AlexHidanBR
Ei mãe, 500 pontos!
- Mensagens
- 3.029
- Reações
- 2.163
- Pontos
- 709
Eu li sua história. Q m**** q isso aconteceu.Dias atrás, o @Baneman falou aqui sobre não ter namorada e eu comentei sobre um trauma que eu tive e fiquei de mandar uma MP pra ele explicando a história, mas acabei não mandando porque... me senti meio bobo kkkk. Mas tá aqui pra quem quiser ler e me xingar ou comentar alguma coisa.
Tudo começou em outubro de 2012. Tinha acabado de completar 15 anos, estava no 9º ano do fundamental e já acumulava umas desilusões amorosas rsrs.
Pra contextualizar vocês, eu tive uma adolescência complicada. Quando eu era criança sempre diziam que eu era uma pessoa muito evoluída para minha idade, que eu era muito inteligente, conseguia falar bem com todo mundo e não tinha problemas comigo mesmo e com a forma que eu me enxergava. Mas depois que eu completei 12 anos e me apaixonei pela primeira vez, tudo desmoronou. Comecei a ser zoado pelos meus colegas de sala, minhas notas caíram, fiquei bastante tímido, retraído e comecei a passar por estresse quase que diariamente. Acabou que eu tive um problema de pele e por conta disso comecei a fazer acompanhamento numa psicóloga junto com a dermatologista. Foi a melhor coisa que me aconteceu e foi o divisor de águas na minha trajetória. Mas voltando agora para outubro de 2012.
Naquele mês eu e a minha turma fomos para um acampamento para comemorar a formatura no fundamental. Passamos três dias lá. Foi legal, apesar das zoeiras constantes continuarem. E foi lá que eu tive a minha primeira experiência com balada.
Pra que vocês entendam: Ficamos lá por três dias e no final de cada dia tinha uma balada diferente encerrando a programação. Na segunda balada, eu resolvi respirar fundo e tentar chegar em algumas garotas lá. Acho que eu tomei uns dois tocos, mas até que eu me saí bem pra alguém que nunca tinha feito algo parecido até então rsrs. Mas depois de tudo isso apareceu a pessoa que abalou minhas estruturas e que é o tema desse texto...
Eu lembro até hoje quando eu a vi pela primeira vez. Ela estava no salão, perto do palco. Vestia uma blusa branca, uma saia roxa e salto alto. Ela tinha os cabelos castanhos, a pele branca, o rosto redondo e um sorriso meigo. Me interessei por ela de cara e fiquei com muita vontade de falar com ela, mesmo que eu tomasse um toco daqueles, mas ao contrário das outras, não tive o culhão de chegar nela. Fiquei olhando, tentei arranjar coragem pra chegar nela, tive até a impressão de que ela olhava pra mim com se esperasse que eu fizesse alguma coisa, mas minhas pernas me prendiam. Esse foi o meu primeiro grande erro nessa história...
Os meses se passaram, as zoeiras continuaram, passei de ano no sufoco e no final do ano aconteceu as cagadas definitivas.
Tudo começou no dia 21/12, o famoso dia em que o mundo iria acabar. Naquela noite eu estava no Facebook quando de repente, ainda com a imagem daquela garota na cabeça, resolvi ir atrás e ver se eu encontrava o perfil dela. E pra minha sorte eu acabei encontrando depois de um tempo. Mandei um convite pra ela me adicionar e por incrível que pareça ela aceitou quase que instantaneamente. Começamos a conversa e, cara, tava dando muuito certo. Nossos papos estavam encaixando, minhas piadas eram entendidas, ela dava risada de todas elas e dessa vez as coisas estavam caminhando de uma forma diferente. Só que aí eu cometi o meu segundo erro.
Ao mesmo em que conversava com ela, eu estava no Skype com uma galera da minha turma do colégio. Eu vivia uma espécie de Morde e Assopra com eles porque ao mesmo tempo em que eles me zoavam, eles sempre me chamavam para as coisas deles. Estávamos jogando um jogo de tiro. E aí eu bobamente cai na besteira de falar sobre o que estava acontecendo. Logo depois, percebo uma movimentação meio estranha e tal. De repente, surge na minha tela de notificações do Facebook uma solicitação de amizade de uma garota. Achei estranho, mas aceitei. Ela foi lá e mandou mensagem pra mim. Perguntei da onde eu a conhecia e ela me respondeu dizendo também me conhecer do tal acampamento. Comecei a conversar com ela também.
Dias depois, graças a dois amigos meus, descubro que na verdade essa outra garota era um perfil fake, criado por esses caras que eu estava no Skype. O que eu fiz pra tentar escapar? Envolvi a garota do acampamento na história. Detalhe importante: No dia anterior a cagada tínhamos marcado de nos encontrarmos no shopping na semana seguinte. Seria meu primeiro encontro e tudo estava caminhando para dar bom. Evidentemente ela ficou put* da vida (assim como você deve estar neste momento) de eu ter feito isso e parou de me responder. Fiquei arrasado e prometi para mim mesmo que dali em diante as coisas mudariam e eu não seria mais tão permissível com brincadeiras dessas.
Olhando com o copo meio cheio até tem algo positivo em tudo isso que aconteceu porque esse episódio foi um divisor de águas e depois disso as coisas começaram a melhorar e a zoeira comigo diminuiu. Mas o trauma ficou.
Até hoje eu só tive um encontro com uma garota (que não foi bem um encontro porque pela minha total falta de experiência não aproveitei oportunidades claras de ficar com ela) e tive poucas conversas que podemos dizer chegaram perto da que tive com a garota do acampamento. Não é todo dia que eu sofro com o que aconteceu, mas tem momentos em que barra pesa e eu acabo lembrando do que aconteceu e elencando as coisas que eu poderia ter feito diferente. E eu tenho total certeza de que eu só vou conseguir superar completamente esse trauma no dia em que eu conseguir ficar com uma garota e por meus próprios méritos.
Mas bem... espero q um dia vc consiga uma namorada. Eu quero q vc tenha uma já q eu nunca mais vou ter namorada de novo na minha vida pq sou um b*sta de ser humano.
Meus amigos me odeiam eles acham q eu sou um b*sta.