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Cafetão Chinês

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A estrada da liberdade
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=302

302.png

"Poucas pessoas são motivadas a questionar a legitimidade das instituições estabelecidas." (George H. Smith)


Por que as ruas e estradas devem ser administradas pelo governo? Eis uma pergunta que quase ninguém faz, pois a maioria toma como certa a necessidade do governo na gestão e controle das vias de transporte. Mas será que deveria ser assim? Foi essa pergunta que o economista Walter Block resolveu fazer, e o título de seu mais recente livro, The Privatization of Roads & Highways, já deixa evidente a resposta que ele chegou. Para Block, não há necessidade alguma de a gestão das ruas ficar nas mãos ineficientes do governo. Ao contrário, Block está convencido de que a elevada taxa de mortes nas estradas seria drasticamente reduzida caso as ruas e estradas fossem privatizadas, sem falar de custos menores para os usuários. As ruas públicas "grátis" acabam custando caro demais aos pagadores de impostos.
O argumento básico do livro é que o setor privado, pressionado pela necessidade de agradar seus clientes para obter lucro num ambiente competitivo, terá que ser mais eficiente na gestão de bens e serviços, e as vias de transporte representam apenas mais um serviço. De fato, as ruas privadas já existentes causam menos acidentes que as vias públicas, e há uma responsabilidade bem mais definida quando se trata da gestão privada. Se uma estrada privada apresenta elevada taxa de acidentes por maus cuidados, a empresa responsável será um alvo visível de graves acusações, podendo inclusive falir. Mas quando se trata de uma estrada pública, fica bem mais complicado achar o culpado e responsabilizá-lo. O que é de "todos" acaba não sendo de ninguém.
Talvez a maior inversão já criada no campo das idéias econômicas é a de que o governo se preocupa com o longo prazo, enquanto os empreendedores, no ímpeto de maximizar lucros, focam apenas no curto prazo. É justamente o contrário: os políticos desejam continuar no poder e, portanto, focam apenas nas próximas eleições, enquanto os capitalistas, para obter o maior valor possível com seus ativos, precisam olhar mais para frente, pois o valor presente de seus bens é o somatório do fluxo de caixa que eles irão gerar ao longo do tempo. Transportando esta lógica para o caso das estradas, fica mais fácil compreender porque os governos usam materiais piores nas construções, enquanto o setor privado precisa manter a boa qualidade das ruas para continuar atraindo consumidores. Basta pensar numa empresa aérea: se ela apresentar elevado índice de acidentes, irá rapidamente falir.
Apesar de toda a lógica dos argumentos a favor da privatização das ruas e estradas, Block reconhece que o tema está tão fora do radar de todos que a maioria vai ignorar seu livro como coisa de lunático. No entanto, ele acredita no poder das idéias, e lembra que muitos extrapolam o presente sem se dar conta que mudanças radicais de fato acontecem. Poucos diriam nos anos 1980 que a União Soviética iria se desintegrar rapidamente nos anos seguintes. No entanto, aconteceu. Há uma tendência natural de encarar o status quo como inevitável, principalmente se ele estiver em vigência por tempo demais. Talvez alguém fosse rotulado de sonhador ou maluco se defendesse o fim da escravidão no século XVIII, já que a humanidade sempre conviveu com esta prática nefasta. No entanto, a escravidão foi abolida em vários países, em boa parte por causa da pressão das idéias liberais iluministas. Mesmo as instituições mais enraizadas podem mudar. E questionar suas origens, assim como sua eficiência ou necessidade, é função essencial de quem deseja sempre melhorar. Não é porque algo "sempre" foi de um jeito que deve continuar sendo. Não é porque os homens "sempre" usaram magia para "curar" doenças que devemos seguir tais métodos.
E na verdade, nem sempre as ruas, ferrovias e pontes foram estatais. Antes do século XIX, muitas ruas e pontes na Inglaterra e nos Estados Unidos foram construídas por empresas privadas. O empresário James J. Hill, por exemplo, construiu a Great Northern Railroad, uma ferrovia transnacional, sem subsídio algum do governo. Sua ferrovia era bem mais eficiente que as demais, com subsídios estatais. Além disso, Hill comprou direitos de passagem, enquanto o governo usava a força para obrigar proprietários a entregar suas terras para a construção das ferrovias. A qualidade do material utilizado por Hill era bastante superior a de seus concorrentes. Sabendo que seu sucesso dependia do sucesso de seus clientes, Hill repassava a redução de custos para os preços, pressionando para baixo as tarifas de transporte. A ferrovia de Hill foi a única transnacional que nunca foi à bancarrota. Enquanto isso, seus concorrentes dedicavam mais tempo ao jogo político do que à gestão efetiva das ferrovias, pois seus negócios dependiam de subsídios do governo. Essas ferrovias foram à falência.
O governo tem planejado, construído e administrado a rede de transportes públicos por tanto tempo que poucas pessoas conseguem imaginar qualquer alternativa possível. Assim como era impensável ter empresas privadas controlando o setor de telefonia em seus primórdios, atualmente poucos pensam que há um meio melhor de se gerir estradas. Entretanto, como Block demonstra ao longo de seu livro, essa alternativa existe, e seria bem mais eficiente na gestão das ruas e estradas. A quantidade de acidentes fatais certamente seria reduzida. Block responsabiliza o governo por tantas mortes, que ultrapassam 40.000 por ano nos Estados Unidos há décadas (no Brasil chega a 50.000 mortes anuais). Como o autor diz, é uma falácia lógica culpar as condições inseguras pelos acidentes e ignorar o administrador que deveria ser responsável por tais condições. Se as avenidas são inseguras, isso é responsabilidade do governo, que é quem cuida delas.
Ao defender o livre mercado para ruas e estradas, Block argumenta que não há nada de tão especial assim nesse setor, que nada mais é do que um meio de transporte. Os mesmos princípios econômicos aceitos para outras arenas da experiência humana se aplicam a este setor também. Em primeiro lugar, deve-se reconhecer que uma rua é um recurso escasso. De fato, a maior dificuldade ao tratar do tema é o fator psicológico, e não os aspectos técnicos. A idéia de que as ruas podem ser consideradas "pedaços de propriedade privada" parece absurda para muita gente, acostumada a pensar nelas como bens livremente disponíveis para qualquer um. Mas ruas não caem do céu. Elas necessitam de recursos escassos, que custam caro. Alguém deve pagar por elas. A questão aqui é se sai mais barato delegar ao governo essa tarefa ou não. Como Block argumenta, a gestão estatal é sempre mais ineficiente, pois faltam os mecanismos adequados de incentivo, existentes apenas no livre mercado. Além disso, Block levanta o aspecto moral das ruas serem privadas, pois nada mais justo do que quem usa pagar pelo transporte, em vez de obrigar todos a pagar, independente do uso.
Várias questões específicas do setor de transporte surgem quando se pensa na total privatização, defendida por Block. No decorrer do livro, com mais de 400 páginas, o autor tenta responder todas as críticas e dúvidas que este modelo levanta. Por exemplo, muitos argumentam que um proprietário poderia ficar isolado em sua casa se alguém comprasse a única rua de acesso a ela e resolvesse vetar sua passagem. Block responde que ninguém compraria um pedaço de terra sem antes se assegurar que tem o direito contratual de entrar e sair dela de acordo com sua vontade. No fundo, isso já ocorre em alguns casos no mercado, quando alguém aluga ou compra apenas uma sala de um andar, por exemplo. O dono da sala não é dono do prédio, mas isso não quer dizer que ele pode ser barrado de repente, do nada, pelo proprietário do prédio. O contrato garante que uma situação absurda dessas nunca ocorra[*].
Muitos outros pontos são abordados por Block, mas ele mesmo reconhece que inúmeras soluções de mercado, ainda desconhecidas, iriam surgir. Essa é justamente a grande maravilha do livre mercado: na interação de milhões de consumidores e empresários, num processo dinâmico de tentativa e erro, soluções antes ignoradas vão aparecendo. O conhecimento disponível hoje não é suficiente para antecipar todas as possibilidades que se apresentarão. Por isso mesmo o planejamento central é sempre um fracasso: além de faltarem os mecanismos adequados de incentivo, como punição pelo erro e premiação pelo acerto (prejuízo e lucro), os burocratas são obrigados a contar apenas com o seu conhecimento presente, bastante limitado. Já no livre mercado, todo o conhecimento disperso entre os indivíduos poderá ser utilizado para criar soluções hoje desconhecidas. Portanto, Block é humilde o suficiente para saber que não tem todas as respostas, apesar de oferecer várias delas através de sugestões interessantes. Ele sabe que o próprio mercado será a melhor fonte das respostas demandadas.
Em resumo, a idéia de privatizar as ruas e estradas pode gerar reações imediatas negativas, em parte explicadas por questões emocionais. Mas, uma vez submetida a uma reflexão mais profunda, não há motivo para encarar este serviço de forma tão diferente dos demais. Os consumidores demandam transporte. Nada garante que o governo é o melhor meio de oferecer tais serviços. Pelo contrário, tanto a lógica econômica quanto a experiência mostram que o governo não é uma boa opção nesse caso. É inegável que o modelo atual fracassou. As mortes por acidentes são absurdamente altas, o trânsito é caótico, muitas ruas e estradas parecem queijos suíços de tantos buracos, e o custo do atual modelo é extremamente alto, através dos impostos pagos. Como coloca Block, um trabalho pior do que o realizado atualmente pelo governo é difícil de imaginar. A estrada pública tem representado a estrada da morte e da escravidão. Por outro lado, a estrada privada seria a estrada da vida e da liberdade.
____
[*] Rothbard explica: "A resposta é que cada pessoa, ao comprar imóveis ou serviços de rua em uma sociedade libertária, iria se certificar de que a compra ou o contrato de arrendamento lhe garantisse acesso pleno por qualquer que seja o período de anos especificado. Com esse tipo de "servidão"[1]garantido a priori por contrato, nenhum tipo de bloqueio repentino seria permitido, já que ele seria uma invasão do direito de propriedade do dono do imóvel."
 

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Hoje, a Finlândia. Amanhã, o mundo. As sociais-democracias em seu último suspiro
Elas se tornaram financeiramente insustentáveis
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=3025
3025.png

A durabilidade de uma social-democracia depende, majoritariamente, de dois fatores: tanto a tributação quanto a taxa de fecundidade têm de ser crescentes.
A tributação tem de ser crescente porque os gastos sociais são crescentes: como a população está inevitavelmente envelhecendo — e, com isso, utilizando cada vez mais serviços bancados pelo estado social-democrata, como saúde e previdência —, um volume cada vez maior de dinheiro tem de ser arrecadado.
Simultaneamente, para que este maior volume de dinheiro possa ser arrecadado, é imprescindível que a população tributada também esteja em crescimento contínuo. Se a população a ser tributada parar de crescer, a arrecadação tributária irá parar de aumentar.
Na mais benevolente das hipóteses, isto é, se a população tributada for muito produtiva, a arrecadação até poderá crescer, mas o fará a um ritmo muito mais lento, o que já bastará para afetar todo o sistema.
Afinal, se a população continua envelhecendo e se aposentando a um ritmo crescente (uma inevitabilidade demográfica), mas o dinheiro necessário para manter seu bem-estar social não está sendo arrecadado no mesmo ritmo, então temos uma irreversibilidade matemática: faltará dinheiro para essas pessoas.
A Finlândia já chegou lá
Em 2017, uma reportagem da Bloomberg já relatava que os políticos e economistas do país estavam profundamente preocupados com o fato de que não haverá um número suficiente de pagadores de impostos no futuro para financiar o estado assistencialista do país. A Finlândia estava vivenciando uma "escassez de bebês".
Em 2016, o país teve o menor número de partos em 148 anos — ou desde a grande fome de 1868. A taxa de fecundidade da Finlândia caiu para 1,57 filho por mulher, e o percentual de pessoas com 20 anos de idade ou menos em relação à população em idade de trabalhar é de 40%. Era de 60% em 1970. Ou seja, a base da pirâmide etária encolheu acentuadamente, ao passo que o topo está só aumentando.
Este percentual de 40% é o menor entre todos os países nórdicos.
A situação pegou os economistas do país de surpresa. Eles não só não têm nenhuma solução para isso, como ainda se mostram um tanto desesperados. Para Heidi Schauman, economista-chefe do Aktia Bank, as estatísticas são "assustadoras". Como ele próprio explica:
"Essas estatísticas mostram quão rapidamente nossa sociedade está mudando, e não temos nenhuma solução para evitar esse fenômeno. Temos um setor público grande e o sistema precisa de pagadores de impostos no futuro."
Ou seja, o governo finlandês fez promessas que não tem como serem cumpridas.
E como as coisas evoluíram? Pioraram. As promessas estão agora inviabilizando a própria existência do estado finlandês.
Eis uma reportagem da Reuters, de março do presente ano.
O governo de coalizão da Finlândia renunciou na sexta-feira, um mês antes das eleições gerais, afirmando que não teria condições de aprovar um pacote de reformas no sistema de saúde do país, reforma esta que é tida como crucial para garantir a solvência fiscal do governo.
E o autor da reportagem prossegue falando sobre o inevitável.
Os sistemas de saúde ao redor de boa parte do mundo desenvolvido estão sob crescente pressão financeira: as pessoas estão vivendo mais e os custos dos tratamentos estão disparando, ao mesmo tempo em que há menos trabalhadores para bancar um crescente numero de aposentados e pensionistas.
Por cinco décadas (as sociais-democracias nórdicas começaram efetivamente no final da década de 1960), os progressistas louvaram os estados de bem-estar social nórdicos (convenientemente ignorando outros aspectos). Mas agora a conta chegou.
Os países nórdicos, nos quais um abrangente estado de bem-estar é a base de todo o modelo social, estão entre os mais afetados.
Foi prometida uma reforma. Mas ela não foi aprovada. A carteira está ficando vazia.
Mas a reforma foi tida como controversa e, na Finlândia, planos para cortar custos e aumentar a eficiência estão parados há anos.
"O retrato que eu recebi das forças políticas no parlamento nos últimos dias me forçaram a tirar conclusões. Não há saída. Estou extremamente desapontado", disse aos jornalistas o primeiro-ministro Juha Sipila, do Partido do Centro, em uma entrevista coletiva.
Eis um grito de desespero. Tradução: "Precisamos das reformas já! Não há alternativa para a Finlândia". Estamos esperando. Os eleitores finlandeses também.
O governo tinha como objetivo reduzir dramaticamente o aumento dos gastos com o sistema de saúde na próxima década, reduzindo o orçamento para € 18,3 bilhões em 2029 contra uma estimativa inicial de € 21,3 bilhões.
As reformas iriam gerar uma economia porque criariam 18 novas regiões para organizar os serviços de saúde em vez das 200 entidades que atualmente são as responsáveis.
Críticos disseram que a escala da economia projetada não era realista.
É possível ver para onde tudo isso leva: calote.
Não, o governo não irá calotear sua dívida. Nenhum governo é insano ao ponto de atacar exatamente as pessoas (investidores) lhe mantêm funcionando. "Calote", no caso, significa que o governo irá mudar as regras anteriormente acordadas. Ele irá aumentar a idade mínima tanto para se aposentar quanto para se poder usar os serviços "gratuitos" de saúde. Irá também diminuir repasses e auxílios. Inevitável.
Outros países nórdicos também já tiveram de lidar com a necessidade de cortar custos.
A Suécia está gradualmente aumentando a idade mínima para se aposentar, e abriu várias partes do seu sistema de saúde para o setor privado em uma tentativa de aumentar a eficiência.
A Dinamarca irá gradualmente aumentar a idade de aposentadoria para 73 anos — a maior do mundo — ao mesmo tempo em que está reduzindo impostos, benefícios e o valor do seguro-desemprego, para estimular as pessoas a trabalharem mais.
O problema tem sido particularmente mais grave na Finlândia, onde a crise financeira de 2008-09 amplificou os efeitos das mudanças demográficas, como uma taxa de fecundidade em acelerado declínio.
Vários governos finlandeses já tentaram fazer vários e diferentes tipos de reformas no sistema de saúde nos últimos 12 anos. Todos fracassaram.
Observe que há um padrão.
  1. Promessas demagógicas.
  2. Taxa de fecundidade em declínio
  3. Aumento da expectativa de vida.
  4. Déficits orçamentários do governo (gastos maiores que as receitas).
  5. Promessas de reformas que nunca se concretizam.
  6. Mais promessas.
Dizer o quê? Se eleitores querem promessas, então, como supostamente teria dito Maria Antonieta, "que comam promessas!".
Será generalizado
Leva um tempo para o cenário estatisticamente inevitável se concretize. Mas irá se concretizar. Em todo o mundo ocidental.
Idades mínimas para aposentadoria irão subir continuamente. As prometidas aposentadorias e pensões serão continuamente reduzidas. Gastos com saúde e educação serão cortados. Haverá vários tipos de imposição burocrática (uma forma de racionamento) para se utilizar os serviços estatais de saúde. Remédios deixarão de ser subsidiados. Vários repasses assistenciais serão cortados, o que inclui subsídios agrícolas e empresariais.
Haverá uma busca por culpados quando este calote — sim, é uma forma de calote — ocorrer.
E, em última instância, a menos que haja uma explosão demográfica, nenhuma reforma que não passe pela contínua elevação na idade mínima para se aposentar e nos cortes de benefícios assistenciais será capaz de manter todo o arranjo de seguridade social bancada pelo estado funcionando.
Em nenhum país do mundo.
Esta é uma forma sutil de calote. Mas é um calote. Os países nórdicos já começaram a calotear. Já estava na hora.
A fé pagã
Os modelos de estado de bem-estar foram criados majoritariamente na década de 1960, uma época em que se imaginava que a pirâmide etária sempre seria gorda na base (muitas crianças e jovens) e fina no topo (poucos idosos).
Sob esse arranjo, imaginou-se que sempre haveria relativamente poucos idosos (que recebem dinheiro da Previdência e da Seguridade Social), muitos trabalhadores (também conhecidos como "pagadores de impostos") e várias crianças (futuros pagadores de impostos).
Naquele mundo, um estado de bem-estar, embora não fosse uma boa ideia economicamente, ao menos era matematicamente sustentável.
Hoje, em contraste, esse mesmo arranjo já se tornou problemático, pois estamos vivendo mais e tendo menos filhos. Uma fatia crescente de idosos significa mais gastos governamentais com previdência, saúde e vários outros subsídios (como remédios), ao passo que uma fatia decrescente de crianças significa menos futuros pagadores de impostos para bancar todo esse gasto com a seguridade social.
Consequentemente, todo o arranjo social-democrata está sem sustentação. A tendência mundial é uma crise fiscal de estilo grego.
Milhões de ocidentais irão descobrir, ao envelhecerem, que depositaram sua fé em um deus falso: o moderno estado social-democrata. Esse deus irá calotear.
As promessas dos políticos, em algum momento, irão se revelar desconectadas da realidade fiscal. Haverá calotes universais em vários programas assistenciais. Isso tenderá a solapar a confiança nos governos. Irá também acabar com a legitimidade deles perante os eleitores.
"Mas vocês prometeram!", dirão os eleitores. "Desculpe, calculamos mal", dirão os políticos em resposta.
Na Finlândia, isso já começou. No resto do mundo ocidental, é questão de tempo.
 
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Cafetão Chinês

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Me cite "ortodoxos" que previram crises tipo 2008 antes de ocorrerem. E nao depois de ocorrerem inventarem desculpas.
Pode citar artigos e videos de periodo anterror.
A reação dos "ortodoxos" foi rir e falar que "estava tudo muito bom, crescimento maravilhoso, vamos investir em imoveis".
"apenas" permitiram alguns fundos de investimentos destruírem tudo que investidores possuíam.

Aqui tem alguns austracos cujo modelo de analise economico "nao funciona" prevendo 2008 com 3 anos de antecedência.





"quando a curva de juros de 2 anos vira com a de 10, o que acontece".
Mas, porque? Ai eh que tá. Como voce prevê que isso vai ocorrer e nao apenas reage apos ocorrer. Como voce analise antes? Como verifica no mercado as causas e preve consequencias? Dá para voce calcular quanto de poupança vai se deixar de ter se a inflação aumentar em 10%? Dá para calcular toda a mudança de habito de consumo e influencia sobre isso no crédito, sabendo que menos poupança vai aumentar juros a não ser que se segure arificialmente a selic, o que criaria provavelmente uma baixa oferta de credito.

Veja, voce pensa que austríacos "ignoram" algo, e não, eles usam em SOMA a outros conhecimentos. Ou voce acha que nenhum economista austriaco não foi antes ortodoxo e que nenhum autriaco estuda a mesma, sabendo que são multidisciplinares por base. Os austriacos cruzam as informações, trabalham juntas para ter maior base de entendimento e dedução. E mesmo assim, voce sabe que existem coisas que é basicamente impossivel prever ou calcular mesmo com o melhor cerebro e melhor computador do universo.
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2971&ac=228205



Os austiacos usam os mesmos calculos que qualquer outra escola de economia na hora que se faz necessário. Não se nega matemática ou estatística. Diferente de voce que acha que descobriu a unica verdade do universo, e portanto todo o mais eh logicamente mentira. ;)
Só que percebem economia como ciência humana e não exata e por isso eh multidisciplinar. A combinação de exatas e humanas.
A maior diferença eh que eles entendem que o fator humano é a grande variável da economia. Portanto deduções lógicas sobre economia dependem de tentar entender as pessoas, ou suas ações. Praxeologia é comprovadamente ciência, até que alguem consiga demonstrar que não. O que ainda não ocorreu. Se ocorrer, ai beleza.
Existem diversos exemplos de uso de escola austríaca para investimentos e pessoas que enriqueceram com isso, o próprio Helio Beltrão é um caso.
Escola de chicago, monetarista, e talvez maior influenciadora atualmente usa teorias de escola austríaca.
Quando a micro x macro. Alguns austríacos aceitam a distinção sim, afinal,. o conhecimento evolui se vc não para no tempo. Porem ainda entendem que em muitos momentos isso se mistura e conceitos de micro economia são usados em macro.

Ao invés de brigas bobas, voce deveria tentar entender o minimo. Como soma ao seu conhecimento atual, se no final achar tudo baboseira, nada tem a perder alem de um pouco de tempo. Se não for baboseira, voce no minimo melhorou seu currículo.

Ron Paul. O político que o Ancap respeita.

Nesse debate ele simplesmente destroça o keynesiano Paul Krugman (um dos Nobels mais bizarros que já venceram o prêmio):
 

abcdario

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O único estado social democrata que vejo como sustentável é a Noruega, mas aquilo é uma coisa fora da curva, mais barril de petróleo per capita do que a Arábia Saudita, fundo estatal de mais de 1 trilhão, etc etc.
 

rbregalda

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Me cite "ortodoxos" que previram crises tipo 2008 antes de ocorrerem. E nao depois de ocorrerem inventarem desculpas.
Pode citar artigos e videos de periodo anterror.
A reação dos "ortodoxos" foi rir e falar que "estava tudo muito bom, crescimento maravilhoso, vamos investir em imoveis".
"apenas" permitiram alguns fundos de investimentos destruírem tudo que investidores possuíam.

Aqui tem alguns austracos cujo modelo de analise economico "nao funciona" prevendo 2008 com 3 anos de antecedência.





"quando a curva de juros de 2 anos vira com a de 10, o que acontece".
Mas, porque? Ai eh que tá. Como voce prevê que isso vai ocorrer e nao apenas reage apos ocorrer. Como voce analise antes? Como verifica no mercado as causas e preve consequencias? Dá para voce calcular quanto de poupança vai se deixar de ter se a inflação aumentar em 10%? Dá para calcular toda a mudança de habito de consumo e influencia sobre isso no crédito, sabendo que menos poupança vai aumentar juros a não ser que se segure arificialmente a selic, o que criaria provavelmente uma baixa oferta de credito.

Veja, voce pensa que austríacos "ignoram" algo, e não, eles usam em SOMA a outros conhecimentos. Ou voce acha que nenhum economista austriaco não foi antes ortodoxo e que nenhum autriaco estuda a mesma, sabendo que são multidisciplinares por base. Os austriacos cruzam as informações, trabalham juntas para ter maior base de entendimento e dedução. E mesmo assim, voce sabe que existem coisas que é basicamente impossivel prever ou calcular mesmo com o melhor cerebro e melhor computador do universo.
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2971&ac=228205



Os austiacos usam os mesmos calculos que qualquer outra escola de economia na hora que se faz necessário. Não se nega matemática ou estatística. Diferente de voce que acha que descobriu a unica verdade do universo, e portanto todo o mais eh logicamente mentira. ;)
Só que percebem economia como ciência humana e não exata e por isso eh multidisciplinar. A combinação de exatas e humanas.
A maior diferença eh que eles entendem que o fator humano é a grande variável da economia. Portanto deduções lógicas sobre economia dependem de tentar entender as pessoas, ou suas ações. Praxeologia é comprovadamente ciência, até que alguem consiga demonstrar que não. O que ainda não ocorreu. Se ocorrer, ai beleza.
Existem diversos exemplos de uso de escola austríaca para investimentos e pessoas que enriqueceram com isso, o próprio Helio Beltrão é um caso.
Escola de chicago, monetarista, e talvez maior influenciadora atualmente usa teorias de escola austríaca.
Quando a micro x macro. Alguns austríacos aceitam a distinção sim, afinal,. o conhecimento evolui se vc não para no tempo. Porem ainda entendem que em muitos momentos isso se mistura e conceitos de micro economia são usados em macro.

Ao invés de brigas bobas, voce deveria tentar entender o minimo. Como soma ao seu conhecimento atual, se no final achar tudo baboseira, nada tem a perder alem de um pouco de tempo. Se não for baboseira, voce no minimo melhorou seu currículo.

a tace continua cheia de erros matemáticos, independente dos argumentos que olha mais pra pessoas ou qualquer outro blá blá blá...
 

PicaPauBiruta

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O único estado social democrata que vejo como sustentável é a Noruega, mas aquilo é uma coisa fora da curva, mais barril de petróleo per capita do que a Arábia Saudita, fundo estatal de mais de 1 trilhão, etc etc.
Porem mesmo assim não pode ser usado como exemplo a ser seguido, já que lá e um raríssimo exemplo que tem diversas características únicas, coisa que em 99,99% de todo o resto do globo não tem, mais ainda assim a esquerdalha brazuca adora citar esse país como um exemplo de "estado eficiente", querendo justificar a existência desse leviatã.

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Beren_

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a tace continua cheia de erros matemáticos, independente dos argumentos que olha mais pra pessoas ou qualquer outro blá blá blá...

Responder a pergunta não responde né.

Voce tá tipo torcida de time de futebol que só perde, não tem um gol para mostrar, mas tá lá torcendo.

Mas eh legal descobrir que matematica é a unica ciencia do mundo, inclusive que ela se originou sozinha e não foi um fruto da lógica. Mesma lógica que os austriacos usam.
 

rbregalda

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Responder a pergunta não responde né.

Voce tá tipo torcida de time de futebol que só perde, não tem um gol para mostrar, mas tá lá torcendo.

Mas eh legal descobrir que matematica é a unica ciencia do mundo, inclusive que ela se originou sozinha e não foi um fruto da lógica. Mesma lógica que os austriacos usam.
que pergunta? não li aquele textão nem a porrete... resume que leio...

economia sem matemática não é economia, é filosofia...
 

Beren_

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que pergunta? não li aquele textão nem a porrete... resume que leio...

economia sem matemática não é economia, é filosofia...

Qual economista via metodos ortodoxos, previu as crises antes delas ocorrerem. Mostre de forma factual como eu fiz.

O lance da "matematica". Cara voce esta atacando um espantalho.
Austriacoes usam matematica onde deve-se usar matematica. Calcular juros, sim claro.
Só que a matematica nasceu da lógica. A matematica nada mais é do que UMA aplicação da lógica no mundo.
O metodo austriaco é logico-dedutivo. Ele apenas considera o fator humano como unico causador de eventos economicos.

Por exemplo. Uma coisa eh voce dizer "a taxa selic vai aumentar". Outra eh voce tentar calcular em quanto (e sabemos que é dificil acertar com 100% de exatidão pois existem fatores como a simples vontade do manda chuva do banco central).
Outra coisa, é voce interpretar por exemplo, que se os EUA aumentam a taxa de juros, e oferecem mais titulos do tesouro, este se torna um invetimento muito interessante.

Na matematica, voce pode fazer contas mirabolantes de quanto voce vai ganhar daqui a 30 anos com um titulo.
Na "lógica" e na praxeologia, voce entende que se esse investimento é, aos olhos das pessoas, mais seguro e rentável, as pessoas vão preferi-lo.
Como existe escassez, se pessoas vão passar a investir mais em titulos do tesouro, podemos deduzir ceteris paribus que investimentos em ações e em negócios próprios tenham uma tendencia a cair. Então a soma dos calculos com a interpretação das pessoas sobre a realidade de uma forma lógica, permite melhor entendimento e uma maior chance de prever cenarios futuros. É infalivel? Não, pois como disse, é uma dedução onde nenhuma outra ação ocorra.
Digamos que a mesmo tempo do cenário anterior, o governo tambem libera crédito barato especial independente da taxa de juros acima. Por exemplo, só para brincar.
Digamos que titulos de 30 anos paguem 12% a.a. E o estado libera emprestimos para "fomentar a industria" com juros de 4% a.a.
A decisão mais lógica seria, não arriscar em negocios proprios e ações, mas sim pegar dinheiro a 4% a.a. E comprar titulos que pagam 12%. Então só se transferiu renda para quem teve acesso a estes empréstimos.

Inclusive ocorreu algo proximo no comeco do governo Trump, quando ele reuniu aluguns grandes industriais e perguntou se baixando impostos investiriam. E a resposta foi bem do tipo "provavelmente não".

Austriacos não negam a matematica. Mas consideram que os economistas ortodoxos acham, numa arrogancia fatal como dizia hayek, que é possivel calcular tudo no mundo matematicamente. E não é, o fator humano é uma variavel muito mais complexa do que qualquer modelos matemático ou computacional atualmente pode prever inteiramente. Eles (ortodoxos) acertam em muita coisa? Sim, claro. Mas não são infaliveis.
Eu ainda pretendo um dia, dado o tempo, estudar mais sobre economia austriaca e ortodoxa. Pois interfere demais na minha vida.
Mas o ponto principal, é evitar fazer o que atualmente alguns fazem, simplesmente desprezar uma área interia de conhecimento por puro preconceito.
Voce ataca o espantalho "negam a matematica" mas voce nega a lógica que gerou a matematica.
 

Cafetão Chinês

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O sujeito acredita piamente que é possível prever 100% e com exatidão matemática a ciência econômica. Ciência essa que depende das vontades e desejos humanos.

Não difere em nada dos planejadores centrais socialistas, que também acreditam que o cálculo econômico é possível se ser feito por um planejador ou grupo de planejadores.

É cada coitado que cai de para-quedas...
 

rbregalda

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Qual economista via metodos ortodoxos, previu as crises antes delas ocorrerem. Mostre de forma factual como eu fiz.

O lance da "matematica". Cara voce esta atacando um espantalho.
Austriacoes usam matematica onde deve-se usar matematica. Calcular juros, sim claro.
Só que a matematica nasceu da lógica. A matematica nada mais é do que UMA aplicação da lógica no mundo.
O metodo austriaco é logico-dedutivo. Ele apenas considera o fator humano como unico causador de eventos economicos.

Por exemplo. Uma coisa eh voce dizer "a taxa selic vai aumentar". Outra eh voce tentar calcular em quanto (e sabemos que é dificil acertar com 100% de exatidão pois existem fatores como a simples vontade do manda chuva do banco central).
Outra coisa, é voce interpretar por exemplo, que se os EUA aumentam a taxa de juros, e oferecem mais titulos do tesouro, este se torna um invetimento muito interessante.

Na matematica, voce pode fazer contas mirabolantes de quanto voce vai ganhar daqui a 30 anos com um titulo.
Na "lógica" e na praxeologia, voce entende que se esse investimento é, aos olhos das pessoas, mais seguro e rentável, as pessoas vão preferi-lo.
Como existe escassez, se pessoas vão passar a investir mais em titulos do tesouro, podemos deduzir ceteris paribus que investimentos em ações e em negócios próprios tenham uma tendencia a cair. Então a soma dos calculos com a interpretação das pessoas sobre a realidade de uma forma lógica, permite melhor entendimento e uma maior chance de prever cenarios futuros. É infalivel? Não, pois como disse, é uma dedução onde nenhuma outra ação ocorra.
Digamos que a mesmo tempo do cenário anterior, o governo tambem libera crédito barato especial independente da taxa de juros acima. Por exemplo, só para brincar.
Digamos que titulos de 30 anos paguem 12% a.a. E o estado libera emprestimos para "fomentar a industria" com juros de 4% a.a.
A decisão mais lógica seria, não arriscar em negocios proprios e ações, mas sim pegar dinheiro a 4% a.a. E comprar titulos que pagam 12%. Então só se transferiu renda para quem teve acesso a estes empréstimos.

Inclusive ocorreu algo proximo no comeco do governo Trump, quando ele reuniu aluguns grandes industriais e perguntou se baixando impostos investiriam. E a resposta foi bem do tipo "provavelmente não".

Austriacos não negam a matematica. Mas consideram que os economistas ortodoxos acham, numa arrogancia fatal como dizia hayek, que é possivel calcular tudo no mundo matematicamente. E não é, o fator humano é uma variavel muito mais complexa do que qualquer modelos matemático ou computacional atualmente pode prever inteiramente. Eles (ortodoxos) acertam em muita coisa? Sim, claro. Mas não são infaliveis.
Eu ainda pretendo um dia, dado o tempo, estudar mais sobre economia austriaca e ortodoxa. Pois interfere demais na minha vida.
Mas o ponto principal, é evitar fazer o que atualmente alguns fazem, simplesmente desprezar uma área interia de conhecimento por puro preconceito.
Voce ataca o espantalho "negam a matematica" mas voce nega a lógica que gerou a matematica.
https://oglobo.globo.com/economia/p...-economista-que-previu-crise-de-2008-23052379

https://www.terra.com.br/economia/n...b15fe6aa5b6b1410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

todos ortodoxos... respondido?
 

Beren_

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Primeira materia. Univercidade de Chicago. Que pásmem. Usa escola austriaca. Tanto que ele não mostra "calculos" do porque da crise. Ela da a EXATA mesma explicação da escola, austriaca.
" Rajan atribui o crescimento excessivo do crédito a políticas monetárias excessivamente frouxas, com juros baixos demais e injeção de recursos no sistema. "

Cada os "calculos matematicos"? Ele está usando interpretação pura de ação humana.
Alem disso. Essa materia eh de 2018. Eu pedi provas de que ANTES da crise previram, ou seja, materias ou videos avisando ANTES da crise.
E não alguem posteriormente dando desculpas e explicações.

Quanto a Robert Shiller. Olha esse artigo que interessante:

https://www.infomoney.com.br/onde-i...nomia-robert-shiller-que-previu-bolha-dos-eua

O ganhador do Nobel deu contribuições para a economia no sentido de fazer as pessoas verem o mercado através do longo prazo e a psicologia dos investidores. O colunista Morgan Housel, do site Motley Fool, levantou alguns insights de Shiller sobre temas diversos.

O que eh "psicologia dos investidores" senão outra forma de falar de comportamento, ou seja, ação humana?
E fica mais interessante, palavras do proprio:

Sobre a psicologia das recessões
“As causas do declínio são muito complexas. Esta é a história, esse acontecimento não é algo que um modelo de métrica econômica simples irá descrever. Eu vejo a sociedade ligada a um feedback constante. Certas idéias se tornam mais fortes, e tornam-se virais e se espalham, e acabam reforçadas por um tempo. Assim, a idéia que escapamos do risco de uma depressão, que vivemos em um tempo maravilhoso próspero, gradualmente se aprofundou ao longo dos anos 1990, tal como aconteceu ao longo dos anos 1920. É o mesmo fenômeno. Então, depois, passamos por um longo período de reavaliação. Portanto, não é simples de explicar, e eu não escolheria um único fator. Em meu livro, “Exuberância Irracional”, eu dei uma dúzia de fatores precipitados para o boom. Eu não preciso deles para o declínio do boom porque é simplesmente uma correção para um estado mais normal”.

Teorica de ciclos economicos de Mises pura e simples. Após um boom artificial, o declinio é um ajuste de mercado. Não existe UMA conta matemática necessária.
E palmas para ele que tambem entendeu que as mesmas causas de 2008 e .com foram as da crise de 1920. Ele nem fala em crise de 29, ele sabe que a origem foi la para 1919-1920. Achei até legal ver sobre isso e como a economia ortodoxa pode sim se combinar com outras teorias economicas.

Ainda mais a frente no artigo:

No pensamento de curto prazo
“Eu acho que há muita fé na análise de dados de curto prazo. Você vê algum padrão, e você pode fazer um teste de estatística. Mas o problema é que o mundo está sempre mudando. Ele não é estável. Os parâmetros humanos subjacentes podem ser estáveis, mas você pode ver que há evolução institucional e cultural, e não é algo que você pode quantificar”.

Novamente ele reforça a observação das pessoas e fala que por mais que voce faça calculos estatísticos, não dá para prever a variavel humana com numeros frios.


O que voce me fez perceber, e espero sinceramente que sirva como ideia para voce mesmo pois todos nós, todos, podemos nos aprimorar ainda mais por melhores que sejamos. É que os "grandes" nomes da economia "ortodoxa", tambem estão olhando para escola austriaca, ou, simplesmente algumas pessoas muito inteligentes, estão aprendendo a tirar conclusões além da matematica pura, embora ainda com base na matematica e dados, lógico, voce precisa ter dados para analisar.
Se voce quiser ir além do que voce já tem de conhecimento, que parece já ter bastante, deixe o preconceito de lado, se norteie por esses caras e junte o que voce já sabe a muito mais. Não precisa ser ancap para aprender algo "a mais". Nem que seja pra criticar com mais conhecimento.

Como o cafetão falou. Se fosse possivel calcular toda a economia. O socialimo e comunismo seriam viáveis e talvez já tivessem efetivamente ocorrido no sentido de serem sociedades ricas.

Abraços.
 
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Só lapada bruta do Beren. O sujeito chega aqui pra criticar, e não consegue demonstrar um mínimo de conhecimento em economia. É refutado pelos próprios links que posta.

 

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Só lapada bruta do Beren. O sujeito chega aqui pra criticar, e não consegue demonstrar um mínimo de conhecimento em economia. É refutado pelos próprios links que posta.



Nem to dando "lapada". To tentando um papo bem cordial. Parar com esse negocio de "time contra". Eu to de saco cheio de tentar argumentar no nivel "o meu eh melhor que o seu" ao invez de analisar meritos de verdade e tantar somar.
Acho que ele tem é apenas uns preconceitos meio bobos e ganharia muito, já que aparentemente já é economista, expandindo os horizontes.
 

rbregalda

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Primeira materia. Univercidade de Chicago. Que pásmem. Usa escola austriaca. Tanto que ele não mostra "calculos" do porque da crise. Ela da a EXATA mesma explicação da escola, austriaca.
" Rajan atribui o crescimento excessivo do crédito a políticas monetárias excessivamente frouxas, com juros baixos demais e injeção de recursos no sistema. "

Cada os "calculos matematicos"? Ele está usando interpretação pura de ação humana.
Alem disso. Essa materia eh de 2018. Eu pedi provas de que ANTES da crise previram, ou seja, materias ou videos avisando ANTES da crise.
E não alguem posteriormente dando desculpas e explicações.

Quanto a Robert Shiller. Olha esse artigo que interessante:

https://www.infomoney.com.br/onde-i...nomia-robert-shiller-que-previu-bolha-dos-eua

O ganhador do Nobel deu contribuições para a economia no sentido de fazer as pessoas verem o mercado através do longo prazo e a psicologia dos investidores. O colunista Morgan Housel, do site Motley Fool, levantou alguns insights de Shiller sobre temas diversos.

O que eh "psicologia dos investidores" senão outra forma de falar de comportamento, ou seja, ação humana?
E fica mais interessante, palavras do proprio:

Sobre a psicologia das recessões
“As causas do declínio são muito complexas. Esta é a história, esse acontecimento não é algo que um modelo de métrica econômica simples irá descrever. Eu vejo a sociedade ligada a um feedback constante. Certas idéias se tornam mais fortes, e tornam-se virais e se espalham, e acabam reforçadas por um tempo. Assim, a idéia que escapamos do risco de uma depressão, que vivemos em um tempo maravilhoso próspero, gradualmente se aprofundou ao longo dos anos 1990, tal como aconteceu ao longo dos anos 1920. É o mesmo fenômeno. Então, depois, passamos por um longo período de reavaliação. Portanto, não é simples de explicar, e eu não escolheria um único fator. Em meu livro, “Exuberância Irracional”, eu dei uma dúzia de fatores precipitados para o boom. Eu não preciso deles para o declínio do boom porque é simplesmente uma correção para um estado mais normal”.

Teorica de ciclos economicos de Mises pura e simples. Após um boom artificial, o declinio é um ajuste de mercado. Não existe UMA conta matemática necessária.
E palmas para ele que tambem entendeu que as mesmas causas de 2008 e .com foram as da crise de 1920. Ele nem fala em crise de 29, ele sabe que a origem foi la para 1919-1920. Achei até legal ver sobre isso e como a economia ortodoxa pode sim se combinar com outras teorias economicas.

Ainda mais a frente no artigo:

No pensamento de curto prazo
“Eu acho que há muita fé na análise de dados de curto prazo. Você vê algum padrão, e você pode fazer um teste de estatística. Mas o problema é que o mundo está sempre mudando. Ele não é estável. Os parâmetros humanos subjacentes podem ser estáveis, mas você pode ver que há evolução institucional e cultural, e não é algo que você pode quantificar”.

Novamente ele reforça a observação das pessoas e fala que por mais que voce faça calculos estatísticos, não dá para prever a variavel humana com numeros frios.


O que voce me fez perceber, e espero sinceramente que sirva como ideia para voce mesmo pois todos nós, todos, podemos nos aprimorar ainda mais por melhores que sejamos. É que os "grandes" nomes da economia "ortodoxa", tambem estão olhando para escola austriaca, ou, simplesmente algumas pessoas muito inteligentes, estão aprendendo a tirar conclusões além da matematica pura, embora ainda com base na matematica e dados, lógico, voce precisa ter dados para analisar.
Se voce quiser ir além do que voce já tem de conhecimento, que parece já ter bastante, deixe o preconceito de lado, se norteie por esses caras e junte o que voce já sabe a muito mais. Não precisa ser ancap para aprender algo "a mais". Nem que seja pra criticar com mais conhecimento.

Como o cafetão falou. Se fosse possivel calcular toda a economia. O socialimo e comunismo seriam viáveis e talvez já tivessem efetivamente ocorrido no sentido de serem sociedades ricas.

Abraços.
Chicago é austríaca onde, rapaz? ONDE? Chicago é ortodoxia pura!!!!!!!
parei na primeira frase...
 

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Nem to dando "lapada". To tentando um papo bem cordial. Parar com esse negocio de "time contra". Eu to de saco cheio de tentar argumentar no nivel "o meu eh melhor que o seu" ao invez de analisar meritos de verdade e tantar somar.
Acho que ele tem é apenas uns preconceitos meio bobos e ganharia muito, já que aparentemente já é economista, expandindo os horizontes.
As vezes uma dose de realidade é bom para o sujeito ficar mais humilde.
Mas isso é comum nas faculdades de economia brasileiras. Infelizmente, foram doutrinadas a pensar assim. Próprio Roberto Campos já detonava essas escolas e o pensamento desenvolvimentista/keynesiano/cepalino que havia por aqui. Nunca foram confrontados.

O cara cita Friedman, mas as ideias dele estão tão longe da Escola de Chicago clássica quanto da Escola Austríaca. É basicamente um neo-keynesiano.
Se assistir os vídeos do Friedman, e analisar os livros dele como Free to Choice, vai ver que o que ele discute basicamente é praxeologia. Ele demonstra os fundamentos do mercado.
 

Cafetão Chinês

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Chicago é austríaca onde, rapaz? ONDE? Chicago é ortodoxia pura!!!!!!!
parei na primeira frase...
Onde ele disse que é austríaca? Ele disse que usa fundamentos da Escola Austríaca. Próprio Friedman fazia citações a Mises. Leia direito para não passar vergonha e fazer interpretações de texto erradas.

Defina "ortodoxia". Isso aí virou um espantalho que só existe na cabeça de keynesianos. Isso é sinônimo de mainstream? Hayek era "ortodoxo"?
Hayek foi o economista mais conhecido e citado junto a Friedman e Keynes no séc. XX.

Refutar os argumentos do Beren que é bom, nada. Não tem capacidade para tal.
 

rbregalda

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Onde ele disse que é austríaca? Ele disse que usa fundamentos da Escola Austríaca. Leia direito para não passar vergonha e fazer interpretações de texto erradas.

Defina "ortodoxia". Isso aí virou um espantalho que só existe na cabeça de keynesianos. Isso é sinônimo de mainstream? Hayek era "ortodoxo"?
Hayek foi o economista mais conhecido e citado junto a Friedman e Keynes no séc. XX.
Parei, economics 101 pra vocês... De novo... Como conversar sobre os erros da teoria dos ciclos economicos quando me falam que Chicago, que é totalmente empírica, usa escola austríaca? não tem sentido... depois o cego sou eu... enfim... sejam felizes com a visão de vocês, não vão mudar... Mas não discutam algo que só veem pela internet e de maneira rasa... Demonstra extrema falta de conhecimento.

TODOS ECONOMISTAS FORMADOS POR CHICAGO SÃO ORTODOXOS! TODOS! TODOS QUE PASSAM POR LÁ E GANHARAM NOBEL SÃO ORTODOXOS. as vezes entendem.

Tchau de novo... Parei depois de falarem assim dos nobeis de chicago...
 

Cafetão Chinês

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Parei, economics 101 pra vocês... De novo... Como conversar sobre os erros da teoria dos ciclos economicos quando me falam que Chicago, que é totalmente empírica, usa escola austríaca? não tem sentido... depois o cego sou eu... enfim... sejam felizes com a visão de vocês, não vão mudar... Mas não discutam algo que só veem pela internet e de maneira rasa... Demonstra extrema falta de conhecimento.

TODOS ECONOMISTAS FORMADOS POR CHICAGO SÃO ORTODOXOS! TODOS! TODOS QUE PASSAM POR LÁ E GANHARAM NOBEL SÃO ORTODOXOS. as vezes entendem.

Tchau de novo... Parei depois de falarem assim dos nobeis de chicago...
Você repete como um papagaio "hurr durr são ortodoxos", mas não define o que é isso. É ser mainstream? É vencer Nobel? O que significa isso? Não tem uma definição formal, é sempre subjetivo. Hayek era mainstream e ganhou Nobel, Hayek era "ortodoxo"? Public Choice foi mainstream e ganhou Nobel também, Public Choice é "ortodoxa"? Ambos usaram apriorismo em suas fundamentações.

Escola de Chicago não é totalmente empírica, de onde você tirou isso? Assista meia dúzia de vídeos do Friedman e verá que usa basicamente apriorística e fundamentos de mercado. Leia Free to Choose e Capitalismo e Liberdade. Vá ler meu filho. Chega de passar vergonha aí.

Utilidade Marginal Descrescente, Preferência Temporal, problema do Cálculo Econômico. Conhece esses conceitos que são utilizados por basicamente TODAS as escolas de Economia atuais? (incluindo as keynesianas)
Se não conhece, você não sabe nem o básico sobre economia.

Pois é, eles foram TODOS elucidados pela Escola Austríaca: Eugen von Böhm-Bawerk, Carl Menger, Ludwig von Mises.
 

rbregalda

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Você repete como um papagaio "hurr durr são ortodoxos", mas não define o que é isso. É ser mainstream? É vencer Nobel? O que significa isso? Não tem uma definição formal, é sempre subjetivo. Hayek era mainstream e ganhou Nobel, Hayek era "ortodoxo"? Public Choice foi mainstream e ganhou Nobel também, Public Choice é "ortodoxa"? Ambos usaram apriorismo em suas fundamentações.

Escola de Chicago não é totalmente empírica, de onde você tirou isso? Assista meia dúzia de vídeos do Friedman e verá que usa basicamente apriorística e fundamentos de mercado. Leia Free to Choose e Capitalismo e Liberdade. Vá ler meu filho. Chega de passar vergonha aí.

Utilidade Marginal Descrescente, Preferência Temporal, problema do Cálculo Econômico. Conhece esses conceitos que são utilizados por basicamente TODAS as escolas de Economia atuais? (incluindo as keynesianas)
Se não conhece, você não sabe nem o básico sobre economia.

Pois é, eles foram todos elucidados pela Escola Austríaca: Eugen von Böhm-Bawerk, Carl Menger, Ludwig von Mises.
velho, economia mainstream = ortodoxia, empiricismo. eu já falei, parei... todos nobeis de chicago são empiricos, TODOS! mesmo friedman foi... ele em seus estudos mostra calculos em "n" janelas.

escola austríaca é bom pq não precisa de mto conhecimento, qualquer um pega um texto na internet e lê, por isso ficou tão disseminado... virou pop culture... por isso pe difícil explicar os erros da tace, precisa que o cara entenda de calculo matemático...

enfim, voltem a falar que o TACE é lindo... tchau!
 

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velho, economia mainstream = ortodoxia, empiricismo. eu já falei, parei... todos nobeis de chicago são empiricos, TODOS! mesmo friedman foi... ele em seus estudos mostra calculos em "n" janelas.

escola austríaca é bom pq não precisa de mto conhecimento, qualquer um pega um texto na internet e lê, por isso ficou tão disseminado... virou pop culture... por isso pe difícil explicar os erros da tace, precisa que o cara entenda de calculo matemático...

enfim, voltem a falar que o TACE é lindo... tchau!
Não respondeu basicamente nada. E tem sérias dificuldades em interpretar um texto simples.

Repetindo até você ler mil vezes e quem sabe entender: Escola de Chicago não é totalmente empírica, de onde você tirou isso? Assista meia dúzia de vídeos do Friedman e verá que usa basicamente apriorística e fundamentos de mercado. Leia Free to Choose e Capitalismo e Liberdade. Vá ler meu filho. Chega de passar vergonha aí.

Hayek era mainstream e não era empiricista, Public Choice era mainstream e não era empiricista. Escola de Chicago é mainstream e mistura empiricismo com apriorística. Ou seja, só aí sua definição de "ortodoxia" já foi destroçada e não se sustenta.

A única Escola que só usa empiricismo é a Keynesiana.

Utilidade Marginal Descrescente, Preferência Temporal, problema do Cálculo Econômico. Conhece esses conceitos que são utilizados por basicamente TODAS as escolas de Economia atuais? (incluindo as keynesianas) Pois é, eles foram todos elucidados pela Escola Austríaca: Eugen von Böhm-Bawerk, Carl Menger, Ludwig von Mises.
Se não conhece, você não sabe nem o básico sobre economia.

Vídeos com elucidações apriorísticas do Friedman. Ué? Cade a econometria e o empiricismo?











Na boa. Eu acho que você devia processar o curso que você está fazendo por fraude. Disseram que te ensinaram Economia e você acreditou.
 
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, não respondeu basicamente nada. E tem sérias dificuldades em interpretar um texto simples.

Repetindo até você ler mil vezes e quem sabe entender: Escola de Chicago não é totalmente empírica, de onde você tirou isso? Assista meia dúzia de vídeos do Friedman e verá que usa basicamente apriorística e fundamentos de mercado. Leia Free to Choose e Capitalismo e Liberdade. Vá ler meu filho. Chega de passar vergonha aí.

Hayek era mainstream e não era empiricista, Public Choice era mainstream e não era empiricista. Escola de Chicago é mainstream e mistura empiricismo com apriorística. Ou seja, só aí sua definição de "ortodoxia" já foi destroçada e não se sustenta.

A única Escola que só usa empiricismo é a Keynesiana.

Utilidade Marginal Descrescente, Preferência Temporal, problema do Cálculo Econômico. Conhece esses conceitos que são utilizados por basicamente TODAS as escolas de Economia atuais? (incluindo as keynesianas)
Se não conhece, você não sabe nem o básico sobre economia.

Pois é, eles foram todos elucidados pela Escola Austríaca: Eugen von Böhm-Bawerk, Carl Menger, Ludwig von Mises.

Vídeos com elucidações apriorísticas do Friedman. Ué? Cade a econometria e o empiricismo?










só voltei pra falar que até agora você não entendeu o que é mainstream... até agora! são 3 páginas pelo menos... faz o seguinte... joga mainstream economics no google... só voltei pra isso, não vou discutir nada aqui... não vai adiantar... de novo, pra discutir tace sem matemática não rola... e sim, friedman foi ortodoxo, queira ou não... me retiro e tirei notificações deste tópico... quando tiverem um entendimento maior a gente conversa por mp...
 

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só voltei pra falar que até agora você não entendeu o que é mainstream... até agora! são 3 páginas pelo menos... faz o seguinte... joga mainstream economics no google... só voltei pra isso, não vou discutir nada aqui... não vai adiantar... de novo, pra discutir tace sem matemática não rola... e sim, friedman foi ortodoxo, queira ou não... me retiro e tirei notificações deste tópico... quando tiverem um entendimento maior a gente conversa por mp...
Eu não falei de mainstream econômico, que é um conceito aberto e sem uma definição objetiva, eu falei mainstream apenas. Mainstream é um conceito que expressa uma tendência ou moda principal e dominante. Leia direito antes de falar bobagens.

Nesse sentido, Hayek foi mainstream, Public Choice foi mainstream.
Hayek foi o economista mais conhecido do século XX junto a Friedman e Keynes.

Friedman era um liberal clássico que pregava intervenção mínima do governo. Friedman não foi "ortodoxo", foi um liberal clássico. Friedman usava empiria, mas também apriorística em seus estudos. Assista os vídeos que eu mandei, leia os livros dele e pare de palpitar.

Falar que Escola Austríaca precisa de pouco conhecimento é idiotice. Duvido que tu tenha lido Ação Humana e entendido.
De nada adianta ter conhecimento inútil em muita coisa. Keynesianismo é tão científico quanto a teoria da terra plana ou a Alquimia.
 

Beren_

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Chicago é austríaca onde, rapaz? ONDE? Chicago é ortodoxia pura!!!!!!!
parei na primeira frase...

Eu não falei que é austriaca.
Eu falei que usam muito da teoria de escola austriaca.

Mas enfim. Como falei. Torcida de time de futebol.

Aguardando as contas matematicas puras que levaram a prever a crise.
 

Beren_

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Parei, economics 101 pra vocês... De novo... Como conversar sobre os erros da teoria dos ciclos economicos quando me falam que Chicago, que é totalmente empírica, usa escola austríaca? não tem sentido... depois o cego sou eu... enfim... sejam felizes com a visão de vocês, não vão mudar... Mas não discutam algo que só veem pela internet e de maneira rasa... Demonstra extrema falta de conhecimento.

TODOS ECONOMISTAS FORMADOS POR CHICAGO SÃO ORTODOXOS! TODOS! TODOS QUE PASSAM POR LÁ E GANHARAM NOBEL SÃO ORTODOXOS. as vezes entendem.

Tchau de novo... Parei depois de falarem assim dos nobeis de chicago...

Entendi. Eu me formei em uma faculdade que basicamente ensinava C++. Mas fui desenvolver em Delphi e Java. mas como a faculdade só ensinava C++ meu caso deve ser um milagre porque é IMPOSSIVEL eu aprender algo alem do que eu tinha nas aulas.
Da mesma forma, é COMPLETAMENTE IMPOSSIVEL que voce tenha economistas formados em Chicago que, ou tenham lido obras de austriacos (inclusive, dada suas premissas, eles ainda devem acreditar em valor trabalho, pois nunca poderiam ter lido Menger), nem leram nada da escola de salamanca, precursora da austriaca, nem tampouco, eles poderiam por conta própria, desenvolver metodologias diferentes que se aproximam da austriaca como "psicologia dos investidores", nas palavras do proprio "nobel".
Ai voce afirma "somente a matematica explica" mas que eu saiba psicologia não é matematica. Nem conhecimento empirico permitiria "prever" algo que voce não tem dados empiricos..
Psicologia - estudo da mente certo? Bem, mente de quem? Somente pessoas tem mentes. O que se faz com a mente? Ah, pensa e promove AÇÕES.

Bem, acho que eu já falei o que tinha que falar. Boa sorte pro seu "time". Com o detalhe que se é puramente empirico, não pode prever uma crise que ainda não aconteceu, isso necessitaria de teorias aprioristicas.
 
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Rodrigo Zé do Cx Jr

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Na medida que pago imposto feito condenado e a contrapartida é muito próxima a zero, com a maior parte da grana sendo desviada e servindo pra sustentar uma máquina pública FALIDA que funcionaria com 15% da força atual, sim, considero roubo.

Vou dar um exemplo: comprei um apto agora. Em valores aproximados, paguei esses impostos / taxas municipais:

R$ 4k >> ITBI
R$ 3k >> Registro de Imóveis
R$ 2k >> nem sei o nome, mas é um percentual referente a diferença entre o avaliado pela prefeitura e o negociado entre mim e o vendedor.

Só aqui o prefeito enfiou 9k no cu, SENDO QUE A PREFEITURA NÃO FEZ PORRA NENHUMA. É um dinheiro rasgado enquanto a cidade agoniza, Porto Alegre ta insuportável de se viver em todos os quesitos.
Pergunto: o que esse lixo de prefeitura fez pra merecer 9k do meu dinheiro?

Por essas e por outras que defendo o Estado Mínimo, chega de sustentar esse elefante branco que é estado, completamento inchado, com funcionários públicos se aposentando aos 40 anos de idade e recebendo integral até os 150, dentre outras escrotidões.
 

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Na medida que pago imposto feito condenado e a contrapartida é muito próxima a zero, com a maior parte da grana sendo desviada e servindo pra sustentar uma máquina pública FALIDA que funcionaria com 15% da força atual, sim, considero roubo.

Vou dar um exemplo: comprei um apto agora. Em valores aproximados, paguei esses impostos / taxas municipais:

R$ 4k >> ITBI
R$ 3k >> Registro de Imóveis
R$ 2k >> nem sei o nome, mas é um percentual referente a diferença entre o avaliado pela prefeitura e o negociado entre mim e o vendedor.

Só aqui o prefeito enfiou 9k no cu, SENDO QUE A PREFEITURA NÃO FEZ PORRA NENHUMA. É um dinheiro rasgado enquanto a cidade agoniza, Porto Alegre ta insuportável de se viver em todos os quesitos.
Pergunto: o que esse lixo de prefeitura fez pra merecer 9k do meu dinheiro?

Por essas e por outras que defendo o Estado Mínimo, chega de sustentar esse elefante branco que é estado, completamento inchado, com funcionários públicos se aposentando aos 40 anos de idade e recebendo integral até os 150, dentre outras escrotidões.
Desabafo belo e moral, esse é o espírito.

Entendo que mesmo que o sujeito não assuma uma posição totalmente libertária, deve questionar cada centavo que é gasto pelo governo. As ideias libertárias no mínimo deixam as pessoas mais vigilantes e a entender que o governo não é um saco sem fundo de dinheiro e nem pode fazer mágica.

Se os caras que estão lá tiverem ao menos um medo real da população, então talvez isso de fato tenha algum resultado positivo pela política.
 

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O que leva a estes grandes capitalistas quererem taxar robôs?, sei que eles possuem uma margem maior para lidar com os custos dos impostos, mas no quadro geral, em que isto seria benéfico?, realmente existe sentido se for para bancar o choque do período de transição e promover a requalificação, discorram sobre esta matéria.
 

Beren_

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O que leva a estes grandes capitalistas quererem taxar robôs?, sei que eles possuem uma margem maior para lidar com os custos dos impostos, mas no quadro geral, em que isto seria benéfico?, realmente existe sentido se for para bancar o choque do período de transição e promover a requalificação, discorram sobre esta matéria.

Eles partem do falso pressuposto que maquinas tiram empregos e isso é ruim.
 

Killer Queen

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Eles partem do falso pressuposto que maquinas tiram empregos e isso é ruim.

E ainda piora, pois ele parece esquecer que se robôs existem, tem alguma função, geralmente de tornar o trabalho mais eficiente, o que acelera o desenvolvimento, diminui preços e melhora a qualidade de produtos e serviços, no fim das contas diminuindo a pobreza.

O que leva a estes grandes capitalistas quererem taxar robôs?, sei que eles possuem uma margem maior para lidar com os custos dos impostos, mas no quadro geral, em que isto seria benéfico?, realmente existe sentido se for para bancar o choque do período de transição e promover a requalificação, discorram sobre esta matéria.

Isso seria intervir no livre mercado, piorando a vida da maioria em detrimento da minoria, coisa que o estado existe para fazer. Na natureza alguém que perdeu seu almoço por causa de uma chuva vai ter que correr atrás de outra presa para comer, não vai poder chorar pro papai estado. Sem contar que no livre mercado as pessoas têm incentivos naturais a ajudar os outros, a tendência é que um suposto desamparo seja minimizado ao extremo ou mesmo inexistente.
 

Cafetão Chinês

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O que leva a estes grandes capitalistas quererem taxar robôs?, sei que eles possuem uma margem maior para lidar com os custos dos impostos, mas no quadro geral, em que isto seria benéfico?, realmente existe sentido se for para bancar o choque do período de transição e promover a requalificação, discorram sobre esta matéria.
Pra mim isso é corporativismo. Os grandes bilionários e grandes empresas podem lidar com impostos. Taxando os robôs, os pequenos e médios nunca terão acesso a eles. Já os grandes podem pagar os impostos deles e com isso eliminando a concorrência que não pode arcar, através das regulações e impostos.

Grandes empresários odeiam o livre mercado, eles não querem concorrência.
 

abcdario

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Pra mim isso é corporativismo. Os grandes bilionários e grandes empresas podem lidar com impostos. Taxando os robôs, os pequenos e médios nunca terão acesso a eles. Já os grandes podem pagar os impostos deles e com isso eliminando a concorrência que não pode arcar, através das regulações e impostos.

Grandes empresários odeiam o livre mercado, eles não querem concorrência.
Todo grande capitalista no final se torna o maior inimigo do mercado livre, é por isso que tenho as minhas reservas quanto ao próprio Anarco - Capitalismo, eles arrumariam outras maneiras de se organizar e promover acumulação monopolística,
 

Beren_

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Todo grande capitalista no final se torna o maior inimigo do mercado livre, é por isso que tenho as minhas reservas quanto ao próprio Anarco - Capitalismo, eles arrumariam outras maneiras de se organizar e promover acumulação monopolística,

Sem concentração de poder. Fica dificil.
Pense assim, quem possui tanta concentração de poder quanto o estado tem?
 

abcdario

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Sem concentração de poder. Fica dificil.
Pense assim, quem possui tanta concentração de poder quanto o estado tem?
O capital se concentra em níveis diferentes, existem grupos e famílias multibilionários, o que impediria estes sujeitos em uma dinâmica puramente livre de irem coagindo e comprando as forças privadas que os circundam?, corrompendo as estruturas da mesma maneira que ocorre em estados.
 

Beren_

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O capital se concentra em níveis diferentes, existem grupos e famílias multibilionários, o que impediria estes sujeitos em uma dinâmica puramente livre de irem coagindo e comprando as forças privadas que os circundam?, corrompendo as estruturas da mesma maneira que ocorre em estados.

Sua logica eh circular. Tipo, se cabar o estado, voce está perguntando que impediria de surgir um novo estado. Existem 2 respostas opostas.
1-Nada. Mas se voce quiser criar um estado nao ancap problema seu, se as pessoas concordam, já se tentar impo-lo sobre mim, ai passa a ser problema meu. O que leva ao 2.
2-A população armada resistindo.

O poder do estado não se deve ao capital, e sim ele ter mais armas do que qualquer pessoa ou empresa. O que define poder em ultima instancia eh a capacidade de obrigar outros pela força.
Se alguem "sair comprando" outros, é pq para esses outros foi bom vender. Qual problema?
Ai voce ve que tem um "monopolio" e cria uma concorrencia.

Outra coisa, nem sempre ter uma grande força no mercado é algo ruim para as pessoas. Casos como Rockefeller que a esquerda acusam de "monopolio" na verdade simplesmente prestavam um serviço tão excepcionalmente bom, que a concorrencia ficava absurdamente atrás dele. Ate o governo se meter e piorar para todos.
 
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