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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
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Trump

Bam-bam-bam
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Bolsonaro praticamente duplica publicidade na Globo em ano eleitoral

Enquanto ataca a emissora da família Marinho em meio a apoiadores, Bolsonaro despejou somente neste ano R$ 11,4 milhões na Globo, que ultrapassou a Record e voltou a liderar o ranking entre as redes de TV no país.


Os ataques e ameaças de não renovar a concessão da TV Globo propalados por Jair Bolsonaro (PL) para incitar apoiadores não encontram reflexo quando confrontados com os valores destinados à publicidade na emissora da família Marinho neste ano eleitoral.

De 1º de janeiro a 21 de junho de 2022, Bolsonaro pagou R$ 11,4 milhões em publicidade para a Globo. O valor representa uma alta de 78,4% frente ao mesmo período do ano anterior - que foi de R$ 6,4 milhões - e o maior dos quatro anos do atual governo.

 

LUCAS_PIRA

Bam-bam-bam
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Bolsonaro praticamente duplica publicidade na Globo em ano eleitoral

Enquanto ataca a emissora da família Marinho em meio a apoiadores, Bolsonaro despejou somente neste ano R$ 11,4 milhões na Globo, que ultrapassou a Record e voltou a liderar o ranking entre as redes de TV no país.


Os ataques e ameaças de não renovar a concessão da TV Globo propalados por Jair Bolsonaro (PL) para incitar apoiadores não encontram reflexo quando confrontados com os valores destinados à publicidade na emissora da família Marinho neste ano eleitoral.

De 1º de janeiro a 21 de junho de 2022, Bolsonaro pagou R$ 11,4 milhões em publicidade para a Globo. O valor representa uma alta de 78,4% frente ao mesmo período do ano anterior - que foi de R$ 6,4 milhões - e o maior dos quatro anos do atual governo.


Bolso contra o sistema
:klolwtf
 

MiojinDaFuriaInfinita

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Giant Enemy Crab

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Enquanto isso, no Congresso:



Relator quer colocar vale-Uber e vê espaço para ampliar gastos da 'PEC Kamikaze' a até R$ 50 bi​



BRASÍLIA - O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), escolhido relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que turbina benefícios na Câmara, já pensa em fazer mudanças no texto aprovado no Senado. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o parlamentar diz que vai negociar a inclusão de um auxílio-gasolina a motoristas de aplicativo, como o Uber, na "PEC Kamikaze", como foi batizada a proposta pelo impacto nas contas públicas.

Além disso, Forte encomendou estudos jurídicos para determinar se há mesmo necessidade de decretar estado de emergência no País. Ele acredita que pode haver brecha no teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior - para conceder os benefícios sem ter que acionar o estado de emergência.

O deputado lembra que o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia dado um limite de R$ 50 bilhões para o pacote. Atualmente, esse valor está em R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos. Na visão dele, portanto, há margem para elevar o custo da PEC, que concede uma série de benefícios às vésperas da eleição.

Dentre as benesses, estão o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês, um auxílio-gasolina para taxistas de R$ 200 mensais, uma ampliação do vale-gás a famílias de baixa renda e a bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês.
Forte foi autor do projeto de lei que criou o teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Ele é também o relator da PEC dos Biocombustíveis, à qual a proposta que concede os benefícios sociais será apensada para acelerar a tramitação na Câmara. Ele rechaça a ideia de que o pacote é eleitoreiro e diz que o Congresso já discute essas medidas desde o ano passado.

Veja os principais trechos da entrevista.

Por que aprovar a PEC neste momento?​


A gente tem que entender que tem milhões de pessoas passando necessidade. Do ano passado para cá, as coisas se agravaram, porque tem a inflação e a carestia. O que era ruim ficou pior. Quem paga a conta são os mais pobres, os assalariados. A União teve um aumento de arrecadação neste ano, no primeiro semestre. Esse dinheiro não volta para o povo, vai para o pagamento de juros, amortização da dívida, redução do déficit fiscal. Não é porque tem uma lei impeditiva que a gente vai deixar as pessoas morrerem de fome.

Há possibilidade de entrarem novos benefícios na PEC?​


A gente tem que resolver como vai ficar a questão do Uber, porque a finalidade do serviço é a mesma [dos taxistas]. Então, esse é um problema, inclusive, que eu vou conversar segunda e terça-feira em Brasília para ver como a gente atende a essa demanda. Tem que ver se tem algum instrumento de controle para que a gente possa trabalhar isso. Na terça de manhã, a gente vai fazer uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e os líderes da oposição. Na terça-feira ao meio-dia, com os líderes da base. Eu acho que ninguém vai ter coragem de ir ao microfone para se opor a um projeto que leva benefícios para as pessoas mais carentes. Eu acho que a gente precisa discutir melhor essa questão.

O senhor vai manter o estado de emergência na PEC?​


Eu acho que a gente precisa discutir a natureza jurídica do estado de emergência, porque tem um falso discurso de que o estado de emergência traz uma repercussão ruim para o Brasil, mas o mundo todo está tomando medidas emergenciais. Eu estou vendo isso com o jurídico. Eu lembro muito bem que, quando eu fui presidente da comissão especial da lei do teto [na Câmara], a gente deixou um espaço para que, em caso de crise financeira ou calamidade, você pudesse tomar medidas com relação a se sobrepor ao teto. Ainda não sei se isso é suficiente para dar segurança para que a área econômica do governo libere os recursos necessários.

O estado de emergência pode cair, então?​


Se a gente tiver condição jurídica de garantir que a liberação [das verbas] será feita sem a necessidade da decretação do estado de emergência, eu não tenho dificuldade nenhuma de suprimir isso.

Como funcionaria essa exceção no teto?​


Tem um dispositivo na lei do teto que permitia isso em caso de calamidade pública, crise financeira e estado de emergência. Nós estamos vivendo também uma crise financeira. Então, eu quero ver se essa argumentação serve de embasamento jurídico para evitar o termo jurídico estado de emergência.

Se entrar na PEC o auxílio-Uber, em quanto ficaria o custo das medidas, que hoje está calculado em R$ 41,25 bilhões?​


Ainda não há esse cálculo, mas quando foi feita a discussão sobre a construção dessa costura emergencial que a gente ia fazer, e a gente estava formatando a PEC 15 e a PEC 16, eu participei de uma reunião com o relator [no Senado], Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o governo tinha sinalizado que poderia chegar a até R$ 50 bilhões. O Paulo Guedes tinha sinalizado. Ainda tem um saldo de mais de R$ 8 bilhões que podem ser anexados.

Além do auxílio-Uber, pode entrar mais algum benefício na PEC?​


Pode ser que tenha, mas não foi discutido.

O senhor foi o presidente da comissão especial que votou o teto de gastos na Câmara. É necessário mesmo flexibilizar o teto?​


A lei do teto, com certeza, independentemente de qual for o próximo governo, vai ser revista. Então, eu acho que está mais do que na hora. Não se justifica, com base nisso, e o mundo atravessando uma guerra, nós mantermos um comportamento que o mundo todo já mudou. A Europa já furou teto, os Estados Unidos furam teto todo dia. Então, por que o Brasil precisa estar engessado, se o mundo todo já está tendo alternativas?

Esse pacote de medidas, a três meses da eleição, não é eleitoreiro?​


Nós [Congresso] estamos discutindo isso desde o ano passado. Eu já defendia o auxílio emergencial de R$ 600. O meu projeto da redução dos impostos [teto do ICMS], eu dei entrada em março. O debate da questão da crise econômica, a gente faz desde o começo da pandemia. Ninguém conserta o passado. A situação não é fácil, nós temos que resolver o futuro. A obrigação de planejamento é do Poder Executivo, não do Legislativo, nós estamos cumprindo a nossa parte.

A concordância, agora, da equipe econômica com as medidas fez diferença?​


Eu não sou advogado de defesa da equipe econômica. Eu sou um parlamentar preocupado com as cidadãs e os cidadãos brasileiros, principalmente com o povo do Nordeste, que eu represento. A gente tem que resolver o problema, independentemente do calendário eleitoral.

Se houver mudanças no texto, a PEC volta ao Senado. Vai dar tempo de aprovar antes do recesso do Congresso?​


O Senado só pode suprimir alterações feitas pela Câmara, não pode mais colocar nada novo. Então, se a gente entregar a PEC aprovada até o dia 12 ou 13 de julho, o Senado tem 14 e 15 para fazer a votação final. Com certeza, aprova antes do recesso, o Congresso Nacional vai cumprir o papel dele.

O texto da PEC dos Biocombustíveis vai sofrer alterações?​


Eu estou analisando a questão de como a gente pode fazer uma segurança maior para ampliar a oferta do biodiesel. É uma alternativa que o Brasil precisa enfrentar. É um setor em que o Brasil anda bem, que é o setor do agro. O biodiesel é a consolidação de uma política que possa, inclusive, fazer frente a esse risco de escassez e desabastecimento do diesel derivado de combustível fóssil.

PROPOSTA 'EMERGENCIAL'​


Benefícios que a proposta aprovada no Senado já prevê
  • Auxílio Brasil: Ampliação de R$ 400 para R$ 600 mensais e cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa (custo estimado: R$ 26 bilhões);
  • Bolsa-caminhoneiro: criação de um benefício de R$ 1 mil (custo estimado: R$ 5,4 bilhões);
  • Auxílio-Gás: Ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses (o preço médio atual do botijão de 13kg, segundo a ANP, é de R$ 112,60; custo estimado: R$ 1,05 bilhão);
  • Transporte gratuito de idosos: compensação aos Estados para atender a gratuidade, já prevista em lei, do transporte público de idosos (custo estimado: R$ 2,5 bilhões);
  • Etanol: Repasse de até R$ 3,8 bilhões a Estados para manutenção do ICMS em 12% para manter a competitividade do biocombustível em relação à gasolin;
  • Taxistas: Auxílio-gasolina de R$ 200 para os taxistas ao custo de R$ 2 bilhões;
  • Alimenta Brasil: R$ 500 milhões seriam direcionados ao programa para a compra de alimentos de agricultores familiares.

Só tem 2 lugar de onde tirar esse dinheiro e os dois não são bons pra população.
Combater a inflação criando mais inflação.
Ou combater a pobreza roubando ainda mais a população.
 


Ícelo

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Aqui está o motivo que vai fazer o Bolsonaro perder as eleições:

FW0ZfmFWYAErDpz


Não adianta nada aumentar Bolsa Família se tá tudo extremamente caro.
 

velhobiano

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Pesquisa: como o dragão da inflação obriga você a mudar de hábitos​

Brasileiros respondem como a atual alta de preços forçou a redução de padrões de uso de água, energia, eletrodomésticos, veículos e até alimentação
Bernardo Estillac
atualizado 03/07/2022 23:05
Júnia de Paula com contas e calculadora
A farmacêutica Júnia de Paula e a difícil tarefa de fechar as contas do mês: mudanças em casa começaram pela eletricidade, passaram pelas compras no supermercado e chegaram à diarista
O aposentado Luiz Curto diz que o tempo ensinou a lidar com crises que vão e voltam: preservar alimentação e saúde e cortar supérfluos. Mas lazer acaba sendo prejudicado
A alta dos preços de produtos e serviços tem sido assunto recorrente no Brasil. Basta uma rápida visita a um supermercado ou passar em frente a um posto de combustível para renovar o estoque de temas para debater sobre como está caro viver no país. Pesquisa elaborada pelo Departamento de Estatística da Euroconsumers em parceria com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) dá números a essa realidade ao revelar que mais de 90% dos brasileiros tiveram de alterar o comportamento de consumo para se adequar à realidade de inflação em alta, agravada pela crise provocada pela guerra na Ucrânia.
De acordo com a pesquisa, 91% dos brasileiros revelaram ter mudado a forma como gastam com moradia, energia, água e nutrição desde o início do ano. O padrão de consumo com mobilidade, lazer e cultura também foi modificado para mais de 80% dos entrevistados.
arte sobre hábitos de consumo e inflação
Sinal de que a necessidade de economizar colocou os custos de bens e serviços considerados essenciais na ponta do lápis para uma ampla maioria de brasileiros. Nem mesmo os gastos com saúde ficaram de fora dos cortes, já que mais da metade dos entrevistados, 52%, relataram mudança de comportamento de consumo relacionados a esse aspecto.
Uma ampla gama de alterações no dia a dia determinadas pela alta dos preços virou realidade na rotina da farmacêutica Júnia de Paula. Ela conta que a mudança começou dentro de casa, onde foi preciso vigiar os gastos com eletricidade. “A cada dia está mudando mais. A conta de luz triplicou. Eu vi que teve um aumento bem grande, e tive que economizar. Diminuí o uso da fritadeira elétrica, do chuveiro, ainda mais no frio. Sempre falo com meu filho para tomarmos um banho mais rápido e tirar tudo da tomada. Consegui ter uma redução, mas tive de fazer várias mudanças”, conta.
Júnia, com um filho de 12 anos, conta também que a alta de preços afetou o orçamento desde o material escolar até o lanche que precisa providenciar para ele todos os dias. “Material escolar, lanche, livros tiveram aumento e não foi pouco. As compras vão embolando, e mesmo querendo manter um padrão, não tem como. Supermercado também: se eu gastava R$ 100 numa semana com coisas básicas, hoje vou com R$ 200 reais e não consigo comprar mais. A questão de marca, tive que mudar algumas. Tem que ser o mais em conta, não dá pra ser só pela qualidade. E tudo isso muda nossa qualidade de vida”, diz.
PLANEJAMENTO O economista Mário Marques, coordenador dos cursos de pós-graduação da Skema Business School, avalia que fazer cortes nas despesas é uma medida correta para lidar com um momento de crise. Segundo ele, é preciso planejar para evitar impactos em bens e serviços essenciais. “Uma coisa é deixar de tomar uma cerveja no fim de semana, outra coisa é deixar de comer uma proteína. A pessoa deixa de ir à academia, deixa de ir ao psicólogo, cancela o canal de streaming... Ela muda de hábitos. São soluções rápidas, que recomendo para que se consiga equilibrar os gastos de forma imediata”, explica.
O economista avalia que os resultados apontados pela pesquisa atestam o impacto que a economia global ainda sofre com a pandemia, e que passou a sentir com a invasão da Rússia à Ucrânia. Marques afirma que a inflação nos Estados Unidos, por exemplo, foi maior que a do Brasil em março e em maio, mas a diferença na renda das populações resulta em um impacto maior na vida dos brasileiros.
“O brasileiro sente muito, porque nossa renda é menor do que a americana e a europeia. A gente gasta um percentual alto do que ganha com bens básicos, como alimentação, habitação, despesas necessárias. Elas representam muito mais do salário de um trabalhador brasileiro do que de um norte-americano”, explica. É nesse contexto que a alta de preços traz impacto tão amplo na vida no país. Nas classes mais baixas, a inflação é especialmente cruel, porque representa até uma condição de insegurança alimentar.
Cesta pesada
De acordo com levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da UFMG, o valor da cesta básica em Belo Horizonte foi mais do que a metade de um salário mínimo em maio deste ano. Essa é uma conta que contempla os gastos de um trabalhador adulto com alimentação durante um mês.
Setor de serviços é o primeiro a sofrer
O setor de serviços, que ensaia recuperação após ser especialmente afetado pela pandemia, é também comprometido pela inflação acima dos dois dígitos registrada nos últimos 12 meses no Brasil. Isso porque os primeiros cortes de gastos das famílias costumam ser feitos em atividades deste mercado.
“Meu seguro de carro triplicou de valor do ano passado para este ano. Até o rapaz da seguradora me disse que nunca viu isso. Eu pagava mais ou menos R$ 100 e a minha parcela veio maior que R$ 320. E nosso salário não aumenta, então estou tendo de economizar onde dá. Faxineira, por exemplo, é só uma vez por mês. Do esporte eu ainda não abri mão, mas se continuar assim vou ter que escolher um lugar mais barato”, afirma a farmacêutica Júnia de Paula.
Para gerir as contas de casa, o aposentado Luiz Curto também começou seus cortes pelos gastos com serviços. Ele explica que muda a forma como investe em lazer e cultura quando enfrenta um momento de crise. “Coisas como alimentação você não tem como economizar, porque é saúde. Então, o que procuro fazer – e fazia anteriormente também, porque a crise vai e volta –, é tirar as coisas que julgo supérfluas, como ir a um bar, por exemplo. A gente acaba indo com menos frequência ao cinema, se ia toda semana ao teatro, passa a ir uma ou duas vezes por mês, por exemplo.”
Para o economista Mário Marques, esse comportamento é mais imediato. Tanto que, na pesquisa feita pela Euroconsumers, 39% dos entrevistados disseram ter reduzido os gastos com lazer desde o início de 2022. No entanto, o reflexo disso é o atraso no aquecimento do mercado.
“O setor de serviços emprega muita gente. Quando se pensa na linha de saúde, estética, são grandes empregadoras, e elas sentem o impacto da inflação. Ou acaba diminuindo o número de clientes ou até leva a uma redução na oferta desse serviço”, aponta o especialista.
Alternativa ao corte está no endividamento
A mudança de comportamento é uma reação direta ao aumento dos preços. Porém, quando o planejamento não é bem-feito ou o volume de renda esbarra em bens e serviços essenciais que não podem ser substituídos ou cortados, o endividamento torna-se um obstáculo difícil de superar.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio), 10,9% dos belo-horizontinos tiveram de recorrer ao cheque especial no mês de maio. O índice aponta crescimento de mais de três pontos percentuais em relação a maio de 2021, quando ficou em 7,7%.
Economista da Fecomércio, Gabriela Martins explica que o aumento do uso do crédito foi alavancado por famílias com renda superior a 10 salários mínimos por mês, que voltaram a gastar com turismo e entretenimento após as restrições da pandemia. Ainda assim, ela não descarta que a inflação tenha contribuído para que a conta bancária de mais moradores da capital entrasse no vermelho.
“O aumento inflacionário também pode estar atrelado a esse comportamento, visto que as famílias estão comprometendo uma parcela cada vez maior da sua renda para conseguir manter o consumo em um nível ideal, levando à busca do crédito para suprir a redução na renda”, explica.
A economista avalia que o endividamento na capital pode ser aliviado com medidas como o saque extra do FGTS, a antecipação do 13º salário e o Auxílio Brasil. Ainda assim, a permanência da inflação em alta seguirá afetando o padrão de consumo.
“Apesar desses fatores, a inflação permanece sendo uma realidade e deve afetar o perfil de compras do consumidor nos próximos meses. As pessoas tendem a buscar alternativas mais baratas para a alimentação e para o transporte, e tendem a evitar gastos mais supérfluos, atingindo assim alguns setores do comércio e de serviços”, aponta.
FUGA DAS DÍVIDAS Para o aposentado Luiz Curto, o planejamento é importante exatamente para não cair no risco do endividamento. Ele conta que coloca os gastos imprevistos na ponta do lápis, para então tentar fazer cortes. O importante é não estourar o orçamento. “Tenho de viver dentro da minha renda, não posso gastar mais do que ganho, e precisamos sobreviver. Por exemplo: eu estava tomando um remédio genérico que não fez efeito. Agora vou ter que comprar a versão três vezes mais cara. Meu barato saiu caro, mas depois a gente corta onde for possível. Doença é a única coisa que não tem recurso, tem que tratar.”
Pode ser um desenho animado

 

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Não sabia que o "TÓPICO OFICIAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA JAIR MESSIAS BOLSONARO" era só para idolatria. Retirar-me-ei então. Desculpe incomodá-lo.

Engraçado o cara falar isso, quando tem pelo menos meia duzia de fanaticos seguidores do bolsonaro que se enquadram perfeitamente na fala dele.

mas como estão puxando o saco do bolsonaro não tem problema, agora se alguém cria conta clone pra falar mal do mito não pode, só pode se for pra defender o mito.
 

velhobiano

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Engraçado o cara falar isso, quando tem pelo menos meia duzia de fanaticos seguidores do bolsonaro que se enquadram perfeitamente na fala dele.

mas como estão puxando o saco do bolsonaro não tem problema, agora se alguém cria conta clone pra falar mal do mito não pode, só pode se for pra defender o mito.
Conta clone é contra a regra, não é?
 

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Enquanto isso, no Congresso:



Relator quer colocar vale-Uber e vê espaço para ampliar gastos da 'PEC Kamikaze' a até R$ 50 bi​



BRASÍLIA - O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), escolhido relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que turbina benefícios na Câmara, já pensa em fazer mudanças no texto aprovado no Senado. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o parlamentar diz que vai negociar a inclusão de um auxílio-gasolina a motoristas de aplicativo, como o Uber, na "PEC Kamikaze", como foi batizada a proposta pelo impacto nas contas públicas.

Além disso, Forte encomendou estudos jurídicos para determinar se há mesmo necessidade de decretar estado de emergência no País. Ele acredita que pode haver brecha no teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior - para conceder os benefícios sem ter que acionar o estado de emergência.

O deputado lembra que o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia dado um limite de R$ 50 bilhões para o pacote. Atualmente, esse valor está em R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos. Na visão dele, portanto, há margem para elevar o custo da PEC, que concede uma série de benefícios às vésperas da eleição.

Dentre as benesses, estão o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês, um auxílio-gasolina para taxistas de R$ 200 mensais, uma ampliação do vale-gás a famílias de baixa renda e a bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês.
Forte foi autor do projeto de lei que criou o teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Ele é também o relator da PEC dos Biocombustíveis, à qual a proposta que concede os benefícios sociais será apensada para acelerar a tramitação na Câmara. Ele rechaça a ideia de que o pacote é eleitoreiro e diz que o Congresso já discute essas medidas desde o ano passado.

Veja os principais trechos da entrevista.

Por que aprovar a PEC neste momento?​


A gente tem que entender que tem milhões de pessoas passando necessidade. Do ano passado para cá, as coisas se agravaram, porque tem a inflação e a carestia. O que era ruim ficou pior. Quem paga a conta são os mais pobres, os assalariados. A União teve um aumento de arrecadação neste ano, no primeiro semestre. Esse dinheiro não volta para o povo, vai para o pagamento de juros, amortização da dívida, redução do déficit fiscal. Não é porque tem uma lei impeditiva que a gente vai deixar as pessoas morrerem de fome.

Há possibilidade de entrarem novos benefícios na PEC?​


A gente tem que resolver como vai ficar a questão do Uber, porque a finalidade do serviço é a mesma [dos taxistas]. Então, esse é um problema, inclusive, que eu vou conversar segunda e terça-feira em Brasília para ver como a gente atende a essa demanda. Tem que ver se tem algum instrumento de controle para que a gente possa trabalhar isso. Na terça de manhã, a gente vai fazer uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e os líderes da oposição. Na terça-feira ao meio-dia, com os líderes da base. Eu acho que ninguém vai ter coragem de ir ao microfone para se opor a um projeto que leva benefícios para as pessoas mais carentes. Eu acho que a gente precisa discutir melhor essa questão.

O senhor vai manter o estado de emergência na PEC?​


Eu acho que a gente precisa discutir a natureza jurídica do estado de emergência, porque tem um falso discurso de que o estado de emergência traz uma repercussão ruim para o Brasil, mas o mundo todo está tomando medidas emergenciais. Eu estou vendo isso com o jurídico. Eu lembro muito bem que, quando eu fui presidente da comissão especial da lei do teto [na Câmara], a gente deixou um espaço para que, em caso de crise financeira ou calamidade, você pudesse tomar medidas com relação a se sobrepor ao teto. Ainda não sei se isso é suficiente para dar segurança para que a área econômica do governo libere os recursos necessários.

O estado de emergência pode cair, então?​


Se a gente tiver condição jurídica de garantir que a liberação [das verbas] será feita sem a necessidade da decretação do estado de emergência, eu não tenho dificuldade nenhuma de suprimir isso.

Como funcionaria essa exceção no teto?​


Tem um dispositivo na lei do teto que permitia isso em caso de calamidade pública, crise financeira e estado de emergência. Nós estamos vivendo também uma crise financeira. Então, eu quero ver se essa argumentação serve de embasamento jurídico para evitar o termo jurídico estado de emergência.

Se entrar na PEC o auxílio-Uber, em quanto ficaria o custo das medidas, que hoje está calculado em R$ 41,25 bilhões?​


Ainda não há esse cálculo, mas quando foi feita a discussão sobre a construção dessa costura emergencial que a gente ia fazer, e a gente estava formatando a PEC 15 e a PEC 16, eu participei de uma reunião com o relator [no Senado], Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o governo tinha sinalizado que poderia chegar a até R$ 50 bilhões. O Paulo Guedes tinha sinalizado. Ainda tem um saldo de mais de R$ 8 bilhões que podem ser anexados.

Além do auxílio-Uber, pode entrar mais algum benefício na PEC?​


Pode ser que tenha, mas não foi discutido.

O senhor foi o presidente da comissão especial que votou o teto de gastos na Câmara. É necessário mesmo flexibilizar o teto?​


A lei do teto, com certeza, independentemente de qual for o próximo governo, vai ser revista. Então, eu acho que está mais do que na hora. Não se justifica, com base nisso, e o mundo atravessando uma guerra, nós mantermos um comportamento que o mundo todo já mudou. A Europa já furou teto, os Estados Unidos furam teto todo dia. Então, por que o Brasil precisa estar engessado, se o mundo todo já está tendo alternativas?

Esse pacote de medidas, a três meses da eleição, não é eleitoreiro?​


Nós [Congresso] estamos discutindo isso desde o ano passado. Eu já defendia o auxílio emergencial de R$ 600. O meu projeto da redução dos impostos [teto do ICMS], eu dei entrada em março. O debate da questão da crise econômica, a gente faz desde o começo da pandemia. Ninguém conserta o passado. A situação não é fácil, nós temos que resolver o futuro. A obrigação de planejamento é do Poder Executivo, não do Legislativo, nós estamos cumprindo a nossa parte.

A concordância, agora, da equipe econômica com as medidas fez diferença?​


Eu não sou advogado de defesa da equipe econômica. Eu sou um parlamentar preocupado com as cidadãs e os cidadãos brasileiros, principalmente com o povo do Nordeste, que eu represento. A gente tem que resolver o problema, independentemente do calendário eleitoral.

Se houver mudanças no texto, a PEC volta ao Senado. Vai dar tempo de aprovar antes do recesso do Congresso?​


O Senado só pode suprimir alterações feitas pela Câmara, não pode mais colocar nada novo. Então, se a gente entregar a PEC aprovada até o dia 12 ou 13 de julho, o Senado tem 14 e 15 para fazer a votação final. Com certeza, aprova antes do recesso, o Congresso Nacional vai cumprir o papel dele.

O texto da PEC dos Biocombustíveis vai sofrer alterações?​


Eu estou analisando a questão de como a gente pode fazer uma segurança maior para ampliar a oferta do biodiesel. É uma alternativa que o Brasil precisa enfrentar. É um setor em que o Brasil anda bem, que é o setor do agro. O biodiesel é a consolidação de uma política que possa, inclusive, fazer frente a esse risco de escassez e desabastecimento do diesel derivado de combustível fóssil.

PROPOSTA 'EMERGENCIAL'​


Benefícios que a proposta aprovada no Senado já prevê
  • Auxílio Brasil: Ampliação de R$ 400 para R$ 600 mensais e cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa (custo estimado: R$ 26 bilhões);
  • Bolsa-caminhoneiro: criação de um benefício de R$ 1 mil (custo estimado: R$ 5,4 bilhões);
  • Auxílio-Gás: Ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses (o preço médio atual do botijão de 13kg, segundo a ANP, é de R$ 112,60; custo estimado: R$ 1,05 bilhão);
  • Transporte gratuito de idosos: compensação aos Estados para atender a gratuidade, já prevista em lei, do transporte público de idosos (custo estimado: R$ 2,5 bilhões);
  • Etanol: Repasse de até R$ 3,8 bilhões a Estados para manutenção do ICMS em 12% para manter a competitividade do biocombustível em relação à gasolin;
  • Taxistas: Auxílio-gasolina de R$ 200 para os taxistas ao custo de R$ 2 bilhões;
  • Alimenta Brasil: R$ 500 milhões seriam direcionados ao programa para a compra de alimentos de agricultores familiares.
Ué mas não era o PT que ia criar auxílio de tudo que é coisa e quebrar o Brasil? Como assim governo assistencialista? Não era liberal?
 

Prodigy__

Ei mãe, 500 pontos!
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Petistes sentiram um baque cabuloso. Quero saber se ainda continuarão passando pano para secar o sangue das atividades ilícitas do seu líder.

Hahaha confesso que é engraçado ver bolsonarista falando em passar pano, justamente a militância que é das mais fanáticas que se vê por aí... só se compara mesmo com os petistas mais roots. Enfim, não à toa foi engenhosamente cunhado o termo bolsopetista - ambos são cachorrinhos de político.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Em reunião, Bolsonaro pede alinhamento de discurso a ministros para evitar ruídos durante campanha​



A poucos menos de três meses da eleição, o presidente Jair Bolsonaro realizou uma reunião ministerial nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, para cobrar alinhamento de sua equipe e evitar ruídos durante a corrida presidencial. Também foi discutida como divulgar ações do governo neste período, sem ferir a legislação eleitoral.
No encontro, que durou cerca de quatro horas, Bolsonaro pediu atenção na comunicação e afirmou que todos os integrantes do governo precisam sintonizados, para evitar gerar ruídos em um momento crucial para a estratégia da reeleição.
Os estrategistas da campanha definiram que julho é um mês chave para Bolsonaro diminuir a diferença em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto. O núcleo político aposta no pacote de bondades que está sendo discutido no Congresso na PEC Eleitoral,
Apesar de não terem cargo no governo, o ex-ministro Walter Braga Netto e o ex-secretário Fabio Wajngarten também participaram da reunião. Braga Netto deverá ser o vice na chapa de Bolsonaro, enquanto Wajngarten atua na comunicação da campanha.
Braga Netto será o responsável por reunir as ações do governo e definir de que modo serão utilizadas na campanha eleitoral. Uma das preocupações do governo é como fazer isso sem descumprir os limites que a legislação eleitoral impõe.
Essa foi a primeira reunião ministerial realizada desde março, quando foi definida a saída dos ministros que vão disputar as eleições. Logo, foi o primeiro encontro que contou com a participação dos 10 ministros que assumiram seu posto no fim de março.
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, não participou porque foi submetido a uma cirurgia de vesícula em São Paulo na segunda-feira.
 
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