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Tópico da Crise de Energia 2021 [2022?]

Sgt. Kowalski

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Seca no Sul agrava crise energética no país e supera o cenário mais pessimista do governo



A seca na região Sul agravou as condições do setor elétrico brasileiro, que terá de apelar à energia armazenada nos últimos anos em hidrelétricas do Nordeste para garantir o abastecimento de luz nos próximos meses. A decisão preocupa os usuários do rio São Francisco, que conviveram por anos com restrições para poupar água.

Apenas em agosto, o nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sul despencou 17 pontos percentuais, atingindo 30,7% de sua capacidade de armazenamento de energia na terça-feira (24). A situação é melhor do que no Sudeste/Centro-Oeste, que têm 22,8% da capacidade, mas essas regiões perderam apenas 3,2 pontos percentuais no mês.

"Temos uma situação bastante crítica no Sul", comentou o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Carlos Ciocchi, em entrevista nesta quarta (25) para detalhar novas medidas de enfrentamento à crise energética nacional após "relevante piora" do cenário.

Ciocchi diz que as chuvas de julho e agosto foram piores do que o esperado, o que demandou a adoção de novas medidas, como a proposta de programa de redução voluntária de consumo por pequenos consumidores e a determinação de economia de energia em prédios públicos.

“O problema é que tanto julho, quanto agosto, as afluências foram muito menores do que a gente tinha por expectativa”, afirmou o diretor-geral do ONS.

“A chuva da região Sul não apareceu dentro do esperado, mas a gente consegue atender via energia acumulada no Nordeste, onde as usinas eólicas e solares estão batendo recordes atrás de recordes de geração.”

Para substituir energia que deixa de ser gerada no Sul, o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) decidiu ainda flexibilizar as restrições à operação de hidrelétricas do São Francisco, que passaram anos respeitando limites máximos de vazão para recuperar os níveis perdidos na grave estiagem iniciada em 2013.

Os anos de restrição levaram os reservatórios do São Francisco dos 12% atingidos em agosto de 2017 para a casa dos 50% este mês. O uso mais intensivo das hidrelétricas do Nordeste preocupa o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, que teme o risco de voltar a conviver com baixos níveis de água.

"Comemos o pão que o diabo amassou aqui, fizemos restrição de uso, Sobradinho chegou quase no volume morto", diz o presidente do comitê, Anivaldo Miranda. "Todas as quartas, ninguém captava água, nem agricultura, nem mineração, nem ninguém."

Miranda teme impactos na economia da região, que depende da irrigação para a produção de frutas no semiárido, e pede estudos do ONS sobre os impactos do aumento das vazões. "O ONS não fez simulações conclusivas até dezembro e até o período úmido", diz, temendo que um verão seco leve o nível de Sobradinho de volta aos 20%.

Na entrevista desta quarta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou que o intercâmbio de energia entre regiões é uma das características fundamentais do sistema elétrico brasileiro. "Se hoje o Nordeste está em melhores condições, amanhã pode ser o Sul suprindo o Sudeste ou vice-versa. Essa é a lógica."

O Nordeste já vem dando grande contribuição contra a crise energética por meio da geração de energia eólica e solar, que bateu diversos recordes nas últimas semanas. Para ampliar a transferência, o governo reduziu limites mínimos de confiabilidade no sistema de transmissão, permitindo o transporte de maiores volumes de energia.

Diretor do ONS no período em que a hidrelétrica de Sobradinho atingiu o volume morto, Luiz Eduardo Barata diz que a região recebeu investimentos para minimizar os problemas provocados pelo baixo nível das águas, como obras para permitir a captação de água em pontos mais distantes da margem.

"Se [a flexibilização das restrições] for feita com responsabilidade, com transparência, não há problema", diz ele, que vem sendo uma das vozes críticas à atuação do governo no enfrentamento à crise hídrica. "A questão é a falta de transparência."

A gerente de Projetos e Produtos do Instituto Escolhas, Larissa Rodrigues, diz que falta planejamento e um sistema de valoração do uso da água que ajudaria a definir quais os setores devem ser priorizados em caso de redução abrupta do nível dos reservatórios.

"E esse é o grande problema dessa crise agora: o setor elétrico tem atuado por meio de medidas excepcionais", afirma. "A gente empurra com a barriga e deixa como está quando tem muita água e, quando tem menos água, toma decisões na caneta."
 

Sgt. Kowalski

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Crise energética no Brasil: o que mudou nos últimos 20 anos


Em 2021, o Brasil registrou a pior crise hidrológica em 91 anos. As consequências do baixo volume de chuvas atravessam vários setores (da agricultura à oferta de água para grandes cidades) e impactam diretamente a geração de energia. Um levantamento feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico mostrou que, nos últimos sete anos, os reservatórios das hidrelétricas — responsáveis pela maior parte da energia gerada no Brasil — receberam um volume de água inferior à média histórica. Com esse cenário, o fantasma do apagão, que há exatos 20 anos fez brasileiros racionarem eletricidade, deixou de ser uma mera lembrança e voltou a assombrar. Dessa vez, com uma diferença: dependemos um pouquinho menos da água para gerar energia. Mas ainda dependemos.

Em maio deste ano, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico do Ministério de Minas e Energia, em razão da estiagem, deliberou sobre a necessidade de acionar usinas termelétricas para que fosse possível abastecer o país. Vale pontuar que termelétricas são mais poluentes e mais caras. No final de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumentou em 52% a parcela da conta que paga pelo funcionamento dessas usinas. Consequentemente, o consumidor final também paga mais caro na conta de luz. Contudo, se no ano de 2001 as usinas movidas a petróleo (diesel), carvão mineral ou gás natural eram a única saída, em 2021 o país pode contar com complexos eólicos e até biomassa para gerar eletricidade.

“Algumas usinas termelétricas que estavam sem operar há muito tempo, mas ainda ativas, começaram a aparecer e a operar nas últimas semanas. Por enquanto, num curto prazo, não tem o que fazer. Estamos errando, mas talvez não tão feio como há 20 anos”, avalia o professor Mauricio Uriona Maldonado, do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), especialista em difusão de energias renováveis.
A Lupa fez um levantamento das fontes de geração de energia no Brasil, pesquisou o que mudou nos últimos 20 anos e investigou por que as gerações eólica e solar, consideradas mais sustentáveis, também são controversas.

A crise de 2001

Em 2001, cerca de 85,6% de toda a energia no Brasil era gerada em hidrelétricas (298,6 TWh de um total de 348,9 TWh). Naquele ano, o país enfrentou uma estiagem histórica e a consequente baixa no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas culminaram no apagão energético. Na época, penúltimo ano de dois mandatos consecutivos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como presidente do país, a falta de planejamento no setor e a ausência de investimentos em geração e distribuição de energia foram apontados como as principais causas das dificuldades.

“O problema é que o país colocou todas as fichas numa única fonte. Confiamos demais que a hidrelétrica sempre seria confiável e dificilmente teríamos seca prolongada. A energia termelétrica foi sendo deixada como um plano ‘B’, mas poucas pessoas pensavam que, eventualmente, precisaríamos desse plano ‘B’ outra vez”, afirma Maurício Uriona Maldonado, da UFSC.

A crise atual
Com a estiagem em nível recorde este ano, o Brasil voltou a se preocupar com medidas de racionamento e com o risco de um novo apagão. Passadas duas décadas, porém, as fichas da geração de energia foram diversificadas. Um relatório do Ministério de Minas e Energia em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostrou que, em 2020, a dependência das hidrelétricas caiu para 65,2%. O principal motivo é o aumento da capacidade de produção de outras fontes: biomassa (9,1%), eólica (8,8%), gás natural (8,3%), carvão e derivados (2,7%), nuclear (2,2%), derivados de petróleo (2,1%) e solar (1,7%).

“O cenário mudou bastante. Em 2001, esse valor era de 85%. De lá para cá, houve muito investimento em fontes renováveis, mais sustentáveis, além da manutenção das usinas térmicas que dão segurança ao sistema”, explica o professor do departamento de Ciências da Administração da UFSC, André Luís da Silva Leite, especialista em desempenho, regulação e competição do setor elétrico brasileiro.

Segundo ele, apesar de o Brasil ter elevado potencial hidrelétrico, a dependência dessa fonte continua sendo arriscada. “Nos últimos 20 anos, houve diversificação das fontes de energia, especialmente de fontes renováveis, como eólica e fotovoltaica. A crise de energia atual, por falta d’água, decorre mais por uso ineficiente da água, ainda nosso principal insumo, no ano anterior, do que apenas por poucas chuvas. É uma lição para aprendermos”, pontuou o especialista.

Tentando reduzir a dependência
Ainda que o total de energia gerada no país por hidrelétricas tenha caído de 85% em 2001 para 65% em 2020, o nível de dependência das usinas hidrelétricas ainda é alto, avaliam especialistas. “De certa maneira, mesmo com esse avanço, há ainda uma visão pouco diversificada na matriz. Ainda se privilegia a fonte hidrelétrica”, afirma o professor Maurício Uriona Maldonado, da UFSC.

O boletim mais recente do Operador Nacional de Sistema Elétrico mostrou que, em 15 de julho, 14,3% da energia gerada no Brasil foi proveniente de usinas eólicas. Essa fonte produz energia a partir do vento: turbinas eólicas convertem a energia cinética do vento em energia mecânica e, por fim, em eletricidade. Vale pontuar que o incentivo a fontes renováveis de energia, como a eólica, por exemplo, só começou em 2002, um ano depois do fatídico apagão, por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), criado pela Lei nº 10.438/2002.

“O Brasil é um dos países com maior potencial para fontes renováveis de energia do planeta. Logo, as opções de diversificação da matriz aqui são sustentáveis”, observa o professor André Luís da Silva Leite, da UFSC. Um exemplo é a própria evolução da quantidade de energia gerada pelo vento. Em 2006, essa fonte era praticamente inexpressiva no Brasil: apenas 199 megawatts (MW) de potência. Uma década depois, o país era o 10º maior produtor do mundo. Em 2020, foram gerados 15.023 MW e o Brasil alcançou o oitavo lugar no ranking de produção de energia eólica do mundo.

A energia solar, em contrapartida, representou apenas 1,26% do total gerado no Brasil em 15 de julho de 2021. “É importante entender que não existe uma bala de prata. Uma única fonte não vai nos livrar das preocupações. Há 20 anos, era importante acelerar. E de fato se avançou em relação à fonte eólica e solar. Mas e o que pode ser feito agora? O grande problema da energia solar e da eólica, do ponto de vista da segurança energética, é que ambas são fontes intermitentes, ou seja: a fotovoltaica só gera durante o dia. Já a eólica pode gerar o dia inteiro, porém, é à noite que se tem mais ventos. Muitas vezes não compensa nem ligar as usinas durante o dia”, pondera o professor Maurício Uriona Maldonado.

Uma fonte também alternativa e renovável que em 2020 foi a segunda principal geradora de energia foi o biogás (9,1%), ou biomassa. Essa energia é produzida a partir dos gases gerados na decomposição de matéria orgânica, como bagaço de cana-de-açúcar, restos de alimentos e até excremento animal, entre outros. “Há muitos projetos no Brasil nesse sentido. Uma fábrica no Paraná, por exemplo, usa seus resíduos para gerar biogás em vez de aterrá-los. Com isso, conseguem dar conta do consumo interno de eletricidade. Se houvesse uma maneira de incentivar ainda mais o biogás, poderia substituir o gás natural, um combustível fóssil que emite gases como o CO2 e NH4, nocivos para a atmosfera”, diz Mandonado.

Segundo o professor, os leilões da Aneel podem e devem ser usados como instrumentos de política para incentivar o acesso dos investidores a energias renováveis.
Controvérsias das fontes renováveis
Quando se começou a discussão sobre mudanças climáticas e teve início também um movimento mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural, viraram inimigos. No contexto da geração de energia, os olhos do mundo se voltaram para as fontes energéticas não emissoras desses gases nocivos para o planeta. O desafio, contudo, é que toda forma de gerar energia tem, inevitavelmente, algum tipo de impacto ambiental.
As hidrelétricas, por exemplo, consideradas fontes renováveis — a intensidade média de emissão de gases de efeito estufa é de 18,5 gCO2-eq / kWh (gramas de dióxido de carbono equivalente por quilowatt-hora), uma taxa excepcionalmente baixa, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) —, podem modificar ecossistemas onde são instaladas e impactar socialmente a população. “Principalmente na hora de iniciar um projeto, uma usina hidráulica afeta muito a fauna, a flora, as comunidades que vivem no entorno”, ressalta Maldonado.
As usinas eólicas, que usam a força do vento para gerar eletricidade, também têm um lado negativo. Se por um lado não geram gases nocivos para o planeta, os “cataventos” gigantes, alguns com até 150 metros de altura e pás giratórias de até 30 metros, interferem na vida de aves e morcegos (que se chocam contra as estruturas e morrem) que, por sua vez, controlam pragas. De acordo com pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, os complexos eólicos afetam a composição geoambiental onde são instalados e causam danos sociais para as comunidades vizinhas. A durabilidade dos componentes dos aerogeradores também é alvo de críticas, uma vez que necessitam de manutenção e esses materiais, muitas vezes, não são recicláveis.
Da mesma forma, a matéria-prima usada na fabricação dos painéis fotovoltaicos que captam a luz solar e a transforma em eletricidade, como o silício, é purificada num método que impacta negativamente o ambiente: desmonte de maciços rochosos e terrosos, poluição da água pela mineração, emissão de poeiras e gases devido à perfuração de rochas, entre outros.
“O que se tem feito, por meio de pesquisa e desenvolvimento, é buscar novas tecnologias, mas isso só o tempo trará”, afirma o professor André Luís da Silva Leite. Para Mauricio Uriona Maldonado, um fator decisivo seria deixar a cadeia da geração de eletricidade, ou seja, da construção até a operação e a manutenção, o mais limpa possível. “Por exemplo, umas das estratégias que países estão adotando são as chamadas gerações híbridas. Você gera energia solar durante o dia e aproveita esse espaço físico para ter aerogeradores eólicos à noite. Afinal, se você já desmatou um pedaço de terra, pelo menos aproveita ao máximo o que esse espaço oferece”, sugere o professor.
Especificamente no caso da fonte solar, o grande ponto negativo é a distribuição. Trata-se, no entanto, de uma alternativa relativamente simples de ser aplicada num contexto menor, como o telhado de uma casa, por exemplo. Nos últimos dois, três anos, começaram a aparecer grandes usinas solares, que funcionam como um complexo eólico, porém, em vez de aerogeradores, são instalados painéis fotovoltaicos. São os chamados campos solares que, assim como os parques eólicos e usinas hidrelétricas, interferem no ecossistema onde são instalados. Especialistas sugerem que essas usinas sejam construídas em áreas já degradadas ou contaminadas, como mineradoras desativadas, por exemplo, como forma de solucionar a demanda.
 

Sgt. Kowalski

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Governo anuncia 'premiação' para consumidores que economizarem energia elétrica


O governo anunciou nesta quarta-feira (25) uma "premiação" para consumidores residenciais, rurais, comerciais e industriais que conseguirem economizar energia elétrica — no entanto, as regras para o programa não foram divulgadas.
A informação foi dada pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira, durante entrevista coletiva de autoridades do setor elétrico, motivada pela crise hídrica que ameaça o fornecimento de energia.

Mais cedo, nesta quarta, um decreto do presidente Jair Bolsonaro determinou que os órgãos públicos federais deverão reduzir o consumo de energia de 10% a 20% entre setembro de 2021 e abril de 2022. As regras valem para órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações. De acordo com o governo, a medida não engloba estatais.

Durante a entrevista, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a descartar a possibilidade de racionamento de energia.

"Vou repetir, com total tranquilidade, que não trabalhamos com hipótese de racionamento, isso tem que ficar muito claro", declarou.

As duas medidas — a premiação e as metas de redução de consumo em órgãos públicos — foram anunciadas após o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) ter avaliado, nesta terça-feira (24), que há uma "relevante piora" das condições hídricas no país.

Segundo o ministro, as medidas adotadas pelo governo não podem ser entendidas como racionamento.

"Eu faço uma analogia, como se você tivesse que participar na sua casa de um esforço para reduzir o consumo em face às excepcionalidades que estão passando. É isso que estamos fazendo no governo federal. Se podemos usar o ar condicionado a 24 graus, mantendo o funcionamento do setor público, vamos fazê-lo. Não entendo como racionamento, mas como medidas de economia, que devem ser aplicadas sempre", declarou Albuquerque.


Premiação


As regras da premiação anunciada pelo secretário Christiano Vieira não foram informadas. A expectativa é que os detalhes sejam divulgados em setembro.

"Haverá uma premiação para os consumidores residenciais, tanto regulados, comerciais e industriais. Estamos avaliando a métrica. A ideia é premiar os consumidores que tenham um esforço em reduzir a carga, aumentando a confiança e a redução do custo de geração", declarou o secretário.

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, a medida ainda tem de ser aprovada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), presidida pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

"O programa é voluntário. Ao reduzir o consumo, o consumidor paga uma conta menor e ainda tem o benefício de ganhar um prêmio com isso", explicou Pepitone a jornalistas.

O ministro Bento Albuquerque informou que a bonificação ainda está sendo estudada e que, até o momento, ainda não está definido crédito extraordinário para esse pagamento.

"Em relação à questão de dar bonificação aos consumidores regulados, isso ainda está sendo estudado, não tem crédito extraordinário, isso não faz parte, não tem nada determinado”, disse Albuquerque.

O objetivo é evitar que o país passe por apagões e tenha que recorrer ao racionamento compulsório de energia.


Demanda de energia


Segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, é imprescindível não somente manter todas as medidas em andamento como também adotar novas providências para manter os reservatórios das hidrelétricas.

"Conforme destacado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a exemplo do verificado nos últimos meses, predomina a degradação dos cenários observados e prospecções futuras, com relevante piora, fazendo-se imprescindível a adoção de todas as medidas em andamento e propostas, destacadamente a alocação dos recursos energéticos adicionais e flexibilizações de restrições hidráulicas", afirmou o comitê em nota.


Crise hídrica


O país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, estão com 23% da capacidade de armazenamento, nível menor que o registrado em agosto de 2001, quando o país enfrentou racionamento de energia.

Em novembro, quando começa o período chuvoso, o ONS prevê que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste vão chegar a 10% da capacidade.

"O solo este ano está muito mais seco do que o do ano passado. Obviamente, por conta da pouca chuva [...]. Você tem um cenário ainda mais restritivo, esse é o cenário que nós estamos trabalhando. Em algum momento alguém poderia dizer: 'Poxa, vocês estão sendo pessimistas demais?' Infelizmente, não. Gostaríamos de estar errados, mas a natureza tem se mostrado muito mais negativa, do ponto de vista de chuvas, do que as nossas simulações", afirmou Christiano Vieira.

Para preservar água nos reservatórios das hidrelétricas, o governo vem acionando as usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Também vem adotando medidas excepcionais, em parceria com as agências reguladoras e com o ONS, como:

  • acionamento de usinas termelétricas adicionais;
  • previsão de leilão para contratar usinas “reservas” de geração de energia;
  • ampliação da possibilidade de acionamento de usinas termelétricas sem contrato vigente de comercialização de energia;
  • aumento da importação de energia da Argentina e Uruguai;
  • operação excecional de parte dos sistemas hídricos;
  • flexibilização dos limites de armazenamento e vazão das usinas hidrelétricas; e
  • flexibilização dos limites de segurança das linhas de transmissão, com o objetivo de "transportar" mais energia do Nordeste e do Norte para o Sudeste e Centro-Oeste; e
  • programa que incentivará grandes consumidores, como a indústria, a economizarem energia elétrica e deslocarem seu consumo para fora do horário de pico em troca de uma compensação financeira.
 

PicaPauBiruta

Bam-bam-bam
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coisas que ocorrem TODOS os anos no bostil:

  • crise energetica
  • greve dos CUrreios
  • greve bancaria
  • ameaças de greve dos caminhoneiros
  • aumento de imposto
  • aumento de inflação
  • aumento de leis positivadas tiradas do c* dos parasitas publicos
  • piora da qualidade de vida dos mais pobres
  • aumento da fiscalização e regulação das empresas que estão prestando um serviço para a sociedade, fazendo com que o serviço se torne mais caro e de pior qualidade
  • diminuição das liberdades individuais, tudo em prol do coletivo



e etc...
 

Sgt. Kowalski

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Demora em adotar ações para atender a demanda por energia vai sair caro


Edvaldo Santana*, O Estado de S.Paulo

26 de agosto de 2021 | 05h00

Abraçado ao setor elétrico, o governo, em maio, ou início do período seco, fez uma aposta em que escolheu a ambiguidade. Apostou que as condições hidrológicas fossem favoráveis, quando tudo dizia o contrário.
“Até aqui, tudo bem” era a palavra de ordem até 24 de agosto. Ontem, porém, parece que a aposta mudou, e corretamente. Só que, até então, foram cerca de 120 dias a aumentar os estragos.

Estudos do ONS do fim de julho deixavam evidente que, mesmo com o uso de toda a reserva de potência (de 12 mil MW) para suprir o consumo, em outubro o sistema teria uma “sobra” de 3 mil MW. Apesar do otimismo e da coerência de utilizar a totalidade da reserva de potência, o resultado não passava de ilusionismo. Na prática, como toda potência já vem sendo utilizada, inclusive a reserva, em outubro faltarão 9 mil MW, em lugar da “sobra”.
Isso deixa o sistema extremamente vulnerável para atender às maiores demandas, entre 17 horas e 20 horas. É essencial reduzir o consumo em proporções gigantescas. Não será fácil e custará caro. E, como se insistiu no irracional “até aqui, tudo bem”, quando os cenários hidrológicos se deterioravam, o custo para gerar energia subiu, o que aumenta o prêmio a ser pago aos grandes consumidores que aceitarem reduzir a produção.
Assim, a demora em adotar ações também do lado da demanda, além de tornar incertos seus efeitos, resultará em uma conta de luz impagável já em 2022, o que pode criar duas crises – energética e tarifária. Dramático.
*EX-DIRETOR DA ANEEL
 


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Governo evitar falar em racionamento não muda o fato de que País está sob risco de apagão


A crise hídrica no Brasil é gravíssima e o governo precisa com urgência “dar a real” para a população sobre os riscos de racionamento de energia no País.
O Palácio do Planalto tem feito, no entanto, o contrário ao dar ordens para segurar a comunicação da crise para a população, seguindo o modus operandi no enfrentamento da pandemia da covid-19: o negacionismo do tamanho da encrenca. O governo atravanca a transparência necessária em um momento tão delicado para a economia, que combina alta de preços e risco de crise energética.
Há dois meses, o ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, pediu, durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, a “colaboração” da população para economizar energia e água devido à crise hídrica.
Na época, termos como racionamento e racionalização compulsória de energia foram proibidos de serem utilizados no governo depois que o Estadão/Broadcast antecipou o texto de uma minuta de medida provisória (MP) que previa a adoção desse tipo de medida.
De lá para cá, a crise se alargou. Um novo pronunciamento do ministro Bento estava marcado para a próxima segunda-feira para dar um alerta contundente à população, mas a sua fala foi cancelada.

Bento convocou na quarta-feira, 25, entrevista para anunciar um programa de redução voluntária voltado para consumidores residenciais, que começa em 1.º de setembro. O governo vai dar descontos nas contas de luz de consumidores residenciais que economizarem energia elétrica.
Mas o alerta do ministro foi contido e – por que não dizer? – reprimido no estilo “o gato subiu no telhado”. Bento falou que as perspectivas de chuvas até o fim do período seco deste ano (setembro e outubro) “não são boas no momento” e informou que os meses de julho e agosto registraram a pior quantidade de águas que chegaram aos reservatórios em toda a série histórica. A pior, a pior, a pior. Deveria ter repetido várias vezes.
Faltou contundência para mostrar a realidade. O ministro chegou a dizer que as medidas não se tratavam de racionamento. Um medo danado de falar essa palavra proibida no vocabulário do presidente Jair Bolsonaro.
Em vez disso, Bento disse, inclusive, que o governo não trabalhava com a hipótese de racionamento. Entre os técnicos, a recomendação era outra: a necessidade de maior assertividade e transparência.
A situação é bastante crítica na região Sul, que está sendo atendida com a energia acumulada do Nordeste. As perspectivas de chuva não estão se concretizando. Mas a piora se deu em todos os reservatórios.
Já não era hora de falar para a população de forma mais dura, alertando o que vem por aí? Sem rodeios.
Camuflar a gravidade pode custar caro no enfrentamento da crise que se agrava a passos largos, justamente no pior momento de alta dos preços. Os juros mais altos puxados pelo Banco Central já vão esfriar o processo de retomada do crescimento da economia brasileira. A crise hídrica piora esse futuro, porque tem um impacto grande sobre a capacidade de expansão do Produto Interno Bruto (PIB).
O resultado desse processo é a corrosão da expectativa futura de novos investimentos, como alertou o economista Fabio Terra, da Universidade Federal do ABC, em reportagem do Estadão de domingo passado sobre os riscos que fizeram os indicadores do mercado financeiro piorarem drasticamente neste mês de agosto.
Formou-se uma “tempestade perfeita” com um conjunto de fatores negativos reunidos: inflação, juros elevados, dólar elevado, riscos fiscais em alta, crise entre os Poderes e cenário externo menos favorável com a desaceleração da China.
É evidente que o governo quer evitar adotar o racionamento porque teme os seus efeitos nas eleições de 2022. Por outro lado, a energia com geração a qualquer custo tem seu preço. Muito alto ao provocar um tarifaço dos preços de energia.
Evitar falar em racionamento não garante bons resultados para ninguém. Não muda a realidade: o Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, com grave escassez nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas e risco de apagão. Crise hidrelétrica sem rodeios.
 

Lost Brother

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O Bolsonaro nao tem nenhuma culpa da crise de energia eletrica. Estamos num periodo de seca recorde no país inteiro, nunca vi uma seca tao intensa na minha regiao (interior de sp) e como o sistema eletrico nacional é muito dependente das chuvas para hidrelétricas funcionarem, o governo foi obrigado a usar de forma emergencial cada vez mais as termelétricas o que vem encarecendo a energia.

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O que num pode é tirar sarro da situaçao como vem fazendo o paulo guedes e o bolsonaro. Tem que explicar as coisas de forma séria e didática. O governo precisa entender que agora as secas serao mais intensas e frequentes, e assim preparar plano de contigencia. E a politica mitica de destruiçao do meio ambiente destruindo a já precaria fiscalizaçao ambiental cuja consequencias direta sao o aumento recorde de queimadas e desmatamente somente piora a tendencia de seca no país.

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Sgt. Kowalski

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Taxa extra na conta de luz deve aumentar, diz Guedes: 'Não adianta ficar sentado chorando'



Brasil enfrenta pior crise hídrica dos últimos 91 anos, e bandeira tarifária já foi reajustada em junho. Nesta quarta, governo anunciou 'premiação' para consumidor que economizar energia.


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (26) em audiência pública no Senado que a taxa extra na conta de luz, cobrada por meio das bandeiras tarifárias, deverá ser aumentada novamente em razão da crise hídrica. Para o ministro, "não adianta ficar sentado chorando".

O Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, e a bandeira tarifária já foi reajustada, em junho deste ano. Segundo a colunista do G1 Ana Flor, a bandeira na cor vermelha deverá sofrer novo reajuste na semana que vem, durante reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para não subir automaticamente [o ICMS da energia elétrica], eles acabam faturando em cima da crise. Temos de enfrentar, não adianta ficar sentado chorando", declarou Guedes.

Crise hídrica: governo anuncia medidas para tentar economizar energia


Crise hídrica: governo anuncia medidas para tentar economizar energia

Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste – que respondem por 70% da capacidade de geração de energia do país – estão com 22,5% da capacidade de armazenamento, e não há perspectiva de chuva forte nessas regiões até meados de outubro.

As usinas termelétricas – mais caras e poluentes – estão sendo acionadas para garantir o fornecimento de energia. Por isso, houve aumento no custo da geração de energia, e o valor é repassado aos consumidores.


Medidas para reduzir consumo


Nesta quarta-feira (25), o governo anunciou uma "premiação" para consumidores que conseguirem economizar energia elétrica — no entanto, as regras para o programa não foram divulgadas (vídeo abaixo).

Na pior crise hídrica em 91 anos, Governo promete desconto pra quem reduzir consumo de energia


Na pior crise hídrica em 91 anos, Governo promete desconto pra quem reduzir consumo de energia

Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a descartar a possibilidade de racionamento de energia.

As medidas foram anunciadas após o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) ter avaliado, na terça (24), que há "relevante piora" das condições hídricas no país.

Em novembro, quando começa o período chuvoso, o ONS prevê que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste vão chegar a 10% da capacidade.
 
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Sgt. Kowalski

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ONS: Nível dos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste está abaixo de 25%
De acordo com o último boletim divulgado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), os reservatórios das Usinas Hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste operam com apenas 22,7% de sua capacidade de armazenamento. Responsáveis por cerca de 70% da geração hídrica do país, os reservatórios apresentam os níveis mais baixos dos últimos 91 anos. O volume útil de Furnas está em 18,3% e da usina de Nova Ponte em 12,2%.
Na comparação com o boletim anterior, o nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,2 ponto percentual (p.p). A maior queda no nível de armazenamento foi registrada pela Região Sul, de 1 p.p. O subsistema está operando com 30,7% de sua capacidade.
Os reservatórios do Nordeste operam com 50,4% da capacidade de armazenamento. O volume útil do reservatório da hidrelétrica de Sobradinho está em 49,14%. Já as usinas da região Norte operam com 72,8% da capacidade. E a Hidrelétrica de Tucuruí segue com 89,84%.
De acordo com o relatório do ONS, os reservatórios do Norte devem terminar o mês de agosto com 72,4%, da capacidade de armazenamento seguido do Nordeste com 49%, do Sul com 26,8% e do subsistema Sudeste/Centro-Oeste com 21,7%. Segundo o operador, as afluências continuam abaixo da média histórica.

Diante da possibilidade de os reservatórios atingirem, até o fim do período seco, em novembro, níveis de armazenamento nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste muito reduzidos, o ONS propôs à Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) elevar os níveis de transferência de energia e alocar os excedentes de produção do Norte e do Nordeste nos reservatórios do Sul, permitindo a utilização nos momentos de carga elevada que historicamente acontecem a partir do mês de setembro.
Na quarta-feira (25), a CREG aprovou a transferência de energia dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, localizados na Bacia do São Francisco, no Nordeste, para os reservatórios do Sul. Para aumentar a geração de energia, a Câmara determinou o aumento de 15% na vazão máxima das hidrelétricas, de 950 m3/s para 1100 m3/s. A medida tem como objetivo garantir o suprimento de energia elétrica aos consumidores brasileiros.
Além disso, o governo federal publicou um decreto, em edição extra do Diário Oficial da União, estabelecendo a redução de energia elétrica para órgãos públicos de 1.º de setembro deste ano até 1.º de abril de 2022.
Segundo o documento, a previsão é de queda no consumo de energia na administração pública de 10% a 20% em relação à média de consumo do mesmo mês nos anos de 2018 e 2019.
Para controle, os órgãos e as entidades divulgarão na internet o consumo de setembro de 2021 a abril de 2022 para que o comparativo ao período estabelecido para redução possa ser acompanhado pelos consumidores.

O professor de Planejamento Energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Freitas, criticou a medida. Para o especialista a iniciativa não trará um resultado eficiente, uma vez que boa parte do setor público ainda está trabalhando em casa por conta da pandemia, como no caso das universidades federais e repartições.
“A maioria dos prédios está fechado como, por exemplo, as universidades federais, repartições e órgão federais. A possibilidade de redução de consumo de energia, no setor público, nesse momento, será inócua. Um exemplo prático disso é o próprio Congresso Nacional, onde boa parte dos senadores está trabalhando à distância”, ressaltou o especialista.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a administração pública direta e indireta dispõe hoje de mais de 22 mil edificações próprias e cerca de 1.400 imóveis alugados, como escritórios, escolas, hospitais e universidades, representando uma parcela significativa do consumo total de eletricidade no país.
 

Inspetor Clouseau

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Ahhh a gente já tá tomando no cu e vamos tomar ainda mais com isso pode anotar....e pode anotar que vai ter racionamento também e não vai demorar......
 

Hitmanbadass

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Teve crise hídrica e apagões com FHC, LULA, DILMA e acho que até Temer... mas nenhum deles tinha um cara falando essas sandices que o Guedes fala, put* QUE PARIU.

Povo mentalmente fodido por conta de pandemia + quarentena + desemprego e medo do futuro... e o cara me vem com essas frases.

Há um tempo foi noticiado que o Doria chamou o Guedes para fazer parte de uma possível candidatura à presidência, hoje eu acho que o Guedes não só aceitou como já está efetivado no futuro governo Dória.
 

Havokdan

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Minha tia que trabalhava(ela se aposentou há uns 3 anos) no setor elétrico, falou que as causas do apagam na época do FHC eram conhecidas do governo na época e nada foi feito, e diz que o tempo passou e as causas ainda estão ai e quase nada foi feito, agora com as mudanças climáticas, consumo aumentando, e base elétrica dependente de água, era só questão de tempo.
 

Alberon

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Teve crise hídrica e apagões com FHC, LULA, DILMA e acho que até Temer... mas nenhum deles tinha um cara falando essas sandices que o Guedes fala, put* QUE PARIU.

Povo mentalmente fodido por conta de pandemia + quarentena + desemprego e medo do futuro... e o cara me vem com essas frases.

Há um tempo foi noticiado que o Doria chamou o Guedes para fazer parte de uma possível candidatura à presidência, hoje eu acho que o Guedes não só aceitou como já está efetivado no futuro governo Dória.



Pior que o Bolsonaro vai morrer agarrado a esse vagabundo, vai chegar ao ponto que ninguém vai aguentar mais essa sequências de aumentos, atrás de aumentos em praticamente tudo.
E esse bandido falando isso, mesmo sendo tirado de contexto, não tem mais perdão, já que era.
O que esse Guedes já tinha pra defecar pela vocação, ele já fez.
Esse cara foi o maior estelionatário desse governo.
Fez tudo que poderia ter feito ao CONTRÁRIO do que disse em suas palestras.
E pior, PTzada está fazendo a festa, estão conseguindo deixar tão ruim que tem gente achando que o governo petista não foi tão ruim assim. Chegou a esse ponto (me refiro aqueles indecisos, não dos NPCs que já votariam nessa desgraçado independente do que seja).

 

Sgt. Kowalski

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‘Brasil pode ter blecautes nos meses de outubro e novembro’, diz especialista
Devido ao agravamento da crise hídrica, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), presidido pelo Ministério de Minas e Energia, recomendou que o país adotasse novas medidas para preservar hidrelétricas e evitar apagões em alguns estados. O governo ainda estuda descontos na conta do consumidor que economizar energia.
Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (26), Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), consultoria especializada no setor de energia, afirmou que o Brasil pode ter blecautes nos meses de outubro e novembro deste ano.
“O governo começou a mostrar que o risco de você ter problemas com energia em função dessa seca histórica já pode trazer complicações nos próximos meses, em particular mais para outubro e novembro, dependendo como as chuvas [vão] chegar nesses meses, como as medidas do governo vão surtir efeito”, avaliou Pires.

O especialista lembrou, porém, que não é só a questão da falta de chuva que tem gerado essa realidade hídrica crítica do país. Segundo ele, outros governos tiveram falta de planejamento nessa questão.
“Nos últimos 20 anos se viveu um período de uma açodamento numa transição energética, ou seja, tirar energias que geram uma confiabilidade como térmicas, e entrar no sistema com muita energia intermitente, no caso brasileiro, as hidrelétricas a fio d’água, que só geram energia quando chove, eólica e solar. Isso é bom, mas não é suficiente”, explicou.
“Pode ser, sim, que haja blecautes, falta de energia em outubro e novembro, e estamos na mão do clima, de volta de chuva ou não volta de chuva.”
 

Flea.

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O que me deixou mais triste é que energia nuclear é um treco tão ignorado que falaram de eólica e solar mas sequer fizeram menção da nuclear, é angustiante como se debate tanto a questão de energia sustentável mas se ignora a melhor e mais importante delas, e o foda é que esse é o tipo de coisa que demora muito, décadas, até dar resultados, quanto mais a gente empurra isso com a barriga mais tempo vai demorar quando finalmente começarmos a focar na nuclear
 

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Habitué da casa
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O que me deixou mais triste é que energia nuclear é um treco tão ignorado que falaram de eólica e solar mas sequer fizeram menção da nuclear, é angustiante como se debate tanto a questão de energia sustentável mas se ignora a melhor e mais importante delas, e o foda é que esse é o tipo de coisa que demora muito, décadas, até dar resultados, quanto mais a gente empurra isso com a barriga mais tempo vai demorar quando finalmente começarmos a focar na nuclear

Ha pouco tempo a coreia do Sul manteve um reator de fusão funcionando por 1segundo.
 

Lost Brother

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Vamos construir um monte de usinas nucleares, ai a gente coloca uns militares jumentos como o pazzuelo ou apadrinhados do centrao para comandá-las. Depois começamos a cortar gastos com a manutençao, equipe tecnica pq o Estado brasileiro somente tem dinheiro para dar para politicos pra coisas mega relevantes como protese peniana carissima para deputado federal velho, daí tem que cortar de coisas menos relevantes. Ou privatizamos as usinas nucleares sem nenhuma fiscalizaçao seguindo os exemplos das barragens de minerio de mariana e brumadinho. Vai dar super certo construir usinas nucleares no Brasil.

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Zefiris Metherlence

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[...]Vai dar super certo construir usinas nucleares no Brasil.[...]

Temos duas operacionais há várias décadas sem maiores problemas. Nosso maior acidente radioativo foi de fora das usinas nucleares, o acidente com o césio-137 em Goiânia.
Fora o fato que não é uma zona propicia a terremotos (diferente do Japão e Chile, estamos no meio de uma placa tectônica) e tsunamis, uma usina nuclear do tipo PWR dificilmente teria o mesmo problema de Fukushima; que resultou da união de 2 eventos extremos+idade da usina que estava em vias de ser desativada. E um acidente como Chernobyl seria ainda mais improvável.
 

Sgt. Kowalski

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Bolsonaro diz que hidrelétricas podem parar e pede: 'Apaguem um ponto de luz'




Bolsonaro diz que hidrelétricas podem parar e pede: ‘Apaguem um ponto de luz’



26/08/21 - 22h04 - Atualizado em 27/08/21 - 00h54



Ainda que o governo federal se recuse a falar em racionamento, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reconheceu, nesta quinta-feira, 26, em transmissão ao vivo nas redes sociais, a gravidade da crise hídrica e pediu à população que reduza o consumo de energia elétrica.
“Em grande parte das represas, estamos em 10%, 15% (da capacidade). Estamos no limite do limite”, declarou o chefe do Executivo. “Vamos fazer um apelo para você que está em casa. Apague um ponto de luz”, acrescentou. Segundo Bolsonaro, algumas represas do País vão deixar de existir se a crise não der trégua.
O secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Christiano Vieira, pediu ontem à sociedade “esforço na economia de energia” e disse que o governo dará uma premiação pela redução no consumo. Ainda assim, o chefe da pasta, Bento Albuquerque, disse não entender as medidas como um racionamento.
Durante a live de hoje, Bolsonaro ainda tentou explicar o aumento da conta de luz dos brasileiros. “Quando a gente decreta bandeira vermelha, não é maldade, é para pagar outras fontes de energia, no caso termelétricas”, disse o presidente. As termelétricas são abastecidas com combustíveis fósseis, como óleo diesel, e tornam a produção de energia mais cara e poluente.
Além disso, como o chefe do Executivo adotou com a energia a mesma retórica utilizada com o aumento dos preços dos combustíveis e do botijão de gás – tentou dividir o ônus com governadores e pediu aos líderes estaduais a redução do ICMS cobrado sobre a bandeira vermelha.
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou qual seria o problema de a energia, componente de peso na cesta da inflação, ficar um pouco mais cara.
 

Layzem

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Desastre de Chernobyl era o tipo de acidente que aconteceria cedo ou tarde. Quem pesquisou o assunto mais a fundo, fica impressionado como permitiram a construção daquele reatores; aquilo era uma bomba programada.
Reator grande, sem contenção, uso de material pouco enriquecido, instabilidade de funcionamento em baixas capacidades, necessidade de uso de grafite para acelerar a reação.
E só recentemente, descobriram que as varetas de controle que possuíam pontas de grafite, não atravessavam toda a extensão do reator, mesmo com o AZ5 acionado, o reator continuava com reação. Que lixo da porra.
 

Pedro H.

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[...]Vai dar super certo construir usinas nucleares no Brasil.[...]

Temos duas operacionais há várias décadas sem maiores problemas. Nosso maior acidente radioativo foi de fora das usinas nucleares, o acidente com o césio-137 em Goiânia.
Fora o fato que não é uma zona propicia a terremotos (diferente do Japão e Chile, estamos no meio de uma placa tectônica) e tsunamis, uma usina nuclear do tipo PWR dificilmente teria o mesmo problema de Fukushima; que resultou da união de 2 eventos extremos+idade da usina que estava em vias de ser desativada. E um acidente como Chernobyl seria ainda mais improvável.

Pois é, e usinas nucleares geralmente são construídas com proteção contra eventos da natureza, e ainda no br, com uma operação competente não tem ruim.
 

johnhartigan

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Energia solar própria alcança 40% de Itaipu e setor pede mais espaço



Ficou alegre né? Pois é, VAI CAPITAUM BRASIUUUUUUUUUUUUUUUU


Governador condiciona 'taxação do sol' à decisão do Confaz
http://www.facebook.com/sharer.php?...ndiciona-taxao-do-sol-deciso-do-confaz/653495
O governador Mauro Mendes (DEM) condicionou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da energia solar à decisão final do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).



O apontamento de Mendes foi feito durante coletiva de imprensa na manhã de segunda-feira (10), na qual insinuou que a polêmica em torno da "taxação do sol" - termo que tem sido utilizado por aqueles que defendem a isenção do ICMS - surgiu porque "alguns mais ricos não querem pagar" o tributo.




 

Sgt. Kowalski

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Conta de luz: pressão política levará a aumento menor da taxa extra


Governo definiu que patamar 2 da bandeira vermelha passará dos atuais R$ 9,49 para R$ 14,20. Aneel, que tem a prerrogativa legal de determinar o reajuste, defendia R$ 19.


O governo decidiu aumentar a taxa extra cobrada na conta de luz para um valor abaixo do defendido pela Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel), órgão que tem a prerrogativa legal de determinar o reajuste. A medida se deu por receio do impacto político negativo do reajuste.

O blog apurou que o patamar 2 da bandeira vermelha, atualmente em R$ 9,49, passará para R$ 14,20 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel, contudo, defendia que o valor fosse de R$ 19,00, cobrado por três meses.

A decisão sobre o novo valor foi tomada durante reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, criada em junho para gerir a crise hídrica. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, participou da reunião.

A bandeira tarifária foi criada em 2015 para sinalizar o custo de geração de energia. A decisão sobre qual cor de bandeira vai vigorar em cada mês é definida pela Aneel com base nos custos de geração. Já o valor da bandeira é decidido pela diretoria colegiada da Aneel, após consulta pública.

O governo teme a repercussão negativa de mais um aumento na conta de luz, além do impacto na inflação, já em alta no país.

O patamar 2 da bandeira vermelha estava em R$ 6,24 e foi reajustado em junho. Técnicos ouvidos pelo governo chegaram a citar a necessidade de o novo valor passar para R$ 24,00 em setembro.

O valor de R$ 19 defendido pela Aneel daria conta do alto custo na geração energética, hoje dependente de termelétricas. O governo optou por um valor menor, sem prazo para acabar.

A reunião com Bolsonaro focou nos impactos políticos da medida, considerada inevitável para custear o acionamento das térmicas.

Segundo relatos ao blog de quem acompanhou a reunião, Bolsonaro foi perguntado por um ministro se ele preferia "salvar o setor elétrico ou seu governo e a reeleição".

Na reunião, da qual também participou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a preocupação externada por Campos Neto foi a do impacto do reajuste na inflação.

Aneel decide nesta sexta-feira (27) se mantém bandeira vermelha patamar 2


Aneel decide nesta sexta-feira (27) se mantém bandeira vermelha patamar 2


O anúncio


A ideia é que o anúncio do novo valor ocorra na terça-feira (31) para valer a partir de 1º de setembro. Ao invés de ser feito pela Aneel, como de costume, deve ser realizado pela Creg, como medida extraordinária para lidar com a crise hídrica. A outra opção estudada é o governo enviar para a Aneel na próxima segunda um comunicado pedindo o reajuste para os novos valores.

Seis ministros fazem parte dessa câmara: Bento Albuquerque (Minas e Energia), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Joaquim Pereira Leite (Meio Ambiente) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).

O governo também avalia um novo pronunciamento em rede de rádio e TV do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.


Especialistas


O maior problema apontado por especialistas do setor – e que foi levado por técnicos ao presidente e ministros – é que o reajuste para R$ 14,20 não é suficiente para bancar o alto custo da geração de energia e levará a uma dívida de quase R$ 10 bilhões com as distribuidoras antes do final do ano.

Este valor poderá obrigar o governo a realizar novos reajustes ainda neste ano.

O blog mostrou, no final de julho, que a pressão do governo já havia levado a Aneel a não fazer reajustes na taxa extra da conta de luz, apesar dos custos mais altos para geração.
 

Sgt. Kowalski

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Com capacidade reduzida, empresas de transporte de carga suspendem operações na hidrovia Tietê-Paraná

Estiagem vem diminuindo gradativamente a profundidade do Rio Tietê, prejudicando a movimentação de cargas no porto intermodal de Pederneiras (SP); prefeitura confirma paralisação das operações nesta sexta-feira (27) por opção financeira das empresas.
 

Sgt. Kowalski

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Sem produção adicional, geração de energia será insuficiente a partir de outubro, alerta ONS


Volume de chuvas abaixo do esperado em agosto agravou cenário, sobretudo em reservatórios da região Sul. Operador do sistema vê necessidade de 5,5 GW adicionais a partir de setembro.


O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta quinta-feira (26) que, a partir de outubro, a capacidade atual do país de geração de energia elétrica será insuficiente para atender à demanda. Na avaliação do órgão, é "imprescindível" aumentar a oferta de energia em cerca de 5,5 GW a partir de setembro.

As conclusões constam de uma atualização da nota técnica de monitoramento das condições do setor elétrico até novembro.

Entre as soluções que o ONS sugere para aumentar a oferta estão aumentar a importação de energia e a colocar em operação mais usinas termelétricas — que geram energia mais cara (leia mais abaixo as propostas do órgão).

Na terça (24), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), presidido pelo Ministério de Minas e Energia, já havia informado que há "relevante piora" das condições hídricas no país, sem detalhar o quadro.

A quantidade adicional necessária, de 5,5 gigawatts (GW), corresponde a cerca de 7,5% da carga diária atual do sistema elétrico.

Segundo o ONS, os principais reservatórios do país chegarão ao fim do período seco, ou seja, em outubro, com níveis baixos de armazenamento. E mesmo com as medidas adotadas até agora para garantir o fornecimento de energia, "os recursos são insuficientes para atendimento ao mercado de energia e demandarão novas medidas no curto prazo".

O cenário se agravou em razão do volume de chuvas menor do que o esperado para agosto, principalmente nos reservatórios da região Sul (vídeo abaixo).

Chuvas abaixo da média acendem alerta nos reservatórios das maiores metrópoles


Chuvas abaixo da média acendem alerta nos reservatórios das maiores metrópoles


Medidas para evitar apagão


O Operador Nacional do Sistama sugere as seguintes medidas para evitar o risco de um apagão a partir de outubro:

  • adiar as manutenções programadas das termelétricas, medidas que obrigam a paralisação das usinas;
  • criar condições para aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai;
  • colocar em operação usinas termelétricas que atualmente não têm contrato com o governo para fornecimento de energia;
  • resolver questões judiciais que impedem o funcionamento de cinco usinas termelétricas: Goiânia II, Campina Grande, Maracanaú, Palmeira de Goiás e Pernambuco III;
  • viabilizar um terceiro navio regaseificador, para garantir o gás natural que permite o funcionamento das termelétricas Termoceará, Fortaleza e Vale do Açu; e
  • substituição da energia que deixar de ser gerada em razão da manutenção programada da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, ambos da Petrobras, que escoam gás natural para termelétricas;
  • colocar em operação a usina termelétrica GNA I, em São João da Barra (RJ).

Com essas medidas, diz o ONS, "o atendimento energético é viabilizado a partir da incorporação de recursos adicionais, resultando em ganhos de armazenamento e eliminando possíveis déficits".

As sugestões do ONS precisam ser aprovadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) para entrarem em vigor.

O ONS ressaltou, ainda, que é fundamental a continuidade das medidas já em andamento, como:

  • geração adicional proveniente das usinas térmicas sem Custo Variável Unitário (CVU),
  • Programa de Resposta Voluntária da Demanda, para que a indústria desloque a produção para fora do horário de pico, em troca de uma compensação financeira;
  • ações de incentivo para que a população reduza de forma voluntária o consumo;
  • novas flexibilizações dos níveis mínimos nos reservatórios das hidrelétricas de Ilha Solteira e Três Irmãos;
  • flexibilização dos critérios de segurança das linhas de transmissão, para permitir o maior intercâmbio de energia do Norte e Nordeste para Sul e Sudeste;
  • novas restrições temporárias de defluência nas usinas do São Francisco e na hidrelétrica de Itaipu, podendo agregar mais recursos às disponibilidades de potência.

Na pior crise hídrica em 91 anos, Governo promete desconto pra quem reduzir consumo de energia


Na pior crise hídrica em 91 anos, Governo promete desconto pra quem reduzir consumo de energia


Medidas para reduzir consumo


Nesta quarta-feira (25), o governo anunciou uma "premiação" para consumidores que conseguirem economizar energia elétrica — no entanto, as regras para o programa não foram divulgadas.

Além disso, também determinou que os órgãos públicos federais deverão reduzir o consumo de energia de 10% a 20% entre setembro de 2021 e abril de 2022.

Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a descartar a possibilidade de racionamento de energia.

As medidas foram anunciadas após o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) ter avaliado, na terça (24), que há "relevante piora" das condições hídricas no país.

Em novembro, quando começa o período chuvoso, o ONS prevê que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste vão chegar a 10% da capacidade.
 

Setzer1

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Sem produção adicional, geração de energia será insuficiente a partir de outubro, alerta ONS

Já adquiri um no brake pra proteger meu PC e uma luz de emergência de 4h de duração.
Pq pelo visto apagão é certeza em 2021-22.
Velas de 7 dias (Que não caem diferente das outras e dura mais).



Medidas para evitar apagão
O Operador Nacional do Sistama sugere as seguintes medidas para evitar o risco de um apagão a partir de outubro:

  • adiar as manutenções programadas das termelétricas, medidas que obrigam a paralisação das usinas;
  • criar condições para aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai;
  • colocar em operação usinas termelétricas que atualmente não têm contrato com o governo para fornecimento de energia;
  • resolver questões judiciais que impedem o funcionamento de cinco usinas termelétricas: Goiânia II, Campina Grande, Maracanaú, Palmeira de Goiás e Pernambuco III;
  • viabilizar um terceiro navio regaseificador, para garantir o gás natural que permite o funcionamento das termelétricas Termoceará, Fortaleza e Vale do Açu; e
  • substituição da energia que deixar de ser gerada em razão da manutenção programada da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, ambos da Petrobras, que escoam gás natural para termelétricas;
  • colocar em operação a usina termelétrica GNA I, em São João da Barra (RJ).
Sério que só agora que estão pensando em comprar um simples navio ? :facepalm
Isso não estava no plano quando a fucking termo foi construida? O.o



Eu fui olhar só 1 termo judicializada, a Pernambuco 3 de 17,6 MW.
Pela news abaixo ela já está funcionando desde 2020.
https://canalenergia.com.br/noticia...operacao-da-16a-unidade-da-ute-pernambuco-iii
A paralisação se deu por ajustes nos procedimentos de manutenção e operação da Usina.

Palmeira de goias não tem condições de funcionar, por isso foi paralisada.

E parece que as outras seguem esse padrão. Estão precisando de pessoal capacitado, manutenção ou outra operação pra voltar a funcionar com segurança;
Logo colocar tais usinas pra funcionar no desespero pode vir a nos lascar no futuro. (Incêndio, explosão ,etc).
 
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Sgt. Kowalski

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Bônus para consumidor que economizar energia será menos de R$ 1 por kWh


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Apesar da pretensão de conceder bônus para consumidores que economizarem energia a partir da próxima quarta-feira, 1º de setembro, o governo ainda não definiu qual será o valor.

Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a equipe do presidente da República, Jair Bolsonaro, cogitou dar um bônus de R$ 1 a cada quilowatt-hora (kWh) economizado. A proposta, no entanto, foi descartada por ser considerada inviável para manter o equilíbrio financeiro do setor elétrico.

A avaliação dos técnicos é que a gratificação nesse valor é exagerada, uma vez que representaria um montante de R$ 1 mil por megawatt-hora (MWh). Para ter uma comparação, a tarifa média paga pelos consumidores residenciais hoje está em R$ 607,60 por MWh.

O entendimento é que não é possível ter um custo tão alto para incentivar a redução de energia, por mais que as perspectivas para situação hídrica sejam preocupantes.

O anúncio oficial do programa de redução voluntária voltado para os consumidores residenciais foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na última quarta-feira, 25, em entrevista coletiva.

O programa contará com definição de meta mínima de redução para a concessão de crédito. Pela proposta em análise, que ainda não está fechada, ganhariam desconto os consumidores que economizarem de 10% a 20% o consumo de energia.

Os descontos concedidos aos consumidores residenciais que aderirem à iniciativa devem ser bancados via Encargo de Serviço do Sistema (ESS) – uma taxa que é cobrada na própria conta de luz.

Se a fonte de recursos for confirmada, o “bônus” seria custeado pelos próprios consumidores, tanto os atendidos pelas distribuidoras, como os residenciais, quanto pelos que operam no chamado mercado livre, como as indústrias.

A bonificação para os consumidores residenciais faz parte de uma série de ações do para evitar apagões em horários de pico, quando há mais demanda por energia. A aposta é que a redução da demanda ajudaria a aliviar o sistema e possibilitaria reduzir o custo da geração.

A termelétrica William Arjona, em Mato Grosso do Sul, por exemplo, tem um custo variável superior a R$ 2 mil por megawatt-hora (MWh).

Na semana passada, o Ministério de Minas e Energia também publicou as regras para um programa similar de redução voluntária do consumo de energia, mas voltado para grandes consumidores. Em contrapartida, as empresas vão receber compensações financeiras.

Bolsonaro também editou um decreto para determinar a redução de 10% a 20% no consumo de energia em órgãos da Administração Federal.
 
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