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Tópico Oficial da Operação Lava-Jato [Criminalize seus Ex-Presidentes aqui]

Bloodstained

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Será que passaremos do "nada acontece feijoada" para o "tudo acontece acarajé" ?

SERÁ?
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Se bem que está mais fácil acreditar na existência de alienígenas do que no fim da impunidade no Brasil. :kpensa
 

xDoom

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No dia que cunha deu início ao Impeachment:PELO MENOS NÃO TENHO CONTA NO EXTERIOR, BLA BLA BLA BLA

Hoje: Polícia Federal identificou pelo menos U$ 7 milhões de dólares enviados a contas ocultas no exterior e com relação direta com João Santana
 


Bloodstained

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Marqueteiro do PT diz que volta ao Brasil nas próximas horas
Em ofício ao juiz da Lava Jato, João Santana, que está na República Dominicana, comunica que vai se entregar

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João Santana, marqueteiro de Dilma Rousseff e Lula

Alvo de um pedido de prisão temporária na 23ª fase da Operação Lava Jato, o marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, afirmou à Justiça que voltará nesta segunda-feira ao Brasil. O marqueteiro do PT e a mulher, Mônica Moura, estão na República Dominicana, conforme sua defesa, porque trabalham na campanha à reeleição do presidente do país, Danilo Medina.

Em petição encaminhada ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, eles afirmam que "já agendaram seu imediato retorno ao Brasil, movimento que deve ocorrer nas próximas horas". A defesa comunicou ao juiz que eles vão se apresentar aos investigadores e pede que sejam tomadas "medidas para que sua chegada ao país não se transforme em um odioso espetáculo público". O nome deles será incluído na lista de difusão vermelha da Interpol.

O advogado do casal, Fábio Tofic, negou que eles tenham "desistido de embarcar em voo que chegaria hoje ao Brasil" por causa da deflagração da Operação Acarajé. "O referido bilhete aéreo foi emitido pela agência de viagens há mais de uma semana por engano, tanto que cancelado no mesmo dia", disse o criminalista.

O Ministério Público Federal obteve evidências de que, entre setembro de 2013 e novembro de 2014, uma contada mantida pelo publicitário do PT e pela mulher no exterior recebeu 4,5 milhões de dólares, em nove transferências. A força-tarefa da Lava Jato diz que a conta em nome da offshore Shellbill Finance SA, com sede no Panamá, não foi declarada à Receita Federal.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/marqueteiro-do-pt-diz-que-volta-ao-pais-nas-proximas-horas
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Operação Acarajé mira também mulher de João Santana e vice-presidente da Odebrecht

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Jaques Wagner, Mônica Moura e João Santana

Além de João Santana, marqueteiro e consultor da presidente Dilma Rousseff, a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, tem como alvos também a mulher e sócia de Santana, Mônica Moura, o lobista Zwi Skornicki, o executivo Fernando Miggliaccio da Silva, citado pelo Ministério Público como o verdadeiro operador da Odebrecht, Vinícius Amorim, representante de offshores da Odebrecht, Marcelo Rodrigues, que assinou o contrato entre a offshore de João Santana, Shellbill, e a offshore usada pelo Grupo Odebrecht, Klinfeld, e Maria Lúcia Guimarães Tavares, responsável por uma planilha em que era contabilizado dinheiro suspeito. Também foi alvo de um mandado de prisão Benedicto Barbosa da Silva Jr, vice-presidente de Infraestrutura da Odebrecht Engenharia e Construção no Brasil. Santana, Mônica Moura, Fernando e Benedicto estão no exterior e terão seus nomes incluídos no alerta vermelho da Interpol se não se apresentarem à polícia.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/br...e-joao-santana-e-vice-presidente-da-odebrecht
 

pavomba

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Chamado de “ministro da propaganda” nos bastidores do governo, o marqueteiro e conselheiro informal de Dilma só não foi preso ainda porque está no exterior, onde trabalha na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina; mas sua mulher disse à Globonews que “é só chegar algo oficial até nossos advogados” que o casal voltará ao Brasil para se entregar.

O partido desse Medina é outro afiliado ao Foro de SP
 

Sgt. Kowalski

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PF apura repasse de R$ 12 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula
Investigações detectaram e-mail de executivo da empreiteira que cita 'prédio IL'
Por: Eduardo Gonçalves22/02/2016 às 14:24 - Atualizado em 22/02/2016 às 14:39

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, na reunião do Conselho Político da Presidência do PT, nesta segunda-feira (15), em São Paulo(Jorge Araújo/Folhapress)
Na nova fase da Operação Lava Jato, Acarajé, deflagrada nesta segunda-feira, a Polícia Federal esmiuçou as informações contidas em uma planilha anexada a um e-mail secreto do executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio da Silva. O documento traz siglas acompanhadas de valores. Em uma das anotações, está escrito "Prédio (IL)" e a quantia de 12,4 milhões de reais. A PF investiga se as letras se referem ao Instituto Lula.

"A equipe de análise consignou ser possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula". Os investigadores aventaram a possibilidade de o dinheiro ter sido usado na construção do prédio do Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo. "Assim, caso a rubrica "Prédio (IL)" refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva", diz o texto.

A PF, no entanto, fez a ressalva de que a conclusão pode estar "equivocada" e indica a necessidade de prisões cautelares de executivos da Odebrecht, como Fernando Miglaccio, para explicar os significados das anotações. "O possível envolvimento do ex-presidente da República em práticas criminosas deve ser tratado com parcimônia, o que não significa que as autoridades policiais devam deixar de exercer seu mister constitucional", diz a PF no inquérito.
 

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PF apura repasse de R$ 12 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula
Investigações detectaram e-mail de executivo da empreiteira que cita 'prédio IL'
Por: Eduardo Gonçalves22/02/2016 às 14:24 - Atualizado em 22/02/2016 às 14:39

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, na reunião do Conselho Político da Presidência do PT, nesta segunda-feira (15), em São Paulo(Jorge Araújo/Folhapress)
Na nova fase da Operação Lava Jato, Acarajé, deflagrada nesta segunda-feira, a Polícia Federal esmiuçou as informações contidas em uma planilha anexada a um e-mail secreto do executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio da Silva. O documento traz siglas acompanhadas de valores. Em uma das anotações, está escrito "Prédio (IL)" e a quantia de 12,4 milhões de reais. A PF investiga se as letras se referem ao Instituto Lula.

"A equipe de análise consignou ser possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula". Os investigadores aventaram a possibilidade de o dinheiro ter sido usado na construção do prédio do Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo. "Assim, caso a rubrica "Prédio (IL)" refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva", diz o texto.

A PF, no entanto, fez a ressalva de que a conclusão pode estar "equivocada" e indica a necessidade de prisões cautelares de executivos da Odebrecht, como Fernando Miglaccio, para explicar os significados das anotações. "O possível envolvimento do ex-presidente da República em práticas criminosas deve ser tratado com parcimônia, o que não significa que as autoridades policiais devam deixar de exercer seu mister constitucional", diz a PF no inquérito.
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Sgt. Kowalski

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PF aponta ‘possível envolvimento do ex-presidente Lula em práticas criminosas’
Por Ricardo Brandt, Andreza Matais, Mateus Coutinho e Fausto Macedo

22/02/2016, 14h18

Em relatório de análise, delegado da Operação Acarajé suspeita que Odebrecht 'arcou com os custos de construção do Instituto Lula e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva'

A Polícia Federal aponta para ‘possível envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em práticas criminosas’. Em relatório de 44 páginas anexado ao inquérito da Operação Acarajé – 23.ª etapa da Lava Jato -, em que complementa pedido de buscas o delegado Filipe Hille Pace analisa a anotação ‘Prédio (IL)’ encontrada em celular do empresário Marcelo Odebrecht ao lado de valor superior a R$ 12 milhões.

“Em relação à anotação “Prédio (IL)” a Equipe de Análise consignou ser possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula. Caso a rubrica “Prédio (IL)” refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva.”

CONFIRA O TRECHO DO RELATÓRIO QUE CITA O EX-PRESIDENTE



O delegado assinala que ‘é importante que seja mencionado que a investigação policial não se presta a buscar a condenação e a prisão de “A” ou “B”. O ponto inicial do trabalho investigativo é o de buscar a reprodução dos fatos. A partir disto, se tais fatos apontarem para o cometimento de crimes, é natural que a persecução penal siga seu curso, com o indiciamento pelo delegado de Polícia, o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público, etc. Se os fatos indicarem a inexistência de ilegalidades, é normal que a investigação venha a ser arquivada.”

“O possível envolvimento do ex-presidente da República em práticas criminosas deve ser tratado com parcimônia, o que não significa que as autoridades policiais devam deixar de exercer seu mister constitucional.”

O delegado aponta para uma planilha com anotações ‘possivelmente idealizada por Marcelo Bahia Odebrecht’. “Revelam, a partir do que foi possível apurar em esfera policial, o controle que o dirigente máximo do Grupo Odebrecht tinha sobre a destinação de recursos, à margem da lei, ao Partido dos Tranalhadores.”

O relatório faz menção, ainda, ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso desde abril de 2015 na Lava Jato. “Há, em anotação do celular de Marcelo Bahia Odebrecht menção a palavra “Prédio”. Na nota, a palavra está acompanhada de “Vaca”, sendo que a conclusão alcançada foi a de que seriam disponibilizados recursos a João Vaccari Neto.”

O documento pontua a composição do montante de R$ 12,42 milhões supostamente destinado à construção do Instituto Lula – três vezes o valor de R$ 1.057.000,00 (3.171.000,00), acrescidos dos valores de R$ 8.217.000,00 e 1.034.000,00.

“A composição do valor de R$ 12.422.000 faz referência a valores específicos, possivelmente devidos em razão de serviços prestados, por exemplo, cujo valor é calculado com base no preço de produtos e mão de obras. As investigações policiais conduzidas na Operação Lava Jato demonstraram que a
negociação de vantagens indevidas, quando se referiam a transferências bancárias no exterior ou disponibilização do recurso em espécie, permaneciam, geralmente, em números inteiros – tal como R$
500.000,00, R$ 1.000.000,00, R$ 1.500.000,00. Não é crível que o agente corrompido solicitasse a disponibilização, em espécie, de valores quebrados, tal como R$ 1.057.000,00. Valores ‘quebrados’ foram identificados em duas situações: quando a vantagem indevida era calculada a partir de porcentuais – no caso dos contratos da Petrobrás – e quando a vantagem se travestia na disponibilização de serviços, bens e outras benesses passíveis de serem valoradas precisamente. Assim, caso a rubrica “Prédio (IL)” refira-se ao Instituto lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva.”
 

xDoom

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AE PORRA. CADÊ OS ADVOGADOS DO LULA AQUI DESTE FORUM? ACABOU A VERBA? VAMO LÁ GALERA, JÁ SEI, TENTEM FALAR DO CUNHA!
 

Bloodstained

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Patrimônio de João Santana cresce quase 6.000% em dez anos

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João Santana, marqueteiro da candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, chega para o debate promovido pelo SBT, nesta quinta-feira (16), em São Paulo

O patrimônio do marqueteiro João Santana, consultor da presidente Dilma Rousseff e alvo principal da 23ª fase da Operação Lava Jato, cresceu 5.758% entre os anos de 2004 e 2014. Os dados foram levantados a partir da quebra do sigilo do publicitário, suspeito de ter recebido dinheiro do esquema do petrolão e depois lavado os recursos com a simulação de contratos.

Informações da Receita Federal indicam que, em 2004, Santana tinha patrimônio de cerca de 1 milhão de reais, patamar que saltou para expressivos 59,12 milhões de reais em 2014, declarados como resultado de "lucros e dividendos recebidos pelas suas empresas de publicidade". A esposa e sócia do marqueteiro, Mônica Moura, por sua vez, declarou patrimônio de aproximadamente 19,5 milhões de reais em 2014, diante de pouco mais de 56.000 reais em 2004.

Para os investigadores da Lava Jato, os vultosos valores nas contas de João Santana, majoritariamente resultado do trabalho em campanhas políticas do PT, levam à conclusão de que os recursos encontrados em contas secretas do marqueteiro no exterior também tem relação com os quadros petistas e com o escândalo do petrolão. "Causa estranheza - e isto reforça a conclusão de que ambos tinham ciência da origem espúria dos recursos que receberam no exterior - que, por mais que João Cerqueira de Santana Filho e Mônica Regina Cunha Moura tenham declarado ao Fisco o recebimento no Brasil, de suas empresas de publicidade, entre 2004 e 2014, de lucros e dividendos no valor de R$ 91.519.423,53, ainda assim ocultaram o recebimento de valores no exterior mediante expedientes notoriamente fraudulentos e empregados com a finalidade exclusiva de esconder a origem criminosa dos valores, que (...) provinham da corrupção instituída e enraizada na Petrobras", assinalou a força-tarefa do MP na Lava Jato.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/patrimonio-de-joao-santana-cresce-quase-6000-em-dez-anos
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Justiça bloqueia R$ 25 milhões de marqueteiro do PT

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, determinou o bloqueio judicial de 25 milhões de reais em contas de seis alvos da 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé e deflagrada nesta segunda-feira.

Moro pediu ao Banco Central o bloqueio dos valores nas contas dos publicitários João Santana, marqueteiro de campanhas do PT, e de Mônica Moura, sua mulher, além de duas empresas dele: a Santana & Associados Marketing e Propaganda Ltda e a Polis Propaganda & Marketing Ltda.

Moro determinou a prisão temporária de ambos. O casal está na República Dominicana e comunicou à Justiça que providenciará o retorno imediato ao Brasil.

O bloqueio também vale para o operador de propinas Zwi Skornicki, preso novamente pela Polícia Federal, para a empresa Eagle do Brasil Ltda, de propriedade dele, para Fernando Migliaccio da Silva, funcionário da Odebrecht que administrava contas secretas da empreiteira usadas para repasses de propina.

Assim como Skornicki, Migliaccio tem contra si um mandado de prisão preventiva - a ordem não foi cumprida porque ele também está no exterior.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/justica-bloqueia-r-25-milhoes-de-marqueteiro-do-pt
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Ao autorizar prisão de Santana, Moro cita risco ao sistema democrático
Magistrado afirma que as suspeitas de pagamentos ao marqueteiro no exterior representam a 'corrupção do sistema político partidário' no Brasil

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Sergio Moro: 'Excepcional é o grau de deterioração da coisa pública'

Ao autorizar a decretação das prisões do marqueteiro do Partido dos Trabalhadores, João Santana, e da mulher dele, Mônica Moura, o juiz federal Sergio Moro cita os repasses do operador Zwi Skornicki e da construtora Odebrecht ao casal. E classifica as suspeitas de que o publicitário tenha recebido no exterior pagamentos por serviços prestados ao PT como a representação da "corrupção do sistema político partidário" brasileiro.

A força-tarefa da Lava Jato identificou pagamentos que totalizam 4,5 milhões de dólares feitos por Skornicki ao casal Santana por meio de contas no exterior entre setembro de 2013 e novembro de 2014, além de repasses no valor de 3 milhões de dólares da Odebrecht entre abril de 2012 e março de 2013. "Na hipótese probatória mais provável tais valores destinar-se-iam a remunerar os serviços de publicidade prestados por João Santana e Mônica Regina ao Partido dos Trabalhadores", afirma o magistrado. "O que é bastante grave, pois também representa corrupção do sistema político partidário", continua.

Moro salienta que os pagamentos não se tratam de questões esporádicas, mas sim de um esquema mantido por um considerável período de tempo. O juiz chama atenção para as possíveis consequências do ação no processo político democrático. "Há fundada suspeita de que as transações supreptícias efetuadas em favor da conta Shellbill por Zwi Skornick e em favor dela através das contas utilizadas pela Odebrecht representem pagamentos de vantagens indevidas acertadas em contratos da Petrobras, sendo oportuno lembrar que, segundo relato dos vários criminosos colaboradores, havia divisão das propinas, parte sendo direcionada aos agentes da Petrobras e parte aos agentes políticos ou aos partidos políticos que os sustentavam", diz o magistrado.

Já ao autorizar a prisão de Skornicki, o juiz lembra que os pagamentos do operador se estenderam até 2014, quando a Lava Jato já havia sido deflagrada. "Em outras palavras, sequer o início da investigação e sua ampla publicização impediram que Zwi Skornicki persistisse pagando propinas durante todo o ano de 2014, a ilustrar a necessidade da preventiva para interromper a prática delitiva."

Em seu despacho, Moro aproveita para enviar recados às defesas dos empreiteiros e agentes públicos alvos da Lava Jato: "Excepcional no presente caso não é a prisão cautelar, mas o grau de deterioração da coisa pública revelada pelos processos na Operação Lava Jato, com prejuízos já assumidos de cerca de seis bilhões de reais somente pela Petrobrás e a possibilidade, segundo investigações em curso no Supremo Tribunal Federal, de que os desvios tenham sido utilizados para pagamento de propina a dezenas de parlamentares, comprometendo a própria qualidade de nossa democracia". E prossegue: "Agregue-se que, na assim denominada Operação Lava Jato, identificados elementos probatórios que apontam para um quadro de corrupção sistêmica, nos quais ajustes fraudulentos para obtenção de contratos públicos e o pagamento de propinas a agentes públicos, a agentes políticos e a partidos políticos, bem como o recebimento delas por estes, passaram a ser pagas como rotina e encaradas pelos participantes como a regra do jogo, algo natural e não anormal".

"Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Lava Jato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia", afirma Moro.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/br...santaa-moro-cita-risco-ao-sistema-democratico
 

Sgt. Kowalski

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Patrimônio de João Santana cresce quase 6.000% em dez anos

Esse cara não tem que ser preso, ele tem é que dar palestras para dividir esse segredo com a nação.
Que empreendedor, PQP!
 

KH2

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São dias como este de hoje que me fazem ter esperança de que a qualquer momento o Moro vai tirar o pau pra fora e bater na cara do Lula, esposa, presidente do PT e o diabo a 4, fodendo tudo e todos eles.
 

Haagenti

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VAMOS SE UNIR
 

Sgt. Kowalski

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Mulher de marqueteiro sabia que recursos eram ilícitos, diz juiz

Reprodução
16053155.jpeg

Assinatura de Mônica Moura, mulher de João Santana, aparece em contrato da offshore Shellbill Finance
MARIO CESAR CARVALHO
FELIPE BÄCHTOLD
DE SÃO PAULO

22/02/2016 15h14

A Polícia Federal começou a investigar o marqueteiro João Santana ao apreender um bilhete da mulher dele, a jornalista Mônica Moura, com Zwi Skornicki, apontado pela polícia como um repassador de propinas em contratos com a Petrobras. A apreensão ocorreu em fevereiro de 2015, na nona fase de Lava Jato.

Junto com o bilhete, a jornalista enviava um contrato para justificar os US$ 4,5 milhões que Skornicki pagou a Santana entre setembro de 2013 e novembro de 2014. O marqueteiro recebeu o dinheiro numa conta no Citibank de Nova York, que atuava como correspondente do banco suíço Heritage, no qual o casal teria conta.

O bilhete de Mônica aponta que ela sabia que se tratava de um negócio ilícito, segundo despacho do juiz federal Sergio Moro.

Diz ela numa passagem do bilhete: "Apaguei, por motivos óbvios, o nome da empresa. Não tenho cópia eletrônica, por segurança".


Reprodução
16053162.jpeg

Bilhete de Mônica Moura apreendido pela Polícia Federal
Segundo o juiz, o uso dessas expressões "indicam não só o dolo, mas também a consciência de ilicitude das transações, como o apontamento por Monica de que teria rasurado o nome da empresa contratante no contrato enviado como modelo e de que não guardaria cópia do contrato".

A Polícia Federal, em relatório anexado aos autos, conclui que a cópia do contrato apreendido foi assinada por Mônica. Os policiais compararam a assinatura no documento em nome da Shellbill Finance com a assinatura de Mônica em sua carteira de identidade.

A PF descobriu o nome que Monica havia rasurado porque o trabalho foi "malfeito", como classifica o juiz. A empresa era a Klienfeld Services Ltd., uma velha conhecida dos investigadores da Lava Jato porque aparecera recebendo US$ 117,3 milhões de três offshores que seriam controladas pela Odebrecht e foram usadas para repasse de propina, de acordo com os investigadores da Lava Jato, o que a empresa nega com veemência.

Foi a Klienfeld quem repassou propina para ex-executivos da Petrobras, como Pedro Barusco, Renato Duque, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.

A empresa Shellbill, que recebeu os depósitos de US$ 4,5 milhões, também foi uma novidade para a PF. Outros dois fatos vinculam a empresa ao marqueteiro: a Shellbill fez uma série de pagamentos para a filha e o genro de João Santana e foi usada também para pagar parte de um apartamento que o casal comprou em São Paulo por US$ 4 milhões, dos quais US$ 1 milhão foram pagos no exterior.

Outra empresa offshore que fez um de pagamento US$ 500 mil a João Santana, Innovation Research Engineering and Development Ltd., também já havia aparecido nas apurações da Lava Jato.

A Innovation também recebeu recursos de empresas que são controladas pela Odebrecht e repassou valores de suborno para Paulo Roberto Costa e Barusco.

Segundo Moro, ainda não dá para saber se a Klienfeld e a Innovation são controladas pela Odebrecht ou usadas pela empresa para repassar propina.

O juiz aponta ainda que anotações encontradas no aparelho celular de Marcelo Odebrecht fazem "provável referência" a João Santana. Entre outras anotações, havia frases como "liberar p/Feira pois meu pessoal não fica sabendo", "Feira (5+5)" e "40 para vaca (parte para Feira)". "Vaca", na visão da PF, seria o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

O juiz afirma no despacho que ordenou as buscas e as prisões desta segunda-feira (22) que essas anotações "sugerem" que "os pagamentos da Odebrecht à João Santana seriam doações eleitorais sub-reptícias, realizando a empresa pagamentos nesse sentido a João Vaccari Neto e a João Santana".

Oficialmente, Santana recebeu R$ 171,6 milhões de campanhas do PT entre 2006 e 2014.

A Odebrecht não fez comentários sobre a operação desencadeada nesta segunda (22).
 

Bloodstained

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Mulher de marqueteiro sabia que recursos eram ilícitos, diz juiz

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Assinatura de Mônica Moura, mulher de João Santana, aparece em contrato da offshore Shellbill Finance
MARIO CESAR CARVALHO
FELIPE BÄCHTOLD

DE SÃO PAULO

22/02/2016 15h14

A Polícia Federal começou a investigar o marqueteiro João Santana ao apreender um bilhete da mulher dele, a jornalista Mônica Moura, com Zwi Skornicki, apontado pela polícia como um repassador de propinas em contratos com a Petrobras. A apreensão ocorreu em fevereiro de 2015, na nona fase de Lava Jato.

Junto com o bilhete, a jornalista enviava um contrato para justificar os US$ 4,5 milhões que Skornicki pagou a Santana entre setembro de 2013 e novembro de 2014. O marqueteiro recebeu o dinheiro numa conta no Citibank de Nova York, que atuava como correspondente do banco suíço Heritage, no qual o casal teria conta.

O bilhete de Mônica aponta que ela sabia que se tratava de um negócio ilícito, segundo despacho do juiz federal Sergio Moro.

Diz ela numa passagem do bilhete: "Apaguei, por motivos óbvios, o nome da empresa. Não tenho cópia eletrônica, por segurança".


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Bilhete de Mônica Moura apreendido pela Polícia Federal
Segundo o juiz, o uso dessas expressões "indicam não só o dolo, mas também a consciência de ilicitude das transações, como o apontamento por Monica de que teria rasurado o nome da empresa contratante no contrato enviado como modelo e de que não guardaria cópia do contrato".

A Polícia Federal, em relatório anexado aos autos, conclui que a cópia do contrato apreendido foi assinada por Mônica. Os policiais compararam a assinatura no documento em nome da Shellbill Finance com a assinatura de Mônica em sua carteira de identidade.

A PF descobriu o nome que Monica havia rasurado porque o trabalho foi "malfeito", como classifica o juiz. A empresa era a Klienfeld Services Ltd., uma velha conhecida dos investigadores da Lava Jato porque aparecera recebendo US$ 117,3 milhões de três offshores que seriam controladas pela Odebrecht e foram usadas para repasse de propina, de acordo com os investigadores da Lava Jato, o que a empresa nega com veemência.

Foi a Klienfeld quem repassou propina para ex-executivos da Petrobras, como Pedro Barusco, Renato Duque, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.

A empresa Shellbill, que recebeu os depósitos de US$ 4,5 milhões, também foi uma novidade para a PF. Outros dois fatos vinculam a empresa ao marqueteiro: a Shellbill fez uma série de pagamentos para a filha e o genro de João Santana e foi usada também para pagar parte de um apartamento que o casal comprou em São Paulo por US$ 4 milhões, dos quais US$ 1 milhão foram pagos no exterior.

Outra empresa offshore que fez um de pagamento US$ 500 mil a João Santana, Innovation Research Engineering and Development Ltd., também já havia aparecido nas apurações da Lava Jato.

A Innovation também recebeu recursos de empresas que são controladas pela Odebrecht e repassou valores de suborno para Paulo Roberto Costa e Barusco.

Segundo Moro, ainda não dá para saber se a Klienfeld e a Innovation são controladas pela Odebrecht ou usadas pela empresa para repassar propina.

O juiz aponta ainda que anotações encontradas no aparelho celular de Marcelo Odebrecht fazem "provável referência" a João Santana. Entre outras anotações, havia frases como "liberar p/Feira pois meu pessoal não fica sabendo", "Feira (5+5)" e "40 para vaca (parte para Feira)". "Vaca", na visão da PF, seria o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

O juiz afirma no despacho que ordenou as buscas e as prisões desta segunda-feira (22) que essas anotações "sugerem" que "os pagamentos da Odebrecht à João Santana seriam doações eleitorais sub-reptícias, realizando a empresa pagamentos nesse sentido a João Vaccari Neto e a João Santana".

Oficialmente, Santana recebeu R$ 171,6 milhões de campanhas do PT entre 2006 e 2014.

A Odebrecht não fez comentários sobre a operação desencadeada nesta segunda (22).
Direto do blog de Felipe Moura Brasil, pertinente ao assunto em pauta.


Veja o bilhete descarado da mulher de João Santana
Mensagem manuscrita contribuiu para prisão do marqueteiro de Lula e Dilma

Escrito à mão pela mulher e sócia do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, um bilhete endereçado a Zwi Skornicki e ao filho dele, Bruno, mostra o descaramento e as artimanhas com que ela trata com um operador de propinas os métodos para receber recursos em contas secretas no exterior.

A Globonews exibiu uma imagem da mensagem que deu rumo às investigações da Lava Jato contra o marqueteiro de Lula e Dilma Rousseff.

Reproduzo abaixo:

Bilhete-Santana-e1456161786265.jpg

“Zwi/Bruno

Mando cópia do contrato que firmei com outra empresa como modelo. Acho que o nosso pode ser simplificado, este é muito burocrático, mas vcs que sabem.

Apaguei, por motivos óbvios, o nome da empresa. Não tenho cópia eletrônica, por segurança. Espero notícias.

Segue também os dados de minha conta com duas opções de caminhos. Euro ou dólar. Vcs escolhem o melhor.

Grata.

Abs

Mônica Santana”.


Este blog acha que o impeachment e a cassação de Dilma Roussef também podem ser simplificados, porque os processos andam muito burocráticos.
 

Agito

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Mano do ceú, é tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que é difícil acompanhar.

Prometo que vou usar um avatar do Moro se ele prender esse marqueteiro FdP.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Ação contra João Santana tem 'algo de espetaculoso', diz presidente do PT-SP

THAIS ARBEX
DE SÃO PAULO

22/02/2016 15h13

O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, classificou o pedido de prisão temporária do marqueteiro João Santana, expedido nesta segunda (23) na 23 fase da Operação Lava Jato, como "espetaculoso".

"Os advogados disseram que ele estará de volta ao Brasil nas próximas horas e, mesmo assim, o juiz [Sergio Moro] manda a Interpol atrás dele. Há algo de espetaculoso nisso", afirmou o petista ao chegar no evento em a presidente Dilma Rousseff anuncia parceria com o governo de São Paulo para a terceira fase dos testes para a vacina contra a dengue.

O dirigente petista também cobrou que o juiz Sergio Moro investigue o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de a jornalista Miriam Dutra ter afirmado que recebeu recursos do tucano por meio de um contrato fictício com a Brasif.

"Insistimos que isso aconteça com os demais que têm notícias de remessas a pagamento no exterior, inclusive com as empresas denunciadas como pagantes da ex-amante do Fernando Henrique Cardoso", disse Emidio de Souza.

"São coisas que têm que ser apuradas. Contra nós e contra os demais. O que não dá é ser só contra o PT. Aí não dá."

Emidio disse ainda que Moro "trabalha para prender". " Nós do PT queremos que ele aja em relação ao PSDB igual está agindo conosco. Há uma acusação contra o Fernando Henrique de remessa para o exterior. Investigue", afirmou.

⁠⁠⁠Questionado se o pedido de prisão reforça a tese do PSDB no TSE, que pede a cassação da chapa de Dilma e Temer, Emídio afirmou que o "PSDB não aceita o fim da eleição. Quer o terceiro turno".

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@Bloodstained, favor colar aqui a imagem do nhonhismo.
 

Snake Plissken

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"O Lula mítico é muito diferente do Lula real. Faz inflamados discursos sobre a perversidade da elite e sua inveja diante de seu sucesso político, mas, ato contínuo, aceita, sem maiores problemas de consciência, os favores que lhe são prestados por essa mesma elite", editorial do Estadão.

Frase do dia 21.02.16
 

Snake Plissken

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"Feira" faturou R$ 670 milhões com campanhas do PT

Brasil 22.02.16 15:30

Na quebra de sigilo bancário da Polis Propaganda, de João Santana, a Lava Jato identificou depósitos de aproximadamente R$ 670 milhões em suas contas bancárias, entre os anos de 2004 e 2015.
Os recursos são fruto dos serviços prestados pelo marqueteiro às campanhas do PT, especialmente as presidenciais de 2006, 2010 e 2014, para Lula e Dilma.


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Haohmaru_88

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"Feira" faturou R$ 670 milhões com campanhas do PT

Brasil 22.02.16 15:30

Na quebra de sigilo bancário da Polis Propaganda, de João Santana, a Lava Jato identificou depósitos de aproximadamente R$ 670 milhões em suas contas bancárias, entre os anos de 2004 e 2015.
Os recursos são fruto dos serviços prestados pelo marqueteiro às campanhas do PT, especialmente as presidenciais de 2006, 2010 e 2014, para Lula e Dilma.


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WTFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFfff

MAIS DE SEISCENTOS FUCKING MILHÕES

put* QUE PARIU
 

Snake Plissken

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12,4 milhões de reais da Odebrecht para o Instituto Lula

Brasil 22.02.16 16:45

O Instituto Lula pode ter recebido 12,4 milhões de reais em propina da Odebrecht.
É o que investiga a Lava Jato, segundo a Veja.

Uma planilha de repasses da Odebrecht traz a seguinte anotação, ao lado da quantia de 12,4 milhões de reais:
"Prédio (IL)".

Os investigadores suspeitam que se trate de dinheiro ter sido usado na construção do prédio do Instituto Lula.
"Assim, caso a rubrica 'Prédio (IL)' refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva".

De acordo com o registro, "o dinheiro teria sido repassado em parcelas de 3,1 milhões, 8,2 milhões e 1 milhão de reais".
 

Snake Plissken

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Os consultores do "Feira"

Brasil 22.02.16 16:56

A interceptação de emails de João Santana mostrou que o marqueteiro mantinha uma rede de blogueiros e sites amigos para rebater matérias negativas.
Quem fazia a "ponte" era o jornalista Paulo Figueiredo, da a4&holofote Comunicação, contratado também para o clipping de notícias.

Quando a Veja revelou que a Lava Jato investigava Santana, o assessor pediu ajuda a Leonardo Attuch, dono do Brasil247 e também investigado na Operação Lava Jato, para divulgar uma nota de resposta.
Várias mensagens de Figueiredo para João Santana também foram copiadas para o consultor Eduardo Oinegue.

O próprio marqueteiro também enviou email para o jornalista Thomas Traumann, ex-ministro da Comunicação, pedindo sua opinião sobre o episódio.
 

Snake Plissken

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Patrimônio de Mônica cresceu R$ 19,5 milhões

Brasil 22.02.16 14:57

A análise das finanças de Mônica Moura, mulher e sócia de João Santana, também mostra um salto patrimonial chocante em apenas dez anos do governos do PT.

Em 2004, Mônica declarou possuir apenas R$ 56,5 mil em bens. Em 2014, ela declarou um total de R$ 19,5 milhões.
Segundo o relatório da Receita, os recursos foram "provenientes de lucros e dividendos e recebimentos de diversos empréstimos de João Santana, Santana & Associados Marketing e Propaganda Ltda. e Polis Propaganda & Marketing Ltda., a partir de 2010."

Os investigadores estão intrigados com o fato de os empréstimos nunca terem sido quitados. Por exemplo, um de R$ 992 mil, em 2010, da "Santana & Associados", que, em 2012, aumentou para R$ 5,8 milhões.
"Tais dívidas declaradas podem não corresponder à realidade, apenas teriam servido para dissimular real origem de recursos utilizados no aumento patrimonial da contribuinte."

Como Mônica registrou em seu Instragram, "a liberdade é vermelha". No caso, a liberdade financeira presenteada por contratos com o PT, bancados com dinheiro sujo desviado dos cofres públicos.
 

Bloodstained

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Depois de 'Lula não tem celular', PT não tem marqueteiro

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Rui Falcão

Depois da risível nota em que o Instituto Lula afirma que o ex-presidente 'não usa celular' - numa tentativa de desqualificar as acusações de que a Oi instalou uma antena nas proximidades de seu sítio em Atibaia para beneficiá-lo -, o presidente do partido, Rui Falcão, tentou descolar a legenda do marqueteiro João Santana com a seguinte frase: "O PT não tem marqueteiro". Conselheiro da presidente Dilma Rousseff nos mais graves momentos da crise política, Santana foi também responsável pelas três últimas campanhas que levaram o partido ao Planalto: Lula em 2006 e Dilma em 2010 e 2014 - esta última, com fortes suspeitas de uso de verba do petrolão. Nada que pareça preocupar Falcão, ao menos, é claro, no discurso oficial. "O PT não tem marqueteiro. Contrata as pessoas para fazerem programas. Isso não diz nada com relação ao PT", afirmou Falcão, ressaltando que Santana não é filiado ao partido.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/br...ao-tem-celular-pt-diz-que-nao-tem-marqueteiro
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Dilma seguiu consultando Santana após as eleições
Marqueteiro foi procurado pelos ministros Nelson Barbosa e Edinho Silva – este último faz clara menção a ordem da presidente para ouvi-lo

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A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), ao lado do marqueteiro João Santana, antes do debate promovido pela Globo, no Rio

O marqueteiro João Santana foi responsável pelos discursos mais notórios na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Partiu dele, por exemplo, a ideia mentirosa de que a comida deixaria o prato dos brasileiros no caso de uma eventual vitória da então socialista Marina Silva. Mas a assessoria do marqueteiro não parou por ai. Santana continuava como o mentor intelectual das peças publicitárias da gestão petista neste segundo mandato - pelo menos até ter um mandado de prisão expedido na 23ª fase da Operação Lava Jato.

E-mails compilados pela força-tarefa da Lava Jato mostram, por exemplo, que o atual ministro da Fazenda Nelson Barbosa tentava, em outubro de 2015 e quando ainda chefiava a pasta do Planejamento, convencer o marqueteiro a utilizar algumas de suas ideias em uma campanha em prol da CPMF. Barbosa diz que oferece ao publicitário "algumas frases sobre a CPMF" e os "principais pontos da lei". A recriação do imposto enfrenta forte resistência no Congresso, embora seja considerada pelo Palácio do Planalto uma dos principais alternativas para engordar o sistema de arrecadação do governo.

Em mais uma troca de e-mails envolvendo João Santana, a PF também identificou mensagens em que o ministro da Secretaria de Comunicação Edinho Silva discute a elaboração de uma peça publicitária sobre as Olimpíadas de 2016. Datado de 19 de novembro, o texto registra a atuação de Edinho junto ao marqueteiro para apresentar propostas de peças de propaganda sobre as Olimpíadas. "A presidente pediu que eu ouvisse sua opinião sobre o que seria uma campanha para as Olimpíadas (essa ideia ou outra). Tomei a liberdade de mandar o que já temos, mas podemos começar do zero", escreve o ministro.

Para a Polícia Federal, as trocas de e-mails envolvendo Nelson Barbosa e Edinho Silva levam à conclusão de que João Santana "possui relação de muita proximidade com a Presidente da República, sendo indicado por ela, através de ministros e de assessores, para tratar de assuntos relevantes para o governo federal, dentre elas a CPMF e as Olimpíadas de 2016".


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-seguiu-consultando-santana-apos-as-eleicoes
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João Santana, o consultor-geral para agendas do governo
Além de comandar campanhas e aconselhar Dilma, marqueteiro do PT funcionava como 'ponte' para contato de diversos interlocutores com o governo

Mais do que o marqueteiro oficial das campanhas presidenciais de Lula e Dilma, o jornalista e publicitário João Santana era praticamente o único quadro político com quem a petista se aconselhava nos momentos mais agudos da atual grave crise política e econômica. Mas e-mails em poder dos investigadores da Operação Lava Jato evidenciam que, aos olhos dos mais diversos interlocutores, Santana era mais: quase uma espécie de consultor-geral para agendas de governo, com influência na administração de outros países e até como contato preferencial de agentes em busca de reuniões com o ex-presidente Lula ou com a presidente Dilma.

Em novembro do ano passado, o ex-governador de Córdoba, na Argentina, José Manuel De la Sota, pede a intermediação de Santana para um encontro com o ex-presidente Lula. Com o atual presidente argentino Maurício Macri recém-eleito, De la Sota explica que gostaria de discutir com o petista a situação política da Argentina e a posição de Macri sobre uma reunião do Mercosul em dezembro. O marqueteiro rejeita então a possibilidade do encontro e avisa: "Presidente Lula está sob uma carga muito forte da ação adversária". Na reunião semestral do Mercosul, Macri acabou pedindo a libertação dos presos políticos na Venezuela, país cujo presidente, Nicolás Maduro, é defendido pelo governo brasileiro.

Poucos dias antes, em 16 de outubro de 2015, mais uma mostra da "versatilidade" de João Santana. O diretor-superintendente da Odebrecht Angola, Jarbas Sant'anna, encaminha ao marqueteiro uma cópia do discurso proferido pelo vice-presidente do país africano, Manuel Domingos Vicente, classificado pelo executivo como "nosso amigo". Vicente foi presidente do Conselho de Administração da petrolífera angolana Sonangol e foi citado pelo delator Nestor Cerveró como a pessoa que lhe assegurou que, em uma transação para a compra de blocos de petróleo pela Petrobras na África, até 50 milhões de reais acabaram desviados em propina para o financiamento da campanha presidencial de Lula em 2006.

Conforme revelou VEJA, a Diretoria Internacional da Petrobras, que foi comandada por Cerveró, foi usada de forma sistemática com o objetivo de levantar recursos para campanhas eleitorais - com destaque para a campanha de Lula à reeleição, em 2006. Em um dos anexos de seu acordo de delação, Cerveró disse que "Manoel Vicente foi explícito em afirmar que desses US$ 300 milhões pagos pela Petrobras à Sonangol retornaram ao Brasil como propina para financiamento da campanha presidencial do PT valores entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões". O delator apontou como negociador do lado brasileiro Antonio Palocci, que ocupava o Ministério da Fazenda e era membro do Conselho de Administração da Petrobras.

Ao analisar o conteúdo das mensagens, a Polícia Federal afirmou que "causa estranheza que as informações sobre o atual presidente e vice-presidente de Angola cheguem ao conhecimento de João Cerqueira de Santana Filho através de um executivo da Odebrecht". O marqueteiro já é investigado por suspeitas de ter recebido da Odebrecht em Angola dinheiro pelos serviços prestados durante a campanha do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, em 2012.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/joao-santana-o-consultor-geral-para-agendas-do-governo
 
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