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Contra extremismo, monarquia de Marrocos controla religião

Wolf.

Canis lupus
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O rei de Marrocos, Mohammed 6º (à direita), e o príncipe Moulay, seu irmão, em evento em Laayoun

Afetado, como os vizinhos, por movimentos extremistas e pela ameaça do terrorismo, Marrocos tem reagido com medidas que incluem um controle cada vez mais rígido das instituições religiosas.

Hoje, o Estado abraça o discurso islâmico e se promove como defensor do que considera o “islã real”. Assim, tenta usar seu aparato burocrático para impedir a expansão de interpretações violentas, como a adotada pela facção terrorista Estado Islâmico.

Fadel Senna/AFP


“Fizemos uma reforma do setor religioso para que ele não estivesse nas mãos dos extremistas”, diz em entrevista à Folha a embaixadora itinerante Assia Alaoui, conselheira do rei marroquino, Mohammed 6º, em assuntos externos. “Protegemos o islã.”

“Reformamos os ensinamentos dos imãs, introduzindo filosofia, história e história comparada das religiões”, afirma Alaoui, referindo-se aos líderes religiosos do islã que, em Marrocos, são vigiados de perto pelo governo.

A monarquia também desembarga os tradicionais discursos de sexta, em cujo conteúdo interfere. “No resto da região, é uma selva. Extremistas podem pregar”, diz Alaoui.

A Tunísia está tomando medidas semelhantes depois do atentado ao balneário de Sousse, em junho. Mesquitas foram inspecionadas e fechadas. Em ambos os países há a ideia de que, sem o controle do Estado, extremistas podem expandir seu discurso.

CONFLITO

Alaoui participou, em Marrakech, do ciclo de conferências “Atlantic Dialogues”, centrado na cooperação entre países da bacia Atlântica. Ela falou, em outubro, num painel sobre desafios da segurança em tempos de crise.

Quando o debate foi aberto às perguntas da plateia, espectadores questionaram Alaoui e outros participantes sobre um “choque entre civilizações”, dando a entender que o islã é a raiz do terror.

A embaixadora itinerante virou os olhos e criticou a ideia de uma “democracia liberal” oposta ao islã. “Sinto dizer-lhe que as democracias liberais não estão cuidando de seus próprios cidadãos, e muito menos dos imigrantes. Há discriminação contra ‘ser um Mohammed’ na Europa.”

A discussão sobre as origens do terrorismo não tem, porém, um consenso. Durante o painel, várias razões foram citadas, em especial a desigualdade socioeconômica.

À reportagem Alaoui definiu o EI como “federação de todos os descontentes”. “Eles concentram toda a indignação e a rebelião, por diferentes razões. Um brasileiro que se une ao EI pode estar revoltado, por exemplo, com a queda na qualidade de vida.”

A embaixadora itinerante também enxerga entre militantes jovens uma “dimensão romântica” que, critica, costuma estar ausente das explicações dos especialistas.

Com esses jovens no alvo é que a monarquia marroquina, diz ela, elaborou reformas socioeconômicas na sequência da Primavera Árabe.

Marrocos, ao contrário de Tunísia e Egito, não passou por uma mudança de regime, e críticos afirmam que as transformações promovidas ali foram só cosméticas.

O poder continua com Mohammed 6º, cuja dinastia governa desde o século 17. Com controle do rentável mercado de fosfato, ele é um dos monarcas mais ricos do mundo.

http://www.cacp.org.br/monarquia-de-marrocos-controla-religiao/
O jornalista DIOGO BERCITO viajou a convite dos “Atlantic Dialogues”
 

NÃOMEQUESTIONE

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Nesse trecho "A discussão sobre as origens do terrorismo não tem, porém, um consenso."

Um bando de bundões, ninguém teve culhões pra dizer que é o Alcorão...
 

xogum

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Nesse trecho "A discussão sobre as origens do terrorismo não tem, porém, um consenso."

Um bando de bundões, ninguém teve culhões pra dizer que é o Alcorão...
Cara, um sujeito que governa um país islâmico nunca vai acusar a religião. É inocente esperar isso.

E realmente dizer que o extremismo é causado só pelo dogma religioso é supersimplificar algo muito complexo. A Bíblia tb é cheia de incentivo à violência e VC não vê extremismo cristão como se vê o islâmico hoje em dia.

Pelo menos eles são bem progressistas no Marrocos. Já visitei o país. É um lugar bem bacana, moraria lá problemas. Apesar de ser mais pobre que o Brasil, a violência lá ridiculamente baixa, o que soma muito pra uma boa qualidade de vida.

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Joey Tribbiani

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Cara, um sujeito que governa um país islâmico nunca vai acusar a religião. É inocente esperar isso.

E realmente dizer que o extremismo é causado só pelo dogma religioso é supersimplificar algo muito complexo. A Bíblia tb é cheia de incentivo à violência e VC não vê extremismo cristão como se vê o islâmico hoje em dia.

Pelo menos eles são bem progressistas no Marrocos. Já visitei o país. É um lugar bem bacana, moraria lá problemas. Apesar de ser mais pobre que o Brasil, a violência lá ridiculamente baixa, o que soma muito pra uma boa qualidade de vida.

Enviado de meu XT1563 usando Tapatalk

Porque o Evangelho de Cristo, o Novo Testamento, não é belicoso, antes pelo contrário: dê a outra face e amai os seus inimigos e orai por aqueles que lhes perseguem - palavras de Jesus (Mat. 5:39)

Velho Testamento, sim, incetiva atos atrozes.

Mas qualquer pessoa que já leu a Bíblia de forma honesta, despida de preconceitos, sabe que, para a TEOLOGIA CRISTÃ, o Velho Testamento, em sede de ensino, comportamento espiritual, conduta cristã, é OBSOLETO. Então, para que serve o Velho Testamento para o Cristianismo? O Velho Testamento é um mero apanhado de referências históricas, de testemunhos e heróis da fé. Nada mais do que isso.

Isso não é minha interpretação, ou da igreja da esquina, ou daquela escola teológica, mas sim isso que disse está exaustivamente exposto nos quatro evangelhos, sobretudo nos discursos de Jesus aos fariseus, Jesus aos apóstolos, e nas cartas paulinas, como gálatas, colossenses, 2 corintios e a de hebreus (se é que foi escrita por Paulo).

Ao passo que no Alcorão seus textos são a favor da violência, de forma atemporal, são destinados para os praticantes da fé islâmica de ontem, de hoje, e do amanhã.

Você pode ate ver alguns obtusos, de certas instituições fanatizadas, ditas cristãs, promovendo imbecilidades, mas isso é fruto de deturpações bíblicas, versículos isolados e sem contexto, como mecanismos de técnicas de recrutamento para fins de conveniências institucionais, atavés das quais gera fanatismo e muita desonestidade. Amparo bílico para doutrinas segregacionistas, homofóbicas e atos violentos? Não existe. Existe, sim, interpretações costuradas engenhosamente, pincelando um versículo ali, outro acolá, criando um "terceiro testamento" (velho + novo testamento + tradições institucionais), na verdade, do próprio líder ou do catecismo da instituição religiosa.

É por isso que o CRISTIANISMO, na sua vasta maioria de exemplos, não crer na belicosidade como instrumento de fé.
 
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NÃOMEQUESTIONE

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Perfeito! A violência é um pecado no cristianismo, enquanto no islã é perfeitamente aceitável para defesa da fé.

Dubai também tem mais ou menos o mesmo sistema do Marrocos, o governo molha a mão dos religiosos para que se evite a incitação a violência nas mesquitas, acredito que no longo prazo isso não vai funcionar.
 

Tilak

Bam-bam-bam
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Perfeito! A violência é um pecado no cristianismo, enquanto no islã é perfeitamente aceitável para defesa da fé.

Dubai também tem mais ou menos o mesmo sistema do Marrocos, o governo molha a mão dos religiosos para que se evite a incitação a violência nas mesquitas, acredito que no longo prazo isso não vai funcionar.
Se chama estado confessional, os religiosos são funcionários públicos e possuem poder politico... É idêntico a Europa da idade média...

ou seja, o islã (de lá) concorda com isso, mas claro, sempre pode aparecer uma nova vertente...
 


Coffinator

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Islã não tem um ''novo testamento'', tudo dele são as visões questionáveis de Maomé sobre religião. No mais, ''democracia árabe'' só serviu pra foder ainda mais a região, depois que Saddam e Khadafi morreram a situação foi de mal a pior. Culpa de quem? EUA, lógico, que fizeram a m****, não contavam com as consequências, não sabem mais como arrumar e resolveram deixar rolando.
 

xogum

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Porque o evangelho de Cristo, o Novo Testamento, não é belicoso, antes pelo contrário: dê a outra face e amai os seus inimigos e orai por aqueles que lhes perseguem - palavras de Jesus.

Velho Testamento, sim, incetiva atos atrozes.

Mas qualquer pessoa que já leu a Bíblia de forma honesta, despida de preconceitos, sabe que, para a TEOLOGIA CRISTÃ, o Velho Testamento, em sede de ensino, comportamento espiritual, conduta cristã, é OBSOLETO. O Velho Testamento é um mero apanhado de referências históricas, de testemunhos e heróis da fé. Nada mais do que isso.

Isso não é minha interpretação, ou da igreja da esquina, ou daquela escola teológica, mas sim isso que disse está exaustivamente exposto nos quatro evangelhos, sobretudo nos discursos de Jesus e os fariseus, Jesus e os apóstolos, e nas cartas paulinas, como gálatas, colossenses, 2 corintios e a de hebreus (se é que foi escrita por Paulo).

Ao passo que no Alcorão seus textos são a favor da violência, de forma atemporal, são destinados para os praticantes da fé de ontem, de hoje, e do amanhã.

Você pode ate ver alguns obtusos, de certas instituições fanatizadas, ditas cristãs, promovendo imbecilidades, mas isso é fruto de deturpações bíblicas, técnicas de recrutamento, conveniências institucionais, fanatismo e muita desonestidade. Amparo bílico? Não existe. Existe, sim, interpretações costuradas engenhosamente, pincelando um versículo ali, outro acolá, criando um "terceiro testamento", na verdade, próprio do líder ou da instituição religiosa.

É por isso que o CRISTIANISMO, na sua vasta maioria de exemplos, não crer na belicosidade como instrumento de fé.
Já ouvi demais pregações e discursos de rádios evangélicas. Eles falam muito mais do velho que do novo testamento.

E em nenhum lugar do novo testamento Jesus fala que os ensinamentos antigos são inválidos. Tem uma passagem, inclusive, que ele fala algo do tipo "não vim para destruir os ensinamentos dos antigos profetas, mas para consolidar".
 

Joey Tribbiani

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Já ouvi demais pregações e discursos de rádios evangélicas. Eles falam muito mais do velho que do novo testamento.

E em nenhum lugar do novo testamento Jesus fala que os ensinamentos antigos são inválidos. Tem uma passagem, inclusive, que ele fala algo do tipo "não vim para destruir os ensinamentos dos antigos profetas, mas para consolidar".

Muitas e muitas denominações evangélicas, sobretudo as pentecostais e neopentecostais, recorrem do Antigo Testamento porque é onde encontram o recurso mais hábil para prender emocional e psicologicamente os frágeis. É um mecanismo muito conveniente. É lá que prevê a regra do dízimo, o castigo pela desobediência a ditames da lei, dentre outras regras impositivas e amedrontadoras. Os pregadores de certas denominações mercadejantes e fanatizadas recorrem das regras e costumes do Velho Testamento é por má-fé mesmo, para arregimentar desinformados, ou por pobreza teológica mesmo. Raras são as denominações cristãs com uma teologia saudável. Raras!

Sim. Jesus veio para cumprir o que estava escrito (Mateus 5:17). Após o Holocausto Perfeito (crucificação de Cristo), o véu se rasgou. O véu dos Santo dos Santos se rasgou e abriu acesso a Deus a todos os povos e pessoas, não só a judeus e seus sacerdotes, mas a todos os povos, não pela circuncisão (figura de linguagem usada por Paulo, quando ele quer dizer a lei mosaica) ou descendência de Isaac (povo hebreu) e nem pelo sacerdócio (da ordem de Melquisedeque), mas a todos que cressem no filho de Deus, pela fé.

Jesus cumpriu a lei mosaica. Foi perfeito na lei. E após o Holocausto do Cordeiro Perfeito, a lei caiu em desuso, tornou-se obsoleta. Essa lei que prever atos atrozes. Pois aquele que Nele crê não estará condenado, e nenhuma maldição recairá sobre o crente, de sorte que não precisará, coo os judeus, oferecer sacrifícios recorrentemente para serem perdoados, vez que o Holocausto do Cordeiro Eterno já foi cumprido, e é eterno. O cristão verdadeiro por si só já é justificado pela lei, seja pela sua conduta justa, seja porque ele não está debaixo das condenações da lei, porque ele vive pela fé em Cristo e sob a graça de Deus.

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1

O Velho Pacto está ab-rogado (revogado plenamente). Paulo fala que a Lei de Moisés serviu como aio (tutor) para o povo judeu, que saiu do cativeiro, e precisava ser domado, educado, emoldurado, ante os anos de escravatura, que, naturalmente, pelos anos de cativeiro, libertos dos grilhões do escravagismo egípcio, se pervertiam e não conviveriam saudavelmente em sociedade, tendo muitos casos de roubos, adultério, prostituição e desobediência. Veio a lei de Moisés para educá-los. Uma lei rigorosa para domar um povo sem educação e modos.

Com o passar dos anos, surge a profecia do Messias, que foi prometido para libertar o povo hebreu das opressões estrangeiras e implantar o Reino de Deus. Jesus veio, cumpriu a promessa do Messias, cumpriu a Lei, foi perfeito nela, libertou o povo e ensinou o caminho do Reino (não terrestre, mas o Reino dos céus - "meu reino não é daqui"). A Lei mosaica era alegorias e preparo para as coisas futuras, que desembocaria em Jesus, o prometido Cristo - Messias em grego.

Jesus disse aos fariseus para eles cumprirem a lei, tal como Ele diz aos fariseus que não veio para aboli-la, mas sim cumpri-la. Entenda o contexto. Os fariseus questionavam Jesus por causa de suas práticas que afrontavam o fermento dos fariseus. Fermento? Que fermento? Fermento porque os fariseus adicionaram várias práticas religiosas que não estavam inclusas no Velho Pacto, práticas tradicionais alçadas ao mesmo patamar espiritual das práticas estabelecidas por Moisés. E Jesus criticava os fariseus se preocupavam muito mais com o cumprimento ascético desses ritos, costumes, em vez da essência do Velho Pacto, ou seja, fazer a Justiça, a Bondade e a Verdade - a vontade de Deus.

Os fariseus, cegos em sua religiosidade fria e seca de obedecer rigorosamente os escritos da lei, criticavam Jesus porque ele perdoava, em nome de Deus. Os fariseus criticavam Jesus porque ele bebia vinho. Os fariseus criticavam Jesus porque ele conversava com publicanos (servidores públicos de Roma), prostitutas, samaritanos (povo reputado como impuro pelos judeus), mulheres (não era lícito um homem conversar com mulheres sozinho), pecadores em geral, pela ótica farisaica, e toda sorte de pessoas reprovadas socialmente.

Os fariseus criticavam Jesus porque ele colocava a JUSTIÇA, A BONDADE, A VERDADE, O FAZER O BEM, acima de qualquer coisa legalista, inclusive acima de regras cerimoniais, como guardar o sábado. Jesus vivia de princípios e de espírito da lei, e os fariseus de letras secas e frias da lei. Compreende a diferença? Mas os fariseus não enxergavam isso, a justiça, a bondade, o fazer bem dentro do espírito da lei; antes, enxergavam que ser justo diante de Deus era cumprir os ditames da lei, os costumes e as regras cerimoniais extras (o dito fermento) que eles inventaram, para dar uma sofisticação ascética da sua obediência extrema e também elitista, espiritualmente falando. Por isso que Jesus disse que eles eram belos por fora, mas podres por dentro - não viviam a essência da lei - a Justiça, a Verdade, a Bondade etc.

Assim, com tais práticas de Jesus, os fariseus perguntavam se ele estava abolindo a lei. E Ele disse que não estava. Alias, sequer Jesus estava descumprindo a lei. Ele, na verdade, estava cumprindo a lei, pois, de antemão, estava realizando a vontade de Deus, a bondade, o amor, a justiça. De sorte que regras cerimoniais, costumes judaizantes, os ditames da lei, não podem sobrepor a justiça, a verdade, a bondade. Por isso, o fato de curar no sábado não descumpria a lei, antes a cumpria, fazendo a vontade de Deus, através da justiça, bondade, misericórdia etc. O fato de salvar uma ovelha do buraco no sábado não descumpria a lei, antes a cumpria, realizando a justiça, a bondade, o amor.

Após o Holocausto Perfeito, o sacrifício do Cordeiro Eterno, do Cordeiro sem macula e manchas (Jesus), a lei se tornou OBSOLETA. Inútil, ou melhor, REVOGADA. Pois ela não tem mais efeito nenhum para o cristão.

Se o cristão quiser viver essa mentira de guardar a lei, ele terá que guardá-la TODA. Pois o cristão como um humano é humano, é falho por si só, e ninguém conseguiu e conseguirá guardar a lei completamente, integralmente. Quer ser justificado pela lei, mesmo crendo em Cristo? Pois bem, guarde a lei, mas a guarde toda, se queres ser perfeito. Se quereres ser perfeito em Cristo pela lei, então seja perfeito guardando a lei perfeitamente, em todos os seus meandros. Mas você não irá conseguir guardar a lei, e logo vai pecar. Então, esqueça a lei e viva segundo a fé em Cristo, inspirado pelo Espírito. Se querer ser perfeito e justificado, creia em Cristo e ande como Ele andou, buscando sempre o alvo da perfeição. Se errou, peça perdão, e volte para o caminho da fé.

Vamos lá. Leia com paciência:

Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?

Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.


Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, o faz pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?
Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.

Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.

Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.

E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;

Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.
Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta.

Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.

Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa.

Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão.
Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.

Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.

Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.

Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.

Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.


Gálatas 3:1-29

-----------

Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.

E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar (um mandamento da lei), que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.


Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.
(...)

Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo o escândalo da cruz está aniquilado. (...)


Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.

Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.

Gálatas 5
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A lei é inútil.

A lei foi ab-rogada:

------------------

De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?

Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.

E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade

Hebreus 7:11-18

--------------------------

Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido

2 Coríntios 3:11-14

O velho pacto tinha a prática de adotar o véu para as pessoas não adorarem Moisés. Mas tudo caiu em desuso para o cristão. Como o véu foi abolido, a circuncisão foi abolida, todo o velho pacto foi abolido, conforme a exegese de gálatas.

Eu que sou gentio não preciso guardar a lei judaizante. Não sou judeu, oras. E alias, sequer o judeu precisa mais guardá-la. Até porque que proveito tem a lei, se Deus não distingue mais ninguém segundo Cristo Jesus? Porque uma vez crente em Cristo Jesus, não existe mais judeu, gentio, macho, fêmea, enfim, todos são apenas um, todos são cristãos. Simples assim.

Em outras passagens, Paulo fala a Timóteo, aos Corintios e a Tito que não há problema em comer carne de porco e outras coisas proibidas pela lei dos judeus. Tudo é puro para os puros. Se você está firme na fé, e não será objeto de escândalos para os mais fracos, então, não se atente a isso, e coma o que você quiser. Se, porém, pessoas fracas, que se escandalizam com tudo, em nome do amor, evite comer, para não machucar a fé dos fracos, que ainda bebem o leite maternal de uma fé inciante.

Então, basta o cristão viver segundo a Justiça, Bondade e a Verdade, sem violência, sem agressões etc.

Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; Aprovando o que é agradável ao Senhor
Efésios 5:9,10
 
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LucianoBraga

Operador de Marreta
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A questão é que houve um reformador do antigo testamento, que foi Jesus.
O Islã não tem esse reformador, e, principalmente, não espera por ele. Então, não vejo muita saída.
 

Lost Angel

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A única forma de haver uma reforma islâmica é fazendo um extermínio de adultos e doutrinar as crianças, mas era capaz de dar tudo errado como sempre dá quando a questão é o abraanismo e cristianismo não promove a violência, mas seus fiéis amam praticar. Engraçado não? :coolface.
 

Lascaux

Bam-bam-bam
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Não sou religioso e o que escrevi mais embaixo me renderia uma bela fogueira em outros tempos mas vamos lá (oh boy).
O Velho Testamento é em termos gerais o Judaísmo da época, cheio de propagandas de guerra, traduções e adaptações convenientes. Só deveria ser usado por cristãos como referência histórica, e uma bem fraca aliás.
Enquanto religião for requisito para poder político vamos ter líderes insuflando as mentes fracas para morrerem por eles, afinal tem coisa mais intimidante que a morte e a eternidade?
 
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