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[TÓPICO OFICIAL ELEIÇÕES USA] TRUMP VS BIDEN

Goris

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Elizabeth Warren, candidata democrata quebrou o pau com Zuckerberg hoje no Twitter... e prometeu quebrar as "big techs"...

Interessante... muito interessante...
Será que ela disso isso porque realmente acredita nisso ou porque percebe que falando isso, "toma" eleitores mais ao centro e direita? Meio que comecei a ficar com o pé atrás com democratas.
 

Tauron

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Será que ela disso isso porque realmente acredita nisso ou porque percebe que falando isso, "toma" eleitores mais ao centro e direita? Meio que comecei a ficar com o pé atrás com democratas.
Zuckerberg é um sujeito completamente apolítico e amoral, seus funcionários são esquerdistas lacradores por conta da doutrinação universitária, mas Zuckerberg não liga nem um pouco pra isso... e os democratas americanos sabem muito bem que a força do dinheiro é maior que qualquer ideologia.

Eles também estão assustados com o poder das big techs, facebook/Whatsapp/Instagram hoje podem sem problemas influenciar e decidir eleições mundo afora, inclusive contra os democratas e esquerdistas, e esquerdistas só confiam em poderes que não podem ser comprados... e por isso eles não confiam nem um pouquinho nas big techs...

Vou postar aqui a matéria, dá uma lida:
Zuckerberg ataca Warren, que ironiza e conclama: #BreakUpBigTech
Jornalistas apontam risco de interferência do Facebook contra presidenciável democrata

Na manchete do site The Verge, que deu o furo de Casey Newton com os áudios vazados de Mark Zuckerberg, ele “anima funcionários do Facebook contra críticos, concorrentes e governo”.
Mais precisamente, Zuckerberg falou contra a crítica Elizabeth Warren, a presidenciável democrata que quer separar Instagram e WhatsApp do Facebook. Disse que, “se ela for eleita”, seria “um saco para nós” e anunciou reação judicial.
Também falou contra o concorrente TikTok, “o primeiro produto para consumidores feito por uma gigante chinesa de tecnologia que está tendo êxito ao redor do mundo”. Disse que a resposta do Facebook será lançar a cópia que criou, Lasso, “em países como México, onde o TikTok ainda não é grande”.


E falou por que não aceita convocação para falar a governos, fora os EUA: “Não faz sentido para mim ir a audiências em cada um dos países que me querem por lá”.
O que ecoou mais foi Warren, de New York Times e Washington Post a Financial Times. Em mídia social, ela respondeu detalhando como seria a divisão do Facebook, voltando a citar Instagram e WhatsApp, e de outros gigantes, com a hashtag #BreakUpBigTech. E ironizou como seu projeto deixou Zuckerberg “tão nervoso”.
Apesar da reação superior de Warren, jornalistas influentes de tecnologia como Kara Swisher, hoje colunista do NYT, e Matthew Yglesias, co-fundador do Vox, se disseram preocupados com a eventual interferência das plataformas de Zuckerberg contra a presidenciável democrata, na eleição do ano que vem.
DEZ OGIVAS
Na manchete do South China Morning Post, que é publicado na cidade, “Manifestante baleado e rastro de destruição em Hong Kong no Dia Nacional”. No Global Times, de Pequim, “China estreia o mais avançado ICBM DF-41 em parada” na cidade, com foto dos mísseis.
O japonês Nikkei e o britânico FT deram manchete para o manifestante baleado e a “escalada de violência” —e submanchete para os mísseis, com o enunciado “China apresenta ICBM capaz de atingir EUA com dez ogivas”, no primeiro.
Link citado: http://www.globaltimes.cn/content/1165931.shtml
DOIS PRESIDENTES
Na ironia do correspondente do NYT na Venezuela, Anatoly Kurmanaev, sobre o Peru, “Ter dois presidentes está na moda na América Latina”.
Já no título desanimado do editorial do peruano El Comercio, “Perdemos todos”. No subtítulo, “Dissolução do Congresso é um feito lamentável”.
E um correspondente de América Latina da Economist, Michael Reid, avisa: “Todos os democratas deveriam se preocupar com o fechamento de um legislativo”.
Nelson de Sá
Jornalista, foi editor da Ilustrada.
 


Ares1521

Bam-bam-bam
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Zuckerberg é um sujeito completamente apolítico e amoral, seus funcionários são esquerdistas lacradores por conta da doutrinação universitária, mas Zuckerberg não liga nem um pouco pra isso... e os democratas americanos sabem muito bem que a força do dinheiro é maior que qualquer ideologia.

Eles também estão assustados com o poder das big techs, facebook/Whatsapp/Instagram hoje podem sem problemas influenciar e decidir eleições mundo afora, inclusive contra os democratas e esquerdistas, e esquerdistas só confiam em poderes que não podem ser comprados... e por isso eles não confiam nem um pouquinho nas big techs...

Vou postar aqui a matéria, dá uma lida:
Zuckerberg ataca Warren, que ironiza e conclama: #BreakUpBigTech
Jornalistas apontam risco de interferência do Facebook contra presidenciável democrata

Na manchete do site The Verge, que deu o furo de Casey Newton com os áudios vazados de Mark Zuckerberg, ele “anima funcionários do Facebook contra críticos, concorrentes e governo”.
Mais precisamente, Zuckerberg falou contra a crítica Elizabeth Warren, a presidenciável democrata que quer separar Instagram e WhatsApp do Facebook. Disse que, “se ela for eleita”, seria “um saco para nós” e anunciou reação judicial.
Também falou contra o concorrente TikTok, “o primeiro produto para consumidores feito por uma gigante chinesa de tecnologia que está tendo êxito ao redor do mundo”. Disse que a resposta do Facebook será lançar a cópia que criou, Lasso, “em países como México, onde o TikTok ainda não é grande”.


E falou por que não aceita convocação para falar a governos, fora os EUA: “Não faz sentido para mim ir a audiências em cada um dos países que me querem por lá”.
O que ecoou mais foi Warren, de New York Times e Washington Post a Financial Times. Em mídia social, ela respondeu detalhando como seria a divisão do Facebook, voltando a citar Instagram e WhatsApp, e de outros gigantes, com a hashtag #BreakUpBigTech. E ironizou como seu projeto deixou Zuckerberg “tão nervoso”.
Apesar da reação superior de Warren, jornalistas influentes de tecnologia como Kara Swisher, hoje colunista do NYT, e Matthew Yglesias, co-fundador do Vox, se disseram preocupados com a eventual interferência das plataformas de Zuckerberg contra a presidenciável democrata, na eleição do ano que vem.
DEZ OGIVAS
Na manchete do South China Morning Post, que é publicado na cidade, “Manifestante baleado e rastro de destruição em Hong Kong no Dia Nacional”. No Global Times, de Pequim, “China estreia o mais avançado ICBM DF-41 em parada” na cidade, com foto dos mísseis.
O japonês Nikkei e o britânico FT deram manchete para o manifestante baleado e a “escalada de violência” —e submanchete para os mísseis, com o enunciado “China apresenta ICBM capaz de atingir EUA com dez ogivas”, no primeiro.
Link citado: http://www.globaltimes.cn/content/1165931.shtml
DOIS PRESIDENTES
Na ironia do correspondente do NYT na Venezuela, Anatoly Kurmanaev, sobre o Peru, “Ter dois presidentes está na moda na América Latina”.
Já no título desanimado do editorial do peruano El Comercio, “Perdemos todos”. No subtítulo, “Dissolução do Congresso é um feito lamentável”.
E um correspondente de América Latina da Economist, Michael Reid, avisa: “Todos os democratas deveriam se preocupar com o fechamento de um legislativo”.
Nelson de Sá
Jornalista, foi editor da Ilustrada.
(me referindo ao Zuck e não ao cara que quotei)

Socialismo só é bom no dos outro né alien fdp?

23:59 - Ain, tem que regulamentar redes sociais para não aparecer mais concorrência para mim, socialismo e impostos é bom, mais estado já!
00:00 - Meus deus do céu, como o estado se atreve a dar pitaco na MINHA empresa!?!?
 
Ultima Edição:

GadoMuuuuu

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Será que ela disso isso porque realmente acredita nisso ou porque percebe que falando isso, "toma" eleitores mais ao centro e direita? Meio que comecei a ficar com o pé atrás com democratas.
Fala isso por falta de discurso e agenda mesmo.

Sabe o quanto o Americano médio, trabalhador de chão de fábrica e pequenos empreendimentos, se importa com isso? Porra nenhuma.

Apenas mostra que a extrema esquerda de lá não entendeu até agora como eles perderam para Trump após o “sucesso” de Obama.

E vão perder de novo na toada que está.
 

Denrock

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igraum

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Economia americana começa a dar sinais de patinação, e Trump em problemas na esfera política. Isso pode ser um problema subestimado para 2020. It's the economy, stupid.
 

Sgt. Kowalski

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Tô imaginando os assessores:

10:30 a.m.: Trump calls for China to investigate the Bidens

Trump suggested Thursday that another foreign country should investigate Biden and his son Hunter, even though House Democrats have launched an impeachment inquiry against him over his request that the Ukrainian president do the same.

Biden is a 2020 Democratic presidential candidate.

“China should start an investigation into the Bidens, because what happened in China is just about as bad as what happened with Ukraine,” Trump told reporters.

Trump’s allegations regarding Hunter Biden and China center on him joining the board of an investment firm whose partners included Chinese entities while his father was vice president. The president and his allies have provided no evidence to back up their claims of wrongdoing.

Trump made his comments to reporters as he prepared to depart the White House.

Asked what he wanted from Zelensky, Trump said, “I would think if they were honest about it, they’d start a major investigation into the Bidens.”

Trump added: “Likewise, China should start an investigation into the Bidens.”

Asked whether he had requested Chinese President Xi Jinping to help investigate the Bidens, Trump replied: “I haven’t, but it’s certainly something we can start thinking about, because I’m sure that President Xi does not like being under that kind of scrutiny.”
 

Sgt. Kowalski

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Segundo delator em escândalo envolvendo Trump e Ucrânia se apresenta, diz advogado




Delator apontou tentativas de Donald Trump de fazer com que o presidente da Ucrânia investigasse um rival político.


Segundo delator se apresenta para inquérito de impeachment contra Trump


Segundo delator se apresenta para inquérito de impeachment contra Trump

Um segundo delator se apresentou a respeito de tentativas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de fazer com que o presidente da Ucrânia investigasse um rival político, afirmaram advogados do denunciante neste domingo (6).

O advogado Mark Zaid afirmou que a pessoa, que também é agente da inteligência, tem conhecimento em primeira mão de algumas das acusações envolvendo a queixa do delator inicial, que ajudou a ativar procedimentos para pedido de impeachment do presidente republicano.

A segunda autoridade foi interrogada pelo inspetor-geral da comunidade da inteligência, Michael Atkinson, disse Zaid.

A queixa do primeiro delator, apresentada ao inspetor-geral em 12 de agosto, citava informações recebidas de meia dúzia de autoridades norte-americanas que expressaram preocupação que Trump estava usando o poder de seu cargo para solicitar interferência de um país estrangeiro, conforme busca reeleição para segundo mandato em 2020.

A queixa também alega que Trump usou US$ 400 milhões, destinados a assistência, como poder de barganha para assegurar uma promessa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, de investigar um rival democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden, e seu filho Hunter, que trabalhou como diretor em uma companhia energética ucraniana.

"Posso confirmar que meu escritório e minha equipe representam múltiplos delatores ligados às divulgações de 12 de agosto de 2019 a inspetor-geral da comunidade da inteligência", disse Andrew Bakaj, um segundo advogado, em publicação no Twitter.

Mark Zaid afirmou no Twitter que o segundo delator "também fez uma delação protegida sob a lei e não pode sofrer retaliação". Ele disse à rede ABC News mais cedo que a segunda autoridade tinha sido interrogada pelo inspetor-geral.
 

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Sgt. Kowalski

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Trump ameaça 'destruir totalmente' a economia da Turquia se Erdogan passar dos limites em operação na Síria


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (7) "destruir" a economia da Turquia se o país fizer algo "fora dos limites" em suas operações na Síria.
"Como já afirmei antes, e apenas para reiterar, se a Turquia fizer algo que eu, em minha grande e inigualável sabedoria, considere estar fora dos limites, destruirei e obliterarei totalmente a Economia da Turquia (já fiz isso antes!), disse o americano em seu perfil no Twitter.

Tropas americanas se retiraram de bases, no norte da Síria


Tropas americanas se retiraram de bases, no norte da Síria

"Eles devem, com a Europa e outros, vigiar os combatentes e famílias do Estado Islâmico capturados. Os EUA fizeram muito mais do que se poderia esperar, incluindo a captura de 100% do califado Estado Islâmico. Agora é hora de outros na região, alguns de grande riqueza, protegerem seu próprio território. Os EUA são grandes!", escreveu Trump, na continuação de sua mensagem.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou mais cedo nesta segunda que o exército de seu país está pronto para iniciar a qualquer momento operações contra milícias curdas no nordeste da Síria. Os Estados Unidos, ao mesmo tempo, começaram a retirar suas tropas perto da fronteira turca, abrindo caminho para uma ofensiva militar e reavivando o temor sobre o retorno do Estado Islâmico à região.

"Há uma frase que sempre usamos: podemos chegar a qualquer noite, sem aviso", disse Erdogan.

Atualmente no controle da região, as Forças Democráticas Sírias (FDS), constituídas por uma aliança de combatentes curdos e árabes, disseram buscar a estabilidade, mas prometeram responder a qualquer ataque.

Turquia anuncia que vai invadir região na Síria controlada pelos curdos


Turquia anuncia que vai invadir região na Síria controlada pelos curdos

As FDS, que receberam apoio da coalizão internacional liderada por Washington, lutaram durante anos contra o Estado Islâmico e conquistaram em março seu último reduto na Síria, em Baguz.

A situação reflete uma mudança de estratégia por parte dos Estados Unidos, que abandona os curdos, que foram os principais aliado de Washington na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico. (leia mais abaixo)

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que se prepara para o pior na região norte da Síria.

"Não sabemos o que vai acontecer (...) nos preparamos para o pior", declarou o coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Panos Moumtzis, em uma entrevista coletiva em Genebra.

90399

Forças turcas foram vistas no domingo (6) em suas novas posições na província de Sanliurfa, na Turquia, perto da fronteira com a Síria — Foto: DHA via AP

A Turquia está decidida a "limpar" o norte da Síria de "terroristas" que ameaçam sua segurança, declarou o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlüt Cavusoglu.


A Turquia classifica como "terroristas" as milícias curdas da Síria, por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização curda que protagoniza uma guerrilha violenta no território turco desde 1984.


Aliados na Otan, Ancara e Washington concordaram em agosto com a criação de uma zona no norte da Síria, ao longo da fronteira turca, na qual a milícia curda YPG seria considerada uma organização terrorista ligada a insurgentes curdos internos. No entanto, a Turquia acusou os EUA de se mobilizarem muito devagar para criar essa zona.


Na noite de domingo, o governo americano anunciou que a retirada permitirá à Turquia realizar "em breve" uma incursão militar "prevista há algum tempo no norte da Síria". A Casa Branca também informou que suas forças não apoiarão nem se envolverão nesta operação.


"As forças dos Estados Unidos, depois de derrotar o 'califado' territorial dos Estado Islâmico, não estarão mais na área imediata", afirma um comunicado divulgado pela Casa Branca.


Na manhã desta segunda, as Forças Democráticas Sírias (FDS), aliança de combatentes curdos e árabes, anunciaram em um comunicado que as "forças americanas se retiravam das zonas de fronteira com a Turquia", ao mesmo tempo que a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) confirmou uma retirada das tropas dos Estados Unidos de posições importantes em Ras al Ain e Tal Abyad.


“É hora de sairmos dessas ridículas guerras sem fim, muitas delas tribais, e levar nossos soldados para casa. LUTAREMOS ONDE FOR PARA NOSSO BENEFÍCIO, E SOMENTE Lutaremos para vencer”, declarou o presidente Donald Trump nesta segunda em uma rede social.

A medida recebeu críticas mesmo de aliados de Trump. O senador Lindsey Graham, um dos congressistas mais próximos do presidente, chamou a decisão de retirar os militares de "impulsiva". "Abandonar os curdos será uma mancha na honra dos EUA", escreveu no Twitter.


"Estamos mandando o sinal mais perigoso possível – os EUA são um aliado não confiável, e é só uma questão de tempo para que China, Rússia, Irã e Coreia do Norte ajam de maneira perigosa."


Medo da volta do Estado Islâmico


Com a retirada das tropas da fronteira e o apoio à incursão turca, os Estados Unidos abandonam os curdos, que foram os principais aliados de Washington na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico durante a guerra da Síria.


As Forças Democráticas Sírias advertiram que uma operação turca provocaria o ressurgimento do grupo jihadista e acabaria com "anos de exitosos combates" contra os terroristas, uma declaração rejeitada por Ancara.


Alguns líderes do EI poderiam retornar, segundo as FDS, um cenário que também ameaçaria as prisões e os acampamentos que os curdos dirigem e que abrigam vários jihadistas e suas famílias.
 

Zefiris

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A decisão do Trump em se retirar da Síria deixou os curdos sírios apreensivos, pois a Turquia pode ter mais liberdade em continuar seu genocídio contra eles.

Mas diferente do Clinton que deu liberdade para os turcos massacrarem os curdos, Trump ameaçou destroçar a economia turca se eles abusarem da decisão americana. Então parte dos curdos ainda estão incertos se consideram traídos pelo Trump.

Há muita desinformação sendo difundida naquela região, dificil especular os caminhos que serão percorridos a partir de agora. De todo modo, sempre alertei que os EUA não deveria cometer o erro de abandonar os curdos.

Curiosamente, o Irã também alertou a Turquia para não se aventurar em território sírio. Enquanto em paralelo os russos tiveram um encontro diplomático com os curdos.
 

Goris

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Tava na defesa do Trump até agora, o cara foi eleito prometendo menos guerras e cumpriu dentro das possibilidades essa promessa.

Mas deixar os curdos é errado, mesmo que ameace a Turquia.
 

Goris

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Alguma estratégia dele.
Sempre existe a possibilidade de ele querer o congresso "obrigando" ele a dar apoio, ou algo do tipo. Mas a possibilidade de dar m**** é gigante.

Lembrando, os arabes foram aliados da EC contra a Turquia, com promessas de liberdade do, então, poderoso império. Foram largados após a guerra. Depois afegãos eram aliados contra a URSS. Agora curdos.

E bota ver o ocidente pagando até hoje por esses erros.
 

Goris

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Off-topic: Sem querer caí na primeira página do tópico. Bons tempos em que Trump nem era primeira opção e a turma garantindo quem ganharia.

On-Topic:
Why No One Wants to Talk About the Booming Economy
Democrats don’t want to help Republicans, and Republicans don’t want to sound like Keynesians.

Here are some facts about the American economy:

Jobs have grown for 106 consecutive months, the longest streak on record.
At 121 months, this is the longest bull market in American history.
The unemployment rate has been at 4 percent or less for 16 consecutive months, the longest such streak in 50 years.
Inequality remains a crucial problem, but wages are now growing the fastest among the lowest-wage industries, thanks to state-by-state increases in the minimum wage and the effects of low unemployment.
The University of Michigan’s consumer-sentiment index, which peaked at 112 in 1999, has hovered above 90 for more than four years, something that hasn’t happened since the 1990s.
Latino unemployment has fallen to its lowest rate on record.
Black unemployment, too, has fallen to its lowest rate on record, and, as the investor and Bloomberg columnist Conor Sen points out, the unemployment rate for black teenagers, which peaked at 48.9 percent in 2010, has plunged to yet another record low in 2019.

Veja mais aqui: https://www.theatlantic.com/ideas/ar...-great/595408/
 

Zefiris

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Parece que os turcos estão atacando as cidades sírias de Ras al-Ain, Tal Abyad e Qamishli, que fazem fronteira com eles. Estão usando aviões e artilharia pesada.

Cidades um pouco mais distantes estão sendo bombardeadas somente com aviões, vide Ayn Issa.

A principio, o Erdogan não se importou com a ameaça do Trump de destruir a economia daquele país.

Em todo caso, o terreno daquela região é adequado para as unidades blindadas turcas. Imagino se o Trump ao menos deixou alguns presentes de despedida para os curdos, pois tropas com Javelin fariam os turcos se sentirem miseráveis. Esperar para ver como será o avanço terrestre.
 

Sgt. Kowalski

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Turquia começa ofensiva militar contra curdos no norte da Síria





09 de outubro de 2019 | 10h34
Atualizado 09 de outubro de 2019 | 11h11

ANCARA — Dias depois do anúncio da retirada das tropas americanas do norte da Síria, uma área dominada por milícias curdas, a Turquia iniciou uma operação militar para controlar a região nesta quarta-feira, 9.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, escreveu em sua conta no Twitter que a operação vai “limpar” a região dos “terroristas” que ameaçam sua segurança. Segundo Erdogan, gá um "corredor terrorista" na fronteira que precisa ser eliminado.
#OperationPeaceSpring will neutralize terror threats against Turkey and lead to the establishment of a safe zone, facilitating the return of Syrian refugees to their homes. We will preserve Syria’s territorial integrity and liberate local communities from terrorists. — Recep Tayyip Erdoğan (@RTErdogan) October 9, 2019

Segundo relatos, os turcos estão realizando uma série de incursões aéreas para atacar o território dominado pelos curdos, bombardeando a cidade de Ras al Ain, na fronteira com a Turqia. Segundo os curdos, a cidade tem "grande concentração de civis" houve "imenso pânico" durante os bombardeios.
Antes da ação, os militares realizaram ataques aéreos na fronteira entre Síria e Iraque , em uma região usada pelos curdos para fortalecer suas posições na frente de batalha. Não há detalhes sobre mortos ou danos provocados pela ação. Os dois lados já montaram posições de artilharia, antecipando um combate de grandes proporções.

Apesar de também combater o Estado Islâmico, as milícias são vistas como inimigas por sua ligação com os grupos curdos que buscam a independência na Turquia. Um deles, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, está envolvido em um longo e violento conflito no país desde o final dos anos 1978, que deixou mais de 40 mil mortos.
O avanço já fazia parte dos planos do governo turco mesmo antes da decisão de Donald Trump. Há cerca de duas semanas, o presidente Recep Tayyip Erdogan , levou à Assembleia Geral da ONU um mapa do que seria a sua visão para o norte da Síria.
Segundo ele, os territórios hoje em poder dos curdos, na região da fronteira, seriam tomados por forças turcas com o objetivo de realocar parte dos mais de 3,6 milhões de refugiados sírios hoje vivendo na Turquia.
Retirada de soldados dos Estados Unidos

No domingo, o presidente americano Donald Trump anunciou a retirada das tropas que guardavam a fronteira nordeste síria, e protegia as forças curdas e a milícia Forças Democráticas da Síria (FDS), anti-Bashar Assad, em território sírio e iraquiano.
Os Estados Unidos também disseram que não iriam se opor a uma operação de Ancara contra uma milícia curda.

A retirada foi uma grande mudança de diretriz na política externa americana, que torna a Turquia responsável por milhares de prisioneiros jihadistas ligados ao Estado Islâmico.
Trump foi bombardeado por críticas de opositores e até dos próprios republicanos, no momento em que enfrenta um processo político que pode levar a seu impeachment na Câmara../AFP e NYT

 

Zefiris

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O ISIS voltou a ficar mais ativo na Síria, aproveitando-se que os curdos estão direcionando suas forças para a fronteira com a Turquia. Mas por enquanto nada muito impactante. 2 homens-bomba foram mortos antes de se aproximarem dos curdos.

O senado americano está propondo sanções pesadas contra a Turquia caso ela não saia da Síria.
 

Sgt. Kowalski

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@Zefiris @Goris @Sgt. Kowalski

O Trump é um "homem de negócios", logo sabe que reputação é fundamental. Agora, definitivamente ele quer sair desse barril de pólvora chamado Oriente Médio.
Thumb com "grande mídia está mentindo" eu já nem vejo o vídeo.

Vai dizer isso pros curdos que já tiveram que sair de casa correndo só com as roupas no corpo pq já teve bombardeios.
 

Sgt. Kowalski

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No mais, Trumpão deixou essa pérola ontem:

Republican anger grows as Trump disavows Kurds by saying they didn't help during WWII

Trump downplayed the alliance with the Kurds, 11,000 of whom died fighting to help the US mission against ISIS. "They didn't help us in the second World War, they didn't help us with Normandy for example," Trump said. "They're there to help us with their land, and that's a different thing."


Republican Sen. Mitt Romney of Utah pointed to the sense that once Trump pulled the US back, the Turkish attack was inevitable.
"Reports indicate Turkey is predictably attacking the Kurdish allies we abandoned," Romney tweeted. "It's a tragic loss of life among friends shamefully betrayed. We can only hope the President's decision does not lead to even greater loss of life and a resurgence of ISIS."
 

Sgt. Kowalski

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As implicações da retirada americana para os curdos e, inclusive, sobre um possível refortalecimento do Estado Islâmico levaram até mesmo aliados de Trump a criticarem sua decisão nos últimos dias.


"Eu costumo apoiar o presidente em política externa e não quero nossas tropas combatendo as guerras de outros países, mas foi um ENORME erro abandonar os curdos", afirmou pelo Twitter, na segunda-feira, o ex-governador republicano do Arkansas Mike Huckabee.


"Eles (curdos) nunca nos pediram para combater a guerra deles — apenas que déssemos ferramentas para que defendessem a si mesmos. Eles têm sido aliados fiéis. Não podemos abandoná-los."


Até mesmo o senador republicano Lindsey Graham, que tem sido um dos principais defensores de Trump no processo de impeachment, chamou a retirada de "impulsiva" e "um desastre em construção".


Em uma série de tuítes na segunda-feira, Graham afirmou que a decisão americana vai "garantir a volta do EI, forçar os curdos a se aliar a Assad (em referência a Bashar al-Assad, presidente da Síria) e ao Irã, destruir as relações da Turquia com o Congresso americano (e) será uma mancha na honra americana o abandono aos curdos.


(...) O resultado mais provável dessa decisão impulsiva é garantir a dominação iraniana da Síria. Os EUA deixam de ter influência, e a Síria eventualmente vai se tornar um pesadelo para Israel. Me sinto muito mal pelos americanos e aliados que se sacrificaram para destruir o califado do EI, porque essa decisão virtualmente garante a reemergência do EI. Tão triste. Tão perigoso. O presidente Trump talvez esteja cansado de combater o islã radical. Mas este não está cansado de nos combater".


Graham opinou ainda que a retirada das tropas "vai dificultar que os EUA voltem a recrutar aliados contra o islã radical" e "ao abandonar os curdos, manda o pior sinal possível: de que a América não é confiável e é só uma questão de tempo antes que China, Rússia, Irã e Coreia do Norte ajam de forma perigosa".
 

Aet3rnus

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Thumb com "grande mídia está mentindo" eu já nem vejo o vídeo.

Vai dizer isso pros curdos que já tiveram que sair de casa correndo só com as roupas no corpo pq já teve bombardeios.
Se vc disser isso para as familia dos turcos mortos (na Turquia) por curdos nessa campanha de fundação de seu País... eu falo para os curdos que estão evacuando as cidades.

O Trump está corretíssimo em arrancar o US desse lixo de lugar.
 
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