O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

Mynduim

Bam-bam-bam
Mensagens
8.700
Reações
27.806
Pontos
384
owqHO8V.jpg

Quero!
 

Lascaux

Bam-bam-bam
Mensagens
1.037
Reações
3.706
Pontos
303
Lembrando que, se votarem nele, tem que votar em deputados e senadores alinhados com ele também.
 


Doquinha

Bam-bam-bam
Mensagens
2.834
Reações
9.822
Pontos
453
Janaina embarca para convenção do PSL

Janaina Paschoal embarca para o Rio de Janeiro amanhã de manhã para participar da convenção nacional do PSL, registra Lauro Jardim em O Globo.

“Se nenhum imprevisto acontecer até lá, Janaina sai de lá como candidata a vice-presidente da República na chapa do capitão Jair Bolsonaro”.
https://goo.gl/CKZHTd
-
Agora vai!
 

Hobgoblin

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.974
Reações
26.546
Pontos
754
P/ divulgar os senadores, deputados e governadores do PSL, é melhor um tópico próprio com uma lista na primeira postagem.
Colocar por aqui, as informações vão se perder no fluxo de mensagens.
 

Coffinator

Mil pontos, LOL!
Mensagens
63.058
Reações
182.356
Pontos
1.029
Ninguém quer o líder
Desafio de Bolsonaro é manter dianteira na disputa presidencial sem coligações, sem estrutura partidária e com 7 segundos diários de propaganda eleitoral
Por Gabriel Castro
20 jul 2018, 06h00

unnamed-png2.jpg

DORMINDO - Bolsonaro, em voo de São Paulo para o Rio de Janeiro na quarta-feira 18: tranquilidade enganosa (//Divulgação)

A imagem ao lado foi captada pouco antes das 14 horas da última quarta-feira, a exatos 82 dias das eleições. O deputado Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, dorme durante o voo 3928 da ponte aérea de São Paulo para o Rio de Janeiro. A presença de um político conhecido num avião lotado sempre provoca algum tipo de burburinho. Os passageiros, no entanto, pareciam indiferentes. Na fila do embarque, em Congonhas, o deputado foi abordado por um casal formado por um homem negro e uma mulher loura que pediu para tirar uma foto. “Na minha época, meus amigos eram conhecidos como ‘Alemão’, ‘Negão’, e ninguém era chamado de racista”, disse o candidato, já introduzindo seu velho patuá racial. Todos riram. Bolsonaro continuou: “O mesmo ocorre com os gays. Os caras pegam no meu pé só porque eu…”. O homem interrompe: “Isso dá até cadeia!”. Mais risadas. No desembarque, no Santos Dumont, Bolsonaro caminhou sozinho até a saída do aeroporto para encontrar um assessor. Um pequeno grupo chegou a ensaiar uma vaia, mas a coisa não ganhou tração.

A serenidade do deputado durante a viagem, no entanto, é enganosa. Na véspera, ele recebera duas más notícias. A primeira: o senador Magno Malta — e estamos falando de um nome do baixo clero parlamentar — recusou-se a assumir o posto de candidato a vice de Bolsonaro, decisão que sepultou a possibilidade de uma estratégica aliança do PSL com o PR. A segunda má notícia veio em seguida. Com a negativa de Magno Malta, Bolsonaro anunciou que convidara para o posto o general Augusto Heleno (PRP), ex-comandante das tropas brasileiras no Haiti, que aceitou de pronto. Mas o PRP, que não é bobo nem nada, não quis.

impeachment-dilma-30_08-2016-088.jpg

RESERVA – Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment de Dilma: principal opção de vice

Rejeitado pelos partidos, Bolsonaro, pelo menos até este momento, chegará inteiramente isolado à convenção do PSL que vai formalizar sua candidatura, neste domingo. É um paradoxo. Se as eleições fossem hoje, projeções mostram que o deputado só teria menos votos que o ex-presidente Lula. Chegaria perto de 30 milhões de eleitores. Sem Lula, ele lidera as pesquisas em praticamente todos os estados, à exceção do Ceará e de Pernambuco. Dependendo do cenário, poderia vencer até no primeiro turno.

Para quem nunca disputou uma eleição presidencial e nunca fez parte da elite política, ainda que seja um velho político com carreira de três décadas, não é pouca coisa. Pelo manual tradicional do candidato, Bolsonaro faz quase tudo errado: não tem marqueteiro, exerce aquela liberdade zombeteira de dizer o que lhe vem à cabeça, visita regiões com potencial irrisório de votos e tem obsessão por temas tão candentes como a exploração de nióbio. Pior: se levado em conta o tripé considerado por muitos especialistas como essencial para que uma campanha eleitoral seja competitiva — tempo de televisão, dinheiro e alianças partidárias —, Bolsonaro já poderia ser considerado carta fora do baralho. Seu tempo de propaganda na TV se limitará a sete segundos diários, divididos em dois programas de três segundos e meio cada um. É o suficiente para dizer “Meu nome é Enéas”, ou melhor, “Meu nome é Jair” (veja a entrevista abaixo). O segundo ponto fraco da campanha será a escassez de recursos. O próprio candidato admite que quer arrecadar o mínimo. Bobagem.

jair-bolsonaro-2018-2093.jpg

PROMESSA – Campanha de Bolsonaro nas ruas: ele diz que vai gastar 1 milhão de reais

Qualquer candidato arrecada o máximo que pode, mas Bolsonaro faz questão de estimar que gastará apenas 1 milhão de reais em toda a campanha. Só para se ter uma ideia da desproporção, a presidente Dilma Rousseff, em 2014, declarou gastos de 318 milhões de reais. Se considerado o que a Lava-Jato descobriu depois, a campanha custou mais de 1 bilhão. O deputado já anunciou que não usará o Fundo Eleitoral, que dá cerca de 9 milhões de reais para o PSL. “É melhor assim. Se entrar muito recurso, como o partido não tem muita estrutura, a gente fica suscetível a problemas”, afirma. A principal fonte de arrecadação de Bolsonaro deve ser a vaquinha virtual, mas ele desconfia do mecanismo. Teme que seja uma brecha para irregularidades.

A terceira parte do tripé também não se mostra favorável a Bolsonaro. Filiado a um partido nanico, ele vetou alianças com siglas de esquerda, mas liberou coligações com tudo quanto é tipo de legenda, desde que à direita. O discurso radical não animou as agremiações mais conservadoras e afastou aqueles partidos considerados de centro (veja o gráfico abaixo)). Com isso, o deputado terá poucas figuras de peso defendendo seu nome nos estados, o que o deixa em especial desvantagem perante os principais adversários. Na quinta-feira 19, três dias antes da convenção, o PSL não sabia ainda quem seria o candidato a vice. A preferência era dada à advogada Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment que derrubou Dilma Rousseff. “Tudo ainda pode acontecer”, afirmou Bolsonaro. O improviso revela mais duas características de sua campanha: a imprevisibilidade e o amadorismo, sinais que alimentam as teorias de que a força política do candidato do PSL já bateu no teto.

Para contornar a falta de palanques, Bolsonaro vai insistir na estratégia de se comunicar pelas redes sociais, território em que ele é um candidato especialmente popular. Ali, ele reina soberano. São 5,4 milhões de seguidores no Facebook, contra 2,2 milhões de Marina Silva, 910 000 de Geraldo Alckmin e 298 000 de Ciro Gomes. O WhatsApp, segundo ele, vai compensar o minúsculo tempo de televisão. Centenas de grupos de apoiadores compartilham informações (falsas e verdadeiras) sobre o parlamentar. Do próprio celular, Bolsonaro costuma disparar mensagens quase diárias para um grupo selecionado de 600 apoiadores que, de imediato, replicam o conteúdo para seus contatos. Por esse meio, ele divulga notícias favoráveis (principalmente as pesquisas que o situam em boa posição) e vídeos de respostas ao que ele considera “ataques” da imprensa e de opositores.

O fato de o candidato líder nas pesquisas ter um tempo irrisório de TV, carecer de aliados e manter uma estrutura de campanha mambembe chama atenção. Para o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getulio Vargas (FGV), essa aparente contradição entre o isolamento político de Bolsonaro e o bom desempenho nas pesquisas eleitorais é perfeitamente compreensível. Bolsonaro não se apresenta como um político convencional, embora esteja no mercado há décadas, e, em sua pré-campanha, não se mostrou empenhado em seguir o manual do candidato tradicional. Isso atraiu eleitores decepcionados com a política. “Não existem ainda estudos científicos que confirmem de forma robusta, por exemplo, que a mídia social é mais importante do que a mídia tradicional numa eleição”, ressalta o cientista político. “O apelo que a imagem do Bolsonaro gera, principalmente no que diz respeito à corrupção e ao combate à violência, é fácil e simplista. Sobretudo porque ele transmite opiniões de uma forma bastante maniqueísta, que as pessoas captam facilmente”, acrescenta Ricardo Sennes, cientista político da consultoria Prospectiva. Ou seja: o que hoje é trunfo de Bolsonaro pode se revelar à frente sua maior fraqueza.

O espaço na propaganda eleitoral e os recursos do Fundo Eleitoral levam em conta o tamanho das bancadas na Câmara. Em tese, os partidos com mais estrutura tendem a ser os que possuem mais apoio popular. Os bons resultados da pré-campanha de Bolsonaro inverteram essa lógica, até agora. Na opinião de Gerson Moraes, professor de filosofia política da Universidade Mackenzie, o fenômeno é uma “contradição do sistema” e um sinal de que a credibilidade das instituições políticas atingiu níveis perigosamente baixos. “Talvez tenhamos chegado ao fundo do poço para reconstruir a credibilidade dos políticos. É possível que estejamos vivendo um novo momento que se inicia por um voto de protesto. O eleitor de Bolsonaro diz não a tudo o que tem aí, não importa se é bom ou ruim”, afirma. O professor alerta para o fato de que, nesse contexto, a eleição do deputado poderia representar uma aventura perigosa. Diz ele: “Talvez até seja possível se eleger sem as instituições, mas não é possível governar sem elas”.

Com reportagem de Marcela Mattos e Edoardo Ghirotto

“Meu nome é Jair”
Em entrevista a VEJA, Jair Bolsonaro explica o que pretende fazer para se manter no topo da disputa à Presidência, compensar a falta de dinheiro e o tempo irrisório de TV.

O que dá para fazer em um programa de três segundos? Dá para dizer “Meu nome é Jair Bolsonaro, PSL, 17”. Quem sabe um “Tamo junto” no final. Não dá pra ir mais além. Acho que “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” não cabe. Meu tempo de TV é menos da metade do que tinha o Enéas (ex-candidato nanico a presidente nos anos 90 que ficou conhecido por falar como uma metralhadora para driblar a escassez de tempo na TV).

Qual tem sido a dificuldade em formar alianças? Aliança tem de ser um negócio aberto, algo que não me traga dor de cabeça e que não me constranja. Eu prefiro não chegar devendo.

O senhor se queixa de que as pesquisas eleitorais subestimam o seu potencial. Por quê? Alguns especialistas dizem que eu tenho o que eles chamam de voto envergonhado. Há pesquisas mostrando que mais ou menos 80% dos que votam em mim não mudam o voto. Mais do que isso: esse pessoal é um feroz defensor meu, e isso vai fazer a diferença na reta final.

O segundo turno já é uma certeza? Se não acontecer nada de anormal contra mim, a gente vai para o segundo turno. E, escreve aí, existe uma possibilidade de nem haver segundo turno.

O senhor tem dito que sua campanha custará 1 milhão de reais. Isso é possível? Se dividir 1 milhão por 45, dá 22 000 reais por dia de campanha. A partir do registro da minha candidatura, a Polícia Federal vai ter pelo menos vinte pessoas à minha disposição. Não vou pagar nada de segurança. Fui agora a Registro (SP) e dormi na casa de uma irmã minha. A gente faz isso. Quanto à comida, para mim um ovo e uma lagosta são a mesma coisa. Vão ocupar o mesmo espaço no estômago.

E de onde virá esse 1 milhão de reais? Quando eu abrir a plataforma de arrecadação na internet, acho que a gente vai arrecadar no mínimo 10 milhões rapidamente. Há muita gente com recurso que quer doar. A minha ideia é jogar a maior parte para os candidatos a deputado federal.

O senhor não vai ter marqueteiro? Não vou. Por que eu vou querer marqueteiro para sete segundos de TV? Minha campanha será nas redes sociais.

Qual será o tamanho de sua equipe de campanha? O mesmo da torcida do America do Rio (risos). Umas vinte pessoas. Todas voluntárias.

E não vai mesmo voar de jatinho? Não. Outro dia um cara falou para mim: “Eu tenho um avião em que cabem vinte pessoas”. Eu disse: “No meu cabem 200”.
 

Lascaux

Bam-bam-bam
Mensagens
1.037
Reações
3.706
Pontos
303
Ninguém quer o líder
Desafio de Bolsonaro é manter dianteira na disputa presidencial sem coligações, sem estrutura partidária e com 7 segundos diários de propaganda eleitoral
Por Gabriel Castro
20 jul 2018, 06h00

unnamed-png2.jpg

DORMINDO - Bolsonaro, em voo de São Paulo para o Rio de Janeiro na quarta-feira 18: tranquilidade enganosa (//Divulgação)

A imagem ao lado foi captada pouco antes das 14 horas da última quarta-feira, a exatos 82 dias das eleições. O deputado Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, dorme durante o voo 3928 da ponte aérea de São Paulo para o Rio de Janeiro. A presença de um político conhecido num avião lotado sempre provoca algum tipo de burburinho. Os passageiros, no entanto, pareciam indiferentes. Na fila do embarque, em Congonhas, o deputado foi abordado por um casal formado por um homem negro e uma mulher loura que pediu para tirar uma foto. “Na minha época, meus amigos eram conhecidos como ‘Alemão’, ‘Negão’, e ninguém era chamado de racista”, disse o candidato, já introduzindo seu velho patuá racial. Todos riram. Bolsonaro continuou: “O mesmo ocorre com os gays. Os caras pegam no meu pé só porque eu…”. O homem interrompe: “Isso dá até cadeia!”. Mais risadas. No desembarque, no Santos Dumont, Bolsonaro caminhou sozinho até a saída do aeroporto para encontrar um assessor. Um pequeno grupo chegou a ensaiar uma vaia, mas a coisa não ganhou tração.

A serenidade do deputado durante a viagem, no entanto, é enganosa. Na véspera, ele recebera duas más notícias. A primeira: o senador Magno Malta — e estamos falando de um nome do baixo clero parlamentar — recusou-se a assumir o posto de candidato a vice de Bolsonaro, decisão que sepultou a possibilidade de uma estratégica aliança do PSL com o PR. A segunda má notícia veio em seguida. Com a negativa de Magno Malta, Bolsonaro anunciou que convidara para o posto o general Augusto Heleno (PRP), ex-comandante das tropas brasileiras no Haiti, que aceitou de pronto. Mas o PRP, que não é bobo nem nada, não quis.

impeachment-dilma-30_08-2016-088.jpg

RESERVA – Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment de Dilma: principal opção de vice

Rejeitado pelos partidos, Bolsonaro, pelo menos até este momento, chegará inteiramente isolado à convenção do PSL que vai formalizar sua candidatura, neste domingo. É um paradoxo. Se as eleições fossem hoje, projeções mostram que o deputado só teria menos votos que o ex-presidente Lula. Chegaria perto de 30 milhões de eleitores. Sem Lula, ele lidera as pesquisas em praticamente todos os estados, à exceção do Ceará e de Pernambuco. Dependendo do cenário, poderia vencer até no primeiro turno.

Para quem nunca disputou uma eleição presidencial e nunca fez parte da elite política, ainda que seja um velho político com carreira de três décadas, não é pouca coisa. Pelo manual tradicional do candidato, Bolsonaro faz quase tudo errado: não tem marqueteiro, exerce aquela liberdade zombeteira de dizer o que lhe vem à cabeça, visita regiões com potencial irrisório de votos e tem obsessão por temas tão candentes como a exploração de nióbio. Pior: se levado em conta o tripé considerado por muitos especialistas como essencial para que uma campanha eleitoral seja competitiva — tempo de televisão, dinheiro e alianças partidárias —, Bolsonaro já poderia ser considerado carta fora do baralho. Seu tempo de propaganda na TV se limitará a sete segundos diários, divididos em dois programas de três segundos e meio cada um. É o suficiente para dizer “Meu nome é Enéas”, ou melhor, “Meu nome é Jair” (veja a entrevista abaixo). O segundo ponto fraco da campanha será a escassez de recursos. O próprio candidato admite que quer arrecadar o mínimo. Bobagem.

jair-bolsonaro-2018-2093.jpg

PROMESSA – Campanha de Bolsonaro nas ruas: ele diz que vai gastar 1 milhão de reais

Qualquer candidato arrecada o máximo que pode, mas Bolsonaro faz questão de estimar que gastará apenas 1 milhão de reais em toda a campanha. Só para se ter uma ideia da desproporção, a presidente Dilma Rousseff, em 2014, declarou gastos de 318 milhões de reais. Se considerado o que a Lava-Jato descobriu depois, a campanha custou mais de 1 bilhão. O deputado já anunciou que não usará o Fundo Eleitoral, que dá cerca de 9 milhões de reais para o PSL. “É melhor assim. Se entrar muito recurso, como o partido não tem muita estrutura, a gente fica suscetível a problemas”, afirma. A principal fonte de arrecadação de Bolsonaro deve ser a vaquinha virtual, mas ele desconfia do mecanismo. Teme que seja uma brecha para irregularidades.

A terceira parte do tripé também não se mostra favorável a Bolsonaro. Filiado a um partido nanico, ele vetou alianças com siglas de esquerda, mas liberou coligações com tudo quanto é tipo de legenda, desde que à direita. O discurso radical não animou as agremiações mais conservadoras e afastou aqueles partidos considerados de centro (veja o gráfico abaixo)). Com isso, o deputado terá poucas figuras de peso defendendo seu nome nos estados, o que o deixa em especial desvantagem perante os principais adversários. Na quinta-feira 19, três dias antes da convenção, o PSL não sabia ainda quem seria o candidato a vice. A preferência era dada à advogada Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment que derrubou Dilma Rousseff. “Tudo ainda pode acontecer”, afirmou Bolsonaro. O improviso revela mais duas características de sua campanha: a imprevisibilidade e o amadorismo, sinais que alimentam as teorias de que a força política do candidato do PSL já bateu no teto.

Para contornar a falta de palanques, Bolsonaro vai insistir na estratégia de se comunicar pelas redes sociais, território em que ele é um candidato especialmente popular. Ali, ele reina soberano. São 5,4 milhões de seguidores no Facebook, contra 2,2 milhões de Marina Silva, 910 000 de Geraldo Alckmin e 298 000 de Ciro Gomes. O WhatsApp, segundo ele, vai compensar o minúsculo tempo de televisão. Centenas de grupos de apoiadores compartilham informações (falsas e verdadeiras) sobre o parlamentar. Do próprio celular, Bolsonaro costuma disparar mensagens quase diárias para um grupo selecionado de 600 apoiadores que, de imediato, replicam o conteúdo para seus contatos. Por esse meio, ele divulga notícias favoráveis (principalmente as pesquisas que o situam em boa posição) e vídeos de respostas ao que ele considera “ataques” da imprensa e de opositores.

O fato de o candidato líder nas pesquisas ter um tempo irrisório de TV, carecer de aliados e manter uma estrutura de campanha mambembe chama atenção. Para o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getulio Vargas (FGV), essa aparente contradição entre o isolamento político de Bolsonaro e o bom desempenho nas pesquisas eleitorais é perfeitamente compreensível. Bolsonaro não se apresenta como um político convencional, embora esteja no mercado há décadas, e, em sua pré-campanha, não se mostrou empenhado em seguir o manual do candidato tradicional. Isso atraiu eleitores decepcionados com a política. “Não existem ainda estudos científicos que confirmem de forma robusta, por exemplo, que a mídia social é mais importante do que a mídia tradicional numa eleição”, ressalta o cientista político. “O apelo que a imagem do Bolsonaro gera, principalmente no que diz respeito à corrupção e ao combate à violência, é fácil e simplista. Sobretudo porque ele transmite opiniões de uma forma bastante maniqueísta, que as pessoas captam facilmente”, acrescenta Ricardo Sennes, cientista político da consultoria Prospectiva. Ou seja: o que hoje é trunfo de Bolsonaro pode se revelar à frente sua maior fraqueza.

O espaço na propaganda eleitoral e os recursos do Fundo Eleitoral levam em conta o tamanho das bancadas na Câmara. Em tese, os partidos com mais estrutura tendem a ser os que possuem mais apoio popular. Os bons resultados da pré-campanha de Bolsonaro inverteram essa lógica, até agora. Na opinião de Gerson Moraes, professor de filosofia política da Universidade Mackenzie, o fenômeno é uma “contradição do sistema” e um sinal de que a credibilidade das instituições políticas atingiu níveis perigosamente baixos. “Talvez tenhamos chegado ao fundo do poço para reconstruir a credibilidade dos políticos. É possível que estejamos vivendo um novo momento que se inicia por um voto de protesto. O eleitor de Bolsonaro diz não a tudo o que tem aí, não importa se é bom ou ruim”, afirma. O professor alerta para o fato de que, nesse contexto, a eleição do deputado poderia representar uma aventura perigosa. Diz ele: “Talvez até seja possível se eleger sem as instituições, mas não é possível governar sem elas”.

Com reportagem de Marcela Mattos e Edoardo Ghirotto

“Meu nome é Jair”
Em entrevista a VEJA, Jair Bolsonaro explica o que pretende fazer para se manter no topo da disputa à Presidência, compensar a falta de dinheiro e o tempo irrisório de TV.

O que dá para fazer em um programa de três segundos? Dá para dizer “Meu nome é Jair Bolsonaro, PSL, 17”. Quem sabe um “Tamo junto” no final. Não dá pra ir mais além. Acho que “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” não cabe. Meu tempo de TV é menos da metade do que tinha o Enéas (ex-candidato nanico a presidente nos anos 90 que ficou conhecido por falar como uma metralhadora para driblar a escassez de tempo na TV).

Qual tem sido a dificuldade em formar alianças? Aliança tem de ser um negócio aberto, algo que não me traga dor de cabeça e que não me constranja. Eu prefiro não chegar devendo.

O senhor se queixa de que as pesquisas eleitorais subestimam o seu potencial. Por quê? Alguns especialistas dizem que eu tenho o que eles chamam de voto envergonhado. Há pesquisas mostrando que mais ou menos 80% dos que votam em mim não mudam o voto. Mais do que isso: esse pessoal é um feroz defensor meu, e isso vai fazer a diferença na reta final.

O segundo turno já é uma certeza? Se não acontecer nada de anormal contra mim, a gente vai para o segundo turno. E, escreve aí, existe uma possibilidade de nem haver segundo turno.

O senhor tem dito que sua campanha custará 1 milhão de reais. Isso é possível? Se dividir 1 milhão por 45, dá 22 000 reais por dia de campanha. A partir do registro da minha candidatura, a Polícia Federal vai ter pelo menos vinte pessoas à minha disposição. Não vou pagar nada de segurança. Fui agora a Registro (SP) e dormi na casa de uma irmã minha. A gente faz isso. Quanto à comida, para mim um ovo e uma lagosta são a mesma coisa. Vão ocupar o mesmo espaço no estômago.

E de onde virá esse 1 milhão de reais? Quando eu abrir a plataforma de arrecadação na internet, acho que a gente vai arrecadar no mínimo 10 milhões rapidamente. Há muita gente com recurso que quer doar. A minha ideia é jogar a maior parte para os candidatos a deputado federal.

O senhor não vai ter marqueteiro? Não vou. Por que eu vou querer marqueteiro para sete segundos de TV? Minha campanha será nas redes sociais.

Qual será o tamanho de sua equipe de campanha? O mesmo da torcida do America do Rio (risos). Umas vinte pessoas. Todas voluntárias.

E não vai mesmo voar de jatinho? Não. Outro dia um cara falou para mim: “Eu tenho um avião em que cabem vinte pessoas”. Eu disse: “No meu cabem 200”.

Legal que o estagiário da Veja selecionou as fotos com o mesmo dedo que enfia no xibiu.
 

milh0use

Mil pontos, LOL!
Mensagens
10.320
Reações
13.421
Pontos
1.404
Simples: Os vagabundos, corurptos, bandidos, e o CENTRÃO não querem o líder das pesquisas, pois sabem que não poderão negociar e fazer conchavo com ele. Vide o que estão fazendo o o puto do Alckmin.

O que importa é que o povo quer o Bolsonaro!
 

algaldia

Mil pontos, LOL!
Mensagens
5.866
Reações
4.143
Pontos
1.089
Alguem ta sabendo de deputado e senador da bahia que apoia as propostas do Bolsonaro?
 

pavomba

Mil pontos, LOL!
Mensagens
20.014
Reações
23.085
Pontos
1.364
Chapa puro lulz, Bolsonaro presidente e a autora do impeachment vice, ela vai levar o meme de "golpista" pro mundo real só de zoa.

Vou rir muito se forem eleitos, ver a esquerda se esganando de raiva em dobro.
 

Wayne Gretzky

Lenda da internet
Mensagens
38.520
Reações
52.869
Pontos
1.974
hoje em dia com internet, netflix e tv a cabo, pouquíssimas pessoas perdem tempo com propaganda eleitoral.
jingle sertanejo, político comendo pastel encharcado e pegando criança catarrenta no colo não acrescenta nada.

o bicho vai pegar nos debates.

ninguém esquece do "aparelho excretor não reproduz".
 

kyubi64

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
3.340
Reações
9.129
Pontos
749
Ninguém quer o líder
Desafio de Bolsonaro é manter dianteira na disputa presidencial sem coligações, sem estrutura partidária e com 7 segundos diários de propaganda eleitoral
Por Gabriel Castro
20 jul 2018, 06h00

unnamed-png2.jpg

DORMINDO - Bolsonaro, em voo de São Paulo para o Rio de Janeiro na quarta-feira 18: tranquilidade enganosa (//Divulgação)

A imagem ao lado foi captada pouco antes das 14 horas da última quarta-feira, a exatos 82 dias das eleições. O deputado Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, dorme durante o voo 3928 da ponte aérea de São Paulo para o Rio de Janeiro. A presença de um político conhecido num avião lotado sempre provoca algum tipo de burburinho. Os passageiros, no entanto, pareciam indiferentes. Na fila do embarque, em Congonhas, o deputado foi abordado por um casal formado por um homem negro e uma mulher loura que pediu para tirar uma foto. “Na minha época, meus amigos eram conhecidos como ‘Alemão’, ‘Negão’, e ninguém era chamado de racista”, disse o candidato, já introduzindo seu velho patuá racial. Todos riram. Bolsonaro continuou: “O mesmo ocorre com os gays. Os caras pegam no meu pé só porque eu…”. O homem interrompe: “Isso dá até cadeia!”. Mais risadas. No desembarque, no Santos Dumont, Bolsonaro caminhou sozinho até a saída do aeroporto para encontrar um assessor. Um pequeno grupo chegou a ensaiar uma vaia, mas a coisa não ganhou tração.

A serenidade do deputado durante a viagem, no entanto, é enganosa. Na véspera, ele recebera duas más notícias. A primeira: o senador Magno Malta — e estamos falando de um nome do baixo clero parlamentar — recusou-se a assumir o posto de candidato a vice de Bolsonaro, decisão que sepultou a possibilidade de uma estratégica aliança do PSL com o PR. A segunda má notícia veio em seguida. Com a negativa de Magno Malta, Bolsonaro anunciou que convidara para o posto o general Augusto Heleno (PRP), ex-comandante das tropas brasileiras no Haiti, que aceitou de pronto. Mas o PRP, que não é bobo nem nada, não quis.

impeachment-dilma-30_08-2016-088.jpg

RESERVA – Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment de Dilma: principal opção de vice

Rejeitado pelos partidos, Bolsonaro, pelo menos até este momento, chegará inteiramente isolado à convenção do PSL que vai formalizar sua candidatura, neste domingo. É um paradoxo. Se as eleições fossem hoje, projeções mostram que o deputado só teria menos votos que o ex-presidente Lula. Chegaria perto de 30 milhões de eleitores. Sem Lula, ele lidera as pesquisas em praticamente todos os estados, à exceção do Ceará e de Pernambuco. Dependendo do cenário, poderia vencer até no primeiro turno.

Para quem nunca disputou uma eleição presidencial e nunca fez parte da elite política, ainda que seja um velho político com carreira de três décadas, não é pouca coisa. Pelo manual tradicional do candidato, Bolsonaro faz quase tudo errado: não tem marqueteiro, exerce aquela liberdade zombeteira de dizer o que lhe vem à cabeça, visita regiões com potencial irrisório de votos e tem obsessão por temas tão candentes como a exploração de nióbio. Pior: se levado em conta o tripé considerado por muitos especialistas como essencial para que uma campanha eleitoral seja competitiva — tempo de televisão, dinheiro e alianças partidárias —, Bolsonaro já poderia ser considerado carta fora do baralho. Seu tempo de propaganda na TV se limitará a sete segundos diários, divididos em dois programas de três segundos e meio cada um. É o suficiente para dizer “Meu nome é Enéas”, ou melhor, “Meu nome é Jair” (veja a entrevista abaixo). O segundo ponto fraco da campanha será a escassez de recursos. O próprio candidato admite que quer arrecadar o mínimo. Bobagem.

jair-bolsonaro-2018-2093.jpg

PROMESSA – Campanha de Bolsonaro nas ruas: ele diz que vai gastar 1 milhão de reais

Qualquer candidato arrecada o máximo que pode, mas Bolsonaro faz questão de estimar que gastará apenas 1 milhão de reais em toda a campanha. Só para se ter uma ideia da desproporção, a presidente Dilma Rousseff, em 2014, declarou gastos de 318 milhões de reais. Se considerado o que a Lava-Jato descobriu depois, a campanha custou mais de 1 bilhão. O deputado já anunciou que não usará o Fundo Eleitoral, que dá cerca de 9 milhões de reais para o PSL. “É melhor assim. Se entrar muito recurso, como o partido não tem muita estrutura, a gente fica suscetível a problemas”, afirma. A principal fonte de arrecadação de Bolsonaro deve ser a vaquinha virtual, mas ele desconfia do mecanismo. Teme que seja uma brecha para irregularidades.

A terceira parte do tripé também não se mostra favorável a Bolsonaro. Filiado a um partido nanico, ele vetou alianças com siglas de esquerda, mas liberou coligações com tudo quanto é tipo de legenda, desde que à direita. O discurso radical não animou as agremiações mais conservadoras e afastou aqueles partidos considerados de centro (veja o gráfico abaixo)). Com isso, o deputado terá poucas figuras de peso defendendo seu nome nos estados, o que o deixa em especial desvantagem perante os principais adversários. Na quinta-feira 19, três dias antes da convenção, o PSL não sabia ainda quem seria o candidato a vice. A preferência era dada à advogada Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment que derrubou Dilma Rousseff. “Tudo ainda pode acontecer”, afirmou Bolsonaro. O improviso revela mais duas características de sua campanha: a imprevisibilidade e o amadorismo, sinais que alimentam as teorias de que a força política do candidato do PSL já bateu no teto.

Para contornar a falta de palanques, Bolsonaro vai insistir na estratégia de se comunicar pelas redes sociais, território em que ele é um candidato especialmente popular. Ali, ele reina soberano. São 5,4 milhões de seguidores no Facebook, contra 2,2 milhões de Marina Silva, 910 000 de Geraldo Alckmin e 298 000 de Ciro Gomes. O WhatsApp, segundo ele, vai compensar o minúsculo tempo de televisão. Centenas de grupos de apoiadores compartilham informações (falsas e verdadeiras) sobre o parlamentar. Do próprio celular, Bolsonaro costuma disparar mensagens quase diárias para um grupo selecionado de 600 apoiadores que, de imediato, replicam o conteúdo para seus contatos. Por esse meio, ele divulga notícias favoráveis (principalmente as pesquisas que o situam em boa posição) e vídeos de respostas ao que ele considera “ataques” da imprensa e de opositores.

O fato de o candidato líder nas pesquisas ter um tempo irrisório de TV, carecer de aliados e manter uma estrutura de campanha mambembe chama atenção. Para o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getulio Vargas (FGV), essa aparente contradição entre o isolamento político de Bolsonaro e o bom desempenho nas pesquisas eleitorais é perfeitamente compreensível. Bolsonaro não se apresenta como um político convencional, embora esteja no mercado há décadas, e, em sua pré-campanha, não se mostrou empenhado em seguir o manual do candidato tradicional. Isso atraiu eleitores decepcionados com a política. “Não existem ainda estudos científicos que confirmem de forma robusta, por exemplo, que a mídia social é mais importante do que a mídia tradicional numa eleição”, ressalta o cientista político. “O apelo que a imagem do Bolsonaro gera, principalmente no que diz respeito à corrupção e ao combate à violência, é fácil e simplista. Sobretudo porque ele transmite opiniões de uma forma bastante maniqueísta, que as pessoas captam facilmente”, acrescenta Ricardo Sennes, cientista político da consultoria Prospectiva. Ou seja: o que hoje é trunfo de Bolsonaro pode se revelar à frente sua maior fraqueza.

O espaço na propaganda eleitoral e os recursos do Fundo Eleitoral levam em conta o tamanho das bancadas na Câmara. Em tese, os partidos com mais estrutura tendem a ser os que possuem mais apoio popular. Os bons resultados da pré-campanha de Bolsonaro inverteram essa lógica, até agora. Na opinião de Gerson Moraes, professor de filosofia política da Universidade Mackenzie, o fenômeno é uma “contradição do sistema” e um sinal de que a credibilidade das instituições políticas atingiu níveis perigosamente baixos. “Talvez tenhamos chegado ao fundo do poço para reconstruir a credibilidade dos políticos. É possível que estejamos vivendo um novo momento que se inicia por um voto de protesto. O eleitor de Bolsonaro diz não a tudo o que tem aí, não importa se é bom ou ruim”, afirma. O professor alerta para o fato de que, nesse contexto, a eleição do deputado poderia representar uma aventura perigosa. Diz ele: “Talvez até seja possível se eleger sem as instituições, mas não é possível governar sem elas”.

Com reportagem de Marcela Mattos e Edoardo Ghirotto

“Meu nome é Jair”
Em entrevista a VEJA, Jair Bolsonaro explica o que pretende fazer para se manter no topo da disputa à Presidência, compensar a falta de dinheiro e o tempo irrisório de TV.

O que dá para fazer em um programa de três segundos? Dá para dizer “Meu nome é Jair Bolsonaro, PSL, 17”. Quem sabe um “Tamo junto” no final. Não dá pra ir mais além. Acho que “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” não cabe. Meu tempo de TV é menos da metade do que tinha o Enéas (ex-candidato nanico a presidente nos anos 90 que ficou conhecido por falar como uma metralhadora para driblar a escassez de tempo na TV).

Qual tem sido a dificuldade em formar alianças? Aliança tem de ser um negócio aberto, algo que não me traga dor de cabeça e que não me constranja. Eu prefiro não chegar devendo.

O senhor se queixa de que as pesquisas eleitorais subestimam o seu potencial. Por quê? Alguns especialistas dizem que eu tenho o que eles chamam de voto envergonhado. Há pesquisas mostrando que mais ou menos 80% dos que votam em mim não mudam o voto. Mais do que isso: esse pessoal é um feroz defensor meu, e isso vai fazer a diferença na reta final.

O segundo turno já é uma certeza? Se não acontecer nada de anormal contra mim, a gente vai para o segundo turno. E, escreve aí, existe uma possibilidade de nem haver segundo turno.

O senhor tem dito que sua campanha custará 1 milhão de reais. Isso é possível? Se dividir 1 milhão por 45, dá 22 000 reais por dia de campanha. A partir do registro da minha candidatura, a Polícia Federal vai ter pelo menos vinte pessoas à minha disposição. Não vou pagar nada de segurança. Fui agora a Registro (SP) e dormi na casa de uma irmã minha. A gente faz isso. Quanto à comida, para mim um ovo e uma lagosta são a mesma coisa. Vão ocupar o mesmo espaço no estômago.

E de onde virá esse 1 milhão de reais? Quando eu abrir a plataforma de arrecadação na internet, acho que a gente vai arrecadar no mínimo 10 milhões rapidamente. Há muita gente com recurso que quer doar. A minha ideia é jogar a maior parte para os candidatos a deputado federal.

O senhor não vai ter marqueteiro? Não vou. Por que eu vou querer marqueteiro para sete segundos de TV? Minha campanha será nas redes sociais.

Qual será o tamanho de sua equipe de campanha? O mesmo da torcida do America do Rio (risos). Umas vinte pessoas. Todas voluntárias.

E não vai mesmo voar de jatinho? Não. Outro dia um cara falou para mim: “Eu tenho um avião em que cabem vinte pessoas”. Eu disse: “No meu cabem 200”.

Isso é matéria da Veja? pra mim parece matéria do site do pt. Pqp. Só faltou o cara falar fascista ali no final pra assinar. :knojo
 

Chris Redfield jr

Lenda da internet
Mensagens
40.452
Reações
133.708
Pontos
1.779
Um amigo meu que tem o maior orgulho de ter sido fuzileiro naval postou isso no face.
d014ca863ebb937aa0cad5aac98dd768.jpg
acbadad75e1e620c06afd5f4d87397d0.jpg
d7a15c4a3ece573be6d3576a8fead5e9.jpg


Enviado de meu SM-J105B usando o Tapatalk
 

Wayne Gretzky

Lenda da internet
Mensagens
38.520
Reações
52.869
Pontos
1.974
o nome do vice do Bolsonaro deveria ser divulgado apenas na hora do registro da candidatura.

ele não tem assessor? eles pensam em um nome, jogam na imprensa e depois mandam o convite... amadorismo demais.

se a Janaina pular fora vai ficar mais ridículo ainda.
 

da19x

Bam-bam-bam
Mensagens
4.387
Reações
14.087
Pontos
453
o nome do vice do Bolsonaro deveria ser divulgado apenas na hora do registro da candidatura.

ele não tem assessor? eles pensam em um nome, jogam na imprensa e depois mandam o convite... amadorismo demais.

se a Janaina pular fora vai ficar mais ridículo ainda.

Muito pelo contrário. A equipe dele joga os nomes, e a impressa rebate com matérias do tipo "possível vice do Bolsonaro já foi sustentado pelos pais". Isto faz com que o nome fique em evidência sem que ele gaste um centavo com propaganda. Além disso, como é comum que essas matérias sejam de picuinhas aos valores que grande parte da população compartilha, isso acaba atraindo ainda mais eleitores.

O Bolsonaro cresceu graças à essa propaganda gratuita e a mídia ainda não aprendeu o porque.
 
Ultima Edição:

Zefiris

Mil pontos, LOL!
Mensagens
15.036
Reações
47.040
Pontos
1.414
Se o Bolsonaro não vencer no primeiro turno, ele irá para o segundo turno contra o Alckmin. A esquerda em geral votará no Alckmin, não porque acha que ele fará bem ao Brasil, mas sim porque manterá o status quo. O Brasil não vai piorar, mas tampouco irá melhorar. Quando muito, um pequeno crescimento. Por fazer as coisas habituais, a esquerda ainda poderá sustentar sua narrativa e terá alguma chance na próxima eleição, ao fazer o terrorismo habitual e as promessas de sempre.
 

Deus-da-Destruição

Mil pontos, LOL!
Mensagens
7.466
Reações
28.597
Pontos
1.024
Meio idiota fazer isso com a criança também. Sei lá, tenho uma filha de 5 anos, e jamais faria isso. Mas o choro é normal, a galera vai falar disso até outubro.

Enviado de meu Moto G Play usando o Tapatalk

Aqui no condomínio, as crianças sempre brincam de policia e ladrão, todos com as Nerfs deles ou pedaços de cano fingindo serem armas, tudo tem 5 até no máximo 10 anos.
Onde um morava era guerra de mamonas ou feijão, todo mundo com um pedaço de cano com uma bexiga atacando um no outro, fingindo serem armas.
Na escola eu brincava de policia e ladrão, muitas vezes todo mundo com o dedo apontado fingindo ser uma arma.
Então não é idiota, é uma brincadeira.
As crianças vão olhar os adultos fazendo certas atividades e vão querer imitar de um jeito ou de outro, meu sobrinho de 4 anos, vive pegando as ferramentas do meu pai e fingindo trabalhar como ele, Se uma criança fingir estar com uma arma, não cabe a lição de que armas são perigosas e somente cabe o uso pra se defender ou defender a justiça?
Tem todo esse pensamento, mas olhe, eu já vi comportamentos piores.
Como antigamente na primeira onde de funk proibidão (dança da motinha e os caramba a quatro) mãe incentivando a filha a fazer uma dança sensual e ninguem falava nada.
Pior ainda são mães incentivando suas filhas a usarem maquiagem pesada e roupas sexy logo cedo, e tem aos montes por aí.
 

Coffinator

Mil pontos, LOL!
Mensagens
63.058
Reações
182.356
Pontos
1.029
Fila para a convenção de Bolsonaro
Brasil 22.07.18 08:56

Já há fila para a convenção que vai lançar a candidatura de Jair Bolsonaro, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro.

A expectativa é que a advogada Janaina Paschoal, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, seja anunciada como candidata a vice na chapa.
 

Lord_Revan

Lenda da internet
Mensagens
65.931
Reações
130.839
Pontos
2.274
Aqui no condomínio, as crianças sempre brincam de policia e ladrão, todos com as Nerfs deles ou pedaços de cano fingindo serem armas, tudo tem 5 até no máximo 10 anos.
Onde um morava era guerra de mamonas ou feijão, todo mundo com um pedaço de cano com uma bexiga atacando um no outro, fingindo serem armas.
Na escola eu brincava de policia e ladrão, muitas vezes todo mundo com o dedo apontado fingindo ser uma arma.
Então não é idiota, é uma brincadeira.
As crianças vão olhar os adultos fazendo certas atividades e vão querer imitar de um jeito ou de outro, meu sobrinho de 4 anos, vive pegando as ferramentas do meu pai e fingindo trabalhar como ele, Se uma criança fingir estar com uma arma, não cabe a lição de que armas são perigosas e somente cabe o uso pra se defender ou defender a justiça?
Tem todo esse pensamento, mas olhe, eu já vi comportamentos piores.
Como antigamente na primeira onde de funk proibidão (dança da motinha e os caramba a quatro) mãe incentivando a filha a fazer uma dança sensual e ninguem falava nada.
Pior ainda são mães incentivando suas filhas a usarem maquiagem pesada e roupas sexy logo cedo, e tem aos montes por aí.

Offtopic: Nossa geração era muito louca ahuahuahuahuahuahua
.
 

Coffinator

Mil pontos, LOL!
Mensagens
63.058
Reações
182.356
Pontos
1.029
Magno Malta: “PT e PSDB tentam destruir Bolsonaro”
Brasil 22.07.18 11:19

Magno Malta fala, neste momento, na convenção de Jair Bolsonaro.

O senador do PR criticou o Foro de São Paulo, a ditadura cubana e os “esquerdopatas” que governaram este país durante anos.

“PT e PSDB estão juntos para tentar destruir Bolsonaro.”
 
Topo Fundo