FabioShinobi
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A geração atual é marcada por um monte de jogos de tiro que quase sempre são recheados de personagens clichês, história copiadas descaradamente e uma falta de criatividade desgraçada. Isso sem falar na idiotice dos americanos salvadores do mundo.
Mas em meio a este cenário as vezes surgem jogos que fazem diferença pra quem gosta de jogos com um pouco mais de qualidade, foi assim com Bioshock, Gears of War (o 1 o resto não comento), Dishonored e o recente Far Cry3, mas no ano passado foi lançado um TPS feito pelo estúdio alemão Yane e publicado pela 2K que assim como os jogos que citei ousou fazer diferença.
Spec Ops the Line começa de uma forma que te faz pensar é mais um jogo de tiro baseado em copiar CoD4 Modern Warfare. Lerdo engano.
O jogo tem como cenário uma Dubai fictícia que foi atingida por uma tempestade de areia sem precedentes, o que deixou a cidade devastada e pior a mercê de grupos paramilitares. E como sempre nossos amigos americanos sentem a obrigação de ir lá salvar os pobres habitantes oprimidos.
Então uma força de heroícos soldados estado unidenses são enviados para Dubai como uma força de ocupação destinada a evacuar a cidade e deter os paramilitares, tudo perfeito para mais um roteiro a lá CoD4MW, só que não.
A força de ocupação falha miseravelmente e pior fortalece indiretamente os paramilitares. Para resolver essa bagunça são enviados para Dubai um trio de soldados da força Delta, o capitão Walker e os tenentes Adams e Lugo. Até aí continua sendo clichê, mas logo na primeira fase a história já dá uma guinada e nada parece mais ser o que parecia e em seguida o jogador é atirado literalmente em situações de conflito e fogo cruzado e quase nunca você terá como definir quem são os mocinhos e que são os bandidos, e muitas vezes o jogador terá a impressão de que ele é o vilão da história, a trama é tão bem conduzida que só bem perto do final você percebe o que está acontecendo. Reviravoltas, traições e até erros grotescos dos protagonistas são o recheio da história do jogo. No comando de Walker o jogador se vê toda hora tendo de tomar decisões importantes que influem na história do jogo e em sua narrativa, isso sem nenhuma aviso prévio, quando vê já foi, e é preciso sempre lidar com os problemas pessoais da equipe, o humanismo exagerado e hipócrita do Lugo e a cabeça quente do Adams. O ritmo do jogo não é baseado em filmes de guerra tradicionais como aconte na maioria dos jogos atuais, ele segue mais uma linha dos filmes de ação dos anos 1980.
A jogabilidade é ótima, com mecânicas iguais a de Gears com muito cover e tiroteio frenético, mas a diferença principal fica por conta do cenário, utilizar elementos como derrubar paredes, explodir botijões ou derrubar telhados são necessários pra poder progredir, tudo isso ao mesmo tempo em que é preciso usar seu time para fazer a parte dele também. Quer derrubar um lustre na cabeça dos inimigos, tudo bem, mas trate de marcar aquele sniper pro Lugo alvejar, ou então mande o Adams cuidar daquele suícida com a faca pois caso contrário um destes dois inimigos podem te matar no caminho até o lustre e acredite eles vão te matar. A dificuldade é alta, jogar no nível suicide missions é impossível para novatos e metidos a Rambo, no nível fubar só jogadores muito bons com jogos de tiro irão sobreviver. A ia não te perdoa, snipers te acertam headshot sem dó e os jugernauts são dificilimos de se derrubar, a munição é escassa e as vezes você tem a impressão de estar jogando um survival e não um tps de guerra, por isso é tão importante saber usar o cenário. Muitas vezes é possível usar de táticas stealth, mas se falhar é morte certa.
Tudo conduzido com uma excelente trilha sonora com direito a Deep Puple, Jeferson Airplane e até Jimmy Hendrix. E os efeitos sonoros também fazem bonito, com tiros que fazem eco em ambientes fechados, gritos de inocentes e tempestades de areia que te fazem ficar perdido e sem comunicação.
E os gráficos? São bons, mas muitas vezes decepcionam, as texturas as vezes levam uma eternidade pra carregar. Mas o jogo em si é impactante visualmente, cabeças que explodem com um headshot ou as vezes se arranca só o tampo, ou a metade do rosto, membros decepados e gente queimada viva e de forma convinvente. De boa gente mas muitas vezes o grafismo do jogo incomoda, mas te leva a pensar se a guerra é realmente divertida.
Enfim Spec Ops the Line é um jogo que injustamente passou batido, com uma história realmente madura e incômoda, jogabilidade ótima e diferenciada e som do qual não há como não gostar.
Quer um tps diferente com ótima história e que te desafia de verdade, prazer Spec Ops the Line.
Se for pra dar uma nota dou 10 pela experiência em si, mas na verdade devido a algumas falhas técnicas e de roteiro que quem jogar vai perceber, e a falta de um multiplayer melhor, então dou:
NOTA: 9.0
Mas em meio a este cenário as vezes surgem jogos que fazem diferença pra quem gosta de jogos com um pouco mais de qualidade, foi assim com Bioshock, Gears of War (o 1 o resto não comento), Dishonored e o recente Far Cry3, mas no ano passado foi lançado um TPS feito pelo estúdio alemão Yane e publicado pela 2K que assim como os jogos que citei ousou fazer diferença.
Spec Ops the Line começa de uma forma que te faz pensar é mais um jogo de tiro baseado em copiar CoD4 Modern Warfare. Lerdo engano.
O jogo tem como cenário uma Dubai fictícia que foi atingida por uma tempestade de areia sem precedentes, o que deixou a cidade devastada e pior a mercê de grupos paramilitares. E como sempre nossos amigos americanos sentem a obrigação de ir lá salvar os pobres habitantes oprimidos.
Então uma força de heroícos soldados estado unidenses são enviados para Dubai como uma força de ocupação destinada a evacuar a cidade e deter os paramilitares, tudo perfeito para mais um roteiro a lá CoD4MW, só que não.
A força de ocupação falha miseravelmente e pior fortalece indiretamente os paramilitares. Para resolver essa bagunça são enviados para Dubai um trio de soldados da força Delta, o capitão Walker e os tenentes Adams e Lugo. Até aí continua sendo clichê, mas logo na primeira fase a história já dá uma guinada e nada parece mais ser o que parecia e em seguida o jogador é atirado literalmente em situações de conflito e fogo cruzado e quase nunca você terá como definir quem são os mocinhos e que são os bandidos, e muitas vezes o jogador terá a impressão de que ele é o vilão da história, a trama é tão bem conduzida que só bem perto do final você percebe o que está acontecendo. Reviravoltas, traições e até erros grotescos dos protagonistas são o recheio da história do jogo. No comando de Walker o jogador se vê toda hora tendo de tomar decisões importantes que influem na história do jogo e em sua narrativa, isso sem nenhuma aviso prévio, quando vê já foi, e é preciso sempre lidar com os problemas pessoais da equipe, o humanismo exagerado e hipócrita do Lugo e a cabeça quente do Adams. O ritmo do jogo não é baseado em filmes de guerra tradicionais como aconte na maioria dos jogos atuais, ele segue mais uma linha dos filmes de ação dos anos 1980.
A jogabilidade é ótima, com mecânicas iguais a de Gears com muito cover e tiroteio frenético, mas a diferença principal fica por conta do cenário, utilizar elementos como derrubar paredes, explodir botijões ou derrubar telhados são necessários pra poder progredir, tudo isso ao mesmo tempo em que é preciso usar seu time para fazer a parte dele também. Quer derrubar um lustre na cabeça dos inimigos, tudo bem, mas trate de marcar aquele sniper pro Lugo alvejar, ou então mande o Adams cuidar daquele suícida com a faca pois caso contrário um destes dois inimigos podem te matar no caminho até o lustre e acredite eles vão te matar. A dificuldade é alta, jogar no nível suicide missions é impossível para novatos e metidos a Rambo, no nível fubar só jogadores muito bons com jogos de tiro irão sobreviver. A ia não te perdoa, snipers te acertam headshot sem dó e os jugernauts são dificilimos de se derrubar, a munição é escassa e as vezes você tem a impressão de estar jogando um survival e não um tps de guerra, por isso é tão importante saber usar o cenário. Muitas vezes é possível usar de táticas stealth, mas se falhar é morte certa.
Tudo conduzido com uma excelente trilha sonora com direito a Deep Puple, Jeferson Airplane e até Jimmy Hendrix. E os efeitos sonoros também fazem bonito, com tiros que fazem eco em ambientes fechados, gritos de inocentes e tempestades de areia que te fazem ficar perdido e sem comunicação.
E os gráficos? São bons, mas muitas vezes decepcionam, as texturas as vezes levam uma eternidade pra carregar. Mas o jogo em si é impactante visualmente, cabeças que explodem com um headshot ou as vezes se arranca só o tampo, ou a metade do rosto, membros decepados e gente queimada viva e de forma convinvente. De boa gente mas muitas vezes o grafismo do jogo incomoda, mas te leva a pensar se a guerra é realmente divertida.
Enfim Spec Ops the Line é um jogo que injustamente passou batido, com uma história realmente madura e incômoda, jogabilidade ótima e diferenciada e som do qual não há como não gostar.
Quer um tps diferente com ótima história e que te desafia de verdade, prazer Spec Ops the Line.
Se for pra dar uma nota dou 10 pela experiência em si, mas na verdade devido a algumas falhas técnicas e de roteiro que quem jogar vai perceber, e a falta de um multiplayer melhor, então dou:
NOTA: 9.0