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Já fazia algum tempo que eu procurava um substituto para meu monitor, um VA de 27'' da BenQ, tanto para navegar quanto para jogos (e algum trabalho eventual). Boa parte das opções disponíveis no mercado acima desse tamanho estavam disponíveis em 1440p ou em 4K. E, apesar de 4K ser o futuro, é notório que as VGAs atuais ainda tem certa dificilmente em manter uma boa taxa de FPS (com exceção de SLI ou Crossfire). Enfim, após ver alguns reviews no YouTube, acabei me decidindo pelo meio do caminho: um monitor 1600p, resolução que começa a se popularizar com opções da Samsung, Acer e Dell, dentre outras. No meu caso, acabei me decidindo pelo LG 34UC87.
Além do formato 21:9, o mais próximo do formato original de telas de cinema, outra razão que me fez optar por esse monitor específico foi o painel do tipo IPS. Um dos problemas do meu monitor anterior era a dificuldade de visualização do centro da tela, que parecia ser escura demais, por mais que eu calibrasse. E uma das grandes vantagens de painéis IPS é a fidelidade da imagem frente a qualquer ângulo de visão.
Caixa
Esse monitor é primo do 34UC97-S e do Dell Ultrasharp U3415w (na verdade, possuem todos o mesmo painel), mas este possui a vantagem de ter ajuste de altura. Ele é anunciado como monitor específico para trabalho, especialmente para quem precisa ver muitos dados simultaneamente, como corretores de valores. Por essa razão, ele pode ser arranjado não somente lado-a-lado, mas também empilhado. E, até pelo tamanho, ele não é leve: pesa 10,2 kg. Na prática, é uma tela multifunção.
Componentes
Como podem ver, é um monitor sem firulas: além do painel propriamente dito, acompanham: parafusos, base ajustável, cabo HDMI, cabo Lightning, conversor A/C e organizador de cabos. O encaixe na base é feito por parafuso fixo; a base ajustável se fixa no painel por parafusos comuns.
Vista traseira
Não está muito visível, mas os cabos se encaixam próximo à base, onde se localiza a etiqueta. Uma coisa que me chamou a atenção num primeiro momento foi o fato do painel ficar desalinhado após a montagem, e me certifiquei de que não ter cometido nenhum erro. Para um monitor dessa categoria, esperava um pouco mais do acabamento. De qualquer forma, a base é metálica e transmite firmeza, algo que não deve ser desprezado em locais propensos a tremores, como é o caso do Japão. E a pintura da base, em grafite fosco, é de boa qualidade.
Vista frontal
Como podem ver, a curvatura da tela parece ser pronunciada; na realidade, é bem leve. Essa característica foi uma das principais que me levaram a optar por esse monitor ao invés de um LG 34UM95-P (o mesmo painel, porém completamente plano). Ao contrário das TVs, em que se trata mais de uma firula de marketing que qualquer outra coisa - dada a distância em que se senta da tela -, esse recurso é bastante válido para monitores. Como um usuário de PC se senta muito mais próximo ao aparelho, e de forma centralizada, a curvatura realmente faz sentido, já que diminui a distância dos cantos da tela em relação aos olhos.
Ligado
Ainda não tive tempo de testá-lo com jogos pesados, mas digo que a qualidade de imagem é a melhor que já vi em qualquer outro monitor. O formato causou um pouco de estranhamento no início, mas é muito fácil de se adaptar. Verticalmente, ele não é tão grande - já tive um monitor de 28 polegadas, 16:10, que era maior - mas horizontalmente... acho que a imagem fala por si.
Apesar de não ser um 4K, a resolução (3440x1440) ainda é alta o suficiente para que eu tivesse que selecionar um tamanho de fonte um pouco maior que o normal (125%), do contrário fica difícil enxergar algo. Por outro lado, a nitidez das imagens é excelente.
Enfim, mesmo com o pouco tempo, posso dizer com segurança de que se trata de um monitor diferenciado. É uma excelente opção para quem quiser uma tela realmente grande, mas não queira ficar limitado pela resolução extremamente alta de um 4K. É curioso que seja o único do mercado com ajuste de altura, já que os demais possuem apenas ajuste de "tilt".
Adiei bastante essa compra por uma razão simples: apesar de monitores de 34'' já estarem disponíveis no mercado desde o ano passado, não havia então uma VGA que segurasse a maior parte dos jogos em 1600p com boas taxas de FPS, com a possível exceção da Radeon R9 295X. Nunca considerei comprar essa placa pelo alto consumo de energia. Quanto à Titan X... fora de cogitação, pelo preço. Eis que entra a placa abaixo, que substituiu minha Radeon HD 7950 (que, apesar de ser bem decente, já engasgava em jogos como Witcher Enhanced Edition em Ultra):
VGA - Caixa
A 980 Ti era exatamente o que eu precisava para poder jogar sem qualquer tipo de limitação, além de ser future proof. Optei pela Gaming 6G da MSI por vir com overclock de fábrica (ver abaixo), e ser um pouco menos cara que a opção da Gigabyte. Além do que, tem sido a opção preferida em diversos reviews pela web, sendo capaz até mesmo de superar a TITAN X em certas condições.
Componentes
Curioso é que, apesar de ser uma VGA top de linha, os itens que a acompanham são bem simples: manual, drivers, adaptador, folheto com relação dos outros produtos da marca... e nada mais. Nem mesmo um adesivo para colocar no case do PC. Entre os softwares que acompanham o driver, estão programas de teste (Kombustor), de overclock (Afterburner) e o velho RivaTuner.
Frente e backplate
Uma característica bacana dessa VGA é que os fans desligam automaticamente em idle, e já pude perceber que ela é realmente silenciosa. O backplate é bastante estiloso, mas não é a opção mais bonita do mercado. De qualquer forma, como meu gabinete é fechado, isso está longe de ser um problema, já que o horsepower é o que realmente interessa aqui. Uma coisa extra é que, para não deixar o processador ser um gargalo, também troquei meu antigo i5 3330 por um i7 3770K, último modelo que minha placa-mãe atual suporta.
O post ficou bem longo, mas procurei tentar ser o mais sintético possível. Como disse acima, ainda não tive tempo de testar esse upgrade de monitor + VGA com nada muito demandante. De qualquer forma, se houver interesse, posso atualizar esse tópico depois para contar sobre o desempenho em condições reais de uso. Por enquanto é isso.
Além do formato 21:9, o mais próximo do formato original de telas de cinema, outra razão que me fez optar por esse monitor específico foi o painel do tipo IPS. Um dos problemas do meu monitor anterior era a dificuldade de visualização do centro da tela, que parecia ser escura demais, por mais que eu calibrasse. E uma das grandes vantagens de painéis IPS é a fidelidade da imagem frente a qualquer ângulo de visão.
Caixa
Esse monitor é primo do 34UC97-S e do Dell Ultrasharp U3415w (na verdade, possuem todos o mesmo painel), mas este possui a vantagem de ter ajuste de altura. Ele é anunciado como monitor específico para trabalho, especialmente para quem precisa ver muitos dados simultaneamente, como corretores de valores. Por essa razão, ele pode ser arranjado não somente lado-a-lado, mas também empilhado. E, até pelo tamanho, ele não é leve: pesa 10,2 kg. Na prática, é uma tela multifunção.
Componentes
Como podem ver, é um monitor sem firulas: além do painel propriamente dito, acompanham: parafusos, base ajustável, cabo HDMI, cabo Lightning, conversor A/C e organizador de cabos. O encaixe na base é feito por parafuso fixo; a base ajustável se fixa no painel por parafusos comuns.
Vista traseira
Não está muito visível, mas os cabos se encaixam próximo à base, onde se localiza a etiqueta. Uma coisa que me chamou a atenção num primeiro momento foi o fato do painel ficar desalinhado após a montagem, e me certifiquei de que não ter cometido nenhum erro. Para um monitor dessa categoria, esperava um pouco mais do acabamento. De qualquer forma, a base é metálica e transmite firmeza, algo que não deve ser desprezado em locais propensos a tremores, como é o caso do Japão. E a pintura da base, em grafite fosco, é de boa qualidade.
Vista frontal
Como podem ver, a curvatura da tela parece ser pronunciada; na realidade, é bem leve. Essa característica foi uma das principais que me levaram a optar por esse monitor ao invés de um LG 34UM95-P (o mesmo painel, porém completamente plano). Ao contrário das TVs, em que se trata mais de uma firula de marketing que qualquer outra coisa - dada a distância em que se senta da tela -, esse recurso é bastante válido para monitores. Como um usuário de PC se senta muito mais próximo ao aparelho, e de forma centralizada, a curvatura realmente faz sentido, já que diminui a distância dos cantos da tela em relação aos olhos.
Ligado
Ainda não tive tempo de testá-lo com jogos pesados, mas digo que a qualidade de imagem é a melhor que já vi em qualquer outro monitor. O formato causou um pouco de estranhamento no início, mas é muito fácil de se adaptar. Verticalmente, ele não é tão grande - já tive um monitor de 28 polegadas, 16:10, que era maior - mas horizontalmente... acho que a imagem fala por si.
Apesar de não ser um 4K, a resolução (3440x1440) ainda é alta o suficiente para que eu tivesse que selecionar um tamanho de fonte um pouco maior que o normal (125%), do contrário fica difícil enxergar algo. Por outro lado, a nitidez das imagens é excelente.
Enfim, mesmo com o pouco tempo, posso dizer com segurança de que se trata de um monitor diferenciado. É uma excelente opção para quem quiser uma tela realmente grande, mas não queira ficar limitado pela resolução extremamente alta de um 4K. É curioso que seja o único do mercado com ajuste de altura, já que os demais possuem apenas ajuste de "tilt".
Adiei bastante essa compra por uma razão simples: apesar de monitores de 34'' já estarem disponíveis no mercado desde o ano passado, não havia então uma VGA que segurasse a maior parte dos jogos em 1600p com boas taxas de FPS, com a possível exceção da Radeon R9 295X. Nunca considerei comprar essa placa pelo alto consumo de energia. Quanto à Titan X... fora de cogitação, pelo preço. Eis que entra a placa abaixo, que substituiu minha Radeon HD 7950 (que, apesar de ser bem decente, já engasgava em jogos como Witcher Enhanced Edition em Ultra):
VGA - Caixa
A 980 Ti era exatamente o que eu precisava para poder jogar sem qualquer tipo de limitação, além de ser future proof. Optei pela Gaming 6G da MSI por vir com overclock de fábrica (ver abaixo), e ser um pouco menos cara que a opção da Gigabyte. Além do que, tem sido a opção preferida em diversos reviews pela web, sendo capaz até mesmo de superar a TITAN X em certas condições.
Componentes
Curioso é que, apesar de ser uma VGA top de linha, os itens que a acompanham são bem simples: manual, drivers, adaptador, folheto com relação dos outros produtos da marca... e nada mais. Nem mesmo um adesivo para colocar no case do PC. Entre os softwares que acompanham o driver, estão programas de teste (Kombustor), de overclock (Afterburner) e o velho RivaTuner.
Frente e backplate
Uma característica bacana dessa VGA é que os fans desligam automaticamente em idle, e já pude perceber que ela é realmente silenciosa. O backplate é bastante estiloso, mas não é a opção mais bonita do mercado. De qualquer forma, como meu gabinete é fechado, isso está longe de ser um problema, já que o horsepower é o que realmente interessa aqui. Uma coisa extra é que, para não deixar o processador ser um gargalo, também troquei meu antigo i5 3330 por um i7 3770K, último modelo que minha placa-mãe atual suporta.
O post ficou bem longo, mas procurei tentar ser o mais sintético possível. Como disse acima, ainda não tive tempo de testar esse upgrade de monitor + VGA com nada muito demandante. De qualquer forma, se houver interesse, posso atualizar esse tópico depois para contar sobre o desempenho em condições reais de uso. Por enquanto é isso.
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