"[PREVIDÊNCIA MUNICIPAL E EC 41/03] "Essa é uma pauta difícil. Ninguém aqui vota essa pauta com felicidade. Mas tem que ter coragem para vir aqui e defender com clareza, porque esse é um dos maiores desafios que a gente tem, não só na cidade, mas no estado e no país inteiro.
[...] A conta sempre cai na maioria difusa, que não consegue vir para cá e que sempre tem os seus impostos aumentados para ter que pagar pelos desequilíbrios e descalabros da máquina pública."
O município do Rio de Janeiro era o único, até a votação dessa semana, a descumprir a Emenda Constitucional nº 41/03, que institui uma contribuição para os servidores inativos que ganhem acima do teto do INSS. No Rio, por exemplo, a medida abarcará cerca de 10 mil, dentre os mais de 80 mil inativos da Prefeitura, que passarão a contribuir com 11% sobre a parcela do benefício que exceder o valor de R$ 5.645,80. A medida ajudará a reduzir o déficit estrutural da previdência municipal, trazendo uma receita de R$ 80 milhões em 2019.
Por fim, ressalto que eu, como vereador, sou segurado do INSS e não tenho qualquer tipo de benefício previdenciário. Também não faço uso dos auxílios da Câmara e trabalho com 5 assessores dos 20 que poderia utilizar. Faço isso por coerência e convicção de que precisamos encarar de frente todos os desequiíbrios e disparates existentes hoje na máquina pública, e não podemos mais passar essa conta para a população por meio de impostos."
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