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Tópico oficial [VALE TUDO] Coronavirus - COVID-19: +41.5 milhões de casos, +1,135 milhão mortes (mundial): +155 mil mortes (Brasil)

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Soldado!

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- 0,7% de 145milhoes sao 1 milhao de pessoas para quem esta achando insignificante, a grosso modo pode parecer mas colocando os numeros em pauta veh como eh duro a realidade - esses 1 milhao estamos parcelando ate acharem a vacina. Se nao fosse parcelado esse 0.7% seria muito maior por conta do caos que seria.
Penso que foi uma das explicações mais inteligentes que já vi.
 

Pimenta_

F1 King
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O BR tá tão acostumado a viver na m****, na tragédia, que esse número de mortes pro povo em geral, já nem choca.



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O problema é que todo mundo dizia que estava chocado com a tragédia de Brumadinho. Morreram menos de 300 pessoas até onde eu lembro. Com a covid, ultimamente estão sendo contabilizadas 3 Brumadinhos todos os dias, ou mais. Cerca de 5 Airbus A320 caindo todos os dias. Imagina isso acontecendo a comoção que seria.
 

Jujuba o cão idealista

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Agora um setor todo ferrado é o de dança. Nem tem como cogitarem o retorno no momento.

inclusive eu tô ajudando uma amiga num projeto. ela dança ao vivo da casa dela e eu faço a projeção num prédio. uma outra moça no rio também projeta.
mas não é remunerado, tá sendo mais um projeto pessoal mesmo, por enquanto (quase foi parar na tv, mas esfriou).

dança não tem jeito. artista em geral vive de edital ou de dar aula. agora tá bem complicado.


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Figulo

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Porra três meses de pandemia e ainda vem maluco aqui falar que a chance de morrer é pequena então cada um que resolve se aceita correr o risco.

put* que pariu.

Três meses pra entender que as medidas de distanciamento são pra salvar a vida dos outros?

Eu já vi gente lerda, achava bizarro nego que depois de um mês ainda não tinha entendido (já expliquei que não conheço tanta gente devagar assim pessoalmente, então me impressiona muito o nível do fórum), mas maluco que sabe ler e tem acesso a internet e tá aqui depois de três meses sem ter entendido? Adianta tentar explicar ainda? Vai fazer alguma diferença falar pela milésima vez?

Esse tipo de gente não tem capacidade de entender. Não é nem só má vontade, é falta de capacidade. Não adianta nada tentar explicar.
 

Seladonia

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O BR tá tão acostumado a viver na m****, na tragédia, que esse número de mortes pro povo em geral, já nem choca.

O problema é que todo mundo dizia que estava chocado com a tragédia de Brumadinho. Morreram menos de 300 pessoas até onde eu lembro. Com a covid, ultimamente estão sendo contabilizadas 3 Brumadinhos todos os dias, ou mais. Cerca de 5 Airbus A320 caindo todos os dias. Imagina isso acontecendo a comoção que seria.
É normal isso, sério mesmo.
Acho que em todo país.

Quanto maior a desgraça mais as pessoas tocam o f**a-se seja por negação, medo ou um outro motivo.

No ramo do marketing notaram que campanhas contra cigarro que falavam que o produto amarelava os dentes (algo bobo) tinham mais impacto que aquelas com fotos horrendas de gente cheio de câncer na boca morrendo e os c***lho.

Não é a toa que todo mundo ta cagando e andando pras guerras que acontecem no oriente médio e coisas do tipo.




No caso da COVID-19 pode ver que mesmo uns países tipo Inglaterra, Itália e etc fizeram um monte de m**** sendo que eles tem uma população pequena (mais fácil de organizar) e não falta dinheiro para a educação da população. É meio que um defeito do próprio ser humano.
 

Extrusor

Bam-bam-bam
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Pessoal uma dúvida, essa briga entre usar ou não cloroquina, o paciente pode exigir o tratamento com ela ?
 

viagem estrelar

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Moro em Duque de caxias. Faz meses q não ando no centro.
Deve rolar uma imunidade de rebanho nervosa.
Engarrafamento deve voltar com força.
Lembrei q abusei de hidroxicloroquina no ano passado.
Não tive efeito colateral.
 

Jujuba o cão idealista

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Vamos voltar a ser piada universal.
Querendo ou não, aquela imagem de que o país só tinha mato e macacos do início dos anos 2000 havia mudado um pouco. Agora voltará a ser igual ou pior.
brasil não era muito levado a sério, mas sempre foi visto como país amigo de todos, diplomacia impecável.

agora é se acostumar a ser pária mesmo. vamos sentir saudades de quando achavam que morávamos com macacos em árvores.

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Novalgina

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O problema é que todo mundo dizia que estava chocado com a tragédia de Brumadinho. Morreram menos de 300 pessoas até onde eu lembro. Com a covid, ultimamente estão sendo contabilizadas 3 Brumadinhos todos os dias, ou mais. Cerca de 5 Airbus A320 caindo todos os dias. Imagina isso acontecendo a comoção que seria.

O problema as vezes é o Evento, Brumadinho foi um evento, queda de avião é um evento. Ninguém esperava isto e tá dá, tá lá na sua cara 300 pessoas que morreram do nada, sem tempo de fazer nada. A galera sofreu muito a 1ª morte, aí depois foi ver, kramba, morreram já 20 pessoas. Aí todo dia morre 20 pessoas perde o impacto. Vira o normal. Quando bateu os 1.000, deu uma pesada, mas no outro dia morreu 1.000 novamente, aí perde o impacto.

É quase a mesma coisa de morrer 1 pessoa baleada em um assalto na Nova Zelândia, vai sair em tudo que é jornal, pessoal indignado que a violência chegou lá. Aqui é um dia normal, já não nos impacta tanto.
 

Xenoblade

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O potencial brasileiro é sem limites mesmo.

Sendo um dos países que menos testa, conseguimos estar em segundo lugar no mundo nas estatísticas. Isso não é pra qualquer nação.

Isso é como se o Goku derrotasse o Freeza em Namekusei estando com o peso de gravidade x300.
 

Xenoblade

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Taxa de ocupação chega a 90% em leitos de UTI no Rio

RIO - A cidade do Rio iniciou a semana com 282 pessoas com suspeita de covid-19 aguardando vaga em hospitais da rede pública. Desse total, 201 pacientes precisam de um leito em UTI. A capital está com 90% de seus leitos de tratamento intensivo ocupados na rede pública.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em toda a rede SUS da cidade — que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais — há 1.908 pacientes internados com suspeita da doença, sendo 669 em UTI.

Enquanto a taxa de ocupação nas unidades de tratamento intensivo atinge 90%, a situação nos leitos de enfermaria é um pouco melhor — 81% para os pacientes com covid-19. "Importante ressaltar que a taxa de ocupação reflete o cenário dos leitos no momento da consulta ao sistema, podendo ter outro número diferente minutos depois, com a cessão e a devida ocupação pelos pacientes, altas e óbitos", informou a SMS na manhã desta segunda-feira, 25.

Desde o início da pandemia, a prefeitura do Rio abriu 922 leitos exclusivos para o tratamento da covid-19, segundo dados da secretaria da saúde. Desse total, 204 são leitos de UTI.

"No Hospital de Campanha da Prefeitura, no Riocentro, há 150 pacientes internados. Deste total, 47 estão em UTI", informou a pasta. "O hospital já recebeu os novos respiradores comprados na China e a Secretaria Municipal de Saúde está providenciando os recursos humanos necessários para colocar a unidade em funcionamento pleno nos próximos dias."

O Rio é o segundo Estado no País em números de casos e mortes pelo novo coronavírus. De acordo com balanço do Ministério da Saúde, divulgado neste domingo, são 3.993 óbitos e 37.912 casos confirmados da doença.

https://www.terra.com.br/vida-e-est...24254543b4a1d575423855ad55683516dblb4kg9.html
 

Xenoblade

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Cientista-chefe da OMS estima ondas epidêmicas recorrentes

Soumya Swaminathan é cientista-chefe e diretora executiva da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pediatra indiana, é pesquisadora e tem reconhecimento mundial em estudos sobre tuberculose e HIV. Em debate promovido pelo Financial Times, ela afirmou que pode demorar até cinco anos para que o vírus seja controlado.

Ao Estadão, em entrevista por e-mail, Soumya falou sobre aspectos relacionados aos cenários atual e futuro da pandemia do novo coronavírus. Entre outros pontos, a cientista defendeu o acesso universal à saúde, a garantia dos direitos humanos e o desenvolvimento sustentável como essenciais para os países estarem preparados para pandemias. Além disso, comentou sobre a perspectiva de pandemias se tornaram mais comuns nas próximas décadas.

O comportamento da população e o planejamento de empresas e autoridades públicas devem considerar alternativas para reduzir a possibilidade de contágio pelo coronavírus, mesmo após a pandemia estar sob controle?

Conforme descrito nas orientações da OMS aos países ao ajustar as medidas de saúde pública e sociais no contexto de covid-19, o envolvimento da comunidade é uma das medidas que precisa ser implementada para minimizar o risco de ressurgimento nos casos. As populações precisam estar totalmente engajadas e entender que a transição das restrições de movimento em larga escala e das medidas de saúde pública, da detecção e tratamento de casos graves à detecção e isolamento de todos os casos, é um 'novo normal' no qual medidas de prevenção devem ser mantidas, e que todas as pessoas têm papéis-chave na prevenção de um ressurgimento nos números de casos.

A perspectiva científica é de que as pandemias se tornarão mais comuns nas próximas décadas, pelas mudanças climáticas ou outros motivos?

A convergência da carga climática e desmatamento, densidade populacional, movimento populacional está impulsionando uma nova onda de eventos de emergência. A urbanização do mundo, o aumento da população global e as mudanças ecológicas, como as mudanças climáticas, contribuem para a transmissão de doenças. As mudanças climáticas e a urbanização provavelmente aumentarão a frequência e a intensidade dos surtos. Além disso, animais e humanos estão vivendo mais próximos um do outro. Vários vírus conhecidos, incluindo coronavírus, estão circulando em animais que ainda não infectaram humanos. À medida que a vigilância melhora em todo o mundo, é provável que mais vírus sejam identificados.

Pelo que se sabe até agora, o Brasil será o novo epicentro da doença no mundo?

Como disse o diretor do Programa de Emergências da OMS, Mike Ryan, vimos um aumento no número de casos no Brasil e, em geral, vimos um aumento em vários países da América Central e do Sul. Independentemente da eficácia do sistema de saúde, o que é realmente crucial é que haja uma coerência, coesão e uma abordagem entre partidos, todo o governo e toda a sociedade, especialmente em grandes estados federados onde as comunidades precisam ouvir uma mensagem e liderança consistentes em todos os níveis.

Por ser um país de grandes proporções e com fronteiras com várias outras nações, a situação brasileira se torna mais preocupante em todo o mundo?

Como alertou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde, Carissa F. Etienne, a pandemia de covid-19 poderia ter um impacto negativo sobre os pobres e os povos indígenas das Américas. Na bacia amazônica, entre aldeias isoladas de grupos indígenas e cidades densamente povoadas como Manaus, Iquitos (Peru) e Letícia (Colômbia), a incidência de covid-19 é duas vezes maior do que em outras províncias dos mesmos países. As comunidades vulneráveis nas grandes cidades também são duramente atingidas pela pandemia, onde as más condições sociais e econômicas fornecem um terreno fértil para a covid-19, juntamente com o impacto econômico das pessoas que perdem seus empregos. É apenas assegurando direitos humanos para todos, quando todos os povos tiverem acesso universal à saúde e determinantes socioeconômicos, quando garantirmos proteção social para os vulneráveis e quando nosso desenvolvimento econômico tratar da erradicação da pobreza e da realização de objetivos de desenvolvimento sustentável, somente então o mundo estará preparado para enfrentar futuras pandemias.

Alguns países começaram a flexibilizar restrições após melhora no cenário epidêmico, enquanto outros ainda não atingiram o pico. Em uma situação dessas, é maior a chance de haver novas ondas da covid-19?

Todos os países têm diferentes curvas epidemiológicas e estão passando por diferentes cenários. Cada um de nós tem um papel a desempenhar para manter o vírus sob controle. Agora estamos na bifurcação da estrada. Para os países que estão diminuindo algumas das restrições, este é o ponto em que nossas ações e comportamento individual determinam o caminho a seguir, aquele que nos leva a um novo normal ou o que nos envia de volta às restrições em nosso movimento e interações sociais. Como Mike Ryan disse, os países que estão assumindo o controle de seus próprios riscos enquanto saem dos bloqueios se sairão melhor e poderão evitar grandes segundas ondas se puderem interromper a transmissão, através de um forte sistema de saúde pública capaz de detectar casos precocemente e uma população em alerta. Embora não se saiba como a pandemia continuará evoluindo, com base nas evidências atuais, o cenário mais plausível pode envolver ondas epidêmicas recorrentes, intercaladas com períodos de transmissão de baixo nível.

Uma vacina continua sendo a principal aposta para poder conter a doença? Qual seria um cenário realista para se tornar acessível à população em geral?

Já vimos a incrível força que resulta da cooperação global no desenvolvimento de vacinas e tratamentos. Todas essas iniciativas são um forte sinal da solidariedade que defendemos e de que todos precisamos, e eles são o nosso farol de esperança para o futuro, a maneira como cuidamos de nossos cidadãos e a maneira como trabalhamos juntos para resolver nossos problemas, através da colaboração e confiança. A resolução histórica, copatrocinada por mais de 130 países, adotada por consenso na 73ª AMS (Assembleia Mundial de Saúde), mostra o compromisso dos Estados Membros da OMS de levantar todas as barreiras ao acesso universal a vacinas, diagnósticos e terapêuticas, pois exige uma justa distribuição de todas as tecnologias essenciais de saúde de qualidade necessárias para combater a pandemia de covid-19. A OMS havia criado vários grupos de trabalho em janeiro para acelerar vários aspectos do desenvolvimento da vacina. Uma chamada foi feita por 130 cientistas, financiadores e fabricantes para ajudar a acelerar a disponibilidade de uma vacina contra covid-19 e apoiar a OMS. Juntamente com atores e parceiros globais da saúde, a OMS lançou o Access To COVID-19 Tools (ACT) Accelerator, uma colaboração global para acelerar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo aos novos diagnósticos, terapêuticas e vacinas da covid-19. Mais de 120 vacinas estão em desenvolvimento globalmente, incluindo oito em avaliação clínica, e várias terapias estão em ensaios clínicos. A OMS está empenhada em garantir que, à medida que os medicamentos e as vacinas sejam desenvolvidos, sejam compartilhados de forma equitativa com todos os países e pessoas.

O "passaporte da imunidade" ainda é uma alternativa apressada para os países reabrirem?

Esperamos que a maioria das pessoas infectadas com covid-19 desenvolva uma resposta de anticorpos que forneça algum nível de proteção. O que ainda não sabemos é o nível de proteção ou quanto tempo vai durar. Estamos trabalhando com cientistas de todo o mundo para entender melhor a resposta do corpo à infecção por covid-19. Até o momento, nenhum estudo respondeu a essas perguntas importantes. Como não há evidências suficientes sobre a eficácia da imunidade mediada por anticorpos, não seria possível saber a precisão de um "passaporte de imunidade" ou "certificado sem risco". No entanto, há uma distinção a ser feita nos certificados de que os centros de saúde podem fornecer um paciente quando eles se recuperam da doença e recebem alta.

https://www.terra.com.br/vida-e-est...130912b0b0b38a88fb9a24b5f60488d1pueu7zdv.html
 

Guirdo

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Xenoblade

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Transplantes caem 34% durante pandemia do coronavírus

O número de transplantes de rins, fígado, coração e pâncreas registrado em abril de 2020 é 34% menor do que no mesmo período do ano passado. Foram 410 transplantes realizados em abril deste ano ante 617 em 2019. Os números são da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) que relaciona a queda à pandemia do novo coronavírus.

"Com certeza a mortalidade na fila (de espera por transplantes) também já aumentou", disse o presidente da ABTO, Hoygens Garcia.

Segundo ele, medo de pacientes e doadores de se contaminarem no deslocamento até os hospitais, falta de leitos específicos em UTIs - já que a maior parte está reservada para pacientes com covid -, dificuldade de acesso às famílias de possíveis doadores, suspensão de vôos comerciais para transportar órgãos e até redução do número de mortes por trauma encefálico devido à queda do número de acidentes durante a quarentena colaboram para a diminuição dos transplantes.

Cirurgias envolvendo córneas e medula óssea foram praticamente paralisadas, com exceção dos casos de urgência. Em estados com menos casos registrados de coronavírus como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, o impacto foi menor. Mas nas regiões Norte e Nordeste, onde além da alta incidência da covid a estrutura para transplantes é mais precária, a redução passa dos 50%.

No Ceará e Pernambuco, por exemplo, os transplantes de rins foram suspensos. O resultado é que órgãos que poderiam ser usados em pacientes da própria região que aguardam há meses na fila do Sistema Nacional de Transplante, acabam sendo levados para outros lugares.

Na quinta-feira um jovem de 14 anos teve morte cerebral depois de sofrer um acidente de moto na região do Cariri, interior do Ceará. A família autorizou a doação dos órgãos. O fígado foi transplantado para um paciente de Fortaleza mas os rins do rapaz tiveram que ser trazidos até São Paulo para não serem desperdiçados. Os transplantes de rins na capital do Ceará, uma das cidades de referência no Nordeste, foram totalmente suspensos durante a pandemia.

Um dos maiores temores em relação aos transplantes é a possibilidade de que o doador esteja contaminado. Por isso, há algumas semanas, as secretarias estaduais de saúde adotaram o critério de priorizar os testes de PCR, mais precisos, em possíveis doadores de órgãos. "Isso começou em São Paulo. No comecinho não tinha teste. Hoje melhorou muito", disse o médico Paulo M. Pêgo Fernandes, membro do conselho deliberativo da ABTO.

Segundo médicos especializados em transplantes, o principal motivo é o medo dos pacientes receptores de se contaminarem nos hospitais.

É o caso do advogado Carlos Alberto Melo Pereira, 69 anos, que mora em Natal (RN) e está em quarto lugar na fila para receber um transplante de fígado. Ele aguarda o órgão há um ano prefere ficar em casa, em segurança, do que se arriscar a uma viagem até Fortaleza, onde deve realizar o transplante.

"É um conflito interno total porque antes eu estava longe e agora que estou tão perto me sinto ainda mais longe", disse ele. "Tenho condições de ir até Fortaleza mas para que vou sair da segurança da minha casa? Tenho muito medo. No caminho (de 10 horas) vou ter que parar para abastecer, me comunicar com as pessoas na estrada. E se a minha esposa pega (covid)? Aí ela não vai poder cuidar de mim e eu não vou poder cuidar dela", lamentou.

De acordo com o presidente da ABTO, a redução do número de transplantes por medo da covid está provocando um aumento da demanda por hemodiálise. "Aí a pessoa corre mais risco ainda porque em alguns casos é preciso fazer quatro ou cinco sessões por semana", disse Garcia.

No hospital Albert Einstein, onde é realizada grande parte dos transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo, uma alternativa tem sido intensificar o uso da telemedicina.

"Este é um legado que a covid nos trouxe. Em termos de resultados vai trazer bons frutos. Depois que a pandemia passar podemos continuar aplicando a telemedicina em várias situações com muitos impactos positivos, inclusive a redução dos custos", disse o pneumologista José Eduardo Afonso Júnior, coordenador médico do programa de transplantes do Einstein.

Segundo ele, por meio de chamadas de vídeo e aplicativos para celulares é possível hoje medir à distância funções como oxigenação, pressão e frequência cardíaca, entre outras, evitando que os pacientes tenham que se deslocar até o hospital ou consultório médico. O expediente tem sido usado para atender até pessoas que moram em outros países.

Segundo ele, dos mais de 3 mil transplantes realizados pelo Einstein desde o início da pandemia, 14 pacientes foram contaminados pelo coronavírus.

O Brasil é um dos países que mais realizam transnplantes no mundo, cerca de 30 mil por ano, sendo que a maioria é de rins (6,3 mil) e fígado (2,2 mil).

https://www.terra.com.br/vida-e-est...f7d102894d20c70f132fd2f82af620c4s498nkjv.html
 

arqueiro182

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O problema é que todo mundo dizia que estava chocado com a tragédia de Brumadinho. Morreram menos de 300 pessoas até onde eu lembro. Com a covid, ultimamente estão sendo contabilizadas 3 Brumadinhos todos os dias, ou mais. Cerca de 5 Airbus A320 caindo todos os dias. Imagina isso acontecendo a comoção que seria.

Até ano passado morriam 65.000 pessoas assassinadas no Brasil todos os anos e eu nunca vi você chocado com isso.

Aliás era normal e "cultural" do Brasil.

Agora em 2020 os Brasileiros de condomínio descobriram que pessoas morrem.
 

Henry.

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8000 por dia nunca teve na italia O.o.

país com recorde até agora é os EUA que chego a ter 2500 mortes em 1 dia. (A de 4000 foi contagem atrasada de semanas colocada em 1 dia só).
Eu devo ter confundido numero de casos com numero de morte por dia.
A única coisa que lembro concretamente era que a situação tava feia demais la.
 

Imortal

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Até ano passado morriam 65.000 pessoas assassinadas no Brasil todos os anos e eu nunca vi você chocado com isso.

Aliás era normal e "cultural" do Brasil.

Agora em 2020 os Brasileiros de condomínio descobriram que pessoas morrem.

41.635 assassinatos em 2019 , queda de 19%, o que resulta em aproximadamente 3500 pessoas em um MÊS. Ainda é um número absurdo de alto.
Você quer dizer então que quanto mais gente morrer melhor ou que tanto faz? não entendi qual é o sentido de dar essa cutucada no coleguinha

https://g1.globo.com/monitor-da-vio...-em-2019-e-e-o-menor-da-serie-historica.ghtml
 

Seladonia

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Vi aqui que o Brasil ta em 2º lugar, ultima vez que vi tava muito abaixo e bem longe do top 3.



Até os negacionistas aqui no tópico tão mudando os discursos aos poucos, parece que ta em fase de negociação pra não admitir que tava errado :klol
 

VanHalenBR

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Um em cada 3 casos GRAVES no Brasil resulta em morte, é uma média bem maior que outros países. Seria o uso da cloroquina?
 

johnhartigan

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Um em cada 3 casos GRAVES no Brasil resulta em morte, é uma média bem maior que outros países. Seria o uso da cloroquina?

Um outro estudo, restrito à cidade de Nova York, revelou um porcentual ainda mais alto, de 88%....


Pra mim está mais para os hábitos que levaram ao quadro ficar grave, maioria dos brasileiros são um bando de sedentários com um monte de problemas por causa dos maus hábitos tomados pela vida.
 

Fhodasi

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Um outro estudo, restrito à cidade de Nova York, revelou um porcentual ainda mais alto, de 88%....


Pra mim está mais para os hábitos que levaram ao quadro ficar grave, maioria dos brasileiros são um bando de sedentários com um monte de problemas por causa dos maus hábitos tomados pela vida.
mais sedentário que americano ?
os cara injeta gordura na veia irmão...
 

Setzer1

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Um outro estudo, restrito à cidade de Nova York, revelou um porcentual ainda mais alto, de 88%....

esse valor foi reajustado. O dado de 88% foi pq não esperaram quem ainda estava no aparelho se curar. fizeram a soma direta de mortos x recuperados sem contar quem ainda estava vivo.
 
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