Então, como não vou conseguir terminar mais nenhum jogo esse ano, segue aqui a minha lista de 2018:
#1 – Mass Effect: Andromeda
Primeiro contato com a franquia. É um bom jogo e tem uma excelente ambientação de ficção científica. O enredo é legal, mas os personagens nem tanto. O jogo tem bons gráficos (depois dos patches) e jogabilidade de combate ótima. Porém o jogo tem muitos defeitos: muita burocracia para jogar e com menu confuso, movimentação do personagem e do carro bem ruins, muitos bugs e crash de missões. É um jogo muito longo, repetitivo e cansativo. Deixei muitas tarefas para trás, pois o jogo parece um simulador de trabalho e deixava de ser divertido.
Nota: 7,5
#2 – Middle-Earth: Shadow of War
Pegou tudo que o primeiro tinha e aumentou, tanto nas partes boas quanto nas ruins. Eu amo Senhor dos Anéis e esse jogo pegou a lore da franquia e esculhambou e, por incrível que pareça, não me incomodou. O game tem uma jogabilidade maravilhosa e com muitas possibilidades de golpes e poderes. No entanto, têm muitos defeitos: gráficos bem defasados, vários mapas diferentes e mal construídos e o jogo é uma bagunça total que parece que não tem objetivo central e nem história. É como se tudo fosse filler ou missão secundária. Extremamente repetitivo, mas o sistema nêmesis deixa tudo ainda interessante e divertido.
Nota: 8
#3 – Assassin’s Creed: Origins
Bela evolução na franquia. Surpreendentemente excelente. O jogo tem bom enredo e personagens, gráficos lindíssimos, trilha sonora perfeita, combate bom e sthealth ótimo, missões secundárias que dá gosto de fazer e ótimo sistema de progressão. De ruim só a trama no presente que continua desnecessária. Pretendo até levar para sala de aula para jogar com os alunos nas minhas aulas sobre Egito Antigo. Um dos melhores jogos dessa geração.
Nota: 10
#4 – The Last Guardian
Seus defeitos como gráficos defasados, câmera ruim e movimentação estranha do garoto não o impedem de ser um jogo maravilhoso. O que me incomodou mesmo foi que eu achei curto e queria jogar mais. A inteligência artificial do Trico é ótima, quem se estressou com ele é porque não entende de animais. Esse game é como se pegassem e misturassem Zelda (dungeons, puzzles), The Last of Us (relacionamento, emoção) e Nintendogs (cuidar dos pets) num jogo só. E que final, senhoras e senhores!
Nota: 9
#5 – Final Fantasy XV
Joguei pela segunda vez e agora com as atualizações que melhoraram o game. É um jogo que não sabe o que quer ser: mundo aberto ou corredor. Seu mundo aberto é bonito, mas horrível e chato de explorar. As sidequests são do pior tipo que um jogo pode ter. Fiz 23 horas de jogo para ficar só na campanha principal. E o enredo? Tinha um potencial para ser épico, mas foi lamentavelmente cortado e mal contado, embora eu tenha adorado a sua proposta.
Nota 7,5
#6 – Watch_Dogs
Joguei a versão de Wii U e hoje, depois de 3 anos, achei os gráficos e desempenho horrorosos. De negativo, além do desempenho, é que o jogo tem uma mira e a dirigibilidade dos carros muito ruins e os comandos do jogo se atrapalham algumas vezes. Esse é um bom jogo e o acho muito injustiçado. A Ubisoft até foi sacana com o marketing mentiroso, mas curti ele. Tem uma trama de vingança muito legal, com boa variedade de missões, boas músicas e boas ideias.
Nota: 8
#7 – The Evil Within 2
Que jogão! Que evolução em relação ao primeiro game! Gráficos e efeitos sonoros muito bons, jogabilidade ótima e um enredo excelente. O jogo mescla momentos lineares com minimundos abertos. Tem menos terror que o primeiro jogo, mas ainda tem uma ótima ambientação com muito gore e alguns jumpscares. Sem dúvidas, é o melhor survival horror que já joguei.
Nota: 10
#8 – God of War III (Remastered)
Embora o jogo esteja bem datado no seu gameplay (combate e esquiva), câmera e movimentação do personagem, suas virtudes se sobressaem. Para começar, o seu enredo, é sensacional embora tenha alguns furos. Eu sou fã da mitologia grega e sou muito chato com as adaptações da mesma na cultura pop. Mas
GOW faz uma adaptação primorosa. É como eu costumo imaginar os mitos na minha cabeça. A trilha sonora é excelente e combina com a atmosfera do game. O estilo cinematográfico é muito bem encaixado também. Mal posso esperar pela continuação.
Nota: 9,5
#9 – Fire Emblem Fates: Birthright
Ótimo jogo! Ótima franquia. Tem uma bela trilha sonora, lindas cutscenes em anime, gráficos bons e um enredo simples, porém bem feito. Incrível como o jogo tem coragem de matar personagens importantes da estória. No entanto, algumas pontas ficaram soltas. A minha maior reclamação é que Fates foi dividido em 3 jogos e eu fiquei curioso em saber como seria se tivesse escolhido ficar do lado Nohr e o que acontece no Revelations. Mas me recuso a financiar uma prática mercenária dessas.
Nota: 8,5
#10 – Rayman Legends
Melhor jogo de plataforma 2D da geração. O jogo é muito divertido, bonito, original (com o Gamepad do Wii U), tem ótimos níveis de dificuldade, têm bastante conteúdo, é rápido e preciso e com excelente trilha sonora. Vem com várias fases do game anterior também (Origins). Desculpe Mario e Donkey Kong, mas vocês foram superados.
Nota: 10
#11 – Watch_Dogs 2
Ótimo game. Evoluiu bem em relação ao seu antecessor. Tem belos gráficos, mas não gostei dos efeitos de sombra. Hackear é muito legal e te dá várias opções de mecânicas. Adorei o enredo, mesmo tocando em assuntos importantes que estão presentes na nossa realidade, o jogo ainda mantém um clima leve (não achei isso um defeito como maioria). De defeito mesmo, acho que foi só os velhos problemas de comandos que todo o jogo da Ubisoft tem e acho que faltaram mais missões com os carros.
Nota: 8,5
#12 – God of War
Sem dúvidas, um dos melhores jogos da geração! Gráficos lindíssimos (mas não é o melhor como muitos falam), trilha sonora soberba, gameplay de combate excelente, sidequests bem feitas e um enredo primoroso. O jogo tem falhas como: exploração do ambiente scriptado, mapa muito confuso, poucos chefes, a dublagem brasileira foi mal escalada (é bem feita, mas as vozes do Atreus e do Kratos não combinam), distorção da mitologia nórdica e ainda deixou muitas dúvidas no enredo. No entanto, experiência é tão gratificante que não tem como não amar o jogo.
Nota: 10
#13 – Sleeping Dogs (Definitive Edition)
É um jogo bem legal. Tem um bom enredo, personagens bacanas e missões bem diversificadas até. A trilha sonora podia ser melhor e a jogabilidade de luta é mais ou menos. É horrível dirigir em “mão inglesa”, mas aí não é culpa do jogo (kkkkk).
Nota: 7,5
#14 – Horizon: Zero Dawn
Jogo maravilhoso. Enredo sensacional. Personagem carismática. Gráficos belíssimos. Trilha sonora legal. Gameplay quase primoroso. Sidequests bacanas e não achei tão repetitivo. O jogo tem alguns defeitos como melee sem trava de mira e as escaladas scriptadas que limitava a exploração. Mas nada disso chega a incomodar de verdade. Recomendadíssimo.
Nota: 10
#15 – Shadow of the Colossus (Remake)
Nunca tinha jogado esse game, mas infelizmente já sabia como ele era e qual era o final. Isso acabou prejudicando a minha experiência. Não achei nada demais e me pareceu um tanto superestimado, porém deve ter sido incrível na época do lançamento do original. The Last Guardian é MUITO melhor na minha opinião. Sobre o remake: é lindo graficamente (menos o Wander), ótima trilha sonora, mas muito repetitiva e gostei de ser um jogo focado em matar chefões (tá faltando muito isso hoje em dia). O que eu não gostei é que faltou um pouco mais de enredo e a movimentação ainda é ruim e a da égua é tenebrosa.
Nota: 8
#16 – The Awesome Adventures of Captain Spirit
Jogo curtinho e de graça que serve como uma preparação para Life is Strange 2. O game te dá umas missões de exploração e era isso. Tem uma ótima trilha sonora também. É jogo-filme, mas é bem legal. Por ter me identificado com o molequinho (estava vendo a minha infância enquanto jogava), me emocionei bastante com o final.
Nota: 7
#17 – Metal Gear Solid V: The Phantom Pain
Segunda vez que jogo. O game tem uma jogabilidade primorosa, gráficos bonitos e enredo interessante. Mas o jogo todo é uma bagunça e muito burocrático. Podia ser mais curto, organizado melhor a história e ter tirado aquela base, as missões repetidas e as sidequests inúteis. Essas coisas deixavam o jogo muito chato.
Nota: 8
#18 – Uncharted: The Lost Legacy
Jogão gostoso! Gráficos maravilhosos, personagens carismáticos (porém o vilão ficou devendo), gameplay muito bom, enredo simples, mas tão bem feito que tá melhor do que muita coisa que Hollywood tem feito. Destaque para o minimundo aberto cheio shrines de um capítulo específico. O maior defeito é ter sido curto. Eu queria muito mais.
Nota: 9
#19 – Bloodborne
CONSEGUI!!! Quando comprei esse jogo em 2016 eu acabei desistindo dele após vencer 2 chefes porque não conseguia apender direito as mecânicas de combate. Acabei não gostando. Esse ano resolvi dar uma nova chance ao game e, como num passe de mágica, eu finalmente aprendi a jogar. Matei quase todos chefes principais e secundários de primeira. A sensação de vitória é indescritível. O jogo tem um ótimo estilo gráfico, ótimo level design, ótimo sistema de combate e a mais absurdamente maravilhosa trilha sonora de um game já feito. O único defeito é que o jogo não nos conta a estória direito e isso é um defeito grave para mim.
Nota: 9,5
#20 – The Order: 1886
Jogo bom! As críticas foram cruéis com o game. É um filme interativo e cumpre bem o seu papel. Parece que é proibido existir esse gênero no mundo dos games, o pessoal reclama demais. Tem gráficos bonitos, boa trilha sonora e ótima ambientação. O gunplay dele funciona muito bem, mas as lutas com os lobisomens fora do QTE são toscas. O enredo é muito legal. O grande problema é que é MUITO curto. Dava para desenvolver mais a estória. Eu queria uma sequência.
Nota: 7,5
#21 – Hellblade: Senua’s Sacrifice
Joguei pela segunda vez. Que experiência! Tem uma bela direção de arte, músicas e efeitos sonoros com as vozes excelentes e um gameplay de combate bem competente onde podemos sentir o peso das batidas. Agora o enredo: às vezes o jogo dá um certo clima de terror, às vezes fica bem emocional (senti os olhos marejados em alguns momentos) e te faz entender os sentimentos da Senua. Mitologias nórdicas muito bem contadas também. Os puzzles são meio chatinhos mesmo.
Nota: 10
#22 – Fire Emblem Echoes: Shadows of Valentia
Essa é uma série que curto bastante, porém este título me decepcionou um pouco. O jogo tem um bom enredo, traz dungeons em 3D inéditas e traz dublagens completas pela primeira vez (meio canastronas, mas ainda assim é legal). Eu achei que o triângulo de armas nas batalhas ficou bem piorado, a direção artística é bem inferior aos outros títulos de 3DS e a dificuldade estava meio estranha me deixando completamente perdido para vencer.
Nota: 7,5
#23 – Inside
É um jogo bem legal com um clima tenso e um enredo interpretativo. Possui uma arte simples, mas bonita, uns efeitos sonoros que dão uma sensação de nervosismo e tem uma física bem competente. A única reclamação é que é muito curto.
Nota: 7,5
#24 – Limbo
Muito criativo e tem puzzles excelentes. Porém a falta de um plot de estória, sua arte em preto e branco e o fato de ser muito curto me desanimaram.
Nota: 7,5
#25 – Ultra Street Fighter II: The Final Challengers
Um clássico da minha infância remasterizado. SF II foi o primeiro jogo que joguei na minha vida quando fui numa locadora. E só me deixaram jogar uma luta! Zerei o modo arcade com todos os personagens. Foi divertido e nostálgico, mas é um jogo muito simples para os dias de hoje.
Nota: 7 (na sua época seria 9)
#26 – Super Mario Odyssey
Confesso que, apesar da crítica e do público terem adorado o jogo, eu estava um pouco desconfiado que não ia gostar. Vendo pelo Youtube, o jogo não conseguia me fazer ficar com hype. Agora que eu joguei posso falar: que MARAVILHA! Excelente Mario! Gameplay primoroso, boa trilha sonora, tem a melhor estorinha da franquia e é muito divertido. O que eu não gostei foi que os gráficos dos mundos são muito quadradões para os dias de hoje, poderiam ter caprichado mais. O jogo tem luas demais também. Recém peguei 1/3. O resto vou ir pegando jogando casualmente.
Nota: 9
#27 – Dark Souls III
Comprei a edição completa. A direção de arte, a trilha sonora e o gameplay de combate são excelentes. A sensação de vitória é maravilhosa quando vencemos uma grande dificuldade. No começo estava bastante fácil e passava todos os chefes de primeira, mas depois foi ficando tão difícil que achei que não conseguiria terminar sozinho. Só que tive que grindar para poder upar melhor meu personagem. Não fiz a última DLC porque achei muito chato.
Nota: 9
#28 – Shadow of the Tomb Raider
É um jogo muito bom, porém, infelizmente, o jogo não consegue inovar em nada. Na verdade, ele decai em alguns aspectos e melhora outros em relação aos demais jogos da franquia. O jogo tem um ritmo melhor, o enredo melhor, uma trilha sonora melhor e tumbas melhores. Ele até dá uns sustinhos inesperados. Me diverti bastante, mas não é um joga foda. Eu só queria que o jogo fosse menos “craft simulator”.
Nota: 8.