Insane Metal
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http://economia.estadao.com.br/noticias/not_52026.htm
SÃO PAULO - O número de veículos convocados em recall no ano passado por causa de defeito de fabricação praticamente dobrou em relação a 2009. Foram 63 campanhas envolvendo 1,432 milhão de automóveis e motocicletas, um aumento de 96,4% em relação aos 729,5 mil veículos incluídos nas 44 campanhas do ano anterior. E 2011 começou com um megarecall da Ford, anunciado ontem, de 300.860 modelos EcoSport e Fiesta. palm/
Segundo dados do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, o número de veículos que tiveram de voltar às lojas para reparos em 2010 - ano em que as vendas bateram recorde, com 3,5 milhões de unidades -, é o segundo maior desde a criação, há 20 anos, do Código de Defesa do Consumidor, que obriga empresas a recolherem produtos que coloquem em risco a vida e a saúde dos consumidores.
O volume do ano passado só perde para o de 2000, quando 1,713 milhão de automóveis e motos passaram por recall, dos quais 1,3 milhão eram do modelo Corsa, da General Motors. Defeito no cinto de segurança do modelo resultou em dois acidentes com vítimas fatais.
De acordo com o DPDC, do total de recalls feitos no ano passado, 51 envolviam 1.091.178 automóveis, comerciais leves e caminhões, número 136% maior que o do ano anterior. Para motos foram 12 campanhas, com 341.627 veículos, 27,3% acima de 2009.
O coordenador geral de assuntos jurídicos do DPDC, Amaury Oliva, diz que o aumento de campanhas de recall é resultado de um conjunto de fatores que incluem aumento de produção e vendas, maior transparência por parte das empresas e maior maturidade dos consumidores.
Na visão de Oliva, o recall em si não é ruim, apesar de muitas vezes ser um transtorno para o consumidor. "É melhor ter do que não ter, pois o que mais nos preocupa é manter produtos com defeito no mercado".
Trava da porta. A Ford do Brasil inicia na segunda-feira recall de mais de 300 mil modelos EcoSport e Fiesta RoCam, a maior convocação já feita pela marca no País. O recall envolve modelos 2007, 2008 e 2009 do EcoSport e 2008 e 2009 do Fiesta. A empresa detectou problemas na trava de segurança da porta traseira, normalmente usada para evitar que crianças abram a porta do veículo por dentro.
Em comunicado, a Ford informa que "há risco de abertura das portas traseiras pelo acionamento de seus puxadores internos, mesmo com a trava de segurança supostamente acionada, podendo resultar em acidentes". A empresa diz ter detectado o problema por monitoramento, e que não há registro de acidentes.
A Ford pede ainda aos proprietários que agendem o serviço por telefone. Primeiro será feita uma inspeção e, se necessário, a substituição de uma peça, serviço que, segunda a montadora, dura meia hora.
Oliva afirma não ser aceitável uma espera longa para a correção do defeito. No ano passado, vários proprietários tiveram de esperar entre um a três meses para que o veículo fosse consertado, por falta de peças. "Em casos como esse, o consumidor deve procurar um órgão de defesa do consumidor", orienta ele.
No mundo todo, mais de 19 milhões de veículos passaram por recall no ano passado. O maior deles foi o da Toyota, envolvendo mais de 8 milhões de modelos Corolla, 107 mil deles no Brasil.
Que beleza... carros cada vez melhores no nosso país. palm/
SÃO PAULO - O número de veículos convocados em recall no ano passado por causa de defeito de fabricação praticamente dobrou em relação a 2009. Foram 63 campanhas envolvendo 1,432 milhão de automóveis e motocicletas, um aumento de 96,4% em relação aos 729,5 mil veículos incluídos nas 44 campanhas do ano anterior. E 2011 começou com um megarecall da Ford, anunciado ontem, de 300.860 modelos EcoSport e Fiesta. palm/
Segundo dados do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, o número de veículos que tiveram de voltar às lojas para reparos em 2010 - ano em que as vendas bateram recorde, com 3,5 milhões de unidades -, é o segundo maior desde a criação, há 20 anos, do Código de Defesa do Consumidor, que obriga empresas a recolherem produtos que coloquem em risco a vida e a saúde dos consumidores.
O volume do ano passado só perde para o de 2000, quando 1,713 milhão de automóveis e motos passaram por recall, dos quais 1,3 milhão eram do modelo Corsa, da General Motors. Defeito no cinto de segurança do modelo resultou em dois acidentes com vítimas fatais.
De acordo com o DPDC, do total de recalls feitos no ano passado, 51 envolviam 1.091.178 automóveis, comerciais leves e caminhões, número 136% maior que o do ano anterior. Para motos foram 12 campanhas, com 341.627 veículos, 27,3% acima de 2009.
O coordenador geral de assuntos jurídicos do DPDC, Amaury Oliva, diz que o aumento de campanhas de recall é resultado de um conjunto de fatores que incluem aumento de produção e vendas, maior transparência por parte das empresas e maior maturidade dos consumidores.
Na visão de Oliva, o recall em si não é ruim, apesar de muitas vezes ser um transtorno para o consumidor. "É melhor ter do que não ter, pois o que mais nos preocupa é manter produtos com defeito no mercado".
Trava da porta. A Ford do Brasil inicia na segunda-feira recall de mais de 300 mil modelos EcoSport e Fiesta RoCam, a maior convocação já feita pela marca no País. O recall envolve modelos 2007, 2008 e 2009 do EcoSport e 2008 e 2009 do Fiesta. A empresa detectou problemas na trava de segurança da porta traseira, normalmente usada para evitar que crianças abram a porta do veículo por dentro.
Em comunicado, a Ford informa que "há risco de abertura das portas traseiras pelo acionamento de seus puxadores internos, mesmo com a trava de segurança supostamente acionada, podendo resultar em acidentes". A empresa diz ter detectado o problema por monitoramento, e que não há registro de acidentes.
A Ford pede ainda aos proprietários que agendem o serviço por telefone. Primeiro será feita uma inspeção e, se necessário, a substituição de uma peça, serviço que, segunda a montadora, dura meia hora.
Oliva afirma não ser aceitável uma espera longa para a correção do defeito. No ano passado, vários proprietários tiveram de esperar entre um a três meses para que o veículo fosse consertado, por falta de peças. "Em casos como esse, o consumidor deve procurar um órgão de defesa do consumidor", orienta ele.
No mundo todo, mais de 19 milhões de veículos passaram por recall no ano passado. O maior deles foi o da Toyota, envolvendo mais de 8 milhões de modelos Corolla, 107 mil deles no Brasil.
Que beleza... carros cada vez melhores no nosso país. palm/
