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Tópico oficial T.O. CarnaVid-22 -Com covid tendo dia e hora pra acabar, Eduardo Paes afirma: Carnaval vai ser ''no pêlo''!

Chris Redfield jr

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:kkk:kkk:kkk




Fiocruz vê fortes indícios de fim da pandemia nos primeiros meses de 2022
A Fundação também recomendou o passaporte da vacina para todo o país

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), instituição nacional de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas, informou que já é possível observar indícios de arrefecimento da pandemia de Covid-19. Segundo os pesquisadores, há fortes indícios de que a pandemia possa ter um fim ainda no primeiro semestre de 2022. As informações foram disponibilizadas no Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz (clique aqui e confira).

De acordo com a Fiocruz, o avanço da vacinação foi um fator determinante para o combate à doença e o "passaporte da vacina" deve ser recomendado em todo o país. Na visão dos pesquisadores, é importante que sejam elaboradas diretrizes em nível nacional sobre o passaporte de vacinas, de modo a evitar a judicialização do tema, criando um cenário de instabilidade e comprometendo os ganhos que vêm sendo adquiridos com a ampliação da vacinação.

“Reforçamos, portanto, que esta estratégia é central na tentativa de controle de circulação de pessoas não vacinadas em espaços fechados e com maior concentração de pessoas, para reduzir a transmissão da Covid-19, principalmente entre indivíduos que não possuem sintomas”, afirmam.





 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas
Que bobagem as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
 


Lord_Revan

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Esperando a atitude do STF em barra o Carnaval contra as regras da Ziência e a resposta enérgica da C(irco)PI da Pandemia convocando o Dudu para prestar esclarescimentos por esta atitude genocida.
To esperando....
Ainda esperando...
Vai lá STF....
Oi...?

Será que a pandegas da Carminha ou da Rosinha sei la qual daquelas duas vão pedir explicação para o Dudu?
.
As duas adoram pedir explicações até quando o Coiso peida no elevador.
 

hickmorais

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Quero só ver a m**** que vai dar, mas ainda sim, acho que vai ser uma m**** menor
 

Chris Redfield jr

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Lord_Revan

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Visualizar anexo 216968

"Se continuar com os dados de hoje, com aumento de vacinação e queda no número de óbitos, vai ter o carnaval. Nós estamos muito próximos de ter o dia zero de óbitos", afirmou o prefeito.





#ForçaRicardo #ForçaDodó
 

maquinarama

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Eduardo pães personifica o espírito do Rio de janeiro infelizmente.

Ele quando fala de ter carnaval tudo liberado é razão de ser apaixonado pelo tema, vive em roda de samba e quadra de escolas de samba.

Ele até sai na bateria da portela. É mais o cara que gosta da zoação do que outra coisa
 

Chris Redfield jr

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Capitais estudam Carnaval sem restrições em 2022; confira planejamentos
São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Recife reuniram mais de 42 milhões de pessoas no último carnaval, segundo dados das prefeituras

A menos de seis meses para o Carnaval de 2022, quatro capitais brasileiras já começaram a desenhar os planos para realizar o evento sem restrições de distanciamento social e uso de máscaras contra a Covid-19.

À CNN, as prefeituras de Salvador e Recife afirmaram nesta terça-feira (5) que estudam a possibilidade do Carnaval de 2022 acontecer “desde que a pandemia esteja controlada”.

Os prefeitos de São Paulo e Rio de Janeiro sinalizaram também que há chances das cidades celebrarem a festa.

No Carnaval de 2020, as quatro capitais reuniram mais de 42 milhões de pessoas, segundo dados das prefeituras. Em 2021, o evento foi cancelado devido ao novo coronavírus.

Confira o planejamento dessas capitais:

Rio de Janeiro
Carnaval do Rio de Janeiro

/ Fórmula de Eventos

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), disse que acredita que o Carnaval e o Réveillon poderão acontecer sem distanciamento social e máscaras de proteção na cidade. O Comitê Científico do Rio se mostrou favorável nesta terça-feira (5) para a realização das festas.

No domingo (3), Paes já havia dito que, se houver Carnaval em 2022, a festa será realizada sem restrições. Ele ressaltou, porém, que vai depender da situação da pandemia e da manutenção na queda de casos da Covid-19 na cidade.

Segundo estimativa do secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, 65% da população carioca deve ter completado o ciclo vacinal no dia 15 de outubro. O índice é considerado pelo Comitê Científico da Prefeitura do Rio como desejável para as pessoas deixarem de usar máscaras de proteção contra a Covid-19 em locais abertos e sem aglomeração, e a cidade seguir o Plano de Flexibilização.

À CNN, um dos integrantes do Comitê, o médico infectologista Alberto Chebabo informou que a expectativa é de que o Rio conclua a segunda etapa do plano vacinal entre os dias 20 e 25 de outubro, com mais de 65% da população carioca imunizada com a 2ª dose da vacina contra Covid.

A cidade do Rio de Janeiro recebeu mais de 10 milhões de pessoas no Carnaval de 2020.


São Paulo
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Primeiro dia dos desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo, realizado no sambodromo do Anhembi. Foto: Paulo Pinto/LIGASP/Fotos Públicas / Paulo Pinto

Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) alegou que a cidade de São Paulo terá Carnaval apenas se os números da Covid-19 continuarem em baixa e a pandemia estiver controlada. No entanto, o prefeito já disse que a estimativa é que 15 milhões de pessoas participem da folia na cidade.

Ele afirmou que encomendou um estudo aos técnicos da Secretaria de Saúde para que seja possível eliminar a obrigatoriedade do uso de máscaras na capital paulista em áreas externas.

“Tanto o Carnaval de rua quanto o do sambódromo, não conseguiríamos fazer se não houvesse uma preparação antes. Não dá pra esperar até fevereiro para eles começarem a fazer toda a preparação”, disse Nunes. “Todo mundo sabe que temos um compromisso que, se a questão sanitária continuar como está, teremos Carnaval. E, se isso alterar, não teremos”, acrescentou o prefeito.

Em setembro, as escolas de samba da capital paulista receberam aval para se prepararem para o desfile de 2022 no Sambódromo do Anhembi. A autorização foi dada pela empresa responsável pelos eventos e turismo SPTuris.

De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial, os desfiles dependem da autorização de órgãos municipais de Saúde e da imunização de pelo menos 70% dos paulistanos.


Salvador
Multidão nas ruas de Salvador, capital da Bahia, durante Carnaval

Multidão nas ruas de Salvador, capital da Bahia, durante Carnaval / Foto: Prefeitura de Salvador/ Divulgação

Já em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) também afirmou que “haverá festa”, referindo-se ao Carnaval e ao Réveillon, caso haja patrocinador e condições sanitárias. Em 2020, a capital da Bahia reuniu 16,5 milhões de foliões.

Nesta terça-feira (5), Reis ressaltou que Salvador não registou aumento nos números de casos da Covid-19, diferente de outras cidades baianas. Ele atribuiu o feito ao avanço da vacinação na capital.

Durante coletiva, ao ser questionado sobre o Carnaval do ano que vem, o prefeito disse que Salvador terá Carnaval se houver condições sanitárias.

“Vi ontem São Paulo anunciando que pode ter carnaval com 83% de pessoas com a primeira dose. Nós estamos com 97,6%. Temos condições de fazer. Com as barreiras, revistas, e todas as restrições necessárias, como exigir o cartão de vacinação com a segunda dose”, disse.


Recife
Considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada é marca reg

Considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada é marca registrada de Recife / Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A prefeitura de Recife instalou uma comissão para planejar o Carnaval de 2022 na cidade. Nesta terça-feira (5), o prefeito João Campos (PSB) ressaltou que a decisão da realização ou não do evento é “estritamente das autoridades sanitárias”.

Embora a gestão do prefeito João Campos tenha instalado nesta terça-feira (5) a Comissão Interna do Carnaval, formada por secretarias do município do Recife que darão as diretrizes para realização do evento, o Carnaval 2022 ainda não está definido.

“A gente está formando, no dia de hoje, a comissão do Carnaval. Vai ser uma comissão constituída pelas secretarias do município com atuação direta na construção e na realização do Carnaval, para que todos os processos burocráticos e administrativos sejam iniciados, garantindo que o Recife estará apto a realizar um grande Carnaval. Lembrando que a decisão da realização ou não do Carnaval é estritamente das autoridades sanitárias”, disse o prefeito João Campos.

Segundo a Prefeitura, o evento dependerá do parecer das autoridades sanitárias.

Em 2020, o carnaval do Recife teve um público de 2 milhões de pessoas durante os cinco dias oficiais da festa, segundo dados da Prefeitura. A administração municipala considerou o evento pré-pandemia como o maior de toda a história da cidade.

(*Com informações de Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro, e Diego Barros, da CNN, em Recife)



 

Stranger_Eddie

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Chris Redfield jr

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SP e Rio avaliam fim do uso de máscaras
O prefeito Eduardo Paes (PSD) informou na segunda-feira que o fim da obrigatoriedade da proteção já pode ocorrer no dia 15. Em São Paulo, a questão é alvo de estudos e a liberação deve ocorrer só com índices de vacinação acima dos 90%

O avanço da vacinação e a queda de casos de covid-19 desencadearam anúncios e estudos para flexibilizar o uso de máscaras em locais abertos e livres de aglomerações, como no Rio. O prefeito Eduardo Paes (PSD) informou na segunda-feira que o fim da obrigatoriedade da proteção já pode ocorrer no dia 15. Em São Paulo, a questão é alvo de estudos e a liberação deve ocorrer só com índices de vacinação acima dos 90%.

uso obrigatório de máscaras no rio de janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Uso obrigatório de máscaras no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que esta é uma questão que deve considerar planejamento, dados sobre o avanço da pandemia e cautela dos gestores. A discussão ocorre em um momento em que já é possível ver uma parcela da população abdicando do uso da proteção facial nas ruas.

A declaração de Paes teve como base a ata da reunião do comitê científico da prefeitura, realizada no começo de agosto, que permite a flexibilização no cenário de 65% da população completamente imunizada. Com 75%, da população vacinada, a proteção só será exigida em ambientes hospitalares e no transporte público.Em São Paulo, a situação não está definida, mas já começou a ser analisada.

Segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, estudos já foram iniciados e devem ser finalizados em duas semanas.A liberação depende de critérios como: 90% da população com a segunda dose tomada, 100% da população com mais de 60 anos com a dose de reforço e baixos índices de internações e mortes.


Segundo balanço divulgado na segunda-feira, 81,75% da população com mais de 18 anos está com o esquema vacinal completo. "O prefeito Ricardo Nunes nos pediu exatamente que nós pudéssemos fazer uma avaliação, em função dos dados de que a pandemia evolui na cidade, sobre essa questão do uso da máscara", afirmou Aparecido.

"Nós, obviamente, temos alguns dados que vamos levar em consideração. A expectativa é de que, até o dia 15 de outubro, 90% da população tenha tomado a segunda dose da vacina. Até o fim de outubro, chegaremos a 100% da população com a segunda dose. Até meados de outubro, teremos dado a dose de reforço a toda população com mais de 60 anos. Hoje, temos uma média móvel de 15 óbitos a cada sete dias, ou seja, algo em torno de dois óbitos por dia", continuou

.Em nota, o governo do Estado disse que "os municípios têm autonomia para definição de estratégias locais de combate à pandemia e devem prezar pela segurança da população", mas ressaltou que segue vigente a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Fiscalização
Pós-doutorando na Faculdade de Medicina na Universidade de Vermont, o físico e membro do Observatório Covid-19 BR Vitor Mori diz que o debate é complexo, mas que o primeiro passo natural na flexibilização da máscara é tirar a obrigatoriedade do uso em ambientes ao ar livre.


"Com o passar do tempo, com a vacinação e a desaceleração da pandemia, o uso da máscara não será necessário em todos os ambientes. Para mim, seria interessante que, juntamente com a flexibilização nos ambientes abertos, passassem a fiscalizar os ambientes fechados, oferecessem máscaras melhores, como a PFF2, no transporte público. Isso faz mais sentido do que a população ficar com a mesma máscara folgada em todos os ambientes.

"Mori diz que a comunicação correta sobre os cuidados nas exposições ao ar livre e em locais fechados é fundamental para que os planos de flexibilização não sejam afetados por altas nas infecções pelo vírus. Ainda de acordo com Mori, a definição não será feita com base na decisão do gestor, mas de uma série de indicadores. "É preciso analisar números de casos, de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), internações, óbitos, porcentagem de vacinados, situação regional", enumera.

Rio
A prefeitura do Rio informou por nota que o planejamento para a flexibilização levou em consideração "o cenário epidemiológico favorável, o aporte adequado de vacinas pelo Programa Nacional de Imunizações, a alta performance de vacinação da população e a alta cobertura vacinal completa acima de 60 anos e com comorbidades".

Disse ainda que a cobertura da população total com esquema vacinal completo está em 56,5% e a da população adulta (a partir de 18 anos) é de 72,2%. "Todos os índices de monitoramento da pandemia (taxas de transmissão, médias móveis de casos e óbitos, taxas de ocupação de leitos, etc) estão em baixa no município e a rede SUS tem o menor número de pacientes internados por covid-19 desde abril do ano passado, 369 pessoas."


Para a médica epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacina, a máscara deveria ser a última proteção a ser retirada, pois a pandemia ainda não está controlada e porque ainda há lacunas no conhecimento sobre o novo coronavírus e suas variantes. "Esta é uma certeza que não é adequada no momento e pode levar a um comportamento da população que pode custar vidas'', disse.

Segundo Denise, a eficácia da máscara na proteção já foi comprovada em estudos. "É algo simples, que comprovadamente funciona, com estudos sólidos, e deve ser a última medida de controle a ser retirada em qualquer lugar fechado, seja condução, loja, shopping. A única exceção onde o uso de máscara pode não ser necessário é do lado de fora, em um ambiente aberto, longe das pessoas ou entre pessoas que moram no mesmo domicílio", enfatiza a médica epidemiologista.



 

Chris Redfield jr

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Rio prepara evento-teste com 4 mil pessoas sem uso obrigatório de máscara
Festa ocorrerá sábado, no Parque dos Atletas, com convidados vacinados e testados, e será a última antes de flexibilização do uso do equipamento de proteção facial

O Rio de Janeiro começa a preparar nesta quarta-feira (6) o último dos três eventos testes autorizados pelo município sem uso obrigatório de máscaras. É uma festa particular para quatro mil pessoas, que ocorrerá no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, no próximo sábado (9).

O local que abrigará o evento é uma área aberta, de 150 mil metros quadrados. Assim como os anteriores, os convidados terão que comprovar esquema vacinal completo e serão testados.

O evento ocorre às vésperas de a cidade flexibilizar o uso de máscaras, desejo já informado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) e autorizado pelo Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19.


A previsão é que em 15 de outubro os cariocas possam circular sem o equipamento de proteção facial em locais abertos e sem aglomeração, desde que pelo menos 65% da população esteja com esquema vacinal completo.

Atualmente, esse indicador está em 57,3%, de acordo com o Painel Rio Covid-19, mantido pela Secretaria Municipal de Saúde. Nesta fase, o uso de máscaras permanecerá obrigatório para eventos em locais abertos, com restrição de público até mil pessoas.


Uma terceira fase de flexibilização está prevista para 1º de novembro. Para que entre em vigor, o município precisa alcançar 75% da população com esquema vacinal completo. Nesta etapa, o uso obrigatório de máscaras estará restrito a ambientes hospitalares e ao transporte público.

O patamar indicado tem sido um ponto de divergência entre os especialistas, que não estão convencidos de que 75% seja suficiente para a medida, embora ela tenha sido aprovada pelo comitê. Pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Margareth Dalcolmo está entre os críticos da decisão.

“Não alcançamos a taxa de 80% de vacinados ainda, que é o ideal. Precisamos reduzir substancialmente o número de internados e mortos na cidade. A aglomeração é muito subjetiva. Uma festa com dez pessoas é aglomeração”, pondera.

Neste momento, a capital do estado tem 377 pacientes internados com Covid-19 na rede SUS, que engloba leitos federais, estaduais, municipais e particulares conveniados. No momento mais crítico da pandemia, o município alcançou a marca de 1,5 mil.

Enquanto a cidade busca avançar na campanha de vacinação e discute a suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras, Duque de Caxias, terceira cidade mais populosa do estado, com 924 mil habitantes, estabeleceu na terça-feira (5) a desobrigação.

A medida foi estabelecida por decreto do prefeito Washington Reis (MDB).

Procurados, promotores do Ministério Público e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro informaram que avaliam quais medidas vão tomar após a liberação.



Israel suspende plano de reabertura após alta de casos de covid-19
JUNE 08, 2020
O governo de Israel decidiu interromper temporariamente a flexibilização das medidas restritivas adotadas para combater a pandemia de covid-19 após registrar uma alta significativa nos casos da doença.

“Há um aumento muito acentuado da doença”, disse ele. “Decidimos pisar no freio. Interrompemos todas as medidas para flexibilizar as restrições que aplicaríamos nos próximos dias. Vamos checar isso na próxima semana.”

Segundo Netanyahu, Israel poderá observar os números de infecções duplicarem dentro de dez dias. Na última semana, o país registrou 800 novos casos da doença, cifra maior que os 300 contabilizados nos 14 dias anteriores.
Apenas nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde de Israel registrou mais 45 casos. No total, 17.915 pessoas foram diagnosticadas com a doença no país, sendo que, dessas, 298 morreram.

Na semana passada, por causa de um surto identificado em escolas de Jerusalém, o governo israelense já havia colocado 10 mil estudantes e professores em quarentena.

O comunicado divulgado hoje não esclarece que medidas não serão adotadas. O jornal “Times of Israel” afirma que o serviço nacional de trens, por exemplo, ficará fechado por mais tempo. Estabelecimentos culturais, como museus e teatros, tiveram a data de reabertura atrasada.

O premiê pediu que a população respeite as regras de distanciamento social, use máscaras e siga as orientações de higiene para combater a disseminação do vírus.




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Chris Redfield jr

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Evento-teste no Rio reúne milhares de pessoas sem máscara e distanciamento

Com autorização da Prefeitura, festa foi realizada no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca

Uma festa com centenas de pessoas sem máscara e sem regras de distanciamento social foi realizada neste sábado no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, uma área aberta de 150 mil m². Com autorização da Prefeitura Municipal para ocorrer, o evento nomeado de ‘Esbórnia Retake‘ tinha autorização para receber até quatro mil pessoas e os presentes precisavam comprovar que tinham o esquema vacinal completo (ou seja, as duas doses de CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer, ou a dose única da Janssen) e apresentar resultado de teste negativo para a doença feito 48 horas antes do evento. Os participantes também serão monitorados por 14 dias contando a partir de ontem, para garantir que não houve exposição ao vírus, de acordo com base de dados enviada pelos organizadores.


“Por se tratar de um evento controlado, com todos os presentes (público e força de trabalho) testados e vacinados, não se faz necessário o uso obrigatório de máscara e o distanciamento. Essa liberação é exclusiva para eventos-teste, com rigoroso protocolo sanitário”, disse a Secretaria Municipal de Saúde em nota oficial. A cidade do Rio prevê uma abertura gradual nas próximas semanas, caso a vacinação siga avançando: atualmente em 58,3% dos cariocas com o esquema vacinal completo, a prefeitura afirma que irá retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos caso chegue a 65% até a próxima sexta, 15. Também há a previsão de exigir o uso das peças faciais apenas em ambientes hospitalares e no transporte público se 75% da população estiver completamente vacinada até 1º de novembro.
 

geist

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Esse tópico é o mais promissor. Excelente ideia.
Eu faço uma pergunta retórica a esse prefeito, a mesma que já fizeram ao presidente: e o respeito às mais de 600 mil vítimas (e seus familiares) da Covid?

O que a ONU tem a dizer sobre isso?
Lembrando que...

ONU: vacina será insuficiente para enfrentar devastação do coronavírus (istoedinheiro.com.br)

E já deram o alerta: a fome virá à galope... mas inflação e crise alimentar só tá acontecendo no Brasil por causa do genocida na presidência...
 

sebastiao coelho neto

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Esse tópico é o mais promissor. Excelente ideia.
Eu faço uma pergunta retórica a esse prefeito, a mesma que já fizeram ao presidente: e o respeito às mais de 600 mil vítimas (e seus familiares) da Covid?

O que a ONU tem a dizer sobre isso?
Lembrando que...

ONU: vacina será insuficiente para enfrentar devastação do coronavírus (istoedinheiro.com.br)

E já deram o alerta: a fome virá à galope... mas inflação e crise alimentar só tá acontecendo no Brasil por causa do genocida na presidência...
A situação está mudando:

E no Rio também estão se preparando:
 

geist

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A situação está mudando:

E no Rio também estão se preparando:

Fico contente por isso. Tomara mesmo que tudo se "normalize" o quanto antes e as pessoas possam ter mais saúde, liberdade, o comércio gire e saiamos dessa fossa.
 

constatine

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"Oia o conuna varius, oia has variantisy estudiu fazi tr3is carpadia, eu soy mèdicu." :kkk:kbozo
 

overoad

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Eu faço uma pergunta retórica a esse prefeito, a mesma que já fizeram ao presidente: e o respeito às mais de 600 mil vítimas (e seus familiares) da Covid?

O que a ONU tem a dizer sobre isso?
Lembrando que...

ONU: vacina será insuficiente para enfrentar devastação do coronavírus (istoedinheiro.com.br)

E já deram o alerta: a fome virá à galope... mas inflação e crise alimentar só tá acontecendo no Brasil por causa do genocida na presidência...

Eu já tinha falado isso faz tempo... a praga chinesa foi o Avatar do Primeiro Cavaleiro do Apocalipse, a Peste.
Na sequência, vem a fome/escassez.
Aguardemos o tempo de domínio deste segundo para partir para a Guerra, o terceiro. E quanto tempo de domínio deste para que chegue o derradeiro e leve todos os que estiverem sobrando ainda fora de seu reino.
 

Chris Redfield jr

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Gabriel David sobre o Carnaval 2022 em fevereiro: ‘Mais de 90% de chances de acontecer’
Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, chamou cervejarias para apoiarem o Carnaval de 2022

O diretor de marketing da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Gabriel David, em entrevista ao canal CNN, mostrou confiança sobre a resultado dos desfiles em fevereiro de 2022 no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.

“Olha, eu diria que 90% de chances, talvez até mais, de ele acontecer em fevereiro. Digo isso com base nas conversas que a gente teve, várias conversas com o poder público, tanto na esfera federal, quanto na esfera estadual e municipal, é uma crença geral de que a gente vai ter um número grande da população vacinada em fevereiro, então já poderia acontecer nos moldes normais. A não ser que a gente tenha uma surpresa gigantesca de uma nova pandemia, o que seria algo desastroso pra humanidade, então a gente acredita muito no carnaval em fevereiro de 2022”, disse Gabriel para CNN.


Carnaval 2022 está confirmado na cidade de São Paulo
O carnaval de rua e o desfile das escolas de samba foram confirmados pela prefeitura de São Paulo e ingressos para o sambódromo serão vendidos a partir de 10 reais.



O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse esta semana que a prefeitura espera realizar o maior carnaval da história da cidade, com expectativa de 15 milhões de pessoas, caso os efeitos da pandemia continuem diminuindo.

+ SP: blocos podem se inscrever para carnaval a partir de 15 de outubro

“Se continuar com os dados de hoje, com aumento de vacinação e queda no número de óbitos, vai ter o carnaval.”, completou o prefeito ao Portal G1.



Carnaval 2022: relatório indica que 80% da população deve estar completamente vacinada
Documento aponta mais quatro indicadores mínimos, entre eles estão a baixa taxa de contágio, a disponibilidade de leitos e enfermarias e a testagem para os trabalhadores do carnaval
Rio - Um relatório assinado por especialistas da Fiocruz e da UFRJ indica que, para o Carnaval 2022 acontecer de forma segura, 80% da população do Brasil, do Estado e da cidade do Rio de Janeiro deve estar completamente vacinada contra a covid-19. Além deste critério, o documento aponta mais quatro indicadores mínimos, entre eles estão a baixa taxa de contágio, a disponibilidade de leitos e enfermarias e a testagem para os trabalhadores do carnaval.
"Para além desses indicadores a sociedade deve discutir qual o risco que ela deseja assumir com a realização do evento. Essa discussão transcende em muito os dados quantitativos oferecidos pelos indicadores. Ela é essencialmente ética. A decisão de realizar o carnaval de forma segura implica em diversos benefícios que se estendem não apenas para a economia, mas também para a saúde mental da população, que por vários meses manteve-se confinada. Por outro lado, há grande incerteza sobre os riscos inerentes ao evento", afirmam os especialistas no relatório.
O documento foi assinado pelo ex-diretor da Escola Nacional de Saúde Pública e pesquisador titular da Fiocruz, Hermano Castro, e o Professor titular de Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ, Roberto medronho, e entregue à Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) após a audiência pública "Vai ter Carnaval em 2022?", realizada na Câmara Municipal do Rio no dia 1º de outubro. A audiência foi conduzida pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL), presidente da Comissão Especial do Carnaval da Câmara.



Especialistas pedem ao comitê científico do Rio que condicione carnaval de 2022 a cinco indicadores da Covid-19

Uma análise elaborada por pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) deu um contraponto ao posicionamento do comitê científico de enfrentamento à Covid-19 (CEEC) da cidade do Rio, que autorizou os preparativos para o carnaval do ano que vem com base no panorama epidemiológico atual. O documento, enviado à Secretaria municipal de Saúde (SMS) nesta sexta-feira, propõe cinco critérios para a realização da festa, como adiantou o colunista Ancelmo Gois. Desses, dois ainda não foram alcançados e um está em discussão entre especialistas.

O relatório foi feito por Roberto Medronho, professor titular de Epidemiologia da UFRJ, e Hermano Castro, ex-diretor da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (Ensp/Fiocruz), a pedido do presidente da Comissão Especial de Carnaval da Câmara dos Vereadores, Tarcísio Motta (PSOL), após a audiência pública “Vai ter Carnaval em 2022?”, que aconteceu no dia 1º, com a participação do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, representantes de blocos e escolas de samba e outros quadros da prefeitura.

Assinado no dia 8, o documento pede que o carnaval, marcado para 27 de janeiro a 6 de março de 2022, só aconteça caso o cenário epidemiológico da cidade se encontre em condições específicas, considerando cinco indicadores. São elas:

1. Atendimento na rede municipal de saúde: A média móvel de sete dias para o número diário de atendimentos a casos de síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) deve ser menor que 110.

2. Tempo de espera e fila para internação no município: A fila de espera por um leito dedicado ao tratamento de SRAG deve ser de até três pessoas por dia, com um tempo de espera que não deve ultrapassar uma hora.

3. Porcentagem de testes diagnósticos positivos no município: A proporção de testes positivos (RT-PCR ou antígenos) durante os últimos setes dias deve ser menor do que 5%.

4. Taxa de contágio da cidade do Rio de Janeiro: O quociente de transmissão do vírus no município (R), que mede o número de pessoas que um infectado foi capaz de contaminar, deve ser menor que 1, sendo o valor ideal 0,5.

5. Imunidade coletiva: as taxas de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, no estado e no município devem ser de pelo menos 80% para o esquema vacinal completo.

Na manhã deste domingo, pelo Twitter, Paes comentou o mínimo de cobertura vacinal proposto no relatório. “Ou seja… Já dava para fazer em novembro”, disse, referindo-se aos índices do Rio de Janeiro. O documento, contudo, estabelece uma meta não só para a cidade, mas para todo o país. Daniel Soranz acredita que a marca de 80% da população total com o esquema vacinal completo será alcançada por todos os estados até dezembro. Atualmente, a proporação de habitantes totais do município com o esquema vacinal completo está em 58,3%.

— Aqueles que não chegarem a esse patamar em novembro devem chegar lá no mês seguinte — projeta.

Entre as demais condições, que Paes tampouco mencionou, há outra que ainda não foi alcançada. De acordo com o painel da prefeitura, a média móvel de atendimentos na rede pública a casos de SG e SRAG está na marca de 317 notificações diárias, superior ao máximo de 110 proposto pelos especialistas que assessoram a Comissão de Carnaval da Câmara.

Além disso, a taxa de transmissão do vírus na cidade pode ainda não ter ficado abaixo de 1. Para a SMS, está em 0,7. Para Medronho, que também é um dos responsáveis pelo painel “Covidímetro”, da UFRJ, está em 1,14. A discordância resulta de uma diferência metodológica por trás de cada quociente, um impasse que os especialistas terão de resolver com um consenso, prevê o professor da UFRJ.

— O R da secretaria (indicador nº 4 mostrado acima) não está menor por uma questão de má-fé, e sim de metodologia. Isso é uma coisa em que nós, especialistas, vamos ter de nos acertar: qual método usar. Há diferentes maneiras de se calcular o R, levando em conta diversos recortes de tempo e técnicas. Mas o que mais compromete o cálculo desse indicador, seja o método que for, é o atraso na atualização dos dados. Para discutir a realização do carnaval, o Rio vai precisar ter uma atualização mais oportuna (rápida) — pontua Medronho.

Por outro lado, ao menos dois dos critérios sugeridos pelos especialistas já viraram realidade, a três meses da data marcada para o início do carnaval. A fila por um leito dedicado à SRAG no município está zerada há aproximadamente um mês, e o tempo médio de espera por um leito é hoje de 51 minutos, abaixo do limite de uma hora proposto pelo relatório. Além disso, a proporção de resultados positivos entre os testes realizados foi de 4% na última semana epidemiológica, tendo ficado abaixo do limite de 5% desde a semana epidemiológica 39, iniciada em 26 de setembro.

Metas cumpridas?

Para o secretário Daniel Soranz, todas as metas sugeridas pelos pesquisadores, exceto a de cobertura vacinal, já foram cumpridas. Em relação ao número de atendimentos de SG e SRAG na rede pública, ele inicialmente considerou que o relatório se referia especificamente a casos de Covid-19.

É improvável manter a média de atendimentos diários abaixo de 110 quando consideradas outras causas de SRAG e SG, como outros tipos de viroses. É possível que isso aconteça em se tratando só de casos de Covid — pontua.

Um dos autores do documento, Roberto Medronho frisa, porém, que a meta deve englobar todas as possíveis causas de SG e SRAG.

— Nós falamos de atendimentos totais pelo seguinte motivo: os casos confirmados de Covid demoram muito a entrar no sistema. É preciso confirmar no laboratório, depois alguém precisa registrar aquela informação por escrito, e aí o caso demora em média 15 dias para ser notificado. Optamos pelo dado total, juntando síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, porque ele é mais oportuno (atualizado). Com certeza alguns deles não serão Covid, mas sabemos que casos de SG e SRAG naturalmente não são comuns no verão, só no inverno. No inverno esse indicador realmente não seria adequado. Mas, no verão, a probabilidade de ser Covid é alta. É óbvio que, se houver um aumento de casos por outra causa menos grave, como o vírus sincicial respiratório (VSR), poderemos relativizar — diz Medronho.

 

Chris Redfield jr

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Vídeo: Carnaval 2020 ajudou a propagar a COVID-19 no país? Especialista responde
'A suspeita é factível, ela é real. Mesmo que em um nível pequeno', afirmou o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia

Para o presidente da entidade, Estevão Urbano Silva, é possível que o vírus já estivesse circulando pelo país no fim de fevereiro. “A suspeita é factível, ela é real. Mesmo que em um nível pequeno”, afirma. No entanto, sem dados oficiais, a análise, segundo o especialista, é reservada ao universo das hipóteses.

O carnaval no Brasil este ano ocorreu entre 22 e 25 de fevereiro. Na véspera do início da folia, o país tinha apenas um caso suspeito da doença e havia descartado outros 51. Naquele momento, o vírus, que já estava presente em 26 países, incluindo Estados Unidos e Europa. Na ocasião, a COVID-19 tinha infectado 1,2 mil pessoas fora da China e provocado a morte de oito pacientes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No país asiático, onde o vírus surgiu, os números eram assustadores: 75.569 pessoas infectadas e 2.239 mortes.


É com base nesse cenário mundial que o infectologista acredita que a medida mais sensata, lá atrás, considerando apenas a questão da saúde, deveria ter sido cancelar o carnaval. “O ideal é que não tivesse acontecido, mas avaliando o cenário de investimento econômico e social em torno dessa festa, aí é uma definição muito difícil para os gestores públicos”, avalia Estevão, que não considera o melhor caminho criticar e tentar responsabilizar os governantes por autorizar a folia. “Acho que é difícil de a gente fazer qualquer crítica pensando em todos os fatores que estão envolvidos”, comenta.

A confirmação do primeiro caso em território brasileiro ocorreu somente em 26 de fevereiro, quarta-feira de cinzas. A vítima era um homem de 61 anos, que estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele tinha retornado de viagem para Itália, quando o país já registrava alto índice de infecção. Naquele momento, era do exterior que vinha o maior risco de transmissão no Brasil. Tanto que os casos suspeitos registrados no país estavam todos relacionados a pessoas que tinham viajado para países onde o vírus já circulava.

Para o infectologista, às vésperas do carnaval, quando o país recebe muitos turistas vindo de fora, a medida mais segura teria sido fechar os aeroportos para estrangeiros. “Todas as ações que pudessem ser feitas no sentido de reduzir esse trânsito de turistas. Seja por visita, seja por férias, seja por negócios. Todas elas caberiam e poderiam ter sido úteis”, afirmou. As fronteiras aéreas do Brasil só foram totalmente fechadas para estrangeiros em 27 de março, quando o país registrava mais de 3,4 mil casos e tinha 92 mortos pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). “Agora tudo é hipótese. Tudo que você falar pode estar correto e também errado, então, a análise fica prejudicada”, ressalta o infectologista.



Para fazer uma avaliação responsável, segundo Urbano, seria necessário dados mais concretos, como, por exemplo, confirmar que veio turista infectado e que ele passou o vírus para outras pessoas. “Nós teríamos que ter uma pessoa que veio do exterior, positivou, foi pro carnaval e contaminou outras pessoas no carnaval. Ela seria o caso índice, e, depois os que os contatos dela no carnaval também viraram positivo. Se você tem essa relação de causa e efeito, não tem dúvida”, explicou.

ERRO DE DIAGNÓSTICO

Mesmo que hipoteticamente o carnaval tivesse sido um dos focos de propagação do vírus no Brasil, o problema não poderia ser creditado somente aos turistas estrangeiros. Brasileiros infectados, mas que negativaram em testes, podem ter saído por aí espalhando o vírus. “Erro de diagnóstico naquele momento inicial não é só possível, como muito provável. Nós todos estamos aprendendo a lidar com esse vírus agora. Os testes estão ficando mais confiáveis agora”, explica o especialista.

Para ele, os falsos negativos impediram o isolamento precoce de pessoas que saíram distribuindo o vírus sem saber. Entre os desafios de combate à disseminação do novo coronavírus, está o tempo que o vírus pode ficar no corpo sem manifestar sinais. “Ele pode ficar até 14 dias assintomático. Os portadores assintomáticos são até a maioria. E é aí que mora o perigo, a pessoa está distribuindo carga viral e a pessoa não tem sintomas”, explica Urbano.



Hoje, a comunidade médica sabe que para assegurar a eficácia dos resultados é preciso fazer o teste no momento certo. “Geralmente, quando a pessoa tem sintomas, ali entre o terceiro e quarto dia, é o momento ideal para fazer o swab (um tipo de cotonete) do nariz para isolar o vírus. Este é o exame que a gente chama de PCR,” explica o médico. Passado esse momento, só resta mais uma janela de possibilidade com maior índice de acerto. “A partir do sétimo a oitavo dia de sintomas começa a ficar positivo o exame de sangue, que é a sorologia. Aí, neste caso, não é mais o vírus, é o anticorpo contra o vírus”, detalha.



 

sebastiao coelho neto

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O carnaval no Brasil este ano ocorreu entre 22 e 25 de fevereiro. Na véspera do início da folia, o país tinha apenas um caso suspeito da doença e havia descartado outros 51. Naquele momento, o vírus, que já estava presente em 26 países, incluindo Estados Unidos e Europa. Na ocasião, a COVID-19 tinha infectado 1,2 mil pessoas fora da China e provocado a morte de oito pacientes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No país asiático, onde o vírus surgiu, os números eram assustadores: 75.569 pessoas infectadas e 2.239 mortes.


É com base nesse cenário mundial que o infectologista acredita que a medida mais sensata, lá atrás, considerando apenas a questão da saúde, deveria ter sido cancelar o carnaval. “O ideal é que não tivesse acontecido, mas avaliando o cenário de investimento econômico e social em torno dessa festa, aí é uma definição muito difícil para os gestores públicos”, avalia Estevão, que não considera o melhor caminho criticar e tentar responsabilizar os governantes por autorizar a folia. “Acho que é difícil de a gente fazer qualquer crítica pensando em todos os fatores que estão envolvidos”, comenta.

A confirmação do primeiro caso em território brasileiro ocorreu somente em 26 de fevereiro, quarta-feira de cinzas. A vítima era um homem de 61 anos, que estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele tinha retornado de viagem para Itália, quando o país já registrava alto índice de infecção. Naquele momento, era do exterior que vinha o maior risco de transmissão no Brasil. Tanto que os casos suspeitos registrados no país estavam todos relacionados a pessoas que tinham viajado para países onde o vírus já circulava.

Para o infectologista, às vésperas do carnaval, quando o país recebe muitos turistas vindo de fora, a medida mais segura teria sido fechar os aeroportos para estrangeiros. “Todas as ações que pudessem ser feitas no sentido de reduzir esse trânsito de turistas. Seja por visita, seja por férias, seja por negócios. Todas elas caberiam e poderiam ter sido úteis”, afirmou. As fronteiras aéreas do Brasil só foram totalmente fechadas para estrangeiros em 27 de março, quando o país registrava mais de 3,4 mil casos e tinha 92 mortos pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). “Agora tudo é hipótese. Tudo que você falar pode estar correto e também errado, então, a análise fica prejudicada”, ressalta o infectologista.



Para fazer uma avaliação responsável, segundo Urbano, seria necessário dados mais concretos, como, por exemplo, confirmar que veio turista infectado e que ele passou o vírus para outras pessoas. “Nós teríamos que ter uma pessoa que veio do exterior, positivou, foi pro carnaval e contaminou outras pessoas no carnaval. Ela seria o caso índice, e, depois os que os contatos dela no carnaval também viraram positivo. Se você tem essa relação de causa e efeito, não tem dúvida”, explicou.

ERRO DE DIAGNÓSTICO

Mesmo que hipoteticamente o carnaval tivesse sido um dos focos de propagação do vírus no Brasil, o problema não poderia ser creditado somente aos turistas estrangeiros. Brasileiros infectados, mas que negativaram em testes, podem ter saído por aí espalhando o vírus. “Erro de diagnóstico naquele momento inicial não é só possível, como muito provável. Nós todos estamos aprendendo a lidar com esse vírus agora. Os testes estão ficando mais confiáveis agora”, explica o especialista.

Para ele, os falsos negativos impediram o isolamento precoce de pessoas que saíram distribuindo o vírus sem saber. Entre os desafios de combate à disseminação do novo coronavírus, está o tempo que o vírus pode ficar no corpo sem manifestar sinais. “Ele pode ficar até 14 dias assintomático. Os portadores assintomáticos são até a maioria. E é aí que mora o perigo, a pessoa está distribuindo carga viral e a pessoa não tem sintomas”, explica Urbano.



Hoje, a comunidade médica sabe que para assegurar a eficácia dos resultados é preciso fazer o teste no momento certo. “Geralmente, quando a pessoa tem sintomas, ali entre o terceiro e quarto dia, é o momento ideal para fazer o swab (um tipo de cotonete) do nariz para isolar o vírus. Este é o exame que a gente chama de PCR,” explica o médico. Passado esse momento, só resta mais uma janela de possibilidade com maior índice de acerto. “A partir do sétimo a oitavo dia de sintomas começa a ficar positivo o exame de sangue, que é a sorologia. Aí, neste caso, não é mais o vírus, é o anticorpo contra o vírus”, detalha.




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JmB!

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Não acho está atitude a mais correta, mas bastaria o povo não comprar e não ir que taria tudo certo, só que não parece ser esse o cenário.

Agora, o que não consigo entender é o comportamento bolsonarista, parece que só querem discordar... tá loco!

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