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Tópico Oficial da Operação Lava-Jato [Criminalize seus Ex-Presidentes aqui]

*Splash*

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albanibr

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recebi semana passada pelo whatsaap, mas não paro de rir sempre que lembro...nem lembro de alguem postando..
 

Bloodstained

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Uma pausa para pronunciamento da Musa Opressora Oficial da OS.




Assisti o vídeo completo e posso dizer que fiquei tentando a criar uma conta no Facebook apenas para assistir essa opressora. E, apenas para finalizar: ME OPRIME, JOICE!!! :kpaixao:kpaixao:kpaixao

Aproveitando o post, trago novas notícias da Venezuela. .......... O quê? A notícia é do Brasil? :kops Esse país está ficando cada vez mais bizarro (para não dizer cada vez mais ridículo).



Fórum onde Lula iria depor é palco de confronto em São Paulo
Grupos ligados ao PT e manifestantes contrários ao partido entraram em conflito. Houve trocas de pedradas e agressões


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Manifestantes a favor e contra o ex-presidente Lula em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da cidade de São Paulo

A frente do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, se tornou nesta quarta-feira palco de confronto entre apoiadores do ex-presidente Lula e grupos contrários a ele e ao governo petista. Lula e sua mulher, Marisa Letícia, haviam sido intimados para depor nesta manhã na investigação sobre seu tríplex no Guarujá, litoral paulista, mas uma liminar concedida na noite de ontem paralisou o inquérito, como revelou a coluna Radar.

A Polícia Militar chegou a separar os dois grupos com grades, mas a medida não foi suficiente para evitar o conflito, que teve incício quando os movimentos anti-PT tentaram inflar um boneco Pixuleco. Em maior número, os integrantes de movimentos ligados ao PT - como CUT, Juventude do PT e MST - arremessaram ovos no grupo opositor, que revidou com pedras. Em pouco tempo, os dois grupos se agrediam a pedradas. Também houve troca de xingamentos, empurra-empurra e agressões físicas. A Avenida Doutor Abraão Ribeiro está bloqueada.

Os manifestantes ligados ao PT chegaram ao Fórum da Barra Funda em ônibus fretados e trouxeram carros de som. Os sindicatos organizaram verdadeiras excursões ao local, com grande aparato técnico e um volume considerável de manifestantes. Há pessoas de outros Estados, como Bahia e Mato Grosso do Sul. Já os manifestantes contrários ao governo presentes ao local eram, na grande maioria, de grupos intervencionistas.

O depoimento desta quarta se daria no âmbito das investigações do MP paulista que apuram suspeitas de desvio de recursos da Bancoop para o caixa do PT. Também estavam marcados para hoje à tarde os depoimentos do engenheiro da OAS Igor Pontes e do ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro: a construtora assumiu as obras no condomínio onde fica o tríplex após a falência da Cooperativa Habitacional dos Bancários - e fez modificações no apartamento para agradar os Lula da Silva. O zelador do condomínio Solaris afirmou a VEJA que Pontos e Pinheiro acompanharam Marisa Letícia em uma visita ao tríplex. "O seu Igor, da OAS, um dia pediu para a gente falar que o apartamento não pertencia ao Lula. Eles sempre disseram para a gente que o apartamento não era do Lula".

Os promotores investigam a quem de fato pertence o tríplex de 297 metros quadrados, com vista para o mar. Em entrevista a VEJA, o promotor Cásio Conserino disse que há "fortes elementos, provas documentais e testemunhais" que mostram que o ex-presidente e a sua mulher foram contemplados com o apartamento, reformado "cuidadosamente" pela OAS. Com base nos indícios, o promotor pretende denunciar o casal por ocultação de patrimônio, uma das modalidades do crime de lavagem de dinheiro. A OAS teria se portado como "laranja" de Lula, passando-se por proprietária do apartamento. "Lula e Marisa são, por enquanto, investigados. Eles foram beneficiados pela relação com Léo Pinheiro, o presidente da empreiteira. Enquanto centenas de mutuários da Bancoop ficaram sem os imóveis, Lula e dona Marisa foram contemplados pela OAS com um apartamento luxuoso. Tudo numa operação cuidadosamente arquitetada para ocultar essa triangulação", afirmou Conserino à revista.

Pouco depois da reportagem de VEJA, o Instituto Lula divulgou nota na qual nega que o ex-presidente fosse dono do apartamento, mas admite que ele e a ex-primeira dama fizeram visitas ao local. O texto diz que a família Lula avaliava comprar a unidade, mas desistiu do negócio, "mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra)" por causa de "notícias infundadas, boatos e ilações que romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento". Os promotores fizeram três questionamentos à nota do instituto. "Por que Lula e a mulher, Marisa Letícia, demoraram seis anos para pedir a restituição dos valores pagos? Como a família presidencial vai solicitar a restituição da Bancoop e não da OAS, e o faz coincidentemente quando os fatos vieram à tona? Por que a OAS arcou com o pagamento de uma reforma de quase 1 milhão de reais, sem um comprador pré-reservado?".


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/br...veria-depor-e-palco-de-confronto-em-sao-paulo
 

Sgt. Kowalski

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PM usa bombas contra grupos pró e anti-Lula em fórum de São Paulo
PAULA REVERBEL
DE SÃO PAULO

17/02/2016 11h05 - Atualizado às 13h04

Grupos simpatizantes e críticos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram a atirar garrafas d'água e pedras uns nos outros nesta quarta-feira (17), em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, onde o petista daria depoimento. Houve confronto com a polícia, que lançou bombas de gás lacrimogêneo e golpeou alguns manifestantes com cassetetes.

Um batalhão da tropa de choque da Polícia Militar, que estava dentro do fórum, havia se posicionado entre os dois grupos mais cedo na tentativa de impedir uma escalada do confronto, já que os dois lados lançavam provocações mútuas.

As bombas foram usadas após simpatizantes do PT romperem o cordão policial. Na sequência, o grupo furou o "Pixuleco", boneco inflável gigante que representa o ex-presidente Lula vestido de presidiário e ícone dos protestos anti-PT.

Por volta das 11h, militantes dos grupos Nas Ruas e Revoltados Online tentavam inflar a alegoria (veja galeria de fotos abaixo) após resolver problemas técnicos. Em resposta, alguns manifestantes de esquerda contornaram o cordão de policiais e ficaram cara a cara com os opositores. Houve trocas de chutes antes que os dois grupos fossem apartados.

Um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, que defende o ex-presidente, chegou a pedir a policiais presentes ao ato que não deixassem o boneco ser inflado sob o argumento de que não conseguiria conter os manifestantes. Neste momento, os grupos começaram a se xingar e atirar garrafas uns nos outros. A polícia interveio para separar os manifestantes, que se espalharam e tomaram a rua.

O major Eliseu Chaves de Oliveira, da PM, informou à Folha que chegou a alertar os movimentos anti-Lula do risco de confronto caso o Pixuleco fosse inflado. "Eles estão em número maior, é difícil controlar", explicou. "Ficam muito nervosos com esse negócio", acrescentou, ressalvando que tratava-se apenas de recomendação.

Antes, às 10h40, militantes da Frente Brasil Popular acenderam fogos de artifício e jogaram uma bomba perto de onde manifestantes anti-Lula estão situados.

Depois disso, os dois lados ameaçaram invadir o acesso ao fórum, que separa os manifestantes. Em seguida, uma manifestante da Central de Movimentos Populares foi socorrida por policiais. O motivo teria sido uma pedra lançada do lado dos movimentos antipetistas.

A Frente Brasil Popular se aglomerou na calçada à esquerda do fórum. "Fora, coxinha" é um dos gritos entoados recorrentemente.

À direita do prédio, em número menos expressivo, estão movimentos como o Nas Ruas e o Revoltados Online. Aos opositores, gritam: "Vai trabalhar, vagabundo".

Com o cancelamento do depoimento do ex-presidente, deputados petistas que iriam participar do ato em sua defesa se reuniram com o petista na sede do Instituto Lula. Parte deles seguiu para o ato no fórum.

OFENSAS

Alguns dos manifestantes de esquerda começaram a debochar do guarda-chuva que a líder dos Nas Ruas, Carla Zambelli, usava para se proteger do sol.

Ela se recupera de uma cirurgia para retirada de tumor na cabeça e buscava cobrir a cicatriz. Ao dizer que usava o guarda-chuva por motivos de saúde, foi xingada de zika e acusada de não saber ler.

A reportagem também ouviu xingamentos como "biscate". Uma mulher gritou: "Mostra os peitos!".

Nesta terça, na chamada para o ato, o presidente da CUT, Vagner Freitas, divulgou em seu perfil no Facebook um poster com as frases "Lula eu respeito, Lula eu defendo".

"Esperamos que seja o início de uma reação popular contra um linchamento sem precedência de uma das mais importantes lideranças mundiais dos últimos tempos", disse Raimundo Bonfim, coordenador geral da CMP (Central de Movimentos Populares) e membro da Frente Brasil Popular.

Também nesta terça, Kim Kataguiri, um dos líderes do MBL e colunista da Folha, pedia uma demonstração da "legitimidade popular" dos movimentos contrários a Lula, Dilma e PT. O MBL, porém, desistiu da manifestação após o depoimento do ex-presidente ser cancelado.

LIMINAR

Uma decisão liminar do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) suspendeu nesta terça (16) os depoimentos de Lula e de sua mulher, Marisa Letícia, ao Ministério Público de São Paulo.

Os dois haviam sido intimados a depor sobre a situação do tríplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), e sobre suspeitas de irregularidades na transferência do condomínio da cooperativa Bancoop para a OAS.

O conselheiro Valter Shuenquener de Araújo, porém, acatou um requerimento do deputado petista Paulo Teixeira (SP), em que ele alega que o inquérito teria que ter entrado no sistema de distribuição do Ministério Público paulista. O deputado fala ainda em "flagrante perseguição política".

Teixeira questionou a atuação do promotor Cassio Conserino, afirmando que ele não era o promotor natural para conduzir a investigação. O promotor já afirmou à imprensa ver indícios para denunciar Lula.

"É fundamental o respeito à Constituição pelos agentes públicos", disse o deputado Teixeira à Folha.

Ele contou com a orientação de pessoas do entorno do ex-presidente para entrar com o pedido de liminar. A ideia inicial era que Lula prestasse o depoimento –isso mudou após alertas de aliados.
 


antonioli

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Porrada tá ardendo em São Paulo. Destruíram até o Pixuleco.
 

Figulo

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Lamentável ver essa quantidade de vagabundo na rua defendendo um bandido.

Militância é um negócio nojento demais.
 

Zefiris

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Vergonha de defender o Lula não parecem ter. E ainda há gente curtindo qualquer twitter que defende aquela coisa. Gente complacente com a corrupção, incompetência e discurso de ódio do governo petista.
 

BESS4

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:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk...

Havia uma certa tensão no ar... Mas o estopim para a fúria, da turba vermelha, foi a tentativa de inflar o pixuleco!

Imagina o ódio que sentem, quando vêem esse bicho ereto e rijo, pela TV! :lolwtf
 

Sgt. Kowalski

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Marqueteiro do PT tem prisão decretada em 23ª fase da Lava Jato
Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Andreza Matais

22/02/2016, 07h31

João Santana é alvo central da Operação Acarajé, que apura recebimento de valores ilegais do publicitário, em contas no exterior, pagos pela Odebrecht


O marqueteiro do PT Joao Santana. foto: WILSON PEDROSA/AE

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira, 22, a Operação Acarajé – 23ª fase da Operação Lava Jato -, que tem como alvo central o marqueteiro João Santana, das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff.

O alvo são os pagamentos feitos pela construtora Norberto Odebrecht para Santana no exterior que somam R$ 7 milhões. A PF cumpre 51 mandados decretados pelo juiz federal Sérgio Moro. São duas prisões preventivas e seis temporárias.

Foram presos o operador de propinas Zwi Skornicki e estão em andamento buscas e apreensões ainda na Odebrecht. As medidas contra Santana foram prejudicadas, pois ele está fora do País.

São feitas buscas e prisões na Bahia (Salvador e Camaçari), Rio de Janeiro (Rio, Petrópolis, Angra dos Reis e Mangaratiba) e São Paulo (São Paulo, Campinas e Poá).

Segundo a PF, são três grupos alvos: o da Odebrecht (empresarial) responsável pelos pagamentos, o do operador de propinas, Zwi Skornicki, e o recebedor, envolvendo os negócios do marqueteiro do PT.

O nome da operação, Acarajé, é uma alusão ao apelido usado pelos alvos para designar dinheiro.


Prédio da Odebrecht em São Paulo. Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Investigação. O inquérito investiga supostos pagamentos de R$ 7 milhões ao marqueteiro pela Odebrecht em paraísos fiscais. Na última década, o publicitário se dedicou no Brasil a campanhas do PT. A Polis Propaganda e Marketing assinou as campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006 e da presidente Dilma Rousseff, em 2010 e 2014. O publicitário está fora do País.

A Lava Jato chegou a João Santana por meio de anotações encontradas no aparelho celular de Marcelo Odebrecht, preso desde junho do ano passado, na 14ª fase da Lava Jato. Na mensagem a um executivo da empresa, Marcelo alerta: “Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela”. A partir de então, foram instauradas investigações para rastrear contas no exterior que teriam Santana como destinatário final do dinheiro.

Outro fato que chamou a atenção dos investigadores foi um documento manuscrito enviado por Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro, ao consultor Zwi Skornicki que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra. O consultor é representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobrás e seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobrás entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilhões.

Em despacho na semana passada, o juiz Sérgio Mouro negou pedido dos advogados de João Santana para ter acesso às investigações justificando que o rastreamento financeiro demanda sigilo, sob risco de dissipação dos registros ou dos ativos. “Como diz o ditado, o dinheiro tem ‘coração de coelho e patas de lebre’”, escreveu o magistrado.

No sábado, os criminalistas Fábio Tofic Simantob e Débora Gonçalves Perez, informaram ao juiz Sérgio Mouro que seus clientes estavam à disposição dele “para prestar todos os esclarecimentos necessários à descoberta da verdade” e que ouvi-los em caráter preliminar poderia “evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas, mormente porque neste caso os prejuízos extrapolariam o conturbado cenário político brasileiro, pois os peticionários estão hoje incumbidos da campanha de reeleição do Presidente Danilo Medina, da República Dominicana”.

Os advogados também afirmaram que a Lava Jato “foge completamente ao perfil de investigados que não são nem nunca foram funcionários públicos; não são nem nunca foram empresários com contratos com o poder público; não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas.” Segundo o advogado, Santana e a mulher são “jornalistas e publicitários de formação” de renome internacional no marketing político. “Cada centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito.”
 

Sgt. Kowalski

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Mulher de João Santana diz que eles esperam mandado para voltar ao país

Nova fase da Lava Jato tem como um dos alvos o marqueteiro João Santana.
Casal está na República Dominicana; Monica Moura falou à GloboNews.


Andréia SadiDa GloboNews, em Brasília

A mulher e sócia do publicitário João Santana, Monica Moura, disse nesta segunda-feira (22) à GloboNews que eles retornarão ao Brasil assim que chegar alguma ordem oficial até eles. O casal está na República Dominicana, trabalhando na campanha presidencial do país.

Nesta segunda, a Polícia Federal deflagrou a 23ª fase da Operação Lava Jato, que tem como um dos alvos o publicitário baiano. Há mandados de prisão temporária (de 5 dias de duração, prazo que pode ser prorrogado) expedido contra ela e Santana mas, como eles estão no exterior, ainda não foram presos.

Em uma troca de mensagens por meio de um aplicativo de celular, Monica Moura disse à reportagem que considera "absurda" a possibilidade de os dois não voltarem ao Brasil para se entregar.

Questionada sobre se os dois voltarão ao país, ela respondeu: "Claro. É só chegar algo oficial até nossos advogados."

João Santana foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.

Investigação
Santana é alvo porque os investigadores têm indícios suficientes de que ele possui contas no exterior, com origem não declarada.

O publicitário começou a ser investigado na Lava Jato em um inquérito sigiloso depois que a PF apreendeu, na casa de Zwi Skornicki, um manuscrito atribuído à mulher de João Santana indicando contas dele fora do país. A informação sobre a apreensão foi revelado pela revista "Veja".

Quando a denúncia foi publicada, a empresa de Santana, Pólis Propaganda & Marketing, divulgou uma nota negando caixa 2. "O grupo recolhe todos os impostos devidos", diz o texto.

"O Grupo Pólis possui agências autônomas no Brasil, e em outros países. As empresas funcionam de forma independente, operacional e financeiramente. Não há trânsito de recursos entre elas. Valores recebidos de campanhas brasileiras sempre foram pagos no Brasil, e valores recebidos por campanhas no exterior foram pagos no exterior, seguindo as regras e a legislação de cada país", afirma a nota.

Além de marqueteiro das campanhas, Santana chegou a ser conselheiro da presidente Dilma em várias decisões de governo, chamado a participar de reuniões decisivas, com voz de influência em debates políticos no primeiro escalão.

De acordo com a polícia, as investigações desta etapa apontam para o pagamento de vantagens ilícitas por um grupo empresarial a outro grupo. Segundo a PF, os pagamentos, de cerca de mais de US$ 7 milhões, foram recebidos em contas no exterior.

Investigadores rastrearam supostos pagamentos ilegais no exterior em conta secreta de João Santana provenientes da Odebrecht e de Skornicki. A suspeita é de que o pagamento veio de serviços eleitorais prestados ao PT.

Mandados
A 23ª fase da Lava Jato tem 51 mandados ao todo, sendo 38 são de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva, 6 de prisão temporária e 5 de condução coercitiva – quando os presos são obrigados a prestar depoimento.

Participam da ação 300 homens da PF. Na Bahia, a operação é realizada nas cidades de Salvador e Camaçari. No Rio de Janeiro, na capital, em Angra dos Reis, Petropolis e Mangaratiba. Em São Paulo, além da capital, a operação foi às cidades de Campinas e Poá.
 

Sgt. Kowalski

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Análise

Após dez anos, publicitário estrela volta a ameaçar governo petista

Marcelo Justo - 18.ago.10/Folhapress
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O marqueteiro João Santana durante a campanha de 2010
FÁBIO ZANINI
EDITOR DE "PODER"

22/02/2016 08h55

Uma década depois, um publicitário estrela volta a ameaçar um governo petista. Em 2005, Duda Mendonça assombrou o país ao confessar à CPI dos Correios que recebeu no exterior pela campanha de Luiz Inácio Lula da Silva de 2002, sem que os recursos fossem contabilizados. Lula balançou, mas ainda com reservas de popularidade e num momento de economia em início de recuperação, segurou-se no cargo.

Para Dilma Rousseff, a investida sobre João Santana é potencialmente mais desastrosa. O contexto econômico é ruinoso, e ela tem apenas fiapos de aceitação popular. O eventual comprometimento de seu marqueteiro e de sua campanha de 2014 com pagamentos ilegais, possivelmente por meio da Odebrecht, principal empresa envolvida no petrolão, seria o fim da linha. Seja via impeachment, até aqui visto como improvável, seja pela cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral, alternativa que começa a ganhar força.

João Santana caiu rapidamente nas graças do PT em 2006, após a derrocada de Duda. Era visto como um publicitário discreto –até onde marqueteiros conseguem ser discretos, claro. Petistas se encantavam com o fato de ele gostar de discutir política, e não apenas peças de TV de apelo sentimentaloide, marca registrada do antecessor.

Na campanha de reeleição de Lula, apostou no enfado da população com a onda de denúncias do mensalão e venceu. Sua estratégia foi resumida num jingle cujo refrão "deixa o homem trabalhar" viralizou numa época em que isso ainda não ocorria toda semana.

Em 2010, teve sua campanha mais fácil: a eleição de Dilma praticamente se fez sozinha, na esteira da popularidade astronômica de Lula e de crescimento de mais de 7% do PIB.

Em 2014, no entanto, teve a grande derrapada. A aposta de minimizar a crise econômica e demonizar os adversários, principalmente Marina Silva, cobrou rapidamente a fatura. O símbolo, dessa vez, era a malfadada peça em que a comida sumiria do prato de uma família, em um hipotético governo Marina.

João Santana, como Duda da década passada, teve tisnada sua imagem de Midas. Primeiro pelos erros na comunicação e agora, ao que tudo indica, por questionamentos sobre a maneira como recebeu seus recursos. O PT, que parece não conseguir encontrar um tesoureiro que não termine atrás das grades, agora precisa também mandar benzer seus publicitários.
 

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Taí um sujeito que eu torço pra se fuder. Mas duvido que ele volte ao país depois dessa b*sta.
 

Sgt. Kowalski

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Conta secreta de Santana recebeu US$ 3 mi da Odebrecht, diz Procuradoria
GRACILIANO ROCHA
DE SÃO PAULO

22/02/2016 09h38

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal encontraram transferências de US$ 7,5 milhões (R$ 30 milhões, em valores desta segunda) de investigados da Operação Lava Jato para a conta da offshore Shellbill Finance S.A., controlada pelo marqueteiro João Santana e pela mulher e sócia dele, Mônica Moura. A offshore, baseada no Panamá, não foi declarada às autoridades brasileiras.

Deste montante, US$ 3 milhões foram pagos ao marqueteiro por meio das contas das offshores Klienfeld e Innovation Services, que são atribuídas pelos investigadores à Odebrecht, entre 13 de abril de 2012 e 08 de março de 2013. Para a Procuradoria, "pesam indicativos de que consiste em propina oriunda da Petrobras transferida aos publicitários em benefício do PT".

A Klienfeld e a Innovation Services foram escalas de dinheiro pago por subsidiárias da Odebrecht no exterior a contas secretas dos ex-dirigentes da Petrobras Renato Duque, Jorge Zelada, Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró –de acordo com documentos bancários enviados pelas autoridades da Suíça e de Mônaco e extratos entregues por delatores, como Costa, ex-diretor da área internacional, e o ex-gerente Pedro Barusco.

Klienfeld e Innovation Services receberam, pelo menos, US$ 120 milhões de contas secretas de outras três empresas baseadas em paraísos fiscais entre, entre 2008 e 2010. Estas contas que abasteceram a Klienfeld e a Innovation tinham como controladores os executivos da Odebrecht Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho e Luiz Eduardo Rocha Soares. A PF também investiga outro executivo da empresa, Fernando Migliaccio da Silva, por ligação com estes pagamentos.

Segundo a Procuradoria, Luiz Eduardo Rocha Soares e Fernando Migliaccio deixaram o Brasil, logo após a deflagração da fase Erga Omnes, que levou Marcelo Odebrecht e a cúpula do conglomerado para a prisão em junho de 2015.

Os investigadores da Lava Jato também encontraram outra série de transferências, realizadas entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014. Foram nove repasses que totalizaram US$ 4,5 milhões feitos por Zwi Skornicki, apontado como operador do estaleiro Kepel Fels, à Shellbill de Santana e Mônica, segundo a Procuradoria. Skornicki também teve a prisão decretada pelo juiz Sergio Moro.

A empreiteira confirmou que seus escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia foram alvo de busca e apreensão da Polícia Federal. Indagada sobre pagamentos feitos à offshore de João Santana, a Odebrecht ainda não se manifestou.

Em ocasiões anteriores, quando a Klienfeld e a Innovation Services vieram à tona na investigação de pagamentos de propina a diretores da Petrobras, a Odebrecht negou reiteradas vezes ter o controle destas offshores.
 

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Direto do blog de Felipe Moura Brasil.


Dilma é atingida em cheio com prisão de João Santana
Repasses a marqueteiro no exterior se estenderam ao período da campanha presidencial

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A decretação de prisão de João Santana atinge em cheio Dilma Rousseff.

Os processos de impeachment no Congresso e de cassação do mandato no Tribunal Superior Eleitoral ganharam um reforço de peso.

Dos cerca de 7,5 milhões de dólares repassados ao marqueteiro no exterior, os pagamentos mais recentes, segundo os investigadores da Lava Jato, ocorreram no final de 2014, época em que o publicitário atuava ativamente na campanha à reeleição de Dilma.

Dias após o fim do segundo turno, o lobista Zwi Skornicki repassou dinheiro a offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e sua mulher e sócio, Mônica Moura, cuja prisão também foi decretada.

Foram nove transações, totalizando ao menos 4,5 milhões de dólares. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras.

A Lava Jato chegou ao marqueteiro por meio de anotações encontradas no aparelho celular de Marcelo Odebrecht, que alertara em mensagem a um executivo da empresa: “Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela”. Parece que o dinheiro da conta chegou à “campanha dela” – Dilma Rousseff.

“Liberar p/ Feira pois meu pessoal não fica sabendo” era outra anotação de Marcelo associada pela Lava Jato a João Santana, já que o pseudônimo “Feira” remete à Feira de Santana. Parece que Marcelo liberou para Feira e agora se complicou ainda mais na prisão.

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VEJA informa que outros 3 milhões de dólares pagos ao marqueteiro pelo Grupo Odebrecht em 2012 e 2013 partiram de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, que já são alvo da Lava Jato por terem sido usadas para abastecer com propina os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró.

Em novembro, a revista revelou ainda que o senador petista Delcídio do Amaral (solto nesta semana pelo ministro do STF que disse poder influenciar) avisou Dilma sobre o pagamento:

“Terminada uma reunião no gabinete de Dilma Rousseff, em junho passado, Delcídio chamou-a de lado e disse a seguinte frase: ‘Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à sua campanha“. Delcídio contrariou o diagnóstico de Aloizio Mercadante, que ainda chefiava a Casa Civil, segundo quem a prisão de Marcelo Odebrecht ‘era problema do Lula’.”

A prisão do empreiteiro, no fim das contas, é problema para todos eles, como escrevi aqui.

Mentiras do PT
A campanha de Dilma foi marcada por uma sucessão de mentiras em cadeia de rádio e TV, praticamente todas elas assinadas por Santana e repetidas por Dilma, Lula e todo o PT sob a orientação do marqueteiro.

Dilma prometeu, por exemplo, não alterar os direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”, mas depois de reeleita determinou que seus ministros anunciassem o endurecimento de regras para a concessão de benefícios como o seguro-desemprego e a pensão por morte. A vaca tossiu e ficou engasgada de vez.

Santana, que também já atuou para Lula, é o alvo preferencial da 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta segunda-feira e batizada de Acarajé, termo que alguns investigados usavam para designar dinheiro em espécie, assim como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto usava “pixuleco”.

Chamado de “ministro da propaganda” nos bastidores do governo, o marqueteiro e conselheiro informal de Dilma só não foi preso ainda porque está no exterior, onde trabalha na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina; mas sua mulher disse à Globonews que “é só chegar algo oficial até nossos advogados” que o casal voltará ao Brasil para se entregar.

Detalhe 1: Santana e Moura debocharam das investigações quando VEJA revelou que ele era alvo da Lava Jato. O marqueteiro disse que a notícia era “furada”; a mulher, que só se incomodou com a reportagem porque a revista publicou uma foto horrenda de outra mulher.

Veremos se continuarão debochando na cadeia.

Detalhe 2: No mensalão, o STF absolveu o então marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, que havia recebido milhões no exterior da campanha do PT. Agora, a Polícia Federal, os procuradores e o juiz Sérgio Moro colhem provas suficientes para impedir o STF petista de deixar impune o seu sucessor.

A Lava Jato, ao contrário do Supremo petista, não varre a sujeira para debaixo do tapete, mas sim para a lata de lixo da história brasileira.
 

BESS4

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É impressionante como "A cada pena puxada, uma nova galinha."
Nojo!
 

Genezy!

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Esse estrume de João Santana não merece nada menos que um estupro coletivo na cadeia. Mas é bem difícil imaginar esse lixo voltar de outra república de bananas como a República Dominicana.

E como bem falado no vídeo: A Odebretch é uma organização criminosa, essa empresa deveria ser erradicada, criminosa em TUDO o que faz.
 
Ultima Edição:

Snake Plissken

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Sem o marqueteiro quero ver as desculpas que os petistas darão....

Ele que inventava toda essa baboseria de tirar comida do pobre para ajudar os bancos e o fmi....
 

xDoom

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Atacaram o cérebro.

Daqui pra frente irão repetir os mesmos discursos em desespero.
 

Bloodstained

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Com foco em Santana, processo de cassação de Dilma no TSE ganha força

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Santana: piora situação de Dilma

O foco da nova fase da Lava-Jato nos pagamentos feitos ao marqueteiro João Santana reforça a ação de cassação de mandato eletivo contra a presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral.

A avaliação é de ministros do TSE, que acompanham as primeiras explicações dadas pela força-tarefa sobre a complexa engenharia de pagamentos a Santana no exterior. Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público, a origem dos recursos era dinheiro fruto da corrupção na Petrobras.

O TSE deve pedir o compartilhamento das provas tão logo o inquérito tenha o sigilo levantado.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/radar...esso-de-cassacao-de-dilma-no-tse-ganha-forca/
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‘Não é caixa dois, é corrupção’, diz MP sobre João Santana
Polícia Federal identificou pelo menos U$ 7 milhões de dólares enviados a contas ocultas no exterior e com relação direta com João Santana

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João Santana, o marqueteiro responsável pela campanha de Dilma Rousseff à reeleição, em 2014

Depois de o Partido dos Trabalhadores ter tentado emplacar a tese - fracassada - de que os pagamentos do escândalo do mensalão se resumiram a caixa dois de campanha, procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato tomaram a frente para minar, desde esta segunda-feira, a possibilidade de recursos recebidos pelo marqueteiro João Santana no exterior serem meros recursos não contabilizados à Justiça Eleitoral. Para o procurador Carlos Fernando Lima, o caso de Santana, que recebeu pelo menos 7,5 milhões de dólares em contas secretas, "não é caixa dois". "É corrupção", resumiu ele.

Ao comentar a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, Lima ainda negou que haja uma espécie de disputa direta contra o Grupo Odebrecht, já investigado no petrolão, e alvo de novas medidas de investigação na nova etapa dos trabalhos de apuração. O MP chegou a pedir nova prisão do herdeiro e ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, mas o juiz Sergio Moro negou o pedido.

"Não existe queda de braço com a Odebrecht. Existe um trabalho normal da acusação e da defesa. O que temos hoje para este pedido de prisão [não acatado por Moro] são indicativos claros de obstrução por parte da empresa e especificamente de seu principal executivo, Marcelo Odebrecht, no sentido de retirar do Brasil pessoas que hoje identificamos como responsáveis por pagamentos no exterior", explicou.

Para a força-tarefa da Operação Lava Jato, a Operação Acarajé reforça o envolvimento de Marcelo Odebrecht no escândalo do petrolão e escancara o pagamento de propina do conglomerado no exterior. Documentos em posse da força-tarefa do Ministério Público comprovam que existia uma planilha de pagamentos ilícitos feitos pela Odebrecht, com destinatários como "Feira", uma referência ao marqueteiro João Santana, e JD, em alusão ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Segundo os investigadores, novos indícios apontam que Marcelo Odebrecht detinha o controle do caixa de propina do grupo e conhecimento amplo do uso de offshores para o depósito de dinheiro a corruptos. Na 23ª fase da Lava Jato, as suspeitas são de que Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho e Luiz Eduardo Rocha Soares, que já foram ligados ao Grupo Odebrecht, e Fernando Miggliaccio da Silva atuavam nos pagamentos no exterior por ordem da companhia. Os dois últimos teriam sido retirados do país após buscas e apreensões na Odebrecht em junho de 2015, data da fase da operação que levou Marcelo Odebrecht para a cadeia.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/nao-e-caixa-dois-e-corrupcao-diz-mp-sobre-joao-santana
 

Bloodstained

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Direto do blog de Felipe Moura Brasil.


De volta ao impeachment, PMDB
Prisão de João Santana faz partido considerar conselho do blog com dez meses de atraso

Avisei em 20 de abril de 2015:


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Agora, a prisão de João Santana fará o PMDB considerar o meu conselho com dez meses de atraso.

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral já avaliam, segundo o Radar, que o foco da nova fase da Lava-Jato nos pagamentos feitos ao marqueteiro no exterior – o que é proibido pela lei eleitoral – reforça a ação de cassação de mandato eletivo contra a suposta presidente Dilma Rousseff e o suposto vice Michel Temer.

O senador Aécio Neves disse a Globonews que vai pedir a juntada da documentação da 23ª fase da operação na ação do TSE já a partir de terça-feira (23). O procurador Carlos Fernando Lima disse que nunca antes a Lava Jato colheu tamanha “riqueza documental”.

As peças políticas apresentadas por Dilma e Temer em suas defesas, com acusações de que o PSDB recebeu dinheiro das mesmas empreiteiras, perdem ainda mais o sentido com as provas dos pagamentos milionários de origem no esquema de corrupção da Petrobras ao marqueteiro da campanha presidencial.

Se os peemedebistas tivessem embarcado no impeachment dez meses atrás (ou mesmo quatro, como ameaçaram) em vez de trocarem seus votos por ministérios do governo, teria sido bem mais prático evitar o prosseguimento da iniciativa tucana no TSE.

Como o impeachment de Dilma não afasta o risco da cassação posterior de Dilma e Temer, o PMDB, mesmo que embarque no processo agora, terá de fazer pressão redobrada para que os ministros evitem a derrubada consecutiva de dois presidentes em nome da preservação da estabilidade das instituições.

Quem mandou levar tanto tempo para seguir o conselho deste blog?

 

Bloodstained

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Lava Jato identifica planilha com repasses da Odebrecht para campanhas petistas
Documento foi encontrado em um e-mail secreto de um executivo da companhia, que teve a prisão expedida na nova fase da operação deflagrada hoje

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Polícia Federal faz buscas na empreiteira Odebrecht, em São Paulo, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, iniciada na manhã desta segunda-feira (22), intitulada 'Acarajé'

Os investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato identificaram uma planilha em um e-mail secreto de um executivo do Grupo Odebrecht que, segundo as apurações, detalham o repasse de dinheiro da companhia a campanhas políticas, principalmente a candidatos petistas. O documento foi uma das últimas provas levantadas antes da deflagração da 23ª fase da Operação, batizada Acarajé.

"Essa planilha contém uma espécie de registro de despesas de financimaento de campanhas eleitorais. Pelos indícios, em referência ao Partido dos Trabalhadores", afirmou o delegado da PF Filipe Hille Pace, em coletiva de imprensa. Segundo ele, o documento, que será divulgado quando for levantado o sigilo do processo, tratava de repasses feitos entre 2008 e 2012.

O nome da planilha era "Posição italiano 31/07/2012 MO". Segundo Pace, MO seria Marcelo Odebrecht. A PF apontou que os apelidos e siglas citados na planilha são os mesmos usados por Odebrecht em mensagens telefônicas interceptadas pela Lava Jato.

O documento teria sido elaborado por Maria Tavares, ligada à empreiteira, que foi presa hoje em Salvador, e foi encontrado em um e-mail secreto do executivo Fernando Migliaccio, que não foi detido por estar no exterior - se ele não se entregar às autoridades, um alerta vermelho será expedido contra ele na Interpol.

Com base nas informações da planilha, a PF concluiu que o apelido "Feira" se referia, de fato, ao marqueteiro das campanhas de Dilma e Lula, João Santana, em uma alusão ao município baiano de Feira de Santana. Segundo a Lava Jato, o publicitário baiano recebeu 3 milhões de dólares da Odebrecht no exterior. "Foram identificados pagamentos para ele na eleição de El Salvador e [no Brasil] em 2010", disse Hace.

O procurador da Lava Jato Carlos Fernando Lima ressaltou que esta operação se fundamentou em uma quantidade robusta de provas. "Poucas vezes tivemos uma operação com tamanha riqueza documental", afirmou.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/br...repasses-da-odebrecht-para-campanhas-petistas
 

LucianoBraga

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Será que passaremos do "nada acontece feijoada" para o "tudo acontece acarajé" ?

SERÁ?
 

king_hyperdyo

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Eita, que virada. Se bem que em novembro tinha visto uma entrevista que postaram na OS e os analistas afirmaram que quando chegasse março a coisa ia feder. :karrepio
 
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