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Videogame 2.0: faça seu próprio jogo

4 Ton Mantis

Mil pontos, LOL!
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http://br.tecnologia.yahoo.com/article/23042008/25/tecnologia-noticias-videogame-2-0-fa-proprio-jogo.html



São Paulo, 23 (AE) - O conceito clássico de videogame, em que o jogo vem dentro de uma caixinha, contido em algum tipo de suporte físico (um cartucho CD ou DVD) está rapidamente se tornando obsoleto. Mesmo o velho estereótipo de que bons games só vêm de grandes empresas está com os dias contados.
Cada vez mais a distribuição digital de jogos se fortalece, ganhando a atenção de jogadores. E o combustível para essa revolução digital são games caseiros, feitos na garagem ou no quarto por pessoas comuns, como você. O próprio estereótipo do programador, o nerd clássico que fica recluso atrás do PC em uma sala apertada e escura, está caindo por terra. Os novos gênios dos games têm vida social, amigos e estão longe de serem bitolados.

GAME DE GARAGEM - Nunca foi tão simples fazer um game. Com uma boa idéia, uma boa dose de esforço e algumas ferramentas, qualquer pessoa pode fazer um joguinho. Basta vontade. Quem conhece um pouco de programação pode até fazer jogos elaborados, como jogos de luta com centenas de combinações de golpes ou até gráficos tridimensionais.
Antes, os games independentes ficavam restritos ao reino dos PCs, estocados em sites obscuros e sem muita projeção. Mas a situação mudou consideravelmente nos últimos anos, com os consoles de última geração. Com canais exclusivos para jogos mais simples, as grandes empresas de games - Microsoft, Sony e Nintendo - viram uma excelente oportunidade de fidelizar os jogadores e ao mesmo tempo ganhar dinheiro.
Um game disponibilizado pela rede online dos consoles custa muito menos que um game vendido na loja, especialmente se for feito por um programador independente. Um jogo casual é vendido por preços menores que R$ 20 e a metade desse valor fica com a empresa fabricante do videogame. Parece pouco, mas já tem gente fazendo dinheiro com essa onda e galgando espaço profissional por conta disso.
Essa é a esperança da equipe responsável por TriLinea, um jogo brasileiro feito por uma equipe de jovens gamers. O game é tão caprichado que chamou a atenção da Microsoft, que o mostrou como exemplo de game de garagem bem feito. A nova fase dos jogos, agora, é a dos videogames 2.0. Aperte Start.

DA LENDA PARA A REALIDADE - Até pouco tempo atrás, jogo independente era praticamente lenda. A era de ouro dos indies foi antes mesmo da popularização da internet - em 1991 -, quando jogos shareware (que ofereciam funcionalidade limitada ou apenas algumas fases) reinavam nos BBS e eram vendidos em coletâneas, normalmente em revistas que acompanhavam CD-ROMs. Foi nesse sistema que entraram grandes empresas como a iD Software (com DOOM e Quake), 3D Realms (com Duke Nukem 3D) e Epic (de Unreal Tournament).
Games em caixinhas foram dominando o mercado, corporações gigantes se apoderaram do negócio e os independentes foram pouco a pouco perdendo força. Apenas depois dos primeiros Mods (veja ao lado) o jogo começou a virar para o lado dos independentes.
Mesmo com as modificações, levou quase uma década para os jogos indies ganharem impacto novamente. Games em flash, criados para serem jogados em navegadores web, foram a única saída para jovens programadores. O site Newgrounds (www.newgrounds.com) se tornou o grande ponto de encontro da comunidade independente. Foi lá que surgiu Alien Hominid, um insano tributo aos grandes jogos de tiro do passado. Seus desenvolvedores, um grupo de jovens denominados The Behemoth, até chegaram a lançar o jogo para consoles, mas as vendas foram desanimadoras, mesmo o jogo recebendo excelentes críticas da imprensa. O custo de produção e distribuição de um game para console é alto demais.
Foi apenas com o lançamento da última geração de consoles de videogame, com o Xbox 360 no final de 2005, que as coisas ficaram interessantes para os independentes. Com o lançamento do Xbox Live Arcade, uma loja online que oferecia jogos casuais, sem caixinha, por preços baixos, a realidade rapidamente mudou e uma nova era foi vista no mercado.
Geometry Wars: Retro Evolved, um minigame feito nas horas vagas por funcionários da Bizzarre Creations, um famoso estúdio de desenvolvimento de games, rapidamente se tornou o jogo mais rentável da loja online. Com gráficos simples e jogabilidade frenética, Geometry Wars provou que jogos simples e caprichados vendem bem e podem dar muito lucro.
Por conta disso, vários novatos se aventuraram com excelentes resultados na distribuição online. Alien Hominid foi um sucesso de vendas no Live Arcade, e outro game do The Behemoth, Castle Crashers, é ansiosamente esperado pelos jogadores.
O preço em conta dos jogos vendidos digitalmente também é, em grande parte, um dos fatores que atraem tanto jogadores quanto desenvolvedores. Um game de primeira linha não sai por mais que uns R$ 20. Dessa soma, em alguns casos 2/3 do dinheiro ficam com o fabricante do console. A parte que o desenvolvedor fatura é, surpreendentemente, mais do que conseguiria com uma distribuidora. Como os custos envolvidos são muito altos, em geral o desenvolvedor fica com 15% do custo final do jogo. Hoje, o PlayStation 3 já apresenta um competente canal de distribuição digital de games. O Nintendo Wii está para lançar sua loja online. No PC, o serviço de distribuição online Steam movimenta quase o mesmo que suas lojas físicas - que perdem mais consumidores a cada dia. Grandes empresas, como Capcom, Konami e Square Enix estão lançando games nesse formato. Desse jeito, os games em caixinha estão com os dias contados.
 

sparcx86_GHOST

Ei mãe, 500 pontos!
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"Nunca foi tão simples fazer um game. Com uma boa idéia, uma boa dose de esforço e algumas ferramentas, qualquer pessoa pode fazer um joguinho. Basta vontade. Quem conhece um pouco de programação pode até fazer jogos elaborados, como jogos de luta com centenas de combinações de golpes ou até gráficos tridimensionais."

Em parte isto é verdade. Em parte porque poucas pessoas tem tempo para isso, eu até conheço as ferramentas e plataformas, mas tenho que ganhar a vida no trampo! E fim de semana eu quero é descansar.
Fazer games é possível, mas fazer um game mesmo para celular, que seja legal, sem bugs e bem distribuido leva tempo e é complicado a beça. Acho que eles simplificaram demais o trabalho que é necessário!


"Geometry Wars: Retro Evolved, um minigame feito nas horas vagas por funcionários da Bizzarre Creations, um famoso estúdio de desenvolvimento de games, rapidamente se tornou o jogo mais rentável da loja online. Com gráficos simples e jogabilidade frenética, Geometry Wars provou que jogos simples e caprichados vendem bem e podem dar muito lucro."
Certamente os caras aproveitaram muito do que faziam no trampo como engines, sprites etc para fazer o jogo. Logo ficou bem mais fácil.
 

guerrard

Bam-bam-bam
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Vi meu amigo criando um jogo no Torque. Ele faz design de games.
Ele me mostrou como é facil, não precisa de conhecimentos avançados em programação nem nada. um pouco de paciência pra dominar a ferramenta e boas idéias fazem um jogo legal em pouco tempo.
 

MagusX

Supra-sumo
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guerrard;3029633 disse:
Vi meu amigo criando um jogo no Torque. Ele faz design de games.
Ele me mostrou como é facil, não precisa de conhecimentos avançados em programação nem nada. um pouco de paciência pra dominar a ferramenta e boas idéias fazem um jogo legal em pouco tempo.

Mas em que nível gráficos?

Ondem se consegue um curso desses ???
 

guerrard

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MagusX;3029654 disse:
Mas em que nível gráficos?

Ondem se consegue um curso desses ???

Graficos um pouco abaixo de Half Life 2.. modelagem é tão boa quanto, mas nao tem shaders nem sombras mais sofisticadas. Pra por essas coisas tem que programar e otimizar o bagulho, e meu amigo é mais comprometido com level design e planejamento de regras e tal..


Ele faz na Anhembi Morumbi.
 


battousaihimura

Ser evoluído
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guerrard;3029633 disse:
Vi meu amigo criando um jogo no Torque. Ele faz design de games.
Ele me mostrou como é facil, não precisa de conhecimentos avançados em programação nem nada. um pouco de paciência pra dominar a ferramenta e boas idéias fazem um jogo legal em pouco tempo.

O que esse teu amigo acha da Torque? Um amigo meu que trabalhou com ela em um projeto da UNEB me disse que é bem fuleirinha, e que muita gente acha isso também...
E eu não vi ele fazendo o jogo, mas vi um beta e achei que ficou até bom visualmente. Mas como não joguei, nem comento o resto. =P

E concordo com o sparcx que deram uma visão bem simplista do assunto.
 
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