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Tópico da Crise de Energia 2021 [2022?]

Sgt. Kowalski

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Racionamento de água já afeta 1,3 milhão de pessoas em Franca, Bauru e mais 14 cidades de SP
SOROCABA – Depois de três meses sem chuva volumosa, 1,3 milhão de pessoas em 16 cidades já enfrentam racionamento de água no interior de São Paulo. No início de agosto, apenas seis estavam nessa situação, o que mostra o agravamento da estiagem na região. Três cidades com rodízio no abastecimento estão entre as maiores do interior, com população próxima de 400 mil habitantes. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuvas em São Paulo, de setembro a novembro, será entre 10 milímetros e 50 mm abaixo da média, podendo chegar a menos 100 mm em algumas cidades.

Em Franca, o rodízio começou no último dia 2 e vai até 17 de setembro. Na cidade, de 358.539 habitantes, 140 mil ligações de água serão afetadas. Cada região ficará três dias com abastecimento e um sem água.
 

Insane Metal

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Maior hidrelétrica de SP está a um passo de ser desligada
10.09.21 11:57
As usinas paulistas de Ilha Solteira e Três Irmãos estão com menos de 10% de água em seus reservatórios; o limite para funcionar adequadamente

 

Sgt. Kowalski

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Brasil está à beira do apagão, problema de alto custo econômico e político
CADÊ O LAGO? - Simone Santana, 50 anos, dona da pousada Pontal do Lago (no detalhe), em Carmo do Rio Claro (MG), posa à frente de área em Furnas, onde havia muita água e era o principal atrativo do lugar. “Eu perdi 100% do turismo náutico. As pessoas vinham com suas embarcações, muita gente nadava”, conta. Com a seca, o movimento caiu 60% e ela demitiu funcionários. “A luta é para não fechar”, diz. -
CADÊ O LAGO? - Simone Santana, 50 anos, dona da pousada Pontal do Lago (no detalhe), em Carmo do Rio Claro (MG), posa à frente de área em Furnas, onde havia muita água e era o principal atrativo do lugar. “Eu perdi 100% do turismo náutico. As pessoas vinham com suas embarcações, muita gente nadava”, conta. Com a seca, o movimento caiu 60% e ela demitiu funcionários. “A luta é para não fechar”, diz. - Fotos Jonne Roriz/VEJA
No duro pronunciamento em resposta aos ataques de Bolsonaro ao STF nas manifestações de 7 de setembro, o ministro Luiz Fux, presidente da Suprema Corte, colocou o dedo na ferida do desgoverno. Segundo ele, o verdadeiro patriota não fecha os olhos para os problemas reais e urgentes do Brasil. “Pelo contrário, procura enfrentá-los”, completou Fux. A cerca de 400 quilômetros da Avenida Paulista, onde ocorreu a principal concentração bolsonarista do feriado da Independência, é possível ver o cenário desolador de um problema real do país, cuja gravidade não tem merecido a devida atenção de um presidente mais empenhado em fazer comícios para sua base radical de fãs. Na região de Furnas, ao sul de Minas Gerais, a nova crise hídrica que assola o país ganha contornos nítidos. Ali há represas semivazias, áreas antes submersas e agora tomadas por lama e pasto, marinas rodeadas de terra, barcos parados e uma sequência de paisagens turísticas desfiguradas pela maior estiagem já registrada no país. A situação dramática no entorno desse que é um dos principais complexos de fornecimento de energia elétrica do Brasil mostra de forma eloquente a probabilidade cada vez maior de um racionamento. A exemplo do que ocorreu em 2001, ele teria consequências desastrosas para a vida das pessoas, a economia — e atenção, Bolsonaro —, a política e a eleição.
NADA DE PEIXE - Morador de Fama (MG), Edcarlos dos Reis, 42 anos, deixou a vida de pedreiro e se mudou em 2020 com a mulher e os filhos para uma casa à beira de um lago. “Tirei a carteira de pescador, mas seis meses depois veio a seca”, conta. Agora, ele viaja até 5 quilômetros para achar um local onde haja peixes. “Mesmo assim, os lagos são bem pequenos hoje”, diz. -
NADA DE PEIXE – Morador de Fama (MG), Edcarlos dos Reis, 42 anos, deixou a vida de pedreiro e se mudou em 2020 com a mulher e os filhos para uma casa à beira de um lago. “Tirei a carteira de pescador, mas seis meses depois veio a seca”, conta. Agora, ele viaja até 5 quilômetros para achar um local onde haja peixes. “Mesmo assim, os lagos são bem pequenos hoje”, diz. – Jonne Roriz/VEJA
A preocupação com a repetição do triste episódio da reta final do governo FHC não é gratuita. A situação atual é tão crítica que os níveis dos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste, onde se produzem 70% da energia do país, estão ainda mais baixos do que há vinte anos (veja o quadro). Além disso, as projeções para os próximos meses não são nada alentadoras. Uma nota técnica divulgada em agosto pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta para possíveis déficits no fornecimento de energia em outubro e novembro — ou seja, risco de apagões. O ONS sugere postergar manutenções programadas, importar mais energia da Argentina e do Uruguai e acionar termelétricas que não têm contrato de fornecimento com o governo. “A probabilidade de racionamento é grande, e não será uma surpresa”, alerta Roberto Pereira d’Araujo, diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina) e ex-conselheiro de Furnas.
arte crise hídrica

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Tempo para agir não faltou ao governo. Em outubro do ano passado, o ONS já apontara em relatório o que chamou de “contexto hidrológico desfavorável”. E os sinais se tornaram fortes. A bacia do Rio Paraná, que abastece Itaipu, por exemplo, teve entre setembro de 2020 e julho de 2021 seus piores índices hidrológicos dos últimos cinquenta anos para o período úmido. Em outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, determinou reuniões semanais para debates técnicos. Desde então, o governo autorizou aumentar a geração termelétrica, mais cara, elevar as importações de energia, flexibilizar restrições operativas do sistema e ampliar a transferência de energia do Nordeste, onde os reservatórios estão mais cheios, para outras regiões, sobretudo o Sudeste. Tudo isso não se mostrou suficiente. Para bancar os elevados custos com as termelétricas e a importação de energia, o governo criou na semana passada uma nova bandeira tarifária, a “Escassez Hídrica”. Prevista para valer entre setembro e abril, a medida fará o brasileiro pagar mais 14,20 reais a cada 100 quilowatt-hora consumidos, um aumento médio de 6,78% nas contas de luz residenciais. “É consenso que o governo demorou para fazer isso. Tinha de ter sido feito em junho, depois dos baixos níveis dos reservatórios em maio. Foram três meses vendo o reservatório cair, comprometendo o equilíbrio entre oferta e demanda para outubro e novembro, e não se tomou nenhuma medida mais rápida”, critica Nivalde José de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da UFRJ.
Em uma aposta arriscadíssima (e até mesmo irresponsável) de que o próximo regime de chuvas poderá evitar o pior, o governo postergou a todo custo o primeiro pacote de medidas de emergência. Mesmo assim, continua descartando ações mais graves — e muito impopulares, algo que certamente fará piorar ainda mais os já altos índices de reprovação do presidente nas pesquisas. Mas já não é possível negar a crise. O ministro Bento Albuquerque convocou uma cadeia nacional de rádio e TV no dia 31 de agosto para admitir a precária situação dos reservatórios, dizer que o Estado está fazendo o que pode — como cortar em 20% o consumo de energia elétrica nos órgãos públicos — e pedir à população que economize. “O empenho de todos nesse processo é fundamental para que possamos atravessar com segurança o grave momento energético”, disse. Chegou a pedir que os brasileiros usassem menos o ferro de passar roupa e prometeu dar desconto a quem poupar. Cinco dias antes, o próprio Bolsonaro acusara o golpe. “Peço esse favor para você: apague um ponto de luz agora”, declarou. Em boa parte do entorno do presidente, em vez de conselhos para a adoção de ações concretas e efetivas, existe apenas a torcida para que a natureza evite o pior. “Apesar de ser um quadro muito grave, que está sendo acompanhado de perto, há a esperança de que se consiga atravessar esse período sem racionamento”, diz o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), um dos aliados de Bolsonaro que apostam no período chuvoso.
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SEM TURISTAS - Em Formiga (MG), o presidente do Clube Náutico, Thadeu Alencar, 29 anos, trava uma batalha diária para não fechar as portas, como vários estabelecimentos turísticos locais. Antes, com um grande movimento no resort, ele tinha quarenta seguranças — hoje, possui apenas um, que vem eventualmente à noite. “Neste momento, só penso em sobreviver. Esse é o cenário da região”, conta. -
SEM TURISTAS – Em Formiga (MG), o presidente do Clube Náutico, Thadeu Alencar, 29 anos, trava uma batalha diária para não fechar as portas, como vários estabelecimentos turísticos locais. Antes, com um grande movimento no resort, ele tinha quarenta seguranças — hoje, possui apenas um, que vem eventualmente à noite. “Neste momento, só penso em sobreviver. Esse é o cenário da região”, conta. – Jonne Roriz/VEJA
O governo terá de contar mesmo com a ajuda de São Pedro. Diante dos números atuais dos reservatórios, técnicos da pasta de Minas e Energia e especialistas veem como virtualmente impossível um cenário em que o problema seja debelado até os primeiros meses do ano que vem — isso no cenário mais otimista. Não por acaso, portanto, há entre interlocutores do presidente quem tema os desdobramentos eleitorais da encrenca. Ao deixar a situação chegar a esse ponto, Bolsonaro dificilmente escapará de ter de explicar aos eleitores a sua responsabilidade sobre a falta de energia e as consequências desastrosas dessa escassez. Com custos mais altos à indústria e a falta de chuvas afetando a produção de alimentos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já admitiu o forte impacto da crise hídrica na inflação, que fechou agosto com acumulado de 9,68% em doze meses. É o que faltava para agravar ainda mais um quadro de desemprego elevado e renda debilitada, que inibem o consumo (leia a reportagem na pág. 50). Além disso, o peso econômico de um apagão seria grande também porque atingiria o país no momento em que este tenta se reerguer dos estragos causados pela pandemia. “Se houver um racionamento, ele vai provocar o apagão definitivo em qualquer possibilidade de recuperação da imagem do governo e das chances efetivas de reeleição”, aponta o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda.
MERGULHO NO VAZIO - Dono da marina Mar de Minas, em Formiga (MG), José Eduardo da Silva Chagas, 48 anos, percorre 1,5 quilômetro puxando barcos com trator para colocá-los na água. Antes, ele mergulhava com a família em uma das docas (foto), que tem 4,30 metros de altura e ficava quase totalmente submersa na cheia. “Hoje, há trechos de lagos onde nem é mais possível navegar”, relata. -
MERGULHO NO VAZIO – Dono da marina Mar de Minas, em Formiga (MG), José Eduardo da Silva Chagas, 48 anos, percorre 1,5 quilômetro puxando barcos com trator para colocá-los na água. Antes, ele mergulhava com a família em uma das docas (foto), que tem 4,30 metros de altura e ficava quase totalmente submersa na cheia. “Hoje, há trechos de lagos onde nem é mais possível navegar”, relata. – Jonne Roriz/VEJA
No campo do impacto político de um problema desse tamanho, há uma lição histórica que Bolsonaro não deveria subestimar. A crise energética que atingiu o governo FHC começou com uma série de alertas emitidos após um apagão em março de 1999, que atingiu onze estados. Antes de o governo decidir pelo racionamento, em 2001, foram registrados ao menos nove avisos sobre o risco de colapso energético em razão da escassez de chuvas e da diminuição do nível dos reservatórios. A avaliação da época é que a gestão tucana deixara de investir na geração de energia contando também com a boa vontade de São Pedro. Com a nação já combalida pela crise financeira que vinha da Ásia e da Rússia, o governo foi atingido em cheio pela irritação da população. Entre abril e maio de 2001, a avaliação negativa de FHC subiu de 28% para 37%, de acordo com pesquisa Vox Populi — um mau humor que inevitavelmente respingaria no candidato José Serra, escolhido pelo PSDB à sucessão e que acabaria derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
ONTEM E HOJE - Pedro Parente, FHC e Bento Albuquerque: medidas impopulares postergadas a todo custo -
ONTEM E HOJE - Pedro Parente, FHC e Bento Albuquerque: medidas impopulares postergadas a todo custo – Ee Ferreira/Estadão Conteúdo; Cristiano Mariz/VEJA
Devido à demora em agir, o remédio emergencial para controlar o prejuízo na época foi amargo. Por meio de medida provisória, o governo estabeleceu 20% de redução no consumo e previu pesadas multas e o risco de corte do fornecimento a quem não se enquadrasse nas novas regras. Os efeitos na economia foram, como era de esperar, os piores possíveis: não só o governo teve de bancar parte do prejuízo das geradoras em razão do consumo menor, como a conta ficou mais cara, a balança comercial registrou prejuízo de 1 bilhão de dólares, fábricas cortaram empregos, empresários reduziram investimentos e a baixa oferta de energia elétrica freou o crescimento do PIB. Em 1999, por causa da crise cambial, o indicador subiu apenas 0,5%. No ano seguinte, houve a retomada, para 4,36%, mas em 2001, com o racionamento, caiu para 1,5%, com três trimestres de queda. “A abordagem à época foi feita de maneira mais racional, nós nos reuníamos todo dia no Palácio, foi a prioridade número 1”, relembra José Jorge, então ministro de Minas e Energia. FHC criou um gabinete específico para cuidar do problema e nomeou para chefiá-lo o economista Pedro Parente. “Enquanto isso, a gestão de Bolsonaro está tentando esconder, passar por cima, como se isso não fosse aparecer. O grupo que cuida disso atualmente não tem tanta força. Na época, o governo todo se reunia, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, participava, e até o presidente comparecia às discussões”, completa José Jorge.
arte crise hídrica

Durante o colapso de 2001, o sistema de Furnas chegou a 16,63 % de sua capacidade, situação muito parecida com a atual. Segundo as previsões do próprio ONS, esse número pode ficar entre 3% e 10% até novembro. Localizada na cidade de Formiga, uma das mais afetadas na região, uma marina, Mar de Minas, carrega em seu nome uma triste ironia: lagos para navegar sumiram do pedaço e docas de mais de 4 metros de altura que ficavam quase totalmente submersas na cheia viraram plataformas perdidas no horizonte. Em Areado, outro município da região, o cafeicultor Wilmar Messias da Silva, 58 anos, perdeu grande parte da produção de grãos que poderá entregar na safra do ano que vem devido à falta de água. Dos 4 500 sacos que ele previa gerar com a produção, só 500 estão garantidos. “O café queimou por conta da geada de julho deste ano. Se eu tivesse o lago na frente da plantação, com certeza essa perda não seria tão grande”, lamenta. Como lembrou o ministro Luiz Fux em seu discurso, essas são cenas de um problema real e urgente do Brasil. Se a crise hídrica se agravar, não vai dar para culpar o STF. Nem os aloprados vão acreditar nessa.
 

Setzer1

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Eu já comprei um Nobreak pro PC e luzes de emergência.
È o que eu posso fazer pra me precaver do apagão.

Talvez eu compre um pra geladeira dependendo de como vai ser o apagão programado.


Enquanto isso presidente ocupado arranjando briga com o STF e deixando o problema ficar pior pra não pegar mal agora em setembro.
 


Zefiris Metherlence

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O modelo que postei acima mostra chuva expressiva nos estados do RS e SC. Mas pouca ou nenhuma em boa parte da bacia do rio Paraná. Parece que a chuva estará atrelada a outro ciclone extratropical ao largo do Uruguai e sua frente fria associada. Mas pelo que estive interpretando dos dados aqui, o ar frio deve ativar instabilidade e fazer chover de forma moderada no PR e SP entre a próxima sexta e sábado.

Bem, no atual cenário a Oscilação Antártica estar em sua fase positiva não ajuda muito a fazer chover mais ao Norte. Enquanto podendo causar excessos aqui no Sul.
 

Pipoqueiro

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Será que é tudo chutometro e não há projeções de cenários para apagão? Adoraria ver um gráfico com estimativas de chuva x consumo x geração só para ver a probabilidade do país ficar no escuro

Parece que estão evitando a todo custo mostrar o problema
 

Zefiris Metherlence

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Aqui em SC às vezes pode faltar luz por horas devido a intensidade de algumas tempestades. Mas evitando abrir com frequência, a comida da geladeira pode aguentar mais de 12 horas sem luz. Podendo chegar a 24 horas.

Acho exagero pensar em no-break para isso. Sendo que custaria alguns milhares de reais. Não pensem que podem usar aqueles no-break genéricos para computador em uma geladeira. E mesmo que pudessem, iria durar quanto tempo? Uns 10 minutos?
 

Setzer1

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Acho exagero pensar em no-break para isso. Sendo que custaria alguns milhares de reais. Não pensem que podem usar aqueles no-break genéricos para computador em uma geladeira. E mesmo que pudessem, iria durar quanto tempo? Uns 10 minutos?

Geladeira só consome 45-250W. Menos que muita placa de video.
Esta pensando que geladeira é chuveiro? O.o

existem no-breaks pra todos os consumos, no fim o nobreak não passa apenas de uma bateria com Capacidade de Descarregar X por hora.
E durabilidade de acordo com o que é consumido.
Isso sem que o equipamento perceba que saiu da rede elétrica pra bateria.
Apenas isso.

Enfim, um nobreak pra outros aparelhos só irei adquirir dependendo do nivel de m* que vem por ae.
Como nosso presidento é recordista em quebrar recordes ruins.
Se ele superar o apagão de FHC não ficarei surpreso.
 
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Resu Anera

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Alguém considera comprar um gerador de energia a gasolina ou diesel pra passar por esse período incerto? Qual recomendam?
 

Setzer1

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Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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No-break de onda senoidal pura, que é praticamente a mesma onda entregue pela concessionária de energia elétrica, são caros. Os semi-senoidal e abaixo tem potencial de estragar sua geladeira. Sendo que tampouco são muito amigáveis com fontes de alimentação dos computadores.

No-break de onda senoidal pura, os mais baratos devem estar por volta de 1.500-2.000 reais. E sem bateria externa, não devem sustentar um computador por mais de 1 hora. Uma geladeira não deve diferir muito.

Bem, já tive no-break da SMS e APC no passado. Faz alguns anos que não uso.
 

Resu Anera

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Esses geradores costumam custar milhares de reais.

Mais barato da amazon ta 2200.
Mas céu é o limite com eles.

E nada de uso em apartamento. Todos os a combustão são pra uso externo e com boa saída de ar.

EDIT: Achei um a 800 reais kkkk
https://www.amazon.com.br/Gerador-Energia-Gasolina-800w-Toyama-tg950th2/dp/B08GQDKV9W/ref=sr_1_8?__mk_pt_BR=ÅMÅŽÕÑ&dchild=1&keywords=gerador&qid=1631311013&sr=8-8&ufe=app_do:amzn1.fos.25548f35-0de7-44b3-b28e-0f56f3f96147
Tem bons geradores a menos de R$2.000. Me preocupo mais em manter a geladeira ligada e carregar equipamentos eletrônicos, não mais que isso.
 

Setzer1

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Tem bons geradores a menos de R$2.000. Me preocupo mais em manter a geladeira ligada e carregar equipamentos eletrônicos, não mais que isso.

não vale a pena. As quedas de energia vão tender a algumas horas. Retomando quando o pico passa.
O real problema é a queda da energia e a hora que o equipamento religa, são equipamentos que não foram feitos pra serem desligados e re-ligados de maneira constante.
 

Sgt. Kowalski

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Alguém considera comprar um gerador de energia a gasolina ou diesel pra passar por esse período incerto? Qual recomendam?
Pra uso doméstico? Nah. Compre um nobreak parrudo de 1.2 ou 1.6 kva e deixe equips de internet nele. Tenha uma bateria portátil pra recarregar o celular e tá bom.
As quedas, quando ocorrerem, não vão durar muitas horas.

Pra uso industrial? Direção aqui do meu trabalho já tá correndo atrás de geradores a diesel. O setor de produção aqui não pode parar um segundo.
 

Resu Anera

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não vale a pena. As quedas de energia vão tender a algumas horas. Retomando quando o pico passa.
O real problema é a queda da energia e a hora que o equipamento religa, são equipamentos que não foram feitos pra serem desligados e re-ligados de maneira constante.


Pra uso doméstico? Nah. Compre um nobreak parrudo de 1.2 ou 1.6 kva e deixe equips de internet nele. Tenha uma bateria portátil pra recarregar o celular e tá bom.
As quedas, quando ocorrerem, não vão durar muitas horas.

Pra uso industrial? Direção aqui do meu trabalho já tá correndo atrás de geradores a diesel. O setor de produção aqui não pode parar um segundo.

Será que as quedas serão curtas assim? O Brasil não para de me surpreender. Temo por situações como a do Amapá, que ficou quase um mês sem energia.

Me refiro a geradores como esse, que são até mais baratos que esses nobreaks de 1.kva, e têm autonomia limitada apenas pela quantidade de combustível que eu tiver armazenado, diferente do nobreak que não dura mais que uma hora:
 

Setzer1

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Será que as quedas serão curtas assim? O Brasil não para de me surpreender. Temo por situações como a do Amapá, que ficou quase um mês sem energia.

Amapá é desconectado da rede nacional.
O que eles vão fazer é como na era FHC de desligar X região por X horas pra igualar a demanda com a produção.
 

Zefiris Metherlence

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Alguns animais, como antas, estão morrendo de sede no Pantanal, devido à maior seca que o bioma enfrenta nos últimos 60 anos.
Talvez na terceira semana do mês chova na região, mas os dados de agora mostram ser inexpressivo.
 

Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Todos os 3 estados do Sul devem vir a ter chuva substancial na próxima semana.

O que me lembra coisas assim:
- Justiça Federal suspende obras de linha de transmissão que corta os Campos Gerais

Essas linhas de transmissão pretendiam reforçar o sistema interligado nacional.
Aparentemente a justiça brasileira tem pouca consideração em melhorar nosso sistema de energia. Prioridades.
 

Setzer1

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- Justiça Federal suspende obras de linha de transmissão que corta os Campos Gerais

Essas linhas de transmissão pretendiam reforçar o sistema interligado nacional.
Aparentemente a justiça brasileira tem pouca consideração em melhorar nosso sistema de energia. Prioridades.

não da pra ignorar e pular estudos espeleológicos (Estudo de cavernas).
Essas torres pesam toneladas. Se colocar em cima de uma caverna relativamente frágil ela pode afundar e levar a fiação toda.

Pelo resumo da matéria a empresa literalmente não sabe onde está enterrando a base de sustentação das torres.
 

Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Essas linhas de transmissão nos Campos Gerais tinham previsão de conclusão para 2021. Ao questionar o Google, parece que a justiça interferiu ano passado porque, na ocasião, queria que a empresa se abstenha de adotar qualquer medida tendente à supressão vegetal de mata nativa durante a instalação das torres.
 

Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Os modelos de previsão climática continuam insistindo em chuva volumosa na próxima semana entre o RS e o PR.
Considerando os entraves jurídicos em anos recentes sobre a construção de hidrelétricas e linhas de transmissão na região, deve ter pouco ou nenhum impacto na geração de energia no país. Mas a redução da estiagem deve colaborar para agricultura e água para consumo humano na região.
 

Sgt. Kowalski

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Carne ainda mais cara e pecuária mais poluente: os efeitos da mudança climática

O preço da carne e do leite vai subir para compensar o aumento de custo que os pecuaristas terão com a piora da qualidade do pasto, alertam pesquisadores
 

Megabyte 2.0

Bam-bam-bam
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Eu acredito que a ação do homem está afetando o clima, acredito que não há como não perceber. Bilhões de carros todos os dias liberando CO2, fora usinas, o gado, queimadas, aviões, etc. Sério mesmo que não há como afetar o clima com isso?

Temos que nos ligar que as variações climáticas podem ser um chute nas costas no Brasil, pois somos dependentes do clima para a produção de energia e para a nossa agricultura. Nessa brincadeira, seremos mais afetados que a américa, por exemplo.

Infelizmente estamos vendo as coisas apertarem, como por exemplo as usinas hidrelétricas.
 

forasteiro_carioca

Ei mãe, 500 pontos!
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Não existe mais espaço para negacionismo do aquecimento global da mesma forma que a agricultura deve começar a mudar as formas de irrigação. Já chegou no ponto final, não existe mais negociação que resolva, ou da um jeito ou em alguns anos as pessoas vão começar a imigrar para outras regiões.

Enquanto o ser-humano não alterar sua relação com a Natureza a tendência é só piorar. Por isso vos digo: comecem a se preparar da forma que vocês puderem, desde estocar água até plantar hortas em casa, pq os ricos e milionários vão ser os primeiros (e únicos) a sairem do planeta indo se refugiarem na Lua ou em Marte, enquanto nós, pobres, vamos continuar tentando sobreviver por aqui. Pra quem já assistiu Blade Runner 2049 ou Elysium sabe o que estou dizendo.
 

Megabyte 2.0

Bam-bam-bam
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Ruim que isso deve afetar até o abastecimento de agua, não? ruim que quem mais será afetado com isso são as pessoas que não possuem condições de terem geradores ou placas solares.
 

Sgt. Kowalski

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Governo trabalha com risco de 'sufoco' energético também em 2022
A decisão de contratar térmicas emergenciais para reforçar o setor elétrico em 2022, anunciada nesta quinta (11), foi baseada em estudo que indica risco de crise energética também no próximo período seco, que se inicia no outono do ano que vem.
Avaliação feita pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) considera que o país iniciará o ano com os reservatórios em níveis bem piores do que no início de 2021 e que a ocorrência do fenômeno La Niña manteria o baixo volume de chuvas.
Os detalhes ainda não foram divulgados, mas segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, a conclusão é que, nesse cenário, a entrada de novos projetos de geração previstos pode não ser suficiente para garantir alguma folga no sistema no período seco de 2022.
"Para não ficar no sufoco e ter alguma chance de recuperar os reservatórios precisamos contratar mais geração", disse ele à Folha neste sábado (11), em viagem de comitiva do governo para cerimônia de início das operações de linha de transmissão que amplia a capacidade de exportação de energia do Nordeste.
A contratação emergencial foi sugerida pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) na semana passada e aprovada pela Creg ( Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética) na quinta, movimento que preocupa o mercado pelo potencial de pressão sobre a conta de luz.
"A geração de energia cai na conta do consumidor. Evidentemente que a geração de energia é para os consumidores", afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, quando questionado sobre os custos das térmicas em entrevista após a cerimônia em Janaúba (MG).
Ele defendeu, porém, que o governo optou por contratos mais longos para garantir previsibilidade aos investidores, que poderiam negociar melhores preços de combustíveis e oferecer energia mais competitiva nos contratos emergenciais.
"Vamos fazer contratos de cinco anos e isso vai proporcionar baixar o custo dessa energia", disse. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está elaborando o edital de um leilão para contratar as térmicas.
Como a geração deve ser iniciada já em abril, o leilão será disputado por projetos prontos e hoje sem contratos. São usinas que o governo já vem acionando agora no esforço para reduzir o risco de racionamento até o início das chuvas de verão.
Uma delas é térmica William Arjona, localizada no Mato Grosso do Sul, a mais cara do país, com tarifa de R$ 2.443 por MWh (megawatt-hora). O elevado uso dessas usinas levou à criação de uma taxa de escassez hídrica sobre a conta de luz, com a cobrança de R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
O MME e o ONS dizem que a contratação das térmicas por prazos mais longos vai garantir também a recuperação mais acelerada dos reservatórios das hidrelétricas para níveis mais confiáveis nos próximos anos.
"Teremos que reencher nossos reservatórios e como isso vai ser feito? Não só com as chuvas, mas também com a utilização de outras fontes energéticas, como eólica, solar, biomassa e também com térmicas", disse o ministro.
Ele voltou a afirmar que as medidas já tomadas pelo governo evitam o risco de apagões em 2021 e rebateu críticas ao ritmo de reação à crise. "Quem diz que demoramos não entende do setor elétrico, que há 20 anos não constrói hidrelétricas com reservatório", rebateu.
Segundo Albuquerque, ações emergenciais vêm sendo adotadas desde outubro, mas não seria viável manter grande geração térmica no início do ano, já que a usina de Belo Monte tem seu pico de geração justamente nesse período.
Apelar a térmicas, diz, seria desperdiçar água da maior usina hidrelétrica 100% brasileira, que não tem reservatório de armazenamento.
Neste sábado, Albuquerque, Ciocchi e o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, visitaram uma subestação em Janaúba que é parte de linha de transmissão de 542 quilômetros que conecta a Bahia a Minas Gerais, permitindo um melhor aproveitamento das usinas eólicas e solares do Nordeste.
Pepitone destacou que, com capacidade para transportar 1,6 mil MW (megawatts), a linha amplia em 25% a capacidade de transferência de energia do Nordeste para o Centro-Sul do país. Com ela, é menor a chance de que o ONS tenha que desligar usinas eólicas e solares por falta de capacidade de transporte.
AInda este mês, o governo pretende participar de inauguração da térmica GNA 1, no Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro, que vai acrescentar outros 1,3 mil MW ao sistema, em novo reforço à capacidade de geração.
Do lado da demanda, o ONS informou que recebeu da indústria propostas para deslocar o consumo para fora dos horários de pico com um volume total de 237 MW em setembro. Ciocchi evitou avaliações sobre o a oferta dizendo que o processo é novo no país e não há bases de comparação.
Também não há ainda avaliações sobre a resposta dos consumidores residenciais ao programa que bonifica a redução voluntária de consumo, já que dados consolidados devem ser apresentados pelas distribuidoras de energia só no fim do mês.
 

OUTKAST

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Sgt. Kowalski

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Nível do reservatório da hidrelétrica de Ilha Solteira cai para 1% da capacidade


Segundo a ONS, operação em hidrelétricas com valores inferiores a 10% requer atenção; mesmo com nível baixo, não há previsão para suspensão dos trabalhos na usina.


Estiagem provocou queda no nível do rio em Ilha Solteira (SP) — Foto: Jewison Cabral/TV TEM


Estiagem provocou queda no nível do rio em Ilha Solteira (SP) — Foto: Jewison Cabral/TV TEM

O nível do reservatório da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP) caiu para 1,45% da capacidade, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) desta segunda-feira (13). Apesar do baixo nível, não há previsão para que as operações sejam suspensas na unidade.

A usina, construída no Rio Paraná, é a maior do Estado de São Paulo e a terceira maior em operação do Brasil. De acordo com a empresa CTG Brasil, responsável pelas operações da usina, a potência instalada é de 3.444 megawatts, com 20 unidades geradoras. A barragem tem 5.605 metros de comprimento, com reservatório de 1.195 quilômetros quadrados de extensão.

Conforme o ONS, a operação de hidrelétricas com nível de armazenamento em torno de 10% é tecnicamente viável, e com valores inferiores a 10% requer atenção, como solicitações mecânicas a que as máquinas são submetidas.

Estiagem provocou queda no nível do rio em Ilha Solteira (SP) — Foto: Jewison Cabral/TV TEM

No mesmo período do ano passado, o nível do reservatório da hidrelétrica de Ilha Solteira estava em 65%. Já em agosto deste ano, o nível estava em 36%. No começo deste mês, caiu para 10%.


Mais situação crítica


Na Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, em Pereira Barreto (SP), também no noroeste paulista, a situação não é diferente. O nível da usina é crítico, com 6,17% da capacidade registrado nesta segunda-feira.

Em agosto deste ano, o índice de armazenamento era de 39%. No ano passado, no mesmo período, o nível da represa estava em 62%.

Estiagem fez nível do rio em Pereira Barreto (SP) diminuir e mudar cenário de prainha — Foto: Jewison Cabral/TV TEM

A unidade de Três Irmãos foi instalada na bacia do rio Tietê, a 28 quilômetros da foz, em Pereira Barreto. A potência instalada da usina é de 807,5 megawatts, com cinco unidades geradoras.

As usinas de Ilha Solteira e de Três Irmãos fazem parte do principal conjunto de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, que concentram 70% de toda a água armazenada no país.

Nível do reservatório da hidrelétrica de Ilha Solteira chega a 1% da capacidade


Nível do reservatório da hidrelétrica de Ilha Solteira chega a 1% da capacidade

Para os especialistas, os baixos níveis de armazenamento das usinas do noroeste paulista são preocupantes e há risco de apagão.

“Vários especialistas têm se manifestado que nós devemos passar setembro, outubro e até mesmo novembro com uma atenção muito forte para evitar a ocorrência desses apagões. É possível que a partir de novembro, com o início da estação chuvosa, tenha uma melhoria da situação dos reservatórios, mas vai com certeza depender das condições do verão”, explica Luiz Barata Ferreira, consultor do Instituto Clima e Sociedade.
 

Resu Anera

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O Distrito Federal passou por uma crise hídrica que levou 2 anos pra ser sanada. Embora a crise afetasse o abastecimento de água, e não a geração de energia (porque não existe usina hidrelétrica no DF), o tratamento pode ser mimetizado a nível federal pra sanar essa crise hídrica nacional.

Observando agora no site da Adasa, dá pra ver que hoje, no final do período de estiagem no DF (hoje completam 90 dias sem chuva) o nível dos reservatórios ainda está bastante satisfatório:
DESCOBERTO - 68,9%
SANTA MARIA-TORTO - 88,3%

Pra um lugar que há três anos os reservatórios tinham atingido o volume morto nessa época, é notório que as ações tomadas foram efetivas.

Superada a crise hídrica, Descoberto verteu novamente

Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial.

Na manhã desta quinta-feira (27), a barragem atingiu 100% da capacidade: 1.030,02 metros acima do nível do mar.

Ao atingir o volume máximo, o Descoberto volta a abastecer a Candangolândia, o Núcleo Bandeirante e partes de Águas Claras e do Park Way (das Quadras 1 a 5), segundo informou a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Em decorrência da crise hídrica, essas regiões administrativas eram atendidas por meio de transferência do Sistema Torto-Santa Maria para o Descoberto. A vazão era de 230 litros por segundo, mesma proporção a ser incorporada na captação direta do manancial em Brazlândia.

A Caesb trabalha também com a previsão de retorno de abastecimento do Guará pelo Descoberto em janeiro. Segundo o presidente da companhia, Maurício Luduvice, “essa flexibilidade hoje existente no sistema, bem como a sua capacidade de produzir mais água, foi o principal fator de suspensão do racionamento, em junho deste ano, e da superação completa da crise hídrica”.

O reservatório tinha superado a capacidade máxima de armazenamento em abril de 2016 e em maio de 2015. Desde então, a alteração do ciclo hidrológico do Distrito Federal fez com que o território enfrentasse e superasse a maior crise hídrica da história.

Para isso, foi preciso tomar medidas como racionar o consumo, fazer valer o uso consciente da água e investir em novas fontes de captação dos recursos hídricos.

Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso.

Foi necessário instituir, em 16 de janeiro de 2017, o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Em 21 de fevereiro do mesmo ano, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio.

Somente em 14 de junho deste ano, a medida foi suspensa, após o DF sair da crise hídrica.

Ainda para enfrentamento da situação, reduziu-se a vazão de retirada de água nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes.

Por outro lado, o governo investiu em obras para reforçar o abastecimento de água.

As intervenções foram:


O uso consciente de água na produção rural foi estimulado por meio de capacitações oferecidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A equipe técnica da empresa orientou os produtores a adotarem os sistemas de microaspersão e de gotejamento para reduzir as perdas na irrigação.

Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), que diminuiu o consumo em 49%.
 
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Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Alguns rios no RS, como Jacuí e Jaguarão, estão com cheia devido as chuvas recentes. E para os próximos 7 dias devem ocorrer novos eventos de chuva significativa para esse estado e SC.
Para a região Sudeste que precisa de água para ontem? Ainda sem sinais de chuva relevante para o futuro próximo. A maioria dos modelos de computador indicam a permanência da Oscilação Antártica em sua fase positiva até o final do mês. Se algo mudar, só no próximo mês.
 
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