidido pelo ministro astronauta Marcos Pontes.
Sem verba, Ipen vai parar de fabricar produtos para diagnóstico e tratamento do câncer
Máquina de ressonância magnética quebrada aumenta fila de espera pelo exame em Bauru — Foto: TV TEM/Reprodução
Procurado pelo G1, o Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que “desde junho de 2021 vem trabalhando com o Ministério da Economia para a maior disponibilização de recursos para a produção de radiofármacos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)”.
“Para a recomposição do orçamento do Instituto, o Governo Federal por meio do MCTI está sensibilizando o Congresso Nacional pela votação e aprovação do PLN 16/2021 prevista para a próxima semana”, disse a nota da pasta.
O Ipen afirma que esgotou todas as possibilidades de diálogo com o governo federal para ter mais verba e não paralisar a produção, mas que não teve sucesso.
“Acredita-se que essas instabilidades nas produções de radiofármacos sejam apenas por poucos dias, com a obtenção dos créditos orçamentários suplementares de R$ 89,7 milhões, ao IPEN-CNEN. (...) O IPEN-CNEN e a CNEN esgotaram todos os meios para que se evitasse a descontinuidade, recebendo inclusive assessoria da Advocacia Geral da União (AGU), nesse contexto”, declarou o comunicado do instituto.
Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal
O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.g1.globo.com
Marcos Pontes volta a pedir mais recursos para garantir produção de radiofármacos até o fim do ano
O ministro considera “provável" haver novas paralisações até que o orçamento esteja garantido
05/10/2021 - 13:13
Ministro espera que o Congresso aprove recursos ainda esta semana
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, voltou a afirmar nesta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados, que o País corre o risco de enfrentar novas paralisações na produção de radiofármacos – substâncias usadas no diagnóstico e no tratamento de câncer –, caso o Congresso Nacional não aprove R$ 89,7 milhões em créditos suplementares para reforçar o caixa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCT&I).
No fim de setembro, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), braço do Ministério que produz os radiofármacos no País, foi obrigado a suspender a atividade por falta de orçamento. A paralisação durou 10 dias.
Pontes, que já havia feito o alerta na semana passada à Comissão de Seguridade Social e Família, reafirmou, desta vez à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, que o recente remanejamento de R$ 19 milhões do orçamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o caixa do Ipen só garantem a continuidade da produção por, no máximo, duas semanas.
"O problema não está solucionado. A gente conseguiu essa transferência de R$ 19 milhões, mas daqui a uma semana ou duas vai parar a produção de novo, enquanto não for aprovado esse PLN [Projeto de Lei do Congresso Nacional] 16/21, com R$ 34 milhões. E depois vamos ter que correr atrás de um novo PLN, com mais R$ 55 milhões. É uma coisa que vai dar trabalho até o final”, disse Pontes.
Segundo ele, a expectativa é que o PLN 16/21 seja aprovado por deputados e senadores ainda nesta semana. “É provável que a gente tenha outra parada, mas já com recursos chegando”, acrescentou o ministro. O PLN 16/21, que ainda não consta na pauta de votações da Comissão Mista de Orçamento, é relatado pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso, que, até o momento, ainda não apresentou parecer sobre a proposta.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Kataguiri: atraso de pelo menos cinco meses no envio da proposta de crédito suplementar
Em debate proposto pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), os deputados Elias Vaz (PSB-GO) e Kim Kataguiri (DEM-SP) questionaram Pontes por que o governo demorou tanto tempo para perceber que o orçamento do Ipen não seria suficiente e atrasou a apresentação de projetos de lei de suplementação orçamentária.
"Apesar de o governo saber, desde 2020, de que isso aconteceria, houve um atraso de pelo menos cinco meses no envio do PLN para esta Casa”, disse Kataguiri. "Recebi mensagens de diversos pacientes que necessitam desses insumos, que fazem tratamento, muitos deles desesperados com a possiblidade de novas paralisações. De quem é a responsabilidade? Eu acho que essas pessoas merecem um pedido de desculpas”, acrescentou.
Segundo Pontes, como o Orçamento federal para este ano foi aprovado pelo Congresso apenas em abril – e não em dezembro de 2020, como esperado –, a confirmação de que os valores não seriam suficientes chegou com atraso, reduzindo o tempo disponível para os trâmites burocráticos que envolvem a apresentação de projetos de suplementação pelo governo.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Elias Vaz sugeriu que governo edite projeto que garanta ao Ipen receber diretamente parte dos recursos
O deputado Elias Vaz, por sua vez, disse que a culpa da falta de orçamento e da paralisação da produção de radiofármacos é do Ministério da Economia. "O culpado disso é o Ministério da Economia. É um misto de incompetência com maldade. É muito sério faltar com insumos que são tão importantes, que são usados no combate a doenças graves”, disse.
Vaz destacou ainda que não se trata de problema fiscal, uma fez que os recursos arrecadados pelo Ipen com a venda de radiofármacos atualmente alimenta o caixa do governo. Ele sugeriu que o governo edite um projeto de lei que garanta ao Ipen receber diretamente, sem passar pela conta única do Tesouro Nacional, parte dos recursos arrecadados com a venda de radiofármacos. "Me parece ser o melhor caminho para resolver esse problema”.
Marcos Pontes volta a pedir mais recursos para garantir produção de radiofármacos até o fim do ano - Notícias
O ministro considera “provável" haver novas paralisações até que o orçamento esteja garantidowww.camara.leg.br
Bonus:
"o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país"
"importação do material"
Como você mesmo disse, não existe no mercado e não faz sentido zerar imposto para os mesmos. Então deixamos como sempre esteve por ser mais humano e fim.
[Em spolier para não poluir muito]
Debatedores divergem sobre PEC que autoriza produção de radiofármacos por empresas privadas
Ex-ministro diz que é melhor garantir autossuficiência estatal; ex-secretário ressalta que a produção do Estado não impede a participação do setor privado
Ex-integrantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Saúde divergiram nesta quinta-feira (21) sobre os efeitos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 517/10, do Senado, que prevê a produção de radioisótopos de uso médico por empresas privadas no Brasil. O debate ocorreu em reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a PEC.
Radioisótopos ou radiofármacos são substâncias que emitem radiação e que são usadas no diagnóstico e no tratamento de diversas doenças, principalmente o câncer. Um exemplo é o iodo-131, que emite raios gama e permite diagnosticar doenças na glândula tireóide.
A PEC 517/10 autoriza a iniciativa privada a produzir essas substâncias sob o regime de permissão, quebrando o monopólio estatal no setor. Atualmente, os radiofármacos usados no País são importados ou produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo.
Ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo de Dilma Rousseff, Celso Pansera disse ser contra a PEC. Na avaliação do ex-ministro, o Brasil deve canalizar recursos represados do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para concluir o projeto de construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que, segundo ele, garantiria autossuficiência ao País na produção de radiofármacos.
"O domínio da tecnologia nuclear deve estar nas mãos do Estado”, disse. Pansera acrescentou que foram os investimentos públicos feitos ao longo de anos que permitiram ao Brasil dominar as tecnologias de extração e enriquecimento de urânio para uso pacífico (energia e remédios). "O FNDCT tem depositado R$ 23 bilhões, com R$ 1 bilhão a gente conclui o reator multipropósito e torna o Brasil autossuficiente em radiofármacos”, concluiu.
Por outro lado, o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde no governo de Michel Temer, Marco Antônio Fireman, disse que a conclusão do RMB e a produção de radioisótopos pelo Estado não impedem a abertura do mercado para o setor privado. “Hoje, o Ipen não tem capacidade para atender a todo o mercado nacional mesmo com recursos orçamentários”, disse.
Segundo Fireman, a demanda atual é de 2 milhões de aplicações de radiofármacos por ano, com crescimento anual de 9%. “Eu vejo a possibilidade de trabalharem em comunhão a indústria pública e a privada, de ser construído o reator multipropósito para pesquisa e abastecimento do mercado e de ter a participação privada na produção de radiofármacos. Muitas dessas fábricas não terão reatores nucleares.”, disse.
Luiz Antonio Gênova, da Associação dos Funcionários do Ipen, rebateu o argumento de que o instituto não consegue atender à demanda. “Estamos dizendo que o Ipen fornece radiofármacos para todos as clínicas que necessitam deles e estão habilitadas a manipular esses materiais. Mais que isso: o Ipen tem condições de, no curto prazo, dobrar sua produção. Quem diz que o Ipen não consegue atender à demanda precisa apresentar dados”, disse.
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Padilha demonstrou preocupação com a regulação dos preços na abertura do setor
O deputado Jorge Solla (PT-BA), que propôs o debate juntamente com o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), demonstrou preocupação com o argumento levantado por Gênova de que o setor privado estaria interessado em apenas quatro tipos de radioisótopos de uso médico que são responsáveis por 90% do faturamento do Ipen. “O setor privado quer ficar com o filé-mignon e deixar o osso para o poder público”, disse Solla.
Padilha, por sua vez, demonstrou preocupação com outro ponto levantado por Gênova: a regulação dos preços. Segundo Gênova, o instituto também cumpre o papel de evitar repassar para os preços dos produtos oscilações do mercado, como variações cambiais. “Como ficariam os preços com a abertura do mercado prevista na PEC?”, indagou Padilha.
Nesta sexta-feira (22), os integrantes da comissão especial que analisa a PEC 517/10 farão uma visita às instalações do Ipen.
Debatedores divergem sobre PEC que autoriza produção de radiofármacos por empresas privadas - Notícias
Ex-ministro diz que é melhor garantir autossuficiência estatal; ex-secretário ressalta que a produção do Estado não impede a participação do setor privadowww.camara.leg.br
MCTI aponta soluções para produção de radiofármacos em visita de parlamentares ao IPEN
Grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara que analisa Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privada
Publicado em 22/10/2021 17h45 Atualizado em 22/10/2021 17h50
Parlamentares visitaram nesta sexta-feira (22), em São Paulo (SP), a sede do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), responsável pela produção de radioisótopos no país. A instituição faz parte da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia do MCTI que também atua em pesquisa e regulamentação do setor nuclear. Os radioisótopos são usados na produção de medicamentos e componentes usados na medicina diagnóstica, os radiofármacos.
O ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcelo Morales, acompanhou a comitiva e apresentou aos deputados soluções para o orçamento da produção desses insumos no Brasil. Para resolver o problema a longo prazo, a ideia é destinar recursos para o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
“Para mitigar o problema, a solução a curto prazo é o projeto de lei orçamentária de 2022 que prevê recursos para a compra dos radioisótopos. Não podemos passar pelo problema que atravessamos este ano. Outro ponto é os recursos arrecadados com os radioisótopos retornarem ao IPEN. A médio e longo prazo o Reator Multipropósito Brasileiro é uma solução”, avalia Morales.
O RMB é um empreendimento cuja execução está sob a responsabilidade da CNEN/MCTI. Os principais objetivos são suprir a demanda nacional de radioisótopos e radiofármacos; atuar no teste de combustíveis nucleares e materiais; além do desenvolvimento de pesquisas cientificas. Segundo Morales, é preciso ter a definição de um modelo de negócios para continuidade da iniciativa. Os recursos podem vir de diferentes fontes, uma delas é o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Para o presidente da CNEN/MCTI, Paulo Roberto Pertusi, o RMB é essencial para a autonomia do Brasil na produção dos radiofármacos. “Esse projeto é estratégico para o país ter autonomia na produção dos insumos para a fabricação dos radiofármacos. Ele permitirá também a ampliação da capacidade brasileira em pesquisa com reatores nucleares. É fundamental que a gente prossiga nesse projeto”, afirma.
O superintendente do IPEN, Wilson Aparecido, explica que o Reator Multipropósito também vai ampliar a capacidade nacional de pesquisa nuclear. “O RMB também pode ser usado para outras aplicações, como testes de materiais, combustíveis nucleares, propulsão naval e será um centro de treinamento que poucos países no mundo dispõem dessa tecnologia”, enumera.
Durante a visita técnica, os parlamentares conheceram o trabalho e instalações do IPEN e o projeto do RMB. O grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 517/10, que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privada. O projeto já foi aprovado pelo Senado.
Ao final da visita o deputado federal General Peternelli (PSL/SP) avaliou a importância da PEC 517/10 para o país. “Nós só temos a ganhar com isso porque vai permitir que um maior número de hospitais e de pacientes que precisam desses radiofármacos passem a contar com essa produção. Neste sentido a interação dos setores público e privada é muito interessante para o sucesso do projeto”.
Também participaram do evento os deputados federais; Zacharias Calil (DEM/GO); Alexandre Padilha (PT/SP); e Soraya Manato (PSL/ES).
MCTI aponta soluções para produção de radiofármacos em visita de parlamentares ao IPEN
Grupo de deputados faz parte da comissão especial da Câmara que analisa Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a produção de radioisótopos de uso médico pela iniciativa privadawww.gov.br
Uns fazem o que está a seu alcance, outros continuam discutindo um problema antigo que facilmente poderiam resolvidos hoje. Mas a ganância e o cabide de empregos fala mais alto.
O Brasil é um país que foi descoberto em 2019 por uns ou era uma grande potencia e ninguém avisou para outros.
Dei uma olhada no Google e DuckDuck para ver se não estava pirando e realmente não.
Nunca faltou medicamentos e os últimos governos nunca deixaram faltar ou atrasar nada. Nunca cortaram bilhões da saúde, causando milhares de mortes e danos. Fui mais além e descobrir que governadores nunca atrasaram ou cortaram repasses (um governador famoso fez isso ainda em janeiro desse ano e nem um pio de ninguém, afinal, TV Cultura precisa de verba) hospitais administrados pelos mesmo. O SUS então. Nota mil malakoi para cima. Hoje só é essa sucata por causa do Bozo. E não, não teve um surto epidêmico nível global, isso é desculpa para Bolsonaro não trabalhar e para enriquecer os filhos e centrão com repasse de verbas.... e olhe só que curioso, emenda parlamentares está na lei e não deve ser verdade tambem.
[Sarcasmo OFF]
Apelo emocional e papel higiênico usado tem o mesmo valor para mim, minto, posso ainda reciclar o papel fazendo processo de lavagem e colagem.
Mas... o Guedes disse somos o país que melhor se saiu economicamente depois da covid...
amigo ADORO vc...Só com isso aqui eu já desmentira suas lorotas: "A paralisação durou 10 dias". Mas eu queria fazer você surtar.
Atualmente "paralisou" dia 18 desse mês (segunda vez) a produção e cabe a liberação do recurso agora.
"O g1 procurou o Ipen para falar sobre o assunto e o instituto informou que, após a sanção presidencial à Lei 14.220/21, de 15 de outubro, foi autorizado o crédito de R$ 63 milhões à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para a produção de radiofármacos.
Aguardamos os recursos para essa semana e, assim, normalizar a produção a partir de novembro de 2021. Entretanto, a produção de geradores de tecnécio-99m ainda estará reduzida até o fim do mês de outubro por conta dos prazos com os produtores internacionais para envio de insumos e dos recursos orçamentários que ainda não haviam sido liberados"
Ipen paralisa produção de insumos para tratamento de câncer pela segunda vez em menos de 30 dias
O instituto deveria distribuir às segundas o radiofármaco 'gerador de molibdênio-tecnécio', mas isso não aconteceu nesta semana por falta de insumos. A chegada está prevista para o fim do mês, com retomada da produção em 28 de outubro. Governo federal cortou 46% da verba do órgão em 2021.g1.globo.com
Você pode pegar um trecho de cada link e separar para fazer a ilação que quiser. Você vive fazendo isso, e olha que bastava você ler, e não interpretar ao seu bel prazer.
Vou me auto quotar, assim meu post não passa batido.