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NEOMATRIX

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Você e a maioria das pessoas ainda imagina uma China atrasada, apenas manufatureira, parada nos anos 2000. Isso não acontece mais não, hoje a China é um país - tecnologicamente e economicamente - muito mais avançado do que o Brasil.

No spoiler eu coloquei algumas informações que a grande maioria das pessoas desconhecem, evolução é em ritmo inimaginável ( pouco tempo atrás aquela gente não tinha o que comer )
Já é a segunda potência tecnológica do mundo, vale do silício do hardware está lá. Ela prioriza principalmente investimentos de longo prazo, não é atoa que lidera com folga as pesquisas na área de tecnologia disruptiva ( dominam as pesquisas das tecnologias do futuro ):

screenshot-oglobo-globo-com-2019-01-07-05-26-18.png



Os trabalhos de pesquisa da China lideram o mundo em tecnologia de ponta

Nikkei e Elsevier colocam o país no topo de 75% dos campos mais importantes


A China domina o ranking global dos trabalhos de pesquisa mais citados publicados nos 30 campos de tecnologias mais importantes, um desenvolvimento que deve alarmar a liderança americana já desconfiada de seu crescente rival asiático. O país asiático produziu a maior parcela em 23 dos 30 campos que mais atraíram o interesse, enquanto os Estados Unidos conquistaram a coroa em apenas outros sete.

Nikkei e Elsevier compilaram o ranking com base nos dados de 2013-18 fornecidos pela editora holandesa, cobrindo um total de 17,2 milhões de documentos.

A China liderou o mundo na maioria dos principais campos. Foi responsável por mais de 70% de todos os trabalhos sobre fotocatalisadores e tratamento de câncer com alvo de ácido nucleico. Os EUA lideraram em três áreas de biotecnologia, incluindo a edição do genoma nº 7 e a imunoterapia nº 10.

LSZAHU9.jpg

A China foi anteriormente conhecida apenas pelo grande volume de seus trabalhos de pesquisa, mas a qualidade melhorou exponencialmente nos últimos anos. Foi responsável pelos artigos que tiveram o maior impacto, com base em fatores como o número de citações.

Os EUA, que dominaram as pesquisas de ponta há décadas, estão profundamente desconfiados da crescente presença da China. O presidente Donald Trump criticou repetidamente a iniciativa "Made in China 2025", de Pequim, de promover a indústria doméstica à medida que as preocupações dos EUA sobre a ascensão do país à pesquisa tecnológica exacerbam a atual guerra comercial.

Mais do que os EUA ou o Japão, a China concentrou seu investimento em áreas com potencial comercial, com foco na ciência de materiais, disse Elsevier.

Pequim está mirando 10 campos centrais em sua campanha Made in China 2025. Os campos centrais do Made in China 2025 podem ser vistos na lista de tópicos de pesquisa que o país domina no ranking.

Os EUA reagiram tomando medidas contra empresas emergentes intimamente ligadas ao Made in China 2025, como as fabricantes de equipamentos de telecomunicações Huawei e ZTE.


E atualmente a maioria dos principais produtos de tecnologia nascem primeiro lá:



E eles estão avançadíssimos inclusive em tecnologias aplicadas no dia a dia, velocidade que um produto sai do laboratório para o mercado é sem igual

A rotina dos 'Jetsons' em uma China tecnológica
https://www1.folha.uol.com.br/colun...ina-tecnologica-ate-esmola-pelo-celular.shtml




A população tem um QI médio elevadíssimo ( um país desse tamanho com essa média de QI é praticamente imparável )


Com certeza ela não é mais aquela manufatureira dos anos 2000, a prova disso são a Huawei, a Xiaomi, mas pra mim ainda fico com Samsung, Apple, com a Tv da Sony, com os videogames da Sony, da Microsoft, da Nintendo, com os produtos hospitalares da Phillips, da Siemens, tvs da Sony, LG, ar condicionado da Fugitsu, Ssmsung.... nesses segmentos todos que falei, que inclusive fazem parte do dia a dia, aonde os chineses figuram entre os 3 primeiros no mercado?
Carros, você prefere um Honda, Mercedes, Toyota, Audi ou Cherry?

Qual desses segmentos que citei tem um Chinês como fabricante? ( n to falando quem faz a materia prima)

Mas de novo, é uma opinião pessoal. Pode ser realmente uma questão de preconceito, mas não há nada hj que justifique um fabricante Chines aqui em casa. Quem sabe uma placa mãe da Asus[emoji2960]

Ahh.. e mais que Brasil. Sei que foi uma piada, até pq o Brasil não é referência pra nada em questão de tecnologia

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Urgente, leiam isso quem quer comprar um Huawei.


Google has suspended business operations with Huaweieffectively immediately, a forced move that will have a dramatic impact on Huawei devices across the globe.

According to Reuters, citing a source close to the matter, Google was forced into suspending business with Huawei that “requires the transfer of hardware and software products.”

“Huawei Technologies Co Ltd will immediately lose access to updates to the Android operating system, and the next version of its smartphones outside of China will also lose access to popular applications and services including the Google Play Store and Gmail app,” Reuters noted.

This effectively means no further Android security updates for devices new and old, including the recent P30 and P30 Pro, Mate 20 Pro, and many more.

Google’s actions come after the U.S. Commerce Department’s announcement on Wednesday, which placed Huawei and some 68 affiliates on a so-called Entity List, a trade blacklist, following an executive order signed by U.S. President Trump.

This is the same list that ZTE was added to and subsequently removed from, over the course of 2018, which caused it massive disruption. Huawei is now effectively forbidden from buying parts and components from U.S. companies without U.S. government approval – which includes Android.

This is, of course, a massive blow if the story is accurate. One of Huawei’s arms, its HiSilicon chip division, had stated it has “long been ready” for any ban, while Huawei has previously mentioned it has been preparing for six years or more for any ban of Android. Honor, a sub-brand of Huawei, had been set to launch the Honor 20 on Tuesday May 21, in London — it’s unclear what will now happen.

The Chinese giant said in a statement earlier this week that it was “against the decision made by the Bureau of Industry and Security of the U.S. Department of Commerce.”

Android Authority has contacted Huawei and Google for comment.

This is a developing story.



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Com certeza ela não é mais aquela manufatureira dos anos 2000, a prova disso são a Huawei, a Xiaomi, mas pra mim ainda fico com Samsung, Apple, com a Tv da Sony, com os videogames da Sony, da Microsoft, da Nintendo, com os produtos hospitalares da Phillips, da Siemens, tvs da Sony, LG, ar condicionado da Fugitsu, Ssmsung.... nesses segmentos todos que falei, que inclusive fazem parte do dia a dia, aonde os chineses figuram entre os 3 primeiros no mercado?
Carros, você prefere um Honda, Mercedes, Toyota, Audi ou Cherry?

Qual desses segmentos que citei tem um Chinês como fabricante? ( n to falando quem faz a materia prima)

Mas de novo, é uma opinião pessoal. Pode ser realmente uma questão de preconceito, mas não há nada hj que justifique um fabricante Chines aqui em casa. Quem sabe uma placa mãe da Asus[emoji2960]

Ahh.. e mais que Brasil. Sei que foi uma piada, até pq o Brasil não é referência pra nada em questão de tecnologia

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Tudo que é produzido no mundo tem um equivalente chinês;
um país que manda pessoas para o espaço - constrói laboratório espacial e estação espacial - e lança uma máquina dessa é capaz de tudo



E no mercado automotivo os chineses tbm pensam no longo prazo; praticamente nenhuma empresa chinesa investe mais em tecnologia de carros movidos a combustível fóssil ( mercado automotivo chinês hoje é inteiramente disruptivo ).
https://carros.uol.com.br/noticias/...os-do-mundo-em-nada-se-parece-com-a-tesla.htm


Investimento deles em veículos elétricos e movidos a hidrogênio é absurdo, tão absurdo que a China é o único país que eu conheço que vende carro elétrico mais barato do que carro a combustão ( e muito barato ).



Algumas cidades da China nem sabe mais o que é transporte público com escapamento
 
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According to Reuters, citing a source close to the matter, Google was forced into suspending business with Huawei that “requires the transfer of hardware and software products.”

“Huawei Technologies Co Ltd will immediately lose access to updates to the Android operating system, and the next version of its smartphones outside of China will also lose access to popular applications and services including the Google Play Store and Gmail app,” Reuters noted.

This effectively means no further Android security updates for devices new and old, including the recent P30 and P30 Pro, Mate 20 Pro, and many more.

Google’s actions come after the U.S. Commerce Department’s announcement on Wednesday, which placed Huawei and some 68 affiliates on a so-called Entity List, a trade blacklist, following an executive order signed by U.S. President Trump.

This is the same list that ZTE was added to and subsequently removed from, over the course of 2018, which caused it massive disruption. Huawei is now effectively forbidden from buying parts and components from U.S. companies without U.S. government approval – which includes Android.

This is, of course, a massive blow if the story is accurate. One of Huawei’s arms, its HiSilicon chip division, had stated it has “long been ready” for any ban, while Huawei has previously mentioned it has been preparing for six years or more for any ban of Android. Honor, a sub-brand of Huawei, had been set to launch the Honor 20 on Tuesday May 21, in London — it’s unclear what will now happen.

The Chinese giant said in a statement earlier this week that it was “against the decision made by the Bureau of Industry and Security of the U.S. Department of Commerce.”

Android Authority has contacted Huawei and Google for comment.

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Tudo que é produzido no mundo tem um equivalente chinês;
um país que manda pessoas para o espaço - constrói laboratório espacial e estação espacial - e lança uma máquina dessa é capaz de tudo



E no mercado automotivo os chineses tbm pensam no longo prazo; praticamente nenhuma empresa chinesa investe mais em tecnologia de carros movidos a combustível fóssil ( mercado automotivo chinês hoje é inteiramente disruptivo ).
https://carros.uol.com.br/noticias/...os-do-mundo-em-nada-se-parece-com-a-tesla.htm


Investimento deles em veículos elétricos e movidos a hidrogênio é absurdo, tão absurdo que a China é o único país que eu conheço que vende carro elétrico mais barato do que carro a combustão ( e muito barato ).



Algumas cidades da China nem sabe mais o que é transporte público com escapamento


Mr Lee [emoji14]
Equivalente quer dizer genérico. Mas n tem jeito. Ja vi que o Sr. é um espião Chinês.
Mas não vai ter jeito. Eu ainda estou aqui, olhando tudo isso de longe e esperando pra ver o que rola. Vamos ver o que o futuro nos reserva


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bsony

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Urgente, leiam isso quem quer comprar um Huawei.


Google has suspended business operations with Huaweieffectively immediately, a forced move that will have a dramatic impact on Huawei devices across the globe.

According to Reuters, citing a source close to the matter, Google was forced into suspending business with Huawei that “requires the transfer of hardware and software products.”

“Huawei Technologies Co Ltd will immediately lose access to updates to the Android operating system, and the next version of its smartphones outside of China will also lose access to popular applications and services including the Google Play Store and Gmail app,” Reuters noted.

This effectively means no further Android security updates for devices new and old, including the recent P30 and P30 Pro, Mate 20 Pro, and many more.

Google’s actions come after the U.S. Commerce Department’s announcement on Wednesday, which placed Huawei and some 68 affiliates on a so-called Entity List, a trade blacklist, following an executive order signed by U.S. President Trump.

This is the same list that ZTE was added to and subsequently removed from, over the course of 2018, which caused it massive disruption. Huawei is now effectively forbidden from buying parts and components from U.S. companies without U.S. government approval – which includes Android.

This is, of course, a massive blow if the story is accurate. One of Huawei’s arms, its HiSilicon chip division, had stated it has “long been ready” for any ban, while Huawei has previously mentioned it has been preparing for six years or more for any ban of Android. Honor, a sub-brand of Huawei, had been set to launch the Honor 20 on Tuesday May 21, in London — it’s unclear what will now happen.

The Chinese giant said in a statement earlier this week that it was “against the decision made by the Bureau of Industry and Security of the U.S. Department of Commerce.”

Android Authority has contacted Huawei and Google for comment.

This is a developing story.



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c***lho, isso mostra a força absurda do soft power da administração Trump.

Foda que isso vai dar ruim pra todo mundo.

372fa4e2ea3db03f27918e70a15d4c5c.jpg


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Genezy!

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Pois é, só de não receber mais att fica complicadíssimo, imagina os próximos que nem apps da Google vão ter.

E não sei se os aplicativos vão funcionar bem sem atualizar o google play services, já nos devices atuais.


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extremepower

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E não sei se os aplicativos vão funcionar bem sem atualizar o google play services, já nos devices atuais.


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Até pra uma gigante como a Huawei isso é um baque e tanto, deve minar o tamanho da empresa isso.
 

NEOMATRIX

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Carai....
Tava debatendo com o Mr Lee mas não queria chegar a esse ponto[emoji14][emoji23]

Mas bagulho doido mesmo hein....essa foi pior que o Muro. Trump baixou as calças e mostrou o P agora. E não era pequeno [emoji849]



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Epic Sax CEO

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c***lho, isso mostra a força absurda do soft power da administração Trump.

"Soft power"? O presidente dar uma canetada em uma empresa não é soft power.


Enfim, isso significa que futuros Huawei serão "unGoogled" por padrão, pra mim é um ponto positivo.
Nada realmente impede você de pegar e instalar por fora os serviços do Google, e sinto que essa decisão pode acabar levando ao surgimento de um terceiro OS competidor.
 

Genezy!

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"Soft power"? O presidente dar uma canetada em uma empresa não é soft power.


Enfim, isso significa que futuros Huawei serão "unGoogled" por padrão, pra mim é um ponto positivo.
Nada realmente impede você de pegar e instalar por fora os serviços do Google, e sinto que essa decisão pode acabar levando ao surgimento de um terceiro OS competidor.

Um player chinês tentando emplacar um novo sistema operacional sem apps? Boa sorte ao fazer o que a Microsoft não conseguiu


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Hum Rum

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"Soft power"? O presidente dar uma canetada em uma empresa não é soft power.


Enfim, isso significa que futuros Huawei serão "unGoogled" por padrão, pra mim é um ponto positivo.
Nada realmente impede você de pegar e instalar por fora os serviços do Google, e sinto que essa decisão pode acabar levando ao surgimento de um terceiro OS competidor.
Hmm, nao sei se funciona assim, tao facil, sem gambiarra...
É diferente das outras chinesas que nao vem com os Apps Google por conta de regra da china, e nao porque sao banidas pela Google...
Terceiro OS pode funcionar bem na china, mas eles precisam fazer um negocio muito bom pra dar certo no ocidente. Ninguem em sã consciencia vai dar mais de 1000 dolar num smartphone chines com um sistema proprio, sem aplicativos
 

extremepower

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Um player chinês tentando emplacar um novo sistema operacional sem apps? Boa sorte ao fazer o que a Microsoft não conseguiu


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Pois é e ainda volta o papo de que o consumidor médio soubesse fazer alguma coisa mais "avançada" no sistema. Se um aparelho vem sem apps do Google, tenho plena certeza que a grande maioria das pessoas sequer tem ideia do que procurar, quem dirá então do que fazer.

Já falei aqui antes, muitos aqui acham que a grande massa consumidora é rato de fórum e usuário avançado como nós.
 

bsony

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"Soft power"? O presidente dar uma canetada em uma empresa não é soft power.


Enfim, isso significa que futuros Huawei serão "unGoogled" por padrão, pra mim é um ponto positivo.
Nada realmente impede você de pegar e instalar por fora os serviços do Google, e sinto que essa decisão pode acabar levando ao surgimento de um terceiro OS competidor.
Soft power é de forma literal usado pra descrever o poder de um ator político na teoria das relações internacionais.

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Fracer

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Ahh.. e mais que Brasil. Sei que foi uma piada, até pq o Brasil não é referência pra nada em questão de tecnologia

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A grande maioria dos brasileiros pensa q a China é um país tecnologicamente atrasado - em relação ao próprio Brasil.

Na cabeça do br médio a China ainda é aquele fazendão de miseráveis.
 

Fracer

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Genérica ou não os caras sempre tem uma solução mais barata pra tudo, impressionante.

E essa atitude - se vingar - de proibir a Huawei de comprar de empresas americanas é um tiro no próprio pé, fruto de desespero.
 

Kaneda1985

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Enquanto pessoal fica zuando só vejo uma abertura de precedentes... Hoje é Huawei mas amanhã pode ser uma oneplus, xiaomi, OPPO. A diferença é que a Huawei não é só smartphones e pode sobreviver. Agora o resto? Duvido muito, vão falir que nem a zte.
 

Hum Rum

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Enquanto pessoal fica zuando só vejo uma abertura de precedentes... Hoje é Huawei mas amanhã pode ser uma oneplus, xiaomi, OPPO. A diferença é que a Huawei não é só smartphones e pode sobreviver. Agora o resto? Duvido muito, vão falir que nem a zte.
Nao vi ninguém zoando... So geral falando que se fudeu. E acho uma pena, queria um huawei desde o p20, mas não tinha dinheiro, esse p30 com essa câmera era sonho de consumo, agora não mais
 

Kaneda1985

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Nao vi ninguém zoando... So geral falando que se fudeu. E acho uma pena, queria um huawei desde o p20, mas não tinha dinheiro, esse p30 com essa câmera era sonho de consumo, agora não mais

Vc mesmo já se respondeu. "Se fudeu". Sempre teve essa birra aqui contra chineses o certo é usar S10 capado com exynos rsss. Eu ficarei com o meu Huawei "fudido".
 

fox.renan

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Enquanto pessoal fica zuando só vejo uma abertura de precedentes... Hoje é Huawei mas amanhã pode ser uma oneplus, xiaomi, OPPO. A diferença é que a Huawei não é só smartphones e pode sobreviver. Agora o resto? Duvido muito, vão falir que nem a zte.

Eu acho que a mensagem é bem simples:

Só não colocar software espião e backdoor que fica tudo certo.

Infelizmente a Huawei tá pagando pela m**** que fez, foi bem duro e espero que deem uma aliviada nisso e volte ao normal, mas isso mostra que é importante que certos governos não aceitam a intromissão da China no seu país de forma escondida.
 

bsony

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Enquanto pessoal fica zuando só vejo uma abertura de precedentes... Hoje é Huawei mas amanhã pode ser uma oneplus, xiaomi, OPPO. A diferença é que a Huawei não é só smartphones e pode sobreviver. Agora o resto? Duvido muito, vão falir que nem a zte.

As proporções são diferentes, o setor de smartphone pra Huawei é minusculo dentro da empresa, não chega nem perto das outras áreas de telecomunicação. Eles simplesmente tem contratos gigantescos com vários agentes governamentais em diversos setores, coisa que essas outras que você não tem, ou se tem, seria em proporções bem menores.

Acho que não tem ninguém zuando, mas sim preocupados com o fato de que uma das empresas mais promissoras do mercado se ferrou. E a gente já sabe o que acontece com a Apple e Samsung quando elas se acomodam.
 

Hum Rum

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Vc mesmo já se respondeu. "Se fudeu". Sempre teve essa birra aqui contra chineses o certo é usar S10 capado com exynos rsss. Eu ficarei com o meu Huawei "fudido".
Cara, falar se fudeu não é zoar, é so falar a verdade.
Eles perderam os apps google. Vai dar um baque enorme, ja tiraram uma vez o youtube da fire tv, e simplesmente ele desaparece, nem avisa nada. Possivelmente vai acontecer a mesma coisa com os Huawei
 

Sgt. Kowalski

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Restrições dos EUA levam Google, Qualcomm e Intel a suspender negócios com Huawei

Emergência nacional assinada por Trump leva Google a revogar licença da Huawei; Intel, Qualcomm, Broadcom e outras fazem o mesmo
d2d9f5d3046d6a51449388da69b2c507
Ronaldo Gogoni 20/05/2019 às 9:30


A história do arranca-rabo entre a Huawei e o governo dos Estados Unidos é bem antiga, e recentemente, ganhou um novo capítulo: na última quarta-feira (15) o presidente Donald Trump assinou uma ordem de emergência nacional no setor de telecomunicações, proibindo empresas locais de fazerem negócios com algumas companhias chinesas, entre elas, a acima citada.
E isso inclui o Google: segundo fontes próximas, a gigante das buscas revogou a licença da Huawei referente ao Android, com efeito imediato; isso significa que todos os smartphones da companhia, incluindo os recentes P30 Pro e P30 Lite, não mais receberão atualizações de sistema. Outras empresas, como Qualcomm, Intel e Broadcom também encerraram suas parcerias.
Huawei HQ
A ordem de emergência nacional colocou a Huawei em uma "lista negra" de empresas impedidas de equipamentos com companhias americanas, só que isso também se estende a produtos e serviços digitais, não apenas de hardware. As acusações do governo dos Estados Unidos remontam a 2012, quando investigações internas indicavam que a empresa chinesa age como uma espiã de Pequim em todos os mercados que atua.
De acordo das autoridades dos Estados Unidos, a Huawei coleta dados de empresas e usuários através de seus equipamentos de infraestrutura, bem como por seus smartphones; há outras acusações, que vão de fraude a furo de bloqueios econômicos, por ter vendido tecnologia (inclusive roubadas dos americanos) ao Irã. A ZTE, outra empresa chinesa de telecomunicações, é outra não muito querida pelos US Marshalls.
A Huawei sempre negou as acusações, no entanto, o nível do tom subiu depois de Trump assumiu a Casa Branca. O atual presidente tem sido enfático em sua campanha de "manter a América segura e próspera", de modo a "protegê-la de adversários estrangeiros que criam e exploram ativamente vulnerabilidades nas infraestruturas de serviços de TI e comunicação doo país”, de acordo com a porta-voz Sarah Sanders.

O que nos leva à recente ordem de emergência nacional assinada por Trump. Para encurtar a história, a Huawei fica impedida de comprar e vender componentes de empresas americanas, e também não pode ter acesso a serviços de companhias locais, o que inclui o Google Play Services, componente do Android essencial para a distribuição de atualizações do robozinho, e outras coisas.

De acordo com a agência Reuters, que foi a primeira a apurar a mudança, o Google teria suspendido parte de seus negócios com a parceira chinesa, que incluam transferência de software, hardware e serviços técnicos, exceto aqueles protegidos por licenças públicas de código aberto (AOSP). Pouco tempo depois, os sites The Verge e Engadget confirmaram de forma independente o ocorrido, reiterando que o Google revogou a licença da Huawei, com efeito imediato.
Eis o que isso significa: todos os smartphones da Huawei, mesmo os recém-lançados no Brasil P30 Pro e P30 Lite, que começaram a ser vendidos na sexta-feira (17), perderam o acesso ao Google Play Services em todo o mundo, e não mais receberão atualizações de sistema. Os próximos aparelhos da companhia não poderão rodar o Android, e não poderão acessar serviços como a Google Play Store, Gmail, Google Docs e outras soluções de Mountain View, que também poderão se tornar inacessíveis nos atuais gadgets.
A Huawei poderá recuperar o acesso ao Google se o governo dos Estados Unidos rever a decisão de inclui-la na lista negra (a ZTE saiu dela recentemente), ou se o Google assegurar uma autorização do governo para negociar com os chineses, mas dado o clima atual em Washington, as chances disso ocorrer no momento são poucas.
Em nota, o Google informa que irá cumprir as exigências do governo, e está avaliando quais serviços serão removidos dos atuais aparelhos da Huawei; por ora, ela assegura aos usuários que serviços relacionados ao Google Play Services, como o Protect e a loja em si continuarão funcionando.

Já a Huawei reafirma que não utiliza seus produtos para espionar seus parceiros e usuários, e está confiante que irá reverter a situação:
"A Huawei fez contribuições substanciais ao desenvolvimento e crescimento do Android em todo o mundo. Como um de seus principais parceiros globais, nós trabalhamos com sua plataforma de código aberto para desenvolver um ecossistema que beneficiou tanto os usuários, quanto a indústria.
A Huawei continuará a fornecer atualizações de segurança e serviços de pós-venda a todos os smartphones e tablets da Huawei e da (subsidiária) Honor, os que foram vendidos e os que estão em estoque, em todo o mundo. Nós continuaremos a desenvolver um ecossistema de software seguro e sustentável, de modo a fornecer a melhor experiência a nossos usuários."
O Google não é a única companhia a cortar laços com a Huawei. De acordo com a Bloomberg, fabricantes de processadores como Intel, Qualcomm, Broadcom e Xilinx também revogaram suas parcerias, de modo a cumprir as determinações do governo americano. A decisão também influenciou fornecedoras externas de chips, como a alemã Infineon, segundo o site Nikkei. A Microsoft ainda não revogou suas licenças referentes ao Windows, mas isso não deve demorar.
Vale lembrar que a administração Trump recomendou a diversos governos, incluindo o brasileiro, a cortar relações com a Huawei por motivos de segurança nacional. Até o presente momento, não há nenhuma menção do Planalto, ou da Anatel, no sentido de banir os produtos da fabricante do país.
Ao mesmo tempo, o governo Trump estuda emitir uma licença temporária, de modo a permitir que os atuais produtos e serviços dos chineses funcionem nos EUA, pelo menos, até a transição para soluções sancionadas sejam feitas, de modo a não interromper serviços que usem tecnologias da Huawei.
Huawei P30 Pro
Caso a restrição não seja revertida, a Huawei sofrerá um duro golpe em sua ambição de se tornar a empresa líder do mercado de smartphones; ela disputa o segundo lugar com a Apple a anos, e mesmo assim, não desistiu de superar a maçã e a Samsung, que está à frente do setor com folga.
Na impossibilidade de trabalhar com as soluções do Google nos atuais smartphones, a empresa será obrigada a contar com soluções de terceiros, que podem não ser bem recebidas pelo público, e nos próximos lançamentos, ter que implementar forks do sistema sem os GApps, que embora já não estejam presentes nos modelos vendidos na China, são essenciais para qualquer Android no resto do mundo.
Vale lembrar que a Huawei possui um plano de emergência, e está desenvolvendo seus próprios sistemas para substituir o Android e o Windows (a Microsoft pode ser a próxima a cortar laços com a empresa), em caso de sanções; ela já conta com sua subsidiária HiSilicon, que desenvolve os chips Kirin e modens Balong que equipam seus celulares, e ao menos em componentes, sentirá um menor baque.
No mais, resta aguardar pelos próximos capítulos dessa longa novela.
Com informações: Reuters, The Verge, Engadget, Bloomberg, Nikkei.
 

dashman

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Restrições dos EUA levam Google, Qualcomm e Intel a suspender negócios com Huawei

Emergência nacional assinada por Trump leva Google a revogar licença da Huawei; Intel, Qualcomm, Broadcom e outras fazem o mesmo
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Ronaldo Gogoni 20/05/2019 às 9:30


A história do arranca-rabo entre a Huawei e o governo dos Estados Unidos é bem antiga, e recentemente, ganhou um novo capítulo: na última quarta-feira (15) o presidente Donald Trump assinou uma ordem de emergência nacional no setor de telecomunicações, proibindo empresas locais de fazerem negócios com algumas companhias chinesas, entre elas, a acima citada.
E isso inclui o Google: segundo fontes próximas, a gigante das buscas revogou a licença da Huawei referente ao Android, com efeito imediato; isso significa que todos os smartphones da companhia, incluindo os recentes P30 Pro e P30 Lite, não mais receberão atualizações de sistema. Outras empresas, como Qualcomm, Intel e Broadcom também encerraram suas parcerias.
Huawei HQ
A ordem de emergência nacional colocou a Huawei em uma "lista negra" de empresas impedidas de equipamentos com companhias americanas, só que isso também se estende a produtos e serviços digitais, não apenas de hardware. As acusações do governo dos Estados Unidos remontam a 2012, quando investigações internas indicavam que a empresa chinesa age como uma espiã de Pequim em todos os mercados que atua.
De acordo das autoridades dos Estados Unidos, a Huawei coleta dados de empresas e usuários através de seus equipamentos de infraestrutura, bem como por seus smartphones; há outras acusações, que vão de fraude a furo de bloqueios econômicos, por ter vendido tecnologia (inclusive roubadas dos americanos) ao Irã. A ZTE, outra empresa chinesa de telecomunicações, é outra não muito querida pelos US Marshalls.
A Huawei sempre negou as acusações, no entanto, o nível do tom subiu depois de Trump assumiu a Casa Branca. O atual presidente tem sido enfático em sua campanha de "manter a América segura e próspera", de modo a "protegê-la de adversários estrangeiros que criam e exploram ativamente vulnerabilidades nas infraestruturas de serviços de TI e comunicação doo país”, de acordo com a porta-voz Sarah Sanders.

O que nos leva à recente ordem de emergência nacional assinada por Trump. Para encurtar a história, a Huawei fica impedida de comprar e vender componentes de empresas americanas, e também não pode ter acesso a serviços de companhias locais, o que inclui o Google Play Services, componente do Android essencial para a distribuição de atualizações do robozinho, e outras coisas.

De acordo com a agência Reuters, que foi a primeira a apurar a mudança, o Google teria suspendido parte de seus negócios com a parceira chinesa, que incluam transferência de software, hardware e serviços técnicos, exceto aqueles protegidos por licenças públicas de código aberto (AOSP). Pouco tempo depois, os sites The Verge e Engadget confirmaram de forma independente o ocorrido, reiterando que o Google revogou a licença da Huawei, com efeito imediato.
Eis o que isso significa: todos os smartphones da Huawei, mesmo os recém-lançados no Brasil P30 Pro e P30 Lite, que começaram a ser vendidos na sexta-feira (17), perderam o acesso ao Google Play Services em todo o mundo, e não mais receberão atualizações de sistema. Os próximos aparelhos da companhia não poderão rodar o Android, e não poderão acessar serviços como a Google Play Store, Gmail, Google Docs e outras soluções de Mountain View, que também poderão se tornar inacessíveis nos atuais gadgets.
A Huawei poderá recuperar o acesso ao Google se o governo dos Estados Unidos rever a decisão de inclui-la na lista negra (a ZTE saiu dela recentemente), ou se o Google assegurar uma autorização do governo para negociar com os chineses, mas dado o clima atual em Washington, as chances disso ocorrer no momento são poucas.
Em nota, o Google informa que irá cumprir as exigências do governo, e está avaliando quais serviços serão removidos dos atuais aparelhos da Huawei; por ora, ela assegura aos usuários que serviços relacionados ao Google Play Services, como o Protect e a loja em si continuarão funcionando.

Já a Huawei reafirma que não utiliza seus produtos para espionar seus parceiros e usuários, e está confiante que irá reverter a situação:

O Google não é a única companhia a cortar laços com a Huawei. De acordo com a Bloomberg, fabricantes de processadores como Intel, Qualcomm, Broadcom e Xilinx também revogaram suas parcerias, de modo a cumprir as determinações do governo americano. A decisão também influenciou fornecedoras externas de chips, como a alemã Infineon, segundo o site Nikkei. A Microsoft ainda não revogou suas licenças referentes ao Windows, mas isso não deve demorar.
Vale lembrar que a administração Trump recomendou a diversos governos, incluindo o brasileiro, a cortar relações com a Huawei por motivos de segurança nacional. Até o presente momento, não há nenhuma menção do Planalto, ou da Anatel, no sentido de banir os produtos da fabricante do país.
Ao mesmo tempo, o governo Trump estuda emitir uma licença temporária, de modo a permitir que os atuais produtos e serviços dos chineses funcionem nos EUA, pelo menos, até a transição para soluções sancionadas sejam feitas, de modo a não interromper serviços que usem tecnologias da Huawei.
Huawei P30 Pro
Caso a restrição não seja revertida, a Huawei sofrerá um duro golpe em sua ambição de se tornar a empresa líder do mercado de smartphones; ela disputa o segundo lugar com a Apple a anos, e mesmo assim, não desistiu de superar a maçã e a Samsung, que está à frente do setor com folga.
Na impossibilidade de trabalhar com as soluções do Google nos atuais smartphones, a empresa será obrigada a contar com soluções de terceiros, que podem não ser bem recebidas pelo público, e nos próximos lançamentos, ter que implementar forks do sistema sem os GApps, que embora já não estejam presentes nos modelos vendidos na China, são essenciais para qualquer Android no resto do mundo.
Vale lembrar que a Huawei possui um plano de emergência, e está desenvolvendo seus próprios sistemas para substituir o Android e o Windows (a Microsoft pode ser a próxima a cortar laços com a empresa), em caso de sanções; ela já conta com sua subsidiária HiSilicon, que desenvolve os chips Kirin e modens Balong que equipam seus celulares, e ao menos em componentes, sentirá um menor baque.
No mais, resta aguardar pelos próximos capítulos dessa longa novela.
Com informações: Reuters, The Verge, Engadget, Bloomberg, Nikkei.
Restrições dos EUA levam Google, Qualcomm e Intel a suspender negócios com Huawei

Emergência nacional assinada por Trump leva Google a revogar licença da Huawei; Intel, Qualcomm, Broadcom e outras fazem o mesmo
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Ronaldo Gogoni 20/05/2019 às 9:30


A história do arranca-rabo entre a Huawei e o governo dos Estados Unidos é bem antiga, e recentemente, ganhou um novo capítulo: na última quarta-feira (15) o presidente Donald Trump assinou uma ordem de emergência nacional no setor de telecomunicações, proibindo empresas locais de fazerem negócios com algumas companhias chinesas, entre elas, a acima citada.
E isso inclui o Google: segundo fontes próximas, a gigante das buscas revogou a licença da Huawei referente ao Android, com efeito imediato; isso significa que todos os smartphones da companhia, incluindo os recentes P30 Pro e P30 Lite, não mais receberão atualizações de sistema. Outras empresas, como Qualcomm, Intel e Broadcom também encerraram suas parcerias.
Huawei HQ
A ordem de emergência nacional colocou a Huawei em uma "lista negra" de empresas impedidas de equipamentos com companhias americanas, só que isso também se estende a produtos e serviços digitais, não apenas de hardware. As acusações do governo dos Estados Unidos remontam a 2012, quando investigações internas indicavam que a empresa chinesa age como uma espiã de Pequim em todos os mercados que atua.
De acordo das autoridades dos Estados Unidos, a Huawei coleta dados de empresas e usuários através de seus equipamentos de infraestrutura, bem como por seus smartphones; há outras acusações, que vão de fraude a furo de bloqueios econômicos, por ter vendido tecnologia (inclusive roubadas dos americanos) ao Irã. A ZTE, outra empresa chinesa de telecomunicações, é outra não muito querida pelos US Marshalls.
A Huawei sempre negou as acusações, no entanto, o nível do tom subiu depois de Trump assumiu a Casa Branca. O atual presidente tem sido enfático em sua campanha de "manter a América segura e próspera", de modo a "protegê-la de adversários estrangeiros que criam e exploram ativamente vulnerabilidades nas infraestruturas de serviços de TI e comunicação doo país”, de acordo com a porta-voz Sarah Sanders.

O que nos leva à recente ordem de emergência nacional assinada por Trump. Para encurtar a história, a Huawei fica impedida de comprar e vender componentes de empresas americanas, e também não pode ter acesso a serviços de companhias locais, o que inclui o Google Play Services, componente do Android essencial para a distribuição de atualizações do robozinho, e outras coisas.

De acordo com a agência Reuters, que foi a primeira a apurar a mudança, o Google teria suspendido parte de seus negócios com a parceira chinesa, que incluam transferência de software, hardware e serviços técnicos, exceto aqueles protegidos por licenças públicas de código aberto (AOSP). Pouco tempo depois, os sites The Verge e Engadget confirmaram de forma independente o ocorrido, reiterando que o Google revogou a licença da Huawei, com efeito imediato.
Eis o que isso significa: todos os smartphones da Huawei, mesmo os recém-lançados no Brasil P30 Pro e P30 Lite, que começaram a ser vendidos na sexta-feira (17), perderam o acesso ao Google Play Services em todo o mundo, e não mais receberão atualizações de sistema. Os próximos aparelhos da companhia não poderão rodar o Android, e não poderão acessar serviços como a Google Play Store, Gmail, Google Docs e outras soluções de Mountain View, que também poderão se tornar inacessíveis nos atuais gadgets.
A Huawei poderá recuperar o acesso ao Google se o governo dos Estados Unidos rever a decisão de inclui-la na lista negra (a ZTE saiu dela recentemente), ou se o Google assegurar uma autorização do governo para negociar com os chineses, mas dado o clima atual em Washington, as chances disso ocorrer no momento são poucas.
Em nota, o Google informa que irá cumprir as exigências do governo, e está avaliando quais serviços serão removidos dos atuais aparelhos da Huawei; por ora, ela assegura aos usuários que serviços relacionados ao Google Play Services, como o Protect e a loja em si continuarão funcionando.

Já a Huawei reafirma que não utiliza seus produtos para espionar seus parceiros e usuários, e está confiante que irá reverter a situação:

O Google não é a única companhia a cortar laços com a Huawei. De acordo com a Bloomberg, fabricantes de processadores como Intel, Qualcomm, Broadcom e Xilinx também revogaram suas parcerias, de modo a cumprir as determinações do governo americano. A decisão também influenciou fornecedoras externas de chips, como a alemã Infineon, segundo o site Nikkei. A Microsoft ainda não revogou suas licenças referentes ao Windows, mas isso não deve demorar.
Vale lembrar que a administração Trump recomendou a diversos governos, incluindo o brasileiro, a cortar relações com a Huawei por motivos de segurança nacional. Até o presente momento, não há nenhuma menção do Planalto, ou da Anatel, no sentido de banir os produtos da fabricante do país.
Ao mesmo tempo, o governo Trump estuda emitir uma licença temporária, de modo a permitir que os atuais produtos e serviços dos chineses funcionem nos EUA, pelo menos, até a transição para soluções sancionadas sejam feitas, de modo a não interromper serviços que usem tecnologias da Huawei.
Huawei P30 Pro
Caso a restrição não seja revertida, a Huawei sofrerá um duro golpe em sua ambição de se tornar a empresa líder do mercado de smartphones; ela disputa o segundo lugar com a Apple a anos, e mesmo assim, não desistiu de superar a maçã e a Samsung, que está à frente do setor com folga.
Na impossibilidade de trabalhar com as soluções do Google nos atuais smartphones, a empresa será obrigada a contar com soluções de terceiros, que podem não ser bem recebidas pelo público, e nos próximos lançamentos, ter que implementar forks do sistema sem os GApps, que embora já não estejam presentes nos modelos vendidos na China, são essenciais para qualquer Android no resto do mundo.
Vale lembrar que a Huawei possui um plano de emergência, e está desenvolvendo seus próprios sistemas para substituir o Android e o Windows (a Microsoft pode ser a próxima a cortar laços com a empresa), em caso de sanções; ela já conta com sua subsidiária HiSilicon, que desenvolve os chips Kirin e modens Balong que equipam seus celulares, e ao menos em componentes, sentirá um menor baque.
No mais, resta aguardar pelos próximos capítulos dessa longa novela.
Com informações: Reuters, The Verge, Engadget, Bloomberg, Nikkei.
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PhylteR

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Que tenso esse negócio com a Huawei. Estava inclinado a pegar um P30 Pro em setembro, quando viajo... Mas agora talvez tenha que me contentar com o S10+. A não ser que o Pixel 4 saia com câmera bem melhor até lá.
 

extremepower

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Que tenso esse negócio com a Huawei. Estava inclinado a pegar um P30 Pro em setembro, quando viajo... Mas agora talvez tenha que me contentar com o S10+. A não ser que o Pixel 4 saia com câmera bem melhor até lá.
Bem melhor? Eles já são os melhores, a única coisa que a Google vai mudar ali é botar uma ultra wide e só.
 

PhylteR

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Bem melhor? Eles já são os melhores, a única coisa que a Google vai mudar ali é botar uma ultra wide e só.

Bem melhor pra valer o preço full, já que em setembro ainda será próximo do lançamento do Pixel 4 e o S10+ já deve estar razoavelmente mais barato.
 

johnhartigan

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Desliguei a calibração da bússola , ajuste de hora, busca de rede de celular, alerta por localização e ajuste de fuso, toda vez que tava mexendo esses trem estavam usando o GPS.
 

zOi-br

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Desliguei a calibração da bússola , ajuste de hora, busca de rede de celular, alerta por localização e ajuste de fuso, toda vez que tava mexendo esses trem estavam usando o GPS.

Isso aí eu já não mexo.




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johnhartigan

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Isso aí eu já não mexo.




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Explique. :kpensa
Até sei pra quê serve, mas no meu raifone antigo eu nem deixava o GPS ligado e não fazia diferença nenhuma.

E não que eu ache a bateria ruim, durou 24 horas quase exatas depois de um dia de uso forte, configurar celular, mexer em tudo que parece novo, 5 horas ouvindo música por bluetooth, zap zap de fds, insta, etc etc etc
 

zOi-br

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Explique. :kpensa
Até sei pra quê serve, mas no meu raifone antigo eu nem deixava o GPS ligado e não fazia diferença nenhuma.

Explicação eu não tenho , mas acho que se desativar essas coisas aí pode atrapalhar numa eventual utilização de rastreamento.




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