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[Teoria do Pai Ausente] Ligação de ausência paterna com tiroteios em escolas nos EUA

xDoom

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When Will We Have the Guts to Link Fatherlessness to School Shootings?
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Florida school shooting suspect Nikolas Cruz poses for a mugshot photo after being arrested February 14, 2017 in Parkland, Florida. (Photo by Browards Sheriff's Office via Getty Images)

Now that the gun control advocates have had their fifteen minutes of fame, let’s start focusing on the real issues impacting the rise in school shootings since that infamous day in Columbine in 1999. Issue number one that no one in the mainstream media or government wants to acknowledge: fatherlessness. Specifically, the impact of fatherlessness on the boys who grew up to become school shooters.

Dr. Warren Farrell, author of the new book The Boy Crisis, explains:



Minimal or no father involvement, whether due to divorce, death, or imprisonment, is common to Adam Lanza, Elliott Rodgers, Dylan Roof and Stephen Paddock.


In the case of 19-year-old Nikolas Cruz, he was adopted at birth. His adoptive dad died when Nikolas was much younger, and doubtless the challenges of this fatherlessness was compounded by the death of his adoptive mom three and a half months ago.

The rate of mass shootings has tripled since 2011. We blame guns, violence in the media, violence in video games, and poor family values. Each is a plausible player. But our daughters live in the same homes, with the same access to the same guns, video games, and media, and are raised with the same family values. Our daughters are not killing. Our sons are.

But boys with significant father involvement are not doing these shootings. Without dads as role models, boys’ testosterone is not well channeled. The boy experiences a sense of purposelessness, a lack of boundary enforcement, rudderlessness, and often withdraws into video games and video porn. At worst, when boys’ testosterone is not well-channeled by an involved dad, boys become among the world’s most destructive forces. When boys’ testosterone is well channeled by an involved dad, boys become among the world’s most constructive forces.



As Terry Brennan, co-founder of Leading Women for Shared Parenting, notes:



72 percent of adolescent murderers grew up without fathers; the same for 60 percent of all rapists.


70 percent of juveniles in state institutions grew up in single- or no-parent situations

The number of single-parent households is a good predictor of violent crime in a community, while poverty rate is not.



Yet, despite the growing number of experts, pundits and commentators drawing attention to the impact of fatherlessness on school and community safety, the post-attack discussion inevitably reverts back to gun control. Instead of spending so much as fifteen minutes on fatherlessness we are forced to endure the same salacious headlines, the same provocative tweets, the same tired old memes about the evils of guns as if somehow a cold piece of metal convinced yet another boy to become a mass-murderer. We ignore the lack of adequate mental health services, the failure of law enforcement to effectively intercede, and the sickening impact fatherlessness has on each one of these tragic cases. Why? Because it is easier to ban a hunk of metal than it is to right systemic cultural wrongs.

Comedian Michael Ian Black took a lot of flak for blaming the rise in school shootings on the idea that “boys are broken.” Yet, he was correct in stating that,



The last 50 years redefined womanhood: women were taught they can be anything. No commensurate movement for men who are still generally locked into the same rigid, outdated model of masculinity and it’s killing us. If you want to hurt a man, the first thing you do is attack his masculinity.


What is the primary way to attack a boy’s masculinity? Strip him of his primary male role model: his father. Over the past 50 years, we have taught women to embrace single motherhood and to cut fathers out of their children’s lives through divorce. Now, thanks to the gun control echo-chamber, it will probably take another 50 years to right the wrongs we've done to our fathers and our boys.
https://pjmedia.com/lifestyle/will-guts-link-fatherlessness-school-shootings/
---
Of the 27 Deadliest Mass Shooters, 26 of Them Had One Thing in Common
http://www.patheos.com/blogs/markmeckler/2018/02/27-deadliest-mass-shooters-26-one-thing-common/

---
A Key Commonality In School Shooters The Left Refuses To Address
https://www.dailywire.com/news/27586/fatherlessness-amanda-prestigiacomo#
gettyimages-661898572.jpg

As noted by University of Virginia Professor Brad Wilcox in 2013, "nearly every shooting over the last year in Wikipedia’s ‘list of U.S. school attacks’ involved a young man whose parents divorced or never married in the first place.” Additionally, a study on older male shooters found similar connections to growing up fatherless.

Writing at The Federalist in 2015, Peter Hasson highlighted the fact that of all the shootings on CNN's “27 Deadliest Mass Shootings In U.S. History" list committed by young males since 2005, only one was raised by his biological father.
---
Missing fathers and America's broken boys - the vast majority of mass shooters come from broken homes
http://www.foxnews.com/opinion/2018...ity-mass-shooters-come-from-broken-homes.html
---
RESUMO

Basicamente, a maioria dos "mass shootings" que rolaram possuem um ponto em comum: Um pai ausente.

É inegável que a teoria do pai ausente vai além de uma piada. Há de fato uma ligação entre os crimes (tanto lá quanto aqui) e a ausência da figura familiar na educação do indivíduo.

"Que a ausência dos pais pode comprometer a saúde emocional dos filhos não é novidade alguma. O que impinge aqueles que buscam o agigantamento do aparato estatal a usarem estas pessoas carentes como ferramentas, em busca de seu propósito máximo, é que precisa ser elucidado. Marilena Chauí nos fornece algumas pistas quando assevera que aqueles que defendem a família são “bestas”, e que os pais são “déspotas de sua prole”. Se ela assim afirma, é sinal de que a família representa um obstáculo para o arranjo social que ela gostaria que fosse implantado. Mais do que isso: a estrutura familiar é o último sustentáculo da civilização ocidental, e já não é mais possível prever por mais quanto tempo poderá resistir ao empuxo “progressista”."


https://www.institutoliberal.org.br...te-vai-muito-alem-de-uma-simples-brincadeira/

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firulero

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Tem a teoria tb que crimes com armas acontecem pq a pessoa tinha armas.


Viajado demais, eu sei, mas parem para pensar nisso

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xDoom

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Tem a teoria tb que crimes com armas acontecem pq a pessoa tinha armas.


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Considerando que há mais armas que pessoas nos EUA, não deveriam haver mais crimes do que pessoas também?
 

Alberon

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Esse pai "ausente" incluem aqueles que tem um "pai" de fato, mesmo assim ele não participa da família?
Sei lá, existem mães que conseguem fazer a função dos dois e existem famílias (pais e mães) que são praticamente ausentes.
 

xDoom

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Esse pai "ausente" incluem aqueles que tem um "pai" de fato, mesmo assim ele não participa da família?
Sei lá, existem mães que conseguem fazer a função dos dois e existem famílias (pais e mães) que são praticamente ausentes.

Nem todos que possuem pai ausente se corrompem, entretanto, a vasta maioria dos corrompidos possuem o pai ausente.

Obviamente um pai presente que não executa o seu papel (educar e servir de exemplo), não vai trazer melhoras.
 

Sic Parvis Magna

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Provavelmente correlação espúria, isso acontece muito em pesquisa acadêmica.

Por exemplo, o número de veganos aumentou junto com os pais ausentes. Estaria o veganismo causando os tiroteios?

Aliás, uma porrada de coisa aumentou. Os pontos das bolsas de valores americanos, o número de carros, a popularidade da comida japonesa etc...

Não é só colocar essas médias, primeiro passo é ter teorias psicológicas fortes e consolidadas pro trás dessa associação.

Site ótimo com exemplos de correlações espúrias:

http://www.tylervigen.com/spurious-correlations

Reparem que tem uma correlação praticamente perfeita entre afogamentos em piscinas e filmes que o Nicolas Cage participou.

Covariância/correlação é diferente de relação de causa/efeito.

A notícia é um bom exemplo de como uma pesquisa pode ser modelada de forma a defender uma agenda específica. Provavelmente os dados demonstram uma covariância entre as duas coisas, aí a mídia ignorante/desonesta pega o estudo e fala "pai ausente causa tiroteio". Ou "porte de arma causa tiroteios" e por aí vai. Conseguem pensar em outros exemplos, né? Pois é, é assim que funciona.
 


Beren_

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Nem todos que possuem pai ausente se corrompem, entretanto, a vasta maioria dos corrompidos possuem o pai ausente.

Obviamente um pai presente que não executa o seu papel (educar e servir de exemplo), não vai trazer melhoras.

Bem. Esse eh o problema do empirismo puro. Um caso onde mostre-se uma divergência da premissa, já mostra que na verdade não temos certeza de nada. Ai rola aquelas manipulações estatísticas doidas de estudos onde tiram os casos que não interessam e e entra conclusões apressadas. huaha.
Eu acho que já falei nesse forum varias vezes, e aqui eh minha opinião pessoal embasada em um pouco de ciencia social, mas ainda minha opinião, que os pais devem recuperar o conceito de responsabilidade, proximidade com os filhos. Vigilância, não só "armas", mas drogas e outros problemas podem surgir nessa epoca mais facilmente.
A influencia dos pais, ambos, é logicamente importante, no exemplo, mas mais que isso, a disciplina, o dizer "esta errado", "não vai fazer" essas coisas são importantes. Ajudar a dar proposito, não no sentido "voce vai ser isso e vai fazer aquilo" mas ajudar a mostrar valores basicos de bem e mal. Trabalhar, se esforçar, pode vir a te trazer recompensas no futuro. Pense no futuro.

Infelizmente nem sempre temos famílias coesas e até que se importem o suficiente para se dar ao trabalho. Porque, sim, dá trabalho.
 

xDoom

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Provavelmente correlação espúria, isso acontece muito em pesquisa acadêmica.

Por exemplo, o número de veganos aumentou junto com os pais ausentes. Estaria o veganismo causando os tiroteios?

Aliás, uma porrada de coisa aumentou. Os pontos das bolsas de valores americanos, o número de carros, a popularidade da comida japonesa etc...

Não é só colocar essas médias, primeiro passo é ter teorias psicológicas fortes e consolidadas pro trás dessa associação.

Site ótimo com exemplos de correlações espúrias:

http://www.tylervigen.com/spurious-correlations

Reparem que tem uma correlação praticamente perfeita entre afogamentos em piscinas e filmes que o Nicolas Cage participou.

Covariância/correlação é diferente de relação de causa/efeito.

A notícia é um bom exemplo de como uma pesquisa pode ser modelada de forma a defender uma agenda específica. Provavelmente os dados demonstram uma covariância entre as duas coisas, aí a mídia ignorante/desonesta pega o estudo e fala "pai ausente causa tiroteio". Ou "porte de arma causa tiroteios" e por aí vai. Conseguem pensar em outros exemplos, né? Pois é, é assim que funciona.

Mas a pesquisa não apenas joga dados de crescimento do mesmo período, ela aponta a evidência em comum entre eles. No caso, a ausência familiar.
 

Eye of the Beholder

Bam-bam-bam
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Ufa!! Acharam outro bode expiatório.

Tomara que parem de culpar os jogos de videogames, as músicas seculares e o cinema!!!
 

edineilopes

Retrogamer
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Evidente que sem a figura paterna a criança cresce mais vulnerável e com menos referências na construção dos seus valores.
Curiosamente, complementando o tópico, matéria publicada há 20 anos:

spbar.gif


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff01119812.htm
São Paulo, domingo, 1 de novembro de 1998
Pesquisa liga pai ausente e delinquência
da Sucursal de Brasília

A ausência da figura paterna na formação das crianças vem sendo apontada nos EUA como um dos fatores determinantes dos dois maiores problemas sociais do país: criminalidade e pobreza.

Do aumento da delinquência juvenil e da gravidez na adolescência ao mau desempenho acadêmico de crianças criadas só pela mãe, a ausência do pai virou "bode expiatório" predileto de pesquisadores sociais para explicar o que há de errado com os jovens americanos.

Crianças que crescem sem o pai têm seis vezes mais chances de viverem na pobreza. Também são mais propensas a repetir o ano na escola, a abandonar os estudos antes dos 18 anos, a cometer atos infracionais e a engravidar na adolescência.

Os dados foram coletados pelo Departamento da Saúde do governo norte-americano nos últimos dois anos, durante encontros com sociólogos, psicólogos, advogados e assistentes sociais especializados em família.


------------------------------
 
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xDoom

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E qual a solução para resolver esse problema?

Parar de demonizar a estabilidade familiar seria uma boa. Hoje em dia há uma campanha descarada da mídia esquerdista contra a família.

Want to fight climate change? Have fewer children
https://www.theguardian.com/environment/2017/jul/12/want-to-fight-climate-change-have-fewer-children

Science proves kids are bad for Earth. Morality suggests we stop having them.
https://www.nbcnews.com/think/opini...ad-earth-morality-suggests-we-stop-ncna820781

Having children is one of the most destructive things you can to do the environment, say researchers

http://www.independent.co.uk/enviro...nge-damage-having-kids-research-a7837961.html

Sem contar frequentes campanhas de libertinagem tal como "poliamor" e demais putarias. Eles só esquecem que a mulher é de fato biologicamente mais vulnerável que o homem no sexo. Depois de dar uma bimbada o cara só pega e da o fora, a mulher tem a possibildiade de engravidar e ter de cuidar de uma nova vida (e aqui também entra as campanhas de assassinatos de bebês).


Como mencionado. A esquerda sabe que uma das principais linhas de resistência da civilização ocidental é a estabilidade familiar.

Isso não muda em absolutamente nada o que falei.

Como não? Você acha que é uma mera coincidência que a ausência de educação familiar esteja inclusa no histórico de criminosos?
 

Sic Parvis Magna

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Como não? Você acha que é uma mera coincidência que a ausência de educação familiar esteja inclusa no histórico de criminosos?

Sabe o que mais tá incluso no histórico de um criminoso? Ele bebe água e respira. Logo beber água e respirar causa crime.

Essa é a lógica que você tá usando. Volta lá no meu post e lê o que falei sobre correlação espúria. Nem o pesquisador pode afirmar se existe uma relação de causa e efeito, imagina quem leu o resumo da pesquisa através de uma notícia.

Eu não acho que é coincidência, mas estou disposto a achar que pode ser ou não. Já você sabe que uma coisa causa a outra. Por favor, passe longe de pesquisas (como leitor e pesquisador).
 
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xDoom

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Sabe o que mais tá incluso no histórico de um criminoso? Ele bebe água e respira. Logo beber água e respirar causa crime.

Essa é a lógica que você tá usando. Volta lá no meu post e lê o que falei sobre correlação espúria. Nem o pesquisador pode afirmar se existe uma relação de causa e efeito, imagina quem leu o resumo da pesquisa através de uma notícia.

Eu não que é coincidência, mas estou disposto a achar que pode ser ou não. Já você sabe que uma coisa causa a outra. Por favor, passe longe de pesquisas (como leitor e pesquisador).

Você continua citando argumentos que não tem relação alguma pra dizer que é impossível aplicar uma lógica já que o exemplo dado por você é sem sentido.

Por que você não responde a pergunta que fiz no último post? É muito difícil?

Enquanto isso...

Children from broken homes 'nine times more likely to commit crimes'
https://www.telegraph.co.uk/news/po...-nine-times-more-likely-to-commit-crimes.html
 

Tatuira Mamicuda

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Sabe o que mais tá incluso no histórico de um criminoso? Ele bebe água e respira. Logo beber água e respirar causa crime.

Essa é a lógica que você tá usando. Volta lá no meu post e lê o que falei sobre correlação espúria. Nem o pesquisador pode afirmar se existe uma relação de causa e efeito, imagina quem leu o resumo da pesquisa através de uma notícia.

Eu não que é coincidência, mas estou disposto a achar que pode ser ou não. Já você sabe que uma coisa causa a outra. Por favor, passe longe de pesquisas (como leitor e pesquisador).
Mano, eu entendi teu ponto.

Mas não é como se estivéssemos pegando vendas de Xbox no Paraguai e verificando a relação com a mortalidade do bagre somaliano.

Pra saber se é espúria ou não, só verificando. E isso demanda tempo, e não vai ser esse tópico que vai responder. Muito menos você pode definir como está fazendo aqui.

Eu tendo a acreditar que há relação. Palpite, "eupirismo". Assim que se inicia uma pesquisa, uma curiosidade, como neste tópico.
 

Sic Parvis Magna

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Mano, eu entendi teu ponto.

Mas não é como se estivéssemos pegando vendas de Xbox no Paraguai e verificando a relação com a mortalidade do bagre somaliano.

Pra saber se é espúria ou não, só verificando. E isso demanda tempo, e não vai ser esse tópico que vai responder. Muito menos você pode definir como está fazendo aqui.

Eu tendo a acreditar que há relação. Palpite, "eupirismo". Assim que se inicia uma pesquisa, uma curiosidade, como neste tópico.

Correto, só comentei que não dá pra afirmar nada. Não sou eu que estou afirmando. Eu estou falando que pode ser ou não. Já o OP está falando que é.

A questão é que nem a pesquisa responde, como é o caso dessa daí. É evidência apenas. Em ciências sociais não dá pra falar "isso causa aquilo", que é o que normalmente quem não entende de pesquisa faz.
 

Sic Parvis Magna

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Você continua citando argumentos que não tem relação alguma pra dizer que é impossível aplicar uma lógica já que o exemplo dado por você é sem sentido.

Por que você não responde a pergunta que fiz no último post? É muito difícil?

Enquanto isso...

Children from broken homes 'nine times more likely to commit crimes'
https://www.telegraph.co.uk/news/po...-nine-times-more-likely-to-commit-crimes.html

Regressão logística. Pega a média de problemas familiares e compara a criança que comete crime e a que não comete. Uma da maior, a outra da menor, só isso. "Em média, criança que tem problema familiar cometem mais crime". Aí você pega EUA, faz média de nota do americano gordo e do magro. Aí o magro tem média maior. "Em média, americano magro tem nota melhor". Aí o massa de manobra pega essa notícia e fala "obesidade leva a nota ruim". É evidência apenas, não dá pra atribuir causalidade. O fato de A e B caminharem na mesma direção não quer dizer que A causa B ou B causa A.
 

kapiel10

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Provavelmente correlação espúria, isso acontece muito em pesquisa acadêmica.

Por exemplo, o número de veganos aumentou junto com os pais ausentes. Estaria o veganismo causando os tiroteios?

Aliás, uma porrada de coisa aumentou. Os pontos das bolsas de valores americanos, o número de carros, a popularidade da comida japonesa etc...

Não é só colocar essas médias, primeiro passo é ter teorias psicológicas fortes e consolidadas pro trás dessa associação.

Site ótimo com exemplos de correlações espúrias:

http://www.tylervigen.com/spurious-correlations

Reparem que tem uma correlação praticamente perfeita entre afogamentos em piscinas e filmes que o Nicolas Cage participou.

Covariância/correlação é diferente de relação de causa/efeito.

A notícia é um bom exemplo de como uma pesquisa pode ser modelada de forma a defender uma agenda específica. Provavelmente os dados demonstram uma covariância entre as duas coisas, aí a mídia ignorante/desonesta pega o estudo e fala "pai ausente causa tiroteio". Ou "porte de arma causa tiroteios" e por aí vai. Conseguem pensar em outros exemplos, né? Pois é, é assim que funciona.


transmisão de hiv e aumento de gravidez relacionado ao mês de fevereiro teria relação com carnaval correto ?
 

Sic Parvis Magna

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transmisão de hiv e aumento de gravidez relacionado ao mês de fevereiro teria relação com carnaval correto ?

Bom exemplo. O que causa HIV e gravidez é o mês de fevereiro ou é sexo sem camisinha?

Fazendo uma analogia com uma pesquisa, o cara podia montar um gráfico:

- Mês do ano (eixo X)
- Casos de HIV e gravidez (eixo Y)

O que a gente vai observar? Que Fevereiro tem mais casos. Aí a conclusão da pesquisa é: "as evidências sugerem que no mês de fevereiro há maior casos de HIV e gravidez" e não "Fevereiro causa HIV e gravidez". Entendeu a diferença?

O sexo sem camisinha é uma variável omitida do modelo e da pesquisa, e por isso associar Fevereiro e casos por si só seria um tempo de correlação espúria, apesar de fazer todo sentido. Então de verdade, bom exemplo.

Exemplo clássico de correlação espúria e variável omitida:

Maior número de cegonhas = maior número de bebês

Isso reforçava aquela parada de que o bebê vem pela cegonha. Mas aí na verdade o que tava acontecendo por trás dos dados?

Maior número de bebês = precisa de mais casas pra comportar uma população maior = maior número de chaminês (que atraem cegonhas = maior número de cegonhas

Enquanto no exemplo inicial, o cara podia pegar e falar "bebês causam mais cegonhas", e na verdade a correlação era espúria com variáveis omitidas.

Responde sua pergunta, teria "relação" sim. Relação de associação por covariância/correlação, mas não relação de causa e feito. Estatisticamente tem diferença, não são a mesma coisa.
 

Denrock

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Ausência de pais é problema em várias áreas, e isso é um fato bem pesquisado e documentado.

a grande maioria dos bandidos e presidiários por exemplo, vieram de lares sem pai

aqui 2 videozinhos bem explicativos sobre isso:




 

kapiel10

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Bom exemplo. O que causa HIV e gravidez é o mês de fevereiro ou é sexo sem camisinha?

Fazendo uma analogia com uma pesquisa, o cara podia montar um gráfico:

- Mês do ano (eixo X)
- Casos de HIV e gravidez (eixo Y)

O que a gente vai observar? Que Fevereiro tem mais casos. Aí a conclusão da pesquisa é: "as evidências sugerem que no mês de fevereiro há maior casos de HIV e gravidez" e não "Fevereiro causa HIV e gravidez". Entendeu a diferença?

O sexo sem camisinha é uma variável omitida do modelo e da pesquisa, e por isso associar Fevereiro e casos por si só seria um tempo de correlação espúria, apesar de fazer todo sentido. Então de verdade, bom exemplo.

Exemplo clássico de correlação espúria e variável omitida:

Maior número de cegonhas = maior número de bebês

Isso reforçava aquela parada de que o bebê vem pela cegonha. Mas aí na verdade o que tava acontecendo por trás dos dados?

Maior número de bebês = precisa de mais casas pra comportar uma população maior = maior número de chaminês (que atraem cegonhas = maior número de cegonhas

Enquanto no exemplo inicial, o cara podia pegar e falar "bebês causam mais cegonhas", e na verdade a correlação era espúria com variáveis omitidas.

Responde sua pergunta, teria "relação" sim. Relação de associação por covariância/correlação, mas não relação de causa e feito. Estatisticamente tem diferença, não são a mesma coisa.

entendi , se eu quisesse me aprofundar dizendo que o governo gasta X com carnaval entretanto tem prejuizo de tal valor ( analisaria apenas o valor excedente do mês tipo se todo mês nasce 10 criança e no mês de fev nasce 15 eu usaria apenas 5 para analisar o custo do tratamento de HIV que é de graça aos pais e também toda a estrutura que o governo dá a crianças ex; escola publica ,creche , vacina , potencias pessoas com direito a bolsa familia ,

tipo eu poderia relacionar a questão que o governo dá x o carnaval com o prejuizo que citei acima ? ou numa pesquisa séria alegariam que mesmo o governo não dando dinheiro ( para haver a festa de carnaval ) só pelo motivo de ser carnaval as pessoas já transariam de qualquer modo ? eu poderia alegar com governo não dando x dinheiro haveria menas festas nas ruas ocasionando menas aglomerações e menos pessoas transando adoidado ?
 
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