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Zeebo Plus: Após 10 anos, fãs ré-lembram um protótipo de uma versão do Zeebo com controle sem fio e vídeo componente que nunca foi lançada

moon.sarito1

Novato
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Vocês se lembram do Zeebo, certo ?, não ?, bem... não se culpem, poucos ouviram falar desse console :v

Para quem não se lembra, o Zeebo foi um console anunciado pela TecToy em 2008, sendo este o primeiro e até então único console Brasileiro lançado no mercado, ele foi fruto de uma parceira entre a TecToy e a Qualcomm ( além de outras empresas de países diferentes envolvidas ), o console tinha como objetivo ser um console ideal para o mercado emergente, apesar de no começo ter sido lançado com um preço bem salgado de R$ 500 ele logo teve uma redução de preço para R$ 300.

O Zeebo tinha uma ideia até então inovadora, ele seria o primeiro console de mesa a se livrar de mídias físicas, sim, isso mesmo, o console não utilizava cartuchos ou mesmo discos, tudo era via download, como o foco do mercado eram as pessoas com baixa renda a TecToy teve uma ideia de incluir uma rede 3G para o console ( Semelhante com o que a Sony fez com o primeiro modelo do PSVita cujo também possuía 3G )

Graças a isso, o Zeebo sempre vivia conectado a rede 3G, com isso, o console era atualizado constantemente mesmo quando desligado ( Semelhante ao WiiConnect24 do Wii ou até mesmo SpotPass do 3DS e Wii U, a diferença era que no Zeebo você não poderia desabilitar está opção, o console iria atualizar quer você queira ou não), além disso, existia uma loja na ZeeboNet 3G, nela, os jogos e aplicativos era divido em categorias e você poderia baixar os jogos que queria no console de forma fácil e prática como acontece nos consoles atuais, o console aceitava pagamento via Boleto Bancário, Cartão de Crédito e até mesmo Z-Credits Cards ( Mais uma vez... semelhante ao que a Nintendo fez com os Wii Points e eShop Cards ) que eram vendidos em algumas lojas, o acesso a rede do Zeebo era totalmente gratuito, o usuário não era cobrado pelo uso do 3G, mesmo atualizando o console, utilizando recursos online dos jogos ou acessando a loja, tudo era gratuito, até mesmo o aplicativo de noticias do Zeebo chamado ZeeboClube, a única coisa paga da rede era o Navegador de Internet cujo funcionava em um esquema de horas em que você comprava horas para acessar

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A Ideia do Zeebo era inovadora para a época, principalmente aqui no Brasil onde o Wi-Fi ainda não tinha se popularizado tanto, porem, o console fracassou da mesma forma vendendo pouco mais de 20 Mil Unidades, um dos fortes culpados disso foi justamente o uso do 3G

o uso do 3G gerou diversos prejuízos para a TecToy já que era gratuito para nós jogadores, ela tentou evitar os custos limitando o uso das funções online ( cada jogo só poderia ser atualizado ou utilizar funções como Rankings Online uma vez por dia ), uma das limitações foi justamente no tamanho dos jogos, o limite do Zeebo era de 50 MB por jogo e isso fez com que muitos jogos do console fossem capados

Um Forte exemplo disso é o port de Need for Speed Carbon: Own The City do PSP a versão original pesa cerca de 330 MB, para caber no Zeebo foi necessário cortar as vozes dos personagens nas cutscenes, capar as músicas, efeitos sonoros, texturas, imagens e boa parte dos assets do jogo, deixando a versão extremamente sofrível

Foi descoberto recentemente pelo pessoal do grupo ZeeboClub no Facebook que Need for Speed Carbon: Own The City tem um modo de Multiplayer Online ''desativado'' nos arquivos do jogo, provavelmente por conta dos custos que isso iria causar a TecToy este modo foi desativado e escondido do jogo, Quake 1 e 2 que eram ports de PC também são outros que perderam o MultiPlayer

Como não era possível fazer grandes coisas com apenas 50 MB, muitos dos jogos do Zeebo acabaram sendo simples ports de celulares da época ( que eram as plataformas que possuíam os jogos mais leves ), para variar, como muitas empresas não acreditavam no Console, muitos dos ports eram feito as pressas e acabavam saindo cheio de bugs ou problemas de travamento, tudo isso fez com que o console acabasse ganhando uma má fama de Celular de Mesa

Para os poucos que acompanhavam o console durante o seu ciclo de vida, era um alívio ver o simbolo da ZeeboInc indicando que a mesma portou o jogo, pois assim, sabíamos que existia uma certa qualidade e carinho realizado naquele trabalho ( como por exemplo o port de Alice no Pais das Maravilhas ).

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No fim das contas, o Zeebo acabou fracassando e encerrando suas atividades na metade de 2011, mas, isso não impediu que alguns poucos jogos bons fossem lançados para o console, ele ganhou um port do RPG Zenonia ( Também lançado para DSi e PSP ), cujo a única versão a possuir o idioma Português do Brasil é a do Zeebo, tendo uma tradução excelente bem ao nível do Pier Solar da TecToy no Master System, outros jogos como Quake 1 e 2 também ganharam traduções sendo que o Quake 2 até mesmo ganhou dublagem, uma das coisas que mais me atraiam no Zeebo era justamente o fato de que qualquer jogo na biblioteca era em português, com exceções apenas dos emuladores ( Sim, o Zeebo também tinha uma especie de ''Virtual Console'' lançado pela Data East com alguns jogos de NeoGeo ), além dos jogos Um Jogo de Ovos baseado no Filme Mexicano Um Filme de Ovos que era um excelente jogo de plataforma Co-Op e o jogo que encerrou a vida do Zeebo ( e que melhor aproveitou o hardware ) Zeebo F.C Super League, que apesar de ser praticamente um ''clone'' do Mario Strikers mas com Zeeboids ( que eram personagens criados pelos usuários semelhantes aos Miis ) era um excelente jogo que possuía um modo campanha memorável, dava para ver um certo carinho investido naquele jogo, este jogo em especial marcou os poucos que acompanhavam as noticias sobre o Zeebo por ter sido o último jogo a ser lançado no console e o ultimo a receber um campeonato online onde valiam desde a prêmios físicos a digitais, além disso é um dos poucos jogos a utilizar o Sistema de Conquistas que era atrelado aos Zeeboids.

Chupa Nintendo, até o Zeebo tem e o Switch não :v

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Hoje, mesmo após quase 10 Anos do lançamento do Zeebo, ainda existe um pequeno grupo no facebook chamado ZeeboClube onde as pessoas compartilham a nostalgia da época e uma vez ou outra postam algo novo relacionado ao console

Recentemente, foi descoberto uma Nova Versão nunca lançada do Zeebo


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Bem... agora que eu fiz um leve ''resumo'' sobre a trajetória do pequeno console tupiniquim é hora de pular para o assunto principal do grupo

O Zeebo teve duas versões lançadas oficialmente, a primeira versão foi lançada em 2009 com exclusividade no Rio de Janeiro pelo preço de R$ 499

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Primeira versão do Zeebo lançada em 2009 ( Z-100 )

Mais tarde ela foi lançada para todo o Brasil, ela possuía um controle que era extremamente semelhante ao Wii Classic Control só que muito mais desconfortável, apesar do controle ser bem resistente o D-Pad é duro e os analógicos são bem desconfortáveis sem borrachinhas, vinha o básico do necessário, manuais ( que por sinal, um deles tinha o Sonic no manual, na época em que a SEGA ainda não tinha pulado fora do barco e Sonic Adventure ainda era uma promessa para o console ), um Cabo RCA ( Cabo Vermelho, Branco e Amarelo ) e a fonte para ligar o console, nada além disso.

O Console vinha com 3 Jogos inclusos na Memoria Interna sendo eles FIFA Soccer 09, Need for Speed: Carbon Own the City e Brain Challenge ( um joguinho de treino cerebral que também ganhou uma versão para Wii e PSP )

Além disso, mais 3 jogos poderiam ser baixados gratuitamente sendo eles Prey Evil, Quake e Quake 2

Está versão foi reconhecida por ter diversos problemas, dentre elas a lentidão na navegação do menu e travamento constante nos jogos sendo que alguns deles foram resolvidos com atualizações

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Segunda versão do Zeebo que foi lançada incialmente no México e depois para o Brasil ( Z-200 )

Mais tarde uma nova versão do Zeebo seria lançada, na busca por um novo mercado, o Zeebo acabou sendo lançado no México em 4 de Novembro de 2009

A Diferença mais notável desta versão é o Novo Controle que apesar de ainda ser ligado a um fio para conectar ao console e aparentar ser mais frágil, este controle era muito mais confortável que a versão anterior, se encaixava perfeitamente nas mãos, tinha um D-Pad semelhante ao do MegaDrive e borrachas super macias nos analógicos

( Jogar Zenonia e Tekken 2 neste controle é fantástico, apesar dele ser um pouco frágil principalmente comparado com o primeiro modelo, eu posso dizer sem sombra de duvidas que é um dos melhores controles que já usei, a pegada dele é simplesmente perfeita )

Além disso, essa versão vinha junto com um navegador de internet incluso no console ( a antiga versão poderia baixar o mesmo navegador na loja online ) um Teclado USB também vinha incluso nesta nova versão, curioso que o teclado USB também funcionava em determinados jogos porem boa parte das vezes apenas nos momentos em que era necessário digitar algo, fora isso foi relatado que está versão era notavelmente mais rápida e por alguma razão não apresentava tantos problemas de travamento e bugs como a primeira versão lançada

Infelizmente ou felizmente talvez ?, eles optaram por mudar o foco do console para algo mais educacional, como tal ideia tinha dado certo no México eles decidiram fazer o mesmo com o Brasil e em 2010 essa mesma versão foi lançada no Brasil por R$ 299, além disso, as pessoas que possuíam as antigas versões do Zeebo no Brasil poderiam troca-las de graça pela nova versão, foi uma ideia bem interessante da TecToy visto que o controle e o desempenho desta nova versão eram bem melhores, ainda nessa mesma época parcerias com o estúdio do Mauricio de Souza foram formadas e o console foi tendo um foco mais infantil.

Os jogos na Memoria desta nova versão também eram diferentes, sendo eles Treino Cerebral, Zeebo Sports: Vôlei e Zeebo Extreme:Boia Cross além de dois jogos para download sendo eles Zeebo Extreme: Rolimâ e Zeebo Extreme: Jet Board

Apesar das diferenças que citei o console em si era o mesmo, vinha com o mesmo Cabo RCA, Mesma Fonte sem mudanças gritantes em relação a primeira versão.


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A Versão nunca lançada do Zeebo ( Zeebo Plus ? )

Hoje, quase 10 Anos depois do lançamento do Zeebo, um membro do ZeeboClub ( um grupo no Facebook onde algumas pessoas ainda conversam sobre o Zeebo ) ré-lembrou de uma versão do Zeebo nunca lançada antes que chegou a aparecer pela internet a um tempo atrás, está versão possuía entrada para Vídeo Componente ao invés do vídeo composto e aparentemente uma nova versão do controle até mesmo um novo menu indicando ter um novo sistema operacional.

( Está versão já havia aparecido antes no Fórum ZeeboClub após um vendedor colocar a venda no eBay, porem não se sabia nada sobre ela até então )

Pouco se sabia sobre está versão, então eu decidi ir mais a fundo nela, pesquisando um pouco no Google eu encontrei dois artigos com fotos desse tal Zeebo :
https://www.gameskinny.com/xk60l/the-fear-of-disappearing-servers-and-rare-systems-unplayed
http://www.thunderboltgames.com/feature/under-the-radar-zeebo

e logo, através do primeiro link, eu consegui entrar em contato com o dono de tal Zeebo, por sinal, agradeço ao Jd Cruise por todas as informações sobre está versão :D

A Historia de como esse Zeebo foi parar lá é bem curiosa... aparentemente ele comprou de um vendedor qualquer do eBay, como ele não tinha conhecimento sobre as outras versões do Zeebo ele acreditou que era apenas mais uma versão comum sem nada de especial, mas não, se tratava de um protótipo de uma versão nunca lançada do Zeebo.

A Minha teoria é que possivelmente um ex-funcionário da ZeeboInc ( ou até mesmo da TecToy ) possuía está unidade e resolveu vende-la para algum sortudo no eBay

As diferenças desta versão para as outras duas são notáveis logo de cara​

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( Comparação da frente do modelo Z-200 com o do Z-Plus )

Está é a única versão a ter uma certa diferença no design do console, ao invés de possuir o chamativo nome ''Zeebo'' que ascendia um led azul quando o console era ligado, ela possuía um simples simbolo com ''Z'' que fica amarelo quando o console está ligado

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Na parte traseira é onde a coisa fica interessante, o console não possuía as saídas de ar e nem mesmo a Mini-USB que todos os outros modelos tinham ( Essa porta não tinha uso para o usuário comum, mas sim para os desenvolvedores, além disso ela é através dela que se realiza o desbloqueio do Zeebo para ter acesso aos arquivos do console quando conectado ao PC ), ao lado da entrada para a fonte do console existe uma entrada de áudio P2, sendo possivel utilizar até mesmo fones de ouvidos nesta versão ( Semelhante ao Mega Drive que também possuía entrada para fones de ouvidos )

Obviamente não tem nenhuma Homologação da Anatel, IMEI do Console, logo da TecToy e nem mesmo dados de onde o console foi fabricado, a maior informação presente nele é o nome ''Zeebo Plus'' possivelmente indicando que era de fato um protótipo de uma nova versão.

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( Apesar de semelhante da pra notar claras diferenças na traseira de ambos modelos )

Os modelos do Zeebos comercializados oficialmente possuíam uma resolução máxima de 640x480 ( a mesma do Sega Dreamcast ), é difícil saber se isso seria diferente neste modelo do Zeebo, os Cabos Vídeo Componente assim como os HDMIs suportam uma resolução de até 1080p, a única informação que temos sobre a resolução deste modelo é que ao menos a tela de erro do console indicava a resolução de 480p no monitor do JD Cruise ( A Mesma do Wii quando utilizado o Cabo de Vídeo Componente ).

O Controle deste modelo é basicamente o mesmo do modelo anterior, o Z-200, tendo exatamente o mesmo formato, mesma posição de botões e o logo do Zeebo em Azul ( Curioso que o controle é a única coisa do Zeebo a possuir o logo Azul além do proprio console, mesmo o Z-Pad do modelo anterior e todas as outras informações contendo o logo apresentavam ele em laranja )

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( Comparação entre o controle do Zeebo Plus com o controle do Z-200 )

A Diferença por sua vez fica por conta do controle do novo modelo não possuir fio algum ( tanto o Z-Pad(Z-100) quanto o Z-Dragon (Z-200) eram conectados ao console através de um fio USB ), assim como o Controle Boomerang ( pode se dizer que é uma versão do Wii Remote feita para o Zeebo ) ele possui uma ''chave'' de Canal 1/2 em baixo dos analógicos, e o controle é alimentado com pilhas AA ( semelhante com o que ocorre com o controle do Xbox One )

Um fato curioso é que ele não recebeu nenhum ''adaptador' para conectar o controle ou o Boomerang ( o Boomerang vinha acompanhado com um Adaptador USB que era conectado na traseira do controle, o Zeebo nativamente não pode se conectar sem fio com o Boomerang por conta disso era necessário o uso do Adaptador ) dando a entender que neste modelo o Zeebo poderia conectar com o controle sem fio sem a necessidade de nenhum adaptador

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( Um novo menu ou sistema operacional ?, nunca iremos saber )

Infelizmente a historia deste modelo não acaba com um final tão feliz, JD Cruise nunca conseguiu se quer jogar no Zeebo, infelizmente no tempo em que ele possuía o console ele estava ''travado'' no Error 1 impedindo que ele prosseguisse ao menu

( Error 1 é um erro que ocorre quando o SIM Card/Chip do Zeebo está com algum problema, o erro pode ser facilmente corrigido colocando outro SIM Card não precisando ser necessariamente o do Zeebo, por se tratar de um protótipo eu acredito que nem deva ter um SIM Card instalado )

Porem, existe algo que chama muita atenção nesta imagem, apesar do console apresentar o mesmo erro presente em outros modelos, sua interface é completamente diferente e acaba dando a entender que o novo modelo possuiria um novo menu ou até mesmo um novo sistema operacional

Muitos reclamavam que o menu atual era extremamente lento ( e de fato era, este problema só foi corrigido com a ultima atualização do console um pouco antes dele ser descontinuado ), não seria de se espantar se a Zeebo Inc/TecToy resolvesse lançar um novo menu mais leve e que não pesasse tanto no console, eu não acredito que ele teria um novo sistema operacional, por mais que o BREW fosse a pior opção possível para jogos, a parceria da TecToy com a Qualcomm obrigava o uso do sistema no console.

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( Comparação dos três modelos do Zeebo )

Infelizmente não iremos conseguir mais informações sobre este modelo do Zeebo tão cedo, como o JD Cruise não sabia como corrigir o erro ele optou por devolver o console para o vendedor e desde então o mesmo nunca mais foi visto, como ele ficou travado na tela de erro não é possível saber se ele de fato tinha um novo menu e quais seriam a resolução que os novos jogos teriam.

Eu acredito que provavelmente estavam trabalhando nesta versão ainda em 2011, alguns jogos do Zeebo ainda estavam sendo produzidos nessa época, como os port de outros consoles como Cid the Dummy e Plants vs Zombie, os exclusivos Devil Code, XGT Racer e Space Ship Racing além das continuações de Turma da Monica: Vamos Brincar e entre outros, mas nenhum desses jogos chegou a realmente ser lançado, devido a decisão de descontinuar o Zeebo todos os projetos relacionado ao console foram cancelados e assim como os jogos citados, esta nova revisão caiu no esquecimento.

Mas, o que vocês acham ?, iria mudar algo se eles tivessem persistido no console e lançado está versão mais robusta, ou a partir daquela época o nome do console já estava manchado e provavelmente não conseguiriam dar a volta por cima nem mesmo com ela ?, infelizmente nunca iremos saber, mas o que podemos esperar agora é que esta versão apareça por ai algum dia novamente e assim ao menos ter uma ideia de como essa versão que nunca foi lançada seria, é meio triste o fim que o Zeebo teve, por mais que o console tenha essa ''Má Imagem'' que tem hoje ele ainda é um console que marcou muito a minha infância e que me fez ter algumas amizades das quais mantenho até hoje, eu enxergo o Zeebo da mesma forma que muitos enxergam o Atari Jaguar, ele foi uma tentativa ousada com uma excelente ideia mas que devidos a certas decisões má executadas acabou fracassando no mercado, mas isso não significa que tal console não tenha um certo brilho ou algo que valha apena ser lembrado.
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Vocês podem conferir todas as fotos desta versão aqui :

PS: Tópico feito pelo membro ari789 de outro fórum, achei interessante então resolvi postar aqui
 

Marlon.Sega

Bam-bam-bam
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Bom tópico.
Algumas ideias interessantes, mas no final das contas uma b*sta de console.
Resident evil 4 com gráficos de Playstation 1.
Só valia pela versão matadora de Double Dragon. Nada mais.
 

Martel

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O console que não devia ter existido.
Tinham a possibilidade de fazer algo que presta e cagaram a oportunidade.
 

Eduard[o]

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Lendo o texto, bom por sinal, você percebe o tanto de lambança em cima de lambança nesse treco da tectoy. Cabo av, 3g,limitação de tamanho mto reduzida dos jogos, ports de celular... Crlho!!!
 


B - Mark

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Desde que o Zeebo foi anunciado eu fiquei com um pé atrás em relação a ele pelos seguintes motivos:

1-Envolvimento da Tectoy que não é mais a mesma dos anos 90 que trouxe os consoles da Sega para o Brasil
2-Ports de jogos de celular, uma plataforma que não curto muito
3-Uso exclusivo de mídias digitais porque sou mais adepto de mídia fisica apesar de atualmente eu ter alguns jogos digitais de Nintendo 3DS

Apesar disso estava acompanhando as notícias e o site oficial do console.

Em um outro fórum que participo um usuário até comentou que a Tectoy poderia lançar jogos de Master e Mega com autorização da Sega para o Zeebo nos moldes do Virtual Console do Wii e me lembro também dos jogos da extinta Data East para ele como Bad Dudes vs Dragon Ninja,Caveman Ninja e Karnov´s Revenge.

Neste ano resolvi procurar por informações sobre o Zeebo na internet e fiquei surpreso em saber que o Need for Speed Carbon dele era na verdade um port do jogo para PSP e segundo entrevistas o trabalho do port saiu caro e de péssima qualidade. Pensei até que ele tivesse saído para celular já que a Electronic Arts lança jogo para tudo que é plataforma. Desde consoles mais recentes e PCs até celulares e consoles em fim de carreira.

Também conversei com amigos pessoais no WhatsApp perguntando se eles já viram o console para vender e um me disse que nunca ouviu falar e outro disse que já viu para vender em uma loja da cidade onde mora.

Eu os procurei porque estou morando em uma cidade minuscula do interior de MG e só ia a Belo Horizonte para trabalho e nem tinha tempo para ir a uma loja fazer compras
 

Aldi

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O Zeebo realmente foi mal planejado, se tinha 3G, um cabinho de rede também deveria ter sido acoplado, assim o cara podia baixar 50mb por 3G e maiores por rede, simples assim. Aliás a ideia do 3G nem me parecia boa, não pra época, talvez hoje, que consigo até 4G bom na minha cidade fudida.
Agora quem nao conhece o Zeebo só pode ser comprador de console "raro" no ML e jogador de futiba nu prey4. Kkkk
 

Bisnaga Louca

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Tem um dedo do Cebola no Zeebo, se não me engano.
Afinal, o negocio foi realmente um caminhão de...

Dá uma depressão olhar pra essa giringonça, e pensar que alguma criança, em algum lugar, só tinha isso pra jogar, pois os pais foram lá e deram essa bomba de natal.
 

moon.sarito1

Novato
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Eu nem culpo tanto a TecToy pelo fracasso do Zeebo para ser sincero, a ideia do 3G era o ''chamativo'' do console, deixar o console sempre conectado sem a necessidade de cabos ou wi-fi e sem cobrar nada do usuário por essa conexão era algo bem inovador lá para 2008 - 2010, o problema é ter deixado que essa fosse a unica opção de acesso do console, coisa que limitou e muito os jogos, ports de consoles como NFS Carboon de PSP tiveram que ser capados para caber no espaço, Cid the Dummy do PS2/Wii teve problemas para caber nos 50 MBs e acabou nem sendo lançado e por ai vai...

O Zeebo em si tinha um hardware que poderia facilmente se igualar ao Dreamcast ou PSP ( se não me engano, ele possui mais RAM que o PSP e pode produzir mais polígonos que o Dreamcast ), mas nunca que ele iria mostrar esse real potencial com apenas 50 MB

Outra coisa que atrapalhou muito foi o lance da Qualcomm obrigar a TecToy a tacar o BREW no console ( eles não queriam utilizar esse sistema ) e o BREW é um sistema horrível, a TecToy tinha que fazer altos malabarismos para o sistema funcionar direito já que ele não tinha sido projetado para jogos daquele quesito.

O Zeebo não foi um console tão ruim se analisar bem, da pra ver bem isso no texto, teve consoles muito piores por ai, porem as decisões mal feitas ao longo da vida do console simplesmente condenaram ele, se tivessem lançado essa versão ''protótipo'' dele ao invés da versão incial talvez ele tivesse tido uma vida mais longa, se a SEGA tivesse dado suporte com jogos de Master System e Mega Drive ( como a Data East fez com os jogos de Neo Geo no Zeebo ) também seria uma ótima opção para atrair os RetroGamers, o Zeebo era um baita console bom para emulação, se não me engano até Street Fighter Alpha rodaram nele através do desbloqueio :
 

DocVooDoo

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Que eu lembre, o único jogo realmente memorável foi o Double Dragon, que ficou muito bem feito e não tem em outras plataformas.
 

PocketCrocodile

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Agora quem nao conhece o Zeebo só pode ser comprador de console "raro" no ML e jogador de futiba nu prey4. Kkkk
É verdade, na época todo mundo pelo menos ouviu falar do Zeebo porque em todos os lugares e sites se falava "olhem o nosso videogame" "primeiro videogame brasileiro"
E também a repercussão de zueira depois foi grande
 

HuezinXD

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Você quis dizer: Celular Imóvel
Google sobre Zeebo


O Zeebo é o Fiat 147 dos videogames. É fabricado pela nostálgica Tectonta, inimiga direta da Dynacom, e segundo eles mesmos é destinado ao público popular das classes C, D, E e a torcida do Flamengo de pais que não manjam de games e são facilmente enrolados por vendedores da Casa & Video, apesar da criatura custar o roubo a bagatela de 500 contos, pode ser parcelado em até 102.344.834 vezes no cartão.

Segundo os executados executivos da TrecoToy os principais concorrentes do Seebo são o Polystation 2 Playstation 3, o Punstation 3 Playstation 2, o X3600 Xbox 360, o Vii Wii,Brickgame e Bolinha de gude

Desciclopedia :v
 
Ultima Edição:

Maxtremus

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Teria sido um lixo do mesmo jeito, se tivesse sido um portátil seria menos ruim, já que tablets e smartphones não eram tão populares na época.
 

Odin Games

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Nunca joguei ou vi um Zeebo pessoalmente, mas tenho curiosidade em ver alguns dos seus ports e uns exclusivos que vi falar no seu lançamento... O problema é pegar um com todos esses jogos, mas se surgir um baratinho com poucos jogos, como é que esta o desbloqueio dele atualmente? Da para desbloquear facilmente hoje em dia? Lembro que tinha um cara que fazia o desbloqueio se mandasse para ele, mas não sei como ele esta hoje em dia.
 

B - Mark

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Percebi que neste tópico tem se falado mais sobre o primeiro modelo do Zeebo do que o prototipo da segunda versão que não foi lançada.

Eu admito que também falei sobre o primeiro modelo.

Também não sabia do segundo modelo e me lembro que alguns colecionadores estrangeiros procuram por protótipos de console que não foram lançados.

Por fim, estou postando esta matéria sobre o Zeebo que foi publicada no Adrenaline no dia 06 de Junho de 2011, falando sobre o console e seus problemas.

Encontrei essa matéria na época em que estava pesquisando sobre o console:

Fonte: https://adrenaline.uol.com.br/2011/06/06/19404/zeebo-os-fiascos-do-videogame-brasileiro/

O primeiro videogame genuinamente brasileiro dá seus últimos suspiros e se debate tentando lutar contra a correnteza. Mas não há para onde nadar: o Wii é consagradamente o videogame da família, Xbox 360 e Playstation 3 disputam a preferência dos gamers hardcore, entusiastas montam e atualizam seus PCs periodicamente e os saudosistas preferem desencaixotar seus Master Systems e Super Nintendos. O público se divide entre os que sequer ouviram falar no tal Zeebo, os que largam a máxima do já vai tarde e a meia dúzia de apoiadores do projeto que, ainda assim, não parecem muito otimistas.

Um console de nicho, feito para atender a classe média brasileira e dos países emergentes, como foi definido no anúncio oficial, nos idos de 2008. Conectividade 3G grátis, jogos baratos distribuídos digitalmente e um design até que simpático. Promessas de traduções de jogos, títulos exclusivos e um preço competitivo. Onde foi que tu erraste, Zeebo?

É triste ver os jogadores do Brasil totalmente desacreditados do mercado por aqui. Sim, é triste. Mas não é pra menos: somos o país do Dynavision Radical, o clone do Nintendinho 8-bits vendido até hoje; do laptop da Xuxa e dos jogos da Turma da Mônica para o Mega Drive. Mas somos malucos por tecnologia e, como todo o resto do mundo, adoramos games. Sofremos, porém, com os impostos, a margem de lucro imensa que as empresas praticam por aqui e, consequentemente, o preço final exorbitante dos nossos sonhos de consumo.

Aí surge a Tectoy e, confiante, lança seu brado de Toda a sua classe média são pertence a nós e aparece com a mágica solução para o problema: o Zeebo. A companhia une-se à Qualcomm, cria a Zeebo Inc. e lança o videogame brasileiro. Ele, que iria matar a sede de jogos dos sofridos classe média sem grana para um PS3. Porque "Quake I", lançado em 1996, pode ser um jogo antigo para nós, mas novo para o nosso público alvo", segundo um dos desenvolvedores da empresa. Rá rá rá rá.

Alô, Tectoy. Não ter dois mil paus para desembolsar em um PS3 na época do seu lançamento não significa ser um total alienado. A tal da classe média não quer jogar Quake I. Quer jogar GTA, Call of Duty, Mario, Zelda, Halo e God of War. A classe média não é trouxa. Está aí seu primeiro erro: subestimar o público. Colar um adesivão na testa dele chamando-o de burro. O consumidor que ser, acima de tudo, respeitado. Quer ter seus desejos atendidos. Não receber alguma coisa qualquer, estilo não tem tu, vai tu mesmo.

Tudo bem, pelo menos o aparelho deve ser barato, certo? ERRADO. A não ser que você ache viável pagar R$599 por um console que chega bem perto do PS2. Era isso que essa belezinha custava em 2009. Agora, o brinquedo sai por R$299, uns R$50 a menos que o videogame da Sony. Com essa grana na mão, qual dos dois você escolheria?

Tá bom, mas e os jogos?
Tirando o fato de que o Zeebo é praticamente uma placa de celular envolta por uma fantasia de videogame, a ideia parecia boa no começo. Jogos traduzidos? Localizados? Títulos exclusivos? UAU! Por que não dar uma chance ao nosso mercado de games, não é mesmo?

Vamos eliminar os requentados, como os já citados "Tekken 2" e "Quake I", e nos concentrar na produção nacional. É, tipo Bóia Cross (uma das modalidades do Wii Sports... digo, Zeebo Extreme). Um jogo de ovos e Zeebo Sports Peteca. Atrativo? Isso sem contar os ports de versões para celular, como o famigerado Resident Evil 4 com zumbis azuis.

Mais uma vez, será que a Zeebo Inc. não tem mesmo ideia do que o público quer? Não é muito difícil: uma olhada em fóruns e páginas de redes sociais pode dar uma boa inspiração. Muita gente ainda sonha com um GTA Rio de Janeiro, por exemplo. Por que não criar um game desse estilo para suprir essa demanda, já que o hardware do aparelho não permite entregar algo como GTA IV ou Mafia? Que tal, ainda, um bom jogo de futebol com times brasileiros, narração e comentários de gente conhecida no meio e quem sabe até algum modo especial de administração de times, algo no estilo Cartola F.C.?

Certa vez, fui a uma palestra do pessoal da Data 3D, escola de Florianópolis que oferece cursos na área de jogos, como Game Designer, por exemplo. Lá, eles demonstraram um projeto muito legal, o Jet Thunder, um simulador de vôo baseado na Guerra das Malvinas. Parcerias com gente assim poderiam levar a experiência do Zeebo a um outro patamar. Mesmo que o hardware não suporte jogos muito complexos, bastaria levar a sério a máxima de uma boa história, enredo cativante e, é claro, exclusividade, para tornar o console mais atraente.

Basta ver quantas pessoas ainda se divertem jogando títulos de gerações passadas. RPGs como Final Fantasy VI do SNES, aos olhos de quem vê as belezas do Xbox 360, do PS3 e dos últimos jogos para PC, pode ter gráficos simples, mas a complexidade do seu enredo bota muito jogo atual no chinelo. O que dizer de aventuras como as da série Castlevania, que borbulhavam dificuldade no NES, ou dos ótimos RPGs e títulos de combates aéreos do PS1?


Isso não significa que esses jogos devem ser portados para o Zeebo. Não sejamos hipócritas: todo mundo conhece emuladores. Inclusive o público-alvo do videogame que, não sei por que, a Zeebo Inc. parece considerar ingênuo demais. E os retro-gamers aficcionados, aliás, preferem continuar com sua coleção, seus cartuchos e suas caixinhas. O que quero dizer é que pouco poder de processamento e gráficos simples não devem ser sinônimos de jogos pobres. Pelo contrário: dá tempo para a equipe de desenvolvimento explorar muitas outras coisas, basta ter criatividade, não subestimar o público e ir atrás do que ele quer.

E toda essa história de transformar o console em um aparelho educativo , o que marcou a mudança de foco da companhia em meados de 2010, também é furada. Na teoria, é lindo, mas não cola. Crianças gostam de Ben 10, de Dragon Ball, e do mesmo GTA dos adultos. Turma da Mônica pode ser legal nos quadrinhos, para determinados públicos, mas duvido muito que alguém sonhasse com o console por causa de games protagonizados pelos personagens de Maurício de Sousa.

O Zeebo precisava de jogos bons de verdade, independentemente de gráficos. Há desenvolvedores aqui no Brasil e o mercado tem crescido. Segundo dados de 2008 da Abragames (Associação Brasileira de Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), em 2006/2007 o ramo de software da indústria de jogos cresceu 28%, índice que passou para 31% nos anos seguintes, enquanto o segmento de hardware diminuiu de 9% para 8%. Isso significa que há profissionais capacitados por aqui e que precisam de uma chance para emplacar a produção nacional. Chega do manjado discurso de se é brasileiro, é ruim. Até porque parece que nem a própria Zeebo Inc. acreditou muito no contrário.

Um futuro condenado ao mofo
Com três anos de vida, o Zeebo finalmente morreu. A Zeebo Inc. anunciou que fechará suas portas e, com isso, seus cerca de 35 funcionários serão dispensados. A Qualcomm, grande investidora do projeto, achou melhor largar o barco, o que deixou a companhia sem saída. Será que o console teria uma sobrevida caso não tivesse mudado seu foco para as crianças idealizadas que adoram jogos infantilóides?

Isso nunca saberemos. Mas uma coisa é certa: os donos do console (sim, eles existem) ficarão órfãos. O Zeebo virará um elefante branco que terá dificuldades até em atrair colecionadores, já que não utiliza mídias físicas para armazenar seus jogos. Quem comprou, comprou... e fica tudo na memória interna de 1GB do console. Não dá pra pegar jogos emprestados, vender, trocar... quando a rede 3G for desativada, no dia 30 de setembro, os games do Zeebo não adquiridos virarão apenas uma lembrança.

Ao mesmo tempo, os jogadores ficarão presos aos títulos que compraram e guardaram no videogame. Nunca mais poderão jogar nada diferente. O mais provável destino do Zeebo é o armário, onde deve ficar esquecido para sempre.

Fica ao menos uma lição: as empresas brasileiras que querem investir no mercado de games têm que levar o negócio a sério. Não dá para ignorar o consumidor e colocar no mercado simplesmente o que elas acham certo. Também é ingenuidade ignorar a concorrência, com a desculpa de que isso aqui está bom para nosso público-alvo. Nivelar por baixo não é bom, cheira a comodismo e preguiça. E só reforça ainda mais a ideia de que o que vem daqui de dentro do país não presta.

Por fim, se a proposta é lançar um aparelho de baixo custo, então que faça, no mínimo, valer a pena de verdade, por um preço realmente baixo. Não precisa ser nenhum gênio para concluir que um PS3 e até mesmo um Ps One são muito mais vantajosos que o Zeebo. Somente o vasto catálogo de jogos, a quantidade de ótimos títulos e a possibilidade de guardá-los sem ficar dependente de uma rede 3G com os dias contados já servem como argumento definitivo para optar por um console defasado ao invés do Zeebo, lançado três anos após o Xbox 360.
 

Arikado Sama

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Eu tive um, comprei pra apoiar a tectoy assim que lançou.
Era charmosa a ideia de baixar jogos via 3g e até fantasiava algum podia poder rolar um multi online.
Mas foi tudo água abaixo infelizmente.
 

Marlon.Sega

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Aquela TecToy dos anos 90 morreu nos anos 90.
Depois virou uma empresa escrota, do pior tipo.
O Zeebo foi só mais uma canalhice (apesar de algumas poucas idéias boas).
Teve uma época, aqui em Belo Horizonte, que se achava o Zeebo por 50,00. Mas eu nem sabia dessa parada de desbloqueio. Acho que valeria só pela versão do Double Dragon.
 

LucianoBraga

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Tem um dedo do Cebola no Zeebo, se não me engano.

Não, não tem. A questão é que um dos caras que era responsável pelo Zeebo foi um dos fundadores da OS junto com o Cebola (mas deixou a equipe OSM muitos anos antes).
Por conta do vínculo de amizade com o cara - que eu esqueci o nome - o Bruno deu algum destaque pro Zeebo aqui na OS.

Mas é só isso, basicamente.
 

duke_tolgo

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se tivessem feito mais jogos retros do nível desse double dragon, com preço mais acessível, teria se saído bem melhor.
 

Bud Spencer Ghost

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ri litros na parte do texto que dizia que esse console era pra pessoas de baixa renda! 300 temers baixa renda? Hahahahaha e isso nem vale 300 reais!
 

Marlon.Sega

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ri litros na parte do texto que dizia que esse console era pra pessoas de baixa renda! 300 temers baixa renda? Hahahahaha e isso nem vale 300 reais!

Tectoy piada.
Com 300 e um pouquinho de conhecimento, o camarada pega logo um raspberry PI. Muito mais vantajoso.

Com 300,00 pega um Playstation 2 e vai ser feliz.

Z
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Ryo_Hazuki(

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O maior legado desse zeebo foi o fórum dedicado. Tenho saudade desse fórum, do pessoal de lá onde fui membro ativo durante todo o tempo de existência do fórum. Heheh.
Sei que tem alguns users daquela época que postam aqui.
 

Piga

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Existe alguma forma de colocar os jogos nele? Muitos zeebos são vendidos no ML mas tudo sem jogo.
 

Madarame

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Quase comprei um na queima de estoque perto de descontinuar, tava custando 199,90 ou 159,90(n lembro exatamente). se tiver desbloqueio eu compro um pra ter na coleção.
 

LucianoBraga

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Tectoy piada.
Com 300 e um pouquinho de conhecimento, o camarada pega logo um raspberry PI. Muito mais vantajoso.

Com 300,00 pega um Playstation 2 e vai ser feliz.

O Zeebo era uma compra de m****, mas saiu em 2009.
O primeiro Pi saiu em 2012 e um PS2 era mais caro que isso.
 

Marlon.Sega

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O Zeebo era uma compra de m****, mas saiu em 2009.
O primeiro Pi saiu em 2012 e um PS2 era mais caro que isso.

Ahh sim. Verdade. Pensei com a cabeça de hoje.
Então com 300,00 em 2009 era melhor pegar um Playstation ou Dreamcast.
Ou gastar tudo com cerveja
 
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