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Depois de mais de um ano de pesquisas, lendo tudo e mais em pouco em N sites especializados - e também participando deste tópico -, finalmente tinha me decidido por qual TV pegar: a versão de 65 polegadas da Sony X900F. Basicamente a versão 2018 da mais que elogiada X900E, a diferença de preço entre os modelos estava muito pequena (1828 euros vs 1796 euros) que justificasse outra compra. Como já disseram aqui, a qualidade de imagem é excelente, graças ao processador X1 Extreme e à boa performance HDR, cortesia dos quase 1000 nits de brilho e do LED direto. Enfim, tendo passado algum tempo, o que posso realmente dizer sobre essa TV?
Na verdade, nada. Não adquiri a Sony, e nem vou mais. Só posso dizer que, na vida, por mais que planejemos certas coisas, nem sempre os planos vão na direção que esperávamos. Esse momento de filosofia rasa é apenas para ilustrar o que aconteceu em seguida. Fui na loja mais cara da cidade, apenas para confirmar que não houvesse nenhuma promoção relâmpago pra, aí sim, poder encomendar meu modelo de alguma loja online. E vou lá, checando modelo por modelo, cada um mais caro que o outro... até bater os olhos em uma certa unidade e pensar alto:
"Como...? Não, esse aqui está com o preço errado. Não tem a menor condição." E confirmo o preço com o lojista.
O preço estava certo. Depois de entender o porque, e pensar com meus botões os prós e os contras, volto com uma dessas (figurativamente, já que entregam) pra casa:
Nada mais, nada menos, que uma LG OLED E7, o modelo da gama "intermediária" de 2017. O preço usual do modelo 2018 (E8, com poucas alterações significativas) é de cerca de 3800 euros, completamente fora da minha faixa de preço. E pude adquiri-la por pouco menos de 1800 euros, ainda menos do que a Sony. Mas por quê esse desconto monstruoso?
Uma combinação de fatores, na verdade. A loja, se preparando para receber os modelos 2018, estava fazendo a limpa no estoque. Naturalmente, o preço já estava reduzido há tempos em relação à época do lançamento, mas naquele mesmo dia que fui a loja, haviam começado uma senhora promoção, com desconto de 500 euros em relação ao preço anterior. Por fim, aqui estava o pulo do gato: essa unidade era artigo de mostruário, o último da loja.
Sim, eu sei que esses modelos funcionam até cerca 14 horas por dia durante meses, o que pode reduzir o tempo de vida útil de forma considerável. Mas o estado geral estava excelente: mal havia manchas de dedos, ainda conservava a película protetora, e o mais importante: nem sinal de retenção de imagens ou o temível burn in. Mesmo levando em consideração o desgaste, e tendo em vista que eu sequer pensava em adquirir uma OLED... por uma fração do preço, era uma oportunidade simplesmente imperdível. E esse modelo custa o equivalente a quase 15 mil reais no Brasil (!)... ou ainda mais.
Sobre o design da E7, não há muito o que dizer além do que mostram as fotos. OLEDs são conhecidos por fazerem LCDs parecerem espessos, mas não é apenas isso: a tela se apoia numa grande vidro, que também serve como moldura. Só vendo de perto para se ter uma ideia.
Meu modelo propriamente dito em ação (imagem em upscale, a foto não faz jus):
Depois de alguns dias com essa beleza, posso dizer que é tudo que se espera de uma OLED, e que já foi repetido aqui ad nauseum: pretos totais, ângulo de visão absoluto, imagem de babar, etc etc. O webOS da LG é realmente muito fácil de configurar, e depois de não muito esforço, tornou redundante até o set top box da operadora. Tive muita sorte de conseguir uma TV ainda mais a prova de futuro do que eu esperava. E as 65 polegadas... diria que é o tamanho ideal hoje em dia, se a sala não for muito pequena. Não testei ainda com jogos, pois não tenho consoles e ainda pretendo comprar um Steam Link... tão logo eu tenha uma ideia, posto as impressões aqui.
A barra de som, que fica imediatamente à frente, proporciona um áudio pra lá de decente. Naturalmente não é um home theater, mas cumpre com primor a função, já que possui subwoofer dedicado e compatibilidade com o padrão Dolby Atmos. Os graves são particulamente cheios.
Bom, é isso. Se alguém estiver na pilha de adquirir uma OLED e tiver alguma dúvida específica, pode mandar bala. Mas verdade seja dita, não tivesse tido essa chance monumental, eu estaria postando aqui sobre as virtudes da Sony Bravia, a melhor LCD pelo preço que posso recomendar
PS.: @Insane Metal, sei que o tópico está em Consoles há quase dois anos, mas não seria o caso de pedir pros moderas pra movê-la pra Pasta PC, Hardware e Gadgets? Com mais de 160 páginas, é a referência do fórum em TVs 4k, e o tema diz mais respeito ao assunto de lá, afinal. Além do que, a chance de permanecer na primeira página é consideravelmente maior...
Na verdade, nada. Não adquiri a Sony, e nem vou mais. Só posso dizer que, na vida, por mais que planejemos certas coisas, nem sempre os planos vão na direção que esperávamos. Esse momento de filosofia rasa é apenas para ilustrar o que aconteceu em seguida. Fui na loja mais cara da cidade, apenas para confirmar que não houvesse nenhuma promoção relâmpago pra, aí sim, poder encomendar meu modelo de alguma loja online. E vou lá, checando modelo por modelo, cada um mais caro que o outro... até bater os olhos em uma certa unidade e pensar alto:
"Como...? Não, esse aqui está com o preço errado. Não tem a menor condição." E confirmo o preço com o lojista.
O preço estava certo. Depois de entender o porque, e pensar com meus botões os prós e os contras, volto com uma dessas (figurativamente, já que entregam) pra casa:
Nada mais, nada menos, que uma LG OLED E7, o modelo da gama "intermediária" de 2017. O preço usual do modelo 2018 (E8, com poucas alterações significativas) é de cerca de 3800 euros, completamente fora da minha faixa de preço. E pude adquiri-la por pouco menos de 1800 euros, ainda menos do que a Sony. Mas por quê esse desconto monstruoso?
Uma combinação de fatores, na verdade. A loja, se preparando para receber os modelos 2018, estava fazendo a limpa no estoque. Naturalmente, o preço já estava reduzido há tempos em relação à época do lançamento, mas naquele mesmo dia que fui a loja, haviam começado uma senhora promoção, com desconto de 500 euros em relação ao preço anterior. Por fim, aqui estava o pulo do gato: essa unidade era artigo de mostruário, o último da loja.
Sim, eu sei que esses modelos funcionam até cerca 14 horas por dia durante meses, o que pode reduzir o tempo de vida útil de forma considerável. Mas o estado geral estava excelente: mal havia manchas de dedos, ainda conservava a película protetora, e o mais importante: nem sinal de retenção de imagens ou o temível burn in. Mesmo levando em consideração o desgaste, e tendo em vista que eu sequer pensava em adquirir uma OLED... por uma fração do preço, era uma oportunidade simplesmente imperdível. E esse modelo custa o equivalente a quase 15 mil reais no Brasil (!)... ou ainda mais.
Sobre o design da E7, não há muito o que dizer além do que mostram as fotos. OLEDs são conhecidos por fazerem LCDs parecerem espessos, mas não é apenas isso: a tela se apoia numa grande vidro, que também serve como moldura. Só vendo de perto para se ter uma ideia.
Meu modelo propriamente dito em ação (imagem em upscale, a foto não faz jus):
Depois de alguns dias com essa beleza, posso dizer que é tudo que se espera de uma OLED, e que já foi repetido aqui ad nauseum: pretos totais, ângulo de visão absoluto, imagem de babar, etc etc. O webOS da LG é realmente muito fácil de configurar, e depois de não muito esforço, tornou redundante até o set top box da operadora. Tive muita sorte de conseguir uma TV ainda mais a prova de futuro do que eu esperava. E as 65 polegadas... diria que é o tamanho ideal hoje em dia, se a sala não for muito pequena. Não testei ainda com jogos, pois não tenho consoles e ainda pretendo comprar um Steam Link... tão logo eu tenha uma ideia, posto as impressões aqui.
A barra de som, que fica imediatamente à frente, proporciona um áudio pra lá de decente. Naturalmente não é um home theater, mas cumpre com primor a função, já que possui subwoofer dedicado e compatibilidade com o padrão Dolby Atmos. Os graves são particulamente cheios.
Bom, é isso. Se alguém estiver na pilha de adquirir uma OLED e tiver alguma dúvida específica, pode mandar bala. Mas verdade seja dita, não tivesse tido essa chance monumental, eu estaria postando aqui sobre as virtudes da Sony Bravia, a melhor LCD pelo preço que posso recomendar
PS.: @Insane Metal, sei que o tópico está em Consoles há quase dois anos, mas não seria o caso de pedir pros moderas pra movê-la pra Pasta PC, Hardware e Gadgets? Com mais de 160 páginas, é a referência do fórum em TVs 4k, e o tema diz mais respeito ao assunto de lá, afinal. Além do que, a chance de permanecer na primeira página é consideravelmente maior...
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