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Vamos falar sobre "transfobia"

scharlie

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São algumas opiniões minhas sobre transgêneros:

- "Mulheres trans" de modo geral têm vantagem sobre "mulheres cis" em diversos esportes, e isso geralmente causa situações injustas. Minha sugestão seria fazer uma categoria específica para transgêneros, caso haja um número adequado de participantes.
- Se um menino gosta de brincar de boneca ou de usar vestido, é possível que isso seja apenas uma fase, e não uma evidência de que a criança é transgênero. Não acho que alguém deve tomar uma decisão como mudar de gênero, de identidade ou fazer alguma operação de mudança de sexo antes de completar 18 anos.
- "Estudos de gênero" não devem ser ensinados ou debatidos em escolas. Estudar, em Biologia, temas como o funcionamento do corpo humano, formação de espermatozoides e de óvulos, e cromossomos já deveria ser suficiente.
- Sobre pronomes. Para não causar desconforto, eu usaria pronomes femininos para me referir a uma pessoa trans em uma conversa particular, mas não acho que isso deve ser tratado como obrigação, e acho completamente desnecessário a proposta do governo de alguns países forçar a utilização de pronomes inventados ou neutros (usar They para se referir a uma pessoa trans, por exemplo).
- Não há problema nenhum em se negar a namorar ou a ter um relacionamento sério com pessoas trans.

Acredito que uma boa parte do fórum concordaria com essas opiniões, mas, se uma pessoa conhecida falasse isso publicamente, certamente seria perseguida e atacada pela esquerda radical em redes sociais por "transfobia". Eu também não publicaria essas opiniões em redes sociais usando meu nome verdadeiro, por temer que isso futuramente possa ser usado contra mim.

Vou citar o caso que me motivou a criar este tópico:

Em 2014, Ronda Rousey disse que Fallon Fox (lutadora transexual) teria uma vantagem injusta pelo fato de ter passado pela puberdade com um corpo masculino. Desde então, Ronda vem sendo chamada de transfóbica.

Rousey said: “In Fallon Fox’s case, I think she does have an unfair advantage.

“It’s a case by case scenario thing. I’ve tried to research it a lot.

“I feel like if you go through puberty as a man it’s something that you can’t really reverse. You can’t just reverse that, there’s no undo button on that.

Ronda estará em Mortal Kombat 11 como voz da personagem Sonya Blade.

Já há vários esquerdistas radicais dizendo que a inclusão da Ronda no jogo é problemática. Na bolha esquerdista do ResetEra, alguns falam em boicotar o game, ou mesmo em pressionar os desenvolvedores a removê-la:

https://www.resetera.com/threads/ro...inting-and-problematic-decision-by-nrs.94189/

Além da suposta transfobia, há também outras críticas à Ronda, mas sinceramente não vejo nada de tão grave no que ela fez. Parece que estão procurando pelo em ovo para piorar a imagem dela.



2. Sandy Hook truther - Ela retweetou um vídeo com uma teoria de que o atentado em Sandy Hook foi forjado, e disse que o vídeo era muito interessante. Talvez ela tenha feito algo estúpido, mas em nenhum momento ela ofendeu as vítimas do atentado e suas famílias, e também não disse que concordava com todo o conteúdo do vídeo.

3. Saudi apologist - O WWE faz eventos na Arábia Saudita (país que causa polêmica pelo seu governo teocrático, falta de direito das mulheres e o recente assassinato do jornalista Kashoggi). Há muitos que sugerem que o WWE deveria boicotar a Arábia Saudita. A Ronda falou que na opinião dela isso seria um erro, e acha que o evento poderia trazer uma influência positiva para crianças e jovens na Arábia Saudita.

4. A domestic abuser - O ex-namorado tinha tirado fotos nuas dela, e Ronda temia que fossem divulgadas. Ela o confrontou e o agrediu. Essa pode não ter sido a melhor opção, mas acho que muitos que estivessem na situação dela teriam vontade de fazer o mesmo, e não é fácil manter seu controle emocional em uma situação como essa.

...

Existem pessoas que sofrem preconceito por serem trans? Sem dúvida, e casos de agressão física ou morte por conta disso são inaceitáveis. Eu diria, porém, que sair alegando transfobia por conta de qualquer banalidade acaba prejudicando as pessoas que realmente sofrem e precisam de ajuda.
 

Stranger_Eddie

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Transfobia, homofobia, heterofobia, xanafobia, rolafobia mimizofovia, cufobia :facepalm.... Que todos os mimizentos escutem de mim em auto e bom som a ponto de ficarem surdos e terem pavor de sair de casa um carinhoso "VÃO PRA put* QUE LHES PARIU E SE MATEM SEUS MERDAS CHATOS! :kflame"

.. E assim sentirei orgulho de mim mesmo de ter criado o "GODZILLOFOBIA" :kgozo
 

albanibr

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Só querem tratamento especial...

o choro vai ser grande nessa nova era!
 

Pirlo

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The Kong

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não existem "mulheres" trans....


Alias, existe sim, é a mulher que nasce achando que é homem, tipo a Tammy Gretchen...

Ou se nasceu XX ou XY (tem algumas variações bizarras além disso, mas não é diretamente ligado nesses distúrbios).

Enfim, vou deixar a fala do Mestre aqui:

 

arqueiro182

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"Vamos falar sobre Transfobia, não vamos deixar a sociedade tocar a vida e nos esquecer"
 

Cafetão Chinês

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Se um humano se sentir um pombo com personalidade de um tigre de Bengala. E eu não reconhece-lo como tal. Eu serei considerado um pombo-tigredebengala-fóbico?
 

nominedomine

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Se o cara quer virar a sua p*roca do avesso e ficar introduzindo um pinto de borracha na ferida para mantela aberta enquanto enche o rabo de hormônio e com isso achar que virou mulher, esta dentro do seu direito eu imagino.

O que não pode ser feito é querer forçar as outras pessoas a compartilharem desse conceito delirante.

Isso aqui é o que não deveria acontecer:
 

scharlie

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"Vamos falar sobre Transfobia, não vamos deixar a sociedade tocar a vida e nos esquecer"

Acho que alguns não entenderam muito bem o que eu estou querendo dizer...

Existem opiniões comuns que são consideradas transfóbicas por alguns segmentos da esquerda, como o exemplo das mulheres trans em esportes.

Estamos falando de uma minoria, mas ela é barulhenta e pode fazer algum estrago. Imagine que uma empresa comece a receber várias mensagens como "estava interessado no seu produto, mas não vou comprá-lo porque a empresa está apoiando uma pessoa transfóbica e isso ofende os meus valores". Existe uma chance considerável de que a empresa tome alguma providência.
 

Dark Goomba

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Me deu uma vontade de criar um user nesse Resetera pra trollar. Que bando de gente mimizenta pqp.
 

spacepope

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Caro Scharlie, não leve o Resetera como parâmetro para o resto da sociedade, vi esse tópico lá chamando a Rhonda de transfóbica por achar que um homem trans levaria vantagem numa luta e até lá teve gente discordando.

Fora daquela bolha você não será demonizado por isso.

O problema são os cabeças dos militantes lgbt, não se pode sequer discutir certas pautas que você já é enquadrado pejorativamente então o melhor é não perder o seu tempo.


Me deu uma vontade de criar um user nesse Resetera pra trollar. Que bando de gente mimizenta pqp.

Nem perca tempo com isso, será banido em 5 min e ainda vai fortalecer a fantasia deles.
 

Gamer King

O Soberano
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Vivemos tempos de um politicamente correto horrível, uma turma lacradora quer impor seu molde para toda a sociedad e quem discorda é visto como um monstro retrógrado e preconceituoso.

Mas é uma minoria barulhenta e inflada pela mídia, o povo em geral pensa muito diferente do que os meios de comunicação tradicionais defendem.
 

GadoMuuuuu

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Para um povo que adora falar de igualdade, a extrema esquerda parece ter um tesão único em classificar as diferenças, reais e imaginárias, de tudo ao redor, se achar especial e criar regrinhas que só valem para um grupinho específico entre eles (não é nem entre eles como um todo).

Quando é que essa esquerda tapada irá entender que a esquerda rootz dos anos 20 com seu discurso mofado de proletariado e lixos do gênero, tinha (passado) um apelo ao cidadão comum muito maior que essa b*sta que ela virou?

Precisamos de uma nova esquerda, essa já não atende os requisitos para oposição democrática em nenhum país civilizado. Acho que vai demorar uns 20 anos para ela se reinventar e o “grande pendulo” sair da direita de volta pra ela.
 

FireFlower

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São algumas opiniões minhas sobre transgêneros:

Ah, você colocou uns pontos muito bons aí. Vou dar minha opinião sobre suas opiniões, se você não se importa :kmaroto

- sobre os esportes, criar uma categoria para transgêneros seria inútil. Não ia resolver o problema para homens e mulheres transexuais porque nenhum deles aceitaria ser classificado e jogado nesse grupo.

- claro que uma criança brincar de boneca ou usar vestido não é evidência de que ela é transgênero ou transexual! E nenhum psicólogo de verdade vai emitir um laudo para redesignação sem considerar as possibilidades, inclusive de que é apenas uma fase. Não é assim que funciona.

- sobre estudos de gênero não serem ensinados ou debatidos em escolas... quais estudos, exatamente? Em quais matérias? Para qual faixa etária? Não sei se dá pra tapar o sol com a peneira e fingir que essa questão simplesmente não existe, já que de um jeito ou de outro ela sempre acompanhou a humanidade. O que eu concordo é que não adianta fazer se for pra ensinar tudo errado.

- sobre pronomes... olha, existem grandes chances de você já ter conversado com uma pessoa trans e eu aposto que nem deve ter passado pela sua cabeça usar um pronome que não fosse o correto. E não sei a quem interessa essa coisa de pronome neutro. Quantas pessoas vão querer ser tratadas de um jeito tão impessoal, a não ser que seja um grupo muito particular de assexuados?

- sobre relacionamento nem há muito o que falar porque ninguém é obrigado a se relacionar com ninguém sob circunstância nenhuma. Ou pelo menos não deveria. Claro, respeitar o outro como ser humano com sentimentos é sempre bom.

Quanto ao que a Ronda falou, me parece que ela colocou uma questão que a preocupa de um maneira não necessariamente transfóbica, principalmente ao dizer que cada caso é um caso. Mas quando você entra nesses assuntos você está mexendo com sentimentos muito profundos de pessoas que já levam uma existência difícil, e aí é complicado você chegar em uma mulher trans e usar uma frase do tipo "você cresceu como homem e nunca vai poder reverter isso". Talvez nesse ponto aí ela poderia ter falado de uma maneira mais respeitosa e gentil, se é que dá pra esperar muita gentileza de alguém que vive pra socar a face alheia :klol

Agora, independente disso tudo... sim, muita gente de esquerda tem essa mania de querer falar em nome de tudo quanto é minoria que nem conhece direito usando um discurso agressivo e acaba mais atrapalhando do que ajudando. Certos assuntos precisam ser tratados com muita sutileza.
 

Biroliro

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O que vocês chamam de transexual, eu chamo de deficiente mental. Como querem que a sociedade aceite eles, se nem eles mesmos se aceitam? O que seria mais eficiente para acabar de uma vez por todas com essa m**** é todo mundo aceitar que transexualismo é um problema mental e que precisa ser tratado, só assim a sociedade vai pra frente.
 

scharlie

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- sobre estudos de gênero não serem ensinados ou debatidos em escolas... quais estudos, exatamente? Em quais matérias? Para qual faixa etária? Não sei se dá pra tapar o sol com a peneira e fingir que essa questão simplesmente não existe, já que de um jeito ou de outro ela sempre acompanhou a humanidade. O que eu concordo é que não adianta fazer se for pra ensinar tudo errado.

Eu não quero que uma escola force as crianças a acreditarem que "alguém que nasceu menino pode ser uma menina", forçar a utilização de determinados pronomes, e punir quem não concordar com isso (por exemplo, dando uma nota menor em um trabalho/prova sobre esse tema). Para mais detalhes, veja os vídeos abaixo:





- sobre pronomes... olha, existem grandes chances de você já ter conversado com uma pessoa trans e eu aposto que nem deve ter passado pela sua cabeça usar um pronome que não fosse o correto. E não sei a quem interessa essa coisa de pronome neutro. Quantas pessoas vão querer ser tratadas de um jeito tão impessoal, a não ser que seja um grupo muito particular de assexuados?

Veja este link sobre a Bill C-16 no Canadá:

https://www.cbc.ca/cbcdocspov/features/canadas-gender-identity-rights-bill-c-16-explained

If someone refused to use a preferred pronoun — and it was determined to constitute discrimination or harassment — could that potentially result in jail time?

It is possible, Brown says, through a process that would start with a complaint and progress to a proceeding before a human rights tribunal. If the tribunal rules that harassment or discrimination took place, there would typically be an order for monetary and non-monetary remedies. A non-monetary remedy may include sensitivity training, issuing an apology, or even a publication ban, he says.

If the person refused to comply with the tribunal's order, this would result in a contempt proceeding being sent to the Divisional or Federal Court, Brown says. The court could then potentially send a person to jail “until they purge the contempt,” he says.

Page 18 reads: “Gender-based harassment can involve: (5) Refusing to refer to a person by their self-identified name and proper personal pronoun.”

Which pronouns are expected to be used?
According to the OHRC's website: “Generally, when in doubt, ask a person how they wish to be addressed. Use ‘they’ if you don’t know which pronoun is preferred. Simply referring to the person by their chosen name is always a respectful approach.” The OHRC states that refusing to do so may be considered discriminatory, a clarification that was released after the debate started. (See the full statement).

Existem tabelas de pronomes sugeridos, como esta:

pronouns2.jpg


pgpusage.jpg


Eu acredito que utilizar pronomes femininos para mulheres trans, e pronomes masculinos para homens trans já deveria ser o suficiente, mas mesmo assim não caberia o governo forçar ninguém a fazer isso. Agora, correr o risco de ser punido criminalmente por não querer utilizar um pronome inventado ou "they singular" já seria ridículo.

- sobre relacionamento nem há muito o que falar porque ninguém é obrigado a se relacionar com ninguém sob circunstância nenhuma. Ou pelo menos não deveria. Claro, respeitar o outro como ser humano com sentimentos é sempre bom.

Existem militantes LGBT que defendem que quem não quer namorar ou ter um relacionamento sério com um transsexual está discriminando a comunidade trans, como esta aberração de YouTuber prega:

 

Goris

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Quanto ao que a Ronda falou, me parece que ela colocou uma questão que a preocupa de um maneira não necessariamente transfóbica, principalmente ao dizer que cada caso é um caso. Mas quando você entra nesses assuntos você está mexendo com sentimentos muito profundos de pessoas que já levam uma existência difícil, e aí é complicado você chegar em uma mulher trans e usar uma frase do tipo "você cresceu como homem e nunca vai poder reverter isso". Talvez nesse ponto aí ela poderia ter falado de uma maneira mais respeitosa e gentil, se é que dá pra esperar muita gentileza de alguém que vive pra socar a face alheia :klol

Agora, independente disso tudo... sim, muita gente de esquerda tem essa mania de querer falar em nome de tudo quanto é minoria que nem conhece direito usando um discurso agressivo e acaba mais atrapalhando do que ajudando. Certos assuntos precisam ser tratados com muita sutileza.
O grande problema, é o que você mesmo responde lá embaixo, que é quem reclama não "viver" a situaçao.

Vou dar um exemplo fora do caso. Ano passado lançaram o filme Ghost in The Shell nos cinemas, com uma atriz ocidental fazendo o papel que, originalmente, era de uma japonesa. A atriz é muito bonita e até tinha dado umas lacradas pra agradar essa turma antes (ou seja, ela alimentou o bicho). Mas antes de lançarem o filme, começaram a ameaçar de boicote o filme por causa do embranquecimento da atriz.

Pessoas que NÃO assistiriam o filme se ele fosse com uma japonesa ameaçaram não ir ver o filme por causa da atriz (olha o nível) já que era racismo. Aí, fizeram uma pesquisa no Japão (provavelmente via tuíter) e os japoneses não acharam racismo e acharam até legal a atriz (afinal, ela é bonita) mas os boicotadores continuaram boicotando e fazendo campanha pra mais gente boicotar.

Imagina, estão defendendo os japoneses de racismo, mesmo contra os desejos dos japoneses!

O filme ainda lacrou pra caramba (tipo, no anime, apesar da Major ser a principal, Bateau era um segundo principal que tinha muitas cenas próprias, inclusive salvando mais de uma vez a amiga, mas no filme, só ela brilha e as cenas que ele deveria aparecer salvando o dia sumiram com ela se salvando sozinha, sem precisar de um homem opressor salvar ela) e assim mesmo foi um fracasso.

Resumindo, tomaram as dores de um grupo para o defender. O próprio grupo era contra essa defesa. Ignoraram o grupo defendido e continuaram a defesa.

Pior. A atriz, talvez querendo ganhar pontos com essa turma lacradora ou talvez porque realmente gostou da história, ia fazer o papel de um trans famoso, levando o drama de viver a vida dela nas telas - no caso, era uma mulher que se sentia homem e se transformou em homem - e, advinha, os lacradores foram lá e, em nome dos trans, ameaçaram boicotar de novo o filme se ela fizesse o papel, queriam que um trans fizesse o papel principal. A atriz se retirou e...

Não vão mais fazer o filme. Porque o que acharam que levaria público ao cinema era a atriz. Colocar Joseilda Martins, a famosa trans carioca, não atrairia ninguém - nem mesmo os lacradores!

Olha o câncer.

Estão prejudicando pessoas em nome de grupos que não acham que estao sendo prejuidicados. Mais ainda, um filme com uma atriz famosa sobre como é a vida de um trans seria ótimo para mostrar às pessoas como é e como é dificil ser trans, traria mais bem "à causa" que qualquer enfiada de crucifixo no anus.

Mas, f**a-se o que o grupo X quer e f**a-se o que vai ajudar mais o grupo X, eu estou defendendo eles e eu sei o que eles sofrem, por isso sei mais que eles o que é melhor pra eles.

Qualquer semelhança aos bisavós dessa turma, que internava os bisavós deles em manicômios porque sabiam o que era melhor para eles, não é mera coincidência!


Percebeu a doença?
 
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FireFlower

Bam-bam-bam
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Eu não quero que uma escola force as crianças a acreditarem que "alguém que nasceu menino pode ser uma menina", forçar a utilização de determinados pronomes, e punir quem não concordar com isso (por exemplo, dando uma nota menor em um trabalho/prova sobre esse tema). Para mais detalhes, veja os vídeos abaixo:

Eu acredito que utilizar pronomes femininos para mulheres trans, e pronomes masculinos para homens trans já deveria ser o suficiente, mas mesmo assim não caberia o governo forçar ninguém a fazer isso. Agora, correr o risco de ser punido criminalmente por não querer utilizar um pronome inventado ou "they singular" já seria ridículo.

Existem militantes LGBT que defendem que quem não quer namorar ou ter um relacionamento sério com um transsexual está discriminando a comunidade trans, como esta aberração de YouTuber prega:

Bom, como eu disse, na vida real essa história de pronomes é bem menos complicada do que fazem parecer. As coisas acontecem de forma mais natural. O resto é sensacionalismo barato.

E muitas das reinvindicações da miltância LGBT só atendem aos anseios da própria militância, que está cheia de pessoinhas que adoram aparecer e manchar a imagem de quem só quer viver sua vida em paz.

É preocupante que a imagem que as pessoas têm de transexuais seja tão baseada nesses casos mais, digamos, espalhafatosos que aparecem na mídia.

O que vocês chamam de transexual, eu chamo de deficiente mental. Como querem que a sociedade aceite eles, se nem eles mesmos se aceitam? O que seria mais eficiente para acabar de uma vez por todas com essa m**** é todo mundo aceitar que transexualismo é um problema mental e que precisa ser tratado, só assim a sociedade vai pra frente.

E ainda que você pense assim, obviamente por falta de informação, essas pessoas vão continuar sendo o que elas são. Só vão, no máximo, ficar mais tristes ao ler comentários agressivos como esses. Essa é tal "não aceitação" de que você fala.
 
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O que vocês chamam de transexual, eu chamo de deficiente mental. Como querem que a sociedade aceite eles, se nem eles mesmos se aceitam? O que seria mais eficiente para acabar de uma vez por todas com essa m**** é todo mundo aceitar que transexualismo é um problema mental e que precisa ser tratado, só assim a sociedade vai pra frente.

punk rock até os ossos nascido com duas décadas de atraso
 

iporco

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- "Mulheres trans" de modo geral têm vantagem sobre "mulheres cis" em diversos esportes, e isso geralmente causa situações injustas. Minha sugestão seria fazer uma categoria específica para transgêneros, caso haja um número adequado de participantes.

nada de categoria nova, let them fight

- Se um menino gosta de brincar de boneca ou de usar vestido, é possível que isso seja apenas uma fase, e não uma evidência de que a criança é transgênero. Não acho que alguém deve tomar uma decisão como mudar de gênero, de identidade ou fazer alguma operação de mudança de sexo antes de completar 18 anos.

concordo, mas diminuiria a idade para 16 anos (q deveria ser a idade certa para os "de maiores")

- "Estudos de gênero" não devem ser ensinados ou debatidos em escolas. Estudar, em Biologia, temas como o funcionamento do corpo humano, formação de espermatozoides e de óvulos, e cromossomos já deveria ser suficiente.

ensinados n, mas debater esse tema pra mim é ok, o resto eu concordo

- Sobre pronomes. Para não causar desconforto, eu usaria pronomes femininos para me referir a uma pessoa trans em uma conversa particular, mas não acho que isso deve ser tratado como obrigação, e acho completamente desnecessário a proposta do governo de alguns países forçar a utilização de pronomes inventados ou neutros (usar They para se referir a uma pessoa trans, por exemplo).

concordo, indeed

- Não há problema nenhum em se negar a namorar ou a ter um relacionamento sério com pessoas trans.

exato, e nem com negras, gordas, msols, feministas etc.; cada um tem sua preferencia
 

Goris

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Bom, como eu disse, na vida real essa história de pronomes é bem menos complicada do que fazem parecer. As coisas acontecem de forma mais natural. O resto é sensacionalismo barato.
Pior, quando você faz força pra enfiar um termo de forma artificial, acaba gerando ojeriza que impede que o termo natural surja.

Usando outro exemplo (só escrevo Wall of Text e cito exemplos, gente velha é assim) as feministas que incentivam mulheres a fazerem declarações histéricas de abuso e defendem essas acusações mesmo sem provas ou com provas opostas, acabaram por gerar, lá fora, empresas que não contratamos mulheres com medo desses relatos falsos. Isso ajuda as mulheres que querem trabalhar?


E muitas das reinvindicações da miltância LGBT só atendem aos anseios da própria militância, que está cheia de pessoinhas que adoram aparecer e manchar a imagem de quem só quer viver sua vida em paz.
Ops, respondi lá em cima, mas esquece, é aqui que cai como uma luva o que eu escrevi lá.


E ainda que você pense assim, obviamente por falta de informação, essas pessoas vão continuar sendo o que elas são. Só vão, no máximo, ficar mais tristes ao ler comentários agressivos como esses. Essa é tal "não aceitação" de que você fala.
Nem todo mundo que é contra a lacração desses grupinhos pensa igual nosso colega.

Ou ao menos não nesses termos.

Não me entenda mal, concordo que transtorno de gênero é doenca, afinal é um distúrbio do cérebro que faz um homem não se enxergar como homem, mas não acho sem-vergonhice, não acho que tem que acabar com "essas pessoas" nem nada do tipo, sou a favor (e isso que gerou a briga que tenho com o Mário Soneca) de tratamento pra quem quer se aceitar como é.

Acho que a ideia de valorizar a pessoa a se assumir como se sente é meio errado, você vai fazer operações, se enfiar de hormônios e medicações pro resto da vida e corre o risco de assim mesmo continuar não se aceitando (na reportagem que gerou meu estresse lá com o Mário, tinha dados que trans, mesmo depois de operados, tinham 39 vezes mais chance de se matarem que nao-trans) porque, de novo, é um distúrbio mental.

Claro que se alguém assim mesmo quer fazer a operação, defendo esse direito, mas o que a militância faz é o oposto, so defende o direito de fazer operação e viver até o fim da vida com medicação, como um diabético, só que por escolha.

Dizer que quer dar à pessoa o direito de se tratar para reverter a não-aceitacao de gênero é igual a desejar que elas sejam torturados é piada. E só ajuda a piorar a vida deles.
 

tiagobronson

We've adopted Satan!
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Pronto, era só o que faltava, se eu tou numa balada e a trans pede pra comer meu cu eu tenho que abaixar a calça e aceitar calado senão vou ser chamado de "transfóbico"

Vá catar coquinho mermão, vá pentear macaco, como diriam os antigos.

Já falei diversas vezes aqui, sempre curtiram um monte e deram risada mas é sério, vai chegar o dia que se vc for acusado de homofobia, transfobia, vc vai ter que chupar um pau na frente do juizado LGBT pra provar sua inocencia.
 

scharlie

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Enquanto isso, em um espaço administrado por militantes LGBTs e esquerdistas radicais...

Isto é proibido e causa banimento:


Isto é permitido:


Eu realmente temo que fanáticos de extrema esquerda eventualmente tomem o poder no Brasil e em outros países. Eles têm uma visão bastante única dos conceitos de democracia e de tolerância.
 

FireFlower

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Não me entenda mal, concordo que transtorno de gênero é doenca, afinal é um distúrbio do cérebro que faz um homem não se enxergar como homem, mas não acho sem-vergonhice, não acho que tem que acabar com "essas pessoas" nem nada do tipo, sou a favor (e isso que gerou a briga que tenho com o Mário Soneca) de tratamento pra quem quer se aceitar como é.

Acho que a ideia de valorizar a pessoa a se assumir como se sente é meio errado, você vai fazer operações, se enfiar de hormônios e medicações pro resto da vida e corre o risco de assim mesmo continuar não se aceitando (na reportagem que gerou meu estresse lá com o Mário, tinha dados que trans, mesmo depois de operados, tinham 39 vezes mais chance de se matarem que nao-trans) porque, de novo, é um distúrbio mental.

Claro que se alguém assim mesmo quer fazer a operação, defendo esse direito, mas o que a militância faz é o oposto, so defende o direito de fazer operação e viver até o fim da vida com medicação, como um diabético, só que por escolha.

Dizer que quer dar à pessoa o direito de se tratar para reverter a não-aceitacao de gênero é igual a desejar que elas sejam torturados é piada. E só ajuda a piorar a vida deles.

O que eu posso te dizer é que no caso de transexuais (ênfase em transexuais, não estou falando de outros casos englobados ou não na categoria de transgêneros) a redesignação tende a salvar vidas, e não ao suicídio. E não me leve a mal, mas esse negócio de "continuar não se aceitando" ou "homem não se aceitar como homem" de que vocês tanto falam não faz muito sentido e demonstra uma falta de conhecimento do assunto. O que não me admira, já que, insisto, vocês acabam tendo como referência apenas casos bizarros explorados pela mídia - mesmo porque a última coisa que uma pessoa trans bem resolvida vai querer é ficar se classificando como tal e sair por aí dando a cara a tapa. A vida real é SEMPRE bem diferente.

Agora, você tem que compreender que estamos falando de gente que viveu ou ainda vive sob uma pressão incomum e que esbarra o tempo todo em discussões como essa, em que sua condição é diminuída ou ridicularizada. E infelizmente nem todo mundo é devidamente preparado para enfrentar esse tipo de rejeição. Se além disso você jogar uma dose de depressão no meio da história - e trans podem sofrer de depressão como qualquer outra pessoa - aí você pode ter uma combinação destrutiva. E poderíamos considerar outras variáveis, como dificuldades financeiras, falta de acesso a tratamentos, técnicas cirúrgicas inadequadas... mas a discussão iria longe.

Ah, e a pessoa que faz a operação e tratamento hormonal não se sente como um doente ou diabético que depende de medicação para o resto da vida. Mais uma vez, Isso não faz sentido, é a visão de alguém que está totalmente de fora.

E por fim, se o problema de determinado indivíduo for realmente de "não aceitação de gênero", como você diz, então não estamos falando de transexuais e até onde eu sei ele vai receber o tratamento adequado se assim desejar.
 

Goris

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O que eu posso te dizer é que no caso de transexuais (ênfase em transexuais, não estou falando de outros casos englobados ou não na categoria de transgêneros) a redesignação tende a salvar vidas, e não ao suicídio.
Mais tarde tento encontrar os dados, como estão em inglês e não lembro as palavras exatas, fica difícil de encontrar pelo celular.

Mas basicamente é isso (se me lembro bem), mesmo quem fã tratamento ainda tem problemas, nem todos se aceitam.

Ah, mas achei uma página falando que 90% ficam felizes depois da operação. Tbm achei essa mesma reportagem, quando tive "a briga" com o Mário de Bananas, fiz uma busca honesta na época (queria saber qual o dado certo) mas fiquei beeeem com os pés atrás com ela.

Por outro lado, a do exército dos EUA eu fiquei mais confiante, porque era uma explicação financeira - envolvendo grana, o que faz a matemática ser mais confiável - mas encontrando volto aqui.


E não me leve a mal, mas esse negócio de "continuar não se aceitando" ou "homem não se aceitar como homem" de que vocês tanto falam não faz muito sentido e demonstra uma falta de conhecimento do assunto.
Duas questões.

Se você nasceu com código genético XY e seu cérebro te faz achar que há algo errado e vc é XX e precisa ser operado e tomar medicação para ficar do gênero certo, é um transtorno. Não é uma opção. É um problema cerebral que traz muita angústia e sofrimento (como qualquer outro distúrbio mental, como depressão, bipolaridade e cia) cuja solução é difícil, qualquer que seja a escolha.

Segundo, pode explicar melhor então?

O tópico é pra gente entender. Se eu e outros usuários estamos entendendo errado, explique melhor pra gente.

Não estou sendo irônico.

O que não me admira, já que, insisto, vocês acabam tendo como referência apenas casos bizarros explorados pela mídia - mesmo porque a última coisa que uma pessoa trans bem resolvida vai querer é ficar se classificando como tal e sair por aí dando a cara a tapa. A vida real é SEMPRE bem diferente.
Tenho apenas uma experiência pessoal com uma pessoa trans. Que é, inclusive, uma pessoa muito boa e inteligente.

Mas percebo como ela tem problemas pessoais. Sabe aquela pessoa que diz "Isso não me afeta" mas fica repetindo o "Isso" de 10 em 10 coisas que fala, mas sempre "Eu superei"? Parece o clássico caso de algo que a pessoa não superou mas diz pra si mesmo e pros outros que superou, querendo convencer elas e a si mesmo.

Claro que posso estar enganado, mas é algo complicado.

Só não falo detalhes porque realmente é chato falar da vida dos outros. Mesmo que ele nunca venha aqui, não acho certo.


Agora, você tem que compreender que estamos falando de gente que viveu ou ainda vive sob uma pressão incomum e que esbarra o tempo todo em discussões como essa, em que sua condição é diminuída ou ridicularizada. E infelizmente nem todo mundo é devidamente preparado para enfrentar esse tipo de rejeição. Se além disso você jogar uma dose de depressão no meio da história - e trans podem sofrer de depressão como qualquer outra pessoa - aí você pode ter uma combinação destrutiva. E poderíamos considerar outras variáveis, como dificuldades financeiras, falta de acesso a tratamentos, técnicas cirúrgicas inadequadas... mas a discussão iria longe.

Ah, e a pessoa que faz a operação e tratamento hormonal não se sente como um doente ou diabético que depende de medicação para o resto da vida. Mais uma vez, Isso não faz sentido, é a visão de alguém que está totalmente de fora.
Entendo.
É a visão que tenho, justamente porque estou "de fora". Obrigado por explicar.

E por fim, se o problema de determinado indivíduo for realmente de "não aceitação de gênero", como você diz, então não estamos falando de transexuais e até onde eu sei ele vai receber o tratamento adequado se assim desejar.
Novamente em duas questões...

Primeiro, um trans é alguém que sente que não está no corpo certo, não é isso? Ou é tipo "Ah, não acho legal ser homem, vou virar mulher que me sinto mais atraído por vestidos, pinturas e etc", certo? Nesse caso é uma pessoa que não se aceita com o gênero que nasceu. Estou errado?

Segundo, transexuais não recebem o tratamento adequado. Vou procurar e depois volto com dados.
 
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MR ARCADE

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Incrível o nível de estupidez e Maria vão com as outras desse ResetEra. Nem sabia dessa da Ronda. Os caras não conseguem analisar nenhum contexto e rotulam todos como fobicos quando na verdade eles fazem pior com seus julgamentos 8 ou 80. É uma geração com lavagem cerebral fruto de professores Esquerdistas comunistas de iPhone. Gostaria de saber entre os moderadores do ResetEra qual é a proporção de negros, brancos, gays, trans, latinos, asiáticos pra desmascarar esses acerebrados
 

Sokomo Kudemasho

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Incrível o nível de estupidez e Maria vão com as outras desse ResetEra. Nem sabia dessa da Ronda. Os caras não conseguem analisar nenhum contexto e rotulam todos como fobicos quando na verdade eles fazem pior com seus julgamentos 8 ou 80. É uma geração com lavagem cerebral fruto de professores Esquerdistas comunistas de iPhone. Gostaria de saber entre os moderadores do ResetEra qual é a proporção de negros, brancos, gays, trans, latinos, asiáticos pra desmascarar esses acerebrados

Não são acerebrados. Fazem isso com muita consciência.
E se mostrar seus rabos presos/sujos/imundos, ainda negarão até o fim, qualquer desses apontamentos que alguém fizer.
E sabe como é: não existe agenda...
 

FireFlower

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Mais tarde tento encontrar os dados, como estão em inglês e não lembro as palavras exatas, fica difícil de encontrar pelo celular.

Mas basicamente é isso (se me lembro bem), mesmo quem fã tratamento ainda tem problemas, nem todos se aceitam.

Ah, mas achei uma página falando que 90% ficam felizes depois da operação. Tbm achei essa mesma reportagem, quando tive "a briga" com o Mário de Bananas, fiz uma busca honesta na época (queria saber qual o dado certo) mas fiquei beeeem com os pés atrás com ela.

Por outro lado, a do exército dos EUA eu fiquei mais confiante, porque era uma explicação financeira - envolvendo grana, o que faz a matemática ser mais confiável - mas encontrando volto aqui.

Bom, se estivermos falando de pessoas que tiveram acesso a um protocolo adequado de tratamento multidisciplinar, bons cirurgiões e o devido acompanhamento pós-cirúrgico, o nível de satisfação vai ser bem alto mesmo. Aliás, as pessoas falam muito de operação mas ela é só uma parte de todo o processo. Que precisa ser realizada na hora certa e somente quando for REALMENTE indicada para o caso.

Dificilmente você vai ouvir muitos relatos de transexuais satisfeitas porque essas pessoas tendem a ficar "invisíveis". Não têm nenhum interesse em ficar desenterrando o passado e lembrando dos tempos difíceis... às vezes até esquecem que um dia passaram por tudo isso. E, principalmente, querem levar suas vidas como homens ou mulheres e não ser classificadas como trans isso ou trans aquilo.

Duas questões.

Se você nasceu com código genético XY e seu cérebro te faz achar que há algo errado e vc é XX e precisa ser operado e tomar medicação para ficar do gênero certo, é um transtorno. Não é uma opção. É um problema cerebral que traz muita angústia e sofrimento (como qualquer outro distúrbio mental, como depressão, bipolaridade e cia) cuja solução é difícil, qualquer que seja a escolha.

Segundo, pode explicar melhor então?

O tópico é pra gente entender. Se eu e outros usuários estamos entendendo errado, explique melhor pra gente.

Não estou sendo irônico.

Não entendi muito bem suas questões. É verdade que não se trata de uma opção e o sofrimento é inevitável. Mas se tudo for feito corretamente, qualquer dificuldade que venha a existir depois nem se compara com a dor que existia antes da redesignação.

Tenho apenas uma experiência pessoal com uma pessoa trans. Que é, inclusive, uma pessoa muito boa e inteligente.

Mas percebo como ela tem problemas pessoais. Sabe aquela pessoa que diz "Isso não me afeta" mas fica repetindo o "Isso" de 10 em 10 coisas que fala, mas sempre "Eu superei"? Parece o clássico caso de algo que a pessoa não superou mas diz pra si mesmo e pros outros que superou, querendo convencer elas e a si mesmo.

Claro que posso estar enganado, mas é algo complicado.

Só não falo detalhes porque realmente é chato falar da vida dos outros. Mesmo que ele nunca venha aqui, não acho certo.

Ah, eu também não ia querer comentar do caso particular dessa pessoa que você conhece.

Eu não sei se isso ajuda, mas o que eu observo é que a sociedade costuma colocar uma carga muito pesada nas costas das trans: elas têm que estar SEMPRE felizes. Basta a pessoa entrar numa fase ruim, demonstrar alguma tristeza e já começam os sussuros pelos cantos: "você viu como fulana está acabada? Aposto que está arrependida!".

Para uma trans, viver entre pessoas que sabem da condição dela é muito complicado. Dependendo da comunidade se torna impossível e elas se veem forçadas a recomeçar a vida longe de tudo que conheciam.

Além disso, são pessoas que tiveram um desenvolvimento difícil e não é tão incomum que tenham problemas de depressão, ansiedade, baixa autoestima... e como qualquer outro ser humano, ainda podem sofrer com isso.

E quem sabe? Ela pode mesmo ter algum problema mal resolvido. Ou pode ficar repetindo mil vezes a mesma coisa porque ficou meio "viciada" em buscar feedback positivo das pessoas ao redor. Alguma coisa ainda deve estar faltando pra ela, ou, na minha opinião, ela não ficaria lembrando todo mundo o tempo todo que ela é trans.

Entendo.
É a visão que tenho, justamente porque estou "de fora". Obrigado por explicar.

Novamente em duas questões...

Primeiro, um trans é alguém que sente que não está no corpo certo, não é isso? Ou é tipo "Ah, não acho legal ser homem, vou virar mulher que me sinto mais atraído por vestidos, pinturas e etc", certo? Nesse caso é uma pessoa que não se aceita com o gênero que nasceu. Estou errado?

Segundo, transexuais não recebem o tratamento adequado. Vou procurar e depois volto com dados.

Só corrigindo um pouco, muitas transexuais não recebem o tratamento adequado. E mesmo o que hoje é considerado um tratamento adequado ainda poderia melhorar muito mas não há interesse.

E não, ninguém é transexual porque não acha legal ser homem ou mulher e quer mudar. É como se o cérebro, sabe-se lá por quê, pertencesse a um gênero que não condiz com os caracteres sexuais do corpo. Por isso eu digo que é bobagem falar coisas como "você é homem e nunca vai poder mudar isso". Porque você não vai mudar quem aquela pessoa é e só vai aumentar o sofrimento dela.
 
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- Se um menino gosta de brincar de boneca ou de usar vestido, é possível que isso seja apenas uma fase, e não uma evidência de que a criança é transgênero. Não acho que alguém deve tomar uma decisão como mudar de gênero, de identidade ou fazer alguma operação de mudança de sexo antes de completar 18 anos.

Não é apenas possível, é exatamnte o que a maioria dos estudos aponta:

In a recent article, James Cantor disagreed. He thought the methodologies were OK but thought it didn’t matter. He said, “Even if the criticisms were valid, the studies’ conclusions would remain the same.” There have been 12 studies in all that followed up transgender kids to see how they felt in adulthood, and all 12 came to the same conclusion: “the majority of kids cease to feel transgender when they get older.” The studies and the numbers they reported are listed here.
 
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