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Tratoraço 2021- perseguição da direita começa pelas big techs

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Juiz condena Google e diz que empresa castra opinião divergente no YouTube
Dado Ruvic/Reuters


O juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível de São Paulo, diz que o Google criou um comitê censor no YouTube que "castra" opiniões divergentes.

A afirmação foi feita em sentença na qual o juiz condenou a empresa a publicar na página inicial do YouTube um texto declarando que, por ordem judicial, está devolvendo ao ar vídeos "indevidamente censurados" de um canal chamado Momento Conservador. Um dos vídeos removidos pela plataforma trata da violência na Venezuela. O segundo defende o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19.

"Se o posicionamento externado em um vídeo postado é compatível com o posicionamento do comitê da censura, está liberado. Do contrário, o vídeo é derrubado e o canal é suspenso por algum prazo, senão banido para sempre."Com mais de 2,6 milhões de visualizações, o Momento Conservador foi criado pelos advogados Paulo Papini, Guillermo Ramos e Márcio Moraes.

Ao remover "Venezuela é a nova Cuba", o Google alegou que o vídeo possuía "conteúdo violento". As imagens mostravam cenas de violência na Venezuela, entre as quais a de policiais agredindo manifestantes.

Na ação, o Momento Conservador afirmou que o Google usa critérios ideológicos para decidir o que seria um conteúdo violento e cita como exemplo um outro vídeo ("A Cabeça do Messias"), de um opositor do presidente Bolsonaro, que não teria sofrido qualquer tipo de sanção.

Nesse vídeo, em um cemitério, um garoto pega uma cabeça decepada (a imagem é de Bolsonaro) e a usa em uma partida de futebol. "É inegável o tratamento díspar que a plataforma dá aos seus usuários", afirmam os advogados do Momento Conservador.

O outro vídeo removido do canal fazia menção a "tratamentos alternativos" para a Covid-19, referindo-se a medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus, como a hidroxicloroquina. O Google o tirou do ar argumentando que apresentava "informações médicas incorretas".

Em relação a esse caso, os representantes do canal disseram à Justiça que a discussão não deveria ser sobre o "acerto ou o desacerto da informação citada no vídeo", mas saber "se o conteúdo de uma rede social pode ser removido de forma unilateral e sem ordem judicial". "O nome que se dá a isso é censura, o que viola a legislação."

O Google se defendeu no processo afirmando que seus princípios são a liberdade de expressão e o direito à informação e que os seus termos contratuais, "aceitos por todos os usuários", foram estabelecidos para manter o YouTube como um "ambiente democrático, plural e saudável de interação e troca de conteúdo".

As suas diretrizes, disse o Google à Justiça, indicam os tipos de conteúdo que não são considerados adequados ou aceitáveis para o YouTube, tais como "conteúdo prejudicial ou perigoso, conteúdo de incitação ao ódio, explícito ou violento, ou que contrarie as orientações da Organização Mundial da Saúde e das autoridades sanitárias".

De acordo com a empresa, "a remoção do vídeo em nada se relaciona com eventual opinião política ali manifestada". O Google afirma ainda que é uma empresa privada, "regida por regras claras" e que, como tal, "tem o direito de remover conteúdo que contrarie essas regras preestabelecidas e aceitas pelos usuários."

No caso da Venezuela, diz que o vídeo mostrava um corpo e tinha imagens "explícitas de cenas de violência", "que não são toleradas no YouTube".

Na sentença que condenou a empresa, o juiz Marcelo Augusto Oliveira afirmou que uma empresa particular não pode fazer o que quiser em seus domínios. "Uma vez concedido o canal, já não pode cercear ou censurar as manifestações de pensamento e opiniões lançadas na plataforma."

Em relação ao alegado objetivo do Google de manter a plataforma como um ambiente saudável, o juiz disse que, "de boas intenções em boas intenções, vai-se aprofundando cada vez mais na arbitrariedade da seleção, na concentração de poder e na castração das opiniões divergentes."

O Google ainda pode recorrer da decisão.
 

Goris

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Juiz condena Google e diz que empresa castra opinião divergente no YouTube
Dado Ruvic/Reuters


O juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível de São Paulo, diz que o Google criou um comitê censor no YouTube que "castra" opiniões divergentes.

A afirmação foi feita em sentença na qual o juiz condenou a empresa a publicar na página inicial do YouTube um texto declarando que, por ordem judicial, está devolvendo ao ar vídeos "indevidamente censurados" de um canal chamado Momento Conservador. Um dos vídeos removidos pela plataforma trata da violência na Venezuela. O segundo defende o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19.

"Se o posicionamento externado em um vídeo postado é compatível com o posicionamento do comitê da censura, está liberado. Do contrário, o vídeo é derrubado e o canal é suspenso por algum prazo, senão banido para sempre."Com mais de 2,6 milhões de visualizações, o Momento Conservador foi criado pelos advogados Paulo Papini, Guillermo Ramos e Márcio Moraes.

Ao remover "Venezuela é a nova Cuba", o Google alegou que o vídeo possuía "conteúdo violento". As imagens mostravam cenas de violência na Venezuela, entre as quais a de policiais agredindo manifestantes.

Na ação, o Momento Conservador afirmou que o Google usa critérios ideológicos para decidir o que seria um conteúdo violento e cita como exemplo um outro vídeo ("A Cabeça do Messias"), de um opositor do presidente Bolsonaro, que não teria sofrido qualquer tipo de sanção.

Nesse vídeo, em um cemitério, um garoto pega uma cabeça decepada (a imagem é de Bolsonaro) e a usa em uma partida de futebol. "É inegável o tratamento díspar que a plataforma dá aos seus usuários", afirmam os advogados do Momento Conservador.

O outro vídeo removido do canal fazia menção a "tratamentos alternativos" para a Covid-19, referindo-se a medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus, como a hidroxicloroquina. O Google o tirou do ar argumentando que apresentava "informações médicas incorretas".

Em relação a esse caso, os representantes do canal disseram à Justiça que a discussão não deveria ser sobre o "acerto ou o desacerto da informação citada no vídeo", mas saber "se o conteúdo de uma rede social pode ser removido de forma unilateral e sem ordem judicial". "O nome que se dá a isso é censura, o que viola a legislação."

O Google se defendeu no processo afirmando que seus princípios são a liberdade de expressão e o direito à informação e que os seus termos contratuais, "aceitos por todos os usuários", foram estabelecidos para manter o YouTube como um "ambiente democrático, plural e saudável de interação e troca de conteúdo".

As suas diretrizes, disse o Google à Justiça, indicam os tipos de conteúdo que não são considerados adequados ou aceitáveis para o YouTube, tais como "conteúdo prejudicial ou perigoso, conteúdo de incitação ao ódio, explícito ou violento, ou que contrarie as orientações da Organização Mundial da Saúde e das autoridades sanitárias".

De acordo com a empresa, "a remoção do vídeo em nada se relaciona com eventual opinião política ali manifestada". O Google afirma ainda que é uma empresa privada, "regida por regras claras" e que, como tal, "tem o direito de remover conteúdo que contrarie essas regras preestabelecidas e aceitas pelos usuários."

No caso da Venezuela, diz que o vídeo mostrava um corpo e tinha imagens "explícitas de cenas de violência", "que não são toleradas no YouTube".

Na sentença que condenou a empresa, o juiz Marcelo Augusto Oliveira afirmou que uma empresa particular não pode fazer o que quiser em seus domínios. "Uma vez concedido o canal, já não pode cercear ou censurar as manifestações de pensamento e opiniões lançadas na plataforma."

Em relação ao alegado objetivo do Google de manter a plataforma como um ambiente saudável, o juiz disse que, "de boas intenções em boas intenções, vai-se aprofundando cada vez mais na arbitrariedade da seleção, na concentração de poder e na castração das opiniões divergentes."

O Google ainda pode recorrer da decisão.
Isso não mereceria tópico próprio não?
 

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Isso não mereceria tópico próprio não?

A pasta anda tão poluída que é melhor manter tudo concentrado aqui mesmo, já que se trata do mesmo tema no final das contas.










Facebook está removendo grupos dedicados a causar danos sociais

Imagem de: Facebook está removendo grupos dedicados a causar danos sociais


O Facebook está agindo de maneira mais agressiva para acabar com a atividade de grupos de usuários reais que atuam de forma coordenada para promover atividades prejudiciais na rede social. A estratégia utilizada é a mesma adotada contra as campanhas que utilizam perfis falsos para promover conteúdo que violam as políticas da plataforma.

A nova tática pretende remover, em massa, redes que operam a partir de contas autênticas para manipular o debate público ou para realizar espionagem cibernética com o objetivo de aplicar golpes. A plataforma criou um protocolo para identificar as publicações coordenadas para reduzir o alcance do conteúdo e até desativar perfis, páginas e grupos.

Entre as atividades prejudiciais identificadas pelo Facebook estão os ataques em que muitos usuários denunciam, de forma falsa, um conteúdo ou uma conta como inapropriada com o objetivo de eliminar um perfil da rede social ou ainda o assédio online por meio de comentários em massa.

Restrições a grupo político violento
Publicações do grupo Querdenken foram removidas do Facebook e Instagram por violarem sistematicamente a política de conteúdo.

Publicações do grupo Querdenken foram removidas do Facebook e Instagram por violarem sistematicamente a política de conteúdo.

A nova política do Facebook pode ter uma repercussão importante em como a plataforma lida com movimentos políticos e outros grupos que costumam violar constantemente as suas regras, já que estamos em um momento no qual a abordagem da rede social para conteúdos abusivos está sob os holofotes de autoridades governamentais e organizações da sociedade civil em todo o mundo.

Recentemente, a big tech removeu ou restringiu o conteúdo de uma rede de contas do Facebook e do Instagram ligadas ao movimento Querdenken na Alemanha. O grupo está ligado à violência contra jornalistas, policiais e médicos fora da plataforma, além da disseminação de informações falsas sobre saúde.

De acordo com a companhia, as pessoas ligadas ao grupo extremista estavam usando contas autênticas e falsas para amplificar conteúdos que buscavam promover a informação falsa de que as restrições para reduzir a disseminação de covid-19 seria uma conspiração do governo alemão para retirar os direitos básicos e liberdades dos cidadãos.



Terraformando para 2022. O que vai ter de grupos e panelinhas da direita sendo derrubados e administradores perdendo suas conta não estará escrito.
 

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Crime opiniões, de crítica e de liberdade de expressões também tem acontecido nos EUA.

O FBI invade a sede da Associação Benevolente de Sargentos de Nova Iorque
O sindicato é chefiado por um bombeiro pró-polícia e presidente do sindicato Ed Mullins. Além do sindicato a casa de Mullins também foi invadida.
Mullins, um é crítico feroz do PM Bill Blasio, ele ganhou as manchetes no ano passado quando ele tweetou um relatório de prisão confidencial e não editado para a filha de Blasio, Chiara, depois que ela foi presa em um protesto de George Floyd na cidade.
“Como o Departamento de Polícia pode proteger a cidade de NI de rebeliões anarquistas quando o objeto de arremesso da filha do PM Blasio é um deles. Agora sabemos por que ele está proibindo a mobilização de unidades montadas e impedindo da policia de fazer seu trabalho ”, dizia o tweet do sindicato.
Mullins está enfrentando um julgamento por acusações internas relacionadas ao tweet e outras publicações nas redes sociais.

 

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A ‘garganta profunda’ do Facebook exige uma legislação para conter a rede social
A ex-funcionária Frances Haugen comparece ao Senado dos EUA após revelar más práticas da empresa. Republicanos e democratas se unem na necessidade de mais regulamentação

Frances Haugen, em sua aparição nesta terça-feira no Senado.


A via-crúcis de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, chegou nesta terça-feira de manhã ao Senado dos Estados Unidos. Frances Haugen, ex-funcionária da empresa, testemunhou perante os integrantes do subcomitê de Proteção ao Consumidor e Segurança de Dados para denunciar que o algoritmo da rede social é prejudicial a crianças e adolescentes e que a tecnologia se vale de práticas nocivas deliberadamente com um único objetivo: ganhar mais dinheiro. “[A empresa] coloca um lucro astronômico antes do bem-estar das pessoas”, disse.

Haugen é a mesma engenheira da computação de 37 anos, nascida em Iowa e graduada em Harvard como Zuckerberg, que vazou para o The Wall Street Journal informações extraídas de dezenas de milhares de documentos que revelavam as más práticas da empresa, que, entre outras coisas, sabia que seus aplicativos estavam empurrando adolescentes para o abismo de pensamentos suicidas e distúrbios alimentares e não fez nada para evitá-lo. É a mesma trabalhadora que levou os documentos ao deixar o emprego em maio, após dois anos, e que revelou sua identidade no domingo em horário nobre no programa 60 Minutes, da CBS, uma instituição jornalística da televisão norte-americana.

“Meu nome é Frances Haugen”, disse no início de seu discurso, que estava escrito. “Eu trabalhava no Facebook. Entrei na empresa porque acredito em seu potencial para trazer à tona o que há de melhor em nós. Estou hoje diante de vocês para afirmar que seus produtos prejudicam as crianças, ampliam a divisão, enfraquecem nossa democracia e muito mais. Quem dirige a empresa sabe como tornar o Facebook e o Instagram mais seguros, mas não o fará. (...) É urgente que o Congresso aja. Esta crise não se resolverá de outra forma“. O Facebook desqualificou, por meio da conta de Twitter de um porta-voz, Andy Stone, o depoimento de sua ex-funcionária, alegando que ela “não trabalhava na divisão responsável pela segurança infantil ou no Instagram; nem mesmo agiu sobre esses assuntos no Facebook e não tem conhecimento direto sobre o assunto.”

Nesta manhã, Haugen e os senadores fizeram um severo exame de mais de três horas sobre a gigante tecnológica, após o qual ambos os partidos concordaram sobre a necessidade de legislar sobre o assunto. O momento das perguntas transcendeu em muito o tema da audiência, intitulado Protegendo as crianças na Internet: o testemunho de uma ‘garganta profunda’ do Facebook, com aquele talento local imbatível para o épico de Hollywood. Também se falou dos efeitos da rede social em questões como a violência étnica na Etiópia ou o ataque ao Capitólio neste ano. Haugen descreveu “um sistema que amplifica a divisão, o extremismo e a polarização, e enfraquece as sociedades em todo o mundo”. “Isso causa violência na vida real, que às vezes custa vidas. (…) As investigações internas do Facebook confirmaram repetidamente esses problemas. Estamos falando de uma empresa que se tornou multimilionária à custa da nossa segurança, incluindo a de nossos filhos“.

A garganta profunda pediu aos legisladores que ajam como fizeram com “a indústria do tabaco, quando a obrigação de usar cinto de segurança nos carros foi imposta ou em face da epidemia de opioides”. “Quase ninguém fora do Facebook sabe o que acontece dentro do Facebook”, acrescentou. “Informações vitais são omitidas do Governo dos Estados Unidos, de seus próprios acionistas e de governos em todo o mundo para contornar a lei. Os documentos que forneci mostram que eles nos enganam repetidamente em questões como a segurança das crianças, seu papel na disseminação de mensagens odiosas e polarização.” Haugen descreveu um círculo vicioso, segundo o qual a empresa de tecnologia precisa criar uma reação que gere dependência em seus usuários e que seja mais bem alcançada com “conteúdo que incite ódio e desperte paixões”.

Ela explicou que o que a levou a deixar o cargo foi a constatação de que as medidas que a empresa de tecnologia adotou para as eleições de 2020, visando a controlar a disseminação de informações errôneas, foram efêmeras. Assim que as eleições passaram, foram levantadas, esclareceu, o que teve “consequências durante o ataque ao Capitólio” em 6 de janeiro.

O texto lido por Haugen foi publicado pelo The Washington Post minutos antes da leitura, em mais uma demonstração de seu domínio da mídia durante esse processo. O documento trazia papel timbrado da Whistleblowers Aid, organização sem fins lucrativos com sede em Washington, que serve de ponte entre os cidadãos que têm cobertores para puxar e a Securities and Exchange Commission (SEC), fiscalizadora do mercado. A lei dos EUA protege esse tipo de vazamento de documentos, lembrou um dos advogados da Whistleblowers Aid no 60 Minutes.

O Facebook, que tem 3,5 bilhões de usuários, 60% da população que usa a Internet no mundo, e que é essencial em países como Índia ou Birmânia, onde é sinônimo de “acesso à internet”, está passando por um dos piores semanas na história recente, crivada de escândalos desde as revelações de Cambridge Analytica há quatro anos. Então, soube-se que os dados do usuário foram usados sem controle durante a campanha que levou Donald Trump à Casa Branca em 2016.

Soma-se à crise desencadeada por Haugen um apagão na segunda-feira que deixou bilhões de usuários sem serviço por cinco horas na rede social, que também possui Instagram, WhatsApp, Messenger e a plataforma de realidade virtual Occulus. Embora fosse inevitável pensar em uma relação entre aquele blecaute e o vazamento de Hagen, tudo se deveu a uma falha humana, de acordo com as primeiras investigações. Seja como for, a queda deixou clara mais uma vez a dependência da tecnologia em nossas sociedades contemporâneas.

“O Facebook abusou de adolescentes com algoritmos que ampliam suas inseguranças. Zuckerberg deveria se olhar no espelho de sua infâmia; em vez disso, vai navegar“, denunciou Richard Blumenthal, senador democrata pelo estado de Connecticut e presidente da subcomissão, antes de dar a palavra a Haugen. Ele estava se referindo a um vídeo de 38 segundos que o fundador do Facebook postou no domingo na rede social que ele fundou há 17 anos. Nele, com In a Sentimental Mood, de Duke Ellington e John Coltrane ao fundo, uma trilha sonora verdadeiramente melancólica como um toque final para uma semana inesquecível, ele podia ser visto em um veleiro com sua esposa, Priscilla Chan, enquanto o mundo se preparava para as incríveis revelações que o 60 Minutes tinha reservado.

Um porta-voz da empresa enviou um texto ao programa de televisão CBS no qual minimizava as decisões agora em questão: “Sugerir que não façamos nada a respeito simplesmente não é verdade. São assuntos muito complexos“, disse. Haugen, ainda uma grande entusiasta das redes sociais, explicou nesta manhã: “Querem que acreditemos que esses problemas não têm solução. O que está por trás disso é um dilema entre liberdade de expressão e privacidade; entre a diversão de compartilhar fotos com sua família e a distribuição de informações incorretas. Eu vim dizer a vocês que isso não é verdade. Tudo isso tem solução. É possível criar redes sociais mais seguras, se não deixarmos o Facebook escolher o seu próprio benefício ao bem-estar de seus usuários. Se não fizermos nada, nada vai mudar“.

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"A legislação que eles querem é pra impedir as supostas fake news da "extrema-direita", como se o próprio Facebook já não fizesse isso."
 


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Advinha só que vai virar uma copia da Austrália nos próximos anos? E olha que achei que aqui teria mais chances disso vingar já que o povo é desarmado de forma geral, tanto pelas politicas como pelo alto custo para ter uma licença e o armamento em si.
 

Baralho

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Isso que os Estados Unidos é o país, em tese, berço das liberdades individuais.
Prescritas na sua constituição de 1783, criada em pleno apogeu da revolução industrial e do liberalismo econômico.

Crime opiniões, de crítica e de liberdade de expressões também tem acontecido nos EUA.

O FBI invade a sede da Associação Benevolente de Sargentos de Nova Iorque
O sindicato é chefiado por um bombeiro pró-polícia e presidente do sindicato Ed Mullins. Além do sindicato a casa de Mullins também foi invadida.
Mullins, um é crítico feroz do PM Bill Blasio, ele ganhou as manchetes no ano passado quando ele tweetou um relatório de prisão confidencial e não editado para a filha de Blasio, Chiara, depois que ela foi presa em um protesto de George Floyd na cidade.
“Como o Departamento de Polícia pode proteger a cidade de NI de rebeliões anarquistas quando o objeto de arremesso da filha do PM Blasio é um deles. Agora sabemos por que ele está proibindo a mobilização de unidades montadas e impedindo da policia de fazer seu trabalho ”, dizia o tweet do sindicato.
Mullins está enfrentando um julgamento por acusações internas relacionadas ao tweet e outras publicações nas redes sociais.


Primeiro o cerceamento de opinião.
Seguido por invocação de mais leis e intervenção do Estado.
Depois, o cerceamento de trânsito e acesso a espaços antes, sem exigência de ''novos documentos'' ou ''passaportes''.
No melhor estilo apartheidista sul-africano, com áreas permitidas ou vedadas, a depender do ''grupo'' em questão.

E em breve (ou nem tanto, no Rio o novo ''passaporte'' já é exigido) no Brasil.
O Great Reset formatando o Ocidente em alta velocidade.
 

João Ninguém

Bam-bam-bam
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A ‘garganta profunda’ do Facebook exige uma legislação para conter a rede social
A ex-funcionária Frances Haugen comparece ao Senado dos EUA após revelar más práticas da empresa. Republicanos e democratas se unem na necessidade de mais regulamentação

Frances Haugen, em sua aparição nesta terça-feira no Senado.


A via-crúcis de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, chegou nesta terça-feira de manhã ao Senado dos Estados Unidos. Frances Haugen, ex-funcionária da empresa, testemunhou perante os integrantes do subcomitê de Proteção ao Consumidor e Segurança de Dados para denunciar que o algoritmo da rede social é prejudicial a crianças e adolescentes e que a tecnologia se vale de práticas nocivas deliberadamente com um único objetivo: ganhar mais dinheiro. “[A empresa] coloca um lucro astronômico antes do bem-estar das pessoas”, disse.

Haugen é a mesma engenheira da computação de 37 anos, nascida em Iowa e graduada em Harvard como Zuckerberg, que vazou para o The Wall Street Journal informações extraídas de dezenas de milhares de documentos que revelavam as más práticas da empresa, que, entre outras coisas, sabia que seus aplicativos estavam empurrando adolescentes para o abismo de pensamentos suicidas e distúrbios alimentares e não fez nada para evitá-lo. É a mesma trabalhadora que levou os documentos ao deixar o emprego em maio, após dois anos, e que revelou sua identidade no domingo em horário nobre no programa 60 Minutes, da CBS, uma instituição jornalística da televisão norte-americana.

“Meu nome é Frances Haugen”, disse no início de seu discurso, que estava escrito. “Eu trabalhava no Facebook. Entrei na empresa porque acredito em seu potencial para trazer à tona o que há de melhor em nós. Estou hoje diante de vocês para afirmar que seus produtos prejudicam as crianças, ampliam a divisão, enfraquecem nossa democracia e muito mais. Quem dirige a empresa sabe como tornar o Facebook e o Instagram mais seguros, mas não o fará. (...) É urgente que o Congresso aja. Esta crise não se resolverá de outra forma“. O Facebook desqualificou, por meio da conta de Twitter de um porta-voz, Andy Stone, o depoimento de sua ex-funcionária, alegando que ela “não trabalhava na divisão responsável pela segurança infantil ou no Instagram; nem mesmo agiu sobre esses assuntos no Facebook e não tem conhecimento direto sobre o assunto.”

Nesta manhã, Haugen e os senadores fizeram um severo exame de mais de três horas sobre a gigante tecnológica, após o qual ambos os partidos concordaram sobre a necessidade de legislar sobre o assunto. O momento das perguntas transcendeu em muito o tema da audiência, intitulado Protegendo as crianças na Internet: o testemunho de uma ‘garganta profunda’ do Facebook, com aquele talento local imbatível para o épico de Hollywood. Também se falou dos efeitos da rede social em questões como a violência étnica na Etiópia ou o ataque ao Capitólio neste ano. Haugen descreveu “um sistema que amplifica a divisão, o extremismo e a polarização, e enfraquece as sociedades em todo o mundo”. “Isso causa violência na vida real, que às vezes custa vidas. (…) As investigações internas do Facebook confirmaram repetidamente esses problemas. Estamos falando de uma empresa que se tornou multimilionária à custa da nossa segurança, incluindo a de nossos filhos“.

A garganta profunda pediu aos legisladores que ajam como fizeram com “a indústria do tabaco, quando a obrigação de usar cinto de segurança nos carros foi imposta ou em face da epidemia de opioides”. “Quase ninguém fora do Facebook sabe o que acontece dentro do Facebook”, acrescentou. “Informações vitais são omitidas do Governo dos Estados Unidos, de seus próprios acionistas e de governos em todo o mundo para contornar a lei. Os documentos que forneci mostram que eles nos enganam repetidamente em questões como a segurança das crianças, seu papel na disseminação de mensagens odiosas e polarização.” Haugen descreveu um círculo vicioso, segundo o qual a empresa de tecnologia precisa criar uma reação que gere dependência em seus usuários e que seja mais bem alcançada com “conteúdo que incite ódio e desperte paixões”.

Ela explicou que o que a levou a deixar o cargo foi a constatação de que as medidas que a empresa de tecnologia adotou para as eleições de 2020, visando a controlar a disseminação de informações errôneas, foram efêmeras. Assim que as eleições passaram, foram levantadas, esclareceu, o que teve “consequências durante o ataque ao Capitólio” em 6 de janeiro.

O texto lido por Haugen foi publicado pelo The Washington Post minutos antes da leitura, em mais uma demonstração de seu domínio da mídia durante esse processo. O documento trazia papel timbrado da Whistleblowers Aid, organização sem fins lucrativos com sede em Washington, que serve de ponte entre os cidadãos que têm cobertores para puxar e a Securities and Exchange Commission (SEC), fiscalizadora do mercado. A lei dos EUA protege esse tipo de vazamento de documentos, lembrou um dos advogados da Whistleblowers Aid no 60 Minutes.

O Facebook, que tem 3,5 bilhões de usuários, 60% da população que usa a Internet no mundo, e que é essencial em países como Índia ou Birmânia, onde é sinônimo de “acesso à internet”, está passando por um dos piores semanas na história recente, crivada de escândalos desde as revelações de Cambridge Analytica há quatro anos. Então, soube-se que os dados do usuário foram usados sem controle durante a campanha que levou Donald Trump à Casa Branca em 2016.

Soma-se à crise desencadeada por Haugen um apagão na segunda-feira que deixou bilhões de usuários sem serviço por cinco horas na rede social, que também possui Instagram, WhatsApp, Messenger e a plataforma de realidade virtual Occulus. Embora fosse inevitável pensar em uma relação entre aquele blecaute e o vazamento de Hagen, tudo se deveu a uma falha humana, de acordo com as primeiras investigações. Seja como for, a queda deixou clara mais uma vez a dependência da tecnologia em nossas sociedades contemporâneas.

“O Facebook abusou de adolescentes com algoritmos que ampliam suas inseguranças. Zuckerberg deveria se olhar no espelho de sua infâmia; em vez disso, vai navegar“, denunciou Richard Blumenthal, senador democrata pelo estado de Connecticut e presidente da subcomissão, antes de dar a palavra a Haugen. Ele estava se referindo a um vídeo de 38 segundos que o fundador do Facebook postou no domingo na rede social que ele fundou há 17 anos. Nele, com In a Sentimental Mood, de Duke Ellington e John Coltrane ao fundo, uma trilha sonora verdadeiramente melancólica como um toque final para uma semana inesquecível, ele podia ser visto em um veleiro com sua esposa, Priscilla Chan, enquanto o mundo se preparava para as incríveis revelações que o 60 Minutes tinha reservado.

Um porta-voz da empresa enviou um texto ao programa de televisão CBS no qual minimizava as decisões agora em questão: “Sugerir que não façamos nada a respeito simplesmente não é verdade. São assuntos muito complexos“, disse. Haugen, ainda uma grande entusiasta das redes sociais, explicou nesta manhã: “Querem que acreditemos que esses problemas não têm solução. O que está por trás disso é um dilema entre liberdade de expressão e privacidade; entre a diversão de compartilhar fotos com sua família e a distribuição de informações incorretas. Eu vim dizer a vocês que isso não é verdade. Tudo isso tem solução. É possível criar redes sociais mais seguras, se não deixarmos o Facebook escolher o seu próprio benefício ao bem-estar de seus usuários. Se não fizermos nada, nada vai mudar“.

Inscreva-se aqui para receber a newsletter diária do EL PAÍS Brasil: reportagens, análises, entrevistas exclusivas e as principais informações do dia no seu e-mail, de segunda a sexta. Inscreva-se também para receber nossa newsletter semanal aos sábados, com os destaques da cobertura na semana.




"A legislação que eles querem é pra impedir as supostas fake news da "extrema-direita", como se o próprio Facebook já não fizesse isso."

oposição controlada.

A esquerda está vendo que está perdendo o poder da narrativa e perdendo cada vez mais espaço e o jeito é meter regulação.

em que sentido eles estão perdendo o poder da narrativa?
 

yage

Lenda da internet
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oposição controlada.



em que sentido eles estão perdendo o poder da narrativa?

Eles já não conseguem convencer as pessoas com as baboseiras que defendem. Quanto mais as pessoas interagem entre si mais elas descobrem opiniões semelhantes e diferentes da esquerda. E a opção da esquerda é chorar pra banimentos de canais, marcar pessoas como "extremistas" cancelamentos e agora apelar pro estado regular tudo em nome da "liberdade" :kkk
 

Goris

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Eles já não conseguem convencer as pessoas com as baboseiras que defendem. Quanto mais as pessoas interagem entre si mais elas descobrem opiniões semelhantes e diferentes da esquerda. E a opção da esquerda é chorar pra banimentos de canais, marcar pessoas como "extremistas" cancelamentos e agora apelar pro estado regular tudo em nome da "liberdade" :kkk
Lembrei do fórum Outerspace, onde neguinho começou pedindo pra tirarem política do Geral, criando um fórum só pra política e exigindo punixao a quem postava política lá ou noutras pastas, qualquer coisinha.
Depois, exigiram tolerância zero.
Depois, punição por qualquer coisa, seja piada, seja citar um usuário que dissesse que "Bolsonaristas mataram um PTista" e com reportagens mostrando que era o contrário. Na última, exigiram que quem usasse Gado para ser referir aos antagonistas fosse punido...

Enfim, ficou uma droga aquele fórum, mas o bom é que os próprios esquerdistas foram sendo punidos a
 

yage

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Lembrei do fórum Outerspace, onde neguinho começou pedindo pra tirarem política do Geral, criando um fórum só pra política e exigindo punixao a quem postava política lá ou noutras pastas, qualquer coisinha.
Depois, exigiram tolerância zero.
Depois, punição por qualquer coisa, seja piada, seja citar um usuário que dissesse que "Bolsonaristas mataram um PTista" e com reportagens mostrando que era o contrário. Na última, exigiram que quem usasse Gado para ser referir aos antagonistas fosse punido...

Enfim, ficou uma droga aquele fórum, mas o bom é que os próprios esquerdistas foram sendo punidos a

Não poderia concordar mais. É exatamente isso aí.

Mas é uma coisa inútil; a essência da internet é a liberdade, se o lugar começa a agir agressivamente contra pessoas que pensam diferente as pessoas simplesmente migram para outras plataformas. E as plataformas sabem disso, e só por isso não agem com um restera da vida, pois todo mundo sabe que são progressistas até no talo e se pudessem fariam isso sem pensar duas vezes.
 

OUTKAST

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Google and YouTube prohibit "climate deniers" from being able to monetize their content on their platforms from now on.




:viraolho
 

Goris

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Não poderia concordar mais. É exatamente isso aí.

Mas é uma coisa inútil; a essência da internet é a liberdade, se o lugar começa a agir agressivamente contra pessoas que pensam diferente as pessoas simplesmente migram para outras plataformas. E as plataformas sabem disso, e só por isso não agem com um restera da vida, pois todo mundo sabe que são progressistas até no talo e se pudessem fariam isso sem pensar duas vezes.
Acho que corre o risco de acontecer sim.

Entendo que, lá atrás, as pessoas sabiam disso. Mas os que sabem foram saindo e sendo substituídos por outros 20% mais radicais. Esses outros saíram e foram substituídos por outros 20% mais radicais.

Logo, a turma vai estar mandando embora quem pensa diferente, pensando que vão se manter só com quem pensa igual.

Um erro, mas um erro que demora 4, 5 anos para mostrar seus resultados.

Eu era membro do Hangarnet, um de meus fóruns preferidos por mais de 15 anos...

Só que a galera mais velha, de 10 anos de fórum, começou a ficar tóxica (e nem falo de política, falo de toxicidade em todos os sentidos), perseguindo quem gostava de outro videogame diferente deles, um gênero de filmes diferentes dos deles, até visões políticas.

A moderação, justamente daquela turma com 10 anos de amizade, deixava passar, deixava passar...

Chegava gente nova e eles quase que batiam neles se não tivessem a mesma opinião.

Eu, em 2015, alertava que se continuassem assim, o fórum ia acabar. E eles riam, era muita gente. Posso estar enganado, mas parecia haver quase tanta gente lá em 2015 quanto aqui na OS na mesma época.

Mas o ambiente não atraia gente nova, afinal não precisavam de novatos chatos que não se colocavam em seu lugar. E os velhos, tanto os tóxicos quanto os bons, lentamente foram se afastando (por conta da vida, saudade adulta, mas também da toxicidade).

Por fim, os tóxicos saíram. Porque não tem graça trollar e perseguir quando não tem gente pra ser trollada e perseguida.

Ficaram muitos usuários bons, sem trolls, mas tipo, 20 pessoas que fazem 1 post por semana, tristes por terem ido todos embora..

São pessoas que eu aprendi a gostar e respeitar, mas que eu lembro que não ligavam dos trolls se divertirem.

A OS pode se manter só com um lado por um tempo? Claro.

Mas quando tiver só uma opinião, só um pensamento, o fórum todo vai passar por essa transformação.

O Reseta tem milhões de usuários, mas uma hora também vai acabar.
 

shinnn

Bam-bam-bam
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Resetera não surgiu do Neogaf? Lembro que ele já nasceu como uma panela dos progressistas do neogaf. E acho que vazaram justamente pq o moderador que eles idolatravam lá foi acusado de assédio sexual :klol
 

constatine

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Facebook: ex-funcionária faz novas denúncias e pode testemunhar

Imagem de: Facebook: ex-funcionária faz novas denúncias e pode testemunhar


Uma nova ex-funcionária do Facebook afirmou que está disposta a testemunhar no Congresso dos Estados Unidos para detalhar más práticas da plataforma.

A analista de dados Sophie Zhang, que trabalhou por dois anos e meio na empresa de Mark Zuckerberg, contou em entrevista à CNN que também repassou documentos para investigações de uma "agência de aplicação da lei", sem detalhar qual órgão é esse.

Em abril deste ano, Zhang já havia expressado o seu descontentamento em relação aos riscos da rede social ao The Guardian, mas só agora ela confirmou que se encontra na mesma situação de Frances Haugen, a ex-executiva que virou a principal delatora da atual crise da companhia.

"Sangue nas mãos"
De acordo com a analista, o Facebook não emprega esforços suficientes para combater abusos fora dos Estados Unidos — o que reforça uma das acusações anteriores. Ela mesma trabalhou em equipes que lidavam diretamente com períodos eleitorais e diz ter visto na prática esse tipo de comportamento.

Em uma carta interna escrita após a demissão, em setembro de 2020, Zhang afirmou que o Facebook foi lento para agir ou ignorou denúncias de contas falsas, discurso de ódio e desinformação ao redor do mundo. Zhang foi demitida no ano passado por "problemas de desempenho", mas alega que só teve coragem de voltar a se expor após as denúncias de Haugen.

Ela ainda afirma que sente "ter sangue nas mãos" por trabalhar na empresa e detalhou até mesmo ações durante o período eleitoral de 2018 no Brasil, quando auxiliou na remoção de perfis e mensagens falsas "de políticos de alto gabarito" envolvidos no pleito.

E agora?
Por enquanto, nenhum órgão regulador dos EUA confirmou que está em posse dos documentos entregues por Zhang. Também não há detalhes sobre quais seriam as informações repassadas pela analista sobre a rede social. O Congresso ainda não se manifestou sobre uma possível convocação da ex-funcionária.

Em nota enviada à CNN, o Facebook reforçou que "combate abusos no estrangeiro com a mesma intensidade aplicada nos Estados Unidos", restringindo cerca de 150 redes de manipulação desde 2017 em 50 países.



Mais uma...
 

constatine

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Facebook adotará política para proteger figuras públicas de assédio e ataques

O Facebook vai introduzir novas políticas de privacidade para proteger usuários do assédio e das intimidações na rede, em especial para contas de personalidades, políticos ou influenciadores digitais com alto risco de danos no ambiente online. Segundo o Chefe de Segurança do Facebook, Antigone Davis, a empresa deseja derrubar campanhas de "cancelamento" ou ataques coordenados a determinadas pessoas, mesmo se o conteúdo não violar as diretrizes de segurança.

Conforme explicou Davis, a rede social removerá textos ou vídeos ameaçadores em qualquer formato, sejam mensagens diretas, comentários ou postagens, inclusive páginas e outras ferramentas associadas ao ato de assédio. Um exemplo típico desta situação ocorreu durante o programa Big Brother Brasil, quando a participante Karol Conká foi bombardeada por mensagens ameaçadoras no Instagram por conta de suas atitudes dentro do reality show.

A Cultura do Cancelamento é uma ameaça real que deve ser tratada pelo Facebook (Imagem: Reprodução/Emma Darvick)

A Cultura do Cancelamento é uma ameaça real que deve ser tratada pelo Facebook (Imagem: Reprodução/Emma Darvick)
Ainda na mesma linha, o Facebook também pretende remover perfis, páginas e grupos dedicados a sexualizar indivíduos públicos, como artistas ou celebridades, o que inclui associações falsas, ilustrações e fotomontagens que atentem contra a honra dessas pessoas. Essa pode ser uma medida que dará trabalho às equipes da plataforma em período eleitoral, quando candidatas mulheres costumam ser alvo de campanhas machistas na web.


Esse tipo de ataque virtual pode ser letal para muita gente, mas é ainda mais preocupante para figuras públicas, já que estas dependem da sua imagem para sobreviver. Na maioria dos casos, os ataques são coordenados por fatores que nem nada ter a ver com o trabalho da pessoa, o que ainda é ainda mais grave. O Facebook pretende também adicionar proteções extras para indivíduos que se tornaram famosos involuntariamente ou de modo repentino, como jornalistas, ativistas ou pessoas ligadas a famosos.

Facebook pressionado por mudanças
Tudo isso é parte de uma pressão que a plataforma sofre para agir mais ativamente no combate a bullying e assédio em todos os seus aplicativos. A rede social foi alvo de uma série de matérias do Wall Street Journal cujo enfoque eram as pesquisas internas que revelaram impactos nocivos do Instagram na forma como as adolescentes enxergam o próprio corpo. As críticas seriam porque o Facebook sabia dos resultados negativos, mas não teria feito nada para combatê-los, o que levou à empresa a cancelar uma versão "Kids" do Insta.

O Instagram tem buscado adicionar recursos para proteger adolescentes (Imagem: Divulgação/Instagram)

O Instagram tem buscado adicionar recursos para proteger adolescentes (Imagem: Divulgação/Instagram)
Além desse fato, é bem comum casos de racismo ou cancelamentos em massa tomarem perfis de desafetos, como ocorrido após a final da Euro 2020, quando três jogadores negros da seleção inglesa foram vítimas de uma onda de ataques racistas após a derrota para a Itália. Na época, o chefe do Instagram, Adam Mosseri, prometeu novos recursos voltados para a proteção de todos os usuários.

Na semana passada, o Instagram disse que passaria a emitir um alerta sempre que o adolescente passasse tempo demais na frente do aplicativo. Em julho, foram inseridos mecanismos para evitar mensagens indesejadas no Direct ou comentários de desconhecidos em perfis de jovens.
 

OUTKAST

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Conservative MP Sir David Amess attacked, stabbed multiple times at a church in Essex, United Kingdom.

Police on the scene arrested "a man" and recovered a knife. They're not looking for anyone else. The condition of MP Sir David Amess is unknown at this time.

Stabbed Conservative MP David Amess (69) is dead.


 

OUTKAST

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Reino Unido: O líder da oposição e do partido trabalhista Sir Keir Starmer, em discurso no parlamento britânico, acusou o telegram de ser o aplicativo preferido pelos extremistas e concluiu dizendo que ações são necessárias.




:kkk
 

constatine

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Facebook: Brasil é prioridade em moderação política da rede social




Isso é muito fofo por parte deles, e não tem nada a ver com as eleições que se aproximam, não mesmo. :kbeca
 

constatine

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Facebook agora avisa remoção de comentários contendo discurso de ódio em uma postagem

Como parte de um esforço para evidenciar seu combate ao discurso de ódio, o Facebook agora está anunciando a remoção de comentários em postagens. A mudança pôde ser observada por diversos usuários no aplicativo para smartphones, e acontece em meio a manchetes acusando a empresa de promover o discurso de ódio em sua rede social.

De acordo com informações do Washinton Post, o Facebook negligenciou a proteção de conteúdo global e alimentou discursos de ódio e violência pelo mundo além das fronteiras dos Estados Unidos.

Uma publicação da newsroom do próprio Facebook, no entanto, diz que a prevalência do discurso de ódio caiu quase 50% na plataforma.
204529102021.jpg

Aviso no Facebook avisa que comentários contendo discurso de ódio foram removidos de postagem.

Pra quem não sabe, o Facebook vem enfrentando, nos últimos dias, o seu maior escândalo desde o episódio da Cambridge Analytica, onde foi revelado que 80 milhões de usuários tiveram seus dados acessados sem permissão.

Seguido do depoimento da ex-gerente de produto do Facebook, Francis Haugen, que disse ao Congresso dos EUA que a empresa prioriza lucro sobre o “bem-estar”, a rede social de Mark Zuckerberg agora enfrenta o vazamento de documentos internos bem reveladores.
161128102021.jpg

Mark Zuckerberg, o cofundador do Facebook.

A plataforma, entre outras coisas, também é acusada de ser usada, no Oriente Médio, para compra e venda de seres humanos. De acordo com informações da CNN, a rede social já sabia do problema de tráfico humano na região antes de 2018, mas a questão escalonou em 2019.

“[Nossa] plataforma permite todos os três estágios da exploração humana (recrutamento, facilitação e exploração) por complexas redes de contatos na vida real”, revela o documento interno.

Com isso em mente, há 2 anos, a Apple ameaçou banir o app do Facebook e do Instagram da App Store. Somente após a pressão de Cupertino, a empresa de Zuckerberg resolveu montar uma força tarefa para monitorar redes de compra e venda de pessoas.
155427052021.jpg

Facebook, rede social de Mark Zuckerberg.

“Remover nossos apps das plataformas da Apple teria sérias consequências aos negócios, incluindo privar milhões de usuários ao acesso de IG & FB”, aponta o documento obtido pela CNN. “Para mitigar esse risco, nós formamos um grande grupo de trabalho que operava 24 horas para criar uma estratégia de resposta”.

Em meio aos escândalos, Mark Zuckerberg recentemente anunciou a mudança de nome da empresa controladora do Facebook e Instagram. De Facebook, agora a empresa passa a se chamar Meta.




Por falta de aviso não foi. Em breve o choro esquerdista soara porque seu ódio do bem está sendo censurado também.
 
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Stranger_Eddie

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Não vejo a hora dessas big-techs entrarem em declínio. Tomara que algo ainda pior não venha tomar o lugar delas.

Analisando um passado não tão distante trocando umas palavrinhas na sua frase, temos...
v
v
Não vejo a hora deste ORKUT entram em declínio. Tomara que algo ainda pior não venha tomar o lugar dele.

Resultado >> Facebook + Twitter + Instagram + Tik tok

Então...
 

Darkx1

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Analisando um passado não tão distante trocando umas palavrinhas na sua frase, temos...
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Não vejo a hora deste ORKUT entram em declínio. Tomara que algo ainda pior não venha tomar o lugar dele.

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Pior que o Orkut era muito melhor que o Facebook.
 

Stranger_Eddie

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Pior que o Orkut era muito melhor que o Facebook.

E a decadência do Orkut foi causada justamente por causa dos famosos "Justiceiros de Orkut".

Começou aparecer uma enxurrada de fakes no modo rage criando centenas de milhares de comunidades querendo ser politicamente correto pra cada foto, postagem do "povo comum"...

Uma época que o Orkut abriu para colocar nos perfis infinitas fotos + um baita monte de propaganda....

Qualquer semelhança acontecendo com o Facetrolha não é mera coincidência. Só a história se repetindo em outros tempos.
 

Darkx1

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E a decadência do Orkut foi causada justamente por causa dos famosos "Justiceiros de Orkut".

Começou aparecer uma enxurrada de fakes no modo rage criando centenas de milhares de comunidades querendo ser politicamente correto pra cada foto, postagem do "povo comum"...

Uma época que o Orkut abriu para colocar nos perfis infinitas fotos + um baita monte de propaganda....

Qualquer semelhança acontecendo com o Facetrolha não é mera coincidência. Só a história se repetindo em outros tempos.
Facebook eu notei que so tem ficado os piores tipos.

Geralmente as pessoas com vida mais ativa e normal ja abandonaram a plataforma faz um bom tempo.

Meu perfil eu acho que não posto nada a mais de um ano mas mantenho apenas pra desencargo de consciência.

Enviado de meu SM-J410G usando o Tapatalk
 

Stranger_Eddie

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Facebook eu notei que so tem ficado os piores tipos.

Geralmente as pessoas com vida mais ativa e normal ja abandonaram a plataforma faz um bom tempo.

Meu perfil eu acho que não posto nada a mais de um ano mas mantenho apenas pra desencargo de consciência.

To igual. Meu face ta assim

hay-ball.gif
 

Goris

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"Lixo pra esconder o quão sujo é a mídia mainstream e outras grandes corporações enquanto fingem que é pelos pequenos criadores."

Risos.

É bem a cara da esquerda.

Chegam num lugar onde funciona a meritocracia, começam a buscar crescer. Uma vez lá dentro, começam a trazer sua patota, acabando com meritocracia (curiosamente, é mote deles dizer que não existe meritocracia, por que será?) e caindo a lucrabilidade, afinal eles fazem as coisas para eles, não para o público.

Dá ruim?

A culpa é do público, não deles.

No caso dos likes, como eles estão nas empresas e querem suas ideias mandando, preferem não deixar o publico saber que são muitos que não gostam.

Bom, tá demorando para surgir um novo YouTube.
 

constatine

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É bem a cara da esquerda.

Chegam num lugar onde funciona a meritocracia, começam a buscar crescer. Uma vez lá dentro, começam a trazer sua patota, acabando com meritocracia (curiosamente, é mote deles dizer que não existe meritocracia, por que será?) e caindo a lucrabilidade, afinal eles fazem as coisas para eles, não para o público.

Dá ruim?

A culpa é do público, não deles.

No caso dos likes, como eles estão nas empresas e querem suas ideias mandando, preferem não deixar o publico saber que são muitos que não gostam.

Bom, tá demorando para surgir um novo YouTube.


cWe22p9.jpg






Exatamente, e se discordar já sabe.
 
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