concordo, mas acho que não é bem esse o foco...
...afinal, comparar qualquer avanço científico com o passado (mesmo o recente)
é nivelar as coisas bem 'por baixo' mesmo, logo o resultado sempre será visto
como algo positivo. Saber sobre o passado é primordial, mas achar que está o
futuro só reserva flores é inconsequencia (claro, falando em níveis globais).
eu sei que, falando agora em termos sociais-econômicos-culturais, com esse lance do
comunismo 2.0 crescendo no mundo ocidental inteiro, islamismo mais feroz do
que nunca e passando por cima de todos... temo pelo futuro dos meus filhos
(maneira de dizer, pois não pretendendo tê-los).
quanto ao lance ecológico, claro que o mundo está sendo fodido pela poluição.
inegável dizer o contrário. O problema é que, pra evitar isso, virou moda chamar
todo mundo de eco-chato e questionar os números. Logo... no final das contas
temos uma discussão estatística, e não prática (vide a piada chamada Rio-92 em diante...).
quanto a população, o lance de 'alimentos' é muito "anos 60"... É uma indagação
corretíssima, mas feita no foco errado (hoje se produz, por alqueiro, umas 50x
mais do que se produzia no passado, graças a um conjunto de tecnologias).
O perigo aí não é 'comida', mas gastos sociais que metem goela abaixo, falta de emprego
e assistencialismo populista. é o conjunto. isso quebra a sociedade no longo prazo e como
um todo, além de ter o lance antropológico no meio (é difícil "desviciar" depois). Logo, a
questão do controle populacional seria decente pra evitar isso (mas admito ser
incrivelmente difícil de se aplicar em 1 país, que dirá em níveis globais...).
Vai contra a política atual (mais pobres = mais votos, falando de forma ultra resumida).
e os lances políticos realmente irão foder de vez, ou no mínimo atrasar em
décadas, a produção científica. Isso já vem acontecendo desde o fim da corrida
espacial. Carros elétricos realmente eficientes (matando a industria do petróleo),
casas auto-sustentáveis (matando assim boa parte da arrecadação do governo) e
remédio/tratamentos mais baratos e disseminados (diminuindo muito o lobby
farmacêutico, que hoje é um dos maiores do mundo), esses exemplos e muitos
outros não irão acontecer tão cedo simplesmente por conchavos gigantescos.
E quem perde com isso, diretamente, é toda a população.
E, chutando o balde de vez e pensando em tragédias, basta pegar os filmes do
Rolland Emmerich... Se a m**** fosse eminente, é cada um por si (os figurões
em porta-aviões, o povo morrendo sem nem saber o que está acontecendo).