milh0use
Mil pontos, LOL!
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A largada limpa de Bruno Senna agregada à patinada de Pastor Maldonado e uma condução sólida do início ao fim geraram um flashback inevitável nas ruas de Mônaco nesta sexta-feira (23). O brasileiro levou a primeira prova da GP2 com domínio semelhante aos tempos do tio Ayrton, e o Principado voltou a ter em seu pódio improvisado o sobrenome daquele que se fez rei entre os anos 80 e 90.
Maldonado, que parecia rumar para ter as glórias que Senna, o tricampeão, conquistou, vide seu desempenho nos anos passados — com poles e vitórias acachapantes — e repetido no treino livre e no classificatório de ontem, viu sua pompa ruir assim que as luzes vermelhas se apagaram. O venezuelano girou em falso os pneus, e metros depois via Bruno já superá-lo, sem condições sequer de disputar a freada na primeira curva, a Sainte Dévote.
(Só por informação: o começo do GP não passou sem acidentes: Vitaly Petrov veio rápido demais na Mirabeau e tão logo acionou os freios, perdeu o controle do carro da Campos e acertou o pobre Kamui Kobayashi. Nada que vá mudar, por exemplo, as relações comerciais entre Rússia e Japão.)
Então Senna distanciou-se gradativamente, chegando a colocar mais de quatro segundos sobre o rival. A liderança só foi perdida na volta 20, quando teve de ir aos pits para trocar os pneus. No giro seguinte, foi a vez de Maldonado.
Também não se pode dizer que Senna não teve sustos. Mas por causa de um engavetamento, de novo na Mirabeau: Giorgio Pantano ignorou a ultrapassagem que Sébastien Buémi lhe fazia por dentro e jogou o carro para cima do suíço. O choque pôs o italiano de travessado, impedindo que Luca Filippi, que vinha logo atrás, pudesse seguir seu caminho. Formou-se uma fila de seis ou sete. Logo Bruno se aproximou. Gesticulou, parou, esperou o trabalho dos fiscais, tudo isso sem que a direção de prova, estranhamente, não acionasse o safety-car.
Com o ocorrido na volta 26, Maldonado conseguiu reduzir a diferença para Senna. E com um jogo de pneus que foi lhe proporcionando uma seqüência de voltas mais rápidas, encostou no paulista restando dez voltas para o fim. A reação de Bruno, em tons de ducha de água fria, veio com o melhor giro da prova, elevando a distância acima de 1s5. Daí foi só cruzar a linha de chegada para que Monte Carlo tornasse a ter um Senna como ganhador, 15 anos após o último triunfo de Ayrton.
Senna ainda não pôde deixar de dar aquele sorrisinho de canto de boca ao saber que Mike Conway, desafeto dos tempos de F-3 Inglesa que vinha para ser terceiro, foi abalroado na volta final por Javier Villa na Nova Chicane. O britânico abandonou — ainda acabou em oitavo — e cedeu a Karun Chandhok, companheiro de Bruno, o terceiro lugar. Adrián Vallés (FMS) e Álvaro Parente (Super Nova) completaram os cinco primeiros.
Diego Nunes, piloto da DPR, acabou em 15º dentre os 17 que chegaram ao fim. Alberto Valerio, da Durango, cometeu erro tolo na Massenet, antes da curva do Cassino, rodando e parando no guard-rail, na contramão.
A comemoração foi regada a tapas de agradecimento ao carro da iSport, palavrões de extravasamento, champanhe devidamente estourada e jogada e abraços e beijos na mãe, Viviane. E com Pantano e Romain Grosjean sem terminar a prova, Senna assumiu a vice-liderança da competição com 22 pontos, dois a menos que Giorgio. Amanhã, pelas regras, larga em oitavo. Conway, dos males o menor, sai na pole-position, tendo ao lado o chinês Ho-Pin Tung, sétimo hoje.
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Vlw Senna!!! Espero que você consiga repetir isso na F1.
:kongpositivo::kongpositivo::kongpositivo:
Maldonado, que parecia rumar para ter as glórias que Senna, o tricampeão, conquistou, vide seu desempenho nos anos passados — com poles e vitórias acachapantes — e repetido no treino livre e no classificatório de ontem, viu sua pompa ruir assim que as luzes vermelhas se apagaram. O venezuelano girou em falso os pneus, e metros depois via Bruno já superá-lo, sem condições sequer de disputar a freada na primeira curva, a Sainte Dévote.
(Só por informação: o começo do GP não passou sem acidentes: Vitaly Petrov veio rápido demais na Mirabeau e tão logo acionou os freios, perdeu o controle do carro da Campos e acertou o pobre Kamui Kobayashi. Nada que vá mudar, por exemplo, as relações comerciais entre Rússia e Japão.)
Então Senna distanciou-se gradativamente, chegando a colocar mais de quatro segundos sobre o rival. A liderança só foi perdida na volta 20, quando teve de ir aos pits para trocar os pneus. No giro seguinte, foi a vez de Maldonado.
Também não se pode dizer que Senna não teve sustos. Mas por causa de um engavetamento, de novo na Mirabeau: Giorgio Pantano ignorou a ultrapassagem que Sébastien Buémi lhe fazia por dentro e jogou o carro para cima do suíço. O choque pôs o italiano de travessado, impedindo que Luca Filippi, que vinha logo atrás, pudesse seguir seu caminho. Formou-se uma fila de seis ou sete. Logo Bruno se aproximou. Gesticulou, parou, esperou o trabalho dos fiscais, tudo isso sem que a direção de prova, estranhamente, não acionasse o safety-car.
Com o ocorrido na volta 26, Maldonado conseguiu reduzir a diferença para Senna. E com um jogo de pneus que foi lhe proporcionando uma seqüência de voltas mais rápidas, encostou no paulista restando dez voltas para o fim. A reação de Bruno, em tons de ducha de água fria, veio com o melhor giro da prova, elevando a distância acima de 1s5. Daí foi só cruzar a linha de chegada para que Monte Carlo tornasse a ter um Senna como ganhador, 15 anos após o último triunfo de Ayrton.
Senna ainda não pôde deixar de dar aquele sorrisinho de canto de boca ao saber que Mike Conway, desafeto dos tempos de F-3 Inglesa que vinha para ser terceiro, foi abalroado na volta final por Javier Villa na Nova Chicane. O britânico abandonou — ainda acabou em oitavo — e cedeu a Karun Chandhok, companheiro de Bruno, o terceiro lugar. Adrián Vallés (FMS) e Álvaro Parente (Super Nova) completaram os cinco primeiros.
Diego Nunes, piloto da DPR, acabou em 15º dentre os 17 que chegaram ao fim. Alberto Valerio, da Durango, cometeu erro tolo na Massenet, antes da curva do Cassino, rodando e parando no guard-rail, na contramão.
A comemoração foi regada a tapas de agradecimento ao carro da iSport, palavrões de extravasamento, champanhe devidamente estourada e jogada e abraços e beijos na mãe, Viviane. E com Pantano e Romain Grosjean sem terminar a prova, Senna assumiu a vice-liderança da competição com 22 pontos, dois a menos que Giorgio. Amanhã, pelas regras, larga em oitavo. Conway, dos males o menor, sai na pole-position, tendo ao lado o chinês Ho-Pin Tung, sétimo hoje.
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Vlw Senna!!! Espero que você consiga repetir isso na F1.
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