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[Tópico Oficial PrOgresSistas e Patriotas] Ciro Gomes Presidente 2018 [Contra Bancos e Rentistas]

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Biografia:
Ciro Ferreira Gomes é um político que nasceu numa família de pessoas envolvida na política. O seu pai José Euclides Ferreira Gomes foi prefeito do município de Sobral no Ceará por três vezes e seu tio Vicente Antenor Ferreira Gomes, irmão de seu pai, foi prefeito e deputado estadual.

Ciro Gomes nasceu em São Paulo na cidade de Pindamonhangaba no dia 06 de novembro de 1957 filho do casal José Euclides Ferreira Gomes e dona Maria José. Ciro Gomes teve quatro irmãos sendo dois deles políticos como Cid Gomes que foi governador do Ceará duas vezes e Ivo Gomes, prefeito de Sobral. A carreira política na família de Ciro Gomes é algo enraizado. O mesmo fez Faculdade de Direito na Universidade Federal do Ceará e desde muito novo dedica-se a causas políticas, sendo, inclusive, candidato à presidência da UNE.

No início dos anos 80 esteve envolvido com o ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e depois se transformou em Partido Democrático Social (PDS). Em 1982 filia-se ao respectivo partido e se candidata a deputado estadual, conseguindo se eleger e reeleger em 1986 já pelo PMDB. Ao lado de grandes nomes da política nacional como o saudoso Mário Covas e o veterano Tasso Jereissati ajudou a fundar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Nas eleições presidenciais de 1989 esteve apoiando Mário Covas, mas no segundo turno apoiou Luís Inácio Lula da Silva e não Fernando Collor de Mello.


Em 1990 Ciro Gomes se candidatou ao governo do Estado do Ceará e venceu às respetivas eleições, sendo o primeiro governador eleito pelo PSDB. Quando esteve à frente do estado entre 1991 e 1994 Ciro Gomes foi considerado o melhor governador do país. Na época deixou o cargo para assumir a Secretaria da Fazenda após receber o convite diretamente de Itamar Franco – então Presidente da República. Até aquele momento Ciro Gomes que mantinha-se entre uma postura de direita e flertava com a esquerda resolveu tomar uma atitude e desfiliou-se do PSDB e migrou para o recém criado partido do advogado Roberto Freire o Partido Popular Socialista (PPS) que na verdade era o antigo Partido Comunista Brasileiro.

Pelo PPS Ciro Gomes disputou as eleições presidenciais em 1996 alcançando 7. 426,190 de votos e ficando em terceiro lugar na corrida presidencial. Já em 2002 embora tenha conseguido mais votos que em 1996 Ciro Gomes ficou em quarto lugar ao disputar novamente às eleições presidenciais pelo mesmo partido. Quando Lula se elegeu foi convidado por ele para ser Ministro da Integração e acabou aceitando o cargo, mas abandonou em 2006 para sair candidato a deputado Federal.

Ciro Gomes, então, se elegeu deputado federal, sendo um dos mais bem votados do país, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em 2010 não participou do pleito, mas apoiou Dilma no segundo turno. Tem declarado ser candidato a Presidência da República, caso haja um interesse de partidos como o PT.

Ciro Gomes foi casado com a ex-Senadora, pedagoga e liderança política Patrícia Saboya Gomes com quem teve três filhos sendo eles Ciro Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes e Lívia Saboya Ferreira Gomes. Foi casado com a atriz Patrícia Pillar, mas acabou se separando em 2011. Atualmente vive com Zara Castro e com o mesmo tem um filho de nome Gael.


Agricultura:
Agricultura brasileira e desenvolvimento
O Brasil jamais deverá abrir mão de suas vantagens comparativas agrícolas num projeto de desenvolvimento. Com terras agricultáveis continentais, a maior reserva de água doce do mundo e sol o ano inteiro, temos condições inigualáveis para a agricultura. Junto à mineração, compõe o único setor superavitário da balança comercial brasileira e o equilíbrio proporcionado pelos seus rendimentos tem sustentado o país.

A agricultura brasileira hoje
No Brasil convivem dois modelos agrícolas distintos: o agronegócio e a agricultura familiar. Apesar de ter muitas vezes uma apreciação negativa do imaginário popular por conta de casos de violência e exploração no campo, não-cumprimento da legislação ambiental e concentração de terras, o agronegócio é fundamental para a economia brasileira. Coibir práticas ilegais é tarefa fundamental do Estado, que deve garantir a aplicação da Constituição e a justiça nessa atividade essencial ao país. Da mesma forma, o Estado brasileiro tem que continuar garantindo o suporte tecnológico e financeiro (para o financiamento da safra) ao agronegócio. A cultura da soja, por exemplo, tornou-se viável no cerrado em virtude da biotecnologia desenvolvida pela Embrapa, e o cacau também teve grande apoio histórico da CEPLAC.

A agricultura familiar também cumpre um papel fundamental na economia brasileira. Esse modelo agrícola produz 70% dos alimentos que consumimos internamente e, além disso, emprega 70% dos trabalhadores do campo, dado que no agronegócio o trabalho é muito mecanizado. No entanto, o modelo da agricultura familiar apresenta três desafios para seu desenvolvimento: 1) em comparação ao agronegócio, seus custos são hoje mais altos para a maioria dos produtos; 2) suas dificuldades de armazenamento e escoamento de produtos perecíveis são maiores e 3) suas condições de financiamento são piores.

Um novo projeto agrícola
Precisamos de um projeto que atenda às necessidades de ambos os modelos agrícolas. No caso do agronegócio, a derrubada dos juros melhorará o gargalo do financiamento. Precisamos, ainda, retomar as pesquisas biotecnológicas da Embrapa e da CEPLAC, por exemplo.

Podemos superar os problemas da agricultura familiar hoje com 1) escolha de produtos que requerem mão de obra mais intensiva no cultivo; 2) assistência técnica e jurídica do Estado para a produção, armazenamento e formação de cooperativas de processamento industrial, evitando o perecimento das safras e, por fim, 3) concessão pelo Estado de linhas de crédito especiais e 4) articulação da agricultura familiar, via cooperativas, com as grandes empresas de exportação, garantindo mercados e escoamento da produção. Além disso, esses projetos locais poderiam oferecer solução para assentamentos bem-sucedidos de trabalhadores sem-terras, com um projeto consequente de reforma agrária. Ao fornecer tecnologia, financiamento e acesso ao mercado, o Estado destrava o pequeno produtor e lhe permite produzir bens de maior valor agregado.

Ciro e o papel da agricultura no desenvolvimento
Ciro Gomes tem defendido essas soluções para a agricultura brasileira. O modelo proposto aqui para a agricultura familiar foi aplicado por ele no Ceará, transformando esse estado que não tinha tradição na produção de abacaxi, em dois anos, no maior produtor brasileiro da fruta. Além disso, Ciro propõe uma política industrial voltada para o processamento de produtos agrícolas, pois isso agregaria valor a produtos que exportamos em estado bruto sem exigir alta tecnologia. Também defende o incentivo à criação de uma indústria de insumos agrícolas, já que 40% de nossos custos no setor ainda são com importação de defensivos e implementos.
Ciência e Tecnologia:

Tecnologia e projeto nacional de desenvolvimento
Possuir tecnologia de ponta é uma condição necessária para o desenvolvimento industrial de um país. E a criação e posse de tecnologia de ponta raramente são possíveis sem o avanço científico básico. Tecnologia é a chave não apenas para produzir mais barato, mas também para produzir produtos com uma qualidade competitiva no mundo. Historicamente, os períodos de desenvolvimento intenso de muitos países (como EUA, Alemanha, Rússia, China, Brasil) estão associados a intenso desenvolvimento científico e tecnológico estruturado pelo Estado. Não raramente, os gastos com defesa nacional são grandes impulsionadores desses avanços.

Nosso problema tecnológico
Contrariamente ao consolidado no imaginário de muitos brasileiros, o Brasil já esteve na vanguarda tecnológica em muitos setores. Em nosso país desenvolvemos a tecnologia de exploração de petróleo em águas profundas, biocombustíveis, fibra ótica e métodos baratos de enriquecimento de urânio, assim como fizemos uma revolução agrícola com biotecnologia. Esses avanços citados foram obtidos com investimentos e pesquisa de órgãos estatais. Houve um período de expansão ainda tímida nos gastos federais com ciência e tecnologia entre 2002 e 2013. No entanto, desde 2016 o governo federal e as empresas com participação estatal têm cortado dramaticamente seus gastos nesses setores, agravando nosso atraso tecnológico.

Em 2017 o governo federal está investindo em Ciência e Tecnologia o percentual mais baixo da história do país: 0,2%. Programas fundamentais para nossa segurança energética e militar, estão estrangulados pela falta de recursos. Além disso, nosso país tem ficado cada vez mais dependente de tecnologias estrangeiras para realizar suas tarefas de defesa e proteção de sua soberania. Sob o aspecto mais estrutural, o Brasil não tem hoje em dia condições realistas de competir na principal ponta tecnológica do mundo, a eletroeletrônica. Abrindo mão dos setores em que ainda fazemos pesquisa de ponta, estamos comprometendo o resto de nossa indústria primeiro pela dependência da importação de tecnologias que não podemos pagar apenas com a exportação de produtos agrícolas e minerais de baixo valor agregado, segundo com a limitação do fomento à inovação.

Tecnologia para o desenvolvimento
O papel do desenvolvimento tecnológico para o desenvolvimento industrial hoje é muito maior do que era há cinquenta anos. A velocidade do desenvolvimento tecnológico no mundo torna rapidamente obsoletos não só produtos industriais como também seus meios de produção. Um projeto nacional de desenvolvimento precisa retomar o papel do Estado, central em todo o mundo capitalista, no financiamento e desenvolvimento da tecnologia necessária para a reindustrialização do país. Para isso, será fundamental a coordenação entre a academia brasileira e as empresas estatais e privadas voltada ao desenvolvimento ou aperfeiçoamento de novas tecnologias.

Um caminho brasileiro
Ao contrário de modelos anteriores nacional-desenvolvimentistas, quando a tecnologia era desenvolvida lentamente, a tecnologia hoje evolui em ritmo vertiginoso e o Brasil não pode simplesmente se fechar como se, em dez anos, pudesse alcançar a ponta tecnológica em qualquer setor. Um projeto atual de desenvolvimento tecnológico precisará escolher áreas nas quais nosso país pode retomar a liderança. Isso aponta para três áreas estratégicas, em que estávamos fazendo pesquisa de ponta – ainda sendo possível apostar no desenvolvimento de uma quarta área. Por exemplo, ao lado do investimento maciço nos setores de defesa, agricultura e derivados do petróleo, o Brasil tem condições de desenvolver a química fina e a tecnologia farmacêutica investindo em pesquisa de engenharia reversa. Isso permitiria ao país produzir grande parcela dos fármacos cuja compra do exterior consome os orçamentos nacionais da saúde, pois grande parte desses medicamentos são produzidos sob patentes vencidas. Outra necessidade é equacionar o problema do financiamento tecnológico brasileiro com a queda dos juros para padrões internacionais e o desenvolvimento de uma cultura de “venture capital” no Brasil, que permita dar asas ao engenho de nossos jovens cientistas.

Ciro tem clareza da centralidade da questão tecnológica
Como pode ser percebido pelas participações indicadas nos links desta página, Ciro Gomes é um dos políticos brasileiros que mais tem chamado a atenção para a gravidade desse atraso tecnológico para o crescimento brasileiro. Ciro está determinado a não só recuperar o nível de investimento tecnológico do Estado como também a equacionar o financiamento da pesquisa no Brasil, estrangulado com as taxas de juros reais mais altas do mundo.

Educação:
A educação e o projeto de desenvolvimento
Todo projeto nacional de desenvolvimento precisa estar ancorado a um plano nacional de educação que garanta não só educação básica de qualidade como uma academia integrada aos esforços de formação profissional, inovação tecnológica associada à produção e voltada à compreensão dos problemas brasileiros. Grandes evoluções na educação básica são condições necessárias para o progresso civilizatório e econômico, porque promovem novas competências e habilidades, aumentam a produtividade do trabalho, revelam novos talentos científicos e diminuem a desigualdade social e a diferença de oportunidades entre as crianças.

A educação no Brasil
A educação básica brasileira continua não sendo uma prioridade do Estado. A média salarial baixa do professor do ensino básico no Brasil ainda é um grande obstáculo à nossa educação pública. O índice de escolarização média brasileira é metade do índice argentino e pouco mais de um terço do de Cuba. Além disso, o modelo pedagógico efetivamente praticado no Brasil privilegia o mero acúmulo de informações, sem se preocupar em desenvolver a capacidade crítica dos alunos. No ensino superior, avançamos, mas ainda temos somente 18% de jovens de 18 a 25 anos matriculados. Mas há bons exemplos no país.

Uma revolução na educação
O exemplo de Sobral, melhor IDEB do país, mostra que, mesmo com limitação orçamentária e com o modelo pedagógico atual, poderíamos estar bem melhores do que estamos hoje no Brasil.
O país precisa, no entanto, de uma verdadeira revolução na educação brasileira com 4 princípios norteadores:

  1. Priorizar o investimento em gente (preparo e remuneração dos profissionais);
  2. Apoio material à criança pobre para permanência na escola e diálogo com seu grupo familiar, trazendo-o para o acompanhamento escolar;
  3. Mudança radical no conteúdo, abandonando o foco na memorização de fatos e fórmulas e focando no desenvolvimento de capacidades analíticas (práticas e conceituais) para aprender a aprender;
  4. Adaptação da escola à era digital, informatizando todos os procedimentos possíveis no espaço escolar, mas, principalmente, disponibilizando conteúdo informativo e interativo atraente para a nova geração de brasileiros.


A principal habilidade a ser aprendida num mundo com excesso de informação e tecnologias em permanente mudança é a capacidade de selecionar e relacionar informações, considerar pontos de vista distintos e contrastar posições. As crianças precisam aprender a aprender e a criticar. Não se trata aqui da promoção do relativismo, mas de um genuíno pensamento crítico e científico. O modelo do professor reprodutor de informações é obsoleto, pois o acesso à informação hoje é fácil e maciço via internet. Ele deve, portanto, assumir outros papéis, como o de ensinar a buscar e a relacionar informações, intervir em dificuldades individuais de aprendizado, abordar o mesmo conteúdo de pontos de vista distintos e ajudar a desenvolver a reflexividade e a autonomia do aluno para o aprendizado durante e posteriormente aos anos de escolarização.

Por que Ciro?
Ciro vem insistindo no papel da academia como pilar fundamental da coordenação com o executivo e a iniciativa privada para a viabilização de um projeto industrial e de modernização brasileiro. Da mesma forma tem defendido nos últimos vinte anos uma reforma educacional nos moldes das desenhadas aqui. Para poder realizar Ciro defende que não há outro caminho ao Brasil que não a revogação da PEC 55, que congelou por vinte anos os gastos em educação na Constituição.
Geopolítica:

Projeto de desenvolvimento e a geopolítica
Para poder decidir seu destino, um país precisa se posicionar adequadamente perante o conjunto das nações. É preciso ter em mente que cada contexto tem suas contradições. E cada contradição traz possibilidades. As dimensões do território e da economia brasileira e o histórico de sua política externa, pautada pela busca da solução pacífica dos conflitos e respeito à soberania dos países, são fatores que dão ao Brasil condições privilegiadas na construção de parcerias que abram espaço nas relações internacionais, com o objetivo de potencializar seu projeto de nação. Para isso, é necessário estabelecer um projeto de nação.

América latina e o Caribe
A integração latino-americana e caribenha, prevista na Constituição brasileira, é um imperativo aos países dessa região, não apenas pela proximidade geográfica. A exploração colonial europeia e a consolidação de uma “América não-latina”, com o fim da Guerra de Secessão estadunidense, impuseram à nossa região uma unidade que só se fortaleceu com a divisão internacional do trabalho do pós-guerra. Por esse motivo, as elites locais, estabelecidas e sustentadas pela gestão da dependência, sempre veem com desconfiança, quando não combatem abertamente, qualquer movimento no sentido da união latino-americana e caribenha. Mesmo países que aproveitaram a dinâmica da economia mundial, sem romper com a condição de dependência, conseguindo algum grau de industrialização e desenvolvimento, regridem, hoje, à condição de fornecedores de matéria prima, de mão de obra e de produtos de menor valor agregado. Em um “mundo de gigantes” em conflito entre si e hostis ao surgimento de novos focos de poder, um projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil não pode prescindir da integração com os países caribenhos e latino-americanos pela convergência de interesses e possibilidade de ajuda mútua.

BRICS
O BRICS – acrônimo formado pelas iniciais dos nomes de cinco países, a saber, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa) – é um agrupamento de nações que teriam um papel relevante no estabelecimento de uma nova ordem multipolar internacional. Apesar das grandes diferenças entre seus membros e do enlace relativamente frágil que liga os países do grupo, o Brasil poderia se beneficiar da construção desse bloco que propõe criar novas dinâmicas políticas, jurídicas, comerciais, de transferências tecnológicas e de fontes de financiamento não diretamente subordinadas à ordem internacional estabelecida no pós-guerra. Nesse sentido, foi fundando, em Fortaleza, Ceará, em 2014, o Banco do BRICS – a primeira agência multilateral de financiamento mundial alternativa ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e ao Banco Mundial.

Ciro Gomes e a política externa brasileira
Ciro Gomes tem insistido na necessidade de o Brasil buscar nas relações internacionais formas de romper com as interdições de financiamento e de transferência tecnológica, além de abrir mercados mais diversificados para produtos nos quais o país tenha um protagonismo mais imediato. Ações como essa poderiam sustentar um processo de reindustrialização do país, com foco em áreas estratégicas definidas em um projeto nacional de desenvolvimento. Como Ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, Ciro ajudou na consolidação do Mercosul. Crítico da antiga ALCA – proposta estadunidense de estabelecer uma Área de Livre Comércio nas Américas liderada por eles –, Ciro vê no BRICS oportunidades ao Brasil de se estabelecer em uma nova ordem internacional multipolar, mas sempre ressaltando que não deseja trocar o imperialismo dos Estados Unidos pelo imperialismo de nenhum outro país.

Infraestrutura e Energia:
Infraestrutura e projeto nacional de desenvolvimento
Infraestrutura é, basicamente, a base que faz a nossa civilização funcionar: estradas, pontes, sistemas elétricos, ferrovias, aeroportos, portos, telefone e internet. Uma infraestrutura bem conservada aumenta a eficiência econômica da sociedade e reduz ameaças advindas de desastres, além de possibilitar um crescimento econômico sustentado e integrado.
Isso evidencia que o desenvolvimento nacional tem que estar fortemente atrelado a um projeto de logística e infraestrutura. A melhoria na qualidade da infraestrutura pode diminuir consideravelmente os custos e os desperdícios nas cadeias de produção e aumentar a eficiência da economia brasileira.

A situação da infraestrutura no Brasil
A evolução das atuais condições da infraestrutura no Brasil precisa acontecer de forma sistêmica em quatro grandes áreas:

  1. Infraestrutura de transportes e logística – Depois de muitos anos de concentração de investimentos em sistemas de transportes rodoviários, o Brasil obteve recentes avanços com investimentos em sistemas ferroviários e hidroviários, que tem custos de operação e manutenção mais baixos, além de desafogar as nossas rodovias e reduzir o número de acidentes. Essa priorização deve continuar, e as políticas devem ser pensadas de forma inteligente. A continuidade dos projetos de ampliação e manutenção da infraestrutura de transporte possibilitará um aumento da competitividade da produção agropecuária nacional, e uma melhoria significativa na qualidade das nossas rodovias.
  2. Energia – Enquanto quase 70% da energia elétrica do planeta é gerada a partir de fontes não renováveis e poluidoras, o Brasil possui mais de 65% da sua energia elétrica gerada a partir da água. Essa demanda tende a se ampliar com o aumento da população e com o crescimento econômico do país. Estudos mostram que, em 2040, essa demanda tende a dobrar. É fundamental que repensemos o futuro energético do país, com investimentos sólidos em energias renováveis, e se possível com diversificação e descentralização da nossa produção de energia.
  3. Infraestrutura urbana – As empresas de ônibus possuem uma força política muito grande nas cidades brasileiras, e a falta de controle e regulamentação desses sistemas tem levado a grande maioria dos sistemas de transporte urbano à saturação. Isso pressiona as pessoas que podem a continuamente escolherem pelo transporte individual e motorizado, gerando uma demanda que a infraestrutura da maioria das cidades brasileiras não suporta. Nos últimos anos, os trabalhadores brasileiros têm perdido cada vez mais tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho, tempo esse que é roubado de sua vida e sua família e adicionado à carga horária de trabalho diária e não remunerada. Como se não bastasse ser uma grande desgraça humanitária, isso ainda diminui a produtividade de nossas economias urbanas.
  4. Saneamento básico e ambiental – Os níveis brasileiros de saneamento básico ainda são baixíssimos se comparados com países desenvolvidos, o que provoca uma desgraça social com reflexos graves nos custos do sistema de saúde e na produtividade média do trabalhador. Poucos governos têm interesse em investir em saneamento, pelos altos custos e pelos baixos retornos políticos desses investimento.


Investir em infraestrutura
Por si só, o investimento em infraestrutura é motor de desenvolvimento mesmo antes da entrada em operação da obra em questão. Num cenário de necessidade de retomada da atividade econômica, esse tipo de investimento se torna ainda mais importante. E, tendo em vista o diagnóstico defendido, ele poderia se concentrar na conservação de rodovias, continuidade de projetos de ferrovias e hidrovias e solução de gargalos logísticos. No campo energético, encerrado o ciclo das grandes hidroelétricas, temos que iniciar uma política ampla de descentralização da produção de energia elétrica. No entanto, o investimento em geração de energia eólica, por exemplo, tem eficiência limitada e restrita a regiões com vento constante. Concluir projetos de outras fontes energéticas é uma necessidade, assim como diminuir o desperdício de energia de nossa rede. É necessário também que o Brasil invista no controle da tecnologia fotovoltaica para que se torne economicamente viável o aproveitamento de nosso enorme potencial solar. Nas grandes cidades, o investimento em sistemas de transporte de massa, que atendam em parceria com estados e municípios, deveria ser a prioridade do Estado. Só esses sistemas podem, ao mesmo tempo, mitigar a poluição e diminuir o custo e a absurda perda de tempo e produtividade causada pelo trânsito saturado. Por fim, levar os índices de saneamento básico no Brasil ao nível dos índices dos países mais desenvolvidos é prioridade civilizatória e humanística de nossa nação.

Ciro tem experiência e o senso de prioridade sobre a questão da infraestrutura
Ex-ministro da Integração Nacional, formulador do bem-sucedido projeto de transposição do rio São Francisco, de sua consequente revitalização e da criação do comitê de bacias, ex-presidente da Transnordestina, assim como o governador responsável pela construção em tempo recorde do canal do trabalhador – que salvou o Ceará da sede – Ciro tem abordado insistentemente o tema da desmistificação da geração de energia e da necessidade de reorientar o gasto do Estado em infraestrutura. Político preocupado com nossos problemas de competitividade sistêmica, é uma pessoa que tem todos os atributos necessários para liderar esse esforço gigante que o Brasil precisa fazer.

Pequenos Negócios e Empreendedorismo:

O novo projeto nacional e o empreendedorismo
O esforço de construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento deve passar necessariamente pelo fortalecimento de uma nova classe de empreendedores, que democratize o capital no Brasil. Ao não priorizar os investimentos nas grandes corporações, dando acesso aos médios e pequenos, o país poderá finalmente incorporar à economia toda essa energia criativa e de trabalho, que hoje em dia está sendo desperdiçada no país.

A situação do microempreendedor hoje
Os antigos empresários brasileiros se viciaram com as décadas de rentismo. É preciso encerrar esse processo, que drena o investimento produtivo e desconstrói os vínculos de alguns empreendedores com o país, que emigram, levam suas empresas a outros países e deixam de se reconhecer como cidadãos brasileiros..
Ao mesmo tempo, o Brasil assiste a um fenômeno novo: o da classe média emergente ascendida das classes populares, que superou a precarização dos anos 90 e tem agora seus próprios micro ou pequenos empresários trabalhando ombro a ombro com funcionários em suas pequenas lojas, serviços ou oficinas. Esses novos empreendedores ascenderam muitas vezes à custa de verdadeiro esforço pessoal, sem contar com uma formação profissional em nível superior, mas mobilizando suas próprias disposições para administrar seus custos e ganhos, uma vez que o Estado não os contempla com oportunidades de financiamento, orientação e formação especializada. Criou-se, portanto, um tipo de microempreendedor que despreza o Estado por não ver o papel que ele pode exercer para melhorar sua vida ou seus negócios, nem entender que ele na verdade está apropriado pelas grandes corporações.

Vocações para a inovação estão sendo perdidas
Em paralelo a esses novos pequenos empreendedores, temos toda uma geração nas escolas técnicas e universidades cheia de ideias e impulsos para empreender, mas sem meios para criar um negócio. Apesar do discurso culpando os impostos e a burocracia, essa energia inovadora é, na verdade, desperdiçada pela falta de condições de financiamento. Os juros no Brasil são muito mais altos que a rentabilidade média dos negócios, estimulando jovens a não contraírem empréstimos para iniciar uma empresa. Além disso, a presença de “venture capital”, capital de risco sem garantias que se associa a ideias inovadoras, não existe no Brasil.

Incentivar e diversificar o financiamento
O Brasil precisa investir numa nova geração de empreendedores vindos de baixo. Temos que democratizar a formação de capital e ajudar a contrabalançar os interesses de grandes corporações e da velha classe empresarial brasileira que se viciou no rentismo. O caminho para aproveitar essas vocações passa, tanto no caso dos novos microempresários como dos jovens inovadores, pela mesma solução: baixar os juros e restaurar o crédito nacional. Uma vez que não há tradição privada no Brasil nesse sentido, temos que usar o Estado para fomentar mecanismos de “venture capital”, que foram os responsáveis pela fundação de empresas como a Apple e a Microsoft nos EUA, por exemplo. Neste tipo de financiamento, o jovem ou qualquer empreendedor que tenha uma ideia inovadora submeteria um pedido a um comitê constituído por membros da sociedade civil, que por sua vez avaliaria a concessão pelo Estado desse capital de risco. A taxa de retorno das iniciativas bem-sucedidas comporia um fundo que replicaria o sistema, pouco onerando os cofres públicos. Além disso, algumas dessas iniciativas já poderiam ser garantidas, em seu início, por incubadoras de empresas e compras governamentais.

Ciro e a microempresa
Ciro Gomes é o único político que manifesta compreensão da importância dessa nova classe empreendedora e emergente como semente de uma nova oportunidade de desenvolvimento no Brasil. Além disso, identifica claramente nos juros e falta de crédito o maior obstáculo ao surgimento de novas empresas no país. Vale a pena conferir a posição de Ciro no vídeo em anexo.

Política Industrial:

A política industrial ainda é o centro de um projeto nacional
Os apelos a uma economia “pós-industrial” ainda são nada mais que discurso de nações altamente industrializadas. Embora em todo o mundo o padrão seja a diminuição da participação da indústria no PIB, é a produção de alto valor agregado que garante equilíbrio e vantagens na balança comercial. Se nos tornarmos uma nação exclusivamente agro exportadora, seremos condenados à miséria e a uma posição periférica global, sem recursos para sustentar padrões de consumo de produtos importados de alto valor agregado. Temos que pactuar entre governo, patrões e empregados uma nova política industrial no bojo de um projeto nacional de desenvolvimento. Uma nação tem que escolher o que vai importar e o que vai produzir internamente para financiar seu consumo. Nenhuma nação hoje pode produzir tudo e muito menos importar tudo.

Não temos política industrial
A queda nos preços das commodities agrícolas e minerais e nossa desindustrialização tornaram nosso balanço de pagamentos insustentável. A indústria que já respondeu por 36% do PIB em 1985 voltou aos níveis de participação de 1910 e pode chegar neste ano a 9% do PIB. Reverter esse cenário requer o planejamento, investimento e comando do Estado. Nos últimos três anos a indústria brasileira voltou a experimentar processos de desmanche e desnacionalização. Não tem acesso a crédito com taxas de juros de padrões internacionais, não tem escala por causa de nosso ainda pequeno mercado interno e está três gerações atrasada tecnologicamente. Enfrenta também uma taxa de câmbio irreal e depreciada e não tem qualquer proteção, como têm as indústrias nacionais dos países desenvolvidos. Ao contrário, o atual governo se move para jogar no mercado internacional, para ser esmagada, o que restou de nossa indústria de mãos e pernas atadas no mercado internacional para ser esmagada. Como se não bastasse, o único concessor de crédito no país a taxas de juros compatíveis com a atividade produtiva, o BNDES, tornou-se alvo do discurso neoliberal, que ao identificá-lo como a última defesa da empresa nacional, busca criminalizar suas atividades de crédito.

O princípio básico: partir de base primária sólida
O Brasil foi o país que experimentou, entre 1930 e 1980, a industrialização mais vertiginosa do século XX. Não precisamos descobrir um caminho para a industrialização, mas voltar a trilhá-lo, adaptando-o aos novos tempos e circunstâncias. Para reindustrializar o país não cabem a estatização ou o protecionismo generalizado, nem cabe priorizar, num primeiro momento, o desenvolvimento de setores altamente tecnológicos nos quais estamos em posição totalmente retardatária. De início, temos que eleger setores que não possuam grande atraso tecnológico e agreguem valor a produtos que exportamos em estado bruto, nos quais teremos vantagens comparativas. Pode ocorrer, nessa primeira fase, a eleição de quatro setores:

  1. Complexo industrial do petróleo e gás, que gera um rombo de 25 bilhões nas contas com o exterior. Apesar de autossuficientes, ainda exportamos petróleo em estado bruto e o importamos transformado em derivados que podemos facilmente produzir aqui.
  2. Complexo industrial da saúde, que gera um déficit de 20 bilhões de dólares nas nossas contas, embora grande parte dos componentes químicos e remédios importados esteja com patente vencida. A criação de institutos de engenharia reversa, por exemplo, resolveria esse problema em alguns anos e baratearia muito o custo de nossa saúde e remédios.
  3. Criação de um complexo industrial do agronegócio, setor que gera 90 bilhões de superávit, mas no qual 40% dos custos de produção são de importados. O Brasil não produz defensivos nem implementos agrícolas, assim como não processa os cereais e frutas que produz, vendendo-os em estado bruto.
  4. Complexo industrial da defesa, responsável por 20 bilhões em gastos anuais que poderiam ser maiores. O Brasil não pode prescindir de uma indústria capaz de produzir em território nacional itens básicos de defesa, nem pode continuar dependendo de GPS ou satélites estrangeiros para a própria defesa.
Ciro e o caminho para reindustrializar e crescer
Ciro defende que nenhuma experiência de sucesso econômico no mundo se deu sem cinco fatores. O primeiro é uma taxa de juros baixa, que equivalha a menos que o lucro médio dos negócios produtivos. Isso é necessário, pois ninguém corre o risco de investir em produção industrial quando pode ganhar mais, em segurança, com rendimentos de juros. O segundo fator é uma alta taxa de poupança interna, ou seja, o país tem que reinvestir grande parte do que produz. A China tem sua formação bruta de capital em torno de 40% do PIB, enquanto o Brasil mantém 15%. O terceiro é uma forte coordenação entre governo, com capacidade de investimento, empreendedores e uma academia dedicada a produzir os avanços tecnológicos necessários para o crescimento. O quarto fator é o investimento maciço em educação, pois isso aumenta a produtividade da força de trabalho e o desenvolvimento científico. O quinto fator é a manutenção de uma taxa de câmbio realista, estável, que evite o populismo fácil do consumo de importados e dê segurança para o desenvolvimento de setores industriais nacionais. Essa clareza de nossa situação é mais um motivo pelo qual estamos “Todos com Ciro”.


1 – Projeto
Plano de trabalho que estabelece objetivos, prazos, métodos de supervisão, coordenação, avaliação e controle. Um projeto nacional pressupõe uma visão de país, baseada num diagnóstico realista sobre a história e o momento atual do Brasil, e numa proposta de onde queremos chegar, de que Brasil queremos e podemos ser. Para tanto, é preciso refletir a curto, médio e longo prazo. Esse projeto deve ser fruto de um profundo debate democrático, sedimentando uma aliança entre os trabalhadores, os empresários e a academia brasileira.

2 – Nacional
Na economia globalizada, as condições de empreendimento e financiamento continuam sendo dramaticamente nacionais e desiguais. Os juros no Brasil são muito mais altos do que no resto do mundo; a taxa de câmbio brasileira é desfavorável à produção industrial; e a infraestrutura – carente de investimentos pelo galope da dívida pública em função dos altos juros – não é competitiva internacionalmente. Uma política nacional, nesse contexto, não implica em protecionismos indiscriminados que favoreçam setores nacionais não competitivos, apenas por serem nacionais. Mas, dentro de um projeto, requer que sejam consideradas as novas formas de produção e a velocidade dos ciclos tecnológicos dos dias atuais. O Estado Nacional deve induzir os setores estratégicos, estimular os campos em que o Brasil possui um protagonismo natural, formular políticas tarifárias e cambiais favoráveis, investir em ciência e tecnologia. Em suma, deve coordenar nosso projeto nacional, como ocorre em todos os países avançados.

3 – Desenvolvimento
Para superar o subdesenvolvimento e a dependência não basta o crescimento econômico. É necessário romper com a condição de subdesenvolvido e dependente e recolocar o Brasil na divisão internacional do trabalho por meio do desenvolvimento tecnológico, produtivo e, sobretudo, humano. Não há país desenvolvido onde as pessoas vivam mal. Um projeto nacional de desenvolvimento, em um país com os níveis de desigualdade do Brasil, deve ter como obsessão criar as condições para a promoção da justiça social, deve reparar dívidas históricas do país com o próprio povo, gerando oportunidades menos desiguais, ao mesmo tempo em que dinamiza esse gigante mercado interno que pode converter em sustentável o ciclo de desenvolvimento que merecemos, e iremos, ter no nosso país.
 
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onurb88

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Noctua

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@Mestre Pijama quer me ajudar a organizar o tópico?

Alguém mais que apoiará a candidatura de Ciro, se estiver disposto a me ajudar a criar a arte do tópico, etc. me mandem MP.

Abraço!
 


Joey Tribbiani

Ei mãe, 500 pontos!
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Cirão como o Grande Líder da oligarquia cearense, que coordena seu irmão Cid Gomes, o atual governador Camilo e o prefeito da capital, Roberto Cláudio, só se entusiasma com a prestação de culto dos jovens dinâmicos, viúvos de Lula, eufóricos com sua retórica sedutora, de conteúdo convenientemente oportunista.

Nem os sectários Humanas do Ceará aguentam esse cara.

Algumas coisinhas que retirei de tópicos passados. Licitações superfaturadas e flagrantemente ilegais, mas que nada é feito neste Estado Federativo que adota um regime feudal, sem órgãos de controle, que massacra professores da rede pública, abarrota de terceirizados e cabides de emprego os órgãos públicos, acabou com a vida dos policiais militares, com seu regime de 60 horas semanas de trabalho (o que gerou diversos suicídios, no período, e cujo efeito colateral gerou o atual opositor da dinastia, Capitão Wagner), e tantos outros escandalos, que são convenientemente ignorados pelos desonestos intelectuais, como de praxe.

Só para ilustrar.

Show de Claudia Leitte no réveillon de Fortaleza custará R$ 880 mil
Cantora baiana é uma das principais atrações da festa de virada do ano.
Valor inclui todos os gastos da equipe da cantora, afirma secretário.

O show da cantora Claudia Leitte no réveillon de Fortaleza vai custar R$ 880 mil aos cofres públicos. O valor vazou em um documento compartilhado em redes sociais com a assinatura do secretário executivo do governo Laudélio Antônio de Oliveira. O custo da atração foi confirmado pela Prefeitura de Fortaleza, que ressalta que o valor inclui todos os custos da equipe da cantora.

Além de Claudia Leitte, o show do réveillon de Fortaleza terá como atrações a dupla Jorge & Mateus, O Rappa, Simone e Simaria, Luís Marcelo e Gabriel, Beto Barbosa, Ítalo e Reno, Waldonys, Solteirões do Forró, Forró Real, Bandas Patrulha, Acaiaca e Paulo José e Banda.

A estimativa do secretário de turismo de Fortaleza, Érick Vasconcelos, é que o público chegue a 1.2 milhão de pessoas, superando a marca do reveillon do ano passado.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...reveillon-de-fortaleza-custara-r-880-mil.html


Ceará paga R$ 650 mil para Ivete Sangalo inaugurar hospital
http://politica.estadao.com.br/noti...-ivete-sangalo-inaugurar-hospital-imp-,988003

Show de Plácido Domingo custará R$ 3,3 milhões
http://www1.folha.uol.com.br/poder/...3-milhoes-por-festa-com-placido-domingo.shtml

Fortaleza gasta R$ 2,4 milhões com cachês de 10 atrações do réveillon
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...s-com-caches-de-10-atracoes-do-reveillon.html

Governo torra até R$ 6,4 milhões em shows. Descubra cachê por artista!
http://noticias.r7.com/economia/fot...a-cache-por-artista-02052013?foto=18#!/foto/1
Ministério Público do Ceará recebeu informações de gastos de R$ 10 milhões no Reveillon de 2016.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...rmacoes-sobre-atracoes-do-reveillon-2016.html

Construção de aquário de R$ 300 milhões gera polêmica em Fortaleza (CE)

http://noticias.r7.com/jornal-da-re...ilhoes-gera-polemica-em-fortaleza-ce-17102015
AQUÁRIO EM FORTALEZA SERÁ O TERCEIRO MAIOR DO MUNDO
https://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/aquario-fortaleza-sera-terceiro-maior-do-mundo

Obras do Acquario do Ceará são paralisadas, em Fortaleza
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...io-do-ceara-sao-paralisadas-em-fortaleza.html

O cara contratou a porra do Plácido Domingos por 3,3 milhões de reais, na inauguração dos Centro de Convenções, show gratuito e exclusivo só para o secretariado do Governo e seus afins. Uma obra faraônica, que hoje não serve para porra nenhuma e a vasta maioria de seus compartimentos estão pegando poeira. O maior do BRASIL e da AMÉRICA LATINA! Para quê?

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http://ultimosegundo.ig.com.br/bras...-nao-por-dinheiro-diz-cid/n1597184673225.html

Ciro não é nada mais nada menos do que um Renan Calheiros do Ceará. Um Sarney do Ceará. Um Cassio Cunha do Ceará. Mais um coronel de sua capitania.

A diferença é que, diferente desses, tem uma retórica poderosa, um currículo sem tanta exposição negativa quanto aqueles ainda, e visualizando o chororo das viuvas do Lula, o ex-arena convenientemente resolve vestir a fantasia que agrada à manada carente.

Por fim, abracem o cara! Ele lhes merece e vocês o merecem! E tomara que seja eleito!
 
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Illidan

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12) Único político brasileiro que foi deputado, prefeito, governador e ministro, que luta há anos contra a exorbitante taxa de juros que está no centro da grave deficiência competitiva brasileira.
Qual as propostas dele sobre isso ? No título do tópico está "contra bancos", mas a taxa de juros não está relacionada diretamente com os bancos. Mas não que os bancos não coloquem um percentual grotesco em cima dela.
 

xDoom

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Motivos para não votar em giro gomes.

Sardinha da lista da odebrecht
http://www1.folha.uol.com.br/poder/...-codinomes-do-setor-de-repasses-ilegais.shtml

Um momento fala que Lula é um m****


Depois tenta passar pano pro lula ladrão pra angariar votos das viúvas

Ciro Gomes mente
SALVARBrasil 27.03.17 12:41


A Folha de S. Paulo perguntou a Ciro Gomes por que ele disse que Lula “é um m****”.

Ele respondeu:

“As pessoas editam. Falaram: ‘Você é um aliado do Lula, o Lula é um m****’. Eu disse: ‘O Lula é um m****, mas tem direito a presunção de inocência’. É totalmente o oposto do que pareceu”.



É mentira de Ciro Gomes.

A reportagem explicou:

“No vídeo, um manifestante questiona: ‘Onde é que na história está escrito que o Lula é inocente, doutor?’ Ciro: ‘Inocente nada, o Lula é um m****’”.

---
Giro gomes fala que é a favor da operação lava jato:
“Um dos maiores interessados em que a Lava Jato tenha êxito sou eu. Não estou em lista nenhuma. Se os caras forem culpados, fico provavelmente sozinho na área. Mas isso não me permite violentar minha consciência jurídica.”

Mas na prática...



Também tem o fato dele ser um desarmamentista verme (que tem arma)

Acrescente ainda a parte em que ele inventa e infla números para usar como argumento.

---
http://www.prce.mpf.mp.br/prm-crateus-taua/exibe_noticia?idNoti=55839&idPubl=7598
MPF ajuíza ação de improbidade administrativa contra ex-secretários da Saúde do Ceará
Os ex-secretários Ciro Gomes e Carlile Lavor estão entre os réus da ação por terceirização irregular; MPF quer bloqueio de R$ 1,9 milhão

Talvez isso explique uns comportamentos dele
Filho de Ciro Gomes é preso por porte de droga em Fortaleza


https://oglobo.globo.com/brasil/fil...e-de-droga-em-fortaleza-6821010#ixzz5ADMdrdUv
 

Noctua

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Cirão como o Grande Líder da oligarquia cearense, que coordena seu irmão Cid Gomes, o atual governador Camilo e o prefeito da capital, Roberto Cláudio, só se entusiasma com a prestação de culto dos jovens dinâmicos, viúvos de Lula, eufóricos com sua retórica sedutora, de conteúdo convenientemente oportunista.

Nem os sectários Humanas do Ceará aguentam esse cara.

Algumas coisinhas que retirei de tópicos passados. Licitações superfaturadas e flagrantemente ilegais, mas que nada é feito neste Estado Federativo que adota um regime feudal, sem órgãos de controle, que massacra professores da rede pública, abarrota de terceirizados e cabides de emprego os órgãos públicos, acabou com a vida dos policiais militares, com seu regime de 60 horas semanas de trabalho (o que gerou diversos suicídios, no período, e cujo efeito colateral gerou o atual opositor da dinastia, Capitão Wagner), e tantos outros escandalos, que são convenientemente ignorados pelos desonestos intelectuais, como de praxe.

Só para ilustrar.

Show de Claudia Leitte no réveillon de Fortaleza custará R$ 880 mil
Cantora baiana é uma das principais atrações da festa de virada do ano.
Valor inclui todos os gastos da equipe da cantora, afirma secretário.

O show da cantora Claudia Leitte no réveillon de Fortaleza vai custar R$ 880 mil aos cofres públicos. O valor vazou em um documento compartilhado em redes sociais com a assinatura do secretário executivo do governo Laudélio Antônio de Oliveira. O custo da atração foi confirmado pela Prefeitura de Fortaleza, que ressalta que o valor inclui todos os custos da equipe da cantora.

Além de Claudia Leitte, o show do réveillon de Fortaleza terá como atrações a dupla Jorge & Mateus, O Rappa, Simone e Simaria, Luís Marcelo e Gabriel, Beto Barbosa, Ítalo e Reno, Waldonys, Solteirões do Forró, Forró Real, Bandas Patrulha, Acaiaca e Paulo José e Banda.

A estimativa do secretário de turismo de Fortaleza, Érick Vasconcelos, é que o público chegue a 1.2 milhão de pessoas, superando a marca do reveillon do ano passado.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...reveillon-de-fortaleza-custara-r-880-mil.html


Ceará paga R$ 650 mil para Ivete Sangalo inaugurar hospital
http://politica.estadao.com.br/noti...-ivete-sangalo-inaugurar-hospital-imp-,988003

Show de Plácido Domingo custará R$ 3,3 milhões
http://www1.folha.uol.com.br/poder/...3-milhoes-por-festa-com-placido-domingo.shtml

Fortaleza gasta R$ 2,4 milhões com cachês de 10 atrações do réveillon
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...s-com-caches-de-10-atracoes-do-reveillon.html

Governo torra até R$ 6,4 milhões em shows. Descubra cachê por artista!
http://noticias.r7.com/economia/fot...a-cache-por-artista-02052013?foto=18#!/foto/1
Ministério Público do Ceará recebeu informações de gastos de R$ 10 milhões no Reveillon de 2016.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...rmacoes-sobre-atracoes-do-reveillon-2016.html

Construção de aquário de R$ 300 milhões gera polêmica em Fortaleza (CE)

http://noticias.r7.com/jornal-da-re...ilhoes-gera-polemica-em-fortaleza-ce-17102015
AQUÁRIO EM FORTALEZA SERÁ O TERCEIRO MAIOR DO MUNDO
https://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/aquario-fortaleza-sera-terceiro-maior-do-mundo

Obras do Acquario do Ceará são paralisadas, em Fortaleza
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...io-do-ceara-sao-paralisadas-em-fortaleza.html

O cara contratou a porra do Plácido Domingos por 3,3 milhões de reais, na inauguração dos Centro de Convenções, show gratuito e exclusivo só para o secretariado do Governo e seus afins. Uma obra faraônica, que hoje não serve para porra nenhuma e a vasta maioria de seus compartimentos estão pegando poeira. O maior do BRASIL e da AMÉRICA LATINA! Para quê?

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http://ultimosegundo.ig.com.br/bras...-nao-por-dinheiro-diz-cid/n1597184673225.html

Ciro não é nada mais nada menos do que um Renan Calheiros do Ceará. Um Sarney do Ceará. Um Cassio Cunha do Ceará. Mais um coronel de sua capitania.

A diferença é que, diferente desses, tem uma retórica poderosa, um currículo sem tanta exposição negativa quanto aqueles ainda, e visualizando o chororo das viuvas do Lula, o ex-arena convenientemente resolve vestir a fantasia que agrada à manada carente.

Por fim, abracem o cara! Ele lhes merece e vocês o merecem! E tomara que seja eleito!

Quanta Fake News

Sério que tu ainda me posta um vídeo do PSOL fazendo protesto contra o sistema de educação do estado do Ceará e sua Central de Planejamento arquitetada por Cid, que levou o estado a ter a melhor educação pública do País?!

O salto da educação cearense
Como o Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic) e a articulação entre estado e municípios trouxeram equidade e alavancaram o desempenho dos alunos da rede pública do Ceará

THAIS PAIVA
11 de outubro de 2016


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Desde a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) pelo MEC, no início de setembro, o Ceará virou pauta entre educadores, gestores e pesquisadores da área de Educação. A razão? O avanço expressivo da rede pública do estado nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) dentro do índice criado para aferir a qualidade do ensino no Brasil.



De saída, um dado salta aos olhos: considerando-se essa etapa do ensino, das 100 melhores escolas públicas do País, 77 estão no Ceará. O ranking revela ainda que as primeiras 24 posições são todas ocupadas por escolas cearenses. No topo do índice, aparecem empatadas com nota 9,8 as municipais São Joaquim, localizada no município de Coreaú, e a escola Emílio Sendim, da cidade de Sobral.

Com nota 5,9 no Ideb, o Ceará não só ultrapassou a meta estipulada para 2015, de 4,5, como também superou a projeção para 2021, de 5,4. Para se ter uma ideia, no registro do primeiro Ideb, de 2005, a nota do estado era de 3,2. Apesar de mais tímida, os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) também apresentaram melhora. Com nota 4,8, a rede de ensino cearense superou a meta de 4,3 e a projeção para 2017 (4,6).

No entanto, o mesmo bom desempenho não se estendeu ao Ensino Médio, etapa na qual o Ceará atingiu a nota 3,7 (a mesma nota do Brasil), ficando abaixo da meta de 4,2.

Apesar do desempenho abaixo do previsto na última etapa da Educação Básica, os resultados colocam o Ceará como o estado mais bem classificado da região Nordeste e na 5ª colocação nacional. Para completar o quadro, a cidade de Sobral despontou com nota 8,8 para os primeiros anos do Fundamental – melhor resultado nacional para o ciclo.

Especialistas e gestores creditam a evolução cearense nos indicadores ao trabalho realizado pelo Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic), um programa de cooperação entre o governo do estado e municípios cearenses, implementado em 2007, com a finalidade de garantir a alfabetização dos alunos matriculados na rede pública até os 7 anos de idade.

O programa começou a ganhar forma após a divulgação, em 2005, dos resultados do Comitê Cearense pela Eliminação do Analfabetismo Escolar, instituído na Assembleia Legislativa, que à época descortinou uma realidade desafiadora: dos 184 municípios cearenses, apenas 14 estavam no nível desejado de alfabetização.

Implementado o Paic, todas as cidades passaram a receber investimento financeiro e técnico para a gestão municipal, avaliação, formação de professores, aquisição e uso de material didático estruturado e apoio pedagógico. A adoção do programa permitiu o monitoramento da aprendizagem de cada aluno e a interpretação pedagógica dos resultados das avaliações externas da rede para a correção dos rumos, dando apoio adicional aos municípios com resultados mais baixos.

“Um dos fatores que eu atribuo como responsável pelo seu sucesso foi que o Paic, uma política estadual, contou com a adesão de todos os municípios, independentemente de qualquer questão, divergência política”, coloca o secretário da Educação do Ceará, Idilvan Alencar.

“Hoje, a rede estadual do Ceará é praticamente Ensino Médio. Então o estado traz para si uma questão que, em tese, seria responsabilidade dos municípios. Nós fazemos a formação dos professores junto às universidades, credenciamos as opções de material didático e fazemos a avaliação, mas quem coloca tudo em prática são os municípios”, explica.

Além do bom desempenho em Matemática e Língua Portuguesa, uma pesquisa realizada pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) atrelou ao Paic ações essenciais para a promoção da equidade escolar. “Muitas vezes os indicadores melhoram mas às custas do reforço da desigualdade escolar, isto é, quando as melhores escolas, alunos, puxam a média para cima, mas a maioria mantém o baixo desempenho”, explica Joana Buarque de Gusmão, pesquisadora da Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas do Cenpec.

No caso do Paic, o estudo verificou que os estudantes com níveis socioeconômicos mais baixos também apresentaram um padrão de melhora. “O que percebemos é que o Ceará tinha uma cenário pré-Paic que colaborou muito para o sucesso da política. É um dos estados com maiores taxas de municipalização do Fundamental no Brasil, o que nós chamamos de ‘descentralização orquestrada’, essa política de cooperação entre estado e municípios que colaborou para seu sucesso”, explica Joana.

Em 2011, o Ceará expandiu o escopo de suas ações para o 3º, 4º e 5º anos do Fundamental com lançamento do Programa Aprendizagem na Idade Certa (PAIC +5) e em dezembro do ano passado, com o MAIS PAIC – Programa de Aprendizagem na Idade Certa, passando a atender também do 6º o 9º ano. Além disso, o êxito da iniciativa cearense, somada a outras experiências, acabou por inspirar a formulação do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), implantado em todo o Brasil em 2012.

Aula-de-campo.jpg

Aula de campo em uma escola de Ensino Fundamental do município de Morrinhos, no interior do Ceará




















Outra medida importante foi a mudança no Ceará da Lei de distribuição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), também em 2007, que determinou que o repasse do imposto aos municípios fosse feito em função dos resultados obtidos nas áreas da educação (72%), saúde (20%) e meio ambiente (8%).

“Atrelamos o resultado dos municípios na avaliação Spaece (Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará), feita anualmente, ao repasse do ICMS”, explica Alencar. O exame avalia a alfabetização dos alunos do 2° ano do Ensino Fundamental (Spaece-alfa) e as competências e habilidades nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos do 5º e 9º anos do Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio.

Com a mudança, os municípios mais pobres do estado, que historicamente sempre apresentaram performance da educação pior do que a dos municípios mais ricos, obtiveram um salto no desempenho, reduzindo a desigualdade de proficiência entre as duas pontas.

Além disso, o estado é conhecido pela adoção de políticas de responsabilização ou bonificação na Educação – estratégia ainda polêmica que costuma dividir opiniões. Um prêmio no valor de mais de 20 milhões de reais é dividido entre as 150 melhores e as 150 piores escolas no exame. “Metade desse dinheiro é pago no início e a outra metade só é dada quando as melhores escolas ajudam aquelas que tiveram pior desempenho. Então, se eu sou diretor de uma escola em Sobral, que ficou em primeiro lugar, vou ter que visitar uma escola em Fortaleza que ficou entre as piores e fazer uma espécie de consultoria, de troca de conhecimento para ajudar aquela instituição”, explica o secretário.

Para ele, este plano de ação conjunto é o motivo por trás da uniformidade do estado no Ideb. “Todos os municípios atingiram as metas, o que mostra a homogeneidade entre as redes”.

No entanto, a bonificação, no caso cearense, está longe de ser o elemento motivador central, diz Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional. “Eu não tiraria a conclusão pelo Ceará de que a bonificação funciona. Não é isso. O principal elemento é que se estabeleceu um regime de colaboração entre estado e municípios que é muito raro no Brasil, uma sintonia a despeito das disputas partidárias. Em São Paulo, por exemplo, não se vê isso nem entre as redes que são do mesmo partido do estado, PSDB”.

Para o professor, o maior risco das políticas meritocráticas é acabar favorecendo quem já está melhor, o que não ocorre no Ceará já que as piores escolas são premiadas e acompanhadas. “O fato do Ceará trabalhar com avaliações em larga escala permite que os municípios acompanhem melhor seus resultados e tenham dados para orientar suas políticas. Não dá para dizer que as escolas trabalham em torno de avaliação”.

Para Jakeline Alencar Andrade, coordenadora do curso noturno de Pedagogia da Universidade Federal do Ceará, é preciso, sobretudo, destacar o investimento realizado na formação de professores e no estabelecimento de parâmetros de qualidade para todo o estado. “O Paic não é um método em si. Mas por meio dele, por exemplo, foram feitas parcerias com as universidades estaduais e federal para a formação continuada dos professores. Então, tivemos professores das universidades que foram para o interior formar docentes e discutir o modelo. Isso foi essencial”, diz.

Mílvia Carvalho, diretora da escola Emílio Sendim, localizada em Sobral e primeira colocada no Ideb, também aponta a Escola de Formação Permanente do Magistério de Sobral – ESFAPEM, instituída em 2006, como um investimento crucial. “Temos um trabalho muito importante de formação continuada. Outro ponto importante é que o município de Sobral garante que ⅓ do tempo de trabalho do professor seja fora da sala de aula, planejando, estudando, se aprimorando”, diz.

Combate à infrequência, autonomia financeira, pedagógica e administrativa também são apontadas como pontos importantes para a bem-sucedida colocação da escola. “Fazemos um acompanhamento minucioso da frequência do aluno e nossa equipe tem um compromisso muito grande e liberdade com seu papel educador. Trabalhamos com foco na motivação dos alunos, dando feedback sempre que possível e fazendo as devidas intervenções”, finaliza


http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/o-salto-da-educacao-cearense/

(Aqui PT leva o título por algo que não fizeram)
Governado pelo PT, Ceará vira exemplo de gestão fiscal
Com as contas públicas equilibradas, o Estado desafia as ideias do partido e mostra que austeridade traz benefícios à população

José Fucs, O Estado de S. Paulo

11 Março 2018 | 05h00



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EEEP Jaime Alencar simboliza os crescentes investimentos do Estado na área social Foto: Edimar Soares/Estadão

FORTALEZA - A Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, localizada numa área carente e marcada pela violência no bairro de Luciano Cavalcante, na zona leste de Fortaleza, é uma espécie de cartão de visita do governo do Ceará. É para lá que são levados os forasteiros interessados em conhecer o modelo desenvolvido pelo Estado para ser implementado nas escolas públicas profissionalizantes de nível médio, que se multiplicaram pelo Ceará nos últimos anos.

+++ Além da crise. Estadão lança série sobre que vai apresentar casos de sucesso no setor público do País


Inaugurada em 2013, a escola atende 520 alunos em período integral, das 7h10 às 16h, e serve café da manhã, almoço e lanche para a turma. Além das disciplinas do currículo regular, oferece cursos técnicos, como eletromecânica, manutenção automotiva e multimídia, e tem laboratórios bem equipados de biologia, química, física e informática, no padrão dos melhores colégios privados do País.

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+++ Entrevista exclusiva: 'É preciso ter coragem para tomar decisões duras no governo, diz David Osborne

Os estudantes também têm aulas de empreendedorismo, nas quais montam um negócio próprio, e recebem orientações sobre o mundo do trabalho e projeto de vida, para ajudá-los a escolher o que pretendem fazer depois. No último ano, têm de fazer um estágio de, no mínimo, 300 horas, pelo qual recebem cerca de R$ 400 por mês, em empresas que firmaram parcerias com a escola. Nesse período, as aulas vão até 11h30, para que eles possam se dedicar ao estágio depois do almoço.

“Minha mãe queria muito que eu estudasse aqui”, diz Samara dos Santos Coutinho, de 17 anos, que está no terceiro ano do curso de multimídia, no qual aprende a usar os programas gráficos Photoshop e Illustrator, entre outras atividades. “O que aprendi aqui tenho certeza de que não aprenderia em outras escolas. É como se fosse outro mundo.”

Embora a EEEP Jaime Alencar seja uma exceção entre as escolas públicas cearenses, mesmo considerando que a educação no Ceará se tornou uma referência nacional, ela simboliza os crescentes investimentos que o Estado tem realizado na área social e em projetos de infraestrutura, com as polpudas sobras de caixa acumuladas recentemente. Com o setor público enfrentando enormes dificuldades em todo o País, com gastos que, em muitos casos, superam de longe a arrecadação, o Ceará exibe um resultado invejável em suas contas, o que lhe confere uma capacidade de investimento inusitada no Brasil de hoje.



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A estudante Samara, na escola Jaime Alencar, em Fortaleza, favorecida por investimento público: ‘Outro mundo’. Foto: Edimar Soares/Estadão
Segundo o Ranking de Competitividade dos Estados de 2017, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), com o apoio da Tendências Consultoria Integrada e da Economist Intelligence Unit (EIU), o Ceará ocupa o primeiro lugar no quesito “solidez fiscal”, que leva em conta seis indicadores financeiros, entre as 27 unidades da Federação. Ocupa também a liderança no indicador “capacidade de investimento”, um dos que influenciam a avaliação fiscal dos Estados. “O resultado obtido pelo Ceará não é algo ocasional”, diz o economista Adriano Pitoli, diretor da área de análise setorial e inteligência de mercado da Tendências. “É um trabalho sério, que vem sendo construído ao longo dos anos.”

‘Equipe focada’. Em outro estudo sobre o cenário financeiro estadual, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também em 2017, o Ceará aparece mais uma vez com a melhor situação fiscal, levando em conta os gastos com pessoal, a dívida pública, a disponibilidade de caixa e o volume de investimentos, em relação à receita corrente líquida. Ficou também em primeiro lugar na lista dos Estados com o maior volume de investimentos em relação à arrecadação, com índice de 11,1%, o dobro da média nacional (veja os gráficos abaixo).

“A gente tem uma equipe muito focada nessa coisa de controle e de eficiência do gasto”, diz o governador Camilo Santana. “Agora, o mais importante é que, além de ter as contas controladas, o Ceará é o que mais investe, em especial nas áreas de educação, saúde, segurança e na melhoria dos serviços públicos, que é o que a população nos cobra.”

Apesar do progresso recente, o Ceará ainda está bem distante dos polos mais desenvolvidos do País. O salto dado pelo Estado, porém, é notável e pode ser atribuído, em boa medida, à continuidade administrativa e à boa gestão fiscal realizada ao longo de vários governos, ligados a diferentes partidos. Desde o fim dos anos 1980, com o ex-governador Tasso Jereissati, do PSDB, até hoje, com Camilo Santana, do PT, passando pelos irmãos Ciro e Cid Gomes, atualmente no PDT, o Ceará tem mantido, com raros desvios pelo caminho, uma louvável política de gestão. Como, no Brasil, os governos que entram costumam desfazer tudo o que os governos que saem fizeram, independentemente do mérito dos projetos, trata-se de uma conquista e tanto.

Ironicamente, a boa gestão fiscal do Ceará desenrolou-se, quase toda, em governos de esquerda e manteve-se agora no governo do PT, que costuma fazer oposição cerrada à responsabilidade fiscal e defender o aumento sem lastro dos gastos públicos, para alavancar a economia. Não por acaso, Jereissati, hoje senador pelo PSDB, diz que o atual governador “é o mais tucano dos petistas”. “A União, quando tem déficit, pode emitir moeda e títulos públicos, e aprovar uma lei no Congresso para avalizar o resultado negativo”, diz Santana. “Aqui, isso não é possível.”

De acordo com o secretário da Fazenda, Mauro Benevides Filho, que está no cargo desde 2007 e antes foi secretário de Administração e do Planejamento e chefe da Casa Civil em diferentes gestões, a fórmula do sucesso é simples, embora poucos a coloquem em prática no País: maximizar a receita, sem subir impostos, e controlar com rigor os gastos.

Previdência. Em 2016, o Ceará aprovou a sua PEC dos Gastos para limitar as despesas públicas, por um período de cinco anos, em vez dos 20 aprovados pelo governo federal. Além disso, a PEC do Ceará, embalada como Emenda Constitucional do Crescimento Sustentável, estabeleceu o controle das despesas de pessoal e de custeio da máquina administrativa, mas deixou de fora o investimento, a educação e a saúde. O governo do Estado ainda conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa a elevação da alíquota previdenciária dos servidores de 11% para 14%, além de ter reduzido os incentivos fiscais e não ter implementado o Refis (programa de refinanciamento de dívidas tributárias), como outros Estados.

Surpreendentemente, o Ceará fez tudo isso sem enfrentar greves de servidores. Na visão de alguns analistas, o governo do Estado, por ser ligado ao PT, conta com a complacência dos chamados “movimentos sociais”. O governo cearense, porém, diz que a razão para a trégua está no “diálogo” mantido com as entidades. “Procuramos mostrar que o ajuste é bom e gera recursos para investimento”, afirma Benevides Filho. Segundo ele, o ajuste fiscal não deve ser um fim em si mesmo. “É fácil parar o investimento, em vez de cortar gastos com pessoal e custeio, mas o investimento é a mola propulsora do crescimento econômico.”

Comissão faz 'pente fino' em despesas de custeio

Uma das principais ferramentas usadas pelo governo do Ceará para controlar os gastos é um órgão chamado Comissão de Gestão Fazendária (Cogef), criado em 2005. O Cogef, composto por Benevides Filho e mais quatro secretários de Estado, é o responsável pela aprovação de todas as despesas de custeio da “máquina”. No Ceará, de acordo com ele, os secretários não despacham com o governador para tratar de custeio, mas para definir políticas públicas e investimentos. Ainda assim, a Fazenda só libera os recursos para investimento depois de Santana informar que a ação é prioritária por meio de um sistema batizado de Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários (Mapp), que liga os gestores das diferentes áreas do governo em rede.

Para Benevides Filho, foi esse modelo de gestão que permitiu ao Ceará promover um corte significativo nas despesas correntes, que ele prefere chamar de “otimização de gastos”, da ordem de R$ 400 milhões (12% do total) em 2015. Ele afirma que a redução atingiu gastos com energia, combustível, telefonia fixa e móvel e foram complementados pela renegociação de contratos com fornecedores.

Ao mesmo tempo, o Ceará conseguiu aumentar a arrecadação ao promover o corte de impostos, porque a sonegação diminuiu, em outra política que, como o ajuste fiscal, vai contra a pregação tradicional da esquerda no Brasil. O Estado reforçou também a fiscalização, por meio de um sistema que avalia 61 indicadores das empresas e aponta possíveis incongruências nas informações e pagamentos ao Fisco local.

Metas de crescimento. Benevides Filho conta que o Estado reduziu a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de vários setores, como alimentação e computadores, em troca da imposição de metas de crescimento nas contribuições das empresas. Aquelas que não cumprem a meta têm de pagar a alíquota original como penalização. Além disso, em setores como o de calçados, que tem 30 mil pontos de varejo, nos quais a fiscalização é mais complicada, a retenção do imposto passou a ser feita pelos grandes distribuidores, que não chegam a meia dúzia.

Com o ajuste feito nas contas públicas e o rigor fiscal praticado em vários governos e pela atual gestão, o Ceará conseguiu alcançar uma posição de destaque entre os Estados - muitos dos quais estão "quebrados" ou em situação pré-falimentar. Em meio à resistência a controlar os gastos, o Estado mostra que, independentemente da ideologia dos governantes, a responsabilidade fiscal traz benefícios palpáveis para a população.
http://politica.estadao.com.br/noti...ara-vira-exemplo-de-gestao-fiscal,70002221344

Em São Paulo, governador apresenta excelência da gestão fiscal do Ceará ao mercado financeiro
O governador Camilo Santana apresentou nesta segunda-feira (21), em São Paulo, as ações do Ceará a representantes de pelo menos 15 empresas do mercado financeiro que são parceiras do Grupo XP Investimentos. A palestra, que teve como tema central a excelência da gestão fiscal do Estado, apresentou exemplos como a política de redução de carga tributária, o rigor no controle dos gastos públicos, a desburocratização de processos e a simplificação da legislação tributária, entre outros.

“Foi um encontro muito importante para apresentarmos nosso estado a investidores de peso no país. Mostramos como o Ceará ficou à frente de estados mais ricos e foi escolhido como o de melhor situação fiscal do Brasil”, citou Camilo Santana, sobre a recente avaliação da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que colocou o Ceará como líder em investimentos entre os 27 estados da Federação. Participaram do debate empresas como Itaú, Verde Asset, Safra e Merrill Lynch.

O chefe do Executivo apresentou ainda dados sobre a gestão do Estado por meio do Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários (MAPP), como funciona a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e os equipamentos incluídos no Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas, além dos recentes resultados da Educação do Ceará.

IMG_8268_WEB.jpg


“A receptividade ao Ceará tem sido muito grande, principalmente por conta das inovações do Estado e da situação fiscal atual. Fico muito otimista de que conseguiremos atrair investimentos importantes para que o Estado cresça cada vez mais”, disse Camilo Santana, que estava acompanhado dos secretários Mauro Filho (Fazenda) e César Ribeiro (SDE), e do presidente do Ipece, Flávio Ataliba. Após a palestra, o governador Camilo Santana respondeu a perguntas realizadas pelos investidores sobre temas como reforma da previdência, ajuste fiscal do país e reforma política, entre outros.

Antes do encontro, a comitiva cearense conheceu as instalações da XP Investimentos, uma das maiores instituições financeiras do Brasil, e como é realizada a prospecção de investimentos.
Fotos: Ascom / Governo do Ceará

Fonte: Site Gov Ceara

http://ant.adv.br/em-sao-paulo-gove...gestao-fiscal-do-ceara-ao-mercado-financeiro/
 

Noctua

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Motivos para não votar em giro gomes.

Sardinha da lista da odebrecht
http://www1.folha.uol.com.br/poder/...-codinomes-do-setor-de-repasses-ilegais.shtml

Um momento fala que Lula é um m****


Depois tenta passar pano pro lula ladrão pra angariar votos das viúvas

Ciro Gomes mente
SALVARBrasil 27.03.17 12:41


A Folha de S. Paulo perguntou a Ciro Gomes por que ele disse que Lula “é um m****”.

Ele respondeu:

“As pessoas editam. Falaram: ‘Você é um aliado do Lula, o Lula é um m****’. Eu disse: ‘O Lula é um m****, mas tem direito a presunção de inocência’. É totalmente o oposto do que pareceu”.



É mentira de Ciro Gomes.

A reportagem explicou:

“No vídeo, um manifestante questiona: ‘Onde é que na história está escrito que o Lula é inocente, doutor?’ Ciro: ‘Inocente nada, o Lula é um m****’”.

---
Giro gomes fala que é a favor da operação lava jato:
“Um dos maiores interessados em que a Lava Jato tenha êxito sou eu. Não estou em lista nenhuma. Se os caras forem culpados, fico provavelmente sozinho na área. Mas isso não me permite violentar minha consciência jurídica.”

Mas na prática...



Também tem o fato dele ser um desarmamentista verme (que tem arma)

Acrescente ainda a parte em que ele inventa e infla números para usar como argumento.

---
http://www.prce.mpf.mp.br/prm-crateus-taua/exibe_noticia?idNoti=55839&idPubl=7598
MPF ajuíza ação de improbidade administrativa contra ex-secretários da Saúde do Ceará
Os ex-secretários Ciro Gomes e Carlile Lavor estão entre os réus da ação por terceirização irregular; MPF quer bloqueio de R$ 1,9 milhão

Talvez isso explique uns comportamentos dele
Filho de Ciro Gomes é preso por porte de droga em Fortaleza


https://oglobo.globo.com/brasil/fil...e-de-droga-em-fortaleza-6821010#ixzz5ADMdrdUv

Turma do desespero já chegou!

Vou me divertir! Mas calma que eu estou trabalhando, um desesperado com fake news de cada vez!
 

Doutor Sono

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Minha obsessão é a saúde fiscal do Brasil, diz Ciro Gomes
Gomes afirmou que, se eleito, pedirá ajuda dos governadores para aprovar reformas como a da Previdência e a tributária
Por Marcelo Osakabe, do Estadão Conteúdo
14 mar 2018, 14h42

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Ciro Gomes: "O Brasil não pode continuar com esses ciclos de consumo como fez. Precisamos impulsionar o lado da oferta, ou o Brasil vai continuar vivendo dessa forma que vemos" (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

São Paulo – O ex-governador do Ceará e pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira, 14, em São Paulo, que a saúde fiscal do Brasil será uma “obsessão” da sua eventual gestão e que pretende, se eleito, propor reformas na área nos seis primeiros meses de governo, período em que o presidente tem maior capital político.

Em evento promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), o ex-ministro dos governos Itamar Franco e Lula afirmou que melhorar a situação fiscal brasileira é condição necessária para superar o que chamou uma sucessão de ciclos insustentáveis de consumo que vêm se repetindo desde a década de 1980.

“O Brasil não pode continuar com esses ciclos de consumo como fez. Precisamos impulsionar o lado da oferta, ou o Brasil vai continuar vivendo dessa forma que vemos”, criticou, defendendo ainda medidas para tornar o câmbio e os juros compatíveis com a competitividade das empresas brasileiras no exterior.

Questionado sobre como pretende aprovar reformas que considerou necessárias, como a da Previdência e a tributária, o pedetista afirmou que, se eleito, pretende iniciar seu governo com essas propostas e também pedir a ajuda dos governadores para tal, já que eles também têm interesse em resolver a insolvência de suas contas públicas. “Vou propor um redesenho do pacto federativo do País em troca do redesenho fiscal do País. Fazer um swap da dívida dos Estados em troca do apoio à reforma tributária e previdenciária juntas. Vamos sair dessa juntos.”

Ele também disse que pretende fazer tudo isso nos seis primeiros meses, que são uma janela de oportunidade que permite ao governante se contrapor ao fato de não ter maioria no Congresso. “Depois de Dutra, 100% dos presidentes se elegeram sem maioria. Por outro lado, o presidente tem poderes quase imperiais de seis meses a um ano, dado o plebiscitário da eleição”, disse, citando como exemplo a experiência “caricata” de Fernando Collor. “Com minoria ínfima no Congresso, ele fez um sequestro da poupança, esterilizou um terço da dívida brasileira e o Congresso engoliu com caroço e tudo aquela aberração”, lembrou.

https://exame.abril.com.br/brasil/minha-obsessao-e-a-saude-fiscal-do-brasil-diz-ciro-gomes/
 

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Turma do desespero já chegou!

Vou me divertir! Mas calma que eu estou trabalhando, um desesperado com fake news de cada vez!
"turma do desespero"

KKKKKKKKKKKKKK

Diz aí, quais multidões espontâneas o coroné sardinha atrai por onde passa?

Pois é... nenhuma...

A propósito, pra um sujeito que finge que é economista...


E não se esqueça dos aliados que ele gosta de selecionar

Ciro Gomes: “Uma chapa com Haddad em 2018 seria o dream team”

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/10/politica/1502319337_980280.html

Ops...
PF indicia ex-prefeito de SP Fernando Haddad, do PT, por caixa dois
http://g1.globo.com/jornal-nacional...-sp-fernando-haddad-do-pt-por-caixa-dois.html
 

Joey Tribbiani

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Amigo, acorda para vida! Assuma a realidade.

Sou do Ceará. Trabalhei em Sobral durante seis anos. Conheço os politicos cearenses. Conheço os Ferreiras Gomes muito bem. Sei o que falo.

Mas, enfim, faça o que quer com sua crença e sua saúde mental.

Sobre ser fake, procure se informar e abrir o cérebro. Varias fontes diferentes reportam as mesmas noticias. Basta ter coragem de enfrentar a realidade e não ter pânico de ruir o seu castelo de areia.

Minha contribuição de saude pública foi realizada.

Boa sorte.
 
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Noctua

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Qual as propostas dele sobre isso ? No título do tópico está "contra bancos", mas a taxa de juros não está relacionada diretamente com os bancos. Mas não que os bancos não coloquem um percentual grotesco em cima dela.
Só pra tu entender mais ou menos quem é a equipe econômica dele:
“Mercado e Estado são complementares”, diz coordenador de campanha do Ciro

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Alexa Salomão (Folha de São Paulo)
12/03/2018


Anunciado oficialmente como um dos responsáveis pela coordenação do programa de governo por Ciro Gomes na última quinta (8) – durante o lançamento da sua pré candidatura à Presidência pelo PDT, Nelson Marconi deu entrevista à Folha de São Paulo e afirmou que “mercado e Estado são complementares”. Marconi também se mostrou contrário à privatização de setores estratégicos da economia – como energia e petróleo.

Formado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987), mestrado em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – SP (1993) e doutorado em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – SP (2001), Marconi é coordenador do curso de Graduação da Escola de Economia de São Paulo da FGV, membro do corpo permanente do curso de pós-graduação em Administração Pública da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV, e professor associado (licenciado) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, entre outros títulos. Leia a íntegra da entrevista.



Alexa Salomão (Folha de São Paulo)

Tendo ao seu lado Roberto Mangabeira Unger e Mauro Benevides Filho, o economista Nelson Marconi foi oficialmente anunciado como responsável pela coordenação do programa de campanha de Ciro Gomes, pré-candidato à presidência pelo PDT.

Marconi é, “sem medo de ser feliz”, desenvolvimentista. Acredita que o estado deve atuar na economia e que a produção industrial e o consumo geram crescimento.

Tem restrições a privatizações em setores que considera estratégicos, como energia. Não venderia a Eletrobras e pode rever o marco do setor petróleo. Mas diz que as reformas são essenciais e que não há divisão entre estado e mercado: “eles são complementares”, afirma.

Folha – Como ocorreu a aproximação com Ciro Gomes?

Nelson Marconi – Começou há uns dois anos, na Fundação Getulio Vargas, num seminário sobre novo desenvolvimentismo. Eu sou um desenvolvimentista sem medo de ser feliz. Nós convidamos, Ciro veio e gostou. Mas ficamos próximos no final do ano passado quando achei que ele seria um bom candidato. Organizei reuniões em casa com 30, 40 pessoas para falarem as suas ideias para ele.

Quem participava?

Acadêmicos da FGV, UFRJ, da UnB, USP, PUC. Alguns empresários, gente do mercado financeiro –e não me pergunte os nomes. Me comprometi a não citar ninguém.

O plano de governo já teria alguma direção?

Temos um princípio geral importante: não existe divisão entre estado e mercado. Eles são complementares. Nos últimos anos, o mercado foi negligenciado. Não pode isso, porque é ele que traz soluções de eficiência. Mas também não podemos agora ir para o extremo oposto.

No que se refere as medidas, o programa está em um estágio inicial, mas posso adiantar algumas coisas que eu pessoalmente tenho em vista. Primeiro, é preciso desenvolver a indústria e dos serviços que fazem parte desse setor, como design, engenharia, automação e boa parte da pesquisa que gera inovação.

Para muitos economistas, Dilma Rousseff errou ao ampliar subsídios e fazer nacionalização artificial de algumas áreas para fortalecer a indústria. Vocês vão nessa linha?

Não, é diferente. Dilma cometeu muitos erros. Ciro e eu já discutimos isso. Temos de defender o interesse da empresa nacional, mas isso não significa não ter empresa internacional aqui ou fechar o mercado. Significa defender a participação do Brasil no mercado externo, promovendo a exportação de industrializados. A prioridade é a indústria 4.0. Aí a associação entre capital privado, via venture capital, universidades e institutos de pesquisa, é fundamental.

Qual a posição em relação a privatizações?

Entendemos que existem setores estratégicos –energia elétrica, petróleo– que não podem ser privatizados. No que se refere a concessões, ora, por favor: é ótimo privatizar estradas, aeroportos.

Mas energia é a área que mais atrai investimentos privados hoje, especialmente chinês.

Pois então, como é que vamos dar uma usina hidrelétrica para um estrangeiro? E se tivermos um problema de fornecimento? Vamos ter de negociar com os chineses? Empresas chinesas são financiadas pelo governo chinês. Não tem muita lógica entregar uma riqueza nacional para ser gerenciada por empresas ligada a um governo estrangeiro.

Então, no programa não haveria privatização da Eletrobras?

Até podemos conversar sobre a vende projetos menores na área, mas a Eletrobras, não.

As regras no setor de petróleo foram alteradas para uma maior participação de empresas privadas. Vocês manteriam a mudança ou iriam rever?

Esse setor gera muita pesquisa e inovação para o resto da economia. A gente entende que o país tem uma reserva importante, o pré-sal. Não faz sentido vender petróleo por um preço muito menor do que a receita que ele vai gerar no futuro, como vimos acontecer recentemente. Acho complicado um modelo que leve a esse tipo de abertura.

Mudariam as regras outra vez?

Isso não está fechado, mas vamos avaliar, sim.

As reformas são consideradas prioridades para muitos pré-candidatos. E para vocês?

Isso sim! Somos a favor de todas: fiscal, da Previdência, tributária. A tributária é uma prioridade. Bernard Appy [economista especializado em tributação] tem uma proposta muito interessante e estamos olhando. Mas avaliamos também mexer na tributação sobre herança, sobre lucros e dividendo –desde que não haja bitributação. Enfim, passar o ônus mais para a renda do que para a produção.

O senhor era crítico da reforma da Previdência que vinha sendo feita. Qual seria a proposta de vocês?

Como o próprio Ciro já falou, ter uma idade mínima é importante. Uma ideia que estamos amadurecendo é ampliar o regime de capitalização [o beneficiário é responsável por fazer sua poupança].

Já discutiram a questão da segurança?

Esse tema é central. Nós já vínhamos preocupados com a questão antes da intervenção no Rio. Melhorar a segurança passa necessariamente por uma política de combate ao tráfico de drogas e investimentos em inteligência.

E na educação?

O Ciro tem uma experiência muito boa no Ceará, em especial na educação básica, que tem hoje os melhores indicadores de educação do país. Temos a preocupação de conseguir replicar essa experiência em todo o Brasil. Ampliar a experiência de Sobral.

Qual a posição em relação ao Bolsa Família?

O nosso ideal seria ter um programa social que atingisse todos até uma determinada faixa de renda, como um salário mínimo, mas do ponto de vista fiscal, a gente não sabe se isso é possível.

Para muitos economistas, a prioridade é resolver o déficit fiscal porque ele está pressionando a dívida. Como o senhor vê a questão?

De imediato, precisa mexer nos privilégios do setor público, fazer um pente fino para tornar o estado eficiente. Olhar para os muitos subsídios que estão aí, custam bilhões, e avaliar quais devem ser mantidos. A questão fiscal é importantíssima para mim e para o Ciro. Ele nunca governou com déficit. É experiente. É o melhor candidato –mas eu sou suspeito para falar.

Muitos dizem que ele é uma pessoa difícil?

Ciro é absurdamente capacitado e inteligente. Tem visão de país e um projeto para o Brasil. Mas tem um estilo político próprio. Fala forte. Mas o Brasil está passando por uma fase que precisa disso mesmo, de coragem para mudar. E ele é um cara corajoso.


Ciro GomesNelson Marconi

Quanto me sobrar um tempo vou explicar sobre a proposta dele e a relação dos bancos com o rentismo nacional, enquanto isso:
 

iporco

Bam-bam-bam
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agora q o lula ta fora do baralho (I hope) os esquerdas vao apostar todas as fichas nesse cara, rsrs. ele e a marina, q sao os mais fortes.
 

Noctua

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"turma do desespero"

KKKKKKKKKKKKKK

Diz aí, quais multidões espontâneas o coroné sardinha atrai por onde passa?

Pois é... nenhuma...

A propósito, pra um sujeito que finge que é economista...


E não se esqueça dos aliados que ele gosta de selecionar

Ciro Gomes: “Uma chapa com Haddad em 2018 seria o dream team”

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/10/politica/1502319337_980280.html

Ops...
PF indicia ex-prefeito de SP Fernando Haddad, do PT, por caixa dois
http://g1.globo.com/jornal-nacional...-sp-fernando-haddad-do-pt-por-caixa-dois.html

FAAAAAAKE
 

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Amigo, acorda para vida! Assuma a realidade.

Sou do Ceará. Trabalhei em Sobral durante seis anos. Conheço os politicos cearenses. Sei o que falo.

Mas, enfim, faça o que quer com sua crença e sua saúde mental.

Sobre ser fake, procure se informar e abrir o cérebro. Varias fontes diferentes reportam as mesmas noticias. Basta ter coragem de enfrentar a realidade e não ter pânico de ruir o seu castelo de areia.

Minha contribuição de saude pública foi realizada.

Boa sorte.
Bom, então você vai ter que me explicar e contrariar os dados e parar de vir com fake e deturpação ridícula:
http://tribunadoceara.uol.com.br/no...m-melhores-indices-de-ensino-publico-no-pais/

http://www.gazetadopovo.com.br/educ...-ano-estao-no-ceara-0o8q853kps4xnhksbehghte6e
 

xDoom

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fake como se ele mesmo falou que está sondando com o haddad?
Ciro e Haddad avaliam união da esquerda
Pré-candidato do PDT à Presidência e ex-prefeito petista discutem possível aproximação entre partidos antes de início formal da campanha

22 Fevereiro 2018 | 05h00

Em jantar realizado nesta terça-feira, 20, no apartamento do ex-deputado Gabriel Chalita (PDT), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, discutiram a criação de condições para uma aproximação entre partidos de centro-esquerda ainda antes do início formal da campanha eleitoral e dos registros das candidaturas, em agosto.



Mas é claro, tudo depende da aprovação do deus lula
https://veja.abril.com.br/politica/lula-da-aval-para-articulacao-de-haddad-com-ciro-gomes/


Linha auxiliar do PT. Quem defende giro gomes defende o mensalão e o petrolão e tem que ser zoado por todo mundo mesmo.
 

Noctua

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@Joey Tribbiani fique a vontade para refutar como o Estado do Ceará é um dos únicos não quebrados e o que mais cresce no país:

Economia do Ceará cresce acima da média do nacional
01:30 | 03/01/20180FacebookTwitterGoogle+

Comércio foi a atividade que puxou o crescimento do PIB do Estado MATEUS DANTAS
O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu 3,5% entre 2002 e 2015, puxado pelo setor de serviços. Ficou acima da média nacional, de 2,9%, e do Nordeste, de 3,3%. Os dados foram divulgados ontem pelo Etene, ligado ao Banco do Nordeste.

No período da coleta de dados, a maior variação nordestina ficou com o Ceará, que passou de 1,9% em 2002 para 2,2% em 2015. Airton Saboya, gerente do Etene, diz a implantação de parques eólicos, da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) impactaram para o resultado.

Piauí, com crescimento anual de 4,8%, Maranhão (4,5%) e Paraíba (4,1%) são destaques. Os números obtidos em setores como indústria, agropecuária e serviços puxam os resultados da Região.

Bahia continua com maior participação do Nordeste no PIB brasileiro, com 4,1%.

O coordenador de Contas Regionais do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Nicolino Trompieri, destaca que o maior impacto, no Ceará, veio do setor serviços e, dentro dele, da atividade do comércio. Ele explica que, em 2002, serviços representavam 69,8% do PIB do Estado e, em 2015, subiu para 76%. “Esse aumento de 6.6 pontos percentuais (p.p) puxou o crescimento nesse período”, afirma. Reparação de veículos automotores e motocicletas teve ganho de 4.4 p.p. Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares cresceram 2,7p.p.

Nicolino conta que nesse período indústria e agropecuária sofreram quedas na participação do PIB estadual. Indústria passou de 22,6%, em 2002, para 19,6%, em 2015. A agropecuária caiu de 7,5% para 4,5%.

A Região Nordeste, com crescimento de 3,3% ao ano de 2002 a 2015, juntamente com as regiões Norte, com 4,3% de incremento e Centro-Oeste, com 4,1%, foram as que mais aumentaram suas participações no PIB brasileiro. (Colaborou Artumira Dutra)

https://www.opovo.com.br/jornal/eco...-ceara-cresce-acima-da-media-do-nacional.html
 

Noctua

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fake como se ele mesmo falou que está sondando com o haddad?
Ciro e Haddad avaliam união da esquerda
Pré-candidato do PDT à Presidência e ex-prefeito petista discutem possível aproximação entre partidos antes de início formal da campanha

22 Fevereiro 2018 | 05h00

Em jantar realizado nesta terça-feira, 20, no apartamento do ex-deputado Gabriel Chalita (PDT), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, discutiram a criação de condições para uma aproximação entre partidos de centro-esquerda ainda antes do início formal da campanha eleitoral e dos registros das candidaturas, em agosto.



Mas é claro, tudo depende da aprovação do deus lula
https://veja.abril.com.br/politica/lula-da-aval-para-articulacao-de-haddad-com-ciro-gomes/


Linha auxiliar do PT. Quem defende giro gomes defende o mensalão e o petrolão e tem que ser zoado por todo mundo mesmo.
VEJA AHUAHUHUAHUAHUAHUA

 

xDoom

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Por que ele está se reunindo com gente da lava jato então? Por que ele faz declarações de aliança com gente da lava jato? Você é capaz de responder isso?

Quando eu te faço essas perguntas você muda de assunto... que estranho...
 

Illidan

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Só pra tu entender mais ou menos quem é a equipe econômica dele:


Quanto me sobrar um tempo vou explicar sobre a proposta dele e a relação dos bancos com o rentismo nacional, enquanto isso:

Ta, mas quero saber mesmo da proposta "contra bancos".
O que ele falou no video todo mundo sabe, era bola cantada na época, principalmente sobre a energia.
Pelo que vi agora ele é mais do mesmo.
 

Noctua

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Eu sozinho, como aparentemente como único eleitor do Cirão, terei que peitar todos os reaças da OS, mas vem com tudo que não é difícil, mato no peito e chuto pro gol!

Enquanto o candidato de uns tenta entender sobre nióbio, o meu fala de física com uma estudante de Harvard:



CAI PA DENTRO CEIS TUDO.
 

Noctua

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Por que ele está se reunindo com gente da lava jato então? Por que ele faz declarações de aliança com gente da lava jato? Você é capaz de responder isso?

Quando eu te faço essas perguntas você muda de assunto... que estranho...
Cadê as fontes disso ai.
 

Noctua

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Acabei de postar, só voltar uns posts.
O que tu postou é mentira, o Ciro Gomes estava em São Paulo falando com empresários e participando como palestrante em um fórum de comércio e o Haddad marcou um almoço com o mesmo, aí a Veja vem e diz que era acordo como nunca foi, PT não apoia Ciro no primeiro turno, vai lançar candidato e muio mais provável que apoie Boulos que Ciro.

Projeto de governo do Ciro não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com o do PT, para o desespero de muitos.

Enviado de meu XT1068 usando Tapatalk
 

_Fairbanks_

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@Mestre Pijama quer me ajudar a organizar o tópico?

Alguém mais que apoiará a candidatura de Ciro, se estiver disposto a me ajudar a criar a arte do tópico, etc. me mandem MP.

Abraço!
Bom tópico, vou acompanhar, pois essa me parece a melhor das candidaturas, dentre as que estão postas. Quem sabe assim recupero a vontade de participar dessa pasta, pq ultimamente tá foda haha
 

Noctua

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Ta, mas quero saber mesmo da proposta "contra bancos".
O que ele falou no video todo mundo sabe, era bola cantada na época, principalmente sobre a energia.
Pelo que vi agora ele é mais do mesmo.
Ciro Gomes não quer ser candidato da esquerda e apresenta seu projeto
'Nosso projeto de Brasil une quem produz a quem trabalha', disse Ciro Gomes, que participou do Café com Política deste sábado

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Em visita à região metropolitana de BH o pré candidato ao cargo mais importante do país fez participou do quadro de entrevistas do programa Super N da rádio Super Notícia FM 91,7.
PUBLICADO EM 26/08/17 - 13h09
RÁDIO SUPER NOTÍCIA 91,7 FM
Em entrevista ao programa Café com Política, da rádio Super Notícia 91,7 FM, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência da República, falou sobre seu projeto econômico que pretende apresentar ao país para retirar o Brasil da crise. Ele também fez uma análise sobre o panorama eleitoral para 2018 e fez duras críticas ao governo Dilma (PT) e ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem classificou como pessoa sem currículo e sem condições de presidir o país.

Ministro, você está costurando sua pré-candidatura à presidência no ano que vem. Qual o papel de Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país, neste processo?

Não é só que Minas tem o segundo maior colégio eleitoral, mas quem conhece a história brasileira sabe que aqui é o sincretismo do país. É o sincretismo econômico, cultural, a unidade. Aqui não prospera o estigma contra o nordestino porque o Norte de Minas é um pedaço do Nordeste que os mineiros tomam conta. Você tem uma São Paulo pujante e rica ali no triângulo, Uberlândia é um centro econômico no país. Em Araguari há o melhor café do mundo. Muriaé é uma espécie de centro-oeste. Todas as expressões do país se encontram aqui. O Rio está em Juiz de Fora. Há um agronegócio muito diversificado, há o turismo nas cidades históricas. Em 1930, o Brasil revogou a velha república, que proibia as mulheres de votar, mantinha o poder aos coronéis, e Minas, com Andrada, insulta Getúlio Vargas e pare a revolução que criou o Brasil moderno. FHC, quando chega ao poder, sabendo disso, trata de destruir as finanças do Estado. Minas precisa estar de volta ao cenário, quem precisa ter um candidato a presidente é Minas, mas o Palácio da Liberdade se transformou em um moedor de lideranças. Um dos meus compromissos é libertar Minas deste jogo.

Como foi feita a escolha para visitar Minas neste início de pré-campanha? O ex-presidente Lula optou por viajar pelo Nordeste.

Nunca perdi uma eleição no meu Estado, o Ceará é o oitavo estado do país e eu nunca perdi lá. É um povo que perdoa todos os meus defeitos, nenhum deles é moral, e então me orgulho muito disso. Temos lá as finanças mais sólidas do país, não só pelo meu trabalho mas porque ajudei a formar lideranças. Já em Minas, veja bem, Aécio foi derrotado por Dilma. Há uma ilusão de que o fenômeno Lula é regional no Nordeste. Tenho muito respeito por Lula, mas acho que a presença de Lula no processo eleitoral de agora é um desserviço a ele e ao Brasil. Por quê? Porque o país está em pandarecos. No momento que estamos aqui conversando, há 14 milhões de brasileiros desempregados, fora outros reprimidos no trabalho informal. Há um genocídio ocorrendo contra os jovens pobres e negros em todas as cidades, embalados pelo narcotráfico. Se somar isso ao drama da saúde, e as causas disso, que não se conversa com o povo. Estão desindustrializando o país. O Brasil precisa, suplica, que tenha um debate sobre isso. Não há saída sem debate, não tem golpe de frase feita, não tem "bandido bom é bandido morto", ou então "vou chegar lá e acabar com a corrupção". Já governei a economia do país como ministro da Fazenda, sei do que falo, enquanto isso há gente dando opinião e falando sem parar sem saber de nada, sem sequer ter um especialista do lado. É uma das coisas que me fizeram a voltar pra política, eu havia me afastado.

Na questão econômica, muitos apontam falhas de Guido Mantega na condução da economia durante o governo Dilma. Você não é de uma escolha semelhante a dele?

De forma alguma, nem parecida. A Dilma praticou uma escola fiscal como gente que não entende nada da área. O Guido também ficou perdido. Mas é aquele negócio, o Churchill, que foi primeiro-ministro da Inglaterra, avisava sobre o crescimento de Hitler, sobre a anexação da França pela Alemanha, sobre o nazismo, o pacto com Stalin, e todos o chamavam de bocão, de exagerado. Aí pouco tempo depois, quando a 'm****' aconteceu, chamaram quem pra resolver? Chamaram ele, é o cara que viu tudo antes. No caso da Dilma eu falei com clareza. O problema do país antes não era fiscal, mas ela não entendeu as consequências para o Brasil na crise de 2008. A crise durante o governo Lula foi basicamente uma redução de crédito, aí os bancos saíram do financiamento e nós corremos com BNDES, Caixa, tudo para estimular o consumo. E isso atenuou o efeito da crise. Já em 2013 não era essa a cara da crise, o Mantega leu mal a crise. O que aconteceu é que o Brasil tem uma matriz econômica muito dependente dos importados, todos os equipamentos de computador, a fibra da nossa roupa, tudo, é importado, 80% dos remédios. Isso gera um rombo que pressiona sempre a desvalorização do real. O povo não compra dólar, mas come pão. Pra fazer pão se usa trigo, e trigo a gente não produz. Aí compra trigo de fora com dólar. Pra você ver, quando Lula entregou o poder pra Dilma o dólar estava R$ 1,75, quando Dilma saiu, o dólar estava R$ 4 pelo mesmo trigo. O preço da passagem de ônibus é diesel, e há uma política estúpida de não produzir aqui. Tudo isso aconteceu quando os produtos que exportamos parou de sair. O minério de ferro, o barril de petróleo, tudo isso mudou completamente de preço, desvalorizou-se os nossos produtos.

Fazer com a economia deixe de ser baseada em commodities não é uma mudança fácil, não é

Difícil, de longo prazo, mas inadiável. O povo não pode acreditar, claro, que é fácil de fazer um cavalo de pau pra arrumar as coisas de repente. Não quero ser nenhum herói também, só falo para as pessoas pensarem, participar do debate. Era mais fácil, claro, só falar mal do Temer, bajular o povo e tudo. Mas precisamos entender a crise, debater a desmoralização da política. O povo está desacreditado da política praticamente de forma geral, por causa da roubalheira mesmo, por ladroeira e a sensação de que político só presta em véspera de eleição.

Você disse que não dá para resolver a crise econômica em curto prazo. Quando você acha que a crise sairá de vez e quando a economia ficaria em um ponto ideal?

Curto prazo não há, mas em seis meses de governo dá pra melhorar muito a situação. O que precisa ser objetivado como meta é ter estabilidade mas com um pacto junto do povo. Fernando Henrique não fez isso e saiu desmoralizado do governo. Lula conseguiu fazer e elegeu Dilma como sucessora por conta disso. Dilma saiu do jeito que saiu, e o PT está pagando o preço, a pretexto porque não fez isso. Itamar fez isso tudo também e sem precisar comprar deputado, e enfrentando uma mídia de oposição muito forte. Até foto de baixo pra cima com a namorada sem calcinha para desmoraliza-lo. Essa turma da dinheirama que ganhava muito dinheiro com a inflação ficou irritada porque Itamar começou a combater a inflação. Hoje precisamos é de um projeto nacional, para cobrir os milhões de garotos e garotas que chegam ao mercado de trabalho todo ano e dar novas oportunidades de reinserção para as pessoas de meia idade, que estão sendo trocadas por máquinas, precisamos crescer 5% ao ano por baixo. De 1980 pra cá crescemos em média 2%. A China, em 1980, representava menos que o Brasil no mercado mundial mesmo tendo muito menos população. Eramos muito mais ricos e desenvolvidos que eles. Hoje o Brasil representa 1% do mercado mundial e a China foi para 12%. O que aconteceu neste meio tempo? Destruímos a nossa política desenvolvimentista através de uma lógica que nos foi vendida como ciência boa. Resultado, abrimos mão do desenvolvimentismo acreditando que a força da gravidade, que a iniciativa privada iria melhorar as coisas. O resultado prático está aí. A nossa indústria perdeu força. Estamos retrocedendo para as primeiras décadas do século passado. O Brasil está com blocos fortes de mercado para voltar a crescer, como petróleo, gás, complexo industrial do agronegócio, complexo industrial da Defesa. Aliás, é bem grave o que Temer está fazendo, de forma canalha, convidando as tropas americanas para fazer manobras na Amazônia brasileira na fronteira com a Venezuela. Isso viola uma tradição militar centenária, Duque de Caxias deve estar se revirando no túmulo. Quem é que aceita uma coisa dessas? Força estrangeira fazendo manobras em território brasileiro, em tempos de paz, justamente na Amazônia? Esse canalha, não há outra palavra para quem vende a pátria, ele revogou uma reserva que é do tamanho da Dinamarca para entregar às mineradoras multinacionais. E essa reserva quem criou foi a ditadura militar, não é coisa de esquerdista marinista não. Foi o regime militar porque é uma área rica em recursos minerais e população indígena. Há outro bloco também sobre a indústria da saúde. O Brasil, nosso governo, esse ano, está comprando do estrangeiro 17 bilhões de dólares para comprar cadeira de rodas e outros equipamentos de empresas de fora. Mas se fizer uma pesquisa de mercado em Governador Valadares, se você investe na indústria de lá, você gera emprego aqui, você financia empresas daqui.

Há uma análise de que seu temperamento forte tem afetado na popularidade. Você estaria disposto a reformular sua imagem para a eleição?

Marinheiro que vai pro mar, não pode reclamar do mar. Quer descer pro playground, tem que saber brincar. Então um cara que já foi deputado, foi prefeito, governador mais jovem da história do país, ministro da fazenda mais jovem da história, entrava em restaurante sob aplausos, não tem um escândalo na minha vida, o que é minha obrigação. Então tem o que pra me criticar? Não sou corrupto, não sou incompetente, aí sobrou isso de destemperado, de bocudo. Há uma estrada longa até a eleição, então pode ter certeza de que farão de tudo para me atingir desta maneira. Querem antecipar a eleição para manipular com pesquisa, abater moral de militante, pro povo não acreditar. Mas o Brasil está se rebelando. A imprensa de Minas agora não tem compromisso algum com essas conspirações que fazem em São Paulo, a imprensa gaúcha também não. Aí não tem prefeito de São Paulo querendo aparecer mesmo nunca tendo sido nada, nunca tendo pisado em fazenda, em roça, não ter atendido um balcão de negócios. E é milionário, agora governando São Paulo pelo celular. Aí fica inventando que é a nova política. É uma picaretagem antiga, o Cesar Maia já fazia isso no Rio, se vestir de gari, uma vergonha. Daqui a pouco vão questiona-lo se ele é governador do Rio Grande do Norte. Quando você vai escolher o médico do seu filho, você analisa currículo, onde trabalhou, com quem ele formou. Mas no Brasil há um culto a ignorância. O cabra se considera autorizado de enganar a população deste jeito.

Qual a sua avaliação da tramitação em tempo recorde da condenação de Lula no TRF?

O ideal da justiça é a celeridade. Que coisa estranha essa narrativa de perseguido político passa um pouco do limite. Se eu fosse acusado pelo MP, mais do que suplicaria uma apuração. Eu não teria coragem de colocar a cara na rua sendo suspeito de algum crime. Lendo o processo, como professor de Direito que também sou, não consigo visualizar sustentação naquela sentença. Ela é inconsistente. Fica simples, aliás, se você tem uma prova que demonstra uma acusação, não são 208 páginas, é uma só. A sentença é fraca. Ao invés de reclamar que o expediente foi rápido, tem que reclamar que precisa ser rápida assim para todos. Se eu for algum dia acusado, quero ser avaliado até fora dos prazos. Se eu tiver segurança que não fiz nada errado, que seja ligeiro. É a minha posição, é o que o Itamar Franco fez. O Hargreaves, que era seu braço direito, foi acusado de corrupção injustamente e o Itamar o afastou no mesmo dia, e ainda pediu celeridade na CPI. Foi o que eu fiz como governador também, tive três secretários acusados. Será assim se eu for presidente. Se o camarada for culpado, aí é problema da polícia. Se for inocente, volte tranquilo. A política é assim, todos estão sujeitos a sofrer calúnia, a ser acusado injustamente.

E se ele não disputar a eleição, você passa a se o grande nome da esquerda na eleição?

Não defendo que o país tenha que ter um projeto de esquerda. A nossa economia, nossas relações internacionais, tudo isso não compreende um projeto de esquerda sectária e ultrapassada. Por isso o trabalhismo, o PDT principalmente, nunca deixou de reconhecer a importância do mercado privado. Aliás, sempre tivemos uma briga histórica com os comunistas por conta disso. Getúlio, Goulart, Brizola, todos tiveram problemas com os comunistas. Nosso projeto é unir quem produz com quem trabalha, reindustrializar o país e sanear as contas dos Estados, como é o caso de Minas por exemplo. É um compromisso que faço.

O que se constrói como narrativa para 2018 é uma polarização esquerda-direita, talvez alguns mais extremos como Bolsonaro. Como desconstruir esse panorama?

Tem que ter paciência, esse é um quadro de ativistas, de militantes, não é uma coisa reflexiva do país. O problema do Jair é que ele tem 26 anos como deputado. Fui colega dele e uma vez me disse que votou em mim em 2002. Ele representou a vida inteira um segmento, o militar aposentado. Ele representava esse povo. De um tempo para cá ele aumentou a defesa para a classe militar inteira, principalmente com os ataques sobre os abusos ocorridos depois de 64. É um cara politicamente incorreto, tem aquelas frases famosas, ele vai dizendo as maluquices que vem na cabeça. Se me chamam de destemperado, como vamos classificar ele? O Ariano Suassuna brincava assim: 'li no jornal que o Chimbinha, da banda Calypso é um gênio. Se for assim, como vou classificar o Beethoven?'. O Jair é a negação da política, o protesto. Não por acaso o eleitor dele é homem, jovem, desempregado, sem amor, sem afeto, que tem um apelo de autoridade meio difuso, uma negação da política careta. É um pit stop, daqui a pouco as pessoas vão questionar sobre quem vai gerar emprego, quem vai administrar economia, taxa de juros, financiamento, quem vai desenhar um modelo de saúde pública. Aí ele começa a cair. Meu palpite é que 2018 será semelhante a 1989. Teremos de quatro a seis candidatos competitivos, entre 10% a 20%. Acho que o Lula não será candidato, não por condenação, mas por considerar que o momento não é para isso. E aí a reta final será definida pelo debate. No Brasil nunca houve debate direita-esquerda. O Collor ganhou por ser um moralizador novo. A tendência do povo, pelo desastre que foi o Sarney, era buscar um salvador, um moralizador. Era um fim de ciclo. Agora vivemos outro fim de ciclo.

Como desconstruir a imagem destes candidatos? Em uma campanha muito curta, você faz uma análise complexa.

É muito complexo mesmo, mas a campanha formal é apenas um apurado da política. Ali por dezembro, por exemplo, quando o PSDB definir pelo Alckmin, vai ter pressão para romper com o Temer. Para simular que eles não tem nada a ver com o desastre que está aí. Na hora que ele se situar, ele vai desidratar o Dória. Ele é uma direita respeitável. Não consigo chamar o Alckmin de canalha. Não concordo com nada com ele, mas respeito e dá pra debater com ele, é outro nível de debate. Vai defender a privatização, mas pelo menos tem um debate. As correntes de opinião também não são tantas. O voto de centro-esquerda vai tensionar entre eu e Lula, mas não quero ir para o caminho fácil da popularidade. Nas últimas eleições o PT foi varrido das cidades brasileiras, já eu nunca perdi uma eleição na minha região. Não disputei nada mas a turma que ganhou é tudo da juventude da minha ala.

Bate-papo rápido. Você sofre preconceito por ser nordestino?

Uma parte sim, mas é pouca coisa. Uma vereadora do Rio Grande do Sul falou uma bobagem, mas um cabra do sertão do Ceará também fala bobagem. Mas aqui há uma identidade cultural que nós faz muito irmãos. Em Minas sou recebido como filho há mais de 25 anos.

Casamento gay, a favor ou contra?

Não podemos ser contra qualquer forma de amor.

Aborto?

É uma tragédia humana, social, moral, religiosa, mas o Estado não pode entrar no meio para agravar essa tragédia, só se for para proteger e agasalhar. Quem tem que decidir isso é a mulher.

Legalização das drogas?

Sou candidato a presidente, não de guru de costumes. Respeito todas as opiniões, as igrejas são contra, e eles são meus aliados no enfrentamento da pobreza. Então não quero ser guru. Mas o usuário não pode ser reprimido.
http://www.otempo.com.br/capa/polít...da-esquerda-e-apresenta-seu-projeto-1.1513262
Se você quiser saber o projeto dele contra o parasitismo dos rentistas nacionais, e como isso envolve os bancos, vai ter que assistir palestras do cara por agora, pois só vou ter tempo pra transcrever o projeto amanhã, estou abarrotado de trabalho, mas se já quer ir vendo algo sobre ele deu uma palestra na Câmara Americana do Comércio aonde transcreve muito bem as suas idéias:


Mas vai ter que ter paciência pra assistir.
 

xDoom

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O que tu postou é mentira, o Ciro Gomes estava em São Paulo falando com empresários e participando como palestrante em um fórum de comércio e o Haddad marcou um almoço com o mesmo, aí a Veja vem e diz que era acordo como nunca foi, PT não apoia Ciro no primeiro turno, vai lançar candidato e muio mais provável que apoie Boulos que Ciro.

Projeto de governo do Ciro não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com o do PT, para o desespero de muitos.

Enviado de meu XT1068 usando Tapatalk
"Ele me convidou para jantar, nós somos amigos, eu fui, jantamos e conversamos bastante sobre o brasil

[...]
é a primeira vez que eu vejo a esquerda se unir fora da cadeia"

Que curioso... o giro gomes está desmentindo você



E agora, em quem devemos acreditar?
 

_Fairbanks_

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Aliás, fica minha sugestão pro título do tópico - mudar de "prOgreSsistas" para "ProgressOS" ou algo assim =P
 

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Ciro Gomes critica lucros excessivos do sistema financeiro no País
Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes atribuiu dificuldade de crescimento econômico ao endividamento das famílias
Daniela Amorim, O Estado de S.Paulo

15 Março 2018 | 15h14

O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) criticou nesta quinta-feira, 15, os lucros excessivos do sistema financeiro no País. Durante um debate com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro, ele afirmou que um dos motivos para que o Brasil tenha dificuldade de crescer é o alto nível de endividamento de famílias e empresas.

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"A economia toda estagnada, e o sistema financeiro tem lucro de 14% acima da inflação", criticou Ciro Gomes Foto: Estadão
Ciro citou que a rentabilidade das tarifas bancárias no ano passado foi de R$ 36 bilhões. "A economia toda estagnada, e o sistema financeiro tem lucro de 14% acima da inflação. O sistema financeiro tem que ser sólido e líquido, por favor não me confundam, mas não está direito (o lucro excessivo)", declarou.

O endividamento público também foi lembrado como uma mazela. O presidenciável afirmou que o Brasil tem R$ 4 trilhões em dívida pública, o equivalente a 80% do Produto Interno Bruto (PIB).


"Desses, R$ 1,184 trilhões vêm de operações compromissadas do BC (Banco Central). Operações compromissadas é o nome da nova roubalheira do Brasil. Sem nenhuma transparência", queixou-se. "Ninguém sabe o que é essa divida pública", completou.

O pré-candidato disse que a regra de ouro - que impede a contratação de dívidas pelo governo para o pagamento de despesas correntes - é correta, mas que o governo atual não terá condições de cumprir. "Não vai acontecer, é mentira. A regra de ouro virou a regra de ouro dos tolos", declarou.


Ciro Gomes citou ainda que há um potencial "explosivo" de desequilíbrio na conta externa, puxado por um déficit na balança de produtos manufaturados, o que pode pressionar o câmbio em momento de recuperação da atividade econômica.

Se eleito, ele disse que seria contra privatizações em áreas estratégicas para a segurança do País, como defesa e energia. Ciro prometeu tomar de volta as hidrelétricas leiloadas da Chesf e a Embraer, caso seja vendida para capital estrangeiro. Ele ainda se declarou contra a privatização da Eletrobras e criticou a venda da participação da Petrobras no bloco de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, para a Statoil, estatal petrolífera norueguesa.

http://economia.estadao.com.br/noti...vos-do-sistema-financeiro-no-pais,70002228610
 
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