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Saudações seres parvos e patéticos!
Sephiroth está morto e a próxima leitura do Clube HQ OS será indicada pelo Magnânimo Victor Von Doom.
E eis que Doom orgulhosamente apresenta:
"Nunca ouvi falar!" - Dirá o tolo.
Doom vos ilumina:
O QUE É?
Dreadstar foi a primeira série em quadrinhos publicada do selo Epic Comics, da Marvel Comics, em 1982. Criada pelo gênio Jim Starlin, conta a história de Vanth Dreadstar, o único sobrevivente da Via Láctea. A série também conta com um interessante elenco de apoio formado pelos colegas de tripulação do herói. A trama principal envolvia a luta desse grupo para acabar com uma antiga guerra entre dois poderosos impérios do mal: A Igreja da Instrumentalidade, chefiada pelo Lorde Papal, e a Monarquia, administrada por um rei fantoche.
Os textos são densos e existencialistas. Como era comum nos anos 80, as caixas de texto e os diálogos são extremamente extensos. No entanto, a leitura conquista e sempre deixa um gosto de quero mais. Pode-se pensar que Dreadstar seja uma série que tenha surgido apenas para aproveitar o sucesso de Guerra nas Estrelas, que fora lançado alguns anos antes. Contudo, Jim Starlin vai muito além do que George Lucas propôs ao colocar a dicotomia de bem e mal de forma simplista. Em seu enredo, não existe nada completamente mal lutando contra algo completamente bom, tornando-se, desta forma, um ensaio sobre a própria humanidade. A arte é um caso à parte. Destoando da produção da época, os desenhos realistas e o uso de cores aquareladas lembra muito o que Alex Ross viria a fazer muitos anos depois.
Arte pintada de Jim Starlin
A saga teve uma publicação conturbada, tanto nos EUA quanto no Brasil. Apresentando periodicidade bimestral durante a maior parte do tempo. A princípio, foi publicada pelo selo Epic, totalizando 26 edições. Todos estes foram publicados no Brasil, pela editora Globo, na revista Dreadstar – O Guerreiro das Estrelas, entre os anos de 1990 e 1991. Depois destas 26 primeiras edições, o universo de Dreadstar passa para a editora First Comics e esta publica 38 outros números. Nesse ponto, temos um grande problema na publicação brasileira: a editora Globo tinha o direito de lançamento de Dreadstar com a Marvel Comics, no entanto, não conseguiu negociar com a nova detentora dos direitos do personagem. Desta forma, a revista acabou sendo descontinuada. Dreadstar apareceu também, alguns anos antes, na Graphic Globo nº 1, em 1988.
No início da década de 1990, os direitos passam para a Malibu, que publica uma minissérie em seis edições. Desde então, temos alguns encadernados pela SLG Publishing, em 2000, e posteriormente, em 2004, a Dynamite Entertainment lançou o primeiro volume da edição definitiva. Desde então, temos apenas rumores de que a Dynamite prometeu um segundo volume para 2005 e, em 2010, o relançamento de um dos álbuns. Infelizmente, nenhuma das edições foi lançada.
Embora seja criado por Jim Starlin, ele foi responsável pelo roteiro e desenho até o numero 40. Depois disso, quem assume é Peter David. Em entrevistas no início dos anos 2000, Starlin afirma estar preparando uma nova série de histórias para Dreadstar que se chamariaGuerra de Classes. Quase dez anos depois, em 2011, ele reafirma a possibilidade de desenvolver uma nova série com o personagem. Todavia, não saiu mais nenhuma notícia sobre o assunto.
Retomando a introdução do texto: como foi mostrado, a publicação de Dreadstar é um clássico esquecido do início dos anos 1980 e que passou por diversos problemas de periodicidade.
Fonte: Tapioca Mecânica
SOBRE O AUTOR
James P. Starlin nasceu em 9 de outubro de 1949, na cidade de Detroit, Michigan, EUA, e estudou em escola católica. Ele serviu na Marinha americana de 1968 a 1971 como fotógrafo. Starlin fez parte da geração de artistas e escritores que cresceram como fãs das histórias em quadrinhos da Era de Prata da Marvel. Certa vez, numa convenção, chegou a afirmar que tudo o que aprendeu na arte de fazer quadrinhos foi graças a Steve Ditko e Jack Kirby.
Depois de escrever e desenhar diversas histórias em quadrinhos para fanzines, ele finalmente estreou no meio em 1972, trabalhando para Roy Thomas e John Romita na Marvel Comics. Seu primeiro trabalho foi como retocador e arte-finalista para a revista Amazing Spider-Man. Em seguida, ele desenhou três edições de Iron Man, onde apresentou seu personagem Thanos. Então, recebeu a chance de desenhar uma edição do título do Capitão Marvel. Starlin assumiu como roteirista na edição seguinte e começou a desenvolver uma saga elaborada e centrada no vilão Thanos que se desenrolou por diversos títulos da Marvel. Esse evento foi tão importante, que permaneceu como parte do universo ficcional da editora. O autor deixou o título do Capitão Marvel uma edição após ter concluído a saga de Thanos e escreveu e desenhou A Morte do Capitão Marvel, uma graphic novel que marcou época.
Entre seus principais trabalhos podemos citar algumas histórias para as revistas de personagens famosos como Capitão Marvel, Homem-Aranha, Homem de Ferro, Batman, Dr. Estranho, Mestre do Kung Fu, Surfista Prateado, além das séries Dreadstar, Gilgamesh II, Breed, Odisseia Cósmica, A Morte dos Novos Deuses, a reformulação do personagem Warlock e todas as sagas cósmicas envolvendo o personagem Thanos.
Também coescreveu quatro romances com Daina Graziunas: Among Madmen, Lady El, Pawns e Thinning the Predators. Starlin é um dos fundadores da Electric Prism, uma empresa de softwares sediada em Woodstock, Nova York.
Fonte: ZN eventos
Entrevista com Jim Starlin realizada por Universo HQ
Entenderam agora crianças? Agora vamos ao ponto:
O QUE DEVE SER LIDO?
Tudo que foi lançado até o momento no Brasil:
Publicada originalmente na lendária revista Epic Illustrated #s 1 a 9 (1980- 1981), a grandiosa saga reunida neste volume é um dos trabalhos mais respeitados de Jim Starlin e uma das principais obras na gênese do quadrinho adulto nos EUA.
Essa edição está disponível na Amazon e em outros sites. Também pode ser lida digitalmente (enviem MP para mim).
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
Inicialmente publicada em preto e branco na Eclipse Graphic Album Series #5 (1981) esta história, que é a parte dois do arco da Odisseia da Metamorfose, recebeu uma reimpressão em cores na Dreadstar Annual #1 (Marvel Comics, 1983), dando maior significado à arte de Jim Starlin e ao roteiro místico e filosófico do volume que, a rigor, não é uma história de Dreadstar e sim de Syzygy Darklock. Starlin não faz um trabalho melhor que o de Odisseia da Metamorfose, mas mantém uma arte excelente, com belos painéis estelares. No começo há uma menor quantidade de desenhos e certa pobreza estética, mas à medida que o verdadeiro protagonista da história ganha destaque, a arte recebe um maior número de detalhes, ganha vida, finalizando-se de maneira bastante admirável.
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
Essa edição só está disponível no Mercado Livre. Posso enviar o link para que leiam em formato digital (MP).
Depois da extinção da Via Láctea em A Odisseia da Metamorfose e de uma história de origem que se ligaria com a vida de Dreadstar em O Preço, Jim Starlin voltou ao grande cenário cósmico, agora incluindo consequências do passado a perspectivas bastante aterradoras e movimentadas para o futuro.
Tópico em construção. Em breve coloco o restante das edições.
Essa edição só está disponível no Mercado Livre. Posso enviar o link para que leiam em formato digital (MP).
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
POR ONDE COMEÇAR?
Vamos focar nas três edições acima e finalizar até 10/10/2016. A próxima edição a ser lida é a de baixo (depois estipulamos prazo).
Raramente uma história consegue ser tão bem ilustrada e escrita pela mesma pessoa como é Dreadstar, especialmente histórias de caráter épico, com uma gama enorme de acontecimentos para serem trabalhados e campos de ação e personagens para serem explorados. Todavia, Jim Starlin conseguiu dar corpo, identidade, força e abertura para muitas histórias futuras e realizar com excelência o início de sua saga sequencial nessas 12 primeiras edições de Dreadstar.
Essa edição está disponível na Amazon e em outros sites.
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
Comentários: As primeiras edições não são extensas. Não é uma leitura demorada. Somente a última edição tem um conteúdo maior e levará mais tempo. A idéia é ir comentando as edições de forma fechada na medida que cada um for terminando a leitura. Proponho fazer uma avaliação com e sem spoilers (em suas devidas tags).
CLUBE HQ OS - RODADAS ANTERIORES
1. Batman: Cavaleiro das Trevas (março/2015)
2. Miracleman (outubro/2015)
Sephiroth está morto e a próxima leitura do Clube HQ OS será indicada pelo Magnânimo Victor Von Doom.
E eis que Doom orgulhosamente apresenta:
"Nunca ouvi falar!" - Dirá o tolo.
Doom vos ilumina:
O QUE É?
Dreadstar foi a primeira série em quadrinhos publicada do selo Epic Comics, da Marvel Comics, em 1982. Criada pelo gênio Jim Starlin, conta a história de Vanth Dreadstar, o único sobrevivente da Via Láctea. A série também conta com um interessante elenco de apoio formado pelos colegas de tripulação do herói. A trama principal envolvia a luta desse grupo para acabar com uma antiga guerra entre dois poderosos impérios do mal: A Igreja da Instrumentalidade, chefiada pelo Lorde Papal, e a Monarquia, administrada por um rei fantoche.
Os textos são densos e existencialistas. Como era comum nos anos 80, as caixas de texto e os diálogos são extremamente extensos. No entanto, a leitura conquista e sempre deixa um gosto de quero mais. Pode-se pensar que Dreadstar seja uma série que tenha surgido apenas para aproveitar o sucesso de Guerra nas Estrelas, que fora lançado alguns anos antes. Contudo, Jim Starlin vai muito além do que George Lucas propôs ao colocar a dicotomia de bem e mal de forma simplista. Em seu enredo, não existe nada completamente mal lutando contra algo completamente bom, tornando-se, desta forma, um ensaio sobre a própria humanidade. A arte é um caso à parte. Destoando da produção da época, os desenhos realistas e o uso de cores aquareladas lembra muito o que Alex Ross viria a fazer muitos anos depois.
Arte pintada de Jim Starlin
A saga teve uma publicação conturbada, tanto nos EUA quanto no Brasil. Apresentando periodicidade bimestral durante a maior parte do tempo. A princípio, foi publicada pelo selo Epic, totalizando 26 edições. Todos estes foram publicados no Brasil, pela editora Globo, na revista Dreadstar – O Guerreiro das Estrelas, entre os anos de 1990 e 1991. Depois destas 26 primeiras edições, o universo de Dreadstar passa para a editora First Comics e esta publica 38 outros números. Nesse ponto, temos um grande problema na publicação brasileira: a editora Globo tinha o direito de lançamento de Dreadstar com a Marvel Comics, no entanto, não conseguiu negociar com a nova detentora dos direitos do personagem. Desta forma, a revista acabou sendo descontinuada. Dreadstar apareceu também, alguns anos antes, na Graphic Globo nº 1, em 1988.
No início da década de 1990, os direitos passam para a Malibu, que publica uma minissérie em seis edições. Desde então, temos alguns encadernados pela SLG Publishing, em 2000, e posteriormente, em 2004, a Dynamite Entertainment lançou o primeiro volume da edição definitiva. Desde então, temos apenas rumores de que a Dynamite prometeu um segundo volume para 2005 e, em 2010, o relançamento de um dos álbuns. Infelizmente, nenhuma das edições foi lançada.
Embora seja criado por Jim Starlin, ele foi responsável pelo roteiro e desenho até o numero 40. Depois disso, quem assume é Peter David. Em entrevistas no início dos anos 2000, Starlin afirma estar preparando uma nova série de histórias para Dreadstar que se chamariaGuerra de Classes. Quase dez anos depois, em 2011, ele reafirma a possibilidade de desenvolver uma nova série com o personagem. Todavia, não saiu mais nenhuma notícia sobre o assunto.
Retomando a introdução do texto: como foi mostrado, a publicação de Dreadstar é um clássico esquecido do início dos anos 1980 e que passou por diversos problemas de periodicidade.
Fonte: Tapioca Mecânica
SOBRE O AUTOR
James P. Starlin nasceu em 9 de outubro de 1949, na cidade de Detroit, Michigan, EUA, e estudou em escola católica. Ele serviu na Marinha americana de 1968 a 1971 como fotógrafo. Starlin fez parte da geração de artistas e escritores que cresceram como fãs das histórias em quadrinhos da Era de Prata da Marvel. Certa vez, numa convenção, chegou a afirmar que tudo o que aprendeu na arte de fazer quadrinhos foi graças a Steve Ditko e Jack Kirby.
Depois de escrever e desenhar diversas histórias em quadrinhos para fanzines, ele finalmente estreou no meio em 1972, trabalhando para Roy Thomas e John Romita na Marvel Comics. Seu primeiro trabalho foi como retocador e arte-finalista para a revista Amazing Spider-Man. Em seguida, ele desenhou três edições de Iron Man, onde apresentou seu personagem Thanos. Então, recebeu a chance de desenhar uma edição do título do Capitão Marvel. Starlin assumiu como roteirista na edição seguinte e começou a desenvolver uma saga elaborada e centrada no vilão Thanos que se desenrolou por diversos títulos da Marvel. Esse evento foi tão importante, que permaneceu como parte do universo ficcional da editora. O autor deixou o título do Capitão Marvel uma edição após ter concluído a saga de Thanos e escreveu e desenhou A Morte do Capitão Marvel, uma graphic novel que marcou época.
Entre seus principais trabalhos podemos citar algumas histórias para as revistas de personagens famosos como Capitão Marvel, Homem-Aranha, Homem de Ferro, Batman, Dr. Estranho, Mestre do Kung Fu, Surfista Prateado, além das séries Dreadstar, Gilgamesh II, Breed, Odisseia Cósmica, A Morte dos Novos Deuses, a reformulação do personagem Warlock e todas as sagas cósmicas envolvendo o personagem Thanos.
Também coescreveu quatro romances com Daina Graziunas: Among Madmen, Lady El, Pawns e Thinning the Predators. Starlin é um dos fundadores da Electric Prism, uma empresa de softwares sediada em Woodstock, Nova York.
Fonte: ZN eventos
Entrevista com Jim Starlin realizada por Universo HQ
Entenderam agora crianças? Agora vamos ao ponto:
O QUE DEVE SER LIDO?
Tudo que foi lançado até o momento no Brasil:
Publicada originalmente na lendária revista Epic Illustrated #s 1 a 9 (1980- 1981), a grandiosa saga reunida neste volume é um dos trabalhos mais respeitados de Jim Starlin e uma das principais obras na gênese do quadrinho adulto nos EUA.
Essa edição está disponível na Amazon e em outros sites. Também pode ser lida digitalmente (enviem MP para mim).
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
Inicialmente publicada em preto e branco na Eclipse Graphic Album Series #5 (1981) esta história, que é a parte dois do arco da Odisseia da Metamorfose, recebeu uma reimpressão em cores na Dreadstar Annual #1 (Marvel Comics, 1983), dando maior significado à arte de Jim Starlin e ao roteiro místico e filosófico do volume que, a rigor, não é uma história de Dreadstar e sim de Syzygy Darklock. Starlin não faz um trabalho melhor que o de Odisseia da Metamorfose, mas mantém uma arte excelente, com belos painéis estelares. No começo há uma menor quantidade de desenhos e certa pobreza estética, mas à medida que o verdadeiro protagonista da história ganha destaque, a arte recebe um maior número de detalhes, ganha vida, finalizando-se de maneira bastante admirável.
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
Essa edição só está disponível no Mercado Livre. Posso enviar o link para que leiam em formato digital (MP).
Depois da extinção da Via Láctea em A Odisseia da Metamorfose e de uma história de origem que se ligaria com a vida de Dreadstar em O Preço, Jim Starlin voltou ao grande cenário cósmico, agora incluindo consequências do passado a perspectivas bastante aterradoras e movimentadas para o futuro.
Tópico em construção. Em breve coloco o restante das edições.
Essa edição só está disponível no Mercado Livre. Posso enviar o link para que leiam em formato digital (MP).
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
POR ONDE COMEÇAR?
Vamos focar nas três edições acima e finalizar até 10/10/2016. A próxima edição a ser lida é a de baixo (depois estipulamos prazo).
Raramente uma história consegue ser tão bem ilustrada e escrita pela mesma pessoa como é Dreadstar, especialmente histórias de caráter épico, com uma gama enorme de acontecimentos para serem trabalhados e campos de ação e personagens para serem explorados. Todavia, Jim Starlin conseguiu dar corpo, identidade, força e abertura para muitas histórias futuras e realizar com excelência o início de sua saga sequencial nessas 12 primeiras edições de Dreadstar.
Essa edição está disponível na Amazon e em outros sites.
Crítica do site Plano Crítico (só cliquem aqui depois de ter lido a edição)
Comentários: As primeiras edições não são extensas. Não é uma leitura demorada. Somente a última edição tem um conteúdo maior e levará mais tempo. A idéia é ir comentando as edições de forma fechada na medida que cada um for terminando a leitura. Proponho fazer uma avaliação com e sem spoilers (em suas devidas tags).
CLUBE HQ OS - RODADAS ANTERIORES
1. Batman: Cavaleiro das Trevas (março/2015)
2. Miracleman (outubro/2015)
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