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Você confia nas urnas eletrônicas?

Você confia nas urnas eletrônicas?


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Baralho

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... Sendo o voto secreto um direito constitucional, a possível identificação do voto seria um problema.

Um direito pressupõe que o beneficiário dele possa decidir aceita-lo ou rejeita-lo...
No Brasil, alguns direitos são estranhos, pois se você o rejeitar pode ser punido.

Um direito que é compulsório, por definição, já deixou de ser um... direito. Virou um dever.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Tipo assim os caras defendem o voto impresso de uma maneira "diferente" só que igual ao Bolsonaro :ksafado
 

klamyr

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Um direito pressupõe que o beneficiário dele possa decidir aceita-lo ou rejeita-lo...
No Brasil, alguns direitos são estranhos, pois se você o rejeitar pode ser punido.

Um direito que é compulsório, por definição, já deixou de ser um... direito. Virou um dever.
E a pessoa pode abrir mão desse direito e falar para quem quiser em quem votou, o que não pode é o poder público fornecer ferramentas para que se identifique o voto, até pq sabemos muito bem que em muitos lugares do Brasil as pessoas "abriram" mão desse direito sob coação.
 


wesleibruno

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Olá pessoal, pode fechar o tópico. O louco do presidente finalmente, após quase 4 anos sem conseguir provar as infundadas acusações, que não é necessário ter o voto impresso.
Um abraço.
 

Metal God

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Voto impresso, nem queria mesmo. Tá certo o nosso Presidente.
 

mrgreen

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nao 100%, mas confio muito menos nas intenções da turma atual que a questiona

cadê as provas da fraude, Bolsonaro mentiroso?
 
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Ícelo

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confio bem mais na urna eletrônica do que no exercito
bando de inútil que só fica mamando o estado com aposentadoria infinita
Pois é, Brasil tem tantos problemas que o exercito poderia ser de vital importância como no combate ao trafico de drogas, proteção da floresta Amazónica, proteção das nossas fronteiras, combate a violência, mas ao em vez de focar nisso, ficam querendo se meter em política e mexer nas urnas eletrónicas.
 
Ultima Edição:

Raz8R

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confio bem mais na urna eletrônica do que no exercito
bando de inútil que só fica mamando o estado com aposentadoria infinita
O desespero bateu no governo e no exército, ambos não querem perder as mamatas.
O irônico é que o gabinete do bozó ficou todo alvoroçado com as pesquisas essa semana que mostraram o bozó subindo 1 ponto mesmo com o caso do MEC e aumento dos combustíveis, ou seja, qdo convém as pesquisas são válidas. Hipocrisia nua e crua.
 

Jim_Morrison

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Pois é, Brasil tem tantos problemas que o exercito poderia ser de vital importância como no combate ao trafico de drogas, proteção da floresta Amazónica, proteção das nossas fronteiras, combate a violência, mas ao em vez de focar nisso, ficam querendo se meter em política e mexer nas urnas eletrónicas.
Durante o período em q estive lá na grande parte dos dias, era torneio d futebol, ficar sentado jogando carta qnd n estava d serviço, fazer uma faxina e meio expediente toda sexta e no período d novembro a março, q curiosamente sempre "ficava sem rancho"...rs
Baita potencial desperdiçado, poderiam usar essa mão d obra relativamente boa e barata (jovens de 19-25 anos, tudo bem d saúde) p/ abrir estrada, asfaltar rua, patrulhar, sei lá, fazer algo útil.
 

Dathilot

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Trabalhei com as urnas antigas e não confio.

No mais se toda estrutura de software não é Open Source não há o que se falar em termos de confiança.

Mesmo se aplica ao fato de terem invadido os sistemas do TSE por anos e as figurinhas não só não saberem como ocultarem.
 

Dathilot

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Pois é, Brasil tem tantos problemas que o exercito poderia ser de vital importância como no combate ao trafico de drogas, proteção da floresta Amazónica, proteção das nossas fronteiras, combate a violência, mas ao em vez de focar nisso, ficam querendo se meter em política e mexer nas urnas eletrónicas.
O exército agrega os melhores do TI e da Engenharia fora da iniciativa privada.
 

Rodrigocfb

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Nas urnas eu confio. Ja nas pessoas...

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constatine

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Em ofício classificado de 'urgentíssimo', ministro da Defesa pede ao TSE acesso a código-fonte das urnas eletrônicas

De acordo com o TSE, o acesso aos sistemas eleitorais está disponível desde outubro do ano passado, um ano antes das eleições.

Nova urna eletrônica que vai ser utilizada nas eleições 2022 — Foto: Paulo Pennafort/Rede Amazônica

Nova urna eletrônica que vai ser utilizada nas eleições 2022 — Foto: Paulo Pennafort/Rede Amazônica

Em ofício classificado como "urgentíssimo", o ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o código-fonte das urnas eletrônicas. Oliveira pede que os dados sejam disponibilizados até 12 de agosto.

"Haja vista o exíguo tempo disponível até o dia da votação, solicito que o acesso aos códigos-fonte seja disponibilizado, para a execução do trabalho da Equipe das Forças Armadas de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, na janela de trabalho inicial de 2 a 12 de agosto de 2022", disse o ministro.

O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software, com as instruções para que o sistema funcione. A abertura permite a inspeção pela sociedade civil. O evento de abertura de código-fonte ocorreu em outubro de 2021 no TSE.

De acordo com o TSE, o acesso aos sistemas eleitorais está disponível a entidades como as Forças Armadas desde outubro do ano passado, um ano antes das eleições.
Não está claro se esse pedido das Forças Armadas já havia sido feito anteriormente ou se ocorreu pela primeira vez --a dois meses do primeiro turno das eleições. O g1 questionou o TSE e aguarda resposta.

Já tiveram acesso à inspeção do código-fonte, segundo o tribunal, a Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF), o Senado e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O PV e o PL, partido de Bolsonaro, marcaram datas para a inspeção, mas não chegaram a fazê-lo. O PTB, de Roberto Jefferson, está inspecionando nesta semana o código-fonte. Ainda neste mês está prevista a da Polícia Federal.

Em fevereiro, o TSE sinalizou que permitiria acesso ao código-fonte, fora das dependências do tribunal, para a Polícia Federal, para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entidades que se credenciaram para a fiscalização das eleições.
"Considerando que a ausência das referidas informações poderá prejudicar o desenvolvimento dos trabalhos da supracitada equipe quanto ao cumprimento das etapas de fiscalização previstas na Resolução do TSE e, também, que há a necessidade de um ponto de contato que facilite as ações de fiscalização, reitero as solicitações em comento", disse o ministro da Defesa.

Queda de braço​

É mais um capítulo da pressão feita pelo ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro desde que o TSE decidiu, em 2021, convidar as Forças Armadas a integrar comissão de transparência eleitoral.

Em junho, o ministro da Defesa já havia enviado ao TSE considerações sobre as respostas técnicas apresentadas pela corte acerca das eleições deste ano.
No documento, as Forças Armadas diziam não se sentir "devidamente prestigiadas" pelo TSE.
Em maio, a corte já tinha respondido a questionamentos do ministério sobre as urnas eletrônicas. As dúvidas foram apresentadas fora do prazo à comissão de transparência do processo eleitoral criada pelo tribunal.

Em abril, a comissão criada pelo TSE tinha aprovado dez medidas para aperfeiçoar ainda mais a transparência e a segurança das eleições. A lista incluiu uma proposta das Forças Armadas.

 

SagaOPC

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Tem que ver os aparelhos dos recenseadores que são da positivo... O celular horrível, a bateria não dura metade do dia, vou ter que ficar botando pra carregar várias vezes por dia, já que usa GPS e internet o tempo inteiro.

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Tem que ver os aparelhos dos recenseadores que são da positivo... O celular horrível, a bateria não dura metade do dia, vou ter que ficar botando pra carregar várias vezes por dia, já que usa GPS e internet o tempo inteiro.

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Tecnologia boa.

Imagino o que deve ter de gambiarra nas das "instituições confiaveis".
 

Metal God

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Uma coisa boba que é "obrigatória" mas que me irrita é o censo do ibge que eles alegam que é para melhorar a vida da população.:viraolho

Eu acho importate em partes mas não deveria ter uma lei para te obrigar a responder um censo.
Eu fico imaginando oq passava na cabeça de alguém para criar tal lei, e achar que ela vai ser cumprida, e quais leis importantantes poderiam ser feito com o tempo que gastaram para fazer essa.
Lei nº 5.534 de 14 de novembro de 1968 e Decreto nº 73.177, de 20 de novembro de 1973. Coisa dos milico botinudo.
 

alex_seph

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Uma coisa que comeram bola foi em usar o termo voto impresso, porque já vi gente que ainda acha que o voto seria apenas no papel e/ou que o eleitor levaria com ele e, claro, a esquerda sempre bate nessa narrativa para gerar essa interpretação errada do processo que na verdade seria a impressão de um tipo de recibo, protegido em um recipiente, onde o eleitor poderia só ver o papel e depois ele cairia em uma urna separada, sem ter contato físico com o mesmo.

Não sei qual seria um termo melhor do que voto impressão. Tentei pensar em algo que seja físico, tipo um papel, mas que o eleitor não leva para casa. Recibo, comprovante, cupom, ticket, nota, tudo isso é associavel a itens que o cliente leva para casa.

Não sei se "carimbo de votação", "token físico de votação", etc, seria simples de entender e mais difícil de ser deturpado pela galera.

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Sgt. Kowalski

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Passando vergonha​


exlibris-opiniao.jpg

O alinhamento do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, à cruzada do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral chega às raias do constrangimento. Nesse sentido, ele segue com disciplina marcial os passos de seu antecessor na pasta, Walter Braga Netto – aquele que, na condição de ministro da Defesa, mandou avisar que não haveria eleições caso não houvesse voto “auditável”.

Por meio de um ofício classificado como “urgentíssimo”, no dia 2 passado o ministro da Defesa requereu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acesso aos códigos-fonte das urnas eletrônicas. Ora, esses códigos já estavam à disposição das entidades fiscalizadoras do processo de votação, entre as quais figuram as Forças Armadas, desde outubro do ano passado; logo, urgência não havia, a não ser a urgência do ministro da Defesa de causar confusão.

Como os dados já estavam disponíveis, o TSE prontamente atendeu ao pedido do ministro da Defesa. No dia seguinte ao ofício “urgentíssimo” de Paulo Sérgio, já havia local e cronograma definidos para que técnicos indicados por ele começassem uma auditoria que, a rigor, poderia ter sido realizada ainda no ano passado. Convém lembrar que, em ofício datado de 6 de outubro de 2021, o então presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, convidou Braga Netto, então ministro da Defesa, a indicar auditores nos seguintes termos: “Senhor ministro, com meus cordiais cumprimentos, informo que os códigos-fonte dos programas que compõem o sistema eletrônico de votação estão disponíveis para inspeção de suas evoluções, das 10h às 18h, na Sala Multiuso, localizada no subsolo do edifício-sede deste Tribunal”. Objetivamente, nada foi feito pelo Ministério da Defesa.

Ainda que com atraso de dez meses, é muito bom para o País que o Ministério da Defesa tenha decidido se debruçar sobre os códigos-fonte. Quanto mais entidades fiscalizadoras atestarem sua higidez, tanto mais evidente ficará para a sociedade que o modelo brasileiro de planejar e realizar eleições é extremamente seguro e eficaz, e que não por acaso é tido como um paradigma para todos os países democráticos.

A abertura dos quatro códigos-fonte dos programas do sistema eleitoral – Sistema de Apuração (SA), Sistema de Votação (VOTA), Sistema de Logs SA VOTA e Sistema de Totalização (SisTot) – em outubro passado, a um ano da realização do pleito, já fora uma clara demonstração de que o TSE pretende atuar com a máxima transparência na organização das eleições de 2022. Até então, os códigos-fonte eram liberados para auditoria com antecedência de seis meses.

A questão, no entanto, nada tem a ver com a confiabilidade do sistema de votação, já amplamente comprovada. O objetivo do ministro da Defesa, a serviço do presidente Bolsonaro, não é melhorar coisa alguma, e sim difundir dúvidas sobre a lisura do processo. Nenhuma resposta da Justiça Eleitoral deixará os bolsonaristas satisfeitos, pois a estratégia do presidente, amplamente anunciada pelo próprio, é denunciar “fraudes” na eleição para não reconhecer o resultado caso seja derrotado.

Sob inspiração do presidente da República, há quem aposte na desordem para deslegitimar as escolhas dos eleitores neste ano. Não são triviais as ameaças de ataques hacker contra os servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais nos Estados às vésperas das eleições de outubro. O Estadão teve acesso a um relatório interno do TSE em que técnicos enumeram algumas possibilidades de ataque que, no limite, podem impedir o acesso a dados, tal como ocorreu com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2020. Ainda que os sistemas da urna eletrônica não sejam comprometidos, uma tentativa de invasão a outros sistemas do TSE que seja bem-sucedida bastaria para que os arautos do caos levantassem suspeitas contra todo o processo.
 

Harpius

Bam-bam-bam
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Confiar 100%, isso não confio, seja qualquer for o sistema eleitoral.
Contudo, não acho que seja fácil fraudar.
Mas sejamos sincero ... se nem sistemas eletrônicos militares são imunes a hackers, alguém realmente acha que o sistema eleitoral eletrônico seja infalível ?
Só um ingênuo acharia isso.
O TSE divulga que nunca tiveram casos comprovados de fraude, alega que seu sistema passa por intensos testes de segurança e fala que é auditável.
Mas um hacker pode perfeitamente fraudar e apagar seus rastros e o TSE pode até mesmo nunca saber que foram fraudados. Afinal, qual a tônica de um bandido ? É cometer o crime e não deixar rastros, não ?
Sobre os tais testes, acho ridículo a forma como o TSE o faz. Eles permitem o testes por terceiros, mas dentro de ambientes controlados ou com regras, e pelo que vi, apenas sobre as urnas, mas não sobre o sistema como o um todo (servidores, conexões, etc). Eu não acho isso um teste válido. Pra mim é preciso fazer um pentest amplo, sem as amarras que o TSE impõe. Afinal, bandido não respeita "regras". Isso não existe.
Quanto a forma de auditoria, o TSE alega que é possível auditar as urnas pelos espelhos emitidos por elas. Mas sejamos sinceros, se um hacker conseguir manipular as urnas sem deixar rastros, é dois tempos para que os próprios espelhos também não sejam mais confiáveis. Muito embora hackear urna por urna seja algo enormemente trabalhoso e que possivelmente não valha a pena, contudo, e se o servidor for alvo de hackeamento ou a informação ser interceptada entre a urna e o servidor ? Qual seria o protocolo do TSE para apurar essas diferenças ? Isso não tem explicação.
Um outro ponto que também pouco abordam é qual a proteção do sistema como um todo contra engenharias sociais ? Isso também não falam. Imagina suborno correndo a solta para que tem acesso total ao sistema todo ?
Embora muitas coisas que o TSE anuncia fazendo parecer que as urnas são 100% segura, os argumentos que usam são ridículas e qualquer um sabe que não existe sistema eletrônico 100% seguro.
Ao meu ver, o TSE só precisa admitir que o sistema não é infalível, permitir pentest mais amplos, instituir auditorias mais robustas e transparentes, assim como adotar um duplo check na contagem dos votos (não ficar passivamente esperando que alguém faça denuncia para assim fazer auditoria, ou seja, confirmar o resultado após o confronto da intgegridade das informações das urnas com as informações nos servidores) e deixar mais claro como eles se "blindam" de ataques por engenharia social.
Contudo, eu acredito que as eleições com as urnas transcorreram com normalidade até então.
 

Sgt. Kowalski

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A eleição em que Bolsonaro defendeu urna eletrônica como antídoto contra fraude no voto impresso​



"Esse Congresso está mais do que podre", gritou o então deputado federal Jair Bolsonaro no dia 20 de agosto de 1993. "Estamos votando uma lei eleitoral que não muda nada. Não querem informatizar as apurações. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão 30 mil votos, e só serão computados 3.000".
Bolsonaro, então filiado ao PPR (Partido Progressista Reformador) de Paulo Maluf, discursava a coronéis e generais da reserva na sede do Clube Militar do Rio num evento para discutir a "salvação do Brasil". Defendia a nascente urna eletrônica como antídoto contra fraudes que ocorriam no voto impresso.
A maior parte da reunião, segundo o Jornal do Brasil à época, ocorreu sob sigilo, com os participantes divididos em seus planos para a retomada do poder. Uns defendiam o lançamento de candidaturas às eleições de 1994. Outros, como Bolsonaro, sustentavam que a via democrática era um "sistema viciado".
"Independentemente das pequenas divergências, nós já somos uma força política —e estamos crescendo", disse no evento do clube militar Euclydes Figueiredo (1919-2009), irmão de João Figueiredo (1918-1999), último presidente da ditadura militar brasileira. "Não queremos o golpe, mas eles nos temem."
No final daquele ano, enumeraria as providências que julgava necessárias para garantir a lisura do processo eleitoral —entre as quais, a proibição do voto dos analfabetos, a exigência de segundo grau (hoje chamado de ensino médio) para os candidatos e a informatização das eleições.

Brasília hoje​


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"Só com essas medidas conseguiríamos evitar os votos comprados", disse. As declarações contrastam com uma das principais plataformas do atual presidente: lançar desconfiança sobre a urna eletrônica.
As investidas de Bolsonaro contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vêm se acirrando desde 7 de outubro de 2018, com a definição do segundo turno contra Fernando Haddad (PT) na última disputa presidencial.
"Lamentavelmente, o sistema derrotou o voto impresso", disse o então candidato do PSL. "Se tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente decidido no dia de hoje."
No último dia 14 de julho, o Ministério da Defesa sugeriu, para o pleito de 2022, uma votação paralela em cédulas de papel, sob a justificativa de testar a confiabilidade do sistema eletrônico. Quatro dias depois, em uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, Bolsonaro criticou ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-os de sabotar eventuais medidas de transparência.

'Bozo Ricupero'​

Em 1994, ano em que Bolsonaro se reelegeu para a Câmara dos Deputados, a inflação e o Exército assombravam os debates políticos no país. Era também o início do Plano Real.
A medida provisória nº 434, publicada no final de fevereiro daquele ano, instaurava a Unidade Real de Valor (URV), empregando-a como referência nas conversões para a nova moeda, a ser lançada em junho.
Organizações trabalhistas se opunham aos critérios do governo, por considerá-los prejudiciais aos assalariados. De acordo com cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as perdas no poder de compra da população oscilariam entre 26% e 55%.
A URV desagradava igualmente ao Exército. Segundo Bolsonaro, coronéis teriam soldos reduzidos a 5,5 salários mínimos; capitães, a 3,2; e sargentos, a 2,5. O jornal Tribuna da Imprensa noticiou que, em 1º de março, Bolsonaro discursou na tribuna da Câmara: "Não admito uma política econômica dessa forma. Já que o presidente não é homem, que pelo menos o ministro seja, e assuma de vez esse arrocho".
De acordo com o diário Jornal do Brasil de 12 de março, o atual presidente recomendava "ações de guerrilha, saques e sabotagem" contra o Plano Real para evitar que militares se transformassem em "meros funcionários de quarteis". Em 14 de abril, o Congresso aprovou a medida provisória nº 457, que implementava pequenas mudanças à URV, sem incorporar as propostas da oposição.

FolhaJus Dia​


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Bolsonaro, aos berros, alardeou: "Vejam o que eu faço com essa m...". Em seguida, dirigiu-se ao senador Ronan Tito (PMDB-MG), que segurava uma cópia do texto, e arrancou o papel de suas mãos, rasgando-o e cuspindo sobre as folhas picadas. Quatro dias depois, o incidente reverberaria no Clube Militar.
Falas do evento foram registradas pelo Tribuna da Imprensa —o jornal que mais citaria o parlamentar ao longo dos anos 1990. "Hoje não preciso cuspir em ninguém. Aqui, estou entre amigos", discursou Bolsonaro, de volta ao local. "Mas não posso dizer o mesmo do Congresso, que é uma pocilga."
Rubens Ricupero, que substituíra Fernando Henrique Cardoso na Fazenda, foi o maior alvo: "Esse ministro Bozo Ricupero está fazendo papel de palhaço ao dizer que as medidas protegem salários". "O Plano Real só dura até eleger o canalhão do FHC. Tenho imunidade para falar o que quero, não para roubar."
Fernando Henrique se demitira para disputar o comando do Executivo pelo PSDB. Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário, concorria à Presidência pelo PT. O golpe de 1964 completava três décadas, e sua memória era relativizada por várias candidaturas militares menos de dez anos após a redemocratização.
No Clube Militar, 200 oficiais aplaudiram a fala de Bolsonaro. Mas Euclydes Figueiredo externou certa ressalva: "Já dei conselho para ele falar tudo o que quiser do Congresso, desde que não use adjetivos".

'Eu não entendo nada de política'​

Numa sexta-feira, 12 de agosto, cem militares da reserva se aglomeraram em frente ao Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de Janeiro. Insatisfeitos com os próprios salários, entoavam palavras de ordem: "Melhor sobreviver na ditadura que morrer nessa democracia".
Bolsonaro liderava a manifestação. Como prova dos baixos vencimentos recebidos pela categoria, ostentou uma cópia do seu contracheque de parlamentar, lado a lado com o de um general e o de um juiz.
"Desafio o presidente a divulgar na imprensa os contracheques dos funcionários das estatais, do Banco Central, dos auditores fiscais, entre outros", disse ele à Tribuna da Imprensa. "Eles financiam a campanha do FHC com o que roubam dos civis e militares", acusou o congressista, sem apresentar provas.
Os militares planejavam disputar eleições majoritárias naquele ano. O general Newton Cruz (1924-2022), candidato ao governo do Estado pelo PSD carioca, mostrava-se otimista com o futuro dos militares junto à opinião pública: "A maioria da população do Rio prefere um governador que não seja político", disse o general. "A todo momento, a gente ouve que antes era melhor, que as coisas não eram tão ruins."
Em agosto daquele ano, pesquisas do Instituto Gerp revelariam que o general tinha apenas 4% das intenções de voto no estado, contra 10% de Jorge Bittar (PT), 24% de Marcello Alencar (PSDB) e 27% de Anthony Garotinho (PDT). Cruz, porém, questionou as estatísticas: "O que vale é o que estou vendo nas ruas", disse. "Pelo que li, o estudo foi pago pelo PT. Não quero discutir com nenhum instituto, mas não acredito nessa pesquisa. Se for verdade, tem muita gente mentindo para mim."

FolhaJus+​


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Enquanto isso, Bolsonaro se dizia ignorante sobre política. Um jornalista da Tribuna da Imprensa perguntou o que ele achava da coligação de seu PPR com o PSD de Newton Cruz: "Eu não entendo nada de política, não tenho a mínima ideia", respondeu. "Só estou aqui no cantinho, com o meu pessoal."
Mas o capitão reformado mostrava-se desconfortável com outros colegas de caserna que entraram na política: "Alguns querem apenas atrapalhar o trabalho dos mais bem situados". A declaração foi vista como uma indireta a Sérgio Porto da Luz —oficial da Marinha e candidato a deputado federal pelo PMDB.
"Há lugar para todos", defendeu-se Porto da Luz. "Bolsonaro diz no programa eleitoral que os demais candidatos não fizeram nada pelos militares, quando na verdade é ele quem rouba as ideias dos outros."
Numa quinta-feira, 10 de novembro, o oficial da Marinha prestou queixa no 22º DP da Penha, acusando Bolsonaro e outros seis homens de terem agredido seus eleitores na campanha de segundo turno.
O ataque, segundo Porto da Luz, teria provocado ferimentos nas mãos e nos braços das vítimas, entre as quais um sargento, Eurico Pamplona, e sua filha, Andrea Lisboa. Bolsonaro narrou uma outra história: dizia ter se apoderado dos panfletos que seus adversários distribuíam pela Avenida Brasil e descartado o material num bueiro. Negava, entretanto, quaisquer agressões físicas: "Porto da Luz é homossexual passivo e recalcado", afirmou à Tribuna da Imprensa. "Não vou comprar briga com ele."

'Claro que roubaram os meus votos'​

O segundo turno para governador do Rio em 1994 seria disputado entre o ex-prefeito do Rio Marcello Alencar (PSDB) e o ex-prefeito de Campos dos Goytacazes Anthony Garotinho (PDT). O tucano acabaria vencendo. Mas o Legislativo fluminense também teve uma nova eleição no segundo turno porque a votação para deputado ocorrida no primeiro turno foi anulada.
Jairo Vasconcelos do Carmo, juiz da 13ª Zona, anulou os votos de uma urna mal lacrada na 923ª seção. Na 890ª, teriam sido encontradas pelo menos 20 cédulas não assinadas pelos mesários.
Na 1ª Zona, o juiz Fernando Cabral descobriu irregularidades em 185 cédulas —de acordo com uma reportagem publicada pelo Jornal do Brasil, todas elas beneficiavam um candidato militar. "Isso abala a credibilidade da democracia", lamentou a deputada Cidinha Campos (PDT). "O início de tudo é a fraude eleitoral. O parlamentar já chega ao Congresso roubando".
A sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no centro da capital fluminense, teve sua vigilância reforçada após o recebimento de um telefonema anônimo com ameaças de morte a Youssef Salim Saker, presidente do Tribunal, ao procurador Alcir Molina e ao então juiz e atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que ordenara a recontagem de 380 mil votos na 25ª Zona. "Isso parte de um grupo de pessoas contrariadas com meu trabalho contra as fraudes", afirmou Fux. "Mas vou jogar duro até o final".
No dia 19 de outubro, o TRE decidiu, por unanimidade, anular as eleições para deputado no Rio de Janeiro —um novo pleito, em 15 de novembro, ocorreria paralelamente ao segundo turno para governador.
Bolsonaro, eleito na disputa cancelada, apoiava a medida: "Claro que roubaram os meus votos", declarou.

Notícias do dia​


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O TRE requisitou o apoio das Forças Armadas para o monitoramento dos colégios eleitorais na nova votação. As tropas do Exército, contudo, mostraram-se incapazes de deter as irregularidades no dia.
Luiz Noronha Dantas, juiz da 25ª Zona, descobriu, numa única urna, 12 cédulas preenchidas com a mesma caligrafia, todas em benefício de um candidato a deputado estadual pelo PSC. "A semelhança é incontestável, por isso decidi anular os votos", afirmou o magistrado ao Jornal do Brasil.
Um procedimento similar envolveu os nomes de outros candidatos a deputado. A falsificação, nesse caso, era mais sofisticada: "As caligrafias se repetem de quatro em quatro e de dois em dois votos", disse Dantas. Bolsonaro mostrava-se confiante: "Em 3 de outubro, fui o mais votado aqui na 13ª Zona. A presença do Exército ajuda a inibir fraudadores, mas houve falhas. As Forças Armadas deveriam ter realizado o transporte das urnas até os locais de apuração".
Horas depois, o juiz Nelson Carvalhal, da 24ª Zona, descobriria quatro cédulas falsas, impressas em papel mais fino. Beneficiavam quatro candidatos, entre os quais Bolsonaro. A BBC News Brasil entrou em contato com a assessoria do presidente, mas não obteve resposta até a conclusão desta reportagem.
Essa prática frequentemente vinha associada a um tipo específico de fraude, conhecido por "voto formiguinha": o eleitor inseria na urna uma cédula falsa, e em seguida repassava a terceiros uma cédula autêntica. O cúmplice, depositando de forma irregular a cédula recebida fora da seção, por fim subtraía outra, encaminhada a um novo fraudador —e assim sucessivamente.
Semelhante esquema levou Suimei Cavalieri, juíza da 82ª Zona, a impugnar os 350 votos de uma urna. "Aqueles que conseguiram fraudar na votação estão sendo descobertos agora", disse a magistrada.
Bolsonaro recebeu 134.643 votos —a terceira maior votação no Estado entre candidatos a deputado.

O voto eletrônico nos primórdios​

Também naquele segundo turno de 1994, em cinco seções do Educandário Imaculada Conceição, tradicional colégio católico no centro de Florianópolis, ocorria mais uma experiência do nascente voto eletrônico na história brasileira. Fruto de uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), envolveu cerca de 1.880 eleitores.
Paulo Afonso Vieira, candidato a governador pelo PMDB, obteve 987 votos, contra 795 de Ângela Amin, do PPR. Os terminais contabilizaram 12 votos brancos e 86 nulos. Em entrevista à Rádio Nacional na manhã do dia anterior, Sepúlveda Pertence, então presidente do TSE, defendera o novo sistema como única forma de evitar fraudes: "Esperamos que esse acontecimento chame a atenção do Congresso Nacional para a necessidade inadiável de chegarmos à limpidez completas das eleições brasileiras", afirmou.
A total informatização do pleito, alegava Pertence, era um caminho quase certo —cerca de 3.500 microcomputadores já haviam sido entregues às zonas eleitorais para os trabalhos de apuração.
O último passo seria o processamento eletrônico dos votos, dentro da própria urna: "Se pararmos na construção da rede, teremos construído um robô moderníssimo com pés de barro", disse.
As urnas eletrônicas seriam oficialmente implementadas em 1996 —na ocasião, eleitores de 57 municípios escolheram prefeitos e vereadores pelo novo sistema. Em 2000, a informatização atingiu pela primeira vez a totalidade do eleitorado. Hoje, ela permanece na mira do Poder Executivo.
 

O Rei Rubro

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A urna eletrônica se tornou o santo graal da esquerda...porque será não?

Daqui a pouco tem uma dessas musiquinhas cafonas de MPB á lá Chico Buraco de Holambra:

Amou a urna eletrônica como se fosse auditável
Beijou a urna eletrônica como se fosse segura
 

Cabeça de Teia

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A urna eletrônica se tornou o santo graal da esquerda...porque será não?

Daqui a pouco tem uma dessas musiquinhas cafonas de MPB á lá Chico Buraco de Holambra:

Amou a urna eletrônica como se fosse auditável
Beijou a urna eletrônica como se fosse segura
A maioria não está nem aí se o voto é eletrônico ou em papel, mas o que tem para hoje é o voto eletrônico.

O que se discute é o não aceitar o resultado porque o voto é eletrônico. Sendo o próprio Bolsonaro já defendeu o voto eletrônico porque o impresso tinha muita fraude. Simplesmente por está atras nas pesquisas.
 

shinnn

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A maioria não está nem aí se o voto é eletrônico ou em papel, mas o que tem para hoje é o voto eletrônico.

O que se discute é o não aceitar o resultado porque o voto é eletrônico. Sendo o próprio Bolsonaro já defendeu o voto eletrônico porque o impresso tinha muita fraude. Simplesmente por está atras nas pesquisas.
Vc sempre chamou o voto em cédula de voto impresso, ou alguém (Barroso) despertou esse retardo mental em vc?
 
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