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[Tópico Oficial|Progressistas 2.0]Ciro Gomes 2018 [Plano de Governo + Site Oficial]

Gaheris

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https://www.oantagonista.com/brasil/o-charme-da-cpmf/

Mauro Benevides Filho, responsável pelo plano econômico de Ciro Gomes, deu uma entrevista ao Estadão e defendeu, entre outras coisas, tributar lucros e dividendos, aumentar a alíquota do imposto sobre herança e recriar a CPMF "charmosa".

Sim, 0,38% de CPMF compartilhada entre estados e municípios, transitória, para movimentações mensais acima de 3-4 mil reais, (deixando de fora 86% da população)vinculada a estabilidade da dívida, como demostrada na reportagem acima.
 

xDoom

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Sim, 0,38% de CPMF compartilhada entre estados e municípios, transitória, para movimentações mensais acima de 3-4 mil reais, (deixando de fora 86% da população)vinculada a estabilidade da dívida, como demostrada na reportagem acima.
pnc desses vermes querendo socar MAIS IMPOSTO no nosso rabo.
 

Noctua

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Os repórteres ficaram tudo pianinho. :kkk

Olha essa chamada da "foice de São Paulo".
 

Gaheris

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pnc desses vermes querendo socar MAIS IMPOSTO no nosso rabo.

Bom, está em avaliação recalibrar o IRPJ e diminuir o imposto sobre consumo. Ele mesmo disse que a CPMF é um imposto ruim, e como explicado, será de maneira transitória, junto com a reforma tributária, pois não poderá haver queda de arrecadação. Os motivos que ele falou porque quer a CPMF, não achei(ele falou em algum lugar), mas achei uma reportagem da BBC falando as vantagens e desvantagens sobre ele:

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/151228_cpmf_pros_contras_ms_rs

TL; DR: Vantagens: resposta rápida em arrecadação, fácil de cobrar e difícil de sonegar e baixo impacto na inflação; potencial arrecadatório (chute meu, vendo a matéria: 30 bilhões/ano), 5 meses entre aprovação e entrar em vigor.
Desvantagens: Incidiria sobre os mais pobres, embora nessa proposta tenha uma isenção até 3mil/mês. Poderá haver o repasse para o consumidor.

Em contrapartida, o IRPJ poderá cair e o imposto sobre consumo também.

E sim, talvez a carga tributária/PIB aumente provisoriamente, pois na reforma tributária proposta pelo Ciro, com um IVA, ele terá que compensar os estados produtores, pois não poderá haver queda de receita, comparado ao ICMS+IPI, e o IVA irá cair, quando ganhar escala.

Se você tiver alternativa, fala aí, ou passa o que o seu candidato pensa, pra debatermos.
 

Noctua

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pnc desses vermes querendo socar MAIS IMPOSTO no nosso rabo.
No seu cu por quê?! Qual sua faixa de renda pra eu saber aqui em qual tipo de cu você se enquadra.

Bom mesmo é manter uma carga tributária recessiva sobre a classe média/pobre e massacrar o consumo nacional, ou tapar o sol com a peneira igual o PT achando que resolve dando crédito.

Para xDoom, quero ver os senhores justificarem o fato do país ser um dos únicos países com esse Frankstein tributário, que taxa mais pobre que rico.
 

Chris Redfield jr

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Só lembro que da vez que implementaram a cpmf até eu que ganhava salário minimo pagava essa m****, se não me falha a memória. E era transitório tbm, diziam que ia ser só a cabecinha, e quando nego viu já tava sentindo os pentelhos roçando na nuca.
 


Gaheris

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Só lembro que da vez que implementaram a cpmf até eu que ganhava salário minimo pagava essa m****, se não me falha a memória. E era transitório tbm, diziam que ia ser só a cabecinha, e quando nego viu já tava sentindo os pentelhos roçando na nuca.

Bom ,entendo sua desconfiança, mas ele está apresentando a proposta e dizendo que será transitório... Agora, se ele vai cumprir de que será mesmo, só ele ganhando pra saber...
 

Chris Redfield jr

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Bom ,entendo sua desconfiança, mas ele está apresentando a proposta e dizendo que será transitório... Agora, se ele vai cumprir de que será mesmo, só ele ganhando pra saber...
Sim, mas da outra vez tbm não disseram que era transitória? Levou anos para ser encerrada, e só o foi por conta do congresso da época.
Veja só o quanto cada brasileiro pagava por ano de cpmf:
bcc611dc-a730-42e2-9683-8c602845572d.png


Imagine hoje vc ter que tirar mais 450 reais por ano para dar para o governo...é foda bicho, se o coronel vier com esse papo aí mesmo, pode dar sua candidatura por encerrada.
 

Gaheris

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Sim, mas da outra vez tbm não disseram que era transitória?

Levou anos para ser encerrada, e só o foi por conta do congresso da época.
Sim, eu sei disso... Mas ele só pode prometer, fazer o que...
Veja só o quanto cada brasileiro pagava por ano de cpmf:


Imagine hoje vc ter que tirar mais 450 reais por ano para dar para o governo...é foda bicho, se o coronel vier com esse papo aí mesmo, pode dar sua candidatura por encerrada.

as contrapartidas: prometeu queda no imposto sobre consumo; CPMF para movimentações somente acima de 3mil/mês.

Se você tiver uma proposta alternativa sua ou do Bolsonaro/Paulo Guedes aí traga pra gente discutir...
 

Eldward Elric

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Sim, eu sei disso... Mas ele só pode prometer, fazer o que...


as contrapartidas: prometeu queda no imposto sobre consumo; CPMF para movimentações somente acima de 3mil/mês.

Se você tiver uma proposta alternativa sua ou do Bolsonaro/Paulo Guedes aí traga pra gente discutir...

e com esse imposto vai subir o preço dos produtos hueeeeee

e já quer mexer no teto, imprimir dinheiro igual o lula :klol
 

Gaheris

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e com esse imposto vai subir o preço dos produtos hueeeeee

e já quer mexer no teto, imprimir dinheiro igual o lula :klol

Talvez não. como cairá o imposto sobre consumo, ele pode ganhar em escala... E sim, mexer no teto, provavelmente incluir a conta de juros, agora imprimir dinheiro, não sei do que você está falando... E se o seu candidato tiver outra proposta, ou você, pode trazer pra debatermos...
 

Noctua

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Talvez não. como cairá o imposto sobre consumo, ele pode ganhar em escala... E sim, mexer no teto, provavelmente incluir a conta de juros, agora imprimir dinheiro, não sei do que você está falando... E se o seu candidato tiver outra proposta, ou você, pode trazer pra debatermos...
Eles não tem projeto nenhum, a agenda é da privatização para "desinchar o estado" porém manter a mesma estrutura, dando setores primordiais do progresso nacional aos interesses externos.

É o mesmo populismo de sempre, vão votar em marketing e promessas vazias fantasiadas de "novo".

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Johnzim

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Talvez não. como cairá o imposto sobre consumo, ele pode ganhar em escala... E sim, mexer no teto, provavelmente incluir a conta de juros, agora imprimir dinheiro, não sei do que você está falando... E se o seu candidato tiver outra proposta, ou você, pode trazer pra debatermos...
Não existe 'imposto sobre o consumo'. Existem impostos que impactam no preço final de um produto a ser consumido.
Um presidenciável (ou um pretenso que irá fazer parte da equipe econômica dele) não pode prometer que irá reduzir 'imposto sobre consumo', porque existem tributos que impactam no preço de um produto que sequer estão na competência da União mexer. Discurso tão raso e populista quanto o de um candidato a vereador dizendo que vai melhorar a segurança, construir universidades e criar empregos pra população.
 

Eldward Elric

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Eles não tem projeto nenhum, a agenda é da privatização para "desinchar o estado" porém manter a mesma estrutura, dando setores primordiais do progresso nacional aos interesses externos.

É o mesmo populismo de sempre, vão votar em marketing e promessas vazias fantasiadas de "novo".

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graças a deus, pq esses projeto só acabam em m****. e ciro quer mais estado. hueeeeeeeeee. mais impostos.... dedim ta coçando fuder mais ainda o cu desse pais.
 

Noctua

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Não existe 'imposto sobre o consumo'. Existem impostos que impactam no preço final de um produto a ser consumido.
Um presidenciável (ou um pretenso que irá fazer parte da equipe econômica dele) não pode prometer que irá reduzir 'imposto sobre consumo', porque existem tributos que impactam no preço de um produto que sequer estão na competência da União mexer. Discurso tão raso e populista quanto o de um candidato a vereador dizendo que vai melhorar a segurança, construir universidades e criar empregos pra população.

http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=3233&catid=30&Itemid=41
As distorções de uma carga tributária regressiva
2015 . Ano 12 . Edição 86 - 28/03/2016

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Carga tributária se mantém constante em relação ao PIB nos últimos dez anos, mesmo com expressivas políticas de desoneração para empresas. A proporção é mantida por meio do aumento da taxação sobre salário e consumo

Marcel Gomes – São Paulo

Os tributos sobre a folha de salários e os rendimentos do trabalho, puxados pela expansão da massa salarial e do nível de emprego formal, ajudaram a garantir a manutenção da carga tributária ao redor de 33% do PIB entre 2005 e 2014. Isso se deu apesar de todas as desonerações que ocorreram no período. Só a participação dos impostos sobre a folha, por exemplo, cresceu 24% nesse período, passando a responder por 2,65% do PIB.

O Brasil possui uma carga tributária equivalente à média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 33% do PIB. Após um período de crescimento, ela vem se mantendo estável desde 2005 em termos de percentual do PIB. No entanto, pouco mudou em sua característica de tributar pouco a renda e o patrimônio, e de fazê‑lo de maneira regressiva sobre salários e consumo.

Dados calculados pelo economista do Ipea Rodrigo Octávio Orair, no Texto para Discussão (TD) Desonerações em alta com rigidez da carga tributária: o que explica o paradoxo do decênio 2005‑2014?, publicado em agosto de 2015, revelam a importância do mundo do trabalho para a arrecadação de impostos.

Além dessas receitas, tributos sobre importações e lucro de pequenas e médias empresas avançaram 2% do PIB, entre 2005 e 2014. Eles compensaram a queda dos impostos sobre o lucro das empresas, que contribuíram para reduzir a carga em 2,3 pontos percentuais.

CARGA REGRESSIVA

O caráter regressista é a marca essencial do sistema tributário brasileiro Em português claro, quem tem mais paga menos. A maior penalização dos mais pobres é sintetizada pelos seguintes itens:

• O excesso de tributação sobre bens e serviços, de 18,8% do PIB, maior do que em qualquer país da OCDE, onde a média é de 11,6% do PIB.

• A isenção total de imposto de renda sobre lucros e dividendos distribuídos a acionistas de empresas, o inverso do que faz a maioria dos países.

• A possibilidade de se deduzir do lucro tributável uma despesa fictícia relativa aos chamados “juros sobre capital próprio”.

Só o custo dessas duas últimas “jabuticabas”, na expressão de Rodrigo Orair, alcança R$ 50 bilhões por ano. “Isso contribui para concentrar renda nos extratos superiores, já que o rendimento dessas famílias provém, principalmente, da propriedade do capital”, explica.

Por se tratar de fruta nativa do Brasil, a jabuticaba entrou no dicionário político‑econômico como algo marcado pela excentricidade, um produto único e genuíno desta parte do mundo.

INCIDÊNCIA NAS FAMÍLIAS

Inspirados em O capital no século XXI, livro do economista francês Thomas Piketty, Orair e seu colega de Ipea Sérgio Gobetti têm se debruçado em análises sobre como a carga tributária incide sobre as famílias brasileiras. Em 2015, a Receita Federal finalmente disponibilizou informações detalhadas sobre a declaração de renda das pessoas físicas.

Orair destaca que a arrecadação avançou 10 pontos percentuais do PIB em um curto período, partindo de um patamar próximo a 23%, em 1988, para superar 33%, em 2005. E ressalta: “No decênio 2005‑2014, a carga passou a oscilar ao redor de 33,4% do PIB, sem evidenciar uma tendência expansiva”.

Em seu TD, Orair sublinha: “Ressalte‑se ainda que o declínio recente dos impostos que incidem mais tipicamente sobre as grandes empresas foi bastante expressivo (‑0,96% do PIB durante 2008‑2014).

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Apesar de a carga total ter se mantido na mesma proporção do PIB nos últimos dez anos, a partir da crise internacional de 2008, o governo federal promoveu expressivo pacote de desonerações anticíclicas. Isso envolve redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de bens durá‑veis e materiais da construção civil e do IOF sobre crédito das pessoas físicas. O objetivo era buscar reativar a atividade econômica, o que acabou não acontecendo.

O trabalho de Orair sublinha que “impostos sobre a renda, lucro e ganhos de capital – pessoa jurídica [sofreram...] queda de 0,23% no decênio 2005‑2014”, por terem sido “alvo de inúmeras desonerações tributárias”.

O percentual da carga total em relação ao PIB foi mantido porque as desonerações foram compensadas pela cobrança de “tributos com a característica comum de incidirem principalmente sobre os rendimentos do trabalho”, afirma o texto. Mais adiante, Orair conclui:

“Outro fenômeno tributário importante são as desonerações de contribuições previdenciárias do período 2011‑2014, obtidas por meio da redução de alíquotas, com substituição da base de incidência da folha de pagamento para a receita bruta de determinados setores produtivos, que colaboraram para que as contribuições sociais deixassem de crescer em proporção do PIB no período mais recente”.

De acordo com a pesquisa, “a tributação sobre lucro incidente, principalmente nas grandes empresas, e os impostos sobre bens e serviços reduziram a carga (‑2,28 p.p. do PIB) e são os agrupamentos que concentraram a maior parte das mais significativas desonerações tributárias”.

Juros e política fiscal

Economista avalia que déficit do setor público tem origem na Selic elevada

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Diante da queda da arrecadação e da dificuldade para executar a meta de superávit em 2015, a política fiscal foi colocada no centro da atual crise econômica brasileira.

O governo federal busca encaminhar soluções tanto do ponto de vista da receita – aumento de impostos – quanto da despesa – corte de gastos –, como determina o manual do “mainstream econômico”. Mas há dificuldades no Congresso.

O atual impasse poderia abrir espaço para o debate de propostas que fujam do lugar-comum. O consultor Amir Khair, por exemplo, defende que as autoridades econômicas voltem o olhar para a política monetária. Na avaliação dele, as dificuldades fiscais do país têm relação com o atual nível da taxa Selic, acima de 14% ao ano. “Eu calculo que 98% do déficit do setor público têm origem nos juros altos, e só 2% é déficit nominal”, diz Khair.

Os juros não caem, na visão do consultor, porque o setor financeiro se beneficia das taxas mais altas e tem enorme influência da condução da política econômica. “Eles deslocam todo o debate para a política fiscal porque estão se beneficiando com a política monetária”, afirma.

Khair ressalta que os efeitos da Selic no combate à inflação são mínimos, diante da própria composição dos índices de preços. Ele diz que, no caso do IPCA, os serviços representam 35% e os preços monitorados, outros 23% – dois setores praticamente imunes à alta dos juros.

Na mesma linha, o professor titular da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA‑USP) Carlos Antonio Luque afirma que os prejuízos dos juros altos já são maiores do que os benefícios.

“É espantoso como se fala pouco sobre o papel da taxa de juro atual no endividamento público, sobretudo quando o seu efeito sobre a inflação passa a ser muito reduzido”, critica ele, que preside a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

FALTA DE TRANSPARÊNCIA

Reprodução
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Vale lembrar que o Brasil ficou de fora dos estudos de Piketty, sob a alegação de que não havia transparência nesse tipo de dado no país. Com as novas informações disponíveis, porém, foi possível estratificar os declarantes por faixas de rendimentos, revelando que até 71.440 deles apuraram ganhos superiores a R$ 1,3 milhão – o extrato 0,05% mais rico da população.

Os estudos do Ipea mostram que o Brasil realmente pode ser visto como um paraíso fiscal para famílias mais abastadas. Segundo Orair, tributos incidentes sobre a propriedade, como IPTU, representam apenas 1,2% do arrecadado no país, ante 1,8% da média na OCDE.

A carga brasileira sobre rendas, lucros e ganhos de capital responde só por 6,9% do total, contra 11,5% na média da OCDE. Considerando a população mais rica, a alíquota média cresce até 12% no início do último centésimo da distribuição de renda, e cai até 7% entre os 0,05% mais abastados.

INCENTIVO À TERCEIRIZAÇÃO

A tributação total das empresas varia de 16,33% a 19,53% do faturamento no regime de lucro presumido, ou de 4,5% a 16,85% se estiver no regime Simples. Nos países da OCDE, a média de tributação total sobre o lucro atinge 43,1%, e de maneira mais equilibrada entre pessoa física e pessoa jurídica.

“É um incentivo à terceirização e à ‘pejotização’”, diz Orair. Dos 71 mil brasileiros mais ricos, 51 mil receberam dividendos em 2013. Ainda segundo o economista, apenas a Estônia, na OCDE, isenta totalmente os lucros e dividendos distribuídos, e México e Eslováquia decidiram restaurar essa tributação há pouco tempo.

A tributação sobre bens alimentícios, por exemplo, não “distingue” o consumidor mais rico de outro mais pobre. No Brasil, a carga sobre bens e serviços responde por 15,7% do total arrecadado, ante 10,9% na média da OCDE e 10,7% no México – a segunda maior economia da América Latina.

As jabuticabas tributárias brasileiras também têm chamado a atenção do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), uma ONG sediada em Brasília que se dedica, entre outros alvos, à luta por justiça fiscal.

Lançado em 2014, um estudo da entidade aponta que, diante da regressividade de nossa carga tributária, as mulheres negras tornam‑se o setor da sociedade mais atingido por esse sistema. Isso ocorre, segundo a assessora política do Inesc, Grazielle Custódio David, justamente porque elas se concentram nos extratos de menor renda da população.

Considerando os dados da Pnad de 2011, 65% das mulheres negras recebiam até R$ 700 por mês, e 54% da população negra em geral. Essa porcentagem decresce para 34% da população branca em geral.

“Os pobres, em especial parcela importante das mulheres negras, são a população que proporcionalmente mais paga impostos. Ao mesmo tempo, eles demandam mais políticas públicas, mas não obtêm o retorno de que necessitam”, ressalta Grazielle.

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OBJETIVOS DISTRIBUTIVOS

Na avaliação de Orair, o estado da arte tributário tem sido historicamente moldado para se abster dos objetivos distributivos, transferindo ao gasto público essa função clássica da política fiscal. “Em 1988, o governo Sarney reduziu a alíquota máxima do IRPF de 50% para 25%. Contraditoriamente, a Constituição de 1988 estabeleceu as bases do Estado de bem‑estar social”, relembra o pesquisador do Ipea.

Mais tarde, em 1995, o governo Fernando Henrique Cardoso finalmente isentou os lucros e dividendos. Era o ápice da tendência iniciada na década de 1980 de reversão da progressividade, com redução das alíquotas máximas do imposto de renda e das rendas do capital, a fim de não distorcer incentivos econômicos.

Nessa suposta busca pela eficiência, a receita foi copiada tanto por países ricos quanto pelos futuros emergentes. Mas nem os Estados Unidos, polo para concepção e difusão do novo ideário, foram tão fundo no regressismo fiscal como o Brasil.

Lá, o presidente Ronald Reagan reduziu a alíquota máxima de imposto de renda de 70% para 50%, e depois 33%. Em 2003, foi a vez de George W.Bush tentar isentar os dividendos das empresas, mas só conseguir reduzi‑los para 15%.

Diante do fato de que o Brasil seguiu essa tendência como nenhum outro país, o professor titular da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA‑USP) Carlos Antonio Luque afirma que o sistema tributário brasileiro tem violado um princípio básico: o de quem ganha mais, paga mais.

O caminho para a progressividade, entretanto, esbarraria no interesse das unidades federativas, que temem a perda de arrecadação. “O debate entre União, estados e municípios avança pouco pelo receio de perder receita. Nós sabemos onde estamos, sabemos onde queremos chegar, o problema é a travessia”, ilustra Luque.

DIFICULDADE PARA MUDAR

Bruna Menezes
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Além da dificuldade de entendimento entre as autoridades públicas, o consultor Amir Khair acrescenta que grupos de interesse dificultam mudanças no sistema. “Houve várias tentativas de reforma tributária desde 1988. Discute‑se sempre sobre quem vai ficar com os recursos, mas nunca sobre quem é que pagará a conta”, diz ele, que foi secretário de Finanças da prefeitura de São Paulo (1989‑92).

Para Orair, do Ipea, a conta deve ser paga pelas camadas de maior renda da população, através de reformas rumo a uma maior progressividade. O economista defende como fundamental o retorno da tributação sobre lucros e dividendos, aumentando o poder distributivo do sistema tributário.

Sem isso, ele calcula que a “pura e simples” criação de alíquotas adicionais do imposto de renda da pessoa física não atingiria os mesmos resultados em termos de progressividade e igualdade. “Muitos defendem que, para tributar as pessoas físicas, basta aumentar as alíquotas, mas dois terços da renda dos milionários simplesmente não são tributados na pessoa física, pois chegam via lucros e dividendos”, diz.

A eliminação das jabuticabas brasileiras passa, também, por outras mudanças na composição da carga tributária que a alinhem ao padrão internacional. “Precisamos tributar menos bens e serviços e explorar mais o patrimônio, como IPTU e IPVA”, acrescenta Orair.

O economista defende que a progressividade tributária é uma alternativa ao ajuste fiscal. Ele destaca que o retorno da tributação de lucros e dividendos das empresas a um patamar de 15% traria R$ 43 bilhões por ano ao caixa do governo.

É um valor superior aos R$ 32 bilhões esperados com o projeto da CPMF, diz ele, sublinhando que a medida aumentaria a tributação das famílias mais ricas, ajudando no combate à desigualdade social.

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https://g1.globo.com/economia/notic...ibutos-que-os-10-mais-pobres-diz-estudo.ghtml
Super-ricos pagam menos tributos que os 10% mais pobres, diz estudo
Relatório da Oxfam divulgado nesta segunda-feira (25) mostra que o topo da pirâmide destina 21% de sua renda com impostos, enquanto os menos favorecidos pagam 32%.
Por Taís Laporta, G1

25/09/2017 09h45 Atualizado 25/09/2017 12h11


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Renda mais baixa paga a maior parcela de impostos indiretos no Brasil, mostra relatório da Oxfam (Foto: Felipe Souza/BBC Brasil)


A população 10% mais rica do Brasil paga uma parcela menor de sua renda com tributos que os 10% mais pobres, mostra um estudo sobre desigualdade divulgado nesta segunda-feira (25) pela organização não-governamental britânica Oxfam.

A parcela mais pobre da população gasta 32% de tudo o que recebe em tributos, enquanto quem está no topo da pirâmide destina apenas 21% de sua renda para pagar impostos, segundo o relatório “A Distância que nos Une – Um Retrato das Desigualdades Brasileiras".





No Brasil, a renda mais baixa também é a que paga mais impostos indiretos (cobrados sobre produtos e serviços): 28% de tudo o que ganham os mais pobres é consumido para este fim, enquanto que os mais ricos pagam somente 10% do rendimento neste tipo de imposto.

Os negros e as mulheres são os mais penalizados por essa diferença, mostra o estudo da Oxfam, já que eles somam três de cada quatro brasileiros na faixa menos favorecida. Na outra ponta, os homens brancos são dois em cada três dos 10% mais ricos do Brasil.



Imposto de renda e patrimônio


Quando se trata de impostos sobre a renda e patrimônio, o abismo entre ricos e pobres também é grande. Quem ganha 320 salários mínimos por mês paga a mesma alíquota efetiva de Imposto de Renda (após descontos, deduções e isenções) de quem recebe cinco salários mínimos, aponta a Oxfam.

Isso acontece porque a alíquota do IR para de crescer para quem ganha acima de 40 salários mínimos. Os mais ricos – boa parte empresários e acionistas – são também os mais beneficiados com as isenções sobre lucros de empresas e dividendos de ações. Na prática, apesar de ser uma renda, eles não precisam pagar imposto sobre estes ganhos, destaca o estudo.



Isenções beneficiam os mais ricos



O estudo aponta, ainda, citando dados da Receita Federal de 2016, que quem tem renda acima de 80 salários mínimos mensais (R$ 63.040) é beneficiado com isenção média de 66%. Para os que ganham 320 salários (R$ 252.160), o benefício vai a 70%.

Na outra ponta, a isenção para a classe média – quem recebe entre R$ 2.364 e R$ 15.760 é de 17%, e cai para 9% para quem ganha entre 1 e 3 salários mínimos mensais (R$ 788,00 a R$ 2.364,00), segundo o estudo.



Desigualdade salarial


O estudo também mostrou que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só vai chegar ao fim daqui a 30 anos. Para chegar ao cálculo, a entidade usou a velocidade com que essa distância diminuiu em 20 anos, levando em conta os dados da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ou seja, a projeção considera que esse ritmo seria mantido.

Se antes as mulheres recebiam 40% do rendimento dos homens, duas décadas depois elas passaram a ganhar 62% do que eles recebem, sobretudo com a entrada delas no mercado de trabalho, aponta a Oxfam. A renda média do sexo masculino, em 2015, era de R$ 1.508,00, contra R$ 938 das mulheres.

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https://www12.senado.leg.br/noticia...asil-virou-paraiso-fiscal-para-os-muito-ricos
Participantes de audiência afirmam que Brasil virou paraíso fiscal para os muito ricos


Sergio Vieira | 09/03/2018, 17h00 - ATUALIZADO EM 09/03/2018, 17h07


  • imagem_materia
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Entidades cobram correção na tabela do IR e alertam que defasagem prejudica pobres










00:00
O Brasil continua insistindo num modelo tributário completamente distorcido, sem paralelo no mundo, que na prática pune as classes média e baixa assalariadas, enquanto isenta as rendas e dividendos de quem é muito rico.

Este foi o tom da audiência realizada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) nesta sexta-feira (9), no ciclo que discute o modelo fiscal brasileiro.

Uma das maiores distorções presentes hoje, segundo o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Anfip), Floriano Martins, são as políticas de isenção voltadas para setores empresariais, adotadas já há alguns anos. Somente em 2016, de acordo com os dados mais recentes da Receita, estas isenções foram responsáveis por um rombo de 24% na arrecadação potencial.

- É preciso conscientizarmos a sociedade de que simplesmente não é mais possível mantermos estas benesses. Por causa do déficit, o governo opta por uma forte redução nas despesas e nos direitos sociais, afetando fortemente a prestação de políticas públicas - criticou.

Também com base nos levantamentos oficiais da Receita, Martins ressalta que a sonegação fiscal já gira em torno de R$ 500 bilhões por ano.

Isenção para lucros e dividendos
Também foi muito criticado pelos participantes da audiência o fato do Brasil, ao contrário do que fazem por exemplo os Estados Unidos e a Europa, isentar de impostos a distribuição de lucros e dividendos.

O presidente da Unafisco (outra associação que representa os auditores fiscais), Kleber Cabral, fez questão de ressaltar que o Brasil é a única economia relevante em todo o mundo a adotar este tipo de abordagem.

Outro ponto na legislação que beneficia os muito ricos, segundo a Unafisco, é a possibilidade do tributo na pessoa jurídica recair sobre o lucro presumido, em vez do lucro real.

- O que ocorre na prática é que os controladores das empresas acabam escapando do Imposto de Renda (IR), tanto na pessoa física quanto na jurídica. É perfeitamente possível o lucro contábil maior que o tributável. Então no Brasil as grandes empresas não pagam imposto, mas distribuem lucros. A distribuição de dividendos é 50% maior que os lucros tributáveis - apontou.

Além disso, os levantamentos da Receita "já mostram à exaustão" que um grande número de companhias já vem pulando de Refis em Refis, conseguindo assim também escapar dos débitos tributários. Como solução para este quadro, a Unafisco informa que fechará até abril uma proposta de integração tributária na abordagem entre pessoas físicas e jurídicas, buscando evitar com isto o que chama de "bi não-tributação".

Outro ponto positivo da integração tributária, segundo Cabral, é diminuir a "pejotização" no mercado de trabalho, fenômeno que a Unafisco vê com preocupação devido a seu impacto na base arrecadatória.

Ainda no que se refere à tributação de lucros e dividendos, o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), Cláudio Damasceno, apresentou um estudo indicando que caso a diretriz voltasse a ser adotada, aumentaria a arrecadação aos cofres públicos em R$ 30 bilhões anuais. Dentro deste cenário, ele inclui ainda a tributação das remessas ao exterior.

"Quem ganha mais, paga menos"
Também com base em dados oficiais da Receita, o presidente do Sindifisco que representa os auditores fiscais nos estados, Charles Alcântara, mostrou que quem ganha até dez salários mínimos por mês, tem um percentual de isenção em torno de 13,5% da renda.

Já para quem ganha entre dez e 40 mínimos, a isenção chega a 26%. Já para os que recebem entre 40 e 60 salários, faixa que pega os beneficiados por lucros e dividendos, a isenção já atinge 49%.

- Mas a absoluta inversão do modelo tributário não para por aí. A Receita mostra que pra quem recebe mais de 160 salários mínimos por mês, a isenção já chega a 67,2%. Aqui, quanto mais se ganha, menos imposto se paga - lamentou.

O representante da Receita no debate, Claudemir Rodrigues, também vê com preocupação o "crescente desequilíbrio" no modelo tributário. O fenômeno da "pejotização" vem ressaltando cada vez mais uma arrecadação focada sobre quem é assalariado de grandes companhias, em servidores públicos e nos militares, pois são descontados na fonte.

A proposta de reforma tributária do governo, que tem como relator o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), ainda foi criticada por Alcântara por a seu ver não alterar a estrutura hoje vigente, "que pune os assalariados e incide demasiadamente sobre o consumo".

A reunião foi conduzida pelo vice-presidente da CDH, Paulo Paim (PT-RS), que defendeu entre outras medidas o reajuste nas tabelas do Imposto de Renda (defasada em quase 90%, se comparada a 1996), a tributação sobre as grandes heranças e um combate mais forte à sonegação.
 

Gaheris

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Não existe 'imposto sobre o consumo'. Existem impostos que impactam no preço final de um produto a ser consumido.
Um presidenciável (ou um pretenso que irá fazer parte da equipe econômica dele) não pode prometer que irá reduzir 'imposto sobre consumo', porque existem tributos que impactam no preço de um produto que sequer estão na competência da União mexer. Discurso tão raso e populista quanto o de um candidato a vereador dizendo que vai melhorar a segurança, construir universidades e criar empregos pra população.

Ele pretende vir com o IVA, uma 'federalização do ICMS e IPI'. A proposta dele, de 2002(poderá ter as porcentagens modificadas):


O IVA será um imposto regulado por legislação federal. A cobrança será organizada por um sistema unificado da Receita Federal e dos Estados. Sua receita será distribuída entre a União e os Estados de acordo com os seguintes critérios.

- a legislação assegurará aos Estados e aos Municípios uma participação nos resultados do IVA pelo menos igual ao valor do ICMS que recebem hoje, ficando o resíduo com a União Federal;

- a parte que couber aos Estados será distribuída entre eles de acordo com a seguinte fórmula: 50% para os Estados de destinação final do bem ou serviço, 25% para o Estado onde se acumular a maior parte de acréscimo de valor na produção do bem ou serviço e 25% distribuídos por uma medida diretamente proporcional à população do Estado e inversamente proporcional à renda per capita. Com isto, viabiliza-se um novo pacto federativo que atende aos interesses constituídos dos Estados, mas permite correções redistribuidoras entre eles.



A alíquota do IVA será universal, com duas exceções. A primeira exceção será a isenção da cesta básica de bens e serviços de primeira necessidade, definidos como os bens e serviços indispensáveis à manutenção de uma vida segura e sadia por parte dos trabalhadores. A segunda exceção será uma alíquota substancialmente mais alta para um pequeno elenco de bens de luxo ou de uso que a política pública desejar desestimular. Tais bens incluem bebidas, cigarros, carros de luxo, embarcações de recreio, cosméticos e perfumes.
 

Noctua

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graças a deus, pq esses projeto só acabam em m****. e ciro quer mais estado. hueeeeeeeeee. mais impostos.... dedim ta coçando fuder mais ainda o cu desse pais.
Ciro quer um estado que trabalhe para gerar capital nacional, e não ficar sustentando algo que é insustentável : Uma industria falida que exporta materiais de baixo valor agregado, mas que incentiva um consumo que não se sustenta, impossibilitando o consumo para todos e não para uma casta.

Mas prefiro não dar trela pra argumento elitista que não consegue pensar além do próprio quarto.
 

Eldward Elric

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Ciro quer um estado que trabalhe para gerar capital nacional, e não ficar sustentando algo que é insustentável : Uma industria falida que exporta materiais de baixo valor agregado, mas que incentiva um consumo que não se sustenta, impossibilitando o consumo para todos e não para uma casta.

Mas prefiro não dar trela pra argumento elitista que não consegue pensar além do próprio quarto.

= mais estado, pq ele quer controle.

e, falou tudo, ciro é só mais um megalomaníaco que acha que tem a solução para esse pais.
 

Gaheris

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graças a deus, pq esses projeto só acabam em m****. e ciro quer mais estado. hueeeeeeeeee. mais impostos.... dedim ta coçando fuder mais ainda o cu desse pais.

Bom, o Ciro advoga sim sobre um aumento da carga tributária, não sei se estará no projeto de governo dele, mas é cobrando proporcionalmente mais de quem ganha mais. Aí não conheço quanto voce ganha por mês, tipo mas por exemplo, se você ganha mais de 160mil/mês, aí vai aumentar pra você provavelmente, e não seria lógico pra você votar no Ciro, financeiramente...
 

Noctua

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= mais estado, pq ele quer controle.

e, falou tudo, ciro é só mais um megalomaníaco que acha que tem a solução para esse pais.
Estado necessário, tributar progressivamente e investir na capitalização nacional para sermos competitivos.

Resto é choro e faz de conta.
 

IcE_WiNd

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A idéia de tributar mais quem tem mais condições de pagar é válida mas tem que ter muito cuidado na hora de implementar isso pra não virar aquela maluquice que a esquerda propõe onde o rico tem que sustentar o pobre. A coisa mais fácil do mundo é o rico juntar as malas e ir morar nos EUA.
 

Gaheris

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MBL, fonte isenta e que não distorce as notícias(não, nem assisti)
/ironic mode off
Bom, tem alguma crítica sobre alguma proposta dele? Diga, e se voce ou seu candidato tiver alternativa, coloque pra debatermos, por favor...

@Noctua

Põe o site oficial do Ciro na home:
portalcirogomes.com.br
 

Noctua

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A idéia de tributar mais quem tem mais condições de pagar é válida mas tem que ter muito cuidado na hora de implementar isso pra não virar aquela maluquice que a esquerda propõe onde o rico tem que sustentar o pobre. A coisa mais fácil do mundo é o rico juntar as malas e ir morar nos EUA.
EUA taxa bem mais que a gente, e outra, vai sair daqui e deixar os recursos naturais que são a maior valor nacional?! Tu acha mesmo?!

Tem que gerar capital nacional, tem que negociar, nenhum país no MUNDO tem o cacife do Brasil pra fazer negociações visando o interesse nacional, ainda mais hoje com essa guerra comercial China e USA, é só negociar recurso por tecnologia.
 

IcE_WiNd

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EUA taxa bem mais que a gente
E daí? Ainda sim é EUA. E foi só um exemplo genérico, meu ponto é que ao invés de ficar sustentando pobre ele vai sair do país

vai sair daqui e deixar os recursos naturais que são a maior valor nacional?! Tu acha mesmo?!
E daí?²
Se o cara é dono de uma franquia de lanchonetes pouco importa recursos naturais.
 

sebastiao coelho neto

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De uma fonte que eu sei que não é confiável? Não vou mesmo, desculpe... E conheço o histórico dele.
Beleza então. Confirma ai:
- Ele mudou 8x de partido?
- Saiu da prefeitura depois de 15 meses para concorrer ao governo? (Dória feelings)
- A família está metida em política em Sobral a décadas?
- Era do partido filhote dos militares (PDS, antigo Arena) mas mudou rápido para a 'oposição' (PMDB) na década de 1980?
- Sempre foi ligado a quem estava o poder, primeiro no PSDB de Itamar e FHC depois com Lula e Dilma? (renovação!!)
- Teve cargo no governo do irmão, Cid Gomes, e não fez nada de relevante?

Ps. E também conheço o histórico dele. Pior, votei nele 2x, para a prefeitura e o estado.
 

Gaheris

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Beleza então. Confirma ai:
- Ele mudou 8x de partido?
Sim.
- Saiu da prefeitura depois de 15 meses para concorrer ao governo? (Dória feelings)
Sim.
- A família está metida em política em Sobral a décadas?
Um período entre 1890-1892, outro em 1935-1944 e o último comecou em 1977, sim ,correto.
- Era do partido filhote dos militares (PDS, antigo Arena) mas mudou rápido para a 'oposição' (PMDB) na década de 1980?
Não. Se filiou ao PDS pois era uma das três sublegendas que existiam em sobral, e o pai dele concorreu a prefeito, e como naquela eleição instituíram a vinculação de votos(ou seja, tem que votar no mesmo partido pra todos os cargos), o Ciro se filiou ao PDS e assim depois da eleição retornou ao PMDB

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2802200211.htm

- Sempre foi ligado a quem estava o poder, primeiro no PSDB de Itamar e FHC depois com Lula e Dilma? (renovação!!)
Não. O Itamar nem do partido dele era quando assumiu a presidência, depois em 1995 não aceitou ser ministro do FHC( o próprio confirmou), em 98 disputa a eleição pelo PPS, que tinha 3 deputados federais.
- Teve cargo no governo do irmão, Cid Gomes, e não fez nada de relevante?
Sim, teve cargo sim, agora não fez nada de relevante é você quem está dizendo.
 
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Beren_

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MBL, fonte isenta e que não distorce as notícias(não, nem assisti)
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Bom, tem alguma crítica sobre alguma proposta dele? Diga, e se voce ou seu candidato tiver alternativa, coloque pra debatermos, por favor...

@Noctua

Põe o site oficial do Ciro na home:
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Nossa um soça atacando a FONTE e nao os argumentos e sem ver nada? Que coisa nova,nunca vi isso antes.

upload_2018-5-9_8-27-41.jpeg

Todas critica feita ao coronel eh "rebatida" com a mesma coisa "ah mas em todo lugar eh diferente e no brasil bla bla bla reforma fiscal cobrando mais impostos blablabla".
 

Noctua

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Nossa um soça atacando a FONTE e nao os argumentos e sem ver nada? Que coisa nova,nunca vi isso antes.

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Todas critica feita ao coronel eh "rebatida" com a mesma coisa "ah mas em todo lugar eh diferente e no brasil bla bla bla reforma fiscal cobrando mais impostos blablabla".
Sai dai cara, tu só copia texto de instituto liberal que não tem nenhum compromisso com a realidade, suas fontes são uma piada mesmo.

Até agora tu não respondeu quais países aplicam esse alienismo que tu prega mermão.
 

overoad

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Nossa um soça atacando a FONTE e nao os argumentos e sem ver nada? Que coisa nova,nunca vi isso antes.

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Todas critica feita ao coronel eh "rebatida" com a mesma coisa "ah mas em todo lugar eh diferente e no brasil bla bla bla reforma fiscal cobrando mais impostos blablabla".
Na real não é exclusividade de socialista descartar uma fonte por conta do alinhamento da mesma. Fazemos a mesma coisa com fontes do lado socialista.
A maior diferença que tem é que as fontes do lado socialista só é possível considerar as notícias, e de modo bastante crítico, das grandes mídias. Já do outro lado, ainda que tenha MUITO material lixo, ainda assim há mídias menores que se comprometem mais com fatos do que em manter o discurso.

Enviado de meu SM-G610M usando o Tapatalk
 

Beren_

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A idéia de tributar mais quem tem mais condições de pagar é válida mas tem que ter muito cuidado na hora de implementar isso pra não virar aquela maluquice que a esquerda propõe onde o rico tem que sustentar o pobre. A coisa mais fácil do mundo é o rico juntar as malas e ir morar nos EUA.

A ideia de tributar mais quem tem mais, tributar quem tem lucro, tributar herança. É a coisa mais imbecil que existe.
Alias, maioria das propostas do Ciro Lula Gomes só conseguiria acabar de destruir de vez a economia e dar mais margem para corrupção. Tudo que vi até agora eh aumento de impostos (disfarçado de "reajuste" fiscal), ou seja, formas de dar mais dinheiro pro estado sem nenhum tipo de garantia que isso um dia seria retornado paras as pessoas. Já estão falando de voltar com CPMF..

Interessante, que mais "imposto nos mais ricos", já vem sendo aplicado a muito tempo, só que não é nos ricos pq o governo atual sabe que quem eh rico, bilionario mesmo, sabe como pagar menos ou não pagar imposto.
Mas, impostos maiores para quem ganha um pouco mais, como pequenas e medias empresas, já aumentou com o novo simples nacional de 2018.
Em resumo resumão mesmo, aumentaram as faixas de faturamento, mas reduziram o numero de faixas, ou seja, mais gente que fatura menos entra em faixas onde paga mais imposto. E com o fator de "desconto" que aplicam. quanto mais voce fatura, mais voce paga com relação ao % do faturamento, mesmo estando numa mesma faixa. Ou seja, produzir, vender, criar, etc. É desincentivado ao máximo.
Sabendo-se que pequenas e medias sao algo em torno de 80% dos empregos, percebe-se um cenario legal.
Mas vamos ao imposto sobre ricos e as imbecilidades dos "coroner".

Bem, para começar, vamos pelo básico, não existe nenhum argumento racional, uma garantia, um contrato, que obrigue realmente o estado a devolver o que foi recebido de imposto como serviços. Pois em ultima analise, embora exista uma constituição, ela é só um pedaço de papel que o estado escolhe quando e como deve ser usado. Conforme vivos ao longo dos ultimos anos mais do que nunca. Então permitir mais roubo de recursos privados para ser provavelmente roubado por politicos, já em si é absurdo. Mas isso é apenas o que vai acontecer.

Continuando, dos mais ricos a nivel de salários, engloba-se principalmente servidores publicos como juizes e legislativo. Politicos. Alguem que não seja insano realmente achar que vão taxar esses caras e não aumentar salários mais e mais para compensar?
Era melhor simplesmente baixar salario destes..Quando foi que ocorreu mesmo?

Agora vamos aos que realmente são ricos, milionários, bilionários. grandes bancos, industrias, comércios gigantescos, etc.
A maior parte dos paises do mundo, como EUA, Australia, Canada, paises europeus dos mais ricos, Nova Zelandia, enfim, grande parte, tem programas para cidadania para empresários. Se qualquer desses caras, muito rico, quiser mudar seus negocios para outro lugar, é simplesmente absurdamente fácil. E lógico que tem, bom empreendedores, são raros, e geram riqueza, geram empregos e produtos, então eles são como um produto escasso, um recurso natural que todos querem (menos os socialistas como Ciro Lula Gomes da Silva, alias, menos o Brasil, onde empreendedor eh quase criminoso).
As chances de que esse tipo de pessoa simplesmente de um basta, pois considera que está perdendo seu tempo e desperdiçando recursos no local errado, é muito grande. E muitos vão levar total ou parcialmente seus negocios para outros países. Só sobra mesmo os que por algum motivo precisam realmente estar aqui. Então a perda de riqueza, valor, empregos, pagar impostos lá. etc é simplesmente enorme. E ela JÁ ocorre. Com fuga para Mexico (que ja foi socialista, vejam so), Uruguai e Chile por exemplo. Isso sem falar de China né.
Basicamente, vamos dizer as pessoas "olha só, vamos pegar mais da sua renda, sem te dar nada em troca, pela honra de poder produzir riqueza aqui em nossa bela nação". Acho, só acho, que a maioria dos empresários malvadões não vão curtir muito a ideia.
E em contra partida, porque o Brasil não tem um programa desses que incentive empresários do exterior a vir para cá? A China enriqueceu e melhorou a qualidade de vida das pessoas, basicamente fazendo isso..Dando incentivo a empresas (ah blablabla salario de fome ) balela, já não é salario de fome a tempo.
Aí entram ainda os que recebem salarios altos no meio privado. O cara é bom no que faz, se formou numa boa faculdade publica aqui (sustentado por impostos dos pobres) e vai trabalhar nos EUA. Isso ai, estamos pagando para pessoas irem criar riqueza em outro lugar. Genial.
Depois devemos ainda pensar. Quem é rico, supostamente é bom com dinheiro, ou pode contratar pessoas boas com dinheiro, que vão saber sonegar. Rico não vai pagar imposto, a verdade eh essa. se necessário vão pagar propina para não serem taxados e vai rolar. Isso só interessa exatamente aos politicos, pois quanto mais voce taxa, mais se torna atrativo aos ricos pagarem gordas propinas para se livrarem de impostos. Ou seja, no final, porque poliicos querem taxar mais ricos? Eles não querem, eles querem mesmo é subir o quanto suas propinas valem. Quem ganha são políticos e fiscais.
De qualquer forma, voce perde os impostos deles, e pode ainda perder todos os produtos e serviços que eles geravam, e empregos. Novamente, isso já ocorre hoje, só fariam aumentar ainda mais.
Alem disso tudo, empresas passam a ter que dispender muito tempo e dinheiro em como se "proteger" do governo, recursos estes que poderiam estar sendo usados em algo realmente util, em produção, em serviços. Porque vou expandir uma fabrica se meu ganho a mais vai ser marginal? Não vou.

Quem quer taxar os ricos, é porque quer viver num país de pobres.

Claro, ainda podemos seguir o modelo do Chavez/Maduro e controlar e estatizar tudo...ou pode proibir as pessoas de sair, sei la cria um muro cercando o Brasil todo. Seria uma ideia do nivel de Coroner mesmo.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2073
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=208
 
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Beren_

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Realmente não tenho compromisso com realidade alternativa onde unicornios voadores cagam ouro nas pessoas.

Eu não preciso responder a perguntas retardadas que são completamente irrelevantes a qualquer coisa, eu já expliquei cientificamente e logicamente porque são irrelevantes. Se voce não entende, só lamento por sua falta de capacidade de faze-lo.

Já mostrei zilhoes de exemplos que mostram,. para voce que é empirista e se baseia em senso comum e não ciencia, de que basicamente todas as ideias do Ciro só vão empobrecer mais as pessoas. Mas voce quer continuar acreditando. Entao problema seu. Eles não tem chance de ganhar nada mesmo, ainda bem.

Inclusive, na crise de 29, o presidente Hoover 31 aumentou a taxa de impostos sobre ricos absurdamente, e o ano de 1932 foi um dos piores anos da crise. Roosevelt foi eleito logo depois exatamente com uma plataforma populista, pois sempre que um governo caga lindamente a economia, populistas aparecem.
 
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1) Não sou socialista
2) Eu conheço a fonte. Esse cara aí costuma distorcer muita coisa, fazendo jogo baixo, e por isso não vou perder 8 min vendo uma vídeo dele.

Sobre a foto:

Exijo o respeito de vossa senhoria. Reportado por possível violação das regras 7, 8 e 14 das condutas do fórum

EDIT: erro de digitação.
 
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