Explicação aí...=D
http://blog.playerid.com.br/o-que-e-overdrive-ou-rtc-em-monitores/
O que é a tecnologia de Overdrive ou RTC em monitores?
Entenda o que é a tecnologia de Overdrive ou Response Time Compensation em painéis, as quais podem ser muito úteis, mas também podem atrapalhar.
PUBLICADO POR
GRASIEL GRASEL EM
25/05/2018 POSTADO EM
ARTIGOS,
PERIFÉRICOS,
TECNOLOGIA
O Overdrive é uma tecnologia comumente utilizada por fabricantes para diminuir o tempo de resposta de monitores. Ele faz com que a transição do cinza mais escuro para o cinza mais claro seja mais rápida aumentando a voltagem sobre os cristais líquidos do painel, fazendo com que sua orientação seja mais rápida.
Em uma explicação mais técnica, essa tecnologia aplica uma sobretensão nos cristais líquidos do painel para motivá-los a terem uma orientação mais rápida. Esse processo força eles a uma transição de branco total (inativo) para o preto (ativo). A partir disto, os cristais podem voltar para o nível de cinza intermediário necessário.
O Alienware AW2518HF é um dos monitores que utiliza Overdrive
Essa tecnologia é bastante útil, pois o tempo de levantamento do cristal líquido sempre foi uma parte bastante lenta no tempo de resposta geral do monitor. Ela não ajuda muito a melhorar a transição ISO de preto para branco já que ela já recebeu a voltagem máxima, mas transições de cinza para cinza (GTG) são reduzidas significativamente.
Telas com RTC (Response Time Compensation) normalmente vão mostrar uma responsividade maior na prática e um blur de movimento e arrasto menores. Fabricantes geralmente usam o termo “tempo de resposta cinza a cinza” (GTG) em suas especificações por este ser normalmente o tipo de transição mais rápido disponível, mas fique de olho neste tipo de prática, nem sempre isto quer dizer que um monitor tem um tempo de resposta real melhor do que outros.
O Asus PG258Q também possui a tecnologia de overdrive
Overdrive duplo
O Overdrive duplo é uma espécie de avanço no método tradicional de Overdrive. Ao invés da sobretensão ser aplicada apenas ao tempo de subida, ela também é aplicada no tempo de descida. Isso supostamente melhora o tempo de resposta e qualidade em geral, mas existem diferentes formas de usar um RTC duplo, portanto, nem todos podem ser efetivos.
Os problemas do Overdrive
Quando essa sobretensão é aplicada sobre os cristais, o tempo de resposta é reduzido, mas pode deixar alguns arrastos de cor devido ao estado intermediário que o pixel é forçado a assumir. As vezes isso pode resultar em um fantasma pálido ou escuro acompanhando objetos em movimento. Na maioria dos casos, estes problemas indicam que o impulso do RTC está sendo aplicado de forma muito agressiva ou está sendo mal controlado.
Um bom exemplo é a imagem acima, retirada de um review do monitor BenQ XL2410T no site TFT Central. O painel recebe uma classificação de 2ms GTG de tempo de resposta e a função de Overdrive foi ativada nas opções do monitor. O carro em movimento mostra uma boa quantidade de overshoot nos testes, pois é possível ver um fantasma pálido atrás do carro e um fantasma preto atrás do balão de conversa e da cabeça amarela. Esse é um caso bastante visível de overshoot e o resultado de um RTC bastante agressivo e mal controlado.
Existe também outro problema. Quando a imagem é fixa não há problemas, os pixels não precisam realizar mudanças de valores (essa é uma das vantagens dos LCDs), mas em um sombreamento de cor sutil, quando os pixels precisam mudar entre cores muito próximas, ruídos de vídeo podem ser visíveis. Isso acontece porque o Overdrive causa temporariamente uma variação muito maior no valor do pixel e, como os pixels não reagem todos da mesma forma (alguns são mais rápidos que outros), o resultado é um ruído de vídeo.
Por último, mas não menos importante, devemos levar em conta que monitores habilitados para Overdrive rodando em uma taxa de atualização acima do recomendável, como acontece muito em monitores 60Hz, podem levar a uma deterioração na performance dessa tecnologia e a responsividade do painel as vezes é afetada negativamente.
.
