Malaquias Duro
Ei mãe, 500 pontos!
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Quem nunca preferiu levar uma facada no fígado ao invés de conversar com alguém desagradável? Existem pessoas, e nós podemos ser uma delas, que têm o dom natural de incomodar outras pessoas. Entretanto, ser uma pessoa detestável não depende de uma única característica, existindo, para desânimo da sociedade, diversas maneiras de ser inconveniente.
Ontem tive o privilégio de estar ao lado de um expoente desse grupo de pela-sacos em pleno sábado. Uma noite perdida. O cara só falava de um assunto: trabalho, no meio de um bar que propunha uma noite de rock e muita cerveja. O assunto já não era interessante, mais tomou doses homeopáticas de horror através de silêncios prolongados, maledicência sobre pessoas que não conheço e cutucões ininterruptos. Um murro naquele nariz grande me veio em forma de devaneio durante um relato de como o trabalho dele era ruim, mas eu poderia estragar a festa dos demais.
Caracterizo aqui alguns pontos que o tornam (o que podem nos tornar) potenciais vítimas de suicídio social:
- O chato insistente: Só fala de um assunto e gruda em uma pessoa. Ele não parava de falar, falar muito, como ele era bom e o trabalho dele ruim. Curiosamente sentia orgulho de expressar a insatisfação. QUAL SENTIMENTO GERA: Eu não sabia se concordava ou discordava. E essa dúvida pernointou porque só se falava disso.
- O chato egocêntrico: O assunto é ele. Ele não quer saber da sua vida e, quando quer, é para engatar algo sobre a vida dele. Esse comportamento em criança é aceitável, mas em adulto é muito ruim.
- O chato inconveniente: Você vai ao banheiro para fugir da pessoa, volta para outro local na mesa... E o chato 10 minutos depois aparece ao seu lado. Ele quer falar com você, ele quer sua atenção... O problema é que você quer vê-lo degolado.
- O chato bipolar: Ele ri, ri demais, de coisas que só ele consegue ver graça. Beleza, alguém de bem com a vida. Alguns copos depois, conta uma história triste sem saber como sair da situação triste. Fala apertando seu ombro em busca de apoio sentimental.
- O chato inteligentão: Você tenta tornar as conversas mais produtivas, compartilhando conhecimento de bar... Mas ele discorda de você, porque só ele sabe como as coisas funcionam porque é mais vivido.
Saí do recinto sem me despedir dele. É a maneira de se vingar de um chato: ignorá-lo.
Ontem tive o privilégio de estar ao lado de um expoente desse grupo de pela-sacos em pleno sábado. Uma noite perdida. O cara só falava de um assunto: trabalho, no meio de um bar que propunha uma noite de rock e muita cerveja. O assunto já não era interessante, mais tomou doses homeopáticas de horror através de silêncios prolongados, maledicência sobre pessoas que não conheço e cutucões ininterruptos. Um murro naquele nariz grande me veio em forma de devaneio durante um relato de como o trabalho dele era ruim, mas eu poderia estragar a festa dos demais.
Caracterizo aqui alguns pontos que o tornam (o que podem nos tornar) potenciais vítimas de suicídio social:
- O chato insistente: Só fala de um assunto e gruda em uma pessoa. Ele não parava de falar, falar muito, como ele era bom e o trabalho dele ruim. Curiosamente sentia orgulho de expressar a insatisfação. QUAL SENTIMENTO GERA: Eu não sabia se concordava ou discordava. E essa dúvida pernointou porque só se falava disso.
- O chato egocêntrico: O assunto é ele. Ele não quer saber da sua vida e, quando quer, é para engatar algo sobre a vida dele. Esse comportamento em criança é aceitável, mas em adulto é muito ruim.
- O chato inconveniente: Você vai ao banheiro para fugir da pessoa, volta para outro local na mesa... E o chato 10 minutos depois aparece ao seu lado. Ele quer falar com você, ele quer sua atenção... O problema é que você quer vê-lo degolado.
- O chato bipolar: Ele ri, ri demais, de coisas que só ele consegue ver graça. Beleza, alguém de bem com a vida. Alguns copos depois, conta uma história triste sem saber como sair da situação triste. Fala apertando seu ombro em busca de apoio sentimental.
- O chato inteligentão: Você tenta tornar as conversas mais produtivas, compartilhando conhecimento de bar... Mas ele discorda de você, porque só ele sabe como as coisas funcionam porque é mais vivido.
Saí do recinto sem me despedir dele. É a maneira de se vingar de um chato: ignorá-lo.