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Dino quer trocar aposentadoria compulsória por demissão sem salário de juiz, militar e promotor

forsakkenSoul

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Em breve passagem no Senado antes de assumir a vaga como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino (PSB-MA) irá apresentar, nesta segunda-feira, 19, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) propondo o fim das aposentadorias compulsórias a juízes, promotores e militares que cometerem delitos graves. Ao invés disso, ele sugere a exclusão do serviço público.

O texto ainda buscará colher assinaturas. Ele precisa do apoio de 27 senadores, o que equivale a um terço de todos os 81 integrantes da Casa. "Não há razão para essa desigualdade de tratamento em relação aos demais servidores públicos que, por exemplo, praticam crimes como corrupção ou de gravidade similar", diz Dino.

Em dissertação de mestrado, em 2001, Dino se opôs à demissão para juízes por ato administrativo. "Com isso, revogar-se-ia uma das mais importantes garantias da independência da magistratura — isto é, a vitaliciedade — que se diferencia da mera estabilidade exatamente por implicar a vedação de demissão por ato administrativo", escreveu Dino. A PEC que criou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu que a punição máxima aplicada pelo colegiado a um magistrado seria de aposentadoria compulsória com direito a continuar recebendo remuneração.

O agora senador deixou o ministério da Justiça no final de janeiro e voltou ao Senado Federal no começo de janeiro. Ele disse, dias antes do retorno, que apresentaria cinco propostas legislativas e faria discursos no plenário da Casa.



No plenário do Senado, Dino criticou ações para restringir poderes da Corte. Para ele, há "falsas soluções" sendo colocadas em debate, como a defesa de impeachment de ministros do STF. Um dos projetos apresentados por ele, por sua vez, visa proibir o acampamento de pessoas em quartéis.

O último ato de Dino no Senado será na próxima terça-feira, 20. Ele fará um discurso de despedida no plenário e se despedirá oficialmente da Casa na quarta-feira. "Semana cheia de emoções boas. E, como sempre, de muito trabalho", afirma.

Dino assumirá o STF na próxima quinta-feira, 22. Ele herdará a relatoria de 344 processos que estavam no gabinete da ministra aposentada Rosa Weber. Entre eles, há investigações sobre o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, investigado pela Polícia Federal em operação baseada em reportagens do Estadão. Eles foram parceiros na Esplanada dos Ministérios.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/b...5253d18d21a422a2606606c7067061f7kxdv0nza.html
 


Netrunner_BR

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Torço por isso, mas na atual conjuntura vai servir mais para ameaçar juízes, promotores e militares. Com o CNJ nas mão eles já afastaram vários juízes que deram decisões contra os interesses deles, com a PF e a mídia na mão vai ser o carnaval, vão poder afastar qualquer um que "desalinhe" e colocar um pau mandado no lugar.
Concordo plenamente que quem cometeu CRIME GRAVE deva ser excluído e não aposentado, mas tenho muito medo do que a canhotada pode fazer com tanto poder na mão.
 

Spoler

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Onde vocês enxergam algo bom eu enxergo o mais puro aparelhamento e chantagem.
Tem isso também, o diabo dá com uma mão e tira com a outra, obviamente que isso deve mirar os poucos juizes que não são esquerdopatas. Daí para "delito grave" virar uma decisão não favorável ao sistema é dois palitos. Ao mesmo tempo, do jeito que está também é uma sacanagem.
 

Nux

Bam-bam-bam
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Qual a chance de algo assim ser aprovado?

E mesmo que seja, já me tornei tao descrente vendo como td é facilmente anulado, revogado ou coisa do tipo na hr que importa
 

Askeladd

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Tchau democracia, foi bom te conhecer.
Em um país que crime grave é não tomar vacina, sua casa pode ser invadida e tudo aprendido porque você não usou a fonte certa nos panfletos....
 

forsakkenSoul

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Não, porque eles que vão sair perdendo se isso for aprovado.

mas se eles forem contra eles sairão perdendo mais ainda, a população verá isso como um ato de traição tendo em vista que é um desejo da própria população que esses benefícios acabem.
 

sebastiao coelho neto

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Essa desculpa de ser contra uma medida boa porque ela seria supostamente perseguição política foi o que enterrou a CPI da Lava-Toga. "Querem perseguir Moro!" brandavam os patriotas. O resultado está aí. Gilmar e Toffoli soltam corruptos, Moraes faz o que quer e, olha só, quem persegue Moro é o PL!
 

Alberon

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A declaração é direcionada para uma certa juiza e quem a acompanhe nas críticas ao Supremo.


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Seria uma medida boa, mas de quem vem, não passa de uma ferramenta pra segundas intenções, como perseguir opositores políticos.
Pior, não duvido que seja algo retroativo, que vai ser utilizado por quem já está aposentado.
 
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