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Tópico Informal do Desemprego da OS - Compartilhe seus perrengues aqui

Ludger

Supra-sumo
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hoje vou na igreja, pois o que me resta é orar. to quase fazendo uma besteira sabe. estou muito ruim, hoje recebi outro não, toda semana vou atrás de trabalho. tá muito difícil mesmo. desde que fui dispensado em março, estou tentando me virar, ja vendi minha tv de led, vendi um celular e fiquei com um mais, minha geladeira pifou, tenho que comprar comida todos os dias, ainda bem que frutas e legumes da pra se virar, mas o fogo é as contas mensais, minhas roupas estão se desgastando, estou só com 1 par de tênis velho. fora que não consegui resolver meu divórcio, perdi o contato com a ex, fora que não tenho dinheiro, nome no spc desde 2005. fora solidão. Só Deus pra me ajudar. desculpem preciso desabafar. obrigado por lerem, vou dar um tempo.

esse relato me tocou
força irmão
tenta arrumar qualquer coisa mesmo e em paralelo estudar pra concurso
o ideal seria um emprego de porteiro
 

Sgt. Kowalski

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Salários serão afetados pela Covid por 9 anos no Brasil, diz Banco Mundial


Os efeitos provocados na economia pela pandemia do novo coronavírus devem afetar os salários dos trabalhadores brasileiros por até nove anos, de acordo com o Banco Mundial.
As marcas deixadas pela crise sanitária na América Latina serão sentidas sobretudo pelos trabalhadores com menor qualificação e em uma posição mais vulnerável no mercado de trabalho, lembra a instituição.
A avaliação faz parte do relatório "Emprego em Crise: Trajetória para Melhores Empregos na América Latina Pós-Covid-19", divulgado pelo Banco Mundial nesta terça-feira (20).
"No Brasil e no Equador, embora os trabalhadores com ensino superior não sofram os impactos de uma crise em termos salariais, e sofram impactos de curta duração em matéria de emprego, os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise", diz o texto.
Os resultados sugerem que os trabalhadores menos qualificados e os trabalhadores mais velhos no Brasil foram os mais gravemente prejudicados pela crise, diz o documento.
Pesquisa recente do Datafolha aponta que, com a crise sanitária e o aumento do desemprego, 45,6% dos brasileiros dizem que a situação financeira ficou mais difícil durante a pandemia do novo coronavírus.
Como agravante, segundo o Banco Mundial, no Brasil, na Argentina e no Chile, as formas de trabalho não padronizadas (incluindo trabalhadores autônomos) estão crescendo no lugar do emprego formal, embora o perfil desses trabalhadores tenha mudado desde a metade dos anos 1990.
"As pessoas em empregos formais não padronizados hoje são mais jovens e têm um nível de escolaridade mais alto do que antes."
O relatório também fala de um efeito cicatriz no mercado de trabalho por conta da crise e avalia que a crise gerada pela pandemia ressaltou a necessidade de renovação dos instrumentos de proteção social, para tentar preservar a renda da população contra os choques no mercado de trabalho.
O país tem enfrentado taxas recordes de desocupação por conta da pandemia. Entre fevereiro e abril, a taxa bateu em 14,7%, e o número de desempregados totalizou 14,8 milhões. Os dados integram a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na avaliação do banco, uma das saídas para reduzir a crise seria ampliar o acesso aos programas nacionais de seguro-desemprego, fazer transferências mais dinâmicas das redes de proteção e manter um sistema robusto de serviços de apoio ao reemprego.
"Da mesma forma, os princípios de proteger os trabalhadores, em vez de proteger o emprego, e desvincular as proteções, podem não ajudar na crise no curto prazo, mas são aplicáveis no médio prazo."
O Banco Mundial pondera, no entanto, que benefícios como o seguro-desemprego têm efeitos limitados para amortecer as perdas causadas pela crise sanitária, já que é garantido aos trabalhadores formais, mas os informais e autônomos (mais afetados pela crise) ficam de fora da maioria dos benefícios.
 

Ludger

Supra-sumo
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na faixa pobre, a qual pertenço e conheço, tem gente a 7 anos no desemprego, ah é, esqueci quando passa de 2 meses sem procurar, aí é desalento e não desemprego (apesar do efeito ser o mesmo)

se ficar 2 anos fora do mercado de trabalho, é considerado desemprego crônico e qualquer firma que pegue um curriculo desses, onde o cara ta anos fora do mercado de trabalho, ele não será recontratado de jeito nenhum, só com peixada empresa de parentes amigos etc
 

Ludger

Supra-sumo
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Aréa comercial técnica

Veja bem comercial técnica, vendedor de equipamentos técnicos seja ele qual for , como : Maquinas, instrumentos de medição ( cameras termograficas que estao utilizando na busca do Lazaro é amplamente utilizado na industria para detecção de vazamento de gases ou pontos de aquecimento acima do permitido ) , valvulas , aço e tubos ( areá muito aquecida , está faltando material e a demanda esta muito maior que a oferta) , bombas industriais e etc


Nao é vendedor de roupa ou vendedor de calçados e sim vendedor técnico

A industria esta altamente aquecida

qual nome desse cargo?
tem algum nome de curso ?
 

Firedx

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se eu morrer ja escrevi num papel que deixo meu pc pro meu sobrinho, o som com os cds pra minha irmã e as biblias que tenho pra igreja. meu corpo depois pode jogar em qualquer lugar. nunca fiz questão de velório e enterro. desejo tudo de bom a todos e cuidem de suas saúde e pessoas que valham a pena. amo todos amigos que fiz aqui e desculpe mas não consigo parar de chorar agora. fiquem bem e espero que isso passe.
respira fundo, entendo sua situação... as vezes precisamos nos rebaixar ligue para todos os seu amigos e conhecidos pedindo emprego explique a situação... se nada aparecer va em todas as obras da sua cidade e pergunta se não precisam de ajudante... vc precisa se mexer va na igreja procure ajuda.... da onde vc é ? oq sabe fazer ? ql a profissão?
 

Ulisses Seventy Eight

Ei mãe, 500 pontos!
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olá á todos e bom dia.

eu fiquei ausente esses dias pois precisava refletir muito minha vida, estava mesmo a ponto de fazer uma m**** mesmo.
mas graças a Deus eu desisti e espero nunca mais sentir o que senti esses dias de verdade.
ontem fui para a igreja, não estava afim de ir, e foi muito bom, me ajudou muito e é o que tem me mantido durante todos esses anos de pé.
Idependente da fé ou crença de cada um pois respeito a todos aqui.

eu vim aqui mais para agradecer a tudo o que fizeram por mim essas pessoas:
@João Ninguém, @Senhor Fantástico, @drm, @Jolteon, @Scooter, @DuckTHE, @Tiribinha, @Ludger, @Firedx e @Radamanthys Wyvern.

Eu agradeço demais o que fizeram por mim nesses dias, nunca terei como pagar, mais acredito que a maior paga disso é eu não ter desistido pois
se estou aqui primeiramente por Deus e depois por vocês. Muitos conhecem minha história aqui e de vida. Hoje luto
por manter minha saúde estável pois tenho hérnia, sobre peso, diabetes e acido úrico, tomo medicações todos os dias.
alimentação é controlada, e não é barata. mas eu sempre me virei, atualmente passo por não ter trabalho e com isso
várias coisas ruins aconteceram. Mas hoje vejo o quanto vale a pena viver e continuar seguindo porque existem pessoas
humanas, sensíveis, de caráter, que seguem sem mesmo ter uma crença aquilo que Jesus ensinou para as pessoas, o amor.
E não estou de brincadeira, o amor de verdade é uma atitude nobre de se importar e tentar ajudar, mesmo com palavras,
que muitas pessoas não sabem o valor delas ou se expressar como gostariam que fosse (eu incluso).
Estou escrevendo isso com meus olhos marejados, lágrimas caem mas de alegria e de saber que existem ainda muitas pessoas
especiais e importantes. Eu me envergonho diante da grandeza e nobreza de cada pessoa aqui do fórum, sinto que aqui
é o meu outro lar, pois mesmo sem conhecer vocês pessoalmente, tenho muito apreço e gostaria de um dia se Deus
permitir conhecer essas pessoas para dar um abraço e quem sabe tomar um suco e conversar, quem bebe, beber junto.
Cara deixo um abraço pra cada um de vocês e ao pessoal do fórum, que Deus abençoe vocês de verdade, me ajudaram muito,
eu estou aqui indo atras de trabalho, ainda não deu certo, mas eu creio que vai mesmo que demore.Desculpe não saber me
expressar.

Meu sincero obrigado! :viraolho:kkk:ksnif:kfeliz:ksorriso
 


Sgt. Kowalski

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Desemprego deve continuar alto apesar de recuperação, dizem economistas



O crescimento econômico no Brasil após a crise sanitária de 2020 deve se sustentar no curto prazo, mas seu desempenho dependerá diretamente da geração de emprego, da pressão inflacionária, do risco fiscal e da manutenção das reformas, avaliaram economistas nesta quarta-feira (21) em webinar da Folha e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
Após o PIB (Produto Interno Bruto) favorável do primeiro trimestre, que zerou as perdas da pandemia, a perspectiva se mantém otimista, com previsão de crescimento próximo a 5% no ano, segundo Silvia Matos, pesquisadora do Ibre/FGV.
Para a economista, o desemprego impede uma projeção mais otimista para o desempenho econômico. A ampliação do Bolsa Família, prometida pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido), não será suficiente para compensar as perdas do mercado de trabalho na crise de Covid-19.
"A taxa de desemprego deve ficar ainda alta, apesar de a gente observar uma melhora neste ano e no ano que vem. A geração de emprego ainda é um desafio porque muitas pessoas ficaram de fora do mercado de trabalho", afirma.
O risco fiscal aparece como mais um obstáculo diante do limite imposto pelo teto de gastos e da necessidade de aumento da despesa pública para a recuperação. Esse desafio não se limita ao Brasil e vem atrelado ao risco de inflação, um fator que dificulta em especial a retomada dos países emergentes, avaliam os economistas.
Um cenário de inflação preocupa mais do que um de baixo crescimento, afirma José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio e economista-chefe da Genial Investimentos. Ele diz que a alta dos preços era óbvia, apesar de não foi antecipada por economistas, e que deve perdurar.
Parte da pressão inflacionária é atribuída às políticas fiscais de transferência de renda adotadas nos países, como o auxílio emergencial no Brasil. Com a paralisação da atividade econômica no segundo trimestre do ano passado e a consequente onda de demissões e falências, governos estimularam a economia com transferência de renda, impulsionando o consumo.
"A demanda volta rápido. O problema é que as empresas têm que refazer o processo produtivo, recontratar os trabalhadores, buscar novas fontes de matéria-prima, novos fornecedores, e isso demora. Parte da pressão inflacionária é essa e ainda vai durar", diz Camargo.
Lívio Ribeiro, pesquisador associado do Ibre/FGV, afirma que o choque de inflação vem em ondas, começando pelo segmento de alimentos e terminando no setor de serviços, que começa a ser impactado. Os mais pobres são os que mais sentiram o aumento de preços, dado o peso de comida e energia em sua cesta de consumo.
Para o economista, o mundo pós-Covid vai exigir programas de transferência de renda para os mais pobres. Com capacidade de fazer políticas fiscais robustas, os países ricos devem se recuperar com rapidez superior aos emergentes, que devem crescer mais rápido do que os países pobres.
"O choque na queda foi sincronizado entre economias globais. Todo mundo caiu junto. O início da volta foi meio sincronizado, com a China na frente, mas com o passar do tempo, começa a haver uma diferenciação ligada à capacidade de apoio fiscal e de controle sanitário", afirma Ribeiro.
Outro ponto destacado pelos economistas no debate foi a necessidade de manutenção da agenda de reformas.
Para Silvia Matos, da FGV, o governo federal está enfraquecido em meio à polarização política e não deveria propor novas reformas nesse momento.
Ribeiro, também da FGV, diz estar cético sobre a capacidade de a gestão atual completar as reformas propostas —tributária e administrativa. "A gente não precisa chegar ao fim do processo agora, mas colocar a bola em campo é importante."
Camargo afirmou que "qualquer hora é hora de fazer reforma". "Você passa décadas sem que nada aconteça. Começamos a discutir reformas da Previdência e trabalhista na década de 1990. Nada acontecia e de repente em cinco anos temos um conjunto de reformas que eram discutidas há décadas", afirmou, referindo-se ao período iniciado após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O economista diz que as reformas são sintomas concretos de que o Brasil está voltando a se tornar atraente ao investidor. Ele elogia, principalmente, o teto de gastos, que em sua avaliação começou a mudar a cultura orçamentária do país.
 

Sr. Israel

Bam-bam-bam
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se ficar 2 anos fora do mercado de trabalho, é considerado desemprego crônico e qualquer firma que pegue um curriculo desses, onde o cara ta anos fora do mercado de trabalho, ele não será recontratado de jeito nenhum, só com peixada empresa de parentes amigos etc
Na boa, não tem como ficar 2 anos desempregado.

O país tá caótico, economia um lixo já a algumas décadas, desemprego em massa... Sim, eu sei de tudo isso, mas mesmo assim não tem como ficar 2 anos sem emprego. Ou a pessoa está tentando achar um cargo absurdo, ou a pessoa está gastando 1 hora por semana procurando emprego pelo google ou a pessoa desistiu de procurar emprego e fica botando a culpa na situação do país.

Não tem como vc acordar as 6h da manhã e ficar até as 18h de segunda a sexta e não achar um emprego.
 

Firedx

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Na boa, não tem como ficar 2 anos desempregado.

O país tá caótico, economia um lixo já a algumas décadas, desemprego em massa... Sim, eu sei de tudo isso, mas mesmo assim não tem como ficar 2 anos sem emprego. Ou a pessoa está tentando achar um cargo absurdo, ou a pessoa está gastando 1 hora por semana procurando emprego pelo google ou a pessoa desistiu de procurar emprego e fica botando a culpa na situação do país.

Não tem como vc acordar as 6h da manhã e ficar até as 18h de segunda a sexta e não achar um emprego.
tudo depende do lugar que a pessoa vive, oq muitas vezes acontece é o seguinte a pessoa procura emprego durante o seguro desemprego ai não acha começa a fazer bico ai não tem tempo de ficar procurando direto...
e outra cidades pequenas é mais dificil de arrumar
 

Sgt. Kowalski

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Desemprego fica em 14,6% e atinge 14,8 milhões no trimestre encerrado em maio, aponta IBGE

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio, apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa um contingente de 14,8 milhões de pessoas buscando por uma oportunidade no mercado de trabalho no país.
De acordo com o IBGE, esta foi a segunda maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012. A taxa recorde, de 14,7%, foi registrada nos dois trimestres imediatamente anteriores, fechados em março e abril. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

Já o nível de ocupação ficou em 48,9%. O IBGE destacou que este indicador está abaixo de 50% desde o trimestre terminado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no mercado de trabalho.

Evolução da taxa de desemprego - maio/21 — Foto: Economia G1


Evolução da taxa de desemprego - maio/21 — Foto: Economia G1


2 milhões de desempregados a mais em um ano


Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o número de desempregados aumentou em 2 milhões de pessoas. Já o número de pessoas ocupadas no mercado aumentou em apenas 772 mil pessoas, o que é considerado com estabilidade estatística.

A gerente da pesquisa, Adriana Beringuy, ponderou que essa estabilidade da população ocupada é resultado de um efeito da base de comparação, já que pela primeira vez os dados passam a ser comparados com outro trimestre que também estava sob efeitos da pandemia.

“Estou comparando com março-abril-maio de 2020, quando estavam instalados os efeitos sobre a pandemia. Estou manifestando um efeito base de comparação. Estou comparando ambiente pandêmico com ambiente pandêmico. Por isso que há essa reversão para um resultado de estabilidade", apontou a pesquisadora.


Trabalho por conta própria freia o desemprego


O IBGE apontou que o desemprego ficou estatisticamente estável em relação aos dois trimestres imediatamente anteriores. Isso ocorreu graças ao trabalho por conta própria, que cresceu no período.

De acordo com a pesquisa, a população na força de trabalho, que inclui os trabalhadores ocupados e desocupados, cresceu em 1,2 milhão de pessoas na comparação com o trimestre terminado em fevereiro.

Esse crescimento foi puxado pelo contingente de ocupados, que aumentou em 0,9%, o que representa 809 mil pessoas a mais ocupadas no mercado de trabalho.

Evolução no número de desempregados - maio/21 — Foto: Economia G1

O aumento da ocupação se deu, exclusivamente, puxado pelos trabalhadores por conta própria, única categoria profissional que cresceu no período, tendo registrado um avanço de 3% na comparação com o trimestre terminado em fevereiro.

“Esses trabalhadores estão sendo absorvidos por atividades dos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que cresceu 3,9%, o único avanço entre as atividades no trimestre até maio”, destacou a gerente da pesquisa, Adriana Beringuy.

Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a força de trabalho aumentou em 2,9 milhões de pessoas. Todavia, esse crescimento foi influenciado, principalmente, pelo aumento do desemprego - o país registrou 2,1 milhões de desempregados a mais em um ano.

“Muitas pessoas interromperam a procura por trabalho no trimestre de março a maio do ano passado por conta das restrições, já que muitas atividades econômicas foram paralisadas para conter a pandemia. Isso fez a procura por trabalho diminuir. Um ano depois, com a flexibilidade, essas pessoas voltaram a pressionar o mercado”, explicou Adriana.

Foram também os trabalhadores por conta própria que tiveram a maior expansão, em um ano, entre a população ocupada - são cerca de 2 milhões a mais que o observado em maio do ano passado.

Trabalhadores por conta própria puxaram alta de ocupados em um ano — Foto: Economia G1

A gerente da pesquisa enfatizou que esse aumento se deu de forma disseminada entre diversos ramos de atividade profissional.

Distribuição do crescimento anual do trabalho por conta própria — Foto: IBGE/Reprodução


Em um ano, país perde 1,3 milhão de carteiras assinadas


A pesquisa mostrou que, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o trabalho com carteira assinada no setor privado teve queda de 4,2%, o que representa 1,3 milhão de trabalhadores a menos.

Já os empregados no setor privado sem carteira assinada tiveram um crescimento de 6,4%, o que representa um contingente de 586 mil pessoas a mais trabalhando nesta condição.

Na comparação com o trimestre terminado em fevereiro, porém, tanto o trabalho com carteira assinada quanto o sem ficaram estáveis no país.

O número de empregadores no país também teve queda na comparação com o mesmo período do ano passado - 311 mil a menos. O IBGE destacou que, dentre os empregadores, aqueles que possuem CNPJ registrou o menor nível da série.

As categorias de trabalhadores domésticos e de empregados no setor público, por sua vez, ficaram estáveis nas duas bases de comparação (trimestral e anual).


Informalidade cresce, mas segue abaixo do patamar pré-pandemia


O trabalho informal, apontado pelos especialistas como o primeiro a reagir diante de uma crise no mercado de trabalho, cresceu tanto na comparação com o trimestre terminado em fevereiro quanto ao mesmo período do ano passado. Todavia, ele ainda se encontra abaixo do nível pré-pandemia.

“Grande parte do crescimento da ocupação veio da informalidade, que é um movimento que a gente já vinha observando", enfatizou a gerente da pesquisa.

A taxa de informalidade no trimestre terminado em maio foi de 40%. No trimestre anterior, ela havia sido de 39,6%, enquanto um ano antes, de 37,6%.

O IBGE considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores domésticos sem carteira, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e os trabalhadores que não têm remuneração.

De acordo com a gerente da pesquisa, em maio o país somava 34,7 milhões de trabalhadores informais, cerca de 2,4 milhões a mais do que há um ano. Porém, na comparação com o trimestre pré-pandemia, entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, são 3,4 milhões a menos de trabalhadores informais.

"Ou seja, por mais que os informais venham aumentando sua participação na população ocupada nos últimos trimestres, o contingente ainda está num nível inferior ao que era antes da pandemia”, enfatizou Adriana.


Faltam oportunidades para 33 milhões de trabalhadores


O levantamento do IBGE enfatizou, ainda, que faltavam oportunidades no mercado para cerca de 33 milhões de trabalhadores. Este contingente forma o que o instituto classifica como trabalhadores subutilizados.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, aumentou em 2,6 milhões o número de trabalhadores nesta condição.

Formam este contingente:

  • 14,8 milhões de desempregados (2 milhões a mais que em maio de 2020): pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias;
  • 7,4 milhões de subocupados (1,6 milhão a mais que em maio de 2020): pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais;
  • 10,8 milhões de pessoas na força de trabalho potencial (1 milhão a menos que em maio de 2020), composta por pessoas que poderiam trabalhar mas não trabalham: este grupo inclui 5,7 milhões de desalentados (300 mil a mais que em maio de 2020), ou seja, que desistiram de procurar emprego, e outras 5,1 milhões que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.

O IBGE destacou que o número de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas bateu recorde ao final de maio deste ano. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 5,8 milhões de trabalhadores nessa condição, essa parcela teve um salto de 27,2%.

A gerente da pesquisa ressaltou que, no ano passado, o crescimento da subutilização estava muito relacionado às pessoas que poderiam trabalhar, mas não estavam buscando – situação que se alterou nos últimos trimestres.

“Hoje quem está impulsionando o crescimento da subutilização é o crescimento da procura por trabalho e o daquelas pessoas que, embora estejam ocupadas, gostariam de trabalhar mais horas”, apontou.


Perspectivas


O mercado financeiro elevou, pela 14ª vez seguida, sua projeção de crescimento da economia brasileira em 2021. A alta prevista para o Produto Interno Bruto (PIB) passou de 5,27% para 5,29%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, divulgada na segunda-feira (26).

Os analistas também elevaram, novamente, a previsão de inflação no país de 6,31% para 6,56% no próximo ano - foi a 16ª alta seguida projetada para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação oficial do país. A perspectiva da taxa básica de juros (Selic) em 2021 também foi elevada, de 6,75% para 7% ao ano.

Apesar da melhora nas projeções para o avanço da economia brasileira, economistas têm destacado que uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho só deverá ser mais visível a partir o segundo semestre, e condicionada ao avanço da vacinação e à retomada do setor de serviços – o que mais emprega no país e o mais afetado pelas medidas de restrição para conter o coronavírus.

Este mês, a confiança desse setor subiu pela quarta vez seguida, atingindo o maior patamar desde março de 2004, e indicando que uma recuperação pode estar a caminho – ainda que dependendo fortemente do controle da pandemia no país.
 

Alexandre O Pato

Supra-sumo
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olá á todos e bom dia.

eu fiquei ausente esses dias pois precisava refletir muito minha vida, estava mesmo a ponto de fazer uma m**** mesmo.
mas graças a Deus eu desisti e espero nunca mais sentir o que senti esses dias de verdade.
ontem fui para a igreja, não estava afim de ir, e foi muito bom, me ajudou muito e é o que tem me mantido durante todos esses anos de pé.
Idependente da fé ou crença de cada um pois respeito a todos aqui.

eu vim aqui mais para agradecer a tudo o que fizeram por mim essas pessoas:
@João Ninguém, @Senhor Fantástico, @drm, @Jolteon, @Scooter, @DuckTHE, @Tiribinha, @Ludger, @Firedx e @Radamanthys Wyvern.

Eu agradeço demais o que fizeram por mim nesses dias, nunca terei como pagar, mais acredito que a maior paga disso é eu não ter desistido pois
se estou aqui primeiramente por Deus e depois por vocês. Muitos conhecem minha história aqui e de vida. Hoje luto
por manter minha saúde estável pois tenho hérnia, sobre peso, diabetes e acido úrico, tomo medicações todos os dias.
alimentação é controlada, e não é barata. mas eu sempre me virei, atualmente passo por não ter trabalho e com isso
várias coisas ruins aconteceram. Mas hoje vejo o quanto vale a pena viver e continuar seguindo porque existem pessoas
humanas, sensíveis, de caráter, que seguem sem mesmo ter uma crença aquilo que Jesus ensinou para as pessoas, o amor.
E não estou de brincadeira, o amor de verdade é uma atitude nobre de se importar e tentar ajudar, mesmo com palavras,
que muitas pessoas não sabem o valor delas ou se expressar como gostariam que fosse (eu incluso).
Estou escrevendo isso com meus olhos marejados, lágrimas caem mas de alegria e de saber que existem ainda muitas pessoas
especiais e importantes. Eu me envergonho diante da grandeza e nobreza de cada pessoa aqui do fórum, sinto que aqui
é o meu outro lar, pois mesmo sem conhecer vocês pessoalmente, tenho muito apreço e gostaria de um dia se Deus
permitir conhecer essas pessoas para dar um abraço e quem sabe tomar um suco e conversar, quem bebe, beber junto.
Cara deixo um abraço pra cada um de vocês e ao pessoal do fórum, que Deus abençoe vocês de verdade, me ajudaram muito,
eu estou aqui indo atras de trabalho, ainda não deu certo, mas eu creio que vai mesmo que demore.Desculpe não saber me
expressar.

Meu sincero obrigado! :viraolho:kkk:ksnif:kfeliz:ksorriso

Eu tinha ficado preocupado com seu sumiço. Ainda bem que repensou. Infelizmente irmão, a vida é dura pra maioria das pessoas. Enquanto estivermos vivos, vamos a luta.

Espero que sua situação melhore logo.
 

Ulisses Seventy Eight

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Eu tinha ficado preocupado com seu sumiço. Ainda bem que repensou. Infelizmente irmão, a vida é dura pra maioria das pessoas. Enquanto estivermos vivos, vamos a luta.

Espero que sua situação melhore logo.
cara ta bem extremo aqui, pelo menos alimentação e contas pagas graças a ajudas. mas eu preciso muito de um trabalho, mesmo se for para ganhar pouco. eu não sou de escolher, só quero trabalhar, ocupar a mente. apesar de gostar de jogar, procuro hoje fazer outras coisas, pq não sou mais menino né. E preocupado com a situação não tenho cabeça. mas obrigado por se preocupar.
 

Jolteon

Maconheiro que resolve mistérios com cachorro
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Alguns de vocês sabem que eu estou deixando a OS, olhando apenas alguns tópicos específicos. Este é um deles, pois é um tópico onde posso ver a realidade nua e crua do nosso país - ao contrário dos outros tópicos, onde vejo pessoas que tem a solução pra tudo mas vivem no quarto de dois por dois bradando devaneios.

cara ta bem extremo aqui, pelo menos alimentação e contas pagas graças a ajudas. mas eu preciso muito de um trabalho, mesmo se for para ganhar pouco. eu não sou de escolher, só quero trabalhar, ocupar a mente. apesar de gostar de jogar, procuro hoje fazer outras coisas, pq não sou mais menino né. E preocupado com a situação não tenho cabeça. mas obrigado por se preocupar.
Está melhor agora?
 

Sgt. Kowalski

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Com inflação e desemprego em alta, 'índice de miséria' tem patamar recorde no país

A escalada da inflação e a recuperação tímida do mercado de trabalho desencadearam um novo recorde negativo para a economia do país, o do "índice de miséria". Trata-se de um indicador simplificado que mede a satisfação da população com o panorama econômico atual.
Ele agrega o percentual de desempregados no país medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, cria-se uma relação básica entre a queda de renda e aumento do custo de vida.

LEIA MAIS

É utilizado o INPC em vez do IPCA porque este é um índice que retrata melhor a cesta de consumo de famílias de renda mais baixa. Segundo o IBGE, a população-objetivo do índice é moradora de área urbana e tem rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Dentro da metodologia uniformizada pela Pnad em 2012, o mês de maio registra o maior resultado do índice de miséria. Com a taxa de desemprego no Brasil em 14,6% no trimestre encerrado naquele mês, o indicador renovou recorde histórico, chegando a 23,47 pontos.

O cálculo foi feito pela LCA Consultores. E antes de melhorar, a consultoria espera que a situação piore nos meses de junho, julho e agosto. Ao final da escalada, dada a expectativa de alta da inflação em 12 meses, os economistas preveem uma subida do indicador a 24,28 pontos.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, há consenso entre economistas de que haverá um novo "aquecimento" da circulação de pessoas e, por consequência, da atividade econômica. Os níveis de emprego, então, devem colher alguma melhora nos próximos meses. Mas choques inflacionários seguem com vigor, afetados pelos preços da energia elétrica, combustíveis e alimentos.

"Além de choques mais persistentes, há uma retomada por vir do setor de serviços que pode trazer mais inflação. Muitas empresas fecharam e há uma necessidade de repasse de custos por parte de quem sobrou", afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores.

Outro quesito inflacionário que pode intensificar o problema é o de bens industriais. Há uma escassez internacional de insumos para produção, que também faz subir os preços.


Retomada distante


William Paiva, Hiderlania Alves e Maria José de Almeida: apenas um deles teve melhora nas condições financeiras — Foto: Arquivo pessoal

O índice de miséria foi criado pelo economista americano Arthur Okun como um "termômetro social" simples para medir a satisfação da sociedade com a economia. Ele foi membro dos conselhos econômicos dos presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson.

Para "validar a teoria", o G1 retomou contato com três personagens de matérias publicadas durante a crise causada pela pandemia do coronavírus para entender se suas condições financeiras pioraram na prática.

Logo no início da crise, o fotógrafo autônomo William Paiva contou que viu seu faturamento ir a zero com a paralisação do setor de eventos. Sem reservas financeiras, a fuga de dinheiro impactou a conta bancária imediatamente.

Ele teve acesso ao Auxílio Emergencial em 2020, que compôs a renda junto com o seguro-desemprego de sua namorada. Em sua segunda entrevista, conta que fez alguns bicos de pedreiro para complementar os ganhos. No fim do ano, conseguiu um emprego formal como atendente de telemarketing.

Em pouco tempo, no início de 2021, Paiva foi demitido em um dos vários cortes feitos pela empresa. Por causa do registro em carteira, não teve acesso à nova rodada do auxílio. Com renda apertada, afirma que a família precisou reduzir as compras no supermercado, além de selecionar cortes mais baratos de carne e fazer troca de marca dos produtos.

"Continuo procurando emprego na área editorial, que remunera melhor. Mas o que ouço do pessoal do setor de eventos é que o mercado deve se aquecer até o fim do ano por causa da vacinação", diz Paiva.

Além de fotografar, ele também tem experiência como bartender e diz que donos de casas de festa retomaram contatos para deixar profissionais de sobreaviso. Mas, por conta da situação da pandemia, ainda é incerta a data de retorno da atividade regularizada das casas noturnas.


Auxílio insuficiente


Em Iguatu, interior do Ceará, a família de Hilderlania Alves enfrenta aperto ainda maior. O preço do gás obrigou a substituição por um forno a lenha em casa. No mercado, também é necessário priorizar produtos mais baratos.

"Temos pescadores por perto que têm preços melhores, mas não deixamos mais de fracionar as refeições. Não sobra", diz ela.

Hiderlania conversou com o G1 como exemplo de família que havia se beneficiado do Auxílio Emergencial. Em setembro de 2020, os rendimentos da casa subiram dos habituais R$ 1,3 mil para R$ 2,5 mil por mês. A mãe e ela recebiam R$ 600 cada uma.

A redução para parcelas de R$ 300 já havia complicado as finanças da família, mas o término do benefício foi a gota d'água. Antes mesmo da crise, o pai de Hiderlania havia comprometido a renda com empréstimos consignados para tratamentos de saúde. Os pagamentos atrasaram. Sem o auxílio, a renda quase zerou. Mesmo com o retorno em 2021, apenas sua mãe passou a receber R$ 250 mensais.

"Teremos que parcelar o cartão de crédito neste mês, mesmo sabendo que pode virar uma bola de neve", conta.

A boa notícia é que ela conseguiu manter os estudos. Hiderlania quer prestar vestibular para medicina e é bolsista de um cursinho de Fortaleza. Por ora, ela agradece que as aulas continuem sendo remotas. Não sobraria dinheiro para habitação na capital.


Melhora gradual


Maria José de Almeida, a Nena, traz boas notícias. Ela falou ao G1 em reportagem sobre o aperto de rendimentos que encolheu a classe média durante a pandemia. Em abril deste ano, o salário como empregada doméstica havia sido reduzido pela metade e sua filha, que havia perdido o emprego, teve que voltar a morar com ela.

Quatro meses depois, vacinada, retornou ao trabalho integralmente, com salário cheio. Há cerca de uma semana, sua filha também conseguiu voltar ao mercado de trabalho. A escola dos gêmeos Maxsuell e Rikelmy reabriu, o que também ajuda a diminuir as contas da casa.

Nena contou em sua primeira entrevista que foi obrigada a recorrer à antecipação do saque do FGTS para zerar os débitos e não sofrer corte de luz.

"Quando a situação apertou, fiz o empréstimo e levarei três anos para pagar. Mas, pelo menos, o horizonte se tornou positivo", diz ela.

Assim como os demais, reclama dos preços do supermercado e, sobretudo, do gás de cozinha. Mas diz que o retorno ao normal a tem feito "dormir despreocupada".


Confusão estatística


Os resultados do índice de miséria têm um pequeno asterísco, em virtude da recente confusão com as estatísticas de emprego do país. Em suma, houve um descolamento de resultados entre as duas principais pesquisas conduzidas no Brasil.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, costuma usar os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para dizer que o país já colhe recuperação nos índices de emprego. A pesquisa mostra que foram criadas 1,5 milhão de vagas de emprego formal apenas em 2021.

Acontece que o trabalhador que foi mais afetado pela pandemia foi o informal, um campo em que o Caged não gera estatística. A Pnad, do IBGE, embarca os trabalhadores informais nos números, mas pode estar subestimando o número real do emprego porque a sondagem foi totalmente transferida para o formato remoto, feita por telefone.

"Certamente houve alguma distorção. O IBGE retornou recentemente a um esquema híbrido, com pesquisas presenciais e atualizando a base de telefones, o que pode captar melhor quem voltou a trabalhar", lembra Imaizumi, da LCA.

"Por enquanto, não adianta comemorar o Caged porque há muita recuperação a ser feita pelo lado do trabalho informal", diz o economista.

Com a melhora no mercado de trabalho e diminuição dos choques inflacionários, o cálculo da LCA é que o ano deve terminar mais ameno para o índice de miséria. Ao fim de 2021, a consultoria espera que o número caia para 21,58 pontos. Mesmo que a queda se confirme, o indicador continuaria mais alto que todo o ano de 2020.
 

geist

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Estou preocupado. Minha renda diminuiu lá atrás, no começo da pandemia. Não há, aparentemente, vislumbre de reajuste... e os preços estão só subindo. Duro que é de TUDO, de forma generalizada. Antes eu remetia parte da minha renda para alimentação, agora está sendo bem mais. Energia tá bem caro também e com o frio que tá fazendo ultimamente temos gastado mais com chuveiro e secador.

Graças a Deus ainda estou empregado, tendo onde me apegar, mas não tem como não ficar desanimado com isso.
Queria muito um carro, mas sinto que está chegando a um patamar inviável para minha renda. :ktriste2

Tá uma porcaria depender de aplicativo e ônibus. Tá tudo demorado e caro.
 

Alexandre O Pato

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Estou preocupado. Minha renda diminuiu lá atrás, no começo da pandemia. Não há, aparentemente, vislumbre de reajuste... e os preços estão só subindo. Duro que é de TUDO, de forma generalizada. Antes eu remetia parte da minha renda para alimentação, agora está sendo bem mais. Energia tá bem caro também e com o frio que tá fazendo ultimamente temos gastado mais com chuveiro e secador.

Graças a Deus ainda estou empregado, tendo onde me apegar, mas não tem como não ficar desanimado com isso.
Queria muito um carro, mas sinto que está chegando a um patamar inviável para minha renda. :ktriste2

Tá uma porcaria depender de aplicativo e ônibus. Tá tudo demorado e caro.

Nem me fale de transporte publico. Eu tenho 1,90 e é horrível pra mim pegar essas porcarias.

Sofro por quase bater a cabeça no teto. tenho que baixar a cabeça pra não bater nos apoios superiores. Fora a lotação e perder 2 horas só pra chegar em casa.
 

doraemondigimon

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Nem me fale de transporte publico. Eu tenho 1,90 e é horrível pra mim pegar essas porcarias.

Sofro por quase bater a cabeça no teto. tenho que baixar a cabeça pra não bater nos apoios superiores. Fora a lotação e perder 2 horas só pra chegar em casa.
2 horas apenas? Mora perto do serviço então....

Dentro de Goiânia, já cheguei a demorar 3 horas (em dia de semana, sem ser feriado) para chegar em casa! Agora na pandemia, as coisas pioraram porque demitiram quase 50% dos motoristas e pra piorar, pegar ônibus lotado com o povo parecendo uma mistura de vilão de filme de cowboy com os transformers e o vilarejo da folha, se torna um dos visuais mais insanos do mundo! (sem lembrar que o povo daqui é PORCO! Eles não tem nada mais do que fazer a não ser ficar transmitindo vírus pros outros..._
 

Alexandre O Pato

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2 horas apenas? Mora perto do serviço então....

Dentro de Goiânia, já cheguei a demorar 3 horas (em dia de semana, sem ser feriado) para chegar em casa! Agora na pandemia, as coisas pioraram porque demitiram quase 50% dos motoristas e pra piorar, pegar ônibus lotado com o povo parecendo uma mistura de vilão de filme de cowboy com os transformers e o vilarejo da folha, se torna um dos visuais mais insanos do mundo! (sem lembrar que o povo daqui é PORCO! Eles não tem nada mais do que fazer a não ser ficar transmitindo vírus pros outros..._

Eu moro na região metropolitana de Palmas. É horrível.

E olhe que aqui não tem muitos habitantes não.
 

Firedx

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Graças a Deus ainda estou empregado, tendo onde me apegar, mas não tem como não ficar desanimado com isso.
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Tá uma porcaria depender de aplicativo e ônibus. Tá tudo demorado e caro.
Tudo subiu de preço, acredito que a inflação pra nos da classe media/baixa ja está uns 30%.
 

Darth_Tyranus

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Estou preocupado. Minha renda diminuiu lá atrás, no começo da pandemia. Não há, aparentemente, vislumbre de reajuste... e os preços estão só subindo. Duro que é de TUDO, de forma generalizada. Antes eu remetia parte da minha renda para alimentação, agora está sendo bem mais. Energia tá bem caro também e com o frio que tá fazendo ultimamente temos gastado mais com chuveiro e secador.

Graças a Deus ainda estou empregado, tendo onde me apegar, mas não tem como não ficar desanimado com isso.
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Plante soja.
 

Jolteon

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Uma posição que vejo bastante demanda é a de Product Owner. Conhecida minha entrou de nesse cargo em uma grande empresa presente no Brasil inteiro, tá ganhando 16 mil reais, fora a PLR que é mais 14 mil por anos.

Eu, sinceramente, não sei o que esse cargo faz. Mas parece ser algo relacionado a TI.
 

Firedx

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Estou preocupado. Minha renda diminuiu lá atrás, no começo da pandemia. Não há, aparentemente, vislumbre de reajuste... e os preços estão só subindo. Duro que é de TUDO, de forma generalizada. Antes eu remetia parte da minha renda para alimentação, agora está sendo bem mais. Energia tá bem caro também e com o frio que tá fazendo ultimamente temos gastado mais com chuveiro e secador.

Graças a Deus ainda estou empregado, tendo onde me apegar, mas não tem como não ficar desanimado com isso.
Queria muito um carro, mas sinto que está chegando a um patamar inviável para minha renda. :ktriste2

Tá uma porcaria depender de aplicativo e ônibus. Tá tudo demorado e caro.
Tudo subiu de preço, acredito que a inflação pra nos da classe media/baixa ja está uns 30%.
 

LUCAS_PIRA

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As reformas liberais e a abertura de mercado prometeram um país melhor e mais moderno
só esqueceram de avisar que apenas os ricos iriam se beneficiar disso

A quebra das indústrias e o fim da legislação trabalhista estão criando uma horda de pessoas fudidas que aceitam qualquer trabalho, que faça qualquer coisa, e com zero direitos. Cada vez mais uma pequena parcela da população com muito, enquanto a maioria luta todo dia para não passar fome

e pra piorar, o discurso da meritocracia faz o povo acreditar que é culpa deles, como se fosse falta de esforço individual, e não um problema de política econômica que só beneficia a elite
 

Raposaroxa

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As reformas liberais e a abertura de mercado prometeram um país melhor e mais moderno
só esqueceram de avisar que apenas os ricos iriam se beneficiar disso

A quebra das indústrias e o fim da legislação trabalhista estão criando uma horda de pessoas fudidas que aceitam qualquer trabalho, que faça qualquer coisa, e com zero direitos. Cada vez mais uma pequena parcela da população com muito, enquanto a maioria luta todo dia para não passar fome

e pra piorar, o discurso da meritocracia faz o povo acreditar que é culpa deles, como se fosse falta de esforço individual, e não um problema de política econômica que só beneficia a elite
Dura realidade.

Aqui na europa vejo o mesmo problema.
para residentes a coisa não esta tão pesada, mas pra qualquer estrangeiro a situação é uma piada.
Governo lixo tomando proveito da situação de quem sabe que tem que aceitar qualquer emprego pra não morrer de fome.

Triste é saber que não é só no Brasil, isso é mundial.
Governos lixo no mundo todo, favorecendo eternamente quem tem dinheiro e poder, e fodendo todo o resto.
 
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Jolteon

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Dura realidade.

Aqui na europa vejo o mesmo problema.
para residentes a coisa não esta tão pesada, mas pra qualquer estrangeiro a situação é uma piada.
Governo lixo tomando proveito da situação de quem sabe que tem que aceitar qualquer emprego pra não morrer de fome.

Triste é saber que não é só no Brasil, isso é mundial.
Governos lixo no mundo todo, favorecendo eternamente que mtem dinheiro e poder, e fodendo todo o resto.
Mas vocês estão em uma vantagem: aí, com qualqeur subemprego de b*sta, vive-se bem. A efeito de comparação, um perfume que aqui custa 800 reais, aí custa 70 euros. Aqui um iPhone 12 Pro Max custa mais de 7 salários mínimos, enquanto aí custa menos de um salário mínimo.

As pessoas aceitam qualquer emprego pra morrer de fome? Sim. Mas vivem bem com isso.

Minha amiga italiana é filha de um pedreiro e de uma atendente de agência dos correios. Apesar disso, já viajou o mundo, ganhou carro zero e apartamento dos pais. É uma vida que aqui no Brasil o cara deveria ser solteiro e ganhar uns 15 mil reais para viver.
 

Digoo

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Mas vocês estão em uma vantagem: aí, com qualqeur subemprego de b*sta, vive-se bem. A efeito de comparação, um perfume que aqui custa 800 reais, aí custa 70 euros. Aqui um iPhone 12 Pro Max custa mais de 7 salários mínimos, enquanto aí custa menos de um salário mínimo.

As pessoas aceitam qualquer emprego pra morrer de fome? Sim. Mas vivem bem com isso.

Minha amiga italiana é filha de um pedreiro e de uma atendente de agência dos correios. Apesar disso, já viajou o mundo, ganhou carro zero e apartamento dos pais. É uma vida que aqui no Brasil o cara deveria ser solteiro e ganhar uns 15 mil reais para viver.

Primo meu, aqui no Brasil não se firmava em quase nada, foi pra Irlanda, teve que dar os pulos dele, e hoje é chef de um restaurante lá, pegou cidadania, tá tranquilo...
Veio pro Brasil, ostentou aqui em casa, depois ficou umas 2 semanas no RJ curtindo... E sem doer no bolso, impressionante.
 

Jolteon

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Aqui deixo a síntese daquilo que o @Darth_Tyranus deixou em alguns posts.

Infelizmente a noção de trabalho para o brasileiro médio ainda é trabalho braçal, que pague uma merreca. As pessoas não dão ideias de melhoria nos processos em que trabalham, afinal "melhorias levam à automação do trabalho".

Percebo com meus tios, dois ignorantes de ensino médio incompleto que comem de uma maneira nojenta e não tem o mínimo de convivência social. Trabalho? Tem que ser braçal. Pediu as contas? Vagabundo!

Ao lado disso, me parece que a situação de um escravo durante os 66 anos com escravidão legalizada no Brasil Império era melhor do que a de muita gente no Brasil atual. Um escravo ficava com uma baixa porcentagem dos ganhos para seus donos nas praças e praias, mas conseguiam guardar dinheiro suficiente para a alforria. Alguns virariam figuras de renome na sociedade, como Luiz Gama, alforriado aos 17. Os escravos eram forçados a trabalhar, mas, pelo menos "tinham o que comer e onde dormir". O trabalho liberta, já diziam os nazistas, não é mesmo?

Pensamento que muito remete aos dias atuais. Exatamente a mentalidade que nos leva à situação em que vivemos atualmente e da qual dificilmente sairemos. Todavia, infelizmente, o brasileiro médio não consegue a "alforria" que o escravo conseguia - nem se quer moralmente.

Mas essa mentalidade tem um motivo em específico. A construção social que tivemos possui duas bases muito fortes na nossa cultura: o cristianismo e a escravidão, que geraram aquele que pra mim é o personagem mais inerente à nossa cultura, o qual falarei mais depois.

O catolicismo lançou a base de que o trabalho é uma penitência: se você não aceitou Jesus, então fique aí se matando. Se você o aceitou, espere, ele tem algo melhor para você. Fique longe do dinheiro. Querer-lo configura usura, luxúria e ganância, sendo os dois últimos pecados capitais. O pobre é o supra-sumo da dignidade moral; o rico, está fazendo algo errado, algo de imoral. Não seja como ele.

A escravidão lançou a pior das bases, a de que você deve se sujeitar a qualquer humilhação por "trabalho ser trabalho". Ganha uma merreca? Sustenta três filhos e a mulher com salário mínimo? Pelo menos tem o que comer e onde dormir. Síndrome de Burnout? Horas-extras não pagas? Pressão total por vendas que nunca se concretizarão (tipo um agente de banco vender uma previdência privada pra um aposentado de 65 anos)? Pelo menos tá empregado, agradeça ao emprego. Saiu do emprego por que quer empreender? Vagabundo! Chinelou pra ser mandado embora? Ordinário! Arrumou um emprego melhor? Folgado, tá saindo porque não aguentou o baque! Isso gera assédio moral. Não tá satisfeito? Pede a conta, tem uma fila querendo entrar aqui. Tá vendo aquele estagiário? Ganha 1/4 do seu salário e trabalha muito mais que você, porque não é vagabundo.

O resultado disso é o nascimento do Fred Flintstone brasileiro. Personagem mais representativo da nossa cultura, deixa o Zé Carioca no chinelo. O cara acomodado, que não procura algo melhor, que não estuda, que não procura ganhar mais, que não pede aumento, que passa o dia quebrando pedras, e, às seis, grita YA BA DA BA DOOOOOOOO e pode ir para a casa. A vida, para o Fred Flintstone brasileiro, se resume a conseguir qualquer emprego que permita sua sobrevivência. Com sua baixa qualificação, faz os salários serem achatados pra baixo. Infelizmente, este personagem representa mais de 75% da nossa população, o que achata os salários e as condições de trabalho.

São pensamentos como o do Fred Flinstone brasileiro que nos transformaram nisso. Venezuela? Argentina? Congo? Uganda? Haiti? Que nada, é o Brasil.
 

Shikamaru Nara

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Aqui deixo a síntese daquilo que o @Darth_Tyranus deixou em alguns posts.

Infelizmente a noção de trabalho para o brasileiro médio ainda é trabalho braçal, que pague uma merreca. As pessoas não dão ideias de melhoria nos processos em que trabalham, afinal "melhorias levam à atuomação do trabalho".

Percebo com meus tios, dois ignorantes de ensino médio incompleto que comem de uma maneira nojenta e não tem o mínimo de convivência social. Trabalho? Tem que ser braçal. Pediu as contas? Vagabundo!

Ao lado disso, me parece que a situação de um escravo durante os 66 anos com escravidão legalizada no Brasil Império era melhor do que a de muita gente no Brasil atual. Um escravo ficava com uma baixa porcentagem dos ganhos para seus donos nas praças e praias, mas conseguiam guardar dinheiro suficiente para a alforria. Alguns virariam figuras de renome na sociedade, como Luiz Gama, alforriado aos 17. Os escravos eram forçados a trabalhar, mas, pelo menos "tinham o que comer e onde dormir". O trabalho liberta, já diziam os nazistas, não é mesmo?

Pensamento que muito remete aos dias atuais. Exatamente a mentalidade que nos leva à situação em que vivemos atualmente e da qual dificilmente sairemos. Todavia, infelizmente, o brasileiro médio não consegue a "alforria" que o escravo conseguia - nem se quer moralmente.

Mas essa mentalidade tem um motivo em específico. A construção social que tivemos possui duas bases muito fortes na nossa cultura: o cristianismo e a escravidão, que geraram aquele que pra mim é o personagem mais inerente à nossa cultura, o qual falarei mais depois.

O catolicismo lançou a base de que o trabalho é uma penitência: se você não aceitou Jesus, então fique aí se matando. Se você o aceitou, espere, ele tem algo melhor para você. Fique longe do dinheiro. Querer-lo configura usura, luxúria e ganância, sendo os dois últimos pecados capitais. O pobre é o supra-sumo da dignidade moral; o rico, está fazendo algo errado, algo de imoral. Não seja como ele.

A escravidão lançou a pior das bases, a de que você deve se sujeitar a qualquer humilhação por "trabalho ser trabalho". Ganha uma merreca? Sustenta três filhos e a mulher com salário mínimo? Pelo menos tem o que comer e onde dormir. Síndrome de Burnout? Horas-extras não pagas? Pressão total por vendas que nunca se concretizarão (tipo um agente de banco vender uma previdência privada pra um aposentado de 65 anos)? Pelo menos tá empregado, agradeça ao emprego. Saiu do emprego por que quer empreender? Vagabundo! Chinelou pra ser mandado embora? Ordinário! Arrumou um emprego melhor? Folgado, tá saindo porque não aguentou o baque! Isso gera assédio moral. Não tá satisfeito? Pede a conta, tem uma fila querendo entrar aqui. Tá vendo aquele estagiário? Ganha 1/4 do seu salário e trabalha muito mais que você, porque não é vagabundo.

O resultado disso é o nascimento do Fred Flintstone brasileiro. Personagem mais representativo da nossa cultura, deixa o Zé Carioca no chinelo. O cara acomodado, que não procura algo melhor, que não estuda, que não procura ganhar mais, que não pede aumento, que passa o dia quebrando pedras, e, às seis, grita YA BA DA BA DOOOOOOOO e pode ir para a casa. A vida, para o Fred Flintstone brasileiro, se resume a conseguir qualquer emprego que permita sua sobrevivência. Com sua baixa qualificação, faz os salários serem achatados pra baixo. Infelizmente, este personagem representa mais de 75% da nossa população, o que achata os salários e as condições de trabalho.

São pensamentos como o do Fred Flinstone brasileiro que nos transformaram nisso. Venezuela? Argentina? Congo? Uganda? Haiti? Que nada, é o Brasil.
Então retirar a CLT seria um caminho pra sair da acomodação para o trabalhador? Digo na forma de mentalidade mesmo
 

Jolteon

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Então retirar a CLT seria um caminho pra sair da acomodação para o trabalhador? Digo na forma de mentalidade mesmo
Não vejo por esse lado. O problema é que a nossa construção social baseada na escravidão tornou a ideia de estudar para conseguir algo melhor na vida completamente repulsiva, o que gerou o Fred Flintstone brasileiro.

A única solução seria uma repaginada moral na nossa sociedade, para que as pessoas possam estudar. Isso criaria profissionais mais competitivos, o que aumentaria salários e tornaria as condições de trabalho mais atrativas. Mas o brasileiro médio está ocupado tendo que se matar por um salário mínimo, o que inviabiliza isso.

Muito dizem que quem ganha com a falta de escolaridade do brasileiro é a classe política mas, na verdade, é a classe patronal.
 

Raposaroxa

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Mas vocês estão em uma vantagem: aí, com qualqeur subemprego de b*sta, vive-se bem. A efeito de comparação, um perfume que aqui custa 800 reais, aí custa 70 euros. Aqui um iPhone 12 Pro Max custa mais de 7 salários mínimos, enquanto aí custa menos de um salário mínimo.

As pessoas aceitam qualquer emprego pra morrer de fome? Sim. Mas vivem bem com isso.

Minha amiga italiana é filha de um pedreiro e de uma atendente de agência dos correios. Apesar disso, já viajou o mundo, ganhou carro zero e apartamento dos pais. É uma vida que aqui no Brasil o cara deveria ser solteiro e ganhar uns 15 mil reais para viver.

Não é bem assim cara.
Não é todo europeu que tem a possibilidade de comprar coisa de "marca" ou fazer uma viagem todo ano.
Sim, aqui existe coisas que não existem no Brasil, como vôos dentro da europa por €$15 por exemplo, mas não é a realidade de todos poder gastar com esses "supérfluos".

Eu moro em Portugal, Lisboa, que é cidade "grande", aqui como em Roma, Paris, Barcelona o custo de vida é alto.

Os alugueis são absurdamente caros, viver sozinho aqui só se tu tiver um emprego pyka das galaxia, e mesmo assim fortes chandes de 70% do seu sálario ir só no aluguel, sem contar as despesas comuns de água, internet e etc.

Um aluguel de um T1 ( é como se chama aqui os apartamentos de um dormitório ) você dificilmente encontra por menos de €$700, e o salário mínimo aqui é cerca de €$640.

E essa realidade eu digo de um europeu nato, eu que sou estrangeiro e ainda não peguei meus papeis de cidadania ( por pura incompetencia do governo português ) passo gigantescos perrengues.

O Brasil ta bem fudido, e a situação aqui é sim um pouco melhor.

Mas como o amigo acima tinha comentado, os ricos ficam mais ricos, e os pobres se fodendo cada vez mais.
Aqui não é diferente.
 
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Jolteon

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Não passei em outra entrevista de emprego. Tudo bem, uma hora vai.

Mas o fato é que eu preciso ganhar mais, pois tenho que sair da casa dos meus pais logo. E eu só não quero ser funcionário público porque tenho medo de acabar me acomodando e não procurar nada melhor pra vida.
 

Zatt

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Pelomenos agora fico quase 24/7 no mercado crypto. É o que ta tendo pro momento...
 

Honesto Teixeira

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Não é bem assim cara.
Não é todo europeu que tem a possibilidade de comprar coisa de "marca" ou fazer uma viagem todo ano.
Sim, aqui existe coisas que não existem no Brasil, como vôos dentro da europa por €$15 por exemplo, mas não é a realidade de todos poder gastar com esses "supérfluos".

Eu moro em Portugal, Lisboa, que é cidade "grande", aqui como em Roma, Paris, Barcelona o custo de vida é alto.

Os alugueis são absurdamente caros, viver sozinho aqui só se tu tiver um emprego pyka das galaxia, e mesmo assim fortes chandes de 70% do seu sálario ir só no aluguel, sem contar as despesas comuns de água, internet e etc.

Um aluguel de um T1 ( é como se chama aqui os apartamentos de um dormitório ) você dificilmente encontra por menos de €$700, e o salário mínimo aqui é cerca de €$640.

E essa realidade eu digo de um europeu nato, eu que sou estrangeiro e ainda não peguei meus papeis de cidadania ( por pura incompetencia do governo português ) passo gigantescos perrengues.

O Brasil ta bem fudido, e a situação aqui é sim um pouco melhor.

Mas como o amigo acima tinha comentado, os ricos ficam mais ricos, e os pobres se fodendo cada vez mais.
Aqui não é diferente.
Desculpe a intromissão, mas procede que Portugal em termos econômicos tem um desempenho inferior em relação aos demais europeus?
 
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