O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


[Video] A tragedia dos inteiros [economia e afins]

Beren_

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.473
Reações
29.117
Pontos
1.053
Estado não é empresa.
Um pouco de como planejadores centrais tentam o impossível e por isso com frequência temos erros enormes mesmo com as melhores intenções.

 

VinceVega

Condenado a ser livre!
VIP
Mensagens
5.224
Reações
9.422
Pontos
1.229
Reduzir o ser humano a um número dá nisso.

Infelizmente, vivemos em um mundo matemático.
 

VinceVega

Condenado a ser livre!
VIP
Mensagens
5.224
Reações
9.422
Pontos
1.229
Não entendi bem como voce chegou a essa conclusão a partir do video. ^^

kkkkk viagem minha mesmo :viraolho

No vídeo é dito que o chicote sempre estrala no lombo do mais fraco e considerando que, como indivíduos, somos representados pelo número inteiro 1, então a tragédia faz parte de nossa vida. :kjoinha
 

Beren_

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.473
Reações
29.117
Pontos
1.053
kkkkk viagem minha mesmo :viraolho

No vídeo é dito que o chicote sempre estrala no lombo do mais fraco e considerando que, como indivíduos, somos representados pelo número inteiro 1, então a tragédia faz parte de nossa vida. :kjoinha

Sim.
Esse video ajuda a mostrar, fora da economia mas em forma de matemática simples, como uma empresa gerencia recursos em uma linha de produção(previsões, contas de gastos, material que vai precisar, tempo que gasta-se em uma linha de produção).
Por incrível que pareça, muita gente não tem a menor ideia de como funciona uma linha de produção. Não entendem que empresas precisam lidar com coisas básicas como escassez de tempo por exemplo, seja escassez para usar uma maquina que voce não tem infinitas delas ou do trabalho de um funcionário. Por isso investe-se muito em tecnologias, formas de tornar a coisa mais eficiente (menos tempo gasto para mais produção). E quanto maior a empresa, mais complexo é determinar estes calculos.
Por outro lado, empresas grandes sofrem menos com distorções do mercado, enquanto as pequenas pagam o pato por estas constantemente. O que pode culminar em coisas como quebradeira de empresas e alto desemprego que temos atualmente no Brasil. Já que por aqui por exemplo, algo em torno de 80% dos empregos são em pequenas e médias empresas. O lado mais fraco de todos, quem trabalha e os pequenos que empregam. São os que tomam as chicotadas. ^^
 

Illidan

Mil pontos, LOL!
Mensagens
9.869
Reações
20.751
Pontos
1.059
O vídeo é interessante, mas a vida não é assim também.
Como ele falou "o empregado trabalha se quiser, e o empregador contrata se quiser", +-. Bom, para os dois casos não é bem realidade.
Ex:
Em uma economia super aquecida (EUA), o empregador começa a contratar por obrigação de demanda, os salários explodem e vem inflação.
Em uma economia em recessão (BR), o empregador aceita o emprega subvalorizado por obrigação, o desemprego explode, salários caem, e vem recessão.

Só um exemplo, mas mostra que SÓ tratar em números também não funciona.

Outro exemplo esdrúxulo, mas a verdade:
Empresas de telefonia do BR. Sabemos que é cartel, e sabemos que temos um serviço de m****, com a cooperação do estado. Algo que, se o estado fizesse seu papel de fiscalizador, não aconteceria.

Querendo ou não precisamos do estado, só que ele tem que funcionar direito.
 


Beren_

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.473
Reações
29.117
Pontos
1.053
O vídeo é interessante, mas a vida não é assim também.
Como ele falou "o empregado trabalha se quiser, e o empregador contrata se quiser", +-. Bom, para os dois casos não é bem realidade.
Ex:
Em uma economia super aquecida (EUA), o empregador começa a contratar por obrigação de demanda, os salários explodem e vem inflação.
Em uma economia em recessão (BR), o empregador aceita o emprega subvalorizado por obrigação, o desemprego explode, salários caem, e vem recessão.

Só um exemplo, mas mostra que SÓ tratar em números também não funciona.

Outro exemplo esdrúxulo, mas a verdade:
Empresas de telefonia do BR. Sabemos que é cartel, e sabemos que temos um serviço de m****, com a cooperação do estado. Algo que, se o estado fizesse seu papel de fiscalizador, não aconteceria.

Querendo ou não precisamos do estado, só que ele tem que funcionar direito.

A vida é assim. De outra forma você nega a capacidade de escolha.
Ninguem é obrigado a aceitar um emprego. Inclusive na falta de empregos muitos se reinventaram, com pequenos negócios e serviços. Outros tantos já estão no exterior. As pessoas procuram opção. Ou seja, não é que não existe opção, é que elas queriam o que achavam mais facil. Mais comodo.
O que não é assim é a interferência do estado distorcendo a realidade de forma as pessoas que vivem hoje e não tentam conhecer mais nada, só conhecerem a versão distorcida desta, e portando acharem que "se é assim, só pode ser assim".
Voce está derivando um "dever ser" de um "ser" o que cai na guilhotina de Hume. Éuma falacia non sequitur.

Se eu for seguir seu raciocínio. Eu posso falar que:
"Olha, esse escravo nasceu numa sociedade onde pessoas são escravizadas, então, por SER uma sociedade escravagista, ele DEVE aceitar ser escravo."
"Olha, essa mulher nasceu numa sociedade onde homens estupram mulheres, então por SER uma sociedade assim, ela DEVE aceitar ser estrupada."

Por algum motivo, eu tenho minhas teses, quando se fala "estado" algumas pessoas esquecem toda lógica e razão e apenas aceitam.


Porque o Brasil tem uma economia "em recessão"?

Ah, porque o estado basicamente quebrou as empresas que produziam e empregavam. Mas, ah, é "necessário".

Voce confunde estado com governança. Ninguem precisa de um serviço que ela é OBRIGADA a ter. Se ela precisa ser obrigada a ter o serviços, é porque ela não precisa dele.
Se voce conseguir me convencer que é correto obrigar alguem a pagar por alguma coisa ou produto, e que isso implica em necessidade, ai voce terá razão.
 
Ultima Edição:

Illidan

Mil pontos, LOL!
Mensagens
9.869
Reações
20.751
Pontos
1.059
A vida é assim. De outra forma você nega a capacidade de escolha.
Ninguem é obrigado a aceitar um emprego. Inclusive na falta de empregos muitos se reinventaram, com pequenos negócios e serviços. Outros tantos já estão no exterior. As pessoas procuram opção. Ou seja, não é que não existe opção, é que elas queriam o que achavam mais facil. Mais comodo.
O que não é assim é a interferência do estado distorcendo a realidade de forma as pessoas que vivem hoje e não tentam conhecer mais nada, só conhecerem a versão distorcida desta, e portando acharem que "se é assim, só pode ser assim".
Voce está derivando um "dever ser" de um "ser" o que cai na guilhotina de Hume. Éuma falacia non sequitur.

Se eu for seguir seu raciocínio. Eu posso falar que:
"Olha, esse escravo nasceu numa sociedade onde pessoas são escravizadas, então, por SER uma sociedade escravagista, ele DEVE aceitar ser escravo."
"Olha, essa mulher nasceu numa sociedade onde homens estupram mulheres, então por SER uma sociedade assim, ela DEVE aceitar ser estrupada."

Por algum motivo, eu tenho minhas teses, quando se fala "estado" algumas pessoas esquecem toda lógica e razão e apenas aceitam.


Porque o Brasil tem uma economia "em recessão"?

Ah, porque o estado basicamente quebrou as empresas que produziam e empregavam. Mas, ah, é "necessário".

Voce confunde estado com governança. Ninguem precisa de um serviço que ela é OBRIGADA a ter. Se ela precisa ser obrigada a ter o serviços, é porque ela não precisa dele.
Se voce conseguir me convencer que é correto obrigar alguem a pagar por alguma coisa ou produto, e que isso implica em necessidade, ai voce terá razão.
Você deu uma viajada legal no que eu falei.
Colocou conceitos de moralidade e religião sobre algo de simples de risco x retorno.

A pessoa não é obrigada a aceitar um emprego, até ela ter um risco maior que o retorno que ela teria caso, por exemplo, quisesse empreender por conta própria.
Se ela tem um família a alimentar, o risco dela falhar com sua obrigações é muito maior do que o retorno em um empreendimento próprio. A escolha de empreender algo, fica tão distante que a vira uma obrigação ela aceitar o emprego.
Para a empresa é a mesma coisa. Pagar um salário maior para um funcionário, porque este pode se dar o luxo de escolher empregos em um economia aquecida, nada mais é de um escolha de risco x retorno, que pode virar uma obrigação. Vai deixar um funcionário sair, mas corre o risco de esse funcionário ser o único com conhecimento que mantém sua empresa viva naquele momento. Ou então do funcionário ser vital para que a outra empresa tome conta do segmento.

Isso só são exemplos. Que alias não tem nada a ver com o vídeo, assim como o que falou não tem a ver com o vídeo.

O vídeo trata de como os custos são afetados pelas decisões ruins do estado, que vira obrigações para empresas, tudo em número simples. O que falei é que os empregadores, empregados e estado não tratam tudo em números, mas em variáveis muito mais complexas.
 

Darth Mario

Mil pontos, LOL!
Mensagens
2.965
Reações
6.975
Pontos
1.004
Cara que vídeo fantástico. Eu mesmo quando trabalhei empresa da minha familia por 6 anos vivia vendo isso. Quando alguém entrava de férias eu tinha a opção ou de dar férias em um mês de baixo movimento para não ser afetado, ou contratar mais um funcionário para substituir o que está de férias em um mês mais movimentado. Obviamente que a segunda opção tinha mais riscos, primeiro por aumentar a folha de pagamento, e segundo que seria um funcionário novato que teria que treinar. Então eu optava por dar férias em um mês fraco, mas aí entra outro fator, às vezes o mês não era tão fraco quanto eu esperava, por exemplo um mês de julho é fraco por eu morar numa cidade que todo mundo resolve viajar para outras cidades então a cidade fica fraca de movimento. Mas era uma recessão, e muita gente não viajou, então tive um mês fortíssimo (só perdendo para dezembro). Mas perdi mais venda pois estava com um atendimento piorado e muitos clientes reclamavam.


Aí dão a solução de "contrata mais um o ano todo pra compensar". Lindo. Mas aí eu fico com um funcionário extra o ano todo, e o cálculo que fazia não justificava, e eu tinha que levar em consideração variáveis que ninguém é capaz de prever (funcionário entrando de licença maternidade e etc).


Eu já calculei inúmeras vezes isso e seriamente pensei em desistir. Fechar a loja e tudo. E é algo que volta e meia volta aos meus planos. Nisso mais de 20 funcionários vão perder emprego.
 

Beren_

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.473
Reações
29.117
Pontos
1.053
Você deu uma viajada legal no que eu falei.
Colocou conceitos de moralidade e religião sobre algo de simples de risco x retorno.

Não. Eu usei o termo que voce usou. Voce falou de "não ter escolha". Eu mostrei que sim, existe escolha, e que não, seu argumento não é logico pois ele pressupões que se algo está errado, mas É ASSIM, voce não deve tentar mudar.

A pessoa não é obrigada a aceitar um emprego, até ela ter um risco maior que o retorno que ela teria caso, por exemplo, quisesse empreender por conta própria.

Não mano..
A pessoa não é OBRIGADA a aceitar o emprego e pronto. Se ela vai aceitar pois é a opção que melhor se apresenta no momento, aí voce já esta fazendo um juízo de VALOR, que exatamente o que a guilhotina de Hume fala.
Não se deve confundir certezas éticas (o que DEVE ser) com o que é (empirismo). E isso é axiomático.
Ou seja, voce não está falando da "realidade" e sim de PREFERENCIA. Algumas vão procurar empregos ruins, umas vão procurar empregos melhores e esperar, outras vão empreender, outras vão preferir receber ajuda e bolsa família. Mas voce não pode definir uma NORMA baseado nisso. Que é o que voce tentou fazer.

A pessoa PREFERE um emprego ruim a nenhum emprego. Ok. Ai até podemos chegar a um ponto comum. Pois as pessoas precisam trabalhar.


Se ela tem um família a alimentar, o risco dela falhar com sua obrigações é muito maior do que o retorno em um empreendimento próprio. A escolha de empreender algo, fica tão distante que a vira uma obrigação ela aceitar o emprego.

Não vira OBRIGAÇÃO. Ele tem a responsabilidade, de fazer tudo ao seu alcance, para trabalhar e sustentar a familia. Mas alguns vão fazer isso de outra forma que não o emprego ruim. O problema, é que voce tenta criar uma regra, uma normal geral, aplicado a todos, sendo que não, não se aplica a todos. Só o fato de voce reconhecer isso já nega sua premissa. Inclusive voce pode ter gente que simplesmente NÃO LIGA. Existe.
Se é mais dificil ou mais fácil, mais arriscado ou menos, isso vai depender de cada pessoa.
Alguns exemplos particulares que tenho de pessoas desempegadas que empreenderam (exemplo particular é uma m****, só estou usando para ilustrar):
Vendedor de salada de frutas que roda de bicicleta. A esposa dele faz as saladas em copos plasticos e vende por R$5.00 cada.
Vendedor de ovos - Roda com Kombi velha vendendo ovos pelas ruas.
Sacolão volante.
Vendedor de salgados.
Vendedor de doces.

E assim, esses são alguns exemplos de empreendimentos simples que as pessoas tiram renda no desemprego.

Para a empresa é a mesma coisa. Pagar um salário maior para um funcionário, porque este pode se dar o luxo de escolher empregos em um economia aquecida, nada mais é de um escolha de risco x retorno, que pode virar uma obrigação. Vai deixar um funcionário sair, mas corre o risco de esse funcionário ser o único com conhecimento que mantém sua empresa viva naquele momento. Ou então do funcionário ser vital para que a outra empresa tome conta do segmento.

Aqui voce já MUDOU seu argumento. O que antes era certeza.Uma regra, voce já mudou para PODE. Resolve qual argumento quer usar pois VAI e PODE são argumentos diferentes. Nem vou responder enquanto não decidir qual é seu argumento afinal.

Só um detalhe. Voce não pode avaliar INTENÇÃO das pessoas, apenas ações. Pelas ações voce pode tentar deduzir as intenções.
Então supor se alguem tem intenção ou não de correr risco antes da ação, bem, precisaria ser telepata.



Isso só são exemplos. Que alias não tem nada a ver com o vídeo, assim como o que falou não tem a ver com o vídeo.

O vídeo trata de como os custos são afetados pelas decisões ruins do estado, que vira obrigações para empresas, tudo em número simples. O que falei é que os empregadores, empregados e estado não tratam tudo em números, mas em variáveis muito mais complexas.

As pessoas fazem essas "contas" em nivel mais simples. Quem não calcula quantos sabonetes usa na semana em casa, de forma a saber quantos precisa mais ou menos, comprar, e faz uma margem de erro de poder usar 1 a mais para não faltar ou 1 a menos se quiser economizar? E pasta de dentes? E arroz, feijão, etc? Eu sei que faço e calculo custos disso. Não com tudo, mas tenho uma noção sempre.
Lógico, empresas são um pouco diferentes, e quanto maior mais complexo.

Ainda tem outras partes do seu post que faltou comentar:

Em uma economia super aquecida (EUA), o empregador começa a contratar por obrigação de demanda, os salários explodem e vem inflação.
Em uma economia em recessão (BR), o empregador aceita o emprega subvalorizado por obrigação, o desemprego explode, salários caem, e vem recessão.

Inflação é causada pelo estado. É expansão de base monetária. Salários per si não causam inflação.[/quote]

Pergunta lá pro Paulo Guedes o que é inflação e quais as causas. Porque voce acha que ele tem no plano econômico enxugar o estado?
Para reduzir dividas e não aumentar base monetária (imprimir dinheiro).


Empresas de telefonia do BR. Sabemos que é cartel, e sabemos que temos um serviço de m****, com a cooperação do estado. Algo que, se o estado fizesse seu papel de fiscalizador, não aconteceria.

Carteis só podem existir se existe uma 'força" que impede de outras empresas disputem o mercado. Sabe quando o estado vai de verdade fiscalizar com objetivo de beneficiar o consumidor? NUNCA. Pois não é interesse deles. Eles preferem que banquem campanhas, subornos e etc.
É só pensar, voce concluiu lá em cima que pessoas procuram o melhor, como empregos melhores se possível, é possível para os funcionários, fiscais, presidentes etc, manter controle sobre essas empresas de forma a lucrar com isso? Se sim, porque fazer diferente? Voce precisaria de uma agencia que fiscalizasse a anatel, e de uma nova para fiscalizar a que fiscaliza pois essa tambem podia se corromper. E ai entramos numa progressão infinita de agencias reguladoras.

E ão fica bravo comigo não mano. Estamos só conversando. ^^
 
Topo Fundo