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Tópico da Crise de Energia 2021 [2022?]

Setzer1

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Infelizmente será pior.
Dilma ainda tinha a desculpa de estar vindo de bons indices economicos.

A queda vai ser tensa.
Se hoje estamos de volta pros 90.
Podemos voltar pros anos 80. Que era horrivel pra quem vivia de mês a mês.
 

MiojinDaFuriaInfinita

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Para ter hiperinflação a forma de financiamento do governo tem de mudar pra impressora financiando os titulos diretamente.. Essa brecha foi aberta em 2020 com auxilio emergenciais.. Resta saber como vão interpretar o que é ''emergencia e situação de liquidez serevera no sistema'' se acharem que gente passando fome é o equivalente a uma pandemia, então lascou

Mas, inflação de 2 digitos é fácil, já até estamos com ela
 

Setzer1

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Eu era criança no fim da década de 80, mas me lembro dos remarcadores de preço nos mercados.


Quem sofria menos era quem podia estocar.
pq quanto +você guarda e maior a quantidade vc estoca. Menos inflação você sente.

Agora quantas pessoas tem casas pra transformar em depositos de compras?
E dinheiro pra comprar 3-4 meses de supermercado de uma vez só?


OS atacadões voltaram com tudo.
A venda do extra é só o começo. Mercadinhos e mercados vão sofrer nessa nova realidade, sem economia de escala pra lidar com tudo isso e margens de lucro já apertadas.
 

Sgt. Kowalski

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Alta de preços de energia tirará R$ 22,4 bilhões do PIB do país em 2021 e 2022, diz CNI


Confederação da indústria prevê perda de 166 mil empregos no final deste ano em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho em consequência dos impactos do aumento de custos.


Imagens de lâmpadas e conta de luz na região de São Paulo (SP). — Foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


Imagens de lâmpadas e conta de luz na região de São Paulo (SP). — Foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O recente salto dos preços de energia, impulsionado em parte pela crise hídrica, terá impacto negativo bilionário na atividade econômica do Brasil em 2021 e 2022, com os efeitos se espalhando para o mercado de trabalho e o consumo das famílias, de acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O custo mais alto da energia elétrica resultará em perda de R$ 8,2 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano a preços de 2020 em comparação com o que ocorreria sem a crise energética, aponta a pesquisa. Isso é o equivalente a variação negativa de 0,11%.

Para 2022, o impacto deve ser de R$ 14,2 bilhões a preços de 2020, ou impacto negativo de 0,19%.

O mercado de trabalho sofre o baque da inflação no setor, com a CNI prevendo perda de 166 mil empregos no final deste ano em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021 em consequência dos impactos diretos e indiretos do aumento de custos. No ano que vem, a crise energética deve afetar 290 mil empregos em relação ao número de pessoas ocupadas no primeiro trimestre deste ano.

O consumo das famílias, enquanto isso, verá redução de R$ 7 bilhões neste ano, a preços de 2020, como consequência da pressão dos custos de energia, segundo a CNI, o equivalente a variação negativa de 0,15%. Para o ano que vem, o efeito será de 12,1 bilhões de reais a preços de 2020, ou queda de 0,26%.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou em nota que a crise de abastecimento dos reservatórios de água brasileiros afetou a produção de energia nas hidrelétricas --fonte mais barata-- e aumentou o uso de usinas mais onerosas, como as termelétricas, o que ajuda a explicar o salto da inflação.

Mas os elevados encargos, impostos e taxas setoriais da tarifa de energia já pesavam sobre a economia brasileira mesmo antes da crise, disse ele.

"O alto custo dos impostos e dos encargos setoriais e os erros regulatórios tornaram a energia elétrica paga pela indústria uma das mais caras do mundo, o que nos preocupa muito, pois a energia elétrica é um dos principais insumos da indústria brasileira", afirmou Braga de Andrade. "Essa elevação do custo de geração de energia é repassada aos consumidores, com impactos bastante negativos sobre a economia."

Maria Carolina Marques, economista da CNI e autora do estudo, explicou à Reuters que o impacto dos preços mais altos de energia é diferente para cada setor, com destaque para a indústria, cujo PIB geral deve perder R$ 2,2 bilhões a preços de 2020 devido à crise energética, ou 0,17%.

O comércio também é afetado, uma vez que os custos mais altos no Brasil podem tornar produtos estrangeiros mais atraentes, mesmo com outros países também vendo custos mais altos de energia, disse Marques.

Segundo a economista, muitas das grandes economias globais, que estão sofrendo com a alta dos preços de commodities como petróleo e gás natural, já tinham matrizes energéticas pesadas em fontes de energia mais caras, enquanto o Brasil vive um choque devido à grande dependência das hidrelétricas.
 


Sgt. Kowalski

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Conta de luz vai subir 21% em 2022 por causa de rombo da crise hídrica, prevê Aneel

12 de novembro de 2021 | 15h00

BRASÍLIA - O aumento no preço da conta de luz não dará trégua ao consumidor no ano que vem. O reajuste que documentos oficiais do governo e do próprio setor elétrico preveem é superior a 20% em 2022, uma alta que vai turbinar ainda mais a inflação e corroer a renda do cidadão.
O Estadão teve acesso a um documento interno da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitido na sexta-feira, 5, no qual o órgão regulador faz uma projeção sobre o impacto financeiro que a atual crise hídrica do País terá sobre a conta de luz em todo o País, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia. A conclusão é trágica.
"Nossas estimativas apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%”, diz o texto. Considerando dados da própria Aneel, o reajuste acumulado neste ano só para o consumidor residencial chega a 7,04%, ou seja, o aumento projetado para o ano que vem praticamente triplica a alta de 2021. Em 2020, o aumento médio foi de 3,25%.

Nos últimos meses, cada consumidor de energia tem bancado, mensalmente, o custo pesado das chamadas “bandeiras tarifárias”, uma taxa extra que é incluída na conta de luz para pagar o acionamento das usinas térmicas, que são bem mais caras que as hidrelétricas. Isso tem ocorrido por causa da falta de chuvas e do esvaziamento dos principais reservatórios do País.
Uma das principais razões de se fazer essa cobrança mensal do consumidor é evitar que essas contas fossem pagas depois, nos reajustes anuais, como acontecia antes. Ocorre que nem mesmo as bandeiras tarifárias têm conseguido cobrir o rombo atual.
Após analisar as projeções de geração de energia e os custos previstos - incluindo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) -, a área técnica da agência reguladora concluiu que, até abril de 2022, as “melhores estimativas” apontam para um rombo de RS 13 bilhões, “já descontada a previsão de arrecadação da receita da bandeira tarifária patamar escassez hídrica no período”, ou seja, o nível mais alto de cobrança da taxa extra.

O acionamento de tudo quanto é usina térmica no País não é o único fator que explica o rombo financeiro do setor elétrico e que terá de ser quitado pelo cidadão. Outra fatura estimada em mais R$ 9 bilhões que será paga pelo consumidor tem origem nas contratações “simplificadas” de energia feitas pelo governo no mês passado. Trata-se de uma “energia de reserva” que será entregue a partir de maio do ano que vem, para dar mais segurança e evitar o racionamento.
Os reajustes são puxados ainda pelo aumento de importação de energia, por meio de contratos firmados com Argentina e Uruguai. Como os reajustes de tarifas são feitos anualmente pela Aneel, após analisar os custos de cada distribuidora de energia do País, o porcentual de aumento varia de Estado para Estado.
O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população, porque seus impactos são disseminados em todo tipo de consumo, seja das famílias ou de empresas.
 

slashf

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Estamos cada vez mais indo até pra carros elétricos, mas a nossa capacidade energética não cresce também. Problema esperar que chova e tenha energia. Não teve nenhum político ali brigando pra termos mais energia eólica e outras renováveis, ou até um bom incentivo pras pessoas colocarem luz solar.
Acho que vou ter que investir de uma vez em energia solar.
 

Sgt. Kowalski

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Com 26,4% da capacidade e em época de chuvas, Cantareira já está abaixo do nível previsto pelo governo federal para o final do ano

Projeção do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) era de 30% no fim do ano, mas Cantareira operava na quarta-feira (17) com 26,4%. Historicamente, novembro é mês chuvoso, mas até esta quarta só choveu 21,8% do previsto. Especialista prevê falta de água em 2022.

Faltando um mês para o final do ano, o Sistema Cantareira operava nesta quarta-feira (17) com 26,4% de sua capacidade, abaixo do nível projetado (30%) para dezembro pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do governo federal ligado ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI).

Apesar de novembro ser historicamente o quarto mês mais chuvoso para o Cantareira, a primeira quinzena registrou apenas 21,8% das chuvas previstas para o período. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O volume atual do Cantareira (26,4%) é semelhante aos 27,3% de dezembro de 2013, ano pré-crise hídrica. Para ser considerado normal, o volume do manancial tem de estar com pelo menos 60% de sua capacidade.

Em 2013, o Cantareira acumulava 930,4mm de água até outubro. Este ano, o número em outubro era menor: 842,1mm.

Comparatico entre 2013 e 2021 mostra que choveu menos no Cantareira este ano do que ano pré-crise hídrica — Foto: Gráfico elaborado pelo professor Pedro Côrtes/IEE-USP

Em nota, a Sabesp informa que não há risco de desabastecimento na região metropolitana de São Paulo neste momento, mas reforça a necessidade do uso consciente da água.

"A projeção para a região metropolitana de São Paulo aponta níveis satisfatórios dos reservatórios com as perspectivas de chuvas do final da primavera e início do verão, quando a situação será reavaliada."

O baixo nível do Cantareira já mudou a operação da Sabesp, que reconhece a redução da pressão nas casas por um período maior. Com isso, relatos de torneiras secas em casa cada vez mais cedo têm se multiplicado entre os moradores da capital e região metropolitana.

E a tendência é que esse cenário se agrave. A situação atual do Cantareira e a redução de chuvas apontam para a falta de água no ano que vem, de acordo com o especialista em gestão de recursos hídricos e professor de pós-graduação em ciência ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP) Pedro Luiz Côrtes.

"Conforme prognosticado, as chuvas do início da primavera começam a diminuir. O nível do Sistema Cantareira continua diminuindo, apesar de um aumento das chuvas em outubro e da retomada da transposição da Bacia do Paraíba do Sul. A redução das chuvas em novembro é bastante significativa e causa preocupação reforçando a perspectiva de problemas de abastecimento em 2022", afirma.

A bacia Paraíba do Sul passou a operar em 2018, após a crise hídrica. Além disso, o consumo de água diminuiu 12% na região metropolitana desde a crise de 2014 e 2015, de acordo com a Sabesp.

Apesar desses fatores, estamos nesta quarta-feira (16) com 37% de volume total de água acumulado em todos os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo. No mesmo dia de 2013, esse volume era de 45,7%.

O Cantareira é o maior reservatório da região metropolitana de São Paulo e abastece 7,2 milhões de pessoas. Atualmente ele opera em faixa de restrição, ou seja, com volume útil acumulado igual ou maior que 20% e menor que 30%, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA).

Na prática, a mudança de faixa de alerta para o de restrição diminui a quantidade de água que Sabesp pode retirar do reservatório. Depois da fase de alerta, a próxima é chamada de fase especial, quando o sistema tem volume útil menor que 20%.

Em julho de 2014, quando houve a crise hídrica, o Sistema Cantareira chegou a zero. Abaixo dele, havia o volume morto, que não foi projetado, originalmente, para uso.

Trata-se de uma reserva com 480 bilhões de litros de água situada abaixo das comportas das represas do Cantareira. A Sabesp passou a operar bombeando água do volume morto. Até então, essa água nunca tinha sido usada para atender a população. Em outubro de 2014, o volume do Cantareira chegou a 3,6%.

Além do Cantareira, os outros sistemas que abastecem a Grande São Paulo são: Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço. Juntos, eles abastecem 21 milhões de pessoas.

Sistema Cantareira em SP entra em nível de restrição


Sistema Cantareira em SP entra em nível de restrição


Chuvas abaixo da média


Historicamente, novembro é o quarto mês mais chuvoso do Sistema Cantareira, com uma média de 149,0 mm. Na primeira quinzena de novembro deste ano, porém, choveu apenas 32,5mm, o que representa 21,8% do esperado no mês. Se continuar assim até o final do mês, o déficit será de 61,5%

Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e analisados por Côrtes. E tudo indica que a falta de chuvas vai continuar, de acordo com o professor.

“As previsões climáticas estão se confirmando. No início da primavera, tivemos o retorno das chuvas e isso pode ter dado uma sensação de volta à normalidade. Com a proximidade do verão, entretanto, essas chuvas vão diminuir pelo efeito de um novo La Niña. No período primavera-verão de 2021-2022, o total de chuvas será abaixo da média histórica. Isso reforça a necessidade de economizarmos água, pois esse prognóstico de redução de chuvas se estende para o primeiro semestre de 2022.”

O La Niña é um fenômeno que, ao contrário do El Niño, diminui a temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico tropical central e oriental. Mas, assim como o El Niño, gera uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura no planeta.

O que acontece é que o La Niña muda o padrão de ventos na região equatorial, que se tornam menos intensos, e isso muda a chegada das frentes frias da região sul em direção a São Paulo.

Assim, o fenômeno reduz as chuvas na porção Sul do Brasil, e isso pode ter repercussão em São Paulo, dependendo de sua intensidade.
 

Zefiris Metherlence

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A La Niña é apenas metade da história.
A Oscilação Antártica passou todo esse mês (e a segunda quinzena de outubro) em fase positiva. Isso não ajuda muito para a região da Cantareira.
Existe uma vaga possibilidade de ir para fase negativa na virada do mês, mas por enquanto é só projeção de computador.
 

Sgt. Kowalski

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Comissão que analisa crise energética quer ouvir ministro de Minas e Energia



A comissão temporária que vai analisar causas e efeitos da crise hidroenergética no país quer ouvir o ministro de Minas e Energia e outros representantes do setor sobre medidas de enfrentamento da escassez hídrica. O plano de trabalho do grupo, apresentado nesta quinta-feira (18), também prevê visitas técnicas e avaliação de propostas para garantir segurança energética no Brasil.

 

Zefiris Metherlence

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A Oscilação Antártica deve se manter na fase positiva pelos próximos 10 dias. Talvez até mesmo 20 dias.
Então não se deve esperar chuva expressiva no periodo na região da Cantareira. Tirando eventos pontuais como sexta-feira quando deve se formar um ciclone extratropical na costa do RS. A frente fria associada a ele deve provocar chuva volumosa em toda região Sul e, talvez, SP. Mas depois disso o tempo deve ficar seco por uns dias, como sempre acontece ao Oeste desses sistemas.

Sobre o que é falado de vez em quando nos jornais, essa falta de chuva em SP não tem relação com o nível de desmatamento na Amazônia. Só ver que a ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) está no momento ativa, mas mais ao Norte, influenciando GO e MG, e assim SP não pode usufruir desse fluxo de umidade.
 

Sgt. Kowalski

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Importação de energia cresce 63% com crise hídrica no país
A crise hídrica fez as importações de energia elétrica dispararem. A falta de chuvas levou o Brasil a comprar mais energia de vizinhos como Argentina e Uruguai, em contraste com menos importações do Paraguai, cuja usina binacional de Itaipu também sofre com a escassez hidrológica. Especialistas creem, contudo, que esse ritmo tende a diminuir com a perspectiva de mais chuvas, aumento do nível dos reservatórios, e maior geração de usinas hidrelétricas.
Dados do Ministério da Economia mostram que de janeiro a outubro de 2021 as compras de energia elétrica cresceram 63,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O cenário deste ano contrasta com o do ano passado, quando as importações de energia elétrica caíram 4,8% de janeiro a outubro, na comparação com o mesmo período de 2019. No ano pré-pandemia, as importações de energia elétrica haviam caído 11%.

O recorde de importação de energia elétrica ocorreu em outubro deste ano, quando o Brasil comprou US$ 344 milhões de seus vizinhos, ultrapassando o pico anterior de fevereiro, quando havia comprado US$ 311 milhões.

“A falta de chuva, e a crise hídrica decorrente, explica esse cenário. As vendas da Argentina e do Uruguai só ocorrem quando os preços aqui estão muito altos, porque em geral esses países disponibilizam geradores baratos para seu mercado doméstico e os caros para exportação”, afirma Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Brandão afirma que até três meses atrás o Brasil só comprava da Argentina e do Uruguai quando deixava de acionar uma termelétrica cara aqui para importar o gerado em uma de fora, que estava mais barata.

“De lá para cá, no entanto, começou-se a utilizar tanto as usinas mais caras aqui quanto as importadas caras”, afirma o pesquisador, ao lembrar que a situação hidrológica do Brasil tem melhorado nas últimas semanas.

Hoje o Brasil compra menos do Paraguai e importa recordes da Argentina e do Uruguai. Entre janeiro e outubro, o Brasil comprou US$ 670 milhões da Argentina, uma alta de 7.503,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Importou ainda US$ 266 milhões do Uruguai, uma alta de 3.784,8%, e US$ 1,08 bilhão do Paraguai, o que representou queda de 10,8%.

Os números seguem uma tendência que teve início no ano passado, quando o Brasil importou US$ 34,6 milhões da Argentina, 1.183% a mais do que em 2019, US$ 21,1 milhões do Uruguai, 18,4% a mais do que no ano anterior, e US$ 1,45 bilhões do Paraguai, o que representou 3,1% a menos do que um ano antes.

Com isso, a energia da Argentina passou de 2,29% do total de energia importada em 2020 para 33,1% no período de janeiro a outubro deste ano, enquanto a do Uruguai passou de 1,39% para 13,1%, e a do Paraguai, de 96,3% para 53,8%. As importações, que respondiam por 0,52% do consumo do país no ano passado, hoje representam 1,01%, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia (CCEE).

O Brasil sempre importou de vizinhos, que funcionam como um backup para o país, segundo especialistas, mas era algo menor. “Só contratamos a energia excedente desses países quando estamos em situação de penúria mesmo”, afirma Luiz Eduardo Barata, ex-diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Isso porque o preço da energia vinda da Argentina e do Uruguai é muito mais alto do que o de Itaipu. Enquanto a tarifa média que as distribuidoras podem pagar pela energia vinda do Uruguai nesta semana pode chegar a R$ 1.796/megawatt-hora (MWh), a da Argentina pode ser de R$ 1.534,21/MWh, segundo cálculos feitos com base em dados disponibilizados pela ONS.

Já a tarifa média de Itaipu é de R$ 196,19/MWh (US$ 35/MWh), de acordo com Edvaldo Santana, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No mês passado, a Aneel aprovou a recomposição tarifária das usinas termelétricas de Araucária, no Paraná, movida a gás, e Potiguar e Potiguar III, no Rio Grande do Norte, movidas a diesel. No caso de Araucária, a tarifa passou a ser de R$ 2.553,20/ MWh, enquanto nas da Potiguar e Potiguar III de R$ 1.379,89/ MWh.

No leilão de energia emergencial para a contratação de energia elétrica a ser entregue ao sistema entre maio de 2022 e dezembro de 2025, o preço médio de contratação das térmicas foi de R$ 1.563,61/ MWh.

Barata afirma que Itaipu perdeu protagonismo no total de energia importada, porque vem enfrentando problemas semelhantes ao do Brasil, com falta de chuvas. A usina gerou 79.445 GWh em 2019, 76.382 GWh em 2020 e 48.110 GWh de janeiro a setembro deste ano, de acordo com informações do site da Itaipu Binacional.

“Vivemos em crise há alguns anos. Cada vez que superamos uma situação difícil, em vez de nos precavermos, pensamos que isso não vai mais acontecer. Mas a cada ano as condições têm ficado mais adversas do que no ano anterior”, diz Barata.

A perspectiva no médio prazo, contudo, é que o Brasil importe menos energia elétrica de seus vizinhos. “Fazia muito tempo que a Argentina não exportava volumes tão grandes de energia elétrica para o Brasil. Isso aumentou de 2020 para cá, mas é algo conjuntural, que não deve se manter”, afirma Gustavo Perego, diretor da consultoria Abeceb, em Buenos Aires.

Segundo Perego, a expectativa é que de agora até maio ou junho a Argentina exporte mais US$ 300 milhões em energia elétrica ao Brasil. “Mas a partir do segundo semestre de 2022 a estrutura hídrica do Brasil deve começar a se recompor, e isso fará as nossas exportações diminuírem”, argumenta.

Além disso, afirma Perego, com a reforma do setor elétrico brasileiro e a projeção de maior produção de usinas a gás, a previsão é que a Argentina exporte menos energia elétrica e mais gás para o Brasil no futuro.

“Estamos com os reservatórios vazios, tendo que comprar energia de tudo quanto é lugar”, afirma Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Mas não sei se isso se manterá. Em dezembro vem a energia gerada nas usinas do Norte, o que começa a se reduzir em abril e maio. Por ora, as baixas temperaturas e a baixa atividade econômica ajudam, mas pode ser que estejamos contratando racionamento para o ano que vem.”
 

Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Nas próximas 24 horas deve se formar um ciclone extratropical na costa do RS. A frente fria atrelada a esse sistema provavelmente trará chuva em volume razoavel para o sistema Cantareira no decorrer da sexta-feira. Embora não o suficiente para reverter o deficit.

Mas o cenário não é muito benigno para os estados do Sul. Da tarde para a noite de amanhã, uma intensa linha de instabilidade deve se formar no RS, atingindo o Norte desse estado, e na sequência SC e PR. Há potencial para vento destrutivo derivado de frentes de rajada e tornados.
 

OUTKAST

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Italy's Industry Minister Giancarlo Giorgetti warns of #blackouts in Europe amid energy supply issues.




Electricity prices are skyrocketing right now.

In Norway the price will be so high tomorrow that a 10 minute shower can cost almost $3.

Imagine how expensive it will be to warm your house in -10C tomorrow.





EUROPEAN ENERGY CRISIS: In the electricity market, France and others see a bit of relief today. But Spain does the opposite, with day-ahead prices climbing to the 2nd highest ever level (almost €275 per MWh, just a touch below to highest in October). The tide keeps rising.

 

Sgt. Kowalski

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Ministro descarta risco de apagão no país por crise hídrica


O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou qualquer risco de desabastecimento elétrico ou de apagão no país, por conta da crise hídrica dos reservatórios. Segundo o ministro, tirando causas meteorológicas externas, não haverá racionamento por falta de energia.
ebc.png
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“Não há hipótese alguma de racionamento ou apagão por falta de energia. Pode ser por conta de um raio, de uma tempestade, mas não por falta de energia. É isto que nós estamos trabalhando, há mais de ano, para garantir aos consumidores brasileiros”, afirmou o ministro, durante a inauguração do novo laboratório do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, em Nova Iguaçu (RJ).
Bento Albuquerque disse que o país atravessa a pior crise hídrica dos últimos 90 anos, com falta de chuvas sobre os principais reservatórios, mas ressaltou que o setor elétrico soube trabalhar para superar o problema: “Não há risco de desabastecimento de energia de forma alguma, mas eu entendo que o uso racional da energia tem que fazer parte da nossa educação e da nossa cultura.”
Usina nuclear
Em entrevista aos jornalistas após a inauguração do laboratório, o ministro também falou sobre a possibilidade de construção de uma quarta usina nuclear no país, que hoje tem Angra 1 e 2 e está em vias de concluir Angra 3.
Ele não definiu onde seria construída a próxima usina, podendo ser na Região Sudeste ou mesmo no Nordeste, mas frisou que ela será de uma nova geração, menor, mais eficiente e mais segura que as atuais.
Segundo Albuquerque, o estudo sobre o assunto deverá estar pronto para ser apresentado no Plano Decenal, no início de 2022.
Carros elétricos
Bento Albuquerque falou também sobre a tendência de eletrificação da frota de veículos, que está sendo acelerada em vários países, principalmente os europeus, pelas montadoras, que pretendem fabricar basicamente carros elétricos entre 2025 e 2030.
Porém, o ministro destacou que países de grandes extensões podem adotar modelos híbridos de motorização. “A eletrificação faz parte da realidade de cada país. Um determinado país pode dizer que terá toda sua frota elétrica. Em um país continental, como Brasil, Índia, China ou Estados Unidos, a eletrificação não ocorre em anos. Ela poderá ocorrer em décadas. O Brasil é privilegiado pela abundância de fontes energéticas renováveis e limpas. Temos o maior programa de bioenergia do mundo, que é baseado em biocombustíveis, e eles serão fundamentais”, disse.
Laboratório
O novo centro de pesquisas do Cepel, chamado Laboratório de Smart Grids, é um dos primeiros do gênero no país e recebeu investimentos da ordem de R$ 20 milhões, provenientes da Eletrobras, Petrobras e do Projeto META (MME e Banco Mundial).
O laboratório, localizado na Unidade Adrianópolis, em Nova Iguaçu, permitirá inúmeras opções de pesquisa e prestação de serviços, trazendo benefícios concretos às empresas do setor de energia e contribuindo para o avanço tecnológico do Brasil, dentro do atual contexto de transição energética. Garantirá experiências práticas, antes realizadas apenas em modelos teóricos, e maior confiabilidade para o sistema elétrico nacional, disse o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro.
“Vai ajudar na avaliação do comportamento dos novos elementos que surgem na rede, em função da geração distribuída, do armazenamento distribuído de energia. Este laboratório vai permitir isso. Tem a capacidade de analisar elementos com uma potência mais alta. Painéis fotovoltaicos, um inversor com potência alta, este laboratório é capaz de fazer o ensaio, de avaliar a performance desses equipamentos”, explicou o diretor do Cepel.
 

Akita

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rip lago daqui onde moro, mais de 60 anos e secou

o segundo lago está seguindo pro mesmo caminho, vi uma garça no meio dele e não chegava cobrir a perna dela
 
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Sgt. Kowalski

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Luz deve subir 19% em 2022, diz levantamento; seca é maior responsável

A conta de luz deve sofrer, em média, reajuste de 19% no ano que vem. A maior parte do aumento, 12%, será necessária por causa da alta de custos da geração de energia, provocada pela seca. Os cálculos são da TR Soluções, uma empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia.

O país vive a pior seca em 90 anos, o que provocou o acionamento de usinas térmicas para suprir a demanda por energia elétrica. Como essas usinas são mais caras, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou a cobrança de uma taxa extra na conta de luz, a bandeira tarifária.

Previsão é de aumentar déficit nas contas
O problema é que o valor arrecadado com a bandeira não está cobrindo todos os custos: segundo a própria agência, em setembro o rombo já era de R$ 9,87 bilhões. O cálculo da TR Soluções é de que, até 2022, esse déficit vai aumentar ainda mais, para R$ 17,8 bilhões.
O levantamento da empresa aponta que em algumas regiões a alta da conta no ano que vem pode ser superior a 30%. A TR Soluções não detalhou quais seriam esses locais, alegando questões comerciais.
A previsão da empresa, apesar de alta, ainda pode estar abaixo da realidade. Documentos internos da própria Aneel, obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", preveem aumento médio de 21,04% na conta em 2022.
Em 2021, o reajuste acumulado na conta de luz para o consumidor residencial chega a 7%.
Por que a conta não fecha
O rombo na conta das bandeiras começou no ano passado. Por causa da pandemia, a Aneel suspendeu a aplicação da taxa extra, como uma medida emergencial para aliviar a conta de luz dos consumidores. Com isso, no começo do ano, o déficit já era de R$ 3,1 bilhões.
Em 2021, a Aneel reajustou o valor das bandeiras amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2 (que já existiam), deixando os valores mais altos.
A bandeira vermelha patamar 2, que estava em vigor, aumentou 52%. À época, porém, a posição da área técnica da Aneel era de que o reajuste deveria ter sido maior. Ou seja, mesmo reajustada, a taxa ainda não cobriu os custos extras de geração.
Em agosto, a agência criou uma nova bandeira, chamada de escassez hídrica. A taxa é ainda mais cara, de R$ 14,20 por 100 kWh consumidos. Esse é o valor que está em vigor atualmente. Ele representa um aumento de 49,6% em relação ao anterior, de R$ 9,49 por 100 kWh.
Segundo Helder Sousa, diretor de Regulação da TR Soluções, o aumento "recuperou um pouco" as contas, mas não o suficiente.
O déficit começou lá atrás [em 2020], porque a bandeira não foi aplicada. Depois, os valores deveriam ter sofrido reajuste maior. Desde o início, a área técnica da Aneel falava que o valor precisava ser de R$ 15 por 100 kWh para pagar os custos, mas a diretoria resolveu aprovar um valor menor.
Helder Sousa, da TR Soluções
Esses custos que não foram cobertos acabam sendo absorvidos pelas distribuidoras, mas vão chegar ao consumidor em algum momento.
Como funciona o reajuste da conta de luz
As tarifas de energia elétrica são revisadas pela Aneel anualmente para cada concessionária. Nos cálculos, a agência considera os custos operacionais e os investimentos necessários para a operação do serviço.
Os reajustes acontecem em datas que são determinadas em cada contrato de concessão. Por isso, não há um dia em que a conta vá subir em todo o país. Em São Paulo, por exemplo, o reajuste de 2021 foi definido em junho. No Rio, a alta ocorreu em março.
 

OUTKAST

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German power price explodes to over 200 euros per MWh, an unprecedented record price.

Germany plans to shut down 11 coal-fired power plants, and the last 3 remaining and most modern nuclear power plants by the end of 2022.


 

Zefiris Metherlence

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Estão dizendo que o ZCAS (Zona de convergência do Atlântico Sul) vai se posicionar na região de SP.
Não deve fazer transbordar o sistema Cantareira, mas deve dar uma ajuda substancial. Embora o excesso de chuva possa causar problemas pontuais e mesmo algumas mortes.
 

Zefiris Metherlence

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German power price explodes to over 200 euros per MWh, an unprecedented record price.

Germany plans to shut down 11 coal-fired power plants, and the last 3 remaining and most modern nuclear power plants by the end of 2022.




Aparentemente a Alemanha está desligando 3 reatores nucleares hoje, enquanto os 3 restantes no final de 2022. E os retardados do Greenpeace comemorando isso...

Esses 6 reatores nucleares contribuiram com 12% da energia produzida no decorrer de 2021. Vale salientar que o carvão ajudou a gerar 28% da energia e gás em torno de 15%.

Para ver o quão esquizofrênica é a politica de energia dos alemães, a decisão de fechar todas as usinas nucleares na Alemanha deve tornar o país mais dependente dos combustíveis fósseis. E mais dependente das importações de gás natural da Rússia, que foi acusada de manipular o fornecimento para fins geopolíticos.
 

Zefiris Metherlence

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Parece que a Cantareira fechou janeiro com chuva acima da média. E na sequência vejo noticias de morte em SP devido as chuvas. Vou ver a carta sinótica da marinha e é como imaginei, a ZCAS está atuando na região.

Certamente é bom para os reservatórios, mas muita chuva em curto espaço de tempo costuma trazer transtornos e mortes para areas urbanas.
 

Insane Metal

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Pessoal, preciso de umas dicas sobre energia solar... alguém manja? Existe algum financiamento da Caixa específico pra isso?
 
D

Deleted member 35588

Pessoal, preciso de umas dicas sobre energia solar... alguém manja? Existe algum financiamento da Caixa específico pra isso?
Coloquei energia solar em casa no meio do ano passado, posso tentar ajudar com as tuas dúvidas.

Não sei a Caixa, mas sei que alguns bancos têm linha de financiamento pra energia solar, às vezes as empresas já têm parceria com algum banco e podem agilizar a documentação pra ti.
 

Jolteon

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Pessoal, preciso de umas dicas sobre energia solar... alguém manja? Existe algum financiamento da Caixa específico pra isso?
Não sei os outros bancos, mas o BB está financiando compra de paineis solares.

Minha empresa vende energia solar, posso te chamar no PV pra vc entrar em contato com eles e entender se eles tem algum financiamento em banco parceiro.
 

king_hyperdyo

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acho que a crise hídrica acabou né? com o tanto de chuva que tivemos.

Agora só coisa boa, alagamento, deslizamento, etc etc

Isso que fico pensando, já teve varias medias históricas superadas e a conta continua nas alturas ferrando a população.

Sobre os alagamentos é o Básico, fica um ano de estiagem e não fazem nada e depois vem as chuvas e falam que não estava previsto.
 

Insane Metal

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Coloquei energia solar em casa no meio do ano passado, posso tentar ajudar com as tuas dúvidas.

Não sei a Caixa, mas sei que alguns bancos têm linha de financiamento pra energia solar, às vezes as empresas já têm parceria com algum banco e podem agilizar a documentação pra ti.
Sinceramente, não entendo nada a respeito. Gostaria de entender como funciona e quanto custa...
Não sei os outros bancos, mas o BB está financiando compra de paineis solares.

Minha empresa vende energia solar, posso te chamar no PV pra vc entrar em contato com eles e entender se eles tem algum financiamento em banco parceiro.
Blz pode mandar! ^^


Achei isso aqui pessoal

 

Akita

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Parece que a Cantareira fechou janeiro com chuva acima da média. E na sequência vejo noticias de morte em SP devido as chuvas. Vou ver a carta sinótica da marinha e é como imaginei, a ZCAS está atuando na região.

Certamente é bom para os reservatórios, mas muita chuva em curto espaço de tempo costuma trazer transtornos e mortes para areas urbanas.
Dura quanto tempo esse ZCAS?
 

Zefiris Metherlence

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Dura quanto tempo esse ZCAS?

A Zona de Convergência do Atlântico Sul dura em média 6 dias consecutivos.

Mas a depender da interação oceânica, pode durar até 21 dias. Embora sejam eventos raros e no momento a anomalia da temperatura do mar na costa do Sudeste não colabore com isso, pois está praticamente neutra. Aliado ao fato que entre amanhã e quinta-feita haverá diminuição do fluxo de umidade da Amazônia, a ZCAS deve ficar desconfigurada no periodo.

Edit complementar: Mas isso não significa que o tempo vai secar em SP (e MG). Ainda deve ter chuva com frequência e intensidade irregular na região. Devido a termodinâmica dessa época do ano.
 
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