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Tópico oficial [VALE TUDO] Coronavirus - COVID-19: +41.5 milhões de casos, +1,135 milhão mortes (mundial): +155 mil mortes (Brasil)

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_Fairbanks_

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Eu sentirei (e já estou sentindo) muita falta de frequentar estádio de futebol. O resto é mais administrável.

Cinema é outra coisa que também deve continuar com restrições.
verdade. não tinha pensado em cinemas. isso sim me afetaria. principalmente pq... sei lá, se só puder 50% de lotação, pensa nas empresas vendo que vão ter no máximo 50% da bilheteria que teriam normalmente. vão adiar a porra toda. eu já fiquei puto que adiaram mulan... por mim soltavam tudo nos apps disney+, netflix e o caramba da vida... pq se forem esperar voltar ao normal, provavelmente vão ficar esperando até segundo semestre do ano que vem.
 

IcE_WiNd

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Uma pessoa morta é um objeto inanimado.
Se esta pessoa estiver com o rosto e as mãos contaminadas por tossir ou espirrar antes de morrer, ela continuará com estas partes do corpo por alguns dias contaminada assim como qualquer objeto ficaria.
Em termos de contaminação por superfície sim mas acho que deu pra entender o que eu quis dizer.

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Retro Master_80

Bam-bam-bam
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Brasileira morre de malária no Quênia após abandono por medo da Covid-19
rachel-varoto-morreu-de-malaria-no-quenia-1586101874881_v2_900x506.jpg

Rachel Varoto morreu de malária no Quênia; ela era guia de turismo e ficou doente no pais
05/04/2020 22h05

A brasileira Rachel Varoto morreu no dia 21 de março no Quênia, país na costa leste da África, em decorrência de complicações por conta de malária. Amigos e parentes contaram, em depoimento exclusivo para Universa, que os médicos negligenciaram o atendimento à vítima por medo de ela estar contaminada com coronavírus.

Rachel, que era guia de turismo, estava no meio de um mochilão pelo continente africano quando ficou doente. Ela já tinha passado por outros oito países do continente e acabara de chegar em Kisumu, terceira maior cidade do Quênia. Maria*, dona do Airbnb em que a brasileira ficou hospedada, diz que por pouco não cancelou a reserva da visitante por medo da pandemia de coronavírus, que se agravava mundo afora.

Fonte: Uol
 

Eyer05

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Semana atras fui na upa e na ubs, falta de ar e dor nas costas. Alegaram que podia ser ansiedade e me deram um dia de atestado.

Hoje minha esposa acordou com dores no corpo e falta de ar ( ela é do grupo de risco), fomos a upa e ja transferiram pro hospital de referencia ( por coincidência o que eu trabalho).

A falta de ar dela passou a dor tambem,mas afastaram os dois por 14 dias.

Como ela nao saia de casa, se ela tiver,provavelmente eu passei pra ela.

E pra mais uma tonelada de gente pelo trabalho e nessas semanas.


Vamos ver no que da.

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D

Deleted member 219486

Ha semanas atras fui na upa e na ubs, falta de ar e dor nas costas. Alegaram que podia ser ansiedade e me deram um dia de atestado.

Hoje minha esposa acordou com dores no corpo e falta de ar ( ela é do grupo de risco), fomos a upa e ja transferiram pro hospital de referencia ( por coincidência o que eu trabalho).

A falta de ar dela passou a dor tambem,mas afastaram os dois por 14 dias.

Como ela nao saia de casa, se ela tiver,provavelmente eu passei pra ela.

E pra mais uma tonelada de gente pelo trabalho e nessas semanas.


Vamos ver no que da.

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Saúde padrão Brasil, é ansiedade. Pelo jeito é padrão isso, acho que no Fantástico também puxaram esse sintoma para ansiedade, aquele medico ou ex médico gente boa.
 


Seladonia

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Semana atras fui na upa e na ubs, falta de ar e dor nas costas. Alegaram que podia ser ansiedade e me deram um dia de atestado.

Hoje minha esposa acordou com dores no corpo e falta de ar ( ela é do grupo de risco), fomos a upa e ja transferiram pro hospital de referencia ( por coincidência o que eu trabalho).

A falta de ar dela passou a dor tambem,mas afastaram os dois por 14 dias.

Como ela nao saia de casa, se ela tiver,provavelmente eu passei pra ela.

E pra mais uma tonelada de gente pelo trabalho e nessas semanas.


Vamos ver no que da.

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Se você trabalha em hospital infelizmente a chance é muito alta... não tem jeito.
 

m@573r

Supra-sumo
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Para os conspiracionistas de plantão:




Evento 201 da OMS em outubro ja previa o coronavirus e a pandemia.
Coloquem em 14:30

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Baneman

Discípulo de São Jorge
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Quarentena é pra quem pode mesmo, fluxo não pode parar.
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Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Fui atingido involuntariamente pelas novas normas sanitárias do país.

Separar as mesas no refeitório das empresas.

A minha mesa favorita ficou tão longe da tv que nem da mais pra bater um rango vendo o mundo acabar.

First World problems.
Hua.
 

VanHalenBR

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Outro dia tive que ir no supermercado e é difícil de fazer isso, as pessoas param em lugares que é complicado o fluxo.
Tinha um Zé ruela falando no celular sobre estar com sintomas, para ver que estamos f* se dependermos das pessoas para diminuir os casos.
Mercado é quando uso a N95 e luva. Por um lado como teve um monte de incêndio 2 anos atrás aqui perto, tive que comprar essas máscaras, como usei pouco tinha guardado e agora é útil.

Embora seja usada pra pouco tempo de uso (ir no mercado) da pra proteger
 

Seladonia

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Fui atingido involuntariamente pelas novas normas sanitárias do país.

Separar as mesas no refeitório das empresas.

A minha mesa favorita ficou tão longe da tv que nem da mais pra bater um rango vendo o mundo acabar.

First World problems.
Hua.
Tenho que lembrar que quando é meia noite aqui é hora do almoço aí
 

VanHalenBR

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Pessoal reclamando de falta de testes nos EUA e falta de lugares pra testar. Se soubessem como está no Brasil...

 

Space Ace

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Pessoal, existe algum estudo que mostre qual a porcentagem de chances de uma pessoa saudável de diferentes faixas de idade ser assintomática ou não?

Tava aqui pensando, no caso de um infectado saudável de 60 ou 60 e poucos anos, será que as chances são maiores de ela ser assintomática ou apresentar sintomas?
 

VanHalenBR

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Pessoal, existe algum estudo que mostre qual a porcentagem de chances de uma pessoa saudável de diferentes faixas de idade ser assintomática ou não?

Tava aqui pensando, no caso de um infectado saudável de 60 ou 60 e poucos anos, será que as chances são maiores de ela ser assintomática ou apresentar sintomas?
Ainda não se sabe direito. Tudo é muito novo e o foco agora é sobre os casos mais graves. Mas sempre estão descobrindo algo novo.

Estava lendo agora mesmo que a China está detectando uma onda de casos assintomáticos.
 

VanHalenBR

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Japão deve começar um lockdown sem forçar ou punir, mas pedindo pra que se fique em casa fazendo pressão pra seguir e não penalizar quem não seguir.

 

VanHalenBR

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Semana atras fui na upa e na ubs, falta de ar e dor nas costas. Alegaram que podia ser ansiedade e me deram um dia de atestado.

Hoje minha esposa acordou com dores no corpo e falta de ar ( ela é do grupo de risco), fomos a upa e ja transferiram pro hospital de referencia ( por coincidência o que eu trabalho).

A falta de ar dela passou a dor tambem,mas afastaram os dois por 14 dias.

Como ela nao saia de casa, se ela tiver,provavelmente eu passei pra ela.

E pra mais uma tonelada de gente pelo trabalho e nessas semanas.


Vamos ver no que da.

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Mas não fizeram teste algum nela? Sério isso???
 

VanHalenBR

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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52145795

Coronavírus: por que o Brasil ainda não conseguiu fazer testes em massa?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu há duas semanas que países façam testes em massa em suas populações para combater a pandemia do novo coronavírus.

O diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que testar qualquer caso suspeito de covid-19, a doença causada por esse vírus, é essencial para identificar e isolar o máximo de pessoas infectadas e saber quem pode ter entrado em contato com elas para que se possa quebrar a cadeia de transmissão.

Um dos melhores exemplos disso veio da Coreia do Sul, que era, há algumas semanas, o segundo país mais afetado pelo novo coronavírus. A Coreia não chegou a entrar em quarentena, como outros lugares do mundo, mas testou milhões de pessoas, o que, junto com outras medidas, reduziu drasticamente o número de novos casos e mortes.

O virologista Anderson Brito, do departamento de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, diz que a testagem em massa também é necessária para tomar medidas de acordo com o estágio da propagação do novo coronavírus em cada país.

"Sem saber a real dimensão da epidemia, um governo pode agir atrasado ou adiantar medidas drásticas sem que sejas necessárias", afirma Brito.

O governo brasileiro disse a princípio que estava surpreso com a recomendação da OMS, porque a agência sabe dos gargalos que os países enfrentam para aumentar a testagem.

A brasileira Ana Paula Coutinho-Reyse, que lidera a área de prevenção e controle de infecções do programa de emergências da OMS na Europa, diz que, ainda assim, é essencial fazer isso.

"O teste é o primeiro passo para conter o vírus. É obvio que existem dificuldades para testar todo mundo. Mas não é impossível. O que temos pedido é que os governos identifiquem diferentes modelos de como fazer estes testes", afirma Coutinho-Reyse.

O Ministério da Saúde anunciou desde então algumas medidas para tentar atender a recomendação da OMS, mas o Brasil não conseguiu até o momento cumprir isso à risca.

O que impede o país fazer testes em massa no momento? E o que vem sendo feito para mudar essa situação?

Materiais para testes estão em falta e com preços inflacionados
Os testes aplicados no Brasil até agora são os chamados testes moleculares, também conhecidos como RT-PCR, que são realizados em laboratório.

As amostras de secreções coletadas do nariz ou da garganta de uma pessoa são colocadas em máquinas que identificam a presença do código genético do novo coronavírus neste material.

Leandro Pereira, gerente-geral de tecnologia de produtos para saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), explica que os resultados levam cerca de oito horas para ficarem prontos e que seu índice de precisão é muito próximo de 100%.

"Ele pode ser aplicado desde o início da infecção e é o melhor tipo de teste para fazer o diagnóstico da covid-19", diz Pereira.

O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídos 54 mil testes RT-PCR para os Estados, mas a pasta disse que não consegue precisar quantos foram de fato realizados até agora.

Em 24 de março, o governo anunciou que foram comprados 4,3 milhões de testes moleculares, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de empresas privadas, além de mais 600 mil doados pela Petrobrás. Outros 10 milhões estão sendo negociados.

No entanto, o Ministério da Saúde havia informado que esperava que a Fiocruz entregasse 2 milhões de testes até o último dia 30. Mas, até o início de março, a instituição era capaz de produzir apenas cerca de 80 mil kits por mês. A Fiocruz afirma que está ampliando sua capacidade de produção para atender o governo.

Um dos entraves para a produção destes testes é a alta demanda generalizada pelas substâncias químicas que permitem identificar o vírus na amostra neste momento.

Mais de 180 países já foram afetados pelo novo coronavírus, o que aumentou muito a demanda pelos materiais usados nos exames.

"Não há insumos, reagentes e materiais bioquímicos, disponíveis no mercado nacional ou internacional por causa da crise que a pandemia gerou. Sem eles, os testes não podem ser feitos", afirma Brito.

A grande procura também aumentou o preço do que ainda existe no mercado. Muitos dos insumos são importados e, mesmo com alta do dólar e do euro, encareceram.

Demanda supera a capacidade dos laboratórios
Outro elemento fundamental para a capacidade do Brasil de realizar testes em massa é o número de laboratórios habilitados para analisar as amostras.

Até o meio do mês passado, havia apenas três: a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Em 18 de março, o Ministério da Saúde anunciou que os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) dos 26 Estados e do Distrito Federal também estavam aptos.

Ainda assim, com o aumento exponencial do número de casos nas últimas semanas, a necessidade de testes excede em muito a capacidade, o que vem gerando um acúmulo de amostras a espera de serem analisadas.

Só no Instituto Adolfo Lutz, que consegue testar 1,2 mil amostras por dia, há 16 mil na fila — e esse número vem crescendo rapidamente: eram 12 mil no final da semana passada.

O Ministério da Saúde disse no último dia 24 que o país conseguia então realizar 6,7 mil testes por dia e que seria necessário chegar a 50 mil para lidar com o pico da epidemia.

O governo vem buscando fazer isso ao habilitar laboratórios privados e também de instituições públicas, como da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.

Isso deve fazer não só com que mais exames sejam realizados diariamente no país, mas também desafogar os laboratórios públicos, diz Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

"Os exames que eram antes feitos nestes locais precisavam passar por uma contraprova em um laboratório do governo. Agora, não precisam mais", afirma o infectologista.

Governo vai usar testes rápidos contra a pandemia
O aumento do número de casos, a falta de insumos para testes moleculares e o limite da capacidade dos laboratórios levaram o governo a restringir os testes apenas aos casos mais graves e aos profissionais de saúde e segurança.

Brito afirma que essa estratégia não é ideal para lidar com a pandemia, porque estudos apontam que pessoas infectadas são capazes de contagiar outras alguns dias antes dos primeiros sinais da covid-19 aparecerem.

"Entendo que, na situação atual, a prioridade são os casos graves, mas o ideal é testar todo mundo, porque muitas pessoas que não estão visivelmente doentes continuam a circular por aí e a transmitir o vírus", diz ele.

Uma forma do governo contornar esses problemas é aplicar um outro tipo de teste na população.

Os testes sorológicos identificam em uma amostra de sangue a presença de anticorpos criados pelo organismo para combater o novo coronavírus.

Esses testes verificam a presença de dois tipos de anticorpo: um que é produzido para combater a infecção e outro que serve de memória imunológica para o organismo combater melhor a ameaça se for infectado novamente.

"Se tiver só do primeiro tipo de anticorpo ou mais deste tipo do que do segundo, é uma infecção recente. Se for o inverso, a infecção ocorreu há mais tempo ou o corpo tem apenas uma memória daquela doença", diz Pereira, da Anvisa.

Nestes testes, uma ou duas gotas de sangue entram em contato com reagentes químicos para indicar se há anticorpos contra o novo coronavírus. O resultado sai em 15 a 30 minutos, por isso, eles também são conhecidos como testes rápidos.

O governo começou a distribuir 500 mil unidades para os Estados nesta semana. É o primeiro lote de um total de 5 milhões que foram doadas pela Vale. O governo também espera contar com mais 3 milhões comprados da Fiocruz.

Testes que detectam anticorpos têm limitações
Pereira explica que estes testes têm a vantagem de não exigirem laboratórios para serem processados nem um profissional treinado para operar máquinas complexas e, por isso, podem ser aplicados onde não há esse tipo de infraestrutura.

Mas os testes rápidos têm limitações. Aqueles que serão aplicados no Brasil foram avaliados pela Anvisa. A agência apontou que sua sensibilidade, como é chamada a capacidade de identificar os anticorpos, é de 80 a 85%, menos do que os testes moleculares.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (1/4) que, em alguns destes testes, esse índice pode cair pela metade.

Os testes rápidos também não devem ser usados para diagnosticar um paciente, porque nosso corpo leva cerca de sete dias para desenvolver anticorpos contra um vírus. "Se ele for aplicado logo no começo da infecção, a tendência é o resultado dar negativo", diz Pereira.

Mandetta explicou que tudo isso está sendo levado em conta pelo governo e afirmou que os testes sorológicos serão usados em profissionais de saúde e de segurança, para garantir que estão aptos a trabalhar, e em parcelas da população para, por meio de cálculos estatísticos, estimar quantas pessoas já se infectaram no país.

O ministro disse que isso deve fazer o número de casos aumentar substancialmente nas próximas semanas e reduzir a taxa de letalidade do novo coronavírus no Brasil, atualmente em 3,8%.

No entanto, Benedito da Fonseca, da USP, diz que o uso destes testes ainda é motivo de debate entre profissionais de saúde. "O problema é que ninguém tem experiência com eles no país. Não adianta comprar um monte deles e serem ruins, com sensibilidade baixa", afirma o infectologista.

"Tivemos uma experiência muito ruim com testes rápidos para zika, por exemplo. O ministério gastou muito dinheiro, mas depois vimos que não serviam para nada, porque geravam mais dúvidas do que certezas para o diagnóstico, e foram simplesmente inutilizados."
 

Seladonia

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Coronavírus: por que o Brasil ainda não conseguiu fazer testes em massa?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu há duas semanas que países façam testes em massa em suas populações para combater a pandemia do novo coronavírus.

O diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que testar qualquer caso suspeito de covid-19, a doença causada por esse vírus, é essencial para identificar e isolar o máximo de pessoas infectadas e saber quem pode ter entrado em contato com elas para que se possa quebrar a cadeia de transmissão.

Um dos melhores exemplos disso veio da Coreia do Sul, que era, há algumas semanas, o segundo país mais afetado pelo novo coronavírus. A Coreia não chegou a entrar em quarentena, como outros lugares do mundo, mas testou milhões de pessoas, o que, junto com outras medidas, reduziu drasticamente o número de novos casos e mortes.

O virologista Anderson Brito, do departamento de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, diz que a testagem em massa também é necessária para tomar medidas de acordo com o estágio da propagação do novo coronavírus em cada país.

"Sem saber a real dimensão da epidemia, um governo pode agir atrasado ou adiantar medidas drásticas sem que sejas necessárias", afirma Brito.

O governo brasileiro disse a princípio que estava surpreso com a recomendação da OMS, porque a agência sabe dos gargalos que os países enfrentam para aumentar a testagem.

A brasileira Ana Paula Coutinho-Reyse, que lidera a área de prevenção e controle de infecções do programa de emergências da OMS na Europa, diz que, ainda assim, é essencial fazer isso.

"O teste é o primeiro passo para conter o vírus. É obvio que existem dificuldades para testar todo mundo. Mas não é impossível. O que temos pedido é que os governos identifiquem diferentes modelos de como fazer estes testes", afirma Coutinho-Reyse.

O Ministério da Saúde anunciou desde então algumas medidas para tentar atender a recomendação da OMS, mas o Brasil não conseguiu até o momento cumprir isso à risca.

O que impede o país fazer testes em massa no momento? E o que vem sendo feito para mudar essa situação?

Materiais para testes estão em falta e com preços inflacionados
Os testes aplicados no Brasil até agora são os chamados testes moleculares, também conhecidos como RT-PCR, que são realizados em laboratório.

As amostras de secreções coletadas do nariz ou da garganta de uma pessoa são colocadas em máquinas que identificam a presença do código genético do novo coronavírus neste material.

Leandro Pereira, gerente-geral de tecnologia de produtos para saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), explica que os resultados levam cerca de oito horas para ficarem prontos e que seu índice de precisão é muito próximo de 100%.

"Ele pode ser aplicado desde o início da infecção e é o melhor tipo de teste para fazer o diagnóstico da covid-19", diz Pereira.

O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídos 54 mil testes RT-PCR para os Estados, mas a pasta disse que não consegue precisar quantos foram de fato realizados até agora.

Em 24 de março, o governo anunciou que foram comprados 4,3 milhões de testes moleculares, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de empresas privadas, além de mais 600 mil doados pela Petrobrás. Outros 10 milhões estão sendo negociados.

No entanto, o Ministério da Saúde havia informado que esperava que a Fiocruz entregasse 2 milhões de testes até o último dia 30. Mas, até o início de março, a instituição era capaz de produzir apenas cerca de 80 mil kits por mês. A Fiocruz afirma que está ampliando sua capacidade de produção para atender o governo.

Um dos entraves para a produção destes testes é a alta demanda generalizada pelas substâncias químicas que permitem identificar o vírus na amostra neste momento.

Mais de 180 países já foram afetados pelo novo coronavírus, o que aumentou muito a demanda pelos materiais usados nos exames.

"Não há insumos, reagentes e materiais bioquímicos, disponíveis no mercado nacional ou internacional por causa da crise que a pandemia gerou. Sem eles, os testes não podem ser feitos", afirma Brito.

A grande procura também aumentou o preço do que ainda existe no mercado. Muitos dos insumos são importados e, mesmo com alta do dólar e do euro, encareceram.

Demanda supera a capacidade dos laboratórios
Outro elemento fundamental para a capacidade do Brasil de realizar testes em massa é o número de laboratórios habilitados para analisar as amostras.

Até o meio do mês passado, havia apenas três: a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Em 18 de março, o Ministério da Saúde anunciou que os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) dos 26 Estados e do Distrito Federal também estavam aptos.

Ainda assim, com o aumento exponencial do número de casos nas últimas semanas, a necessidade de testes excede em muito a capacidade, o que vem gerando um acúmulo de amostras a espera de serem analisadas.

Só no Instituto Adolfo Lutz, que consegue testar 1,2 mil amostras por dia, há 16 mil na fila — e esse número vem crescendo rapidamente: eram 12 mil no final da semana passada.

O Ministério da Saúde disse no último dia 24 que o país conseguia então realizar 6,7 mil testes por dia e que seria necessário chegar a 50 mil para lidar com o pico da epidemia.

O governo vem buscando fazer isso ao habilitar laboratórios privados e também de instituições públicas, como da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.

Isso deve fazer não só com que mais exames sejam realizados diariamente no país, mas também desafogar os laboratórios públicos, diz Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

"Os exames que eram antes feitos nestes locais precisavam passar por uma contraprova em um laboratório do governo. Agora, não precisam mais", afirma o infectologista.

Governo vai usar testes rápidos contra a pandemia
O aumento do número de casos, a falta de insumos para testes moleculares e o limite da capacidade dos laboratórios levaram o governo a restringir os testes apenas aos casos mais graves e aos profissionais de saúde e segurança.

Brito afirma que essa estratégia não é ideal para lidar com a pandemia, porque estudos apontam que pessoas infectadas são capazes de contagiar outras alguns dias antes dos primeiros sinais da covid-19 aparecerem.

"Entendo que, na situação atual, a prioridade são os casos graves, mas o ideal é testar todo mundo, porque muitas pessoas que não estão visivelmente doentes continuam a circular por aí e a transmitir o vírus", diz ele.

Uma forma do governo contornar esses problemas é aplicar um outro tipo de teste na população.

Os testes sorológicos identificam em uma amostra de sangue a presença de anticorpos criados pelo organismo para combater o novo coronavírus.

Esses testes verificam a presença de dois tipos de anticorpo: um que é produzido para combater a infecção e outro que serve de memória imunológica para o organismo combater melhor a ameaça se for infectado novamente.

"Se tiver só do primeiro tipo de anticorpo ou mais deste tipo do que do segundo, é uma infecção recente. Se for o inverso, a infecção ocorreu há mais tempo ou o corpo tem apenas uma memória daquela doença", diz Pereira, da Anvisa.

Nestes testes, uma ou duas gotas de sangue entram em contato com reagentes químicos para indicar se há anticorpos contra o novo coronavírus. O resultado sai em 15 a 30 minutos, por isso, eles também são conhecidos como testes rápidos.

O governo começou a distribuir 500 mil unidades para os Estados nesta semana. É o primeiro lote de um total de 5 milhões que foram doadas pela Vale. O governo também espera contar com mais 3 milhões comprados da Fiocruz.

Testes que detectam anticorpos têm limitações
Pereira explica que estes testes têm a vantagem de não exigirem laboratórios para serem processados nem um profissional treinado para operar máquinas complexas e, por isso, podem ser aplicados onde não há esse tipo de infraestrutura.

Mas os testes rápidos têm limitações. Aqueles que serão aplicados no Brasil foram avaliados pela Anvisa. A agência apontou que sua sensibilidade, como é chamada a capacidade de identificar os anticorpos, é de 80 a 85%, menos do que os testes moleculares.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (1/4) que, em alguns destes testes, esse índice pode cair pela metade.

Os testes rápidos também não devem ser usados para diagnosticar um paciente, porque nosso corpo leva cerca de sete dias para desenvolver anticorpos contra um vírus. "Se ele for aplicado logo no começo da infecção, a tendência é o resultado dar negativo", diz Pereira.

Mandetta explicou que tudo isso está sendo levado em conta pelo governo e afirmou que os testes sorológicos serão usados em profissionais de saúde e de segurança, para garantir que estão aptos a trabalhar, e em parcelas da população para, por meio de cálculos estatísticos, estimar quantas pessoas já se infectaram no país.

O ministro disse que isso deve fazer o número de casos aumentar substancialmente nas próximas semanas e reduzir a taxa de letalidade do novo coronavírus no Brasil, atualmente em 3,8%.

No entanto, Benedito da Fonseca, da USP, diz que o uso destes testes ainda é motivo de debate entre profissionais de saúde. "O problema é que ninguém tem experiência com eles no país. Não adianta comprar um monte deles e serem ruins, com sensibilidade baixa", afirma o infectologista.

"Tivemos uma experiência muito ruim com testes rápidos para zika, por exemplo. O ministério gastou muito dinheiro, mas depois vimos que não serviam para nada, porque geravam mais dúvidas do que certezas para o diagnóstico, e foram simplesmente inutilizados."
É meio foda isso, enquanto o Brasil consegue fazer 7 mil testes por dia na Alemanha tão fazendo 100 mil por dia.

Fica difícil achar que a situação aqui vai ser melhor que a do EUA.
 

VanHalenBR

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É meio foda isso, enquanto o Brasil consegue fazer 7 mil testes por dia na Alemanha tão fazendo 100 mil por dia.

Fica difícil achar que a situação aqui vai ser melhor que a do EUA.
A questão é que talvez nem se saiba isso... muita gente acha que os números são reais, e que um monte de enterro suspeito é fantasia da mídia. O Brasil pode ter muito mais casos e não se tem condição alguma de saber.
 

Loflite

Bam-bam-bam
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Tenho dúvidas sobre no cenário de assintomático.

1- É considerado assintomático após passar o período de incubação e mesmo assim não desenvolver a doença?
2- A pessoa produz anticorpos e ganha imunidade?
Se for o caso, é uma infecção muito estranha por variar de não desenvolver a doença até ser mortal em uma pessoa saudável.
3- Se sim pro cenário acima, existe teste para saber se produz anticorpos, estando imune após infectado assintomático ou não?
 

abcdario

Bam-bam-bam
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Após os EUA, quais países possuem potencial para se tornar o epicentro da doença?, fico pensando em locais como a Índia ou a Nigéria, impossível não estourar por aquelas regiões.
 

toad02

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Tenho dúvidas sobre no cenário de assintomático.

1- É considerado assintomático após passar o período de incubação e mesmo assim não desenvolver a doença?
2- A pessoa produz anticorpos e ganha imunidade?
Se for o caso, é uma infecção muito estranha por variar de não desenvolver a doença até ser mortal em uma pessoa saudável.
3- Se sim pro cenário acima, existe teste para saber se produz anticorpos, estando imune após infectado assintomático ou não?

1 - Sim
2 - Sim
3 - ACHO que não. Nunca ouvi falar disso.
 

VanHalenBR

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Tenho dúvidas sobre no cenário de assintomático.

1- É considerado assintomático após passar o período de incubação e mesmo assim não desenvolver a doença?
2- A pessoa produz anticorpos e ganha imunidade?
Se for o caso, é uma infecção muito estranha por variar de não desenvolver a doença até ser mortal em uma pessoa saudável.
3- Se sim pro cenário acima, existe teste para saber se produz anticorpos, estando imune após infectado assintomático ou não?

1. A pessoa fica doente por um período maior que a incubação, esta doente, mas sem sintomas, e ela pode espalhar o vírus ... claro que sem espirro e sem tosse espalha um pouco menos

2. Teoricamente sim, mas há casos que se questiona a reinfecção, não se sabe se é uma reativação da carga viral e que a pessoa ainda não tinha ficado imune, estão estudando ainda, mas como tratamento de plasma vem funcionando há imunidade (mas não se sabe por quanto tempo também)

3. Estão trabalhando nisso, a Alemanha sugeriu testes e criar um “passaporte” que permite a pessoa sair da quarentena se imune, Inglaterra esta cogitando, Guedes no Brasil comentou isso ontem... eu fiz um tópico sobre no VL.
 

Eyer05

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Mas não fizeram teste algum nela? Sério isso???
Nela fizeram, mas como ela ja teve problemas no pulmão e tava sem os exames por la, alegaram que conclusivo mesmo somente o teste do covid( fizeram o cotonetao la por ultimo)

O atendimento com ela acho que foi bem de boa ate, na medida do possivel.

Diz ela que, tinha muita gente pra atende-la, perguntando sobre qualquer tipo de sintoma ( creio que ainda estejam descobrindo novos sintomas ).

Disseram ate que varias pessoas tao chegando por lá sem febre e dando positivo ( coisa que achávamos que seria baixo o número).


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VanHalenBR

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Nela fizeram, mas como ela ja teve problemas no pulmão e tava sem os exames por la, alegaram que conclusivo mesmo somente o teste do covid( fizeram o cotonetao la por ultimo)

O atendimento com ela acho que foi bem de boa ate, na medida do possivel.

Diz ela que, tinha muita gente pra atende-la, perguntando sobre qualquer tipo de sintoma ( creio que ainda estejam descobrindo novos sintomas ).

Disseram ate que varias pessoas tao chegando por lá sem febre e dando positivo ( coisa que achávamos que seria baixo o número).


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Caramba.
Espero que fique tudo bem com ela.

Entendo sua preocupação pois tenho uma situação semelhante, minha esposa tem bronquite crônica, então sempre da nervoso...
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Japão deve começar um lockdown sem forçar ou punir, mas pedindo pra que se fique em casa fazendo pressão pra seguir e não penalizar quem não seguir.



Perguntei pro irmão do dono da empresa o que eles pretendem fazer com esse estado de emergência.

A resposta dele foi exatamente (em japonês):"não sei, o que tu acha que é melhor fazer?".

Eu:"sei lá... Quem manda aqui é você, mas pessoalmente eu quero terminar um jogo chamado Doom no modo pesadelo, pra isso preciso de tempo...".

Ele começou a rir e falou que ia ver.
A próxima etapa de acordo com o governo é mandar fechar tudo mesmo se continuar parecendo que perdeu o controle.

O povo da empresa que costuma conviver comigo acham que eu sou algum estudioso do assunto.
Certa vez eu comentei na Zuera que sou só um estrangeiro transvestido de mendigo, e não um médico.
A desculpa da guria é que eles me conhecem o suficiente pra saber que eu já devo ter lido uma caralha de estudos sobre o vírus, mesmo que eu leve tudo na brincadeira.

Eu fiquei pensando se isso não era algo que todo mundo devia fazer. Apesar que vendo na OS é de fato minoria mesmo que procura se informar.
 
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