Prezados,
Tenho um acervo razoável de fitas, a maioria comprada na primeira metade da década de 2000, quando as locadoras decidiram "queimar" seus acervos de VHS para substituí-los por DVDs.
O problema dos aparelhos é a manutenção, já que muitos componentes de reposição não são mais produzidos. Meu conselho é procurar por VCRs fabricados no começo dos anos 2000, pois, como já estavam ficando obsoletos, são equipamentos que viram pouco uso. As chances de defeito são menores.
Há pouco tempo, arrematei num leilão um LG FC 431 B. É um aparelho bem simples (sequer tem o contador de tempo da fita e não tem o modo LP), mas atende às minhas necessidades. Foi um bom negócio, já que o arrematei pelo lance inicial de R$ 40,00.
Para conversão dos VHS para outros formatos, não uso placa de captura. A maioria das TVs modernas possui uma porta USB, onde pode ser conectado um pen drive (só para leitura) ou HD externo, que permite gravação também. Tem sido o jeito mais prático e eficiente que encontrei.
Não conecto o VCR à TV pelas entradas/saídas AV, mas pela entrada normal de antena e selecionando o canal 3 analógico. Assim, deixo as demais conexões livres.
Basta reproduzir a fita normalmente e fazer a gravação no HD externo (equipamento mais versátil do que a placa de captura). Como o sinal de entrada é pela antena, a TV vai "entender" que está gravando a programação normal da TV aberta.
Outra vantagem é que as imagens obtidas são no formato da tela (16:9), poupando daquela experiência irritante de ter um quadro 4:3 na tela, com aquelas faixas pretas nas laterais. Muitas conversões apresentam esse inconveniente.
Apesar de custar caro, é recomendável adquirir, também, aquela fita de limpeza do cabeçote. Muitas vezes, custa mais caro do que um VCR usado, mas é uma ferramenta de manutenção essencial.