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Tópico Informal do Desemprego da OS - Compartilhe seus perrengues aqui

Sgt. Kowalski

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Desemprego cai para 11,6% em outubro, mas ainda atinge 12,4 milhões, diz IBGE


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em outubro, atingindo 12,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da primeira queda na série trimestral móvel desde o trimestre encerrado em junho. No trimestre encerrado em julho, a taxa estava em 11,8%. Já no trimestre encerrado em outubro do ano passado, a taxa foi de 11,7%.

Fonte: IBGE

Apesar de redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre que vai de maio a julho, o IBGE considera que houve que a taxa de desemprego segue estatisticamente estável.


De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, a "estabilidade" está relacionada a um crescimento menor da população ocupada.


A população ocupada no país somou 94,1 milhões, o que representa um avanço de 0,5% (mais 470 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 1,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.


Já o número de desempregados recuou em 202 mil na comparação com o trimestre anterior e em 58 mil frente ao mesmo período do ano passado, quando eram mês anterior: em agosto, eram 12,309 milhões de trabalhadores brasileiros desempregados.



Trabalho sem carteira e por conta própria batem novo recorde


Apesar do desemprego ainda alto, os dados do IBGE mostram que o mercado de trabalho prossegue em trajetória de recuperação gradual, ainda que puxada pelo avanço da informalidade, que em 2019 atingiu nível recorde.


No trimestre encerrado em outubro, o emprego sem carteira assinada e trabalho por conta própria voltaram a bater recorde.


O número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu novo patamar recorde de 11,9 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 2,4% (mais 280 mil pessoas).


A categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, o que representa uma alta de 3,9% (mais 913 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.


Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado somou 33,2 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade na comparação com o trimestre anterior e na comparação anual.


O Brasil gerou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia. Nos dez primeiros meses deste ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada.



Subutilização e desalento caem


A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 23,8% no trimestre encerrado em outubro, um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e estatisticamente estável frente ao mesmo período de 2018. Isso significa que ainda falta trabalho para 27,1 milhões de brasileiros – 972 mil a menos que três meses atrás.


O número de desalentados também recuou, para 4,6 milhões, com queda de 4,5% (menos 217 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior, mas estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018.


Rendimento fica estável, mas massa de rendimento cresce


O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 2.317 no trimestre no trimestre encerrado em outubro, ante R$ 2.292 no trimestre anterior e R$ 2.298 na comparação anual. Já a massa de rendimento real foi estimada em R$ 212,8 bilhões.


Quando comparada ao trimestre móvel de maio a julho de 2019, cresceu 1,8%, ou cerca de mais R$ 3,7 bilhões. Segundo o IBGE, foi o primeiro aumento estatisticamente significativo desde o trimestre de agosto a outubro de 2017.
 

Sgt. Kowalski

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Desemprego cai a 11,9% na média de 2019; informalidade é a maior em 4 anos



A taxa média de desemprego no país caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado. Foi a segunda queda anual consecutiva. A média de pessoas desempregadas em 2019 foi de 12,6 milhões, 1,7% a menos do que em 2018.
A informalidade —soma dos trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar— atingiu 41,1% da população ocupada, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior número desde 2016, quando a informalidade foi de 39% (35,056 milhões de pessoas).

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Brasil conta com 11,6 milhões de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, exceto empregados domésticos —aumento de 4% em relação a 2018 e o mais alto patamar da série histórica iniciada em 2012.
O número de trabalhadores por conta própria atingiu o maior nível da série, subindo para 24,2 milhões, sendo que a maior parte (19,3 milhões), sem CNPJ. O número também representa um acréscimo de 3,9 milhões de pessoas desde 2012. Na comparação com 2018, a expansão foi de 4,1% (958 mil).
4,8 milhões desistiram de procurar emprego
De acordo com o IBGE, o país registrou 4,8 milhões de pessoas em situação de desalento (que desistiram de procurar emprego) em 2019. Em relação a 2018, o crescimento foi de 1,4%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade —e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
Rendimento médio de R$ 2.330
O rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.330 no ano passado, com pequena variação de 0,4% em relação a 2018, segundo o instituto.
Em dezembro, desemprego ficou em 11%
A taxa de desemprego no país fechou em 11% no trimestre encerrado em dezembro, queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p.
A população desocupada somou 11,6 milhões de pessoas. O número caiu 7,1% (menos 883 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e recuou 4,3% (menos 520 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2018.
A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
Metodologia da pesquisa
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.
 


AzraelR

Bam-bam-bam
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Experiência, experiência, experienciaaaaa ok, mas com essa escrita sofrível deles não tem milagre.

Enviado de meu Moto Z (2) usando o Tapatalk

Vergonhoso mesmo.
Mas sei lá, as vezes eu relevo, vá que a pessoa esteja digitando pelo cel (normalmente quando faço isso pelo whats, saí tudo meio errado e deixo assim mesmo kkk)
 

Piga

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Infelizmente muita gente boa com experiência no mercado, daí quem quer uma oportunidade do 0, fica difícil no huezil

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Ok, mas há um porém. Mesmo que você tenha experiência, ao entrar numa empresa, o correto seria o profissional receber um treinamento da função que irá ocupar, pra aprender como a empresa trabalha.

Quando tinha a minha, do engenheiro ao peão passava por esse processo. E muitas vezes, dependendo da função, pegando por exemplo da vaga de caixa do anúncio acima, experiência anterior é irrelevante. Você pode ter trabalhado 30 anos no PDV do Bobs, mas não vai conseguir sentar em frente do PDV do Mcdonalds e fazer seu trabalho no day one. Vai precisar de treinamento, pois são sistemas diferentes, com particularidades diferentes e cada empresa tem uma filosofia de trabalho diferente.

Em casos como esses, na minha opinião, é mais jogo treinar uma pessoa sem experiência do que uma que virá cheia de vícios operacionais de outra empresa.

Mas o mundo já deixou de ter lógica, é o mercado de trabalho brasileiro nunca teve uma.
 

EgonRunner

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vagas da Telefonica:

 

Shikamaru Nara

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Ok, mas há um porém. Mesmo que você tenha experiência, ao entrar numa empresa, o correto seria o profissional receber um treinamento da função que irá ocupar, pra aprender como a empresa trabalha.

Quando tinha a minha, do engenheiro ao peão passava por esse processo. E muitas vezes, dependendo da função, pegando por exemplo da vaga de caixa do anúncio acima, experiência anterior é irrelevante. Você pode ter trabalhado 30 anos no PDV do Bobs, mas não vai conseguir sentar em frente do PDV do Mcdonalds e fazer seu trabalho no day one. Vai precisar de treinamento, pois são sistemas diferentes, com particularidades diferentes e cada empresa tem uma filosofia de trabalho diferente.

Em casos como esses, na minha opinião, é mais jogo treinar uma pessoa sem experiência do que uma que virá cheia de vícios operacionais de outra empresa.

Mas o mundo já deixou de ter lógica, é o mercado de trabalho brasileiro nunca teve uma.
Correto, agora é só convencer a mulher do RH na entrevista kkkk
 

Xenoblade

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vagas da Telefonica:


"Inovações que mudam para melhor a vida das pessoas..."

Créditos desaparecem misteriosamente e mensagem dando prazo para fazer recarga (sob pena de desativação da linha) é recebida pouco tempo depois.
 

EgonRunner

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"Inovações que mudam para melhor a vida das pessoas..."

Créditos desaparecem misteriosamente e mensagem dando prazo para fazer recarga (sob pena de desativação da linha) é recebida pouco tempo depois.

mas vc quer uma vaga ou abrir uma reclamação na Anatel?

PPR de 2,2 salários.
VR/VA de 1.200 reais.
home office 2x na semana.
celular ilimitado.
Infra com mais de 5.400 servidores e 1000 sistemas diferentes (aqui no meu setor são 24 SparcT7 da Oracle).
centenas de fornecedores para fazer networking.

a empresa pode não ter a melhor qualidade pro cliente (who cares?), pode sugar a vida dos funcionários de Produção com regime de semi-escravidão (Marketing e Desenvolvimento são mais tranquilos), tem muito braço curto e puxa-saco, mas é uma put* escola de TI.
 

Sir.Heisenberg

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mas vc quer uma vaga ou abrir uma reclamação na Anatel?

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a empresa pode não ter a melhor qualidade pro cliente (who cares?), pode sugar a vida dos funcionários de Produção com regime de semi-escravidão (Marketing e Desenvolvimento são mais tranquilos), tem muito braço curto e puxa-saco, mas é uma put* escola de TI.

Você trabalha na Vivo?
Mandei currículo em duas vagas, uma pra analista de TI jr (parece ser pra dev Java) e uma pra dev web Jr que vi esses dias.
 

Shinobi4OS

Ex-doador
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mas vc quer uma vaga ou abrir uma reclamação na Anatel?

PPR de 2,2 salários.
VR/VA de 1.200 reais.
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Infra com mais de 5.400 servidores e 1000 sistemas diferentes (aqui no meu setor são 24 SparcT7 da Oracle).
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a empresa pode não ter a melhor qualidade pro cliente (who cares?), pode sugar a vida dos funcionários de Produção com regime de semi-escravidão (Marketing e Desenvolvimento são mais tranquilos), tem muito braço curto e puxa-saco, mas é uma put* escola de TI.

1200 reais total vr mais va? Bom hein

Trabalho numa gigante, lucro líquido recorde ano passado e esse ano, bati meus kpi, e mesmo assim minha PLR não passa dos 2,5 salários. Não tenho VR e nem VA. Convenio m****

Fico puto quando penso nos benefícios pqp
 

Giant Enemy Crab

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Ok, mas há um porém. Mesmo que você tenha experiência, ao entrar numa empresa, o correto seria o profissional receber um treinamento da função que irá ocupar, pra aprender como a empresa trabalha.

Quando tinha a minha, do engenheiro ao peão passava por esse processo. E muitas vezes, dependendo da função, pegando por exemplo da vaga de caixa do anúncio acima, experiência anterior é irrelevante. Você pode ter trabalhado 30 anos no PDV do Bobs, mas não vai conseguir sentar em frente do PDV do Mcdonalds e fazer seu trabalho no day one. Vai precisar de treinamento, pois são sistemas diferentes, com particularidades diferentes e cada empresa tem uma filosofia de trabalho diferente.

Em casos como esses, na minha opinião, é mais jogo treinar uma pessoa sem experiência do que uma que virá cheia de vícios operacionais de outra empresa.

Mas o mundo já deixou de ter lógica, é o mercado de trabalho brasileiro nunca teve uma.

Aonde eu trabalho,
pessoas com experiencia passam 6 meses com um "senpai" tomando conta e passando macetes.
Embora seja os 6 meses de testes pra ver se o cidadão se encaixa na vaga.
Pessoas sem experiencia (que acabou de sair do curso superior ou técnico) passam 1 ano.


Depois o salario é "mudado" pela pontuação do cidadão.
 

Piga

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Aonde eu trabalho,
pessoas com experiencia passam 6 meses com um "senpai" tomando conta e passando macetes.
Embora seja os 6 meses de testes pra ver se o cidadão se encaixa na vaga.
Pessoas sem experiencia (que acabou de sair do curso superior ou técnico) passam 1 ano.


Depois o salario é "mudado" pela pontuação do cidadão.
Por isso que eu disse "o correto seria". Mas se tratando de Brasil, já sabe como rola as coisas.....
 

sanchies

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Análise: Perspectivas desoladoras para o desemprego no Brasil

Mesmo que a conjuntura melhore, milhões de brasileiros devem continuar sem trabalho na próxima década, em meio à digitalização e ao abismo entre baixa qualificação profissional e exigências dos empresários.

Funcionários de call-center
Call center é saída para cada vez mais universitários e jovens com ensino médio completo

O economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), divulgou nesta semana prognósticos desoladores: com um crescimento econômico anual projetado de menos de 2%, só em 2033 o desemprego no Brasil retrocederá novamente para abaixo dos 10%.

No momento, 12,5% da população economicamente ativa está sem trabalho, depois de um mínimo de 6,2% em 2013. Contudo, na época o governo pagou caro por esse nível de ocupação, com um déficit estatal alto – muito mais gastos do que arrecadação – e preços elevados de energia e transporte, por exemplo. A economia do país sofre até hoje as consequências dessa "política de emprego".

Hoje são 13,2 milhões de desempregados, e os números são ainda mais desoladores, se considerados também os que estão subempregados ou desistiram de procurar trabalho, com o total de afetados chegando a 28,4 milhões.

Em comparação: com 512 milhões de habitantes, ou seja, cerca de duas vezes e meia a população do Brasil, a União Europeia tem 16 milhões de desempregados, além de redes de assistência social ausentes no Brasil. E isso apesar de alguns Estados do bloco europeu também apresentarem taxa alta de desemprego.

Por mais sombrios que soem os prognósticos de Duque, é preciso notar que eles se baseiam em estimativas conjunturais otimistas. Um crescimento médio do PIB de cerca de 2% ao ano é bem superior ao que o Brasil tem apresentado historicamente. Desde 1980 o crescimento per capita tem estado bem abaixo da média da economia mundial, limitando-se a cerca de 1% ao ano.

O país ainda não tomou consciência da bomba prestes a explodir em seu mercado de trabalho. Pois o desemprego ainda deve crescer, quando, devido à digitalização da sociedade brasileira, ainda mais cidadãos perderem seus empregos. A recessão e o mercado fechado, com pouca concorrência, proporcionou às empresas nacionais uma pausa para respirar, em termos de modernização e automatização.

Há mais de duas décadas a produtividade das empresas brasileiras está estagnada. Porém os planos de abertura do mercado as forçam agora a modernizar suas unidades – do contrário, não terão chance contra os produtos importados, e muito menos poderão competir na exportação: a palavra-chave é "indústria 4.0". Nesse processo de reestruturação, os brasileiros perderão postos de trabalho em massa, acompanhando a reviravolta estrutural que se realiza em todo o mundo.

A grande diferença é que a formação profissional dos brasileiros é especialmente deficiente. Um exemplo: a firma Atento, que opera redes de call centers e telemarketing e se apresenta como maior empregadora do país, recentemente anunciou 1.200 vagas na bolsa de empregos de São Paulo. Apresentaram-se 600 interessados, e apenas sete vagas foram preenchidas. A rede de supermercados Pão de Açúcar também ofereceu 2 mil empregos: 700 pessoas pareciam ser adequadas para vagas, mas somente 32 postos foram ocupados até agora.

Segundo Ricardo Patah, presidente da União Geral do Trabalhadores (UGT), o motivo para tantas vagas abertas em meio ao alto desemprego é a falta de candidatos que dominem as operações aritméticas básicas, saibam se expressar e possuam conhecimentos mínimos de informática que lhes permitam trabalhar no caixa ou operar um PC com monitor.

O abismo entre as exigências dos empresários e a qualificação existente fica cada vez maior: dos 13,4 milhões de desempregados no primeiro trimestre de 2019, 635 mil eram considerados difíceis de colocar no mercado – mais do que o dobro do que em 2014, antes da recessão.

Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), calcula que dentro de dez anos 1,4 milhão de brasileiros não terão qualquer chance de conseguir emprego por falta de qualificação, mesmo que o país volte a crescer economicamente. Cada vez mais universitários ou jovens com ensino médio completo assumem funções simples, de caixa ou num call center, os quais, a rigor, são empregos típicos de baixa qualificação no Brasil.

Ainda assim, há um lampejo de esperança no mercado de trabalho brasileiro: pela primeira vez em quatro anos, no primeiro semestre de 2019 aumentou o número dos empregados fixos.

Futuramente (não sei se já acontece agora) nego vai sair no tapa por essas vagas de telemarketing sendo que antigamente era emprego só para quem estava começando no mercado de trabalho.
 

Bug_Secular

Bam-bam-bam
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Eu tinha esperança de começar 2020 empregado, mas essa esperança foi pro fundo do ralo. Não vejo a hora de terminar essa graduação e ver no que dá, tô desanimado que nem ano retrasado que foi o ano que larguei tudo. E acho que se repetirá.

Desde de out. prometendo essa efetivação pra esse ano, e até agora nada.
Mas pra quê efetivar se pode contratar um freela pra trabalhar sem compromisso...

[Tá meio fora do padrão do tópico, mas envolve emprego]
 

Sgt. Kowalski

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Informalidade atinge recorde em 19 estados e no DF, diz IBGE



A taxa média anual de informalidade em 2019 atingiu 41,1%, seu maior nível desde 2016, e bateu recorde em 20 unidades federativas do país, informou nesta sexta-feira (14) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O desemprego também caiu em 16 unidades federativas, mas a analista da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), Adriana Beringuy, viu relação entre o aumento da população empregada com a alta na informalidade.
“Em praticamente todo o país, quem tem sustentado o crescimento da ocupação é a informalidade”, disse Adriana.
A analista explicou que em vários estados se observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada.
"No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal”, apontou a analista.
São considerados informais os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Segundo os dados da Pnad, a informalidade atingiu recordes em Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
No total, 21 estados superaram os 40% de informalidade em 2019, sendo que 11 deles ultrapassaram a marca dos 50%. Apenas duas unidades federativas ficaram abaixo dos 30%: Distrito Federal e Santa Catarina.
O trabalho informal atingiu o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, apesar da estabilidade com relação a 2018. Houve um aumento de 0,3 ponto percentual e um acréscimo de um milhão de pessoas, segundo o IBGE.
Já a média de desocupação teve queda em 16 unidades federativas, acompanhando o número nacional que caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado. A população ocupada aumentou 2% no Brasil, totalizando 93,4 milhões de trabalhadores em 2019.
Apesar do recuo na taxa de desemprego, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, crescendo 87,7% em cinco anos, disse o IBGE.
Foram 12,6 milhões de desocupados em média no ano de 2019, um recuo de 1,7%, ou 215 mil pessoas a menos, em relação a 2018.
Porém, de acordo com os números divulgados nesta sexta pelo IBGE, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há dois anos ou mais.
No quarto trimestre de 2019, o rendimento médio real da população ficou estável em 25 das 27 unidades federativas, estimado em R$ 2.340, tanto na comparação com o trimestre anterior quanto ao mesmo período de 2019.
 

werner_hetifield

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O que eu não entendo é que aqui no interior de SP os empresários (ou talvez o RH e cia) tem uma tara por Ensino Superior (vou chutar que é porque o desemprego fora das capitais sempre vai ser maior, portanto a concorrencia por vaga é grande demais). Se não fosse o QI e a ajuda de alguns amigos eu estaria fodido e integrado a estatística.

Pra ser operador de caixa de supermercado e drogaria tem que estar cursando Ensino Superior.
Pra ser garçom tem que estar cursando Ensino Superior.
Pra ser digitador tem que estar cursando Ensino Superior.

E as vezes nem isso! Dependendo do caso graduado é obrigado a trabalhar com iFood e Rappi porque dependendo da área não existe emprego na região.

Pra promotor de vendas, biólogo ou contador? Ok, tudo bem.
Mas pra vagas simples, que é pra gente que precisa pagar contas e precisa guardar dinheiro para ir para a Universidade (já que isso está se torando meio que obrigatório no Brasil) isso tá estranho demais.
 

Sgt. Kowalski

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Taxa de desemprego deve continuar caindo nos próximos meses, avalia IFI


Crédito: Roberto Suguino/Agência Senado

Conforme relatório, em dezembro de 2019 havia 11,6 milhões de desempregados no País (Crédito: Roberto Suguino/Agência Senado)


Em seu mais recente Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF-Fev/2020), a Instituição Fiscal Independente (IFI) afirma que a taxa de desemprego brasileira caiu lentamente durante 2019, mas diz que essa redução pode ser mais acentuada nos próximos meses.
De acordo com o relatório, o desemprego ficou em 11% no fim do ano passado, sendo que a taxa caiu com mais força nos últimos dois meses de 2019, o que indica que essa redução pode continuar nos primeiros meses de 2020. Parte desse aumento no nível de emprego se deve às novas modalidades de contratação (trabalho intermitente ou parcial), de acordo com a instituição.
Conforme a IFI, o número de desempregados na economia somou 11,6 milhões de pessoas em dezembro de 2019, contra 12,1 milhões no mesmo mês de 2018.
“Em linhas gerais, as condições no mercado de trabalho continuam a apresentar melhora gradual, em linha com a lenta recuperação observada na atividade econômica. De todo modo, existem sinais de melhora nas condições de emprego e renda, o que tende a impulsionar o consumo das famílias nos próximos meses”, diz o RAF.
Entretanto, afirma a IFI, o desemprego só cairá com mais intensidade quando a recuperação da economia for mais intensa. A instituição projeta crescimento do PIB de 2,2% em 2020, o que ajudará a manter a trajetória de queda do desemprego.
O RAF deste mês também aborda taxa de inflação (alta de 4,19% nos últimos 12 meses); taxas de juros; conjuntura fiscal da União; análise das receitas e despesas da União em 2019 e respectivo resultado primário; dívida pública; orçamento impositivo; e outros.
 

Sgt. Kowalski

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Desemprego no país sobe para 11,6% e atinge 12,3 milhões de pessoas

31/03/2020 09h07Atualizada em 31/03/2020 10h05


A taxa de desemprego no país subiu para 11,6% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 12,3 milhões de pessoas. O aumento, na comparação com o trimestre terminado em novembro (11,2%) interrompeu dois trimestres seguidos de quedas estatisticamente significativas no desemprego.
Por outro lado, o desemprego apresentou queda na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2019, quando ficou em 12,4%.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
"É normal que no início do ano ocorra essa interrupção, porque já vínhamos numa trajetória de taxas declinantes no fim do ano. Não tínhamos visto essa reversão em janeiro, no entanto, ela veio agora no mês de fevereiro, provocada por uma queda na quantidade de pessoas ocupadas e um aumento na procura por trabalho", disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
A analista aponta que a queda na ocupação não veio do comércio, setor que costuma demitir no início do ano os profissionais contratados temporariamente para o Natal. Desta vez, a taxa foi puxada pelos setores de construção (-4,4%), administração pública (-2,3%) e serviços domésticos (-2,4%).
"A construção não sustentou o movimento de recuperação que ela vinha apresentando no fim do ano passado. Já a administração pública tem uma sazonalidade, pois ela dispensa pessoas no fim e no início do ano em função de términos nos contratos temporários das prefeituras (...). O serviço doméstico está muito ligado ao período de férias das famílias, as dispensas das diaristas, já que muitas famílias viajam, interrompendo a demanda por esse serviço", afirmou Beringuy.
Informalidade cai, mas atinge 38 milhões de pessoas
A taxa de informalidade caiu de 41,1% no trimestre de setembro a novembro de 2019 para 40,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Apesar da queda, há ainda um total de 38 milhões de informais no país.
Nesse grupo estão os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregadores sem CNPJ, os que atuam por conta própria sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.
De acordo com o IBGE, a queda da informalidade foi influenciada pela redução no contingentes de trabalhadores por conta própria sem CNPJ e também de trabalhadores empregados sem carteira.
Outro reflexo da queda da informalidade foi o aumento no rendimento, que subiu para R$ 2.375, alta de 1,8% no trimestre encerrado fevereiro, frente ao trimestre anterior.
Número de pessoas sem trabalho é recorde
Ainda de acordo com a Pnad Contínua, o total de pessoas fora da força de trabalho chegou a 65,9 milhões, patamar recorde desde o início da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012.
São pessoas que não procuram trabalho, mas que não se enquadram no desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego). Os desalentados somam 4,7 milhões, quadro estatisticamente estável em ambas as comparações.
IBGE faz coleta por telefone em meio a pandemia
O IBGE informou que os dados da Pnad Contínua estão sendo coletados somente por telefone durante o período de isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus.
Metodologia da pesquisa
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.
 

Sgt. Kowalski

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Número de desempregados sobe de 12,3 milhões para 12,9 milhões durante pandemia



O desemprego no Brasil foi a 12,2% no trimestre encerrado em março, o primeiro mês em que o país sente os efeitos econômicos do novo coronavírus, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (30).

A taxa de desocupação já havia crescido em fevereiro, subindo para 11,6% e atingindo 12,3 milhões de pessoas. Em março, este número saltou para 12,9 milhões de pessoas.

O registro representa uma alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2019. São 1,2 milhão de pessoas a mais na fila por um emprego no país.

Apesar disso, a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, apontou que o crescimento era esperado também por um fator sazonal e foi ainda menor do que o 1,7 ponto percentual da mesma época de 2017.

“O primeiro trimestre de um ano não costuma sustentar as contratações feitas no último trimestre do ano anterior. Essa alta na taxa, porém, não foi das mais elevadas", disse a analista da pesquisa.

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, estimou nesta quinta que a taxa de desemprego no país pode até dobrar por conta dos impactos da crise do coronavírus na economia.

"No Brasil a gente já estava com taxa de desemprego elevado. Presume-se que esse desemprego anterior possa aumentar entre 50% a 100% do que era a taxa anterior", afirmou ele, em live promovida pelo banco Credit Suisse.

"Nós só vamos saber disso nos meses de julho, agosto, para verificar qual o tamanho do estrago do coronavírus no Brasil", completou.

A Pnad de março mostrou perdas em todos os setores de atividades, como indústria (2,6%), construção (6,5%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5%), alojamento e alimentação (5,4%), outros serviços (4,1%) e serviços domésticos (5,9%).

As quedas em comércio, alojamento e alimentação e outros serviços, como cabeleireiros e outros prestados às famílias, foram as maiores da série histórica desde 2012. Os setores podem ter sofrido os impactos da pandemia, com governos estaduais e municipais decretando quarentenas, e lojas, bares, restaurantes e shoppings fechados.

De acordo com o coordenador do IBGE Cimar Azeredo, os resultados da pesquisa mostram reflexos do novo coronavírus no Brasil. "Tivemos influência expressiva da Covid-19. Não temos como separar sazonalidade e efeitos da pandemia e do distanciamento social, mas de claro temos efeitos", apontou. "Alimentação não costuma ter queda nessa época, mas ela ocorreu", completou a analista Adriana Beringuy.

Segundo o IBGE, a queda no serviço doméstico também foi um recorde, assim como o recuo de 7% no emprego sem carteira assinada do setor privado. Também caíram o emprego com carteira e o por conta própria sem CNPJ.

A Pnad divulgada nesta quinta ainda registrou o maior recuo da série histórica na população ocupada, reduzindo em 2,5% o contingente, cerca de 2,3 milhões de pessoas, sendo 1,9 milhões de trabalhadores informais.

A taxa da informalidade apresentou variação de 41% no último trimestre de 2019 para 39,9% no primeiro trimestre deste ano. São 36,8 milhões de trabalhadores.

“Foi uma queda disseminada nas diversas formas de inserção do trabalhador, seja na condição de trabalhador formal ou informal", concluiu a analista da pesquisa Adriana Beringuy.

Os informais são os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregadores sem CNPJ, os conta própria sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

Outro grupo que bateu recorde foi a força de trabalho, que subiu para 67,3 milhões, quebrando a marca desde 2012. Esse grupo é composto por pessoas que não procuram trabalho, mas que não se enquadram entre os desalentados. Esses são aqueles que desistiram de procurar emprego e somaram 4,8 milhões.

“A população fora da força de trabalho já vinha crescendo, e é importante lembrar que no primeiro trimestre de cada ano, essa população costuma aumentar, porque é um período de férias e muita gente interrompe a procura por trabalho”, disse Adriana Beringuy.

Por ser pesquisada de maneira trimestral, a Pnad desta quinta apresenta números de janeiro, fevereiro e março, sendo que os dois primeiros ainda não haviam sido totalmente afetados pela crise econômica que se instalou no país após a chegada do novo coronavírus. Os efeitos começaram a ser sentidos apenas na segunda quinzena do mês passado.

Também reflexo da pandemia, o IBGE realizou a pesquisa pela primeira vez por telefone, com objetivo de proteger os trabalhadores. Estava, porém, com dificuldades de ouvir os brasileiros.

O coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, explicou a dificuldade para fazer a coleta de dados da Pnad, que teve taxa de resposta dos entrevistados de 61,6%, bem menor do que os cerca de 88% do mês de dezembro, por exemplo.

"A pesquisa não foi desenhada para ser coletada por telefone. Ela tem um tamanho grande e o que fizemos foi para não ficar sem nenhuma informação sobre o mercado de trabalho", disse Azeredo. Ele destacou que o formato da pesquisa atual precisa ser realizado presencialmente, o que não vem sendo possível por conta da pandemia.

O IBGE, inclusive, perdeu o diretor de informática David Wu Tai, 71, que morreu nesta quarta (29) em decorrência de complicações do Covid-19. Ele estava internado desde 17 de abril na UTI da Unimed da Barra da Tijuca e trabalhou por mais de 40 anos no instituto.

Segundo o coordenador Cimar Azeredo, ainda não se pode dizer até que ponto a pandemia muda o resultado final da pesquisa. "Cada dia é um dia. Estamos fazendo de tudo para divulgar a pesquisa, isso eu posso dizer", disse.

O país vive uma espécie de apagão estatístico de emprego: os dados do Caged (sobre pessoas com carteira assinada) ainda não foram divulgados neste ano, o detalhamento do seguro-desemprego é irregular e o IBGE mudou a coleta de dados para telefone.

Além disso, o governo afirmou que mais de 4 milhões de trabalhadores formais já tiveram contrato de trabalho reduzido ou suspenso, com empregadores recorrendo à medida provisória do governo para tentar evitar demissões em meio à aguda crise.

O aumento do número de desocupados vem acompanhando a escalada da Covid-19 no Brasil e das medidas de fechamento de serviços não essenciais adotadas para conter a disseminação da doença.

O primeiro caso no país foi identificado em 26 de fevereiro, mas as primeiras medidas de isolamento social só começaram a ser tomadas na segunda quinzena de março.

Até a manhã desta quinta, o país soma 5.466 mortos e 78.162 infectados no Brasil pelo novo coronavírus. Apenas nesta quarta (29), em um único dia o país confirmou 449 novas mortes e 6.276 novos casos do novo coronavírus, mais do que no mês inteiro de março somado.
 
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